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Sistema Endócrino

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Hormônios 
São mensageiros químicos secretados para o sangue por 
células epiteliais especializadas. Os hormônios são 
responsáveis por diversas funções corporais 
consideradas contínuas e de longo prazo. 
Processos que estão principalmente sob controle 
hormonal incluem metabolismo, regulação do meio 
interno (temperatura, balanço hídrico e de íons), 
reprodução, crescimento e desenvolvimento. 
Os hormônios agem nas suas células-alvo de três 
maneiras básicas: (1) controlando a taxa de reações 
enzimáticas, (2) controlando o transporte de íons ou 
moléculas através de membranas celulares ou (3) 
controlando a expressão gênica e a síntese proteica. 
A definição tradicional de hormônio é a de uma 
substância química produzida por uma célula ou um 
grupo de células e liberada no sangue para o seu 
transporte até um alvo distante, onde exerce seu efeito 
em concentrações muito baixas. 
Os hormônios são secretados por uma célula ou um 
grupo de células 
Moléculas que atuam como hormônios são secretadas 
não apenas por glândulas endócrinas clássicas, mas 
também por células endócrinas isoladas (hormônios do 
sistema endócrino difuso), por neurônios (neuro-
hormônios) e, ocasionalmente, por células do sistema 
imune (citocinas). 
Hormônios são secretados na corrente sanguínea 
Secreção é o movimento de uma substância de dentro 
das células para o líquido extracelular ou diretamente 
para o meio externo. De acordo com a definição 
tradicional de hormônio, hormônios são secretados no 
sangue. Entretanto, o termo ecto-hormônio foi dado a 
moléculas sinalizadoras secretadas no meio externo. 
Feromônios são ecto-hormônios especializados que 
atuam sobre outros organismos da mesma espécie para 
provocar uma resposta fisiológica ou comportamental. 
Por exemplo, as anêmonas marinhas secretam 
feromônios de alarme quando estão em perigo. 
Os hormônios são transportados para alvos 
distantes 
Um hormônio deve ser transportado pelo sangue até 
uma célula-alvo distante. uma molécula pode atuar 
como hormônio quando secretada a partir de um local, 
ou como uma substância parácrina ou autócrina quando 
secretada a partir de um local diferente. 
Hormônios exercem seus efeitos em concentrações 
muito baixas 
Alguns sinalizadores químicos transportados no sangue 
para alvos distantes não são considerados hormônios, 
pois têm de estar presentes em concentrações 
relativamente altas antes que seu efeito possa ser 
observado. 
Por exemplo, a histamina liberada durante as reações 
alérgicas graves pode atuar em células em todo o corpo, 
mas sua concentração excede os níveis aceitos para um 
hormônio. 
Os hormônios agem se ligando a receptores 
Todos os hormônios se ligam a receptores na célula-
alvo e iniciam respostas bioquímicas. Essas respostas 
são o mecanismo de ação celular do hormônio. 
A insulina é um exemplo de hormônio com efeitos 
variados. Nos tecidos adiposo e muscular, ela altera as 
proteínas transportadoras da glicose e as enzimas do 
metabolismo da glicose. 
No fígado, ela modula a atividade enzimática, mas não 
tem efeito direto nas proteínas transportadoras da 
glicose. No encéfalo e em alguns outros tecidos, o 
metabolismo da glicose é totalmente independente de 
insulina. 
A responsividade variável de uma célula a um hormônio 
depende principalmente dos receptores e das vias de 
transdução de sinal da célula. Se não há receptores 
hormonais em um tecido, as suas células não podem 
responder a este hormônio. 
Se os tecidos possuem diferentes receptores e vias 
associadas aos receptores para o mesmo hormônio, eles 
responderão de maneira diferente. 
A ação hormonal precisa ser finalizada 
A atividade sinalizadora dos hormônios e de outros 
sinais químicos deve ter duração limitada para o corpo 
poder responder às mudanças em seu estado interno. Por 
exemplo, a insulina é secretada quando as 
concentrações de glicose no sangue aumentam após 
uma refeição. 
Enquanto a insulina está presente, a glicose sai do 
sangue e entra nas células. Entretanto, se a atividade da 
insulina continuar por muito tempo, o nível de glicose 
Sistema Endócrino 
do sangue pode cair a um nível tão baixo que o sistema 
nervoso se torna incapaz de funcionar apropriadamente 
– uma situação potencialmente fatal. Normalmente, o 
organismo evita essa situação de diversas maneiras: 
limitando a secreção de insulina, removendo ou 
inativando a insulina circulante e finalizando a atividade 
da insulina nas células-alvo. 
Em geral, os hormônios circulantes são degradados em 
metabólitos inativos por enzimas encontradas 
principalmente no fígado e nos rins. Os metabólitos são 
então excretados pela bile ou na urina. 
A taxa de degradação hormonal é indicada pela meia-
vida do hormônio na circulação, ou seja, o tempo 
necessário para reduzir a concentração do hormônio 
pela metade. Portanto, a meia-vida é um indicador de 
quanto tempo um hormônio fica ativo no corpo. 
Os hormônios ligados aos receptores de membrana da 
célula-alvo têm a sua atividade finalizada de diversas 
maneiras. Enzimas que estão sempre presentes no 
plasma podem degradar hormônios peptídicos ligados 
aos receptores da membrana celular. 
Em alguns casos, o complexo hormônio-receptor é 
levado para dentro da célula por endocitose e o 
hormônio é, então, digerido pelos lisossomos. As 
enzimas intracelulares metabolizam os hormônios que 
entram nas células. 
A classificação dos hormônios 
Hormônio peptídico/proteico, hormônios esteroides e 
hormônios derivados de aminoácidos/amínicos. Os 
hormônios peptídicos/proteicos são compostos de 
aminoácidos unidos. 
Os hormônios esteroides são todos derivados do 
colesterol. Os hormônios derivados de aminoácidos, 
também chamados de hormônios amínicos, são 
modificações em um único aminoácido, triptofano ou 
tirosina. 
 
