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Estági�� � Plan�� Anestésic�� O qu� �? São métodos de classificar o nível de depressão do SNC induzido pelos agentes anestésicos. No entanto, esses métodos têm limitações, visto que alguns fármacos não permitem a observação destes planos anestésicos, como os anestésicos dissociativos. Fatore� qu� interfere� Espécie Existem diferenças quanto aos reflexos. Palpebral ● Cão: Ausente no 2º plano do III estágio (plano cirúrgico); ● Gato ausente no 3º ou 4º plano do III estágio (choque bulbar). Laringotraqueal ● Gato: desaparece tardiamente (dificuldade de intubação) Pupilar (tamanho e conformação) ● Concêntrica: Homem, cão, suíno, coelho e rato; ● Transversal: Felinos; ● Longitudinal: Equinos e ruminantes. Fármacos Os agentes voláteis, que são os que são administrados pela via respiratória, têm vantagens em comparação com os injetáveis, pois a quantidade de anestésico fornecida e que é retirada do paciente é muito mais fácil de ser controlada. Isso porque como esses anestésicos são fornecidos juntamente com O2, para retirá-los basta deixar apenas a manutenção de O2 “lavar” as vias inferiores, diminuindo a depressão no SNC. Além disso, a técnica de administração se for rápida pode dificultar a visualização dos planos anestésicos. Paciente O paciente pode ter reações adversas (raras) ou sensibilidade ao halotano, que causa a hipertermia maligna (faz com que a temperatura aumente abruptamente para níveis importantes e é desencadeada pelo halotano). Ainda, animais debilitados/desnutridos têm maior risco de ter uma indução rápida para um plano profundo e sofrerem intoxicação. Outro ponto é a faixa etária, animais idosos e neonatos têm baixa capacidade de metabolizar os fármacos, além de terem alterações hemodinâmicas. Tipo de intervenção cirúrgica A sensibilidade dolorosa é variável para cada indivíduo e procedimento. Principai� reflex�� Pequenos animais Em pequenos animais os reflexos mais observados são óculo-palpebrais (palpebral, corneano e pupilar), sendo de grande importância para determinação do plano profundo e superficial. Para visualizar o reflexo palpebral se palpa a comissura nasal de maneira sutil e leve. O corneano, se palpa a córnea. E o pupilar se visualiza por meio de estímulo fotomotor. Alguns fármacos podem interferir nesses reflexos. Por exemplo, a utilização de adrenalina ou atropina causa midríase impossibilita a observação dessa referência. Da mesma forma, a utilização de barbitúricos, que causa miose também impossibilita a determinação do plano anestésico por esse reflexo. O reflexo interdigital também é utilizado na determinação do plano anestésico de pequenos animais. Se dá por uma pressão (estímulo doloroso) na membrana interdigital (geralmente menor no 2º plano anestésico III). Além disso, também pode-se visualizar o reflexo laringotraqueal por meio da permissibilidade ou não da intubação orotraqueal. Os reflexos cardíacos são muito importantes no controle do plano anestésico e são visualizados por meio da observação da FC e tipo de batimento cardíaco. Da mesma forma, os reflexos respiratórios também são importantes e são observados por meio da qualidade e quantidade de movimentos respiratórios, sendo que em planos profundos ocorre uma maior amplitude e uma menor frequência. Padrão respiratório nos diferentes planos anestésicos Toracoabdominal → bloqueio dos m intercostais → abdominocostal → abdominal superficial → diafragmática → laringotraqueal (agônica) → morte Médios e grandes animais Existem algumas particularidades, por exemplo, os bovinos expressam menos a dor que outros animais, o que interfere na observação dos reflexos. Os reflexos oculopalpebrais também são observados nessas espécies. Palpebral → semelhante em todas as espécies Pupilar → presença de miose é um indício de plano profundo (3º plano do III estágio). A presença de nistagmo em equinos é indicativo de que eles estão em plano superficial. Os reflexos digitais em equinos não são utilizados e em pequenos ruminantes abra-se os cascos. Os reflexos laringotraqueal e cardíacos são semelhantes aos dos pequenos animais. O reflexo anal também pode ser utilizado como referencia, sendo que sua ausencia não é recomendada, apenas uma menor resposta ao estimulo. Estági�� � Plan�� Estágio I Analgesia e perda da consciência Estágio II Fase de excitação ou delírio Estágio III Anestesia cirúrgica Planos 1º, 2º, e 3º - Cirúrgicos 4º - Depressão bulbar Estágio IV Choque bulbar e morte Estági� I ● Perda da consciência; ● Início da analgesia → o animal começa a não interpretar mais estímulos dolorosos; ● Liberação de adrenalina → taquicardia e midríase; ● Desorientação; ● Respiração irregular. Estági� II ● “Estágio do capeta”; ● Excitação e delírio; ● Perda da consciência; ● Liberação de centros altos do SNC → incoordenação e hiper-reflexia; ● Hiperalgesia; ● Tosse e vômito; ● Taquipnéia, hiperventilação; ● Deve ser prevenido por meio da MPA (propriedades adrenolíticas e ansiolíticas). Estági� III ● Perda da consciência; ● Depressão progressiva do SNC; ● Ideal entre o 2º e 3º plano do III estágio; ● Também pode ser determinada em: anestesia superficial, média e profunda). 1º Plano ● Início dos planos cirúrgicos; ● Normalização da respiração; ● Miose responsiva ao estímulo luminoso; ● Presença de reflexos (interdigital, laringotraqueal, oculares - nistagmo em equinos); ● Tônus muscular presente; ● Início da rotação do globo ocular. 2º Plano ● Rotação/centralização do globo ocular; ● Respiração abdominocostal → diminuição da frequência e do volume minuto*; *Volume minuto: é o produto do VT** pela frequência respiratória (FR) → volume total de gás mobilizado por minuto. **VT: Volume corrente (quantidade de ar que entra ou sai a cada movimento respiratório) ● Reflexos diminuídos (interdigital ausente e palpebral diminuído); ● Miose (queda na pressão arterial, na FC e no tônus muscular). 3º Plano ● Centralização do globo ocular; ● Respiração abdominal → diminuição da amplitude; ● Reflexos abolidos; ● Pupila tende a midríase; ● Diminuição da pressão arterial e da frequência cardíaca; ● Músculos abdominais relaxados. 4º Plano ● Globo ocular centralizado e seco; ● Respiração diafragmática → volume corrente reduzido, cianose, apnéia; ● Midríase acentuada → não responsiva a luz; ● Depressão cardiovascular. Estági� IV ● Estágio mais crítico; ● Colapso cardiorrespiratório; ● Hipotermia; ● Respiração agônica.