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Os avanços tecno ógicos na mecanizaçãq automação e robotização agrícolaz Atribuiçóes da ergonomia Daniel Augusto Ferrari Mestrando, Pós Graduação em Design - FAAC - UNESP, danie|.ferrari@etec.sp.gov.br Galdenoro Botura Jr Professor Livre~Docente, FAAC - UNESP, galdenoro@gmail.com José Carlos Placido da Silva Professor Livre-Docente, FAAC - UNESP, pIacido@faaC.unesp.br Roberto Deganutti Professor Doutor, FAAC deganuti@faac.unesp.br O setor agrícola brasileiro passa atualmente por importantes trans- formações e nunca em toda história do país quebrou-se tantos recordes de produtividade. Para isto 0 BrasiL conta, além de vantagens comoz grande extensão territorial, recursos hídricos e clima favoráveL com in- vestimentos no desenvolvimento de tecnologias genuinamente nacio- nais e apropriadas às características específicas do país. As engenharias, em específico as relacionadas à mecânica, elétrica, eletrônica e meca- trônica desenvolvem, a todo 1'nstante, novos mecanismos de maneira a otimizar todas as etapas do processo. (PEREIRA, 2008) No entanto, 0 homem, elemento fundamental de maior relevância em todas as etapas do sistema produtivo, é tratado quase sempre como peça intermutável sendo Visto como elemento condenado pelo advento de futuras inovações. Por outro lado a Ergonomia, como um conjunto 241 DanielAugusto Ferrar¡, Galdenoro Botura Jr, José Carlos Placido Da 5¡Iva, Roberto Deganutti de ciências e tecnologias que preservam os fatores humanos diante de sistemas autômatos, vislumbra numa variedade de estudos e métodos e considera que, não só é possível a particípação humana no process'o como também trata o assunto como a chave para a harmonização nas relações entre homem e trabalho. O cenário atual da inovação na agricultura brasileira A literatura recente aponta que 0 desenvolvimento e a difusão de novas tecnologías são essenciais para o crescimento e aumento da pre- dutividade (OCDE, l997). O mercado globalizado exige das empresas reestruturação para enfrentar a abertura da economía, engajando-se em processos de racionalização, inserção internacional e inovação. (CIRA- NI; MORAES, 2010) Ê possível notar que a ideia de inovação está sempre ligada a mu- danças e as novas combinações de fatores que rompem com o equilíbrio existente. (SCHUMPETER, l998) Um dos fatores utilizados para se medir o quanto um país investe em ações inovadoras esta no número de patentes registradas por uma determinada organização. Segundo um ranking, elaborado pela Confe- deração da Indústria da Índia divulgado em 2011, colocam o Brasil na 47° posição, na frente da Índia, da África do Sul e da Rússia. (OITICI- CA, 2012) Dentre os setores que mais investem em inovação encontra-se o agropecuário. No BrasiL deve-se destacar que dentre as dez companhias que mais registram patentes, três são do setor agrícola: Semeato, Iacto e Embrapa. (ÉPOCA, 2012). As duas primeiras são empresas nacionais fabricantes de máquinas e implementos agrícolas. Iá a EMBRAPA (Em- presa Brasíleira de Pesquisa Agropecuária) lidera a lista das instituições de pesquisa brasileiras que mais solicitaram patentes em 18 anos, com 167 pedidos. (INPI, 2011) No campo da mecanízação agrícola o aperfeiçoamento das tecno- logias de produção juntamente com as ciências da engenharia poderá 242 Os avanços tecnológicos na mecanizaça'o, automação e robotização agrícola: Atribuiçoe's da ergonomía transformar o trabalhador do campo, este que possivelmente deixará de ser um simples auxiliar de força na produção tornando o protagonista de todo o sistema. Neste context0, Abrahão (2000) afirma que a ergonomia tem como função trabalhar no estudo da introdução destas novas tecnologias, de- monstrando a transformação do conteúdo e da natureza do trabalho, bem como as consequências destas mudanças na saúde dos sujeitos e na eficácia das organizações. A gradativa substituição da semimecanização para a automação rumo à robotização O rápido e fácil acesso ao conhecimento proporcionado pelo ad- vento da informática e internet coloca o homem frente à multiplicida- de de informações jamais vista na human1'dade. O clássico agricultor transformou-se em um dinâmico administrador munido de sistemas, mecanismos e informações que hoje lhe permitem saber com precisão quantos grãos de sementes irá ut1'lízar, bem como o dia mais propício para plantar. Tschiedel e Ferreira (2002) concluem que a agricultura de precisão tende a se tornar cada Vez mais comum nas propriedades rurais. Exem- plos práticos aplicados pela agricultura de precisão são as tecnologias GPS', Sistema de Posicíonamento Globa1, baseado em satélites e sen- sores, acoplando aos Sistemas de Informações Geográficas GISZ podem fornecer dados em tempo real sobre as condições da produção, específi- cas para cada metro quadrado do campo. Como exemplo pode-se citar 1 GPS é a sigla de “Global Positioning System” que significa sistema de po- sicionamento global, em português. GPS é um sistema de navegação por satélite com um aparelho móvel que envia informações sobre a posição de algo em qualquer horário e em qualquer condição clima'tica. 2 GIS é a sigla de “Geographic Information System”, em português, sistema de informação geográfica, armazena, verifica, integra, manipula, analisa e visualiza dados relacíonados a posições na superfície terrestre. 