A maioria dos hormônios é peptídeo ou proteína 
Os hormônios peptídicos/proteicos variam desde 
pequenos peptídeos de apenas três aminoácidos até 
grandes proteínas e glicoproteínas. Se um hormônio não 
é um hormônio esteroide e nem um derivado de 
aminoácidos, então deve ser um peptídeo ou uma 
proteína. 
Síntese, armazenamento e liberação dos hormônios 
peptídicos 
A síntese e o empacotamento dos hormônios peptídicos 
em vesículas secretoras delimitadas por membranas são 
similares aos de outras proteínas. 
O peptídeo inicial originado de um ribossomo é uma 
proteína grande e inativa, conhecida como pré-pró-
hormônio. 
Os pré-pró-hormônios contêm uma ou mais cópias de 
um hormônio peptídico, uma sequência-sinal que 
direciona a proteína ao lúmen do retículo 
endoplasmático rugoso e outras sequências de peptídeos 
que podem ou não possuir atividade biológica. 
À medida que o pré-pró-hormônio inativo se move 
através do retículo endoplasmático, a sequência-sinal é 
removida, criando uma molécula menor, ainda inativa, 
chamada de pró-hormônio. 
No aparelho de Golgi, o pró-hormônio é empacotado 
em vesículas secretoras junto com enzimas 
proteolíticas, que cortam o pró-hormônio, originando 
hormônios ativos e outros fragmentos. Esse processo é 
chamado de modificação pós-traducional. 
As vesículas secretoras contendo os peptídeos são 
armazenadas no citoplasma da célula endócrina até que 
a célula receba um sinal que estimule a secreção. Neste 
momento, as vesículas se movem para a membrana 
celular e liberam o seu conteúdo por exocitose 
dependente de cálcio. 
Todos os fragmentos peptídicos criados a partir do pró-
hormônio são liberados juntos no líquido extracelular, 
em um processo denominado cossecreção. 
Transporte no sangue e meia-vida dos hormônios 
peptídicos 
Os hormônios peptídicos são solúveis em água e, 
portanto, geralmente se dissolvem com facilidade no 
líquido extracelular ao serem transportados por todo o 
corpo. A meia-vida dos hormônios peptídicos 
normalmente é bastante curta, na faixa de alguns 
minutos. Sea resposta a um hormônio peptídico deve 
ser mantida por um período de tempo maior, o hormônio 
deve ser secretado de forma contínua. 
Mecanismo celular de ação dos hormônios 
peptídicos 
Como os hormônios peptídicos são lipofóbicos, eles 
geralmente não conseguem entrar na célula-alvo. Em 
vez disso, ligam-se a receptores presentes na superfície 
da membrana. O complexo hormônio-receptor inicia a 
resposta celular por meio de um sistema de transdução 
de sinal. 
Muitos hormônios peptídicos utilizam o sistema de 
segundo mensageiro do AMPc. Alguns receptores de 
hormônios peptídicos, como os da insulina, têm 
atividade tirosina-cinase ou utilizam outras vias de 
transdução de sinal. 
Síntese e processamento de hormônios peptídicos 
Hormônios peptídeos são produzidos como pré-pró-
hormônios grandes e inativos, que incluem uma 
sequência-sinal, uma ou mais cópias do hormônio e 
fragmentos peptídicos adicionais. 
 
