o-pensamento-economico-brasileiro-no-periodo-desenvolvimentista-1930-1980

Prévia do material em texto

PLANO DE ENSINO DA DISCIPLINA
O pensamento econômico brasileiro no período desenvolvimentista (1930-1980)
Câmpus de Marília
UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA
Mestrado e Doutorado
Francisco Luiz Corsi
Aprovado pelo Conselho do PPGCS em 24/06/2020.
Disciplina:
Docente:
Nível:
Parecer:
6Número de Créditos :
Data Data Desativação:
Carga Horária Total: Carga Horária Teórica: Carga Horária Prática:
Carga Horária Teórico/Prática: Carga Horária Seminário: Carga Horária
90 0 0
90 0 0
24/06/2020
Programa: Ciências Sociais
0 0Carga Horária ExtraCarga Horária
Conteúdo: 1- Introdução: as vias de desenvolvimento e o capitalismo no Brasil
2- A questão do desenvolvimento na Economia Política.
3- Os percursores do pensamento desenvolvimentista no Brasil
4- O pensamento de Caio Prado Jr.: história e desenvolvimento
5- O pensamento de Nelson Werneck Sodré: a revolução burguesa no Brasil
6- O pensamento de Celso Furtado: um projeto para o Brasil
7- A Teoria da Dependência: Fernando Henrique Cardoso e Rui Mauro Marini
8- O pensamento de Flotestan Fernandes: o capitalismo dependente
9- O Capitalismo Tardio e as contribuições de Paul Singer e Francisco de Oliveira
10- O desenvolvimentismo e o neodesenvolvimentismo.
5. Bibliografia
A disciplina discute como alguns autores importantes das ciências sociais no Brasil abordam a
questão do desenvolvimento. A profunda crise do capitalismo global, a predominância do
pensamento neoliberal, a estagnação econômica, o retrocesso estrutural da economia, o
agravamento dos problemas ambientais e a permanência dos graves problemas sociais
recolocam
o problema do desenvolvimento. O curso está centrado nas seguintes questões: 1- em que
medida
a extensa discussão acerca desse tema ocorrida entre os anos 1930 e 1980 teria alguma
contribuição para entendermos melhor os atuais dilemas relativos aos rumos da economia e da
sociedade brasileira; 2- em que medida seria possível um desenvolvimento socioeconômico com
igualdade, democracia e equilíbrio ambiental nos marcos do capitalismo.
Ementa:
AGARWALA, S. ; SINGH, S. P. (Orgs.). A economia do subdesenvolvimento. Rio de Janeiro:Bibliografia:
PLANO DE ENSINO DA DISCIPLINA
O pensamento econômico brasileiro no período desenvolvimentista (1930-1980)
Câmpus de Marília
UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA
Mestrado e Doutorado
Francisco Luiz Corsi
Aprovado pelo Conselho do PPGCS em 24/06/2020.
Disciplina:
Docente:
Nível:
Parecer:
Contraponto, 2010.
AMSDEN, A. A ascensão do “resto”. São Paulo: EDUNESP, 2009.
ARRIGHI, G. A ilusão do Desenvolvimento. Petrópolis: Vozes, 1997.
BARAN, P. A Economia Política do Desenvolvimento. São Paulo: Abril Cultural, 1984.
BARBOSA de OLIVEIRA, A. A. Processo de industrialização. Do capitalismo originário ao
atrasado. São Paulo: EDUNESP/UNICAMP, 2003.
BASTOS, P. P. Z. e FONSECA, P. C. D. (orgs.). A era Vargas. São Paulo: EDUNESP, 2012.
______________ Por uma economia política estruturalista: o corpo teórico da “Escola de
Campinas” e a origem dos capitalismos. Campinas: IE-UNICAMP, 2019. Texto para Discussão,
n. 360.
BELLUZZO, L. G. M.; COUTINHO, R. (Orgs.). Desenvolvimento capitalista no Brasil: ensaios
sobre a crise. São Paulo: Brasiliense, 1982.
BIELSCHOWSKY, R. Pensamento Econômico Brasileiro. O ciclo ideológico do
desenvolvimentismo. Rio de Janeiro: IPEA/INPES, 1988.
__________________ (Org.). Cinquenta anos de pensamento na CEPAL, 2.Vol.. Rio de Janeiro:
Record, 2000.
BORGES. M. A. Eugênio Gudin. Capitalismo e Neoliberalismo. São Paulo: Bienal/EDUC,
1996.
BRESSER-PEREIRA, L. C. Desenvolvimento e crise no Brasil: história, economia e política
de Getúlio Vargas a Lula. São Paulo: Editora 34, 2003.
