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numero-3-posmicro-2014-03-06

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Jornal do Programa de Pós-Graduação em Microbiologia do IBILCE Ano 2 - Volume 2 - Número 3 - Janeiro - Fevereiro 2014
Tema em Destaque: Avaliação pela CAPES
Editorial 
UNIVERSIDAD ESTADUAL PAULISTA
“JÚLIO DE MESQUITA FILHO”
Câmpus São José do Rio Preto
Por: Prof. Dra. Paula Rahal
prahal@ibilce.unesp.br
Quero aproveitar o primeiro número de 2014 para mencionar dois 
fatos que marcaram, no meu conceito, o ano 2013 como frutífero. Em 
ordem cronológica, o primeiro é a concepção e impressão do Jornal 
PósMicro, e o segundo, o passo de conceito 4 para 5 do Programa de 
Pós-graduação em Microbiologia. O Jornal constitui uma das 
atividades do projeto de extensão que visa melhorar a visibilidade e a 
inserção social do programa de pós-graduação em microbiologia. Por 
outro lado, destaca-se o conceito 5 da CAPES por representar uma 
meta alcançada, um reconhecimento ao trabalho de toda uma equipe 
de professores, alunos e administrativos comprometida em construir 
um programa de alta qualidade em termos de pesquisa, docência e 
extensão. Um ponto observado pela CAPES foi a necessidade de 
aprofundar e ampliar os assuntos relacionados com a inserção social. 
Neste ano de 2014 as expectativas são grandes. Melhorar o feito é o 
nosso maior desafio. Continuar de maneira firme e decidida na 
construção de uma sociedade melhor é nossa responsabilidade social.
Nossos convidados neste número abordam temas de interesse para 
toda nossa comunidade. O editor-chefe do Brazilian Jornal of 
Microbiology salienta a importância da produção escrita, a Margarete 
relata o uso da ozonioterapia como alternativa de esterilização, o 
Uelinton trata da imunidade em procariotos e, finalmente, nossos 
alunos falam de alguns dos resultados de pesquisa e seus depoimentos.
PósMicro
NewsLetter
Esta publicação obedece ao propósito de estimular o debate sobre os temas de interesse para o programa de pós-graduação em microbiologia e de refletir 
as diversas tendências na microbiologia. As opiniões e ideias expressadas pelos autores não necessariamente correspondem à filosofia do periódico.
Temas de Interesse
Brazilian Journal of Microbiology - Visibilidade 
Internacional 
Por: Prof. Dr. Adalberto Pessoa Junior
Ozônio em microbiologia
Por: Prof. Dra. Margarete Teresa Gottardo de Almeida
 Mestranda Maísa Guimarães Sartim
Imunidade em procariotos
Por: Prof. Dr. Uelinton Manoel Pinto
Filogeografia e o uso da ferramenta molecular
Por: Doutoranda Monica Paiano.
Papilomavírus Humano (HPV)
Por: Doutoranda Caroline Measso do Bonfim
Bagaço de cana. Alternativa energética
Por: Pós-Doutoranda Christiane da Costa Carreira Nunes
As aves nos centros urbanos
Por: Mestrando Eduardo José de Carvalho Reis
Boas notícias
Por: Mestranda Mayra Mioto Mataruco
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Meta alcançada
Por: Profa Dra. Eleni Gomes
Coordenadora do Programa de
Pós-Gradução em Microbiologia
eleni@ibilce.unesp.br
Assumimos a Coordenação do Programa de Pós-graduação em 
Microbiologia em 2013 e estabelecemos como meta a elevação 
para 5 do conceito CAPES, nota alcançada de acordo com a 
avaliação dos últimos três anos, divulgada em janeiro de 2014. 
Esta nota é importante pois permite a inserção de alunos e 
Docentes em vários programas especiais, além de aumentar as 
chances de obtenção de novas bolsas. Por outro lado, aumenta a 
nossa responsabilidade com a manutenção deste patamar de 
qualidade e nos impulsiona a uma nova meta, a nota 6. Visando 
este aumento de qualidade, tomamos algumas medidas para 
estimular a produção do aluno, como premiação anual do 
melhor curriculum do Mestrado e do Doutorado e o estimulo à 
saída de alunos para estágio no exterior com uma compensação 
de prazos de conclusão de curso. Estamos cientes, porém, de 
que nenhuma iniciativa terá sucesso sem a participação de 
todos.
4
2010 2012
Brazilian Journal of Microbiology
Visibilidade Internacional 
Por: Prof. Doutor Adalberto Pessoa Junior
Editor-chefe do Brazilian Journal of Microbiology
pessoajr@usp.br
A revista Brazilian Journal of Microbiology - BJM pode ser 
considerada a principal ferramenta de visibilidade internacional 
da Sociedade Brasileira de Microbiologia. Publicado no Brasil, 
trata-se do único periódico científico indexado em bases de 
dados internacionais e voltado para a área de microbiologia. 
Atualmente, o BJM recebe mais de 1500 artigos por ano, com 
origem em muitos países, sobretudo da América Latina, Ásia e 
África, e anualmente são publicados cerca de 150.
A publicação teve início em 1970 com o nome de “Revista de 
Microbiologia” e a mudança para o título atual ocorreu em 2000. 
Desde o lançamento, o periódico é publicado trimestralmente, 
em inglês, com periodicidade de quatro números por ano. O 
acesso às publicações é livre (open access) e a submissão é 
eletrônica. Há um esforço significativo por parte dos Editores 
para melhorar a qualidade do BJM e diminuir o tempo de 
publicação, ou seja, publicar mais números da revista durante o 
ano para elevar o fator de impacto e mostrar ao mundo a 
capacidade brasileira em divulgar a microbiologia.
Os indicadores de qualidade da revista, como o fator de impacto 
medido pelo ISI Web of Science, vêm sendo melhorados e reflete 
os esforços de todos para melhorar a qualidade da revista. Além 
do ISI, o BJM está indexado no SCOPUS, SciELO, DOAJ 
(Directory of Open Access Journals) e outros. Quanto à 
Classificação QUALIS o BJM ocupa diferentes posições, 
dependendo da área de avaliação da CAPES, sendo que em 
algumas áreas sua classificação é em nível B1.
O Corpo Editorial é constituído por 18 Editores Associados para 
cada uma das áreas cobertas pelo BJM. Tem uma política severa 
de avaliação pelos pares, em que cada artigo submetido à 
p u b l i c a ç ã o é 
avaliado por, pelo 
m e n o s , d o i s 
especialistas na 
área. Também é 
política do BJM que 
q u a l q u e r p e s s o a 
envolvida no processo de publicação deve estar isenta de 
conflitos de interesses que possam influenciar negativamente o 
parecer. Os autores devem informar se o projeto de pesquisa foi 
aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa de sua Instituição. 
2
Ozônio em microbiologia
Por: Prof. Dra. Margarete Teresa G Almeida 
margarete@famerp.br
 Por: Mestranda Maísa Guimarães Sartim
maisaguis@yahoo.com.br
Cada vez mais difundida, a ozonioterapia é conhecida há mais 
de 100 anos por ser um tratamento feito com a utilização de 
ozônio. Estudos recentes mostram um efeito germicida 
comprovado: o ozônio vem sendo usado como excelente 
alternativa nos processos de esterilização e desinfecção ao 
segmento de saúde, bem como na área da segurança alimentar.
O ozônio é uma forma triatômica do oxigênio, um gás 
instável, incolor e com odor característico, que apresenta mais 
rápida e maior ação oxidante quando comparado ao cloro. 
Ataca vários constituintes celulares: proteínas, lipídios 
insaturados, enzimas da membrana celular, peptidoglicano, 
ácidos nucléicos, além de proteínas dos esporos bacterianos, 
fungos e outros microrganismos.