 
 
 
 
 
Imagem: receptores de hormônios peptídicos e a 
transdução de sinal. Hormônios peptídicos (H) não 
podem entrar nas suas células-alvo e devem se ligar a 
receptores de membrana (R) para iniciar o processo de 
transdução de sinal. 
A resposta das células a hormônios peptídicos 
geralmente é rápida, uma vez que os sistemas de 
segundos mensageiros modificam proteínas existentes 
dentro das células-alvo. As mudanças desencadeadas 
por hormônios peptídicos incluem a abertura ou o 
fechamento de canais da membrana e a modulação de 
enzimas metabólicas ou de proteínas transportadoras. 
Hormônios esteroides são derivados do colesterol 
Os hormônios esteroides possuem estrutura química 
similar porque são todos derivados do colesterol. 
Diferentemente dos hormônios peptídicos, que são 
produzidos em tecidos distribuídos por todo o corpo, os 
hormônios esteroides são produzidos apenas em alguns 
órgãos. 
O córtex da glândula suprarrenal, a porção externa da 
glândula suprarrenal, produz diversos tipos de 
hormônios esteroides. Cada glândula suprarrenal situa-
se sobre o topo de cada rim. As gônadas produzem 
esteroides sexuais (estrogênio, progesterona e 
androgênio), e a pele pode produzir vitamina D. Em 
mulheres grávidas, a placenta é também uma fonte de 
hormônios esteroides. 
Síntese e liberação de hormônios esteroides 
As células que secretam hormônios esteroides possuem 
uma grande quantidade de retículo endoplasmático liso, 
a organela na qual os esteroides são sintetizados. Os 
esteroides são lipofílicos e se difundem facilmente 
através de membranas, tanto para fora da sua célula 
secretora quanto para dentro das células-alvo. 
Essa propriedade também indica que as células que 
secretam esteroides não podem armazenar esses 
hormônios em vesículas secretoras. Em vez disso, elas 
sintetizam seu hormônio quando ele é necessário. 
Quando um estímulo ativa a célula endócrina, 
precursores no citoplasma são rapidamente convertidos 
em hormônio ativo. A concentração do hormônio no 
citoplasma aumenta, e os hormônios movem-se para 
fora da célula por difusão simples. 
Transporte no sangue e meia-vida dos hormônios 
esteroides 
Os hormônios esteroides não são muito solúveis no 
plasma e em outros líquidos corporais. Por essa razão, a 
maioria das moléculas de hormônios esteroides 
encontrados no sangue estão ligadas a proteínas 
carreadoras. 
Alguns hormônios possuem carreadores específicos, 
como a globulina ligadora de corticosteroides. Outros 
simplesmente ligam-se a proteínas plasmáticas 
inespecíficas, como a albumina. 
A ligação de um hormônio esteroide a uma proteína 
carreadora protege o hormônio da degradação 
enzimática, o que resulta em um aumento da sua meia-
vida. Por exemplo, o cortisol, um hormônio produzido 
pelo córtex da glândula suprarrenal, tem uma meia-vida 
de 60 a 90 minutos. (Comparar com a adrenalina, um 
hormônio derivado de aminoácidos, cuja meia-vida é 
medida em segundos.) 
Embora a ligação de hormônios esteroides a proteínas 
carreadoras aumente a sua meia-vida, isso também 
bloqueia sua entrada nas células-alvo. O complexo 
esteroide-carreador permanece fora da célula, uma vez 
que as proteínas carreadoras são lipofóbicas e não 
podem se difundir através da membrana. Apenas 
moléculas do hormônio não ligado podem se difundir 
para dentro da célula-alvo. 
À medida que o hormônio na forma não ligada deixa o 
plasma, os carreadores obedecem à lei da ação das 
massas e liberam o hormônio para que a razão no 
plasma entre a forma não ligada do hormônio e a ligada 
permaneça constante. 
Os hormônios são ativos em quantidades muito 
pequenas, e apenas uma pequena quantidade de 
esteroide não ligado é suficiente para que se produza 
uma resposta. À medida que o hormônio não ligado 
deixa o sangue e entra nas células, mais carreadores 
liberam seus esteroides ligados, de modo que sempre há 
uma certa quantidade de hormônio não ligado no sangue 
pronto para entrar em uma célula. 
Mecanismo celular de ação de hormônios esteroides 
Os receptores de hormônios esteroides mais bem 
estudados são os encontrados dentro das células, tanto 
no citoplasma quanto no núcleo. O último destino dos 
complexos receptor-hormônio esteroide é o núcleo, 
onde o complexo atua como um fator de transcrição, 
ligando-se ao DNA e ativando ou reprimindo 
(desligando) um ou mais genes. 
Os genes ativados geram um novo RNAm, que 
determina a síntese de novas proteínas. Qualquer 
hormônio que altera a atividade gênica exerce efeito 
genômico sobre a célula-alvo. 
Quando os hormônios esteroides ativam genes para a 
produção de novas proteínas, normalmente existe um 