__________________________. A construção política do Brasil. São Paulo: Editora 34, 2014.
BRANDÃO, C. A. (Org.). Teorias políticas do desenvolvimento latino-americano. Rio de
Janeiro: Contraponto, 2018.
CARDOSO, F. H. e FALETTO, E.. Dependência e Desenvolvimento na América Latina:
ensaios de interpretação sociológica. Rio de Janeiro: Zahar, 1970.
D’INCAO, M. A. (Org.). História e ideal. Ensaios sobre Caio Prado Jr.. São Paulo: EDUNESP,
1989.
FERNANDES, F. Capitalismo dependente e classes sociais na América Latina. Rio de Janeiro:
Zahar, 1975.
__________________ A revolução burguesa no Brasil: ensaio de interpretação sociológica. Rio
PLANO DE ENSINO DA DISCIPLINA
O pensamento econômico brasileiro no período desenvolvimentista (1930-1980)
Câmpus de Marília
UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA
Mestrado e Doutorado
Francisco Luiz Corsi
Aprovado pelo Conselho do PPGCS em 24/06/2020.
Disciplina:
Docente:
Nível:
Parecer:
de Janeiro: Zahar, 1976.
FIORI, J. L. (org.). Estados e Moedas no Desenvolvimento das Nações. Petrópolis: Vozes, 1999.
________________ Em busca do dissenso perdido. Ensaios críticos sobre a festejada crise do
Estado. Rio de Janeiro: Insight, 1995.
FRANK, A. G. Acumulação dependente e subdesenvolvimento. São Paulo: Brasiliensse, 1980.
FURTADO, C. Desenvolvimento e Subdesenvolvimento. Rio de Janeiro: Fundo Cultura, 1961.
_______________. Formação econômica do Brasil. São Paulo: Nacional, 1982.
_______________. Teoria e política do desenvolvimento econômico. Rio de Janeiro: Paz e
Terra, 2000.
_______________. Brasil a construção interrompida. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1992.
GERMANI, G. Sociología de la modernizacón. Buenos Aires: Paídos, 1969.
GERSHENKRON, A. O atraso em perspectiva histórica e outros ensaios. Contraponto: Rio de
Janeiro: 2015.
IANNI, O. A ideia de Brasil moderno. São Paulo: Brasilense, 1992.
IGLÉSIAS, F. (org.). Caio Prado Jr. São Paulo: Ática,1982.
LÊNIN, V. I. O desenvolvimento do capitalismo na Rússia. São Paulo: Abril Cultural,
1982.
LIST, G. F. Sistema Nacional de Economia Política. São Paulo: Abril Cultural,
1983.
LIMA, M. C. (org.). Os boêmios cívicos. A assessoria econômico-política de Vargas (1951-54).
Rio de Janeiro: Centro Celso Furtado: 2013.
LORA, J.; MALLORQUIM, C. (Orgs.) Prebisch y Furtado. El estructuralismo latinoamericano.
Puebla: Universidade Autônoma de Puebla, 1999.
LOUREIRO, M. R. (org.). 50 Anos de Ciência Econômica no Brasil. Petrópolis: Vozes, 1997.
LOVE, J. L. Teorias do subdesenvolvimento na Romênia e no Brasil. Rio de Janeiro: Paz e
Terra, 1998.
MANTEGA, G. A Economia Política Brasileira. São Paulo/ Petrópolis: Polis/Vozes, 1984.
__________________. O pensamento econômico brasileiro de 60 a 80: os anos rebeldes. In:
LOUREIRO, M. R. (org.). 50 anos de pensamento econômico no Brasil. Petrópolis: Vozes,
PLANO DE ENSINO DA DISCIPLINA
O pensamento econômico brasileiro no período desenvolvimentista (1930-1980)
Câmpus de Marília
UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA
Mestrado e Doutorado
Francisco Luiz Corsi
Aprovado pelo Conselho do PPGCS em 24/06/2020.
Disciplina:
Docente:
Nível:
Parecer:
1997.
MALLORQUIN, C. Celso Furtado um retrato intelectual. Rio de Janeiro: Contraponto, 2005.
MARINI, R. M. Dialética de la dependência. México: Era, 1973.
MELLO, J. C. O capitalismo tardio. São Paulo: Brasiliense, 1982.
MORAES, R. Celso Furtado. O subdesenvolvimento e as ideias da CEPAL. São Paulo: Ática,
1995.
MYRDAL, G. Teoria econômica e regiões subdesenvolvidas. Rio de Janeiro: Saga, 1968.
NOVAES, F. Caio Prado Junior na historiografia brasileira. In: MORAES, R.;
ANTUNES, R.; FERRANTE, V. B. (Orgs.). Inteligência brasileira. São Paulo: Brasiliense,
1986.
