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Ebook_ Metodologia do trabalho científico

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Prévia do material em texto

Responsável Técnico: Lorena de Fátima Vidal (CRB: 410/11-AM) 
Biblioteca CEUNI-FAMETRO
FAMETRO
Av. Djalma Batista, Nossa Sra. das Gracas. Manaus, AM
 F224m Farias, Rosineide Alves de. 
 Metodologia do trabalho científico / Rosineide Alves de Farias. -- Manaus: 
CEUNI-FAMETRO, 2021.
 116 p. 
 ISBN: 978-85-64293-04-5 
 1. Pesquisa 2. Métodos 3. Análise I. Título.
 CDU.:001.8 
 
Todos os direitos reservados © FAMETRO
IME Instituto Metropolitano de Ensino Ltda
Wellington Lins de Albuquerque | Presidente - IME
Maria do Carmo Seffair Lins de Albuquerque | Reitora
Cinara da Silva Cardoso | Vice-Reitora
Iyad Amado Hajoj | Diretor de EaD e Expansão
Leonardo Florêncio da Silva | Diretor Editorial e Gestor de EaD
Adilsimar Saraiva Maciel | Coordenação Pedagógica EaD
Luciana Braga | Projeto Gráfico, Capa e Editoração
Ana Augusta de Oliveira Simas | Supervisora de Revisão e Revisora
Anne Caroline do Nascimento Ribeiro | Revisora
Karoline Alves Leite | Revisora
Liene Costa | Revisora
Amenayde Cristine Corrêa | Assistente Editorial
Imagens | depositphotos.com
Ficha catalogada na Biblioteca CEUNI-Fametro
"Nos termos da Lei n.º 9.610/98, o autor desta obra é titular de todo o complexo de 
direitos autorais sobre a presente criação. Assim, é vedada a cópia, reprodução, edi-
ção ou distribuição desta obra sem autorização expressa do Autor ou da Editora e, 
ainda é vedado utilizar, citar, publicar esta obra integral ou parcialmente sem deixar 
de indicar ou anunciar o nome, pseudônimo ou sinal convencional do autor sob pena 
da aplicação das medidas previstas nos Art. 101 a 110 da Lei n.º 9.610/98."
“Sejam todos e todas bem-vindos ao EaD 
do Centro Universitário Fametro”
O Centro Universitário Fametro acredita que o 
papel de uma instituição de ensino é formar não apenas 
profissionais, mas também formar profissionais no 
Ensino Superior, com valores éticos, humanísticos e 
com respeito ao meio ambiente capazes de contribuir 
para o desenvolvimento da nossa Amazônia. 
A Fametro, portanto, tem premissas claras a 
cumprir como instituição de ensino de qualidade. 
Praticar o ensino, pesquisa e extensão é a sua principal 
bandeira. 
A Fametro, ao longo das últimas duas décadas, 
vem se consolidando como a melhor instituição de 
ensino do Norte, um espaço democrático e docentes 
com variadas visões de mundo. Somos uma instituição 
de ensino plural que avança a cada ano em busca 
sempre de desenvolver a economia da Amazônia. Nossa 
estrutura é moderna, estamos em diversos municípios 
levando uma educação inclusiva e de qualidade.
Conheça o Centro Universitário Fametro e viva a 
experiência em estudar numa instituição com o corpo 
docente com mestres e doutores e de qualidade de 
ensino comprovada pelo MEC. 
Maria do Carmo Seffair
Reitora
Pa
la
vr
a 
da
 R
ei
to
ra
“É a educação que 
faz o futuro 
parecer um lugar 
de esperança e 
transformação”.
