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Patologia Forense - Débora (Novo out 2022)

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Conhecendo a Patologia Forense
A patologia forense contribui de forma efetiva para a
consolidação das investigações criminais e resolução
de crimes em nossa sociedade.
É a área da Ciência Forense mais preocupada em
determinar a causa da morte da vítima. Incluindo
atividades como:
Realizar uma autópsia → para determinar a
causa da morte e o que foi utilizado para a
propiciar (como uma ferida derivada a uma faca
ou uma bala)
Coletam e examinam amostras de tecido sob o
microscópio para identificar a presença ou
ausência de doença natural ou partículas de
pólvora ao redor de um ferimento de arma de
fogo.
Interpretam amostras toxicológicas de tecidos e
fluidos corporais para determinar a causa
química de overdoses acidentais ou
envenenamentos deliberados
Também busca descobrir mais provas que levem ao
assassino e em certos casos determinar a identidade
da vítima.
Definição: Patologia Forense
Forense; adjetivo usado para qualificar atividades
relacionados com os
tribunais ou sistema judiciário e Informações junto
à justiça.
Ciências (latim scientia) Medicina legal ou Medicina
forense Hipócrates (160 a 370 a.C.) opinou sobre os
nascimentos precoces e tardios. Aristóteles (384 a
322 a.C.) estabeleceu o quadragésimo dia, a época da
animação do feto e de 80 dias para o feto do sexo
feminino, prazos esses seguidos pelos magistrados
do Areópago na apreciação do aborto
4000 aC 2000aC Império Romano 1000 dC 2000dC
O Código Justiniano contém muitas disposições
relativas à pericia médica, no que se refere ao
casamento, à impotência, ao aborto, ao parto, à
interdição, às doenças simuladas, etc.
Magna Carta
A Magna Carta foi um documento que garantia
certas limitações do poder do rei em relação aos
nobres ingleses. É considerado o primeiro
documento constitucional do mundo ocidental e
precursor dos Direitos Humanos
Principais Artigos da Carta Magna
Os artigos principais da Carta Magna, para a Era
Moderna, são:
Nenhum “homem livre” poderia ser
preso sem julgamento;
A instituição do habeas-corpus;
O princípio da presunção de inocência;
Para pagar impostos era necessário
haver representação (no taxation
without representation).
Novas dimensões da patologia
investigativa
1215: Magna Carta
Renascentismo
Iluminismo
Revolução Industrial
A partir de 1800:
Antropologia, datiloscopia, processos
laboratoriais
antropologia forense, toxicologia forense, balística
forense, química forense, biologia forense, genética
forense, odontologia legal, psicologia e psiquiatria
forense, papiloscopia, medicina veterinária forense,
perícia ambiental, engenharia legal, informática
forense, contabilidade forense, documentoscopia,
perícia em áudio e imagens.
Chamam-se de desastres de massa os acidentes
coletivos nos quais se verifica grande número de
vítimas graves ou fatais. Tais acidentes são, na
maioria das vezes, decorrentes da forma de
convivência humana, levada a habitar áreas
geográficas reduzidas e de alto índice de
concentração demográfica. Some-se a isso o avanço
incontrolável das disponibilidades tecnológicas com
a criação natural do que se rotulou de "risco
proveito" ou "risco criado", conhecido e avaliado,
mas de que ninguém abre mão.
Ciências Forenses: atuam no processo de geração
e/ou transferência de conhecimento científico e
tecnológico em cada um dos ramos das ciências
naturais visando responder às questões científicas
de interesse da Justiça.
Desastres de Massa
1. Causas decorrentes da ação de forças ditas
naturais:
 a) terremotos e maremotos
 b) erupções vulcânicas
 c) inundações e enchentes 
d) ciclones (tufões, tornados e vendavais)
 e) avalanches e desabamentos 
f) trombas d'água e temporais g) seca h) fulguração e
fulminação
2. Causas decorrentes do emprego humano de
forças naturais ou da inventiva humana:
 a) incêndios e explosões 
b) intoxicações coletivas 
c) desabamentos (prédios, viadutos, elevados,
galerias de minas, etc.)
 d) acidentes aeroviários
 e) acidentes rodoviários 
f) acidentes ferroviários 
g) acidentes marítimos 
h) eletrocução (correntes de alta voltagem)
i) acidentes de irradiação ionizante (usina de
energia atômica e outras radioativas)
A responsabilidade pela mobilização e pelas
atividades de prevenção aos maiores danos
produzidos em acidentes coletivos e catastróficos
naturais é também da sociedade, por meio das
organizações de proteção civil, como atividade dos
serviços públicos especializados, e com a
participação comunitária em planificar, organizar,
coordenar e dirigir estrategicamente um conjunto
de ações que permita estimar, quando possível, e
agir emergencialmente com recursos materiais e
humanos capazes de influir em favor da coletividade
Identificação dos mortos
Uma importante medida a ser tomada, logo após o
conhecimento do acidente de massa, é a solicitação
imediata das fichas dactiloscópicas e odontológicas
das pessoas presumivelmente envolvidas na
tragédia
Não esquecer nunca que a identificação médico-legal
é um processo técnico-científico de comprovação
individual, objetivo e concreto, não podendo, por
isso, ser fundamentado em simples informações
familiares ou de amigos das vítimas.
 A certeza da identificação exige a materialidade
como argumento de comprovação. Em suma, a
identificação médico-legal não pode ser confundida
com o reconhecimento, pois este é um procedimento
empírico, subjetivo e duvidoso de quem tenta
certificar-se de algo que acredita conhecer antes
Levando-se em conta os níveis de dificuldade na
identificação, os corpos ou partes deles eram
classificados em quatro grupos bem distintos:
 1- os facilmente identificáveis, não desfigurados e
sem documentação;
 2- os relativamente identificáveis, não desfigurados
e sem documentação; 
3- os dificilmente identificáveis, reduzidos a
despojos e dependentes de técnicas especiais de
identificação;
 4- os de identificação impossível, face às precárias
condições físicas, à falta dos recursos necessários e
ao fracasso dos métodos utilizados. Hoje, todavia,
com o advento de novas técnicas de manipulação do
DNA, aquelas dificuldades quase não existem.
A identificação odontológica, de acordo com o Guia
de Disaster Victim Identification (DVI) da Interpol,
é considerada um método primário de
identificação, assim como a datiloscopia e o exame
de DNA, que atende de forma positiva aos
requisitos técnicos e biológicos (unicidade,
imutabilidade, perenidade, classificabilidade e
praticabilidade) de um processo de identificação
humana.
Durante o processo de investigação da identidade
das vítimas, são realizadas três etapas: a busca de
informações ante-mortem, a coleta e o exame de
evidências post-mortem e a comparação entre eles.
No mundo…
Brannon e Morlang14 relataram o importante papel
da Odontologia Legal na identificaçãohumana das
vítimas de suicídios e assassinatos provocados por
cianeto e armas de fogo envolvendo uma seita
religiosa em novembro de 1978, na Guiana, que
resultou em 913 mortos. Dessas vítimas, os meios
odontológicos foram utilizados para identificar um
total de 223 (33%) corpos. A comparação dental ante
e post-mortem foi o único método utilizado para 73
(11%) dessas vítimas, ao passo que em 150 (22%)
pessoas foram feitos os exames dos arcos dentais
juntamente com o da impressão digital. Os
principais problemas encontrados pela equipe
odontológica na identificação das vítimas desse
desastre foram a perda das estruturas dentais post-
mortem e os dados odontológicos inadequados,
prejudicando o exame odontológico.
 Outro problema que limitou a identificação dos
corpos pela equipe odontológica foi a falta de dados
relacionados às próteses dentais, uma vez que
muitos adultos e idosos mortos nessa tragédia eram
usuários de aparelhos protéticos. A identificação de
crianças também foi dificultada, pois muitas delas
não possuíam exames dentais ante-mortem ou,
quando os possuíam, eram apenas dos dentes
decíduos.
Agrupar a informação sobre a pessoa falecida
(características físicas, vestimenta etc.) com a
informação disponível das pessoas
desaparecidas ou supostamente mortas;
Tirar fotografias dos cadáveres, incluindo rosto,
corpo inteiro, sinais particulares, vestimenta,
características pessoais e qualquer outra
característica distintiva do cadáver.
Coletar de imediato toda a informacão básica
possível para apoiar os processos posteriores de
identificação forense;
Os passos fundamentais para a identificação de
cadáveres são a alocação de um número único de
referência, etiqueta adjunta, fotografia e registro
e a conservação do cadáver em local apropriado;
Qualquer segmento corporal que se tenha
encontrado separado e que comprove a morte de
uma pessoa pode ajudar em sua identificação e,
portanto, deve-se usar um único número de
referência.
Deslizamento de terra, Rio de Janeiro, 2011.
O desastre natural ocorrido na região serrana do Rio
de Janeiro, nos dias 11 e 12 de janeiro de 2011, quando
fortes chuvas provocaram enchentes e
deslizamentos em sete municípios, foi considerado a
maior catástrofe climática e geotécnica do país.
Classificado pela ONU como o 8º maior deslizamento
ocorrido no mundo nos últimos 100 anos, o desastre
foi comparado, por sua dimensão e danos, a outras
grandes catástrofes, como a que devastou a região de
Blumenau-Itajaí, em Santa Catarina, em 2008, e a
provocada pelo furacão Katrina, que destruiu a
cidade de Nova Orleans, nos Estados Unidos, em
2005. 
No Brasil…
O balanço de vítimas do desastre da serra
fluminense, publicado em 23 de março, registrou 905
mortos, 345 desaparecidos, 34.600 pessoas
desabrigadas ou desalojadas na região. Entre os
mortos, estavam bombeiros que foram soterrados ao
procurar acesso a áreas com ocorrência de
deslizamentos.
Voo Gol 1907, Floresta Amazônica, Set/2006
Pouco antes das 17h00, o Boeing 737 e o Legacy
colidiram a uma altitude de 37 000 pés (cerca de 11
mil metros), próximo à cidade de Matupá, a 750
quilômetros a sudeste de Manaus. O winglet
esquerdo do Legacy cortou a metade da asa
esquerda da aeronave da Gol. Isso fez com que o
Boeing 737 perdesse sustentação, o que rapidamente
levou a aeronave a cair e colidir com uma área de
densa floresta tropical, na Terra Indígena Capoto
Jarina, a 200 quilômetros a leste do município de
Peixoto de Azevedo. Todos os 154 passageiros e
tripulantes a bordo morreram e a aeronave ficou
destruída, com os corpos e destroços espalhados ao
redor do local do acidente.
A natureza destes dois eventos e as regiões onde
ocorreram transformaram ambos os incidentes em
situações desafiadoras.
Neste estudo analisamos as seguintes circunstâncias
e variáveis: magnitude, local e natureza dos
incidentes, número de vítimas, grau de
fragmentação e decomposição dos corpos,
acessibilidade de dados ante-mortem,
disponibilidade de referência de DNA amostras e
tipos de amostras post-mortem para testes de DNA.
amostras post-mortem: músculo e cartilagem de
articulações não danificadas (joelhos) e ossos dos
membros inferiores (metatarsos e parte das
falanges).
No evento do acidente de avião, todas as 154 vítimas
foram identificadas por principais métodos de
identificação [5]: impressão digital (129 vítimas),
DNA (13 vítimas) e odontológica (12 vítimas).