NAYYAR, D. Países em desenvolvimento na economia mundial. Rio de Janeiro: Contraponto,
2014.
OLIVEIRA, F. A economia da dependência imperfeita. São Paulo: Graal, 1984.
__________________. Crítica a Razão Dualista. O ornitorrinco. São Paulo: Boitempo, 2003.
PRADO JR. , C. A Revolução Brasileira. São Paulo: Brasiliense, 1966
_______________. História econômica do Brasil. 26 ed. São Paulo: Brasiliense,1981.
_______________. Formação do Brasil Contemporâneo. Colônia. 18 ed. São Paulo:
Brasiliense,1983.
REGO, R. M. L. Sentimento do Brasil. Caio Prado Júnior – Continuidades e mudanças no
desenvolvimento da sociedade brasileira. Campinas: UNICAMP, 2000.
RODRÍGUEZ, O. O estruturalismo latino-americano.Rio de Janeiro: Civilização Brasileira,
2009.
SAMPAIO JR., P. A. Entre a Nação e a Barbárie. Os dilemas do capitalismo Dependente.
Petrópolis: Vozes, 1999.
SIMONSEN, R. C. e GUDIN, E. A controvérsia do planejamento econômico na economia
brasileira. Rio de Janeiro: IPEA/INPES, 1977.
SINGER, P. Desenvolvimento e crise. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1982.
__________ A crise do “Milagre”. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1985.
SODRÉ, N. W. Formação histórica do Brasil. São Paulo: Brasiliense, 1971.
SZMERECSÁNYI, T.; COELHO, F. S. (Orgs.). Ensaios de história do pensamento econômico
no Brasil contemporâneo. São Paulo: Atlas, 2007.
TAVARES, M. da C.. Da substituição de importações ao capitalismo financeiro.
PLANO DE ENSINO DA DISCIPLINA
O pensamento econômico brasileiro no período desenvolvimentista (1930-1980)
Câmpus de Marília
UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA
Mestrado e Doutorado
Francisco Luiz Corsi
Aprovado pelo Conselho do PPGCS em 24/06/2020.
Disciplina:
Docente:
Nível:
Parecer:
Ensaios sobre
economia brasileira. Rio de Janeiro, Zahar, 1983.
___________________. Acumulação de capital e industrialização no Brasil. Campinas:
UNICAMP, 1986.
TOLEDO, C. N. ISEB: fábrica de ideologias. Campinas, EDUNICAMP, 1997.
TRASPADINI, R. ; STEDILE, J. P. (Orgs.). Ruy Mauro Marini. Vida e obra. São Paulo:
Expressão Popular, 2011.
TROTSKI, L. A revolução permanente. São Paulo: Kairós, 1985.
Bibliografia Complementar
ALMEIDA, L. F. Uma ilusão de desenvolvimento. Nacionalismo e dominação burguesa nos
anos JK. Florianópolis: UFSC, 2006.
BENNEVIDES, M. V. M. O governo Kubitschek. Desenvolvimento econômico e estabilidade
política. Rio de Janeiro, 1979.
BLOCK, F. Los origenes del desorden económico internacional. México: Fondo de Cultura
Económico, 1980.
CAMPOS, F. A. de.; RODRIGUES, Fernando H. Lemos. Transnacionalização do capital e os
limites do desenvolvimento: um diálogo com Celso Furtado sobre a experiência brasileira (1956-
1982). História Econômica & História de Empresas. São Paulo, v. 17, n. 2, p. 377-414, 2014.
CHANG, H. J. Chutando a escada. A estratégia de desenvolvimento em perspectiva histórica.
São Paulo: UNESP, 2004.
CANO, W. Soberania e política econômica na América Latina. São Paulo: UNESP, 2000.
CORSI, F. L. Estado Novo: política externa e projeto nacional. São Paulo: EDUNESP, 2000.
_________________. Política econômica e projeto nacional: uma análise comparativa das
estratégias de desenvolvimento do Brasil e da Argentina (1930-1945). Marília: FFC-UNESP,
Tese de Livre-Docência, 2019.
DINIZ, E. C. Empresário, Estado e capitalismo no Brasil: 1930-1945. Rio de Janeiro: Paz e
Terra, 1978.
DRAIBE, S. M. Rumos e metamorfoses: um estudo sobre a constituição do Estado e
PLANO DE ENSINO DA DISCIPLINA
O pensamento econômico brasileiro no período desenvolvimentista (1930-1980)
Câmpus de Marília
UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA
Mestrado e Doutorado
Francisco Luiz Corsi
Aprovado pelo Conselho do PPGCS em 24/06/2020.