intervalo de tempo entre a ligação hormônio-receptor e 
o primeiro efeito biológico observável. Esse intervalo 
pode ser de até 90 minutos. Consequentemente, os 
hormônios esteroides não medeiam vias reflexas que 
requerem respostas rápidas. 
Hormônios esteroides 
A maioria dos hormônios esteroides são produzidos no 
córtex da glândula suprarrenal e nas gônadas (ovários e 
testículos). Os hormônios esteroides não são estocados 
nas células endócrinas, devido à sua natureza lipofílica. 
Estes são produzidos sob demanda e se difundem para 
fora da célula endócrina. 
O colesterol é a molécula precursora de todos os 
hormônios esteroides. 
Os hormônios esteroides atuam principalmente 
em receptores intracelulares. 
Alguns hormônios são derivados de um único 
aminoácido 
Hormônios derivados de aminoácidos, ou amínicos, são 
moléculas pequenas criadas a partir do triptofano ou da 
tirosina, ambos contendo anéis carbônicos em seus 
grupos R (radical). 
O hormônio da glândula pineal, melatonina, é derivado 
do triptofano mas os outros hormônios derivados de 
aminoácidos – as catecolaminas e os hormônios 
tireoideanos – são sintetizados a partir da tirosina. As 
catecolaminas são uma modificação de uma única 
molécula de tirosina. Os hormônios tireoideanos são 
uma combinação de duas moléculas de tirosina com 
átomos de iodo. 
Apesar do precursor comum, os dois grupos de 
hormônios derivados da tirosina têm pouco em comum. 
As catecolaminas (adrenalina, noradrenalina e 
dopamina) são neuro-hormônios que se ligam a 
receptores na membrana das células, assim como ocorre 
com os hormônios peptídicos. 
Os hormônios da tireoide, produzidos pela glândula 
tireoide, a qual tem o formato de uma borboleta e se 
localiza no pescoço, comportam-se como hormônios 
esteroides, com receptores intracelulares que ativam 
genes. 
Controle da liberação hormonal 
Alguns hormônios possuem estímulos claros que 
iniciam sua liberação, como a insulina, que é secretada 
em resposta ao aumento da concentração de glicose no 
sangue. Outros hormônios possuem estímulos menos 
óbvios ou são secretados continuamente, em geral 
acompanhando o rítmo circadiano. 
A célula endócrina é o sensor em um reflexo 
endócrino simples 
As vias de controle reflexo mais simples do sistema 
endócrinosão aquelas em que uma célula endócrina 
detecta um estímulo diretamente e responde secretando 
o seu hormônio. 
Nesse tipo de via, a célula endócrina atua como um 
sensor e como um centro integrador. O hormônio é o 
sinal de saída e a resposta geralmente serve como um 
sinal de retroalimentação negativa que desliga o reflexo. 
O hormônio da paratireoide (PTH), que controla a 
homeostasia do cálcio, é um exemplo de um hormônio 
que utiliza um reflexo endócrino simples. O PTH é 
secretado por quatro pequenas glândulas paratireoides 
no pescoço. 
As células da glândula paratireoide monitoram a 
concentração de Ca2 no plasma com a ajuda de 
receptores de Ca2 acoplados à proteína G em suas 
membranas. Quando um certo número de receptores 
estão ligados ao Ca2 , a secreção de PTH é inibida. 
Se a concentração de Ca2 diminui abaixo de um certo 
nível e poucos receptores de Ca2 estão ligados, a 
inibição cessa e as células paratireoides secretam PTH. 
O hormônio da paratireoide é transportado através do 
sangue para agir nos ossos, rins e intestino, iniciando 
respostas que aumentam a concentração de Ca2 no 
plasma. O aumento na concentração plasmática de Ca2 
é um sinal de retroalimentação negativa, que desliga o 
reflexo e finaliza a liberação do PTH. 
Outros hormônios que seguem o padrão de reflexo 
endócrino simples incluem os hormônios clássicos 
insulina e glucagon. As células endócrinas pancreáticas 
são sensores que monitoram a concentração de glicose 
no sangue. 
Se a concentração de glicose no sangue aumenta, as 
células-pancreáticas respondem, secretando insulina. A 
insulina viaja através do sangue até seus tecidos-alvo, 
que aumentam a captação da glicose e seu metabolismo. 
O movimento de glicose para dentro das células diminui 
a concentração de glicose no sangue, atuando como um 
sinal de retroalimentação negativa, que desliga o reflexo 
e finaliza a liberação de insulina. 
Entretanto, os hormônios podem ser regulados por mais 
de uma via. Por exemplo, a secreção de insulina pode 
ser iniciada por sinais provenientes do sistema nervoso 
ou por um hormônio secretado pelo trato digestório após 
uma refeição. As células-pancreáticas – o centro 
integrador para essas vias reflexas – devem, portanto, 
avaliar sinais de entrada vindos de múltiplas fontes 
quando “decidirem” secretar insulina. 
 
 
 
Muitos reflexos endócrinos envolvem o sistema 
nervoso 
O sistema nervoso e o sistema endócrino se sobrepõem 
tanto em estrutura como em função. Os estímulos 
integrados pelo sistema nervoso central influenciam a 
liberação de diversos hormônios através de neurônios 
eferentes. 
Além disso, grupos especializados de neurônios 
secretam neuro-hormônios, e duas estruturas endócrinas 
são incorporadas à anatomia do encéfalo: a glândula 
pineal e a glândula hipófise. 
 
 
 
Os neuro-hormônios são secretados no sangue por 
neurônios 
Os neuro-hormônios são sinais químicos liberados para 
o sangue por um neurônio. O sistema nervoso humano 
produz três principais grupos de neuro-hormônios: (1) 
catecolaminas, produzidas por neurônios modificados 
da medula da glândula suprarrenal, (2) neuro-
hormônios hipotalâmicos secretados pela neuro-
hipófise e (3) neuro-hormônios hipotalâmicos que 
controlam a liberação de hormônios da adeno-hipófise. 
A glândula hipófise é na verdade duas glândulas 
fundidas 
A glândula hipófise é uma estrutura do tamanho de um 
feijão-de-lima, que se projeta do encéfalo para baixo, 
conectada a ele por uma fina haste e que repousa em 
uma cavidade óssea protetora. 
A neuro-hipófise armazena e libera dois neuro-
hormônios 
A neuro-hipófise é o local de armazenamento e 
liberação de dois neuro-hormônios: ocitocina e 
vasopressina. Os neurônios que produzem a ocitocina e 
a vasopressina estão agrupados em áreas do hipotálamo, 
conhecidas como: núcleo paraventricular e núcleo 
supraóptico. (Um agrupamento de corpos celulares de 
neurônios no sistema nervoso central é chamado de 
núcleo.) 
Cada neuro-hormônio é produzido em tipos celulares 
separados, e a síntese e o processamento seguem o 
padrão dos hormônios peptídicos. 
Uma vez que os neuro-hormônios são empacotados em 
vesículas secretoras, eles são transportados para a 
neuro-hipófise por longas projeções de neurônios, 
chamadas de axônios. Após a chegada das vesículas nos 
terminais axonais, os neuro-hormônios são estocados ali 
e esperam um sinal para serem liberados. 
Quando um estímulo chega ao hipotálamo, um sinal 
elétrico passa do corpo celular do neurônio no 
hipotálamo para a extremidade distal (distante) da 
célula na neuro-hipófise. A despolarização do terminal 
axonal abre canais de Ca2 dependentes de voltagem, e o 
Ca2 entra na célula. A entrada de cálcio inicia a 
exocitose, e os conteúdos das vesículas são liberados na 
circulação. Uma vez no sangue, os neuro-hormônios 
viajam até os seus alvos. 
Os dois neuro-hormônios da neuro-hipófise são 
compostos de nove aminoácidos cada. A vasopressina, 
também chamada de hormônio antidiurético ou ADH, 
atua sobre os rins para regular o balanço hídrico do 
corpo. Nas mulheres, a ocitocina liberada pela neuro-
hipófise controla a ejeção de leite durante a 
amamentação e as contrações do útero durante o 
trabalho de parto e a expulsão do feto. 
Alguns neurônios liberam ocitocina como um 
neurotransmissor ou neuromodulador em neurônios de 
outras partes do encéfalo. 
A adeno-hipófise secreta seis hormônios 
A adeno-hipófise é uma glândula endócrina muito 
importante que secreta não um, mas seis hormônios 
fisiologicamente importantes: prolactina (PRL), 
tireotrofina (TSH), adrenocorticotrofina (ACTH), 
hormônio do crescimento (GH), hormônio folículo- -
estimulante (FSH) e hormônio luteinizante (LH). 
A secreção de todos os hormônios da adeno-hipófise é 
controlada por neuro-hormônios hipotalâmicos. As vias 
de regulação podem se tornar um tanto complexas, uma 
vez que alguns neuro-hormônios hipotalâmicos alteram 
a secreção de diversos hormônios da adeno-hipófise. 
Os neuro-hormônios hipotalâmicos que controlam a 
liberação dos hormônios da adeno-hipófise são 
geralmente identificados como hormônios liberadores 
(p. ex., hormônio liberador de tireotrofina) ou 
hormônios inibidores (p. ex., hormônio inibidor do 
hormônio de crescimento). 
Dos seis hormônios da adeno-hipófise, somente a 
prolactina atua sobre um alvo não-endócrino (a mama). 
Os cinco hormônios remanescentes possuem outra 
glândula ou célula endócrina como um de seus alvos. Os 
hormônios que controlam a secreção de outros 
hormônios são denominados hormônios tróficos. 
O adjetivo trófico vem da palavra grega trophikós, que 
significa “pertencente à comida ou nutrição” e se refere 
à maneira pela qual o hormônio trófico “nutre” ou 
“alimenta” a célula-alvo. Os hormônios tróficos muitas 
vezes possuem nomes que terminam com o sufixo 
trofina, como em gonadotrofina.A raiz da palavra em 
que o sufixo é colocado é o tecido-alvo: as 
gonadotrofinas são hormônios que são tróficos para as 
gônadas. 
 
 
 
Um sistema porta conecta o hipotálamo à adeno-
hipófise 
A maioria dos hormônios do corpo são secretados no 
sangue e se tornam rapidamente diluídos quando 
distribuídos pelo volume sanguíneo de 5L. Para evitar a 
diluição, os neuro-hormônios hipotalâmicos destinados 
à adeno-hipófise entram em uma modificação especial 
do sistema circulatório, chamada de sistema porta. 
O sistema porta consiste em dois grupos de capilares 
conectados em série (um em seguida do outro) por um 
grupo de pequenas veias. 
Os neuro-hormônios hipotalâmicos entram no sangue 
no primeiro grupo de capilares e vão diretamente 
através das veias porta até o segundo grupo de capilares 
na adeno-hipófise, onde se difundem para alcançarem 
as células-alvo. Dessa forma, uma pequena quantidade 
de hormônios permanece concentrada em um pequeno 
volume sanguíneo portal,enquanto se dirigem 
diretamente para seus alvos. Esse arranjo permite que 
um pequeno número de neurônios secretores do 
hipotálamo controlem a adeno-hipófise. 
O sistema porta hipotálamo-adeno-hipófise é 
formalmente conhecido como sistema porta-
hipotalâmico-hipofisário. 
Hormônios da via hipotálamo-adeno-hipófise 
O hipotálamo secreta hormônios liberadores (-RH) e 
hormônios inibidores (-IH) que agem nas células 
endócrinas da adeno-hipófise influenciando a secreção 
de seus hormônios. 
 
 
 
 
Os hormônios da adeno-hipófise controlam o 
crescimento, o metabolismo e a reprodução 
Em geral, podemos dizer que os hormônios da adeno-
hipófise controlam o metabolismo, o crescimento e a 
reprodução, todos processos muito complexos. 
Um hormônio da adeno-hipófise, a prolactina (PRL), 
controla a produção de leite (lactação) nas mamas 
femininas. O hormônio do crescimento (GH) afeta o 
metabolismo de diversos tecidos, além de estimular a 
produção hormonal pelo fígado. 
A prolactina e o hormônio de crescimento são os únicos 
dois hormônios da adeno-hipófise que possuem 
hormônios hipotalâmicos inibidores. 
Os outros quatro hormônios da adeno-hipófise possuem 
outra glândula endócrina como seu alvo primário. O 
hormônio folículo-estimulante (FSH) e o hormônio 
luteinizante (LH), conhecidos coletivamente como 
gonadotrofinas, foram originalmente assim 
denominados em razão de seus efeitos sobre os ovários, 
mas ambos atuam também sobre os testículos. 
O hormônio estimulante da tireoide (TSH) (ou 
tireotrofina) controla a síntese e a secreção hormonal da 
glândula tireoide. O hormônio adrenocorticotrófico 
(ACTH) (ou adrenocorticotrofina) atua em certas 
células do córtex da glândula suprarrenal para controlar 
a síntese e a liberação do hormônio esteroide cortisol. 
As alças de retroalimentação são diferentes no eixo 
hipotálamo-hipófise 
As vias nas quais os hormônios da adeno-hipófise atuam 
como hormônios tróficos estão entre os reflexos 
endócrinos mais complexos, uma vez que envolvem três 
centros integradores: o hipotálamo, a adeno-hipófise e o 
alvo endócrino do hormônio hipofisário. A 
retroalimentação nessas vias seguem um padrão 
diferente. Em vez de a resposta agir como um sinal de 
retroalimentação negativa, os próprios hormônios são o 
sinal de retroalimentação. 
Nos eixos hipotálamo-adeno-hipófise, a forma 
dominante de retroalimentação é a retroalimentação 
negativa de alça longa, em que o hormônio secretado 
pela glândula endócrina periférica “retroalimenta” a 
própria via inibindo a secreção dos seus hormônios 
hipotalâmicos e adeno-hipofisários. 
Em vias com dois ou três hormônios em sequência, o 
hormônio seguinte na sequência normalmente 
retroalimenta para suprimir o(s) hormônio(os) que 
controla(m) a sua secreção. A grande exceção à via de 
retroalimentação negativa de alça longa são os 
hormônios ovarianos, estrogênio e progesterona, em 
que a retroalimentação é alternada entre positiva e 
negativa. 
Alguns hormônios da hipófise também exibem 
retroalimentação negativa de alça curta e ultracurta. Em 
uma retroalimentação negativa de alça curta, o 
hormônio da hipófise retroalimenta a via, diminuindo a 
secreção hormonal pelo hipotálamo. 
A prolactina, o GH e o ACTH apresentam 
retroalimentação negativa de alça curta. Também pode 
haver retroalimentação de alça ultracurta na hipófise e 
no hipotálamo, onde um hormônio atua como um sinal 
autócrino ou parácrino para influenciar a célula que o 
secreta. As vias de retroalimentação de alça curta são 
normalmente secundárias às vias de alças longas que 
são mais significantes. 
Os hormônios do eixo hipotálamo-hipófise-suprarrenal 
(HPA) fornecem um bom exemplo de alças de 
retroalimentação. O cortisol é secretado pelo córtex da 
glândula suprarrenal e retroalimenta inibindo a secreção 
do hormônio hipotalâmico liberador de corticotrofina 
(CRH) e da adrenocorticotrofina (ACTH) pela adeno-
hipófise. O ACTH também exerce retroalimentação 
negativa de alça curta sobre a secreção de CRH. 
Uma razão pela qual os hormônios devem ser o sinal de 
retroalimentação nestes reflexos endócrinos complexos 
é que, na maioria das vias hormonais da adeno-hipófise, 
não existe uma resposta única que o corpo consiga 
monitorar facilmente. Os hormônios atuam sobre 
múltiplos tecidos e possuem efeitos diferentes, às vezes 
sutis, em diferentes tecidos. Não existe um único 
parâmetro, como a concentração de glicose no sangue, 
que possa ser utilizado como o sinal de retroalimentação 
negativa. 
Interações hormonais 
Algumas vezes, hormônios diferentes possuem o 
mesmo efeito no corpo, embora eles possam atingir esse 
efeito por meio de diferentes mecanismos celulares. Um 
exemplo é o controle hormonal dos níveis de glicose no 
sangue. O glucagon sintetizado no pâncreas é o 
principal hormônio responsável pela elevação dos 
níveis de glicose no sangue, mas não é o único hormônio 
que tem esse efeito. O cortisol aumenta a concentração 
de glicose no sangue, assim como a adrenalina. 
Frequentemente dois (ou mais) hormônios interagem 
em seus alvos para que a sua combinação gere um 
resultado que seja maior que o aditivo (1 +2 > 3). Esse 
tipo de interação é chamado de sinergismo. Em nosso 
exemplo, adrenalina/ glucagon, uma reação sinérgica 
seria: 
 