No desastre de enchentes e deslizamentos de terra,
identificação Nos dados atuais, há registro de 895
óbitos com um total de 515 corpos identificados:
impressão digital (487 vítimas), DNA (27 vítimas) e
odontológica (01 vítima)
A maioria da população brasileira possui impressões
digitais registradas em cartório banco de dados, que
facilitou a análise de impressões digitais e o
resultado da identificação das vítimas em ambos os
desastres. DNA e análise odontológica foram
realizados em crianças, queimados, corpos
decompostos e fragmentados. Na análise de DNA, as
amostras coletadas de músculos, cartilagens,
metatarsos e falanges dos pés apresentaram
excelentes taxas de tipagem de DNA. Essas amostras
são mais fáceis de coletar neste tipo de eventos e o
uso de equipamentos descartáveis pode prevenir a
contaminação potencial do DNA. A velocidade da
amostra coleta e preservação de amostras em ambos
os eventos impactam taxas de tipagem de DNA.
FERREIRA, Samuel. et al. Floods and mudslides in
the State of Rio de Janeiro and a plane crash in the
Brazilian Amazon rainforest: A study of two
different experiences in disaster victim
identification (DVI). Forensic Science International:
Genetics Supplement Series 3 (2011) e516–e517.
O desaparecimento de pessoas é um problema
coletivo, gera ambiguidade e desgasta a saúde física
e mental de familiares que buscam entes
desaparecidos.
De acordo com o Anuário Brasileiro de Segurança
Pública de 2021, divulgado no mês de julho, o
número de pessoas desaparecidas no Brasil no ano
passado foi de 62.587. Em São Paulo, Estado com
maior registro de casos, a taxa foi reduzida em 15%
em comparação ao ano anterior, mas o número de
18.342 desaparecidos ainda é preocupante. Para além
do dado, os familiares sofrem com esta condição e
demandam necessidades específicas durante o
processo de busca pelo ente, conforme revela o
relatório Ainda? Essa é a Palavra que Mais Dói, do
Comitê Internacional da Cruz Vermelha (CICV),
também lançado em julho
Pessoas Desaparecidas
Sequências de DNA diferem → excluído
Sequências idênticas → análise estatística 
Duas categorias de amostra 
Exceções → análise de pessoas desaparecidas,
mas vivas. 
Regiões do DNA amplificadas por PCR
Análise estatística → sustentada por teóricos e
pesquisa empírica em genética populacional
Análise genética:
Incluindo autossômico, cromossomo X e Y no
genoma nuclear, bem como genoma mitocondrial. 
A quantidade de DNA recuperado varia de acordo
com a fonte.
FONTES DE DNA
Decomposição do DNA ou diagênese
Esqueletização pode ocorrer em apenas um
poucos dias
O DNA pode ser fragmentado e quimicamente
modificado → DNA “lowtemplate”
Sangue, cabelo, saliva, sêmen e assim por diante. 
As amostras de restos mortais → problemáticas. 
FFPE → preservados por décadas e às vezes são
uma excelente fonte de DNA.
CARACTERIZAÇÃO DO DNA
Eletroforese capilar (CE) 
Amplificação simultânea 
Microssatélites - short tandem repeats (STRs) 
STR é apoiado pela análise da amelogenina .
O X alelo de seis pares de bases
Indivíduo feminino mostra uma única banda
enquanto o masculino mostra duas bandas,
igualando aos produtos dos cromossomo X e Y.
Gene está localizado nos cromossomos sexuais .
CoDIS: sistema de Índice de DNA Combinado.
Conjuntos comuns de marcadores de STR
ANÁLISE DE PARENTESCO
Comparação com sequências de
DNAamplificadas de parentes próximos.
Procedimentos rotineiros.
Teste de paternidade / maternidade
Criança recebe um alelo de cada um dos pais.
Observação de alelos compartilhados e não
compartilhados.
Dificuldades → ausência de uma amostra de
referência deum do "trio " .
Adicionar perfis de outros parentes de primeiro
grau → aumenta a confiabilidade
Uso de marcadores de linhagem →
STRs dos cromossomos X e Y
ANÁLISE Y-STR
Especificidade masculina
Casos de estupro e agressão sexual
Investigações de paternidade
Criança do sexo masculino
Ausência da amostra do pai → outros parentes
da linhagem paterna.
Investigações de pessoas desaparecidas.