Disciplina:
Docente:
Nível:
Parecer:
as
alternativas de industrializacão do Brasil. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1985.
FARIAS, F. P. Estado Burguês e classes dominantes no Brasil. Curitiba: CRV, 2017.
FAUSTO, B. A revolução de 1930. Historiografia e história. São Paulo: brasiliense, 1976.
FERREIRA, J.; DELGADO, L. N. (Orgs.). O Brasil republicano. Rio de Janeiro: Civilização
Brasileira, 2018.
FLORENTINO, M. e FRAGOSO, J. O arcaísmo como projeto. Mercado atlântico, sociedade
agrária e elite mercantil no Rio de Janeiro (1790-1840). Rio de Janeiro: Diadorm, 1993.
FONSECA, P. C. Dutra. Vargas: o capitalismo em construção. São Paulo: Brasiliense: 1989
______________________. Sobre a intencionalidade da política econômica industrializante do
Brasil na década de 1930. Revista de Economia Política, V. 23, n. 1 (89), jan.- mar., p. 19-37,
2003.
______________________. O mito do populismo econômico de Vargas. Revista de Economia
Política, V. 31, n.1 (121), jan. - mar., p. 56-76 , 2011.
__________________ Legitimidade e credibilidade: impasses na política econômica do
governo Goulart. Revista Estudos Econômicos, V.34, n. 3, p. 587-622, 2004.
FRIEDEN, J. A. Capitalismo Global. História econômica e política do século XX. Rio de
Janeiro: Zahar, 200
HOBSBAWM, E. J. A era dos extremos. O curto século XX. São Paulo: Cia. Das Letras, 1995.
LOCHERY, N. Brasil: os frutos da guerra. Rio de Janeiro: Intrínseca, 2015.
LOUREIRO, F. P. Empresários, trabalhadores e grupos de interesse. A política econômica
nos governos Jânio Quadros e João Goulart, 1961-1964. São Paulo: EDUNESP: 2017.
MAZZEO, A. C.; LAGOA, M. I. (Orgs.). Corações vermelhos. Os comunistas no século XX.
São Paulo: Cortez, 2003.
MAZZUCCHIELLI, F. Os anos de chumbo. Economia e política internacional no
entreguerras. São Paulo: UNESP, 2009.
_________________________. Os dias de sol: a trajetória do capitalismo no pós-guerra.
Campinas: FACAMP, 2014.
POLANYI, K. A Grande Transformação. Rio de Janeiro: Campus, 2000.
PLANO DE ENSINO DA DISCIPLINA
O pensamento econômico brasileiro no período desenvolvimentista (1930-1980)
Câmpus de Marília
UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA
Mestrado e Doutorado
Francisco Luiz Corsi
Aprovado pelo Conselho do PPGCS em 24/06/2020.
Disciplina:
Docente:
Nível:
Parecer:
SKIDMORE, T. Brasil: de Getúlio a Castelo. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1982.
SILVA, R. A ideologia do estado autoritário no Brasil. Chapecó: Argos, 2004.
VIANNA, L. W. Liberalismo e sindicato no Brasil. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1976.
O objetivo da disciplina consiste em discutir como a questão do desenvolvimento econômico foi
abordada por diferentes autores das ciências sociais no período que vai da década de 1930 a
década de 1980 no Brasil. A ênfase recairá na discussão da possibilidade ou da inviabilidade do
desenvolvimento no país. Centraremos a discussão nos seguintes autores: Caio Prado Jr.,
Nelson
Werneck Sodré, Celso Furtado, Fernando Henrique Cardoso, Ruy Mauro Marini, Florestan
Fernandes, João Manuel Cardoso de Mello, Maria Conceição Tavares, Paul Singer e Francisco
de Oliveira. A proposta é retomar a questão a partir da análise crítica das obras desses autores,
procurando rever suas posições sobre o tema com base em uma perspectiva histórica. Revisitar
a questão do desenvolvimento ganhou atualidade depois de quase meio século de baixo
crescimento, quando da adoção de um padrão de acumulação que poderíamos denominar de
neoliberal, no contexto de mundialização do capital. Período marcado por uma regressão
estrutural da economia, reprimarização das exportações, inserção pouco dinâmica da ordem
internacional, agravamento dos problemas ambientais e permanência dos históricos problemas
de desigualdade social e pobreza. Tendência que parecia que seria superada nas breves
experiências dos governos de centro-esquerda de Lula e Dilma, que adotaram uma política
neodesenvolvimentista. A retomada do neoliberalismo no período recente e a profunda crise do
capitalismo global colocam na ordem do dia a discussão acerca dos rumos da economia
brasileira.
Objetivos:
Critérios: