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América Latina

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América Latina
Panamericanismo: doutrina política criada por Simon Bolívar, com o objetivo de criar uma rede de solidariedade entre as novas nações, irmanadas na luta contra a metrópole espanhola.
Abalos da pandemia: fraco sistema de saúde, economia em crise após boom das commodities entre 2003 e 2013, crescimento do ensino superior, renda e classe média, recursos para políticas sociais, pobreza crescente e desigualdade disparada. 
Crises políticas, econômicas e sociais: revoltas na Colômbia e Chile, incerteza eleitoral no Peru, democracias em vigilância, tensões políticas no Equador e Bolívia, economia em crise na Argentina, crise crônica na Venezuela, violência na fronteira Paraguai-Brasil → resultado da desigualdade e demandas por melhorias estruturais.
Colômbia: país que mais acolhe venezuelanos; protestos estudantis, em 2019, pela implementação do Acordo de Paz com as FARCs e tomada de medidas econômicas → Iván Duque impõe reforma tributária que aumenta o ICMS e é suspensa; população em extrema pobreza; protestos populares em Bogotá, Medellín, Cali → forte repressão popular → governo culpa crime organizado e propõe a militarização das cidades. Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (FARC): guerrilha revolucionária que luta contra o governo colombiano, buscando a implantação do socialismo.
Argentina: presidente Alberto Fernandez conteve protestos sociais e deu auxílio estatal; alta inflação acumulada, desemprego, pobreza, dívida externa e desigualdade
Chile: país mais rico da América Latina; Sebastián Piñera quer se reeleger em 2021, mas não tem a confiança do Parlamento e das instituições e o povo não vai às urnas; protestos em 2019 contra a situação política e social; plebiscito em outubro de 2020 a favor da formulação de uma nova Constituição para substituir a de 1980, da ditadura de Pinochet; protestos dos indígenas mapuches, em 2021, requerendo a devolução de terras indígenas antes da colonização, ao sul do país → presidente decreta Estado de Emergência por 15 dias prorrogáveis.
Venezuela: país mais pobre da América; a minoria que não passa fome está ligada ao regime chavista, controlando a máquina pública, a renda nacional e os aparatos de repressão e inclui os "coletivos", grupos paramilitares denunciados por violações de direitos humanos; economia depende do petróleo; crise econômica, social e política; é o país que mais perdeu população nos últimos cinco anos; queda na natalidade, aumento na mortalidade e envelhecimento da população → redução da força de trabalho (PEA) e aumento da razão de dependência → perda de bônus demográfico. Regime chavista: a "revolução bolivariana" instalada e seu suposto "socialismo" transformaram-se em objeto de disputa política no cenário global.
Haiti: instabilidade política, econômica, social; alta ocorrência de desastres naturais; assassinato do presidente (que não devia mais estar no poder); gangues criminosas → EUA começa "caçada aos haitianos" em setembro de 2021 → haitianos sentem-se seguros de virem para o Brasil em busca de refúgio (pois o país lidera uma missão de paz lá) → concessão de visto humanitário e Lei de Migração de 2017.
Nicarágua: presidente Daniel Ortega (FSLN) tenta quarto mandato (a partir de 2007) a partir de mudanças na lei e prisão de outros candidatos → protesto popular em 2008 → forte repressão e prisão de opositores, acusados de financiamento dos EUA → vários países rompem ordem democrática com o país e estabelecem sanções nacionais.
Paraguai: disputa do crime organizado entre grupos locais e o PCC pelo controle de áreas de rotas do tráfico internacional de drogas → assassinatos na fronteira com o Brasil.
Equador: 2020: corpos nas ruas → covid-19; visando a reeleição, Guilhermo Lasso vacinou a maioria da população para aumentar sua popularidade, além de fazer reformas trabalhistas e tributárias, duplicar a produção de petróleo e privatizar empresas; protestos indígenas em 2019; aumento dos preços de combustíveis.
Peru: disputa pela presidência em 2021 entre Keiko Fujimori (filha do antigo ditador) e Pedro Castillo → este vence, mas resultado é questionado; Castillo planeja elevar os impostos sobre a mineração e aumentar gastos públicos; em outubro, Pedro troca seu gabinete para um mais moderado → perde apoio do partido marxista "Peru Livre" e é acusado de centro-direitismo → acusado por analistas de mudança estratégica e, não, ideológica.

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