Complementar a análise dos STRs
autossômicos e do cromossomo Y.
Valores mais altos da chance média de
exclusão.
Localizados em regiões onde a recombinação
entre os cromossomos X e Y não ocorre
Recombinação entre os cromossomos X
Recombinam da mesma forma que os autossomos
Investigação da maternidade e da paternidade
Teste de paternidade
Casos de estupro e incesto → aborto
Teste de paternidade fetal, se não for do sexo
masculino
Exemplo
Suspeita sobre a paternidade de um filho
envolve pai e filho
Não são de uso rotineiro
Oferecem utilidade nos esforços para reunir
famílias separadas
X-STR & Crianças Desaparecidas
Análise de X-STR dos restos mortais de um corpo
que se acredita ser uma criança desaparecida, sua
meia-irmã paterna (SMIP), sua mãe e o perfil
reconstruído do suposto pai
Análise de DNA mitocondrial
Sequências são essencialmente idênticas em
indivíduos da mesma linhagem materna.
Cerca de 1000 mitocôndrias presentes na maioria
células → duas ou três ordens de magnitude a mais do
que as sequências nucleares
Recuperados mais facilmente de espécimes forenses
e arqueológicos altamente degradados.
Análise poderosa para identificar indivíduos como
um suplemento para a análise do DNA nuclear ou
quando a análise do DNA nuclear não for possível
SNPs
Polimorfismos de nucleotídeo único
Frequências variam em diferentes populações.
Análise de amostras degradadas.
Investigar origem ética e características físicas.
ANCESTRALIDADE
Estimar a ancestralidade geográfica e
características físicas
Frequência de genes variam. “Polimorfismos
privados”
Marcadores de ancestralidade → SNPs
Pigmentação de melanina → identificar SNPs →
estimar cor de cabelo e da íris
Atribuir ancestralidade e cor → resolução
limitada
Ex: Brasil → muita mistura → atribuições
contraditórias
Y-STRs
Marcadores polimórficos STR do cromossomo Y →
especificidade masculina
Falta de recombinação → loci de Y-STRs estão ligados
ao cromossomo Y → forma um haplótipo
→ herdado na linhagem paterna
Transmissão ao longo da linhagem → cluster
Refletem o aparecimento e subsequente expansão
das linhagens paternas.
Estimar as frequências de um haplótipo.
Adaptados para cada país
Diretrizes dos EUA e da Alemanha recomendam o
YHRD
Avaliação dos perfis de Y-STR
Correlação entre a quantidade de DNA e
aaltura do pico.
Ocorrência de backward stutter e efeitos
dropin/drop-out em pequenas quantidades
de DNA
Mutações → mais aparentes em Y-STRs
Números maiores de alelos múltiplos ou nulos
num certo loci
Um ou mais loci de Y-STR por haplótipo
podeestar envolvido nessas mutações
Avaliar o contexto populacional
Múltiplos alelos nulos → deleção em larga escala
Ex: deleção de 6 loci comuns ao longo do segmento
AMEL Y (DYS570, DYS576, DYS458, DYS481, DYS449 e
DYS627)
Processo de decisão para interpretação
Diretriz da International Society of Forensic
Genetics (ISFG) → requerimentos nacionais
legais e diretrizes já existentes.
Demonstração qualitativa
Inconclusivo Exclusão Não-exclusão
Tribunal → demonstração quantitativa
Um homem conhecido é um possível contribuinte
para a tipagem de Y-STR
Fluxograma para análise de Y-STRs
Estimativa das frequências
Avaliar o peso da evidência de DNA caso a
amostra coincida com um indivíduo → estimar
a frequência do perfil detectado na população.
Haplótipo do Y-STR não segue um padrão
mendeliano → frequência deve ser estimada
baseada em coleções de amostras individuais da
população
Método de contagem
Amostra → perfil de um haplótipo Y STR → banco
de dados de referência de indivíduos não
relacionados.
Quantas vezes o haplótipo é observado em um
banco de dados (n).
Dividir essa contagem pelo número de perfis (N)
no banco de dados de referência
1.
2.
3.
n/N
Adicionar um intervalo de confiança
Método de Laplace discreto
Estimar frequências populacionais dos
haplótipos com base num banco de dados de
referência.
Apenas usado para alelos inteiros.
Assume que há um nº latente de clusters
com ancestrais em comum (que representa
um haplótipo central).
Determinar o nº de clusters
BANCO DE DADOS Y-STR DE
REFERÊNCIA
YHRD
Base de dados científica de referência pública
fornece frequências de alelos e haplótipos para
conjuntos de marcadores comuns consistindo em até
29 loci de Y-STR
É construído através de submissões de dados
populacionais de laboratórios individuais
Após o recebimento de uma submissão é examinado
sua originalidade e a validade
Dupla atribuição para subgrupos definidos por:
Nacionalidade → banco de dados nacionais
Ancestralidade → metapopulações
Populações com uma mistura pronunciada não são
atribuídas a qualquer meta população, sendo
marcadas como “Misturado ”.
RELEASE 63 - 15/09/2020
BANCO DE DADOS NACIONAIS
Agências de aplicação da lei e serviços forenses
dependem da população nacional para construir
bancos de dados de referência.
Banco apropriado para representar população
suspeita → base de dados nacional
Esses bancos de dados são baseados em
informações do censo nacional usado para gerir a
diversidade do respectivo país.
RELEASE 63 - 15/09/2020
METAPOPULAÇÕES
Um conjunto de amostras de populações humanas
geograficamente dispersas com ancestralidade
genética compartilhada”
Amostras aleatórias recrutadas
independentemente em diferentes locais.
Haplótipos Y-STR relacionados por
descendência.
A metapopulação apresenta vantagens sobre
o conceito de bases de dados nacionais, uma
vez que representa grupos de ancestrais em
vez de entidades políticas.
Y-STRs evoluem lenta, mas continuamente ao longo
das linhagens paternas, e portanto, a ancestralidade
é melhor para capturar a distribuição de haplótipos
do que entidades políticas efêmeras, que muitas
vezes surgiram apenas recentemente e definem a
cidadania com base em critérios variáveis e
incongruentes
METAPOPULAÇÕES
O sistema de metapopulação usa
informações relacionadas à ancestralidade →
dados linguísticos
Populações com línguas diferentes podem ser
próximas geograficamente, mas exibirem uma
distância genética significativa → população
polonesa e alemã na Europa.
Países multiétnicos → sul-africanos de ascendência
holandesa ou britânica estão incluídos na lista
europeia de metapopulação e não na categoria da
África Subsaariana
“Localização do crime deve ser critério principal
para selecionar a metapopulação apropriada”
Vamos supor que o suspeito com quem o perfil YSTR
corresponde é do norte da África, mas o crime
ocorreu na Alemanha.
Um examinador com uma perspectiva neutra deve
usar a MP da Europa Ocidental como a população
suspeita e não a MP do Norte da África.
Caso contrário, isso assumiria que qualquer possível
suspeito provém exclusivamente da MP do norte da
África.
Linha do tempo
1911-1979: Josef Mengele
1911: Nasce em Günzburg, Baviera, Alemanha
1937-1938: Mengele se associou ao partido nazista SS.
1945: Mengele escapou de Auschwitz.
1949: Procura refúgio Argentina
1959-1960: Se refugia no Paraguai e depois no Brasil
1979: Morre em Bertioga, São Paulo,
Análise anatomopatológica
1- O buraco no rosto provavelmente decorreu de
uma sinusite crônica, alimentada por abscessos
dentários que ele mesmo trataria com uma lâmina
de barbear.
2- Quando jovem, Mengele tinha uma grande
distância entre os incisivos superiores, que
desapareceu quando começou a usar um implante.
Ainda assim, o enorme forame incisivo indica que os
dentes originais foram separados.
3- Foram analisados três molares superiores
obturados; esses dentes foram suficientes para
verificar com o prontuário odontológico da SS.