Su
m
ár
io
UNIDADE I
Organização da vida acadêmica
Conhecimento, 
pensamento e ciência
Os tipos de conhecimento
UNIDADE II
Técnicas de leitura e sublinhado 
 Técnica de esquematizar, Resumir, fichar, 
Resenhar e construir Mapa conceitual
13
20
22
37
41
Resumo
Fichamento
Resenha
Mapa conceitual 
UNIDADE III
Estrutura de trabalho acadêmico 
Plágio
Ética 
UNIDADE IV
Projeto de pesquisa
Pesquisa bibliográfica
Metodologia da pesquisa
Modalidades de trabalhos acadêmicos e 
científicos
Artigo científico
Comunicação científica
Ensaio
Informe científico
Trabalhos científicos
Monografia
Dissertação
Tese
42
47
52
55
61
69
70
75
81
83
85
85
86
86
86
86
87
88
88
Paper
Relatório
Revisão
Apresentação oral 
De trabalhos
Exposição oral
Debate
Recurso Visual
Referências 
Caderno de Exercícios
88
89
89
90
90
91
92
93
95
U
ni
da
de
 1
Videoaula 1
Videoaula 2
13
A presente disciplina abor-
dará: teoria do conhecimento e 
estudo dos diferentes enfoques 
teórico-metodológicos da pes-
quisa científica, a ciência e seus 
instrumentos, procedimentos 
e métodos científicos, as dife-
rentes expressões do conheci-
mento, leitura e análise de tex-
tos científicos, elaboração de 
resumos, relatórios, resenhas, 
fichamentos, seminários, etc., 
pesquisa e organização de refe-
rências bibliográficas. 
O que é Metodologia? Para 
que serve? Estas são perguntas 
Organização 
da vida 
acadêmica
14
Anotações: comuns que devem ser esclarecidas para que a sua 
real valorização aconteça.
Se voltarmos à origem da palavra no Latim, 
teremos a palavra methodus, raiz de onde deriva o 
termo “método”, que nada mais é do que caminho, 
percurso, trajeto para se chegar ou realizar algo. Por 
exemplo, na vida prática, almeja-se fazer este Cur-
so superior, para isso, o caminho mais adequado a 
um perfil foi a EaD. Já no nosso espaço acadêmico, 
esse percurso deve seguir um “padrão”, o aluno já 
não deve estudar, pesquisar e escrever como fez 
no Ensino Médio. Agora, as exigências de todas as 
produções devem seguir parâmetros científicos. 
Por exemplo, ao desenvolver e entregar trabalhos, 
eles devem ter um tipo de letra específico (Arial ou 
Time New Roman), com as referências (fontes de 
onde tirou as informações) adequadas ao padrão de 
normas da ABNT (Associação Brasileira de Normas 
Técnicas). Isso não deve ser um motivo de medo, 
pois esta disciplina oferece suporte para desenvol-
ver produções no perfil acadêmico e científico.
Severino (2000, p. 18) define Metodologia 
como:
[...] um instrumental extremamente 
útil e seguro para a gestação de uma 
postura amadurecida frente aos pro-
blemas científicos, políticos e filosó-
ficos que nossa educação universi-
tária enfrenta. [...] São instrumentos 
operacionais, sejam eles técnicos ou 
lógicos, mediante os quais os estu-
dantes podem conseguir maior apro-
fundamento na ciência, nas artes ou 
na filosofia, o que, afinal, é o objetivo 
15
intrínseco do ensino e da aprendiza-
gem universitária.
Percebemos que as palavras “útil” e “aprofun-
damento” foram palavras importantes na escrita 
deste autor. Esta disciplina busca auxiliar a percor-
rer o caminho de maneira prática e com bases mais 
profundas desde o início, orientando a como estu-
dar, como pesquisar, desenvolver escrita acadêmica 
e científica e apresentar o resultado de seu trabalho, 
quer seja uma pequena pesquisa bibliográfica ou 
até o famoso TCC (Trabalho de Conclusão de Curso), 
muitas vezes visto como um “bicho papão”. Ao final 
desta disciplina, será possível desmistificar, através 
do conhecimento adquirido, que não há nada a temer 
quando temos segurança e informações necessárias 
para executarmos bem as exigências do espaço do 
saber, chamado Universidade.
O primeiro passo deste caminhar é refletir so-
bre o ato de estudar. Estudar é um verbo que será 
bastante conjugado pelo aluno nos anos que virão. 
Antes de começar a orientação deste tema, leia e 
responda as perguntas abaixo:
- Como eu estudo ou estudava?
