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http://sites.ffclrp.usp.br/brigadaexatas/index.html e-mail: brigada.exatas@listas.ffclrp.usp.br Apresentação Um Incêndio é uma ocorrência de fogo não controlado, que pode ser extremamente perigosa para os seres vivos, meio ambiente e para as estruturas. A exposição a um incêndio pode produzir a morte, geralmente pela inalação dos gases, ou pelo desmaio causado por eles, ou posteriormente pelas queimaduras graves. Número de incêndios estruturais (exceto residenciais) noticiados na Internet em 2013 - por Estado Ocorrências de incêndios estruturais (exceto residenciais) noticiados em 2013 - por ocupação O incêndio da boate Kiss em Santa Maria O incêndio da boate Kiss em Santa Maria Por volta das 2h30 do dia 27 de janeiro de 2013, as chamas dos efeitos pirotécnicos utilizados pela banda Gurizada Fandangueira atingiram o teto da boate Kiss, localizada no município de Santa Maria, no Rio Grande do Sul, causando um dos maiores incêndios da história recente do país. O fogo se alastrou rapidamente devido ao material usado como revestimento acústico, que era bastante inflamável. Um total de 242 jovens morreu por causa do incêndio, 100% deles por asfixia O incêndio da boate Kiss em Santa Maria O incêndio da boate Kiss em Santa Maria O incêndio Ultracargo O incêndio Ultracargo • O incêndio começou às 10h de quinta-feira 02/04/2015. • Causas do início do fogo ainda são desconhecidas. • Fogo atingiu seis tanques; • Os tanques estavam carregados com diversos combustíveis: • 16 pessoas passaram mal. • Acesso ao Porto de Santos ficou bloqueado. • Mais de 2 toneladas de peixes morreram. O incêndio Ultracargo O incêndio Ultracargo Incêndio em escola de São Paulo deixa 900 crianças sem aula - 2015 Prédio fica no extremo sul de São Paulo e está interditado pela Defesa Civil. Vizinhos suspeitam que o fogo tenha sido causado por usuários de drogas, que ficavam em frente à escola. De acordo com Secretaria de Educação do Estado, os alunos serão atendidos à partir do dia sete de abril de outra escola. Incêndio no Museu da Língua Portuguesa Incêndio de grandes proporções, que causou a destruição do prédio que fica em São Paulo. Ocorreu no dia 21 de dezembro de 2015. Morreu o bombeiro civil. A sorte é que o museu estava fechado. Incêndio no Intituto Butantan - USP - 2010 O fogo foi causado pelo superaquecimento de um sistema improvisado montado para manter as cobras aquecidas. Os répteis estavam guardados ao lado de litros de álcool, em um mezanino de madeira. O Instituto Butantan é responsável por mais de 90% da produção de soros e vacinas produzidos no Brasil. Antes do incêndio, o acervo tinha 450 mil aranhas e escorpiões, 80 mil exemplares de cobras, várias delas já em extinção. O relatório publicado em 2015 - aponta que o incêndio foi criminoso e cinco pessoas devem ser responsabilizadas por incêndio criminoso e negligência. O instituto não possui Brigada de Incêndio, nem alvará do Corpo de Bombeiros. Segundo os bombeiros, toda a construção com área superior a 700 m² precisa ter hidrantes e o Butantan não tem. O local possui 8.000 metros. Além disso, é obrigatório que existam extintores e uma brigada de incêndio. Houve negligência e imperícia por de profissionais e o incêndio foi considerado culposo. O local construído no prédio incendiado era uma obra irregular, que também não possuía um alvará da prefeitura, como mostra o documento. O relatório da perícia aponta o artigo 250 do Código Penal, que incrimina quem causar incêndio, expor ao perigo, à vida, à integridade física e ao patrimônio de alguém. A pena é de três a seis anos. Cinco pessoas serão responsabilizadas criminalmente, funcionários e ex-funcionários, que também vão responder por negligência. Incêndio na mata da USP-Ribeirão Preto - 2011 Uma área de 27 hectares do maior banco genético de floresta mesófila semidecidual do país, a mata atlântica do interior, foi destruída por um incêndio. Ao menos 15 pesquisas da USP foram prejudicadas. O incêndio acabou com 60% do banco genético, que tem um total de 3.375 árvores. Suspeita-se que algumas das atingidas eram os últimos exemplares de sua espécie. Princípio de incêndio DF - USP - Ribeirão Preto - 2016 Princípio de incêndio na estufa do Laboratório