4- A borda posterior do acetábulo – onde o fêmur se
encaixa na pelve– apresentava uma anormalidade:
um esporão formado provavelmente em uma
fratura.
A posição do esporão indicou que a fratura ocorreu
com as pernas dobradas.
De fato, de acordo com o arquivo da SS, Mengele
sofreu um acidente de moto em Auschwitz.
5 - O osso da mandíbula indicou um osso entre 65-
70 anos.
Osso frontal: a testa masculina é mais baixa e
inclinada.
Osso mastóide: o osso é mais desenvolvido nos
homens
Brow Ridge: o osso acima dos olhos é mais
arredondado nos homens
Análise de DNA
1- Isolamento e caracterização do DNA ósseo;
1. Restos esqueléticos do caso Mengele. a, Metade
proximal do fêmur seccionada distal e
longitudinalmente; b, amostras de fêmur após a
remoção do trocânter e uma seção S-cm (74 g) da
diáfise femoral distal para análise de DNA; c, metade
proximal distal e longitudinal do úmero; d, como (c)
após a remoção da seção de 8 cm (37 g) da haste.
2- Análise por PCR de extratos de DNA ósseo;
3- Amplificação de microssatélites a partir de extratos
de DNA ósseo;
4- Comparação dos perfis de DNA do fêmur com DNA
do filho e esposa de Mengele e avaliação estatística da
evidência de DNA
Podem existir métodos bastante atuais e precisos
para a identificação do indivíduo, mas nenhum que
seja tão preciso, barato e tão difundido quanto a
identificação datiloscópica.
Criada por Juan Vucetich em 1891 é o método oficial
adotado no Brasil desde 1903. Baseado na
imutabilidade do desenho das papilas dérmicas dos
dedos, cada impressão revela um desenho único.
Curioso que nenhum dedo tem desenho igual a
outro, assim como, obviamente, nenhum indivíduo
tem o desenho de sua papila dérmica igual à de
outro. Ainda que seja irmão univitelino!
Linha do tempo
1888 - o inglês Francis Galton estabeleceu as bases
científicas da impressão digital.
1891, Juan Vucetich apresentou seu sistema de
identificação, com o nome de Icnofalangometria.
O termo cunhado por Vucetich foi modificado por
Francisco Latzina, em 1894, que sugeriu o nome
datiloscopia, constituído por elementos gregos (da
́ktylos, dedos) e (skopêin, examinar).
A datiloscopia ganhou novo impulso com a adoção
oficial desse sistema, em 1891, pela Scotland Yard.
1902, é instituída em São Paulo, a identificação
Antropométrica, com a inauguração, do Gabinete de
Identificação Antropométrica.
Arco: A característica do arco é que ele não possui
imagem do delta.
Presilha interna: Presença de apenas um delta,
que se situa à direita do observador
Presilha externa: Presença de apenas um
delta, que se situa à esquerda do observador.
Verticilo: Presença de dois deltas, de onde
saem linhas que circunscrevem o centro da
digital.
Representação datiloscópica
Essa representação nos indica que:
Na mão direita desse indivíduo temos
Polegar = Verticilo
Indicador = Presilha Externa
Médio = Presilha Externa
Anelar = Verticilo
Mínimo = Presilha Interna
Na mão esquerda desse indivíduo temos
Polegar = Presilha Interna
Indicador = Arco
Médio = Verticilo
Anelar = Presilha Interna
Mínimo = Presilha Externa
Outras características
O uso da datiloscopia como ferramenta de
identificação.
Continua sendo o mais prático e seguro que existe, e
com o advento do computador, sua aplicação ganhou
nova dimensão e a informatização do sistema no
Brasil tornou-se algo imprescindível.
Em um país como o nosso, devido a crescente
expansão demográfica, a identificação das pessoas
da maneira convencional tornar-se-á muito em
breve insatisfatória.
OBRIGADA 
E-book oferecido pelo 
Centro Educacional Sete de Setembro
 em parceria com o Professora Debora Souza
para o curso de "Patologia Forense".

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