- Como eu me organizava para isto?
- O que eu gostaria de aprimorar ou mudar em 
relação ao modo de estudo?
Posteriormente, forneceremos orientações 
valiosas quanto à organização do estudo tão 
importante para um(a) acadêmico(a), que terá, na 
disciplina de Metodologia do Estudo Científico, 
um verdadeiro mapa para chegar ao tesouro do 
conhecimento. 
O famoso autor 
Paulo Freire 
(1968), em um 
dos seus textos, 
afirma: “estudar 
é, realmente, um 
trabalho difícil. 
Exige de quem o 
faz uma postura 
crítica sistemática. 
Exige disciplina 
intelectual que não 
se ganha a não ser 
praticando-a”. Você 
concorda com ele? 
Por quê?
16
Anotações: O ingresso no curso superior implica uma mu-
dança substantiva na forma como professores e 
alunos devem conduzir os processos de ensino e de 
aprendizagem.
O ensino superior visa atingir três objetivos:
• Formação de profissionais das diferen-
tes áreas aplicadas, mediante o ensino/
aprendizagem de habilidades e competên-
cias técnicas;
• Formação do cientista mediantea dispo-
nibilização dos métodos e conteúdos de 
conhecimento das diversas especialida-
des do conhecimento;
• Formação do cidadão, pelo estímulo de 
uma tomada de consciência, por parte do 
estudante, do sentido de sua existência 
histórica, pessoal e social.
Para alcançar esse compromisso, a Univer-
sidade precisa interligar ensino, pesquisa e exten-
são, que se articulam intrinsecamente e implicam-
-se mutuamente, isto é, cada uma destas funções 
só se legitima pela vinculação direta às outras duas, 
e as três são igualmente substantivas e relevantes.
Figura - Os pilares de sustentação do ensino superior.
Fonte: a própria autora
Ensino
Pesquisa
Extensão
17
Anotações:Portanto, tendo a educação superior seu nú-
cleo energético na construção do conhecimento, 
se impõe uma prática pedagógica condizente, de 
modo que, conta, não é mais a capacidade de deco-
rar e memorizar milhares de dados, fatos e noções, 
mas, sim, a capacidade de entender, refletir e anali-
sar os dados, os fatos e as noções.
Compreendido isto, inicia-se um novo passo 
na vida do acadêmico. Agora é hora de refletir so-
bre sua vida acadêmica, sobre como estudou a vida 
inteira e como isto pode ser melhorado.
Em uma busca na internet, encontram-se di-
versas dicas para otimizar o precioso tempo no que 
tange à dedicação ao estudo no Ensino Superior. 
Aqui, serão fornecidas orientações mais gerais, 
porém, não é algo engessado e inflexível, podendo 
ser escolhido o que melhor se adapta ao perfil do 
estudante.
1º organize seu tempo, conciliando faculdade 
com as demais atividades do dia, incluindo o seu 
trabalho ou atividades da sua rotina. Autores como 
Severino (2010) defendem que o aluno terá que re-
servar pelo menos 2 horas por dia para os seus es-
tudos. Exclui-se os momentos dedicados ao acesso 
à plataforma da EaD, que é momento de outras de-
mandas. Para isso, pede-se que preencha a tabela 
abaixo, para que consiga visualizar os horários mais 
adequados de leitura e estudo.
18
1º A tabela deve ser preenchida colocando, 
pelo menos, duas horas de leitura e estudo por dia. 
Isso inclui leitura, pesquisa, assistir um vídeo sobre 
o assunto, escrever resumos, procurar livros em 
pdf, etc.
2º Providencie alguns materiais que serão 
utilizados durante todo o seu curso como: 3 marca 
textos de cores diferentes - 1 dicionário (que pode 
ser físico e ou no celular). 
Fonte: Google Imagens.
Existem três normas (superimportantes) da 
Segunda Terça Quarta Quinta Sexta Sábado Domingo
Manhã
Tarde
Noite
19
Anotações:ABNT (facilmente encontrado na internet e baixável 
em pdf no seu computador ou no celular). A 14724, 
do ano de 2011, e a 6023 e 10520, ambas de 2002. 
Fonte: Google Imagens.
3º Estudar em um lugar tranquilo, se possível, 
onde ninguém o incomode. Lugar em que as ideias 
fluem e as leituras ficam.
20
Anotações:
Fonte: depositphotos.com
Após providenciar alguns materiais, progra-
mar horários e ter um local sossegado para estudar, 
tudo será mais fácil. 
 
CONHECIMENTO, 
PENSAMENTO E CIÊNCIA
Este assunto inicia com uma imagem muito 
comum.
Segundo os cientistas, somos o máximo da 
evolução humana e nosso nome atual é Homo Sa-
21
Anotações:piens Sapiens, que significa “homem que sabe o que 
sabe”. Somos os únicos seres que têm consciência 
de saber das coisas. Realmente, sabemos de mui-
tas coisas: conhecimento que aprendemos com os 
nossos pais e avós, que aprendemos observando, 
questionando, testando, lendo e estudando. Que tal 
rememorar algumas coisas sobre nosso conheci-
mento? Responda as questões a seguir:
Como sua avó soube que chá de boldo é bom 
para tratar alguns problemas gastrointestinais?
____________________________________________
____________________________________________
____________________________________________
____________________________________________
Por que o conceito de felicidade é diferente 
para cada pessoa?
____________________________________________
____________________________________________
____________________________________________
____________________________________________
Quem faz o milagre da cura? Como você che-
gou a esta conclusão?
____________________________________________
____________________________________________
____________________________________________
____________________________________________
Como são desenvolvidas as vacinas?
____________________________________________
____________________________________________
____________________________________________
____________________________________________
22
Anotações:
OS TIPOS DE CONHECIMENTO
Possivelmente, ao ter respondido as questões 
mensionadas anteriormente, percebe-se que exis-
tem explicações diferentes para algumas situações 
e/ou questionamentos. Isto caracteriza os tipos de 
conhecimento que os seres humanos foram adqui-
rindo com o passar do tempo. Na ambição de juntar 
todos os tipos de conhecimento, alguns iluministas1, 
os enciclopedistas2, buscaram armazenar em livros 
o conhecimento do homem ocidental. Mas é possí-
vel juntar todo conhecimento em livros? Como o ser 
humano começou a evoluir os seus conhecimentos? 
Primeiramente, observou o que havia ao seu redor, 
depois, tentou explicar fenômenos simples como as 
mudanças climáticas, dia e noite, calor e frio, chu-
va e seca, etc. Podemos recordar que sociedades 
antigas, como a sociedade egípcia, suméria, gre-
ga e romana, todas buscavam, através dos mitos e 
lendas, explicar os fenômenos geográficos, sociais, 
religiosos e até políticos. Os indivíduos mais atentos 
1 Chamamos de Iluminismo o movimento cultural que se desenvol-
veu primeiramente na Inglaterra e posteriormente na Holanda e na 
França, nos séculos XVII e XVIII. Nesta época, o desenvolvimen-
to intelectual que vinha ocorrendo desde o renascimento deu ori-
gem à ideias de liberdade política e econômica, defendidas pela 
burguesia, filósofos e economistas que difundiam essas, julga-
vam-se propagadores da luz e do conhecimento, sendo, por isso, 
chamados iluministas. Disponível em: <http://www.osenciclo-
pedistas.com.br/index.php?option=com_content&task=view&i-
d=26&Itemid=46>. Acesso em 05 de outubro de 2016.
2 Os Enciclopedistas, nome dado aos iluministas que colaboravam 
na execução da Enciclopédia, livro ou conjunto de livros que de-
veria conter todos os conhecimentos humanos adquiridos até en-
tão. Disponível em: <http://www.osenciclopedistas.com.br/index.
php?option=com_content&task=view&id=26&Itemid=46>. Acesso 
em 05 de outubro de 2016.
