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EXAME E DIAGNÓSTICO endodontia

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Taliane G. Aranha2
DOENÇAS DA POLPA VIVA
	Alterações inflamatórias: elas podem ser AGUDAS ou CRÔNICAS, a diferença é a dor. O que diferencia elas são a dor, o processo agudo dói (seja como for, intermitente, com estimulo, pulsátil...), já o crônico pode ter desconforto, mas dor não caracteriza esse tipo. Além disso o crônico é mais lento (pois o organismo tem alta capacidade de combater o processo mantendo uma inflamação leve por longo tempo)
1- Pulpite aguda reversível: tem um quadro inflamatório positivo, que pode reverter a normalidade, mas isso depende da situação (pode ser que de para fazer um capeamento pulpar direto e indireto, ou pode ser que não dê e tenha que fazer tratamento do canal)
· a natureza da dor é provocada (por um estimulo de doce, ar, frio, quente...)
· dor é localizada e de curta duração
· os aspectos radiográficos são normais (nada no periapice)
· a polpa reage ao teste de sensibilidade e está com vitalidade, então coloca o teste sente dor, tira o teste para de doer (igual polpa normal. Então como diferenciar uma polpa normal de pulpite reversível? O paciente relata que determinados ações causam dor)
· hiperemia (vermelhidão da polpa)
tratamento: 
· PROTEÇÃO PULPAR INDIRETA (paciente com carie profunda, removo a cárie, fica uma cavidade profunda, mas não chega a expor a polpa
· Cimento de hidróxido de cálcio
· Ionômero de vidro (não deve ser fotopolimerizavel). Tem que ser quimicamente ativado
· Restauração
· PROTEÇÃO PULPAR DIRETA: quando tem uma exposição acidental da polpa e foi possível controlar o sangramento. Importante avaliar o tamanho da exposição, contaminação e idade do paciente. Acompanhar o paciente pra ver se recuperou a polpa ou não
· Lavar com água de cal
· Pó de hidróxido de cálcio
· Cimento de hidróxido de cálcio
· Cimento de ionômero de vidro
· Restauração
· PULPECTOMIA/BIOPULPECTOMIA: tratamento endodôntico
Prognóstico: favorável 
Causas: carie; exposição sem proteção pulpar (restaurou sem proteção pulpar); tratamento periodontal (exposição dos túbulos dentinários); restaurações extensas insatisfatória, infiltradas, desadaptadas; recessões gengivais
2- Pulpite aguda transitória:
· A dor é provocada ao frio e calor
· É uma dor intensa que tem um declínio lento (demora para passar)
· Necessita as vezes de analgésico
Tratamento: biopulpectomia (tratamento endodôntico)
3- Pulpite aguda irreversível:
· A dor é espontânea e o paciente chega a não dormir (dói muito porque deitado a vascularização se intensifica no local)
· É dor intensa e pulsátil
· É localizada, de longa duração, pode ser difusa ou reflexa
· Inicialmente é intermitente, mas depois se torna continua 
· Os analgésicos são ineficientes
· Radiograficamente é uma polpa normal, sem alterações no periapice
· Possui vitalidade pulpar (em casos de dor muito intensa o frio pode até aliviar)
· Em frente a um estimulo a dor se intensifica ou demora para cessar
· Os aspectos macroscópicos da polpa podem estar alterados (vermelho escuro, sangramento não é intenso e não tem consistência ao corte)
Tratamento: biopulpectomia
Prognóstico: favorável
Obs.: tratamento de emergência. Paciente chega morrendo de dor, mas não tem tempo de resolver e o analgésico não vai resolver? Abre o dente, desorganiza a polpa com uma lima fina e do corticoide pra pessoa tomar no mesmo momento
4- Pulpite Crônica ulcerada:
· a dor é provocada, mas não se torna uma dor, é mais um desconforto
· geralmente em adolescentes, por ter um alto metabolismo e controlar uma infecção aguda
· É uma dor espontânea quando houver fechamento da cavidade de carie por alimento
· são uma dor localizada e moderada (suportável)
· agente álgico: compressão de alimentos ou instrumento clinico numa cavidade de carie ou restauração defeituosa
· possui vitalidade pulpar