243 Daniel Augusto Ferrari, Galdenoro BoturaJr, José Carlos Placido Da Silva, Roberto Deganutti os sistemas desenvolvidos para facilitar o monitoramento de plantio no campo que, além de monitorar a queda das sementes, também realiza a contagem e o mapeamento da área plantada. 1 ¡« l HMP "l!§§ muu m m na- m og m A~ u II FIGURA l - Exemplo de Sistema de Plantioz Monitor de plantio Vseed e software de mapeamento. Fonte: Vence Tudo (2012). Por outro lado, o advento de novas tecnologias também é visto com pouca euforia por grande parcela da classe menos prívilegiada compos- ta de trabalhadores braçais que temem o desemprego (RAMOS, 2012). No caso específico do setor canavieiro o mesmo autor afírma que den- tro de poucos anos a agroindústria brasileira apresentará um nível de ocupação de mão de obra bem menor do que o atuaL Tecnologias vêm sendo desenvolvidas para as mais díferentes cul- turas na busca por melhor qualidade e maior aproveitamento da pro- dutividade. Como exemplo, pode-se examinar o cultivo mecanízado da batata no Brasíl e na Alemanha demonstrados, respectivamente, na Figura 2. A esquerda observa-se um sistema semimecanizad0, onde os operários são “peças” essenciais no procedimento do planti0. À direita vê-se um sistema de plantio integralmente mecanizado, conduzido ape- nas por um opera'rio. 244 Os avanços tecnológicos na mecanizaça'o, automaçáo e robotizaçáo agrícola: Atribuiçoe's da ergonomia FIGURA 2 - A esquerda um sistema semimecanízad0, a direita um sistema integral- mente mecanizado. Fonte: Adaptado de Watanabe (2012); Grimme (2012). Afáveis ou não, as migrações de técnicas rudimentares para tecno- logias mais avançadas são irreversíveis. Se a tecnologia, de um lado, elimina alguns empre- gos, de outro, também gera muitos outros. Basta lembrar por exemplo. O que signíficou a invenção do automóvel por Karl Bens, em 1886. Provavelmen- te ele acabou eliminando alguns empregos de carro- ceiros e carregadores de liteiras, mas, em compen- sação, gerou milhões de empregos no mundo todo para pessoas ligadas à produção, manutenção, co~ mercialização, abastecimento e todos os demais ser- viços relacionados com o automóveL (IIDA, 2003) Dewes (2003), afirma que a agricultura de vanguarda irá prosseguir na tendência geral de substituir o emprego de habilidades humanas pelo conhecimento científico e recursos tecnológicos incorporados nos equi- pamentos. Um exemplo deste processo é a robotização da agricultura. Empresas voltadas para o setor agrícola estão investindo fortemente em inovação na busca pela idealização de projetos inventivos. Como 245 DanielAugusto Ferran', Galdenoro BoturaJr, José Carlos Placído Da Silva, RobertoDeganutti exemplo, pode-se citar um projeto contendo um novo conceito de pulve- rizador autônomo, desenvolvido pela empresa brasileira IACTQ Com o objetivo de gerar tecnologias, conhecimentos e experiências para futu- ros produtos que necessitem de especificidades na realização de tarefas agrícolas sem a presença humana. O equipamento é dotado de sensores que monitoram todas as atividades na área e o guiam por uma rota pré- -estabelecida. O equipamento também é apto em identificar obstáculos ñxos ou móveis, parando em casos de emergência e informando a sua base de controle. (A GRAN]A, 2011) Outro exemplo de inovação tecnológica são o de empresas que de- senvolvem softwares para automação que estão concebendo tecnologias que permitirão que tratores sejam operados sem a presença humana. Com determinação de rotas mais eficientes para o plantio, efetuan- do operações de plantio sem a necessidade de um motorista. (VALOR ECONÕMICO, 2011) Assim, com as novas tecnologias e a inovação atuando em projetos voltados para o setor agrícola cabe à ergonomia, como ciência harm0- nizadora das relações homem x trabalho, busca encontrar soluções pra'- ticas e eficientes para proporcionar a melhoria do bem estar humano. As atribuições da ergonomia frente às novas tecnolo- gias de mecanização e automação agrícola Estudos recentes dividem a Ergonomia em três domínios que se in- ter-relacionam: Ergonomia Física, Cognitíva e OrganízacionaL (ABER- GO, 2012) A Ergonomia Física, considerada por Iida (2003) como ElclássicaE relaciona-se com as características da anatomia humana, antropome- tria, fisiologia e biomecânica. Iá a Ergonomia Cognitiva estuda os processos mentais tais como a percepção, a memória, o raciocínio e a resposta motora conforme inte- rações entre seres humanos e outros elementos de um sistema. 246 Os avanços tecnológicos na mecanização, automação e robotizaçáo agríco/a: Atribuiçoe's da ergonomia Tão recente quanto a Cognitiva, os estudos ineren- tes a Ergonomia Organizacional exploramz a otimi- zação de sistemas sóciotécnicos, estruturas orga- nizacionais, políticas e de processos, organização temporal do trabalho, trabalho em grupo, projeto participativo, novos paradigmas do trabalho, tra- balho cooperativo, cultura organizacionaL organí- zações em rede, tele-trabalho e gestão da qualidade. (ABERGO, 2012) Apesar da variedade de aparatos tecnológicos despejados cotidia- namente no setor agrícola, a substituição das técnicas obsoletas pelas atuais ocorre de forma gradativa. Nesse contexto a Ergonomia Física atua com mais ênfase colaborando, por exemplo, no estudo da fisiolo- gia e mecânica humana bem como a coleta de dados antropométricos para uma possível adaptação de determinado posto de trabalho. Segun- do Iida (2003) a Ergonomia Física ainda possui maior atuação no setor primário da economia como a agrícultura, a mineração e indústrias de base, e seus conhecimentos científicos e tecnológicos tendem a serem dominados. À medida que esses avanços saem do plano físico e mecânico e passam a incorporar níveis eletrônicos e informacionais a Ergonomia Cognitiva e Organizacional começam a assumir papel de maíor ênfase, como por exemplo, nos estudos da interface de um software relativo ao controle de uma máquina, ou na organização de um treinamento espe- cífico para operação de um determinado sistema. O fato é que a Ergonomia, na forma em que é popularmente co- nhecida, é praticamente inexistente no setor agrícola e seja qual for sua ramificação será complacentemente absorvida pelo meio. Wisner (1985 apud Iida, 2003) comentam sobre tecnologias advin- das de outros países e salientam quez quando a transferência se restringe apenas as máquinas e instalações, observa~se, em geraL um 247 Daniel Augusto Ferrari, Galdenoro Botura Jr, José Carlos Placido Da Silva, Roberto Deganurti desempenho inferior no novo ambiente, caracteri- zado por baixa produtividade, má qualidade, rápida degradação das máquinas, alto índice de acidentes e outros fatores negativos que não se observam em seu ambiente original, ou seja, nos países desenvolvidos onde essas máquinas surgiram”. TABELA l - Principais mudanças no conteúdo do trabalho, provocadas pelas novas tecnologías e suas implicações no treínamento de trabalhadores (Downs, 1985). Fontez Adaptado Iida (2003). Mão de obra intensiva Capital intensivo Mais treinamento técnico Sistemas mecânicos Sistemas microeletrômcos Mais treinamento conceitual Mais treinamento para com- Entendimento do sistema preensão do sistema menos em habüidades manuais Desenvolvimento de habili- dades físicas Falhas de difícil identifi- cação, mas de correções rápidas. Falhas facilmente identiñca'- veis, mas de difícü correção. Maior 1m'portância do reconhecimento de falhas Projetistas de Sistemas envol- vidos no treinamentoProtótipos, testesMáquinas exístentes Frequentes mudanças nos Necessidade de reciclagem doCargos de longa duração pessoalcargos Iida (2003) sustenta que as máquinas e o ambiente são as variáveis do sistema e o homem, o seu parâmetro. Por outro lado, o homem tam- bém não pode ser visto como uma parte rígida e imutável do sistema. Dessa forma a flexibilidade física e intelectual inerente ao elemento hu- mano facilita a relação de simbiose3 homem x máquina. 3 Significado na Biologia: Vida em comum ou reunião de dois ou mais or- ganismos dessemelhantes. Significado na Ergonomíaz Homem e máquina 248 Os avanços tecnológicos na mecanízaça'o, automação e robotização agrícola:Arribuiçoe's da ergonomia Uma perspectiva futura da agriculturaz conceitos inova- dores e a contribuição da ergonomia Em um futuro não muito distante, cientistas e especialistas da área agrícola presumem que daqui a 40 anos o mundo contará com nove bilhões de pessoas e a área cultivável será menor que a de hoje (FAO, 2012). Tudo isso somado ao grave problema da escassez de água potáveL Os agricultores precisarão de tecnologia avançada para alimentar a po- pulação e precisarão produzir energia, além de alimentos. Designers, engenheiros e estudiosos no assunto visionam conceitos inovadores que parecem estar bem próximos de uma concretização, vis- to a velocidade que as alterações estão ocorrendo. Um exemplo da mudança de paradigma no design dos produtos e nas inovações tecnológicas foi proposto pela VALTRA. A empresa fa- bricante de tratores agrícolas apresentou em 2011 um conceito revolu- cionário de uma solução modular composta por dois módulos básicos: unidade de segurança, com potência de 100 KW e unidade de trabalho, com potência de 200 KW, para um trator agrícola. Sua cabine, em for- ma de cápsula, pode ser ligada a ambos os módulos básicos. A cápsula também desceria até o chão, permítindo que as atividades vulneráveis a acidentes de trabalho como, por exemplo, o ato de entrar ou saír da ca- bine, seja realizado de forma segura e símples. A interface do operador seria controlada por comandos de voz e informações maís importantes seriam apresentadas em tela HUD, headk up display4. A estrutura da capsula acomodaria o operador em uma situação de plena segurança e proporcionaria uma visão sem limitações em todas as direções. (VALTRA, 2012) Neste contexto Iida (2003), sugere que a ergonomia deverá contri- buir tanto no projeto da ma'quina como no software. O projeto da ma'- trabalhando conjuntamente, cada um complementando as habilidades do outro. 4 É um instrumento que foi inicialmente desenvolvido para utilização em aeronaves visando fornecer informações visuais ao piloto sem que este te- nha que desviar os olhos do alvo à frente da aeronave. 249 Daniel Augusto Ferrari, Galdenoro Botura Jr, José Carlos Placido Da Silva, Roberto Deganutti quina (hardware) envolveria o projeto de painéis de controle, dispositi- vos de segurança, assento e iluminação e o projeto do software, incluiria a programação e o uso de linguagem computacional. Outro interessante conceito elaborado pelos designers Prithu Paulo e Ankit Kumar é o trator denominado DEUTERIUM. Devido a possí- veis problemasecológicos que a humanidade possa vir a enfrentar o robô, monitorado por seres humanos, seria totalmente alimentado por células de combustível de hidrogênio. Com características multídimen- sionais o sistema apresentariaz sensores de movimento, que controlaria a determinação do trajeto, suspensão ajustável e câmera com 360 graus provida de visão noturna, além de memorizar e avaliar mapas topográ- ficos e posteriormente usa-los nas mais diversificadas atividades agrí- colas tornando qualquer tipo de operação segura, simples e sustentáveL (FUTURE PATH, 2012) Neste cenário Iida (2003) compara os sistemas menos tecnológicos com tecnologias mais avançadas e descreve que: “... em sistemas tradicíonais, onde uma demora no tempo de reação ou um erro humano não tinha maiores consequências humanas, econômicas ou sociais, os problemas de ergonomia podiam ser re- solvidos por pessoas não especializadas, usando-se apenas o bom senso e conhecímentos disponíveis em outras áreas do saber humano. Essa improvisação já não pode ser aceita no caso de tecnologias avança- das, porque as consequências de um simples erro humano poderão atingir proporções catastróficas.” Considerações fmais Conclui-se que a ergonomia assumirá papel fundamental no desen- volvimento de novas interfaces tecnológicas eficíentes. Em específico, a 250 Os avanços tecnológicos na mecanizaça'o, automação e robotização agrícola: Atribuiçoe's da ergonomia Ergonomia Cognitiva, que poderá contribuir para estudos comporta- mentais da percepção humana. O setor agrícola brasileiro, conhecido como uma área repleta de ta- refas inseguras e insalubres, esta gradativamente transferindo-se de ope- rações corriqueíramente manuais e semimecanizadas, para processos automáticos e robotizados na busca por maior precisão e produtividade. Neste contexto a fase “cla'ssica” da ergonomia, que contribui com informações fisiológicas, biomecânicas e antropométricas, ainda possui fundamental papel na projetação de sistemas mecânicos agrícolas, visto que nos dias atuais os estudos da ergonomia ainda são pouco conheci- dos e pouco utilizados entre os profissionais de projeto de máquinas no Brasi1. A ergonomia no futuro se atentará muito mais aos estudos do de- sempenho humano e operação de sistemas complexos bem como as- pectos organizacionais, dando mais importância a fatores como: trei- nament0, supervisão e a conceitos psicossociais do trabalho como, por exemplo, a motivação e liderança. Sendo assim entende-se que num futuro próximo o fator humano, poderá deixar de ser apenas um instrumento de força e resistência física e poderá se tornar peça fundamental na tomada de decisões, controle e monitoramento das práticas agrícolas. Referências ABERGO. Dommios de especialização da Ergonomia. 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