Há décadas, em vários países da União Européia, o ozônio é 
utilizado como coadjuvante na desinfecção da água e, 
especificamente na indústria de alimentos, como saneante ou 
conservante de alimentos. De baixo custo e ampla 
aplicabilidade, foi utilizado pela primeira vez em 1909, na área 
alimentar, aplicado em câmaras frias destinadas à estocagem de 
carnes. Em 1982, nos Estados Unidos, a Food and Drug 
Administration - FDA liberou sua utilização no processo de 
lavagem de garrafas para comercialização de água potável. 
Depois, variações de sua aplicação em torres de resfriamento 
de água, como agente branqueador de compostos orgânicos; no 
armazenamento e conservação de pescado; na desodorização e 
descontaminação de ambientes; em lavanderias hospitalares, 
máquinas de hemodiálise, salas.
A ação terapêutica do tratamento tem o objetivo de aumentar 
o aporte de oxigênio tecidual, melhorando o metabolismo 
celular, estímulo para circulação do sangue eflexibilidade dos 
glóbulos vermelhos. Além disso, seus efeitos bactericida, 
fungicida e anti-viral foram descritos de forma a melhorar e 
curar doenças infecciosas. Também tem ação direta na 
melhoria e cura da produção de intérferon, interleucina e fator 
de necrose tumoral. Com efeito anti-inflamatório, é 
coadjuvante no tratamento de algumas doenças crônicas.
 Em odontologia, a ozonioterapia é utilizada na desinfecção e 
remineralização da lesão; oxidação das biomoléculas e 
diminuição da atividade ácida na placa bacteriana, com 
remoção de biofilme; difusão de íons cálcio e fosfato nas lesões 
cariosas e esterilização de fissuras, fazendo do ozônio uma 
molécula promissora.
Laboratórios de pesquisa
do programa de pós-graduação
em Microbiologia do IBILCE
Imunidade em procariotos
Por: Prof. Dr. Uelinton Manoel Pinto
uelintonpinto@gmail.com
Recentemente, foi demonstrado que genomas de bactérias e 
arqueobactérias possuem sequências de DNA repetitivo 
(usualmente de 21 a 48 pb), espaçados por sequências não 
repetivivas de mesmo tamanho. Conhecidas no inglês como 
CRISPRs – Clustered Regularly Interspaced Short 
Palindromic Repeats apresentam homologia a elementos 
genéticos como bacteriófagos e plasmídeos. São precedidos 
por uma sequência líder que funciona como promotor para 
expressão dos CRISPRs. A esta região, também é comum 
encontrar genes associados que codificam proteínas 
envolvidas no processamento de DNA e RNA (proteínas Cas – 
Crispr Associated) . Além disso, foi comprovado 
experimentalmente que os CRISPRs conferem imunidade 
contra bacteriófagos, por meio da incorporação de 
espaçadores idênticos ao DNA invasor. Esta resistência 
adquirida é baseada em pequenas moléculas de RNA, 
transcritas a partir do lócus CRISPR, que são utilizadas pelas 
proteínas Cas para atacar DNA invasor por meio de 
complementaridade de bases.
Utilizado como ferramenta para edição de genomas (deleção, 
ativação e repressão de genes) em um grande número de 
organismos, os sistemas CRISPRs são altamente específicos, 
pois apresentam grande capacidade de adaptação por meio da 
incorporação de novos espaçadores e também servem como 
“memória” das infecções prévias, permitindo desvendar a 
estória de ataque da estirpe por DNA invasor. O sistema pode 
ser aplicado na indústria alimentícia pela construção de 
culturas starters mais robustas, já que pode ocorrer de ser 
utilizado na construção de bactérias geneticamente 
modificadas para apresentar maior resistência a bacteriófagos.
Filogeografia e o uso da ferramenta molecular
Por: Doutoranda Monica Orlandi Paiano
monica_paiano@hotmail.com
Como definição, filogeografia é o estudo dos princípios e 
processos que conduz a distribuição geográfica de linhagens 
genealógicas. O conhecimento da distribuição geográfica 
das espécies é indispensável para que possa se compreender 
a genética de populações, o tipo de colonização, expansão e 
os efeitos da distribuição atual da variação genética ao longo 
de toda a distribuição de uma espécie. Hoje em dia, o uso da 
ferramenta molecular tem se tornado imprescindível para 
novas descobertas relacionadas a qualquer tipo de ser vivo, 
seja animal ou vegetal.
Assim, para explicar padrões de distribuição e de fluxo 
gênico de um grupo de espécies de algas vermelhas, a 
Rhodophyta, o projeto desenvolvido no Laboratório de 
Ficologia (B.E.T.A.- Biologia, Ecologia e Taxonomia de 
Algas) utiliza dados moleculares. Os estudos são baseados na 
análise de sequências de DNA e na relação apresentada pela 
variação com os diferentes ambientes em que estas espécies 
são encontradas. Os tipos de marcadores moleculares 
utilizados para gerar estas sequências apresentam diferentes 
padrões de variação, sendo uns mais conservados que outros, 
conforme a evolução de cada gene. Esse tipo de variação 
permite comparações inter e intraespecíficas, o que permite 
um estudo mais abrangente, com várias espécies de 
Batrachospermales do Brasil.
3
Papilomavírus Humano (HPV)
Por: Doutoranda Caroline Measso do Bonfim
an.hty@gmail.com
Muito tem sido falado sobre o Papilomavírus Humano - 
HPV, um vírus de DNA conhecido por ser sexualmente 
transmissível, comum entre os adolescentes e adultos e que 
pode provocar a formação de verrugas na pele, nas regiões 
oral, anal, genital, da uretra e, quando classificado como de 
alto risco, pode causar tumores malignos, especialmente 
câncer do colo do útero e do pênis. Entretanto, atualmente, 
sabe-se que a transmissão não é apenas sexual e o vírus pode 
ser transmitido também de mãe para filho no período 
perinatal.
Neste caso, o recém-nascido infectado pode desenvolver a 
papilomatose respiratória recorrente, uma doença que se 
caracteriza pela formação de verrugas nas vias aéreas 
superiores, afetando principalmente a laringe, e que pode 
causar obstrução, obrigando a intervenções cirúrgicas 
recorrentes para a retirada dos papilomas. O desenvolvimento 
do HPV depende da interação de fatores celulares do 
hospedeiro com a região promotora do vírus, chamada de 
Long Control Region - LCR. As substituições nucleotídicas 
nesta região diferenciam o potencial do Papilomavírus 
Humano.
Até o momento, nenhum tratamento foi eficaz o suficiente 
para combater o HPV encontrado em papilomas de laringe. 
Dessa forma, é de extrema importância o conhecimento sobre 
as variações genéticas deste vírus, a fim de verificar as 
possíveis implicações que estas alterações podem ocasionar. 
Esta informação está diretamente relacionada com o sucesso 
do tratamento para esta doença, que é considerada a de mais 
difícil controle dentro da otorrinolaringologia. 
Editora Chefe: Prof. Dra. Paula Rahal; Vicechefe: Guillermo Ladino Orjuela; 
Apoio: Tiago Casella; Mayra Mioto Mataruco; Mariana Nogueira Batista; Náthali Maria Machado de Lima, Rafael Rahal Guaragna Machado
Instituto de Biociências, Letras e Ciências Exatas IBILCE - UNESP - Câmpus de São José do Rio Preto
Rua Cristovão Colombo, 2265 - Jardim Nazareth - CEP 15054-000 - São José do Rio Preto Contato Fone - 17-3221.2379 - Fax - 17-3221.2390
Boas notícias
Por: Mestranda Mayra Mioto Mataruco
mayra.mataruco@gmail.com
Recentemente, o conceito CAPES do programa de Pós-Graduação 
em Microbiologia do IBILCE-Unesp foi elevado para o nível 5, sendo 7 
o nível máximo. A Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de 
Nível Superior - CAPES, por meio de avaliação, divulgação, formação 
de recursos e promoção da cooperação científica internacional, visa a 
melhoria da pós-graduação no Brasil. Além disso, o Projeto de 
Extensão “Integração Ensino-Pesquisa-Extensão em Microbiologia”, 
iniciado em 2013 e que tem como parte o Jornal PósMicro, foi aprovado 
pela Pró-Reitoria de Extensão - PROEX, tornando-se, a partir de agora, 
um projeto oficial, ou seja, institucional. Estas novidades colaboram 
para a motivação de todos os pesquisadores do Projeto, que têm como 
objetivo apresentar melhorias e novas contribuições para a sociedade.