· aspecto da polpa: presença de uma ulcera na superfície exposta da polpa
· a polpa remanescente tem consistência, consistência ao corte, com hemorragia abundante, sangue de coloração vermelha brilhante
· pode evoluir para processos agudos, ou necrose lenta
· radiograficamente: exposição pulpar sob restaurações, ligamento periodontal normal ou ligeiramente espessado
tratamento: depende da RIZOGÊNESE (como acomete pessoas jovens a raiz pode não estar completamente formada. Uma alternativa é fazer pulpotomia para terminar a rizogenese. Mas se a polpa estiver meio morta já tira o tecido pulpar de baixo da ulcera, e joga hidróxido de cálcio e vai trocando a cada 30 e 60 dias, e acompanhar até que a raiz seja completamente formada. Quando formar pode finalizar o tratamento de canal) e do ASPECTO PULPAR (se embaixo da ulceração a polpa estiver com saúde boa, pode-se fazer uma pulpotomia, que é retirar parte da polpa apenas e acompanhar o dente) (se abaixo da ulcera a polpa estiver já meio necrosada tem que fazer pulpectomia completa)
5- pulpite crônica hiperplásica (pólipo pulpar)
· são uma dor provocada (desconforto), localizada e de pequena duração (enquanto durar o agente álgico)
· provocada pela compressão de alimentos e objetos no local
· dente com vitalidade
· presença de pólipo pulpar, remanescente com consistência, resistência ao corte, hemorragia abundante, sangue de coloração vermelho brilhante
· radiograficamente: pode revelar uma comunicação direta da camada pulpar com a cavidade de carie periodontal normal ou ligeiramente espessado
· diagnóstico diferencial: invaginações gengivais ou periodontais como em perfurações do assoalho da câmara pulpar
· pode ocorrer uma involução (redução do aporte sanguíneo, surtos de agudização), pólipo pode diminuir e aumentar durante o tempo
tratamento: depende da rizogenese e do aspecto pulpar
obs.: pulpite irreversível pode evoluir lentamente para crônica (alterações crônicas geralmente observadas em jovens – com irritações baixas, longa duração sob uma polpa com elevada resistência, alto metabolismo)
	alterações degenerativas da polpa: são alterações cálcicas, que normalmente tem a ver com traumatismo. Nesses casos o uso do endogaid é muito bom pois ele localiza a entrada dos canais facilmente (fixa em osso como prótese, tomografia. E precisa mostrar pelo menos um final de luz no canal na radiografia)
1- nódulo pulpar: a polpa está viva, porem com nódulos dentro dela. Normalmente não é um problema que leve a um tratamento de canal. O problema é que quando um dente com nódulo pulpar precisa de tratamento endodôntico fica mais difícil o acesso aos canais radiculares
2- calcificação difusa: o problema também é o acesso em caso de necessidade de tratamento endodôntico 
reabsorções:
1- internas: são reabsorções da parede interna do canal radicular. Tem uma atividade clástica devido a uma alteração vascular ou celular, que gera uma descontinuidade da camada odontoblastica, expõe dentina que entra em contato com tecido pulpar e induz o aparecimento de clastos, iniciando a reabsorção
· a polpa se mante com vitalidade
· geralmente assintomático
· diagnosticado por exame de radiografia
· e se tiver um longo período pode atingir o ligamento periodontal e o prognóstico fica desfavorável, necessitando de cirurgia parendodontica, ou extração
tratamento: biopulpectomia
2- manchas róseas:
3- externas: pode ser inflamatória (tratamento ortodôntico), trauma oclusal
· na maioria das vezes remove o trauma a reabsorção para
· polpa está viva na grande maioria das vezes
periodontite apical aguda traumática: trauma oclusal; restaurações; perda de contenção (perda do dente antagonista, aumenta a sobrecarga nos outros dentes). Leva a dor no periapice e processo inflamatório que não vem da polpa e sim de problemas externos. Tirar o trauma resolve o problema, se não remover e tirar o problema pode levar a uma inflamação pulpar

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