GIIMUS - DF. Haviam deixado a estufa ligada no final de semana com parafina. Quando o funcionário chegou na segunda-feira de manhã, viu que saia fumaça da estufa. Ao abrir a estufa, o fogo se espalhou. O coordenador da brigada foi chamado para conter as chamas. Incêndio no Biotério - USP - Ribeirão Preto - 2016 A USP informou que 80 pesquisas, entre elas algumas que estudam o vírus da Zika e da febre Chikungunya, foram prejudicadas após o incêndio que destruiu um dos laboratórios do Centro de Criação de Camundongos Especiais da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto (SP). Nenhum animal ficou ferido, mas a fumaça e a circulação de bombeiros no prédio, sem os cuidados sanitários específicos, podem ter contaminado os camundongos. Alguns estudos serão suspensos. Considerado um dos mais importantes do país, o Centro de Criação de Camundongos é dividido em seis laboratórios e abriga cerca de 3 mil cobaias. O fogo teve início na sala de preparação, isolada do ambiente onde estão os viveiros dos animais. Um dos funcionários viu a fumaça e acionou a brigada de incêndio da Universidade, que controlou as chamas até a chegada do Corpo de Bombeiros. Ainda de acordo com o pesquisador, novas linhagens de animais precisarão ser criadas em laboratório para que os estudos suspensos possam ser retomados, o que vai atrasar projetos de pesquisa, inclusive aqueles financiados por agências. As causas do incêndio ainda são investigadas, mas o supervisor da guarda universitária afirmou que uma pane elétrica pode ter iniciado as chamas, que se propagaram rapidamente devido à serragem usada no manejo dos animais. Legislação Aplicada a Incêndios Portaria do Ministério do Trabalho nº 3214/78, em sua Norma Regulamentadora nº 23 (NR-23 - Proteção Contra Incêndios) - NR -23 (Proteção Contra Incêndios); - NR-26 (Sinalização de Segurança); - NR-10 (PCI e Explosão em Instalações Elétricas); - NBR-14276. NR 23 - Proteção contra Incêndios Os sistemas preventivos devem ser destinados para: - Retardar a propagação do fogo; - Facilitar a evacuação de pessoas; - Avisar e alarmar uma situação de emergência; combater incêndios; e - Para proteger estruturas (caso específico das centrais de GLP e dispositivos contra descargas atmosféricas). NR 23 - Proteção contra Incêndios Objetivo: - Conhecer seus direitos e deveres; - Conhecer o Sistema Normativo e as principais Normas Técnicas oficiais inerentes. NR 23 - Proteção contra Incêndios Disposições Gerais: Todas as empresas deverão possuir: - Sistema de Proteção contra incêndio; - Saídas suficientes para a rápida retirada do pessoal em serviço, em caso de incêndio; - Equipamentos suficientes para combater o fogo, em seu início; - Pessoas treinadas e capacitadas no uso correto desses equipamentos (Brigada de Incêndio). NR 23 - Proteção contra Incêndios Regulamenta ainda sobre: - Saídas; - Portas; - Escadas; - Ascensores; - Portas Cortas-Fogo; - Combate ao Fogo; - Exercício de Alerta; - Classes de Fogo; - Extinção p/ Água; - Extintores; - Sistemas de Alarme. Instrução Técnica Nº 17/2011. BRIGADA DE INCÊNDIO BRIGADA DE INCÊNDIO A brigada é um grupo de trabalhadores (servidores docentes e não-docentes) treinados e capacitados para atuarem no atendimento a emergências. É responsável pela prevenção e combate a eventuais sinistros ou desastres ocorridos dentro de sua empresa ou setor de atuação. EXIGÊNCIA LEGAL A FFCLRP USP segue as orientações técnicas exigidas pelo Corpo de Bombeiros pela Instrução Técnica Nº 17/2011. Esta Instrução Técnica (IT) se aplica a todas as edificações ou áreas de risco do Estado de São Paulo, conformeo Decreto Estadual nº 56.819/11. A IT 17/2011 contém as instruções contidas na NR 23 do Ministério do Trabalho e nas normas da NBR Nº 14.276/99. OBJETIVOS DO IT 17/2011 Estabelecer as condições mínimas para a composição, formação, implantação, treinamento e reciclagem da brigada de incêndio para atuação em edificações e áreas de risco no Estado de São Paulo, na prevenção e no combate ao princípio de incêndio, IT 17/2011 abandono de área e primeiros socorros, visando, em caso de sinistro, proteger a vida e o patrimônio e reduzir os danos ao meio ambiente, até a chegada do socorro especializado, momento em que poderá atuar no apoio. ATRIBUIÇÕES DA