Em outras palavras, o efeito combinado dos dois 
hormônios é maior do que a soma dos efeitos dos dois 
hormônios individualmente. 
Os mecanismos celulares que determinam os efeitos 
sinérgicos nem sempre são claros, mas quando o 
sinergismo envolve hormônios peptídicos, muitas vezes 
está relacionado à sobreposição dos efeitos dos sistemas 
de segundos mensageiros na célula-alvo. O sinergismo 
não está limitado aos hormônios. Ele pode ocorrer com 
quaisquer duas (ou mais) substâncias químicas no 
corpo. 
Um hormônio permissivo permite que outro 
hormônio exerça todo o seu efeito 
Na permissividade, um hormônio não consegue exercer 
por completo seus efeitos a menos que um segundo 
hormônio esteja presente, mesmo que este não tenha 
ação aparente (2 + 0 > 2). 
 
Por exemplo, a maturação do sistema genital é 
controlada pelo hormônio liberador de gonadotrofinas 
do hipotálamo, pelas gonadotrofinas da adeno-hipófise 
e pelos hormônios esteroides das gônadas. Entretanto, 
se o hormônio da tireoide não estiver presente em 
quantidades suficientes, a maturação do sistema genital 
é atrasada. Como o hormônio da tireoide por si só não 
consegue estimular a maturação do sistema genital, 
considera-se que este hormônio tem um efeito 
permissivo na maturação sexual. 
Hormônios antagonistas têm efeitos opostos 
Em algumas situações, duas moléculas trabalham uma 
contra a outra, uma diminuindo a eficácia da outra. Esta 
tendência de uma substância se opor à ação de outra é 
chamada de antagonismo. O antagonismo pode ocorrer 
quando duas moléculas competem por um mesmo 
receptor. 
Quando uma molécula se liga a um receptor, mas não o 
ativa, esta molécula atua como um inibidor competitivo, 
ou antagonista, para a outra molécula. Na 
endocrinologia, dois hormônios são considerados 
antagonistas funcionais se possuem ações fisiológicas 
opostas. 
Por exemplo, o glucagon e o hormônio do crescimento 
aumentam a concentração de glicose no sangue e ambos 
são antagonistas da insulina, a qual diminui a 
concentração de glicose no sangue. Hormônios de ação 
antagonista não necessariamente competem pelo 
mesmo receptor. Em vez disso, eles podem agir por 
diferentes vias metabólicas, ou um hormônio pode 
diminuir o número de receptores do hormônio oposto. 
Por exemplo, há evidências de que o hormônio do 
crescimento diminui o número de receptores da 
insulina, produzindo parte de seu efeito antagonista 
funcional sobre a concentração de glicose no sangue. 
A hipossecreção diminui ou elimina os efeitos do 
hormônio 
Os sintomas da deficiência hormonal ocorremquando 
muito pouco de um dado hormônio é secretado 
(hipossecreção). A hipossecreção pode ocorrer devido à 
alteração em qualquer ponto da via de controle 
endócrino, no hipotálamo, na hipófise, ou em outras 
glândulas endócrinas. Por exemplo, a hipossecreção dos 
hormônios da tireoide pode ocorrer se não há iodo o 
suficiente na dieta para a glândula tireoide produzir seus 
hormônios iodados. A causa mais comum de 
hipossecreção é a atrofia de uma glândula devida a 
algum processo patológico. 
Problemas no receptor ou no segundo mensageiro 
causam responsividade anormal do tecido 
Doenças endócrinas nem sempre surgem devido a 
problemas com as glândulas endócrinas. Elas também 
podem ser desencadeadas por mudanças na 
responsividade do tecido-alvo aos hormônios. Nessas 
situações, o tecido-alvo apresenta respostas anormais, 
mesmo que os níveis hormonais estejam dentro da faixa 
normal. As mudanças nas respostas do tecido-alvo 
geralmente são causadas por interações anormais entre 
o hormônio e seu receptor, ou por alterações nas vias de 
transdução de sinal. 
Regulação para baixo (down-regulation) 
Se a secreção de um hormônio é anormalmente alta por 
um período extenso de tempo, as células-alvo podem 
regular para baixo (diminuir o número de) os receptores 
desse hormônio, em um esforço para diminuir sua 
resposta ao hormônio em excesso. A hiperinsulinemia é 
um exemplo clássico de regulação para baixo no sistema 
endócrino. Nessa doença, os altos níveis sustentados de 
insulina no sangue fazem as células-alvo removerem 
seus receptores de insulina da membrana celular. 
Anormalidades do receptor e da transdução de sinal

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