23
fizeram descobertas significativas para a humani-
dade, desde a descoberta do papiro até os cálculos 
numéricos. Na Grécia Antiga, vários estudiosos, a 
exemplo de Aristóteles, impulsionaram a busca por 
conhecimentos comprováveis. Outro exemplo foi 
Francis Bacon, em 1620, que já defendia que o mé-
todo científico deveria começar com a observação 
e experimentação. Ou seja, desde que o ser humano 
começou a ter consciência sobre sua capacidade de 
descobrir e explicar fenômenos, o desenvolvimento 
dos conhecimentos não parou mais.
Fachin (2006, p. 9) afirma que, “[...] o homem 
utiliza-se de diversos meios de conhecimento, por 
intermédio dos quais evolui e faz evoluir o meio em 
que vive, trazendo contribuições para a sociedade”. 
A autora ainda destaca que entre os tipos de conhe-
cimento existentes estão: o filosófico, o teológico, o 
empírico e o científico. Algum desses termos são es-
tranhos? Aconselhamos a buscar o sentido da palavra 
empírico, por exemplo, na internet ou no dicionário.
Antes de dar continuidade sobre os tipos de 
conhecimentos, apresentaremos algumas “pistas” 
para, posteriormente, explicar cada um deles (É ne-
cessário lembrar sempre de pesquisar as palavras 
desconhecidas):
Fonte: <http://slideplayer.com.br/slide/3000192/>.
Conhecimento 
Popular
Conhecimento 
Científico
Conhecimento 
Filosófico
Conhecimento 
Religioso 
(Teológico)
Valorativo
Reflexivo
Assistemático
Verificável
Falível
Inexato
Real (factual)
Contingente
Sistemático
VerificávelFalível
Aproximada-
mente exato
Valorativo
Racional
Não verificável
Infalível
Exato
Valorativo
Racional
Não verificável
Infalível
Exato
24
Anotações:
Conhecimento Filosófico
A Filosofia surgiu com Tales de Mileto, na Gré-
cia, por volta do século VI a.C., e se expandiu princi-
palmente pelos conhecidos Sócrates, Platão e Aris-
tóteles. “O grande mérito da filosofia é justamente 
desenvolver no ser humano a possibilidade de re-
flexão ou a capacidade de raciocínio. Ela não é uma 
ciência propriamente dita, mas a busca do saber” 
(FACHIN, 2006, p. 10). Portanto, é o conhecimento 
que nasce do interrogar, no sentido de decifrar o 
que não está nítido para nossos sentidos. Pode não 
ser verificável, mas impulsiona para que se busque 
respostas para tal questionamento.
Fonte: <http://slideplayer.com.br/slide/1695835/>.
Percebe-se que o conhecimento filosófico 
tem por objetivo principal o desenvolver da mente 
para educar o raciocínio lógico e o espírito investi-
gativo. Logo, “a razão é considerada pelos filósofos 
uma faculdade do espírito, a mais elevada, cuja fun-
ção consiste em ordenar nossos conhecimentos 
[...] (FACHIN, 2006, p. 11).
Comer
Sobreviver
Procriar.
O que é a vida?
Comer
Sobreviver
Procriar.
Comer
Sobreviver
Procriar.
Comer
Sobreviver
Procriar.
25
Anotações:
Conhecimento Teológico
O termo theo vem do grego deus, ou seja, teo-
lógico é a lógica em deus. É explicar, a partir do so-
brenatural, do sagrado, das manifestações divinas. 
É o que recai sobre a fé. Porém, não é a fé em um 
deus especificamente, mas acreditar em elemen-
tos que dariam respostas a algo que as outras áreas 
do conhecimento não explicam. A crença da expli-
cação teológica está em acreditar e explicar fatos a 
partir de Jesus Cristo, Maomé, Buda, duendes, ex-
traterrestres, cristais ou no que quer que seja. 
Isso significa que cada indivíduo, des-
de os primórdios até os dias atuais, 
pode ser Deus de diversas formas, o 
que não invalida o conhecimento teo-
lógico, pois trata-se de um conheci-
mento sem fundamentação racional 
ou sustentação lógica ou científica, 
cuja base é a crença numa palavra 
revelada. O conjunto teológico é uma 
verdade indiscutível ao ser humano 
que é essencialmente radicado em 
uma fé; a prova mais concreta disso 
reside no fato de jamais alguém ter 
encontrado uma tribo, por mais sel-
vagem que seja totalmente destituída 
de qualquer culto ou ideia religiosa 
(FACHIN, 2006, p. 13-14). 