As aves nos centros urbanos
Por: Mestrando Eduardo José de Carvalho Reis
eduardojcreis@gmail.com
É comum transitarmos em lugares públicos e nos depararmos 
com a presença dos pombos, como também diversas aves de vida-
livre, que por sua vez defecam nos locais e expõem a população 
dos centros urbanos ao contágio de diversas doenças. Dentre elas, 
a meningite criptocócica, representa grande preocupação, já que 
pode levar até a morte. Ocasionada pelo fungo do gênero 
Cryptococcus, presente em locais com acúmulo de fezes de aves, a 
sua inalação pode transmitir a criptococose. Portanto, medidas de 
controle do aumento da população de aves nos centros urbanos, 
conscientização da população em não alimentá-las, bem como a 
limpeza dos locais com grande acúmulo de fezes devem ser 
priorizados pelas autoridades competentes, tratando o fato como 
um problema de saúde pública.
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DEPOIMENTO
e-mail: - Facebook: https://www.facebook.com/posmicrojornalposmicro@gmail.com
http://www.ibilce.unesp.br/#!/pos-graduacao/programas-de-pos-graduacao/microbiologia/jornal-posmicroEQUIPE RESPONSÁVEL
APOIOS E PATROCINIOS
Revisão de redação: Mariana Caetano Mantovani.
Programa de Pós-Graduação em Microbiologia - IBILCE - UNESP
Bagaço de cana
Alternativa energética
Por: Pós-doutoranda
 Christiane da Costa Carreira Nunes
nuneschris@yahoo.com
O impacto negativo do uso de combustíveis fósseis no meio 
ambiente e as variáveis político-econômicas relacionadas ao preço 
do petróleo tornam urgente o desenvolvimento de alternativas 
energéticas renováveis. No Brasil, o etanol produzido a partir do 
caldo de cana-de-açúcar já é usado como alternativa há algumas 
décadas. Entretanto, dois motivos têm colaborado para a 
necessidade de otimizar o aproveitamento desta matéria prima: a 
crescente demanda por etanol e açúcar e os desafios no 
aproveitamento racional das áreas de cultivo e dos recursos 
hídricos. A partir deste cenário, o bagaço de cana-de-açúcar, 
abundante no país, é considerado um complemento para a produção 
de etanol e, primeiramente, ele é tratado para que os açúcares 
estejam disponíveis aos micro-organismos fermentadores.
Neste contexto, minha experiência no Centro de Microscopia 
Eletrônica - UNESP/Botucatu, acrescenta ao trabalho de análises 
bioquímicas, realizado pela equipe da Profª Eleni Gomes, 
ferramentas de verificação ultraestrutural, como a microscopia 
eletrônica de transmissão, de varredura e confocal. Juntas, 
permitem a identificação dos pré-tratamentos mais eficientes 
quanto à liberação dos açúcares e ampliam o entendimento de como 
ocorrem tais processos. Esta metodologia, além de inédita, 
proporciona ao Laboratório de Bioquímica e Microbiologia 
Aplicada avançar ainda mais no desenvolvimento de tecnologias 
sustentáveis e revela o compromisso socioambiental desta 
Universidade.
Eletromicrografia (microscopia eletrônica de varredura) de bagaço de cana-de-
açúcar. Figura 1. Bagaço sem tratamento. Aumento160X; Figura 2. Bagaço após 
tratamento com ácido sulfúrico 0,05M. Aumento 210X

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