BRIGADA Exercer prevenção, combater princípios de incêndio e efetuar salvamento; Conhecer e avaliar os riscos de incêndio existentes; Recepcionar e orientar o Corpo de Bombeiros; Participar das inspeções regulares e periódicas; Conhecer as vias de escape; Conhecer os locais onde estão instalados os equipamentos de proteção contra incêndio (extintores, hidrantes, detectores, alarme, etc). ATRIBUIÇÕES DA BRIGADA Conhecer todos os setores e instalações da empresa; Conhecer o princípio de funcionamento de todos os equipamentos de proteção contra incêndio; Estar sempre atento e atender imediatamente a qualquer chamado de emergência; Agir de maneira rápida e enérgica em situações de emergência; Inspecionar os setores ao término do expediente, verificando se todos os equipamentos foram desligados, luzes apagadas e lixeiras esvaziadas; FOGO Formas de propagação do calor PROPOGAÇÃO DO CALOR Condução PROPOGAÇÃO DO CALOR Convecção Movimentação de massas gasosas transporta o calor para cima e horizontalmente nos andares. PROPOGAÇÃO DO CALOR Irradiação Ondas caloríficas atingem os objetos, aquecendo-as. FASES DO FOGO Fase inicial Na fase inicial não há alterações drástica no ambiente, mas já há indícios de calor, fumaça e danos causados pelas chamas. FASES DO FOGO Queima Livre A temperatura vai elevando cada vez mais, gradativamente, fazendo com que cada combustível atinja seu ponto de ignição. Em alguns casos pode atingir até 700ºC. Quando essa ignição acontece simultaneamente (todos os produtos combustível ao mesmo tempo) ocorre um fenômeno que chamamos de “Flashover”. Na queima livre, o fogo aumenta rapidamente, usando muito oxigênio, e eleva a quantidade de calor. FASES DO FOGO Queima Lenta Nesta fase o oxigênio que continuou a ser consumido atingiu um ponto insuficiente para que se mantenha a combustão (0 a 8%). FASES DO FOGO “Backdraft” Em um ambiente deste, a entrada de oxigênio pode resultar em uma grande explosão, fenômeno esse chamado “Backdraft”. As condições do ambiente alertam para a iminência de um Backdraft. A entrada de ar rico em oxigênio provocará a explosão ambiental MÉTODOS DE EXTINÇÃO DO FOGO A extinção do fogo baseia-se na retirada de um dos quatro elementos essenciais que provocam o fogo . MÉTODOS DE EXTINÇÃO DO FOGO Retirada de material (Combustível) Nesse método de extinção é retirado o elemento combustível MÉTODOS DE EXTINÇÃO DO FOGO Resfriamento (diminuição do calor) Nesse método de extinção é retirada o elemento Calor. MÉTODOS DE EXTINÇÃO DO FOGO Abafamento (diminuir o comburente) As chamas estão “vivas” enquanto há oxigênio suficiente; a falta do mesmo resultará na extinção do fogo. É exatamente isso que o abafamento faz, isola o combustível em chamas do comburente. CLASSIFICAÇÃO DE INCÊNDIOS Os incêndios são classificados de acordo com os materiais neles envolvidos, bem como a situação em que se encontram. Essa classificação é feita para determinar o agente extintor adequado para o tipo de incêndio específico. Incêndio Classe “A” Combustíveis sólidos, ex. madeiras, papel, tecido, borracha, etc. É caracterizado pelas cinzas e brasas que deixam como resíduos. Devido a seu volume, a queima se dá na superfície e em profundidade. Papéis Plásticos Madeiras CLASSIFICAÇÃO DE INCÊNDIOS Incêndio Classe “A” - Método de Extinção Para extinguir o incêndio classe “A”, resfriar é a melhor opção. CLASSIFICAÇÃO DE INCÊNDIOS Incêndio Classe “B” Incêndio envolvendo líquidos inflamáveis, graxas e gases combustíveis. É caracterizado por não deixar resíduos e queimar apenas na superfície exposta e não em profundidade. Tintas Resíduos Inflamáveis Central de gás CLASSIFICAÇÃO DE INCÊNDIOS Incêndio Classe “B” - Método de Extinção Necessita para a sua extinção do abafamento. O abafamento por espuma destaca-se como o método mais eficaz, porém hoje usa- se com maior frequência o pó químico. CLASSIFICAÇÃO DE INCÊNDIOS Incêndio Classe “C” Incêndio envolvendo equipamentos energizados. É caracterizado pelo risco de vida que oferece. Painéis elétricos Eletroeletrônico Máquinas CLASSIFICAÇÃO DE INCÊNDIOS Incêndio Classe “C” - Método de Extinção Para a sua extinção necessita de agente extintor que não conduza a corrente elétrica e utilize o princípio de abafamento. Lançar um agente que não conduza eletricidade num incêndio classe “C” por exemplo, CO2) Não se recomenda o emprego de Pó químico que pode danificar os equipamentos. CLASSIFICAÇÃO DE INCÊNDIOS Incêndio Classe “D” Incêndios envolvendo metais combustíveis pirofóricos (magnésio, selênio, antimônio, lítio, potássio, alumínio fragmentado, zinco, títânio, sódio, zircônio, cádmio). Antimônio usados na Pó de Alumínio fabricação de placas para baterias, revestimento de cabos e tipos de impressão CLASSIFICAÇÃO DE INCÊNDIOS Incêndio Classe “D” - Método de Extinção Para a sua extinção, necessita de agentes extintores especiais que se fundam em contato com o metal combustível, formando uma espécie de capa que isola do ar atmosférico, interrompendo a combustão pelo princípio de abafamento. Lítio e cádmio (em bateriais) e magnésio (em motores) são exemplos de metais combustíveis) A utilização de pós químicos especiais é eficaz no combate ao fogo classe “D”. EQUIPAMENTOS DE COMBATE A INCÊNDIO EXTINTORES PORTÁTEIS Extintor de Água Pressurizada É indicado para incêndio classe A, age por resfriamento e/ou abafamento (na forma de jato compacto, chuveiro, neblina ou vapor). Tem a desvantagem, em alguns casos, de danificar o material que atinge. Age por pressão interna que expele o jato quando o gatilho é acionado. NÃO PODE SER UTILIZADO EM LÍQUIDOS INFLAMÁVEIS E EQUIPAMENTOS ELÉTRICOS. Capacidade de carga: 10 Litros Alcance do jato: 9 a 11 metros Tempo de uso: 64 segundos EXTINTORES PORTÁTEIS Extintor de Pó Químico Age pela quebra de reação em cadeia e por abafamento. Sua ação consiste na formação de uma nuvem sobre a superfície em chamas. O pó, sob pressão, é expelido quando o gatilho é acionado. É mais eficiente nas classes B e C. Bicarbonato de sódio (Pó químico BC) Fosfato de amônio (Pó químico ABC) Capacidade de carga: 1,2,4,6,8 e 12 Kg Alcance do jato: 5 metros Tempo de uso: 15 segundos para extintor de 4 kg e 25 segundos para de 12 kg. EXTINTORES PORTÁTEIS Extintor de CO2 (Gás Carbônico) O gás Dióxido de Carbono (CO2) é inodoro, incolor e não conduz eletricidade. É especialmente indicado nos incêndios das Classes “B” e “C”. Tem a vantagem de nunca danificar o material que atinge, podendo ser empregado em aparelhos delicados (filamentos, centrais telefônicas, computadores e outros). Age por abafamento como ação principal e resfriamento secundariamente. Capacidade de carga: 2, 4 e 6 Kg Alcance do jato: 2,5 metros Tempo de uso: 25 segundos EQUIPAMENTOS HIDRÁULICOS A água tem sido considerada o melhor e mais abundanteagente extintor encontrado na natureza. Quando bem utilizada é eficiente para os incêndios de classe A e B (em forma de chuveiro ou neblina). Os equipamentos hidráulicos são dispositivos que permitem a captação de água durante o combate a incêndio e permitem sua utilização pelos brigadistas. Existem 2 tipos: Coluna e Parede. Hidrantes - Tipo Parede. ALARME E ILUMINAÇÃO DE EMERGÊNCIA Alarme de Incêndio Em caso de emergência, procure a botoeira mais próxima e acione o alarme quebrando o vidro com o martelo anexado à caixa da botoeira. O acionamento do alarme garantirá que todos sejam avisados quanto à situação de emergência. Iluminação de Emergência Caso seja feito o corte de energia, a iluminação garantirá que a evacuação seja feita de forma segura mantendo a visibilidade local. Brigada de Incêndio da FFCLRP Coordenação do Bloco das Exatas Coordenador: Cláudio Roberto Neri Vice coordenação: Ivana Aparecida Borin Secretária: Carolina Godinho Retondo VEJA A SEGUIR O ORGANOGRAMA COMPLETO DA BRIGADA DE INCÊNDIO NÚMEROS DE EMERGÊNCIA Polícia Militar - 190 Ambulância - 192 Corpo de Bombeiros - 193 Defesa Civil - 199 image1.jpeg image2.jpeg image3.jpeg image4.jpeg image5.jpeg image6.jpeg image7.jpeg image8.jpeg image9.jpeg image10.jpeg image11.jpeg image12.jpeg image13.jpeg image14.jpeg image15.jpeg image16.jpeg image17.jpeg image18.jpeg image19.jpeg image20.jpeg image21.jpeg image22.jpeg image23.jpeg image24.jpeg image25.jpeg image26.jpeg image27.jpeg image28.jpeg image29.jpeg image30.jpeg image31.jpeg image32.jpeg image33.jpeg image34.jpeg image35.jpeg image36.jpeg image37.jpeg image38.jpeg image39.jpeg image40.jpeg image41.jpeg image42.jpeg image43.jpeg image44.jpeg image45.jpeg image46.jpeg image47.jpeg image48.jpeg image49.jpeg