Por exemplo, existem pessoas que afirmam 
terem sido curadas pela fé ou a promessa feita, pois 
os médicos afirmaram, dentro do preceito científi-
co, não haver cura. Outras pessoas creem que seu 
26
Anotações: dia é regido pelo horóscopo. Por isso, o conheci-
mento teológico não pode ser negado ou confir-
mado, mas deve, sim, ser respeitado, assim como 
todas as outras formas de conhecimento que os 
seres humanos construíram. 
Conhecimento Empírico 
Também chamado de senso comum ou conhe-
cimento popular ou vulgar, é o conhecimento adqui-
rido sem uma elaboração, sem um planejamento. 
É simplesmente obtido ao acaso, adquirido pelas 
experiências cotidianas. Este tipo de conhecimen-
to é passado por gerações sem muitos questiona-
mentos, tornando-se até mesmo uma tradição. Por 
exemplo, muitas avós dizem que tomar banho logo 
depois do almoço pode fazer mal. É uma informação 
vaga e superficial, porém, normalmente, seguida 
sem dúvidas. Segundo Fachin (2006, p. 15);
O conhecimento empírico é conside-
rado prático, pois sua ação se pro-
cessa segundo os conhecimentos 
adquiridos nas ações anteriores, sem 
nenhuma relação científica, metódica 
ou teórica. E, quando obtido por infor-
mações, ele tem ligação e explicação 
como uma ação humana. Seus acon-
tecimentos procedem de vivência e 
parecem contidos previamente den-
tro dos limites do mundo empírico. 
[...] Reparem que o conhecimento 
empírico é a construção para se che-
gar ao conhecimento científico; em-
bora de nível inferior, não deve ser me-
27
Anotações:nosprezado. Ele é a base fundamental 
do conhecer, e já existia muito antes 
de o ser humano imaginar a possibili-
dade da existência da ciência.
No nosso dia a dia, construímos, naturalmente, 
o conhecimento empírico e dele elaboramos inte-
lectualmente os resultados, sem prévios resultados 
nem críticas, ou seja, sem cuidados na formulação 
de conclusões, a exemplo dos ditos populares. Ape-
sar de ser uma estrutura para chegar ao conheci-
mento científico, o conhecimento empírico não tem 
reconhecimento por não passar por comprovações. 
Fonte: <https://andersonyankee.wordpress.com/2011/11/22/
mito-filosofia-senso-comum-e-ciencia/>.
Antes de darmos continuidade, pesquise o 
que é superstição e analise o quadrinho, explicando 
porque o Profº Pardal não acredita em crendices.
CLARO
QUE EU NÃO
ACREDITO
NESSAS 
SUPERSTIÇÕES!
28
Anotações:
Conhecimento Científico
Eis o conhecimento que deverá ser produzido 
ao longo do curso, lembrando o que já foi dito que 
não se deverá estudar, pesquisar, escrever e apre-
sentar trabalhos como no Ensino Fundamental e 
Médio, pois a produção acadêmica deve seguir pre-
ceitos científicos para a produção de conhecimen-
to científico, que tem por atributos ser: 
• Racional: parte de um raciocínio para 
criar conceitos e juízos a partir de ideias 
organizadas;
• Objetivo: verificar se as ideias (hipóteses) 
são adequadas aos fatos;
• Factual: o fato é o ponto de partida;
• Transcendentes aos fatos: pode des-
cartar fatos e produz outros (selecionan-
do-os), explicando-os, controlando-os e, 
quando possível, reproduzindo-os;
• Analítico: decompõe-se o todo em partes 
para fazer a análise e a síntese;
• Claro e preciso: busca evitar dúvidas atra-
vés da precisão;
• Comunicável: o resultado de um conhe-
cimento científico deve ser divulgado de 
maneira que as pessoas tenham acesso a 
ele;
• Verificável: depois de provado e compro-
vado, o conhecimento passa a ser verificá-
vel e, portanto, aceito;
• Metódico: passa por um criterioso plane-
jamento e se fundamenta nos princípios já 
existente;
29
Anotações:• Sistemático: segue uma lógica que se 
correlaciona;
• Acumulativo: o conhecimento vai se agre-
gando a novos conhecimentos, pois, a todo 
momento, surgem novas descobertas.
Galeano (1979, p. 200 apud FACHIN, 2006, p. 
16) resume com propriedade as características des-
te conhecimento:
O conhecimento científico procura al-
cançar a verdade dos fatos (objetos), 
independentemente da escala de va-
lores e das crenças dos cientistas; 
resulta de pesquisas metodológicas e 
sistemáticas da realidade. Como o ob-
jeto da ciência é o universo material, 
físico, naturalmente perceptível pelos 
órgãos dos sentidos ou mediante aju-
da de instrumentos de investigação, o 
conhecimento cientifico é verificável 
na prática, seja por demonstração, 
seja por experimentação. Além disso, 
como tem o firme propósito de des-
vendar os segredos da realidade, ex-
plica-os e demonstra-os com clareza 
e precisão, descobre suas relações de 
predomínio, igualdade ou subordina-
ção com outros fatos ou fenômenos. 
Assim, conclui leis gerais, universal-
mente válidas para todos os casos da 
mesma espécie.
A produção no espaço acadêmico é regi-
da pelo conhecimento científico, que é adquirido 
através de uma rigorosa investigação e análise das 
30
Anotações: fontes, com linguagem específica, revestida de um 
valor teórico e prático, exemplificando através de 
relações de causa e efeito, pois o conhecimento 
tem que ser prático, útil e contínuo.
Fonte: Google Imagens.
Vamos visualizar todas as características cita-
das sobre o conhecimento científico no filme "Uma 
chance para viver," que retrata a saga de um médico 
na elaboração, aplicação e avaliação de um medica-
mento que buscou tratar o câncer de mama. Baseado 
em fatos reais, o filme é excelente objeto de estudo 
para a próxima disciplina. Anote todas as cenas que 
retratam a produção de um conhecimento científico.
31
Anotações:
CENAS QUE EXEMPLIFICAM:
Racional: partede um raciocínio para criar 
conceitos e juízos a partir de ideias organizadas:
_____________________________________________
_____________________________________________
Objetivo: verificar se as ideias (hipóteses) são 
adequadas aos fatos:
_____________________________________________
_____________________________________________
_____________________________________________
Factual: o fato é o ponto de partida:
_____________________________________________
_____________________________________________
_____________________________________________
Transcendentes aos fatos: pode descartar 
fatos e produz outros (selecionando-os), explican-
do-os, controlando-os e, quando possível, reprodu-
zindo-os:
_____________________________________________
_____________________________________________
Analítico: Decompõe-se o todo em partes 
para fazer a análise e a síntese:
_____________________________________________
_____________________________________________
_____________________________________________
Claro e preciso: busca evitar dúvidas através 
da precisão:
_____________________________________________
_____________________________________________
32
Anotações: Comunicável: o resultado de um conhecimen-
to científico deve ser divulgado de maneira que as 
pessoas tenham acesso a ele:
_____________________________________________
_____________________________________________
Verificável: depois de provado e comprovado 
o conhecimento passa a ser verificável e, portanto, 
aceito:
_____________________________________________
_____________________________________________
_____________________________________________
Metódico: passa por um criterioso planeja-
mento e fundamenta-se nos princípios já existente:
_____________________________________________
_____________________________________________
_____________________________________________
Sistemático: segue uma lógica que se corre-
laciona:
_____________________________________________
_____________________________________________
_____________________________________________
Acumulativo: o conhecimento vai se agregan-
do a novos conhecimentos, pois, a todo o momento, 
surgem novas descobertas:
_____________________________________________
_____________________________________________
_____________________________________________
33
34
U
ni
da
de
 2
Videoaula 1
Videoaula 2
36
37
A palavra técnica3 vem do 
grego téchne, que se traduz por 
“arte” ou “ciência”. Uