Buscar

POSTAGEM_1_PETP

Prévia do material em texto

LICENCIATURA EM ARTES VISUAIS 
 
 
 
 
 PRÁTICA DE ENSINO: TRAJETÓRIA DA PRÁXIS (PE:TP) 
 
 
 
 
 
 POSTAGEM 1 ATIVIDADE 1 - TEXTO DISSERTATIVO 
 
 
 
 GLAUDJA LARITCHA RABÊLO AMORIM 
RA: 2066735 
 
 
 Princesa Isabel-PB 
 
 
 
 O professor sob ameaça: como enfrentar a violência? 
 
 
 A violência nas escolas é uma problemática persistente na sociedade, que deixam a 
mercê do perigo eminente toda a comunidade escolar. O grande desafio que os 
professores enfrentam dentro da sala de aula, é o de como lidar com essa violência. 
 Apesar de muitos especialistas defenderem o ECA como uma das legislações mais 
avançadas do mundo, apenas o estatuto da criança e do adolescente não se faz 
suficientemente eficaz no combate da violência no ambiente escolar. Aliado a pouca 
eficácia da legislação e ao ambiente familiar omisso, o professor se vê em uma situação 
perigosa, onde se coloca em dúvida o papel de educar cidadãos aptos para viver em 
comunidade, preparados para enfrentar um mercado de trabalho e sua segurança pessoal, 
pois, infelizmente a escola deixou de ser um lugar tranquilo. 
 Situações de ameaça e agressões aos professores são frequentes, e não podemos deixar 
essa situação se tornar banal, também não podemos ignorar que o fato de fingir a 
inexistência do aluno de deixa-lo avançar de ano letivo apenas leva o problema para os 
professores seguintes e não resolve a situação. O Enfrentamento à Violência na Escola 
requer formação continuada dos profissionais da educação, reflexões e discussões em 
grupos de estudos, seminários e oficinas sobre as causas da violência e suas 
manifestações, bem como a produção de material de apoio didático-pedagógico. 
 Apesar de desafiador, podemos utilizar o ECA como um aliado ao combate a violência 
nas escolas Nesse sentido, a Constituição Federal, em seus arts.205 e 227, caput, 
estabelece claramente a necessidade da integração entre família, sociedade, comunidade 
e Estado (latu sensu), no processo de educação de crianças e adolescentes, bem como na 
sua proteção contra toda forma de violência, crueldade ou opressão, sendo que 
disposições semelhantes são encontradas no Estatuto da Criança e do Adolescente 
(arts.4º, caput; 5º; 17; 18; 53, caput e par. único e 70), bem como na Lei de Diretrizes e 
Bases da Educação Nacional (arts.2º; 12, inciso VI; 13, inciso VI; 14, caput e inciso II e 
29, dentre outras). Unindo escola, família e comunidade, entendendo os fatores que 
desencadeiam os atos de violências desses alunos, pode-se transformar “delinquentes em 
potencial” em pessoas aptas para o exercício da cidadania. Com a integração de políticas 
públicas na área da educação, saúde, segurança, assistência social, psicológica e 
atendimento jurídico aliados ao diálogo e o comprometimento da família, escola e 
comunidade, pode-se enfrentar o fenômeno multifacetado que é a violência e assim 
introduzir na sociedade jovens prontos para exercício da cidadania, o que inclui o respeito 
às leis e ao próximo, lição que se for bem ministrada e assimilada por todos, reduzirá 
drasticamente o índice de violência não apenas dentro, mas também fora do recinto 
escolar, beneficiando assim toda a população. 
 
Referências: 
https://crianca.mppr.mp.br/pagina-830.html 
Título VII, Capítulo III, Seção I, da Constituição Federal. 
 
 
 
 
https://crianca.mppr.mp.br/pagina-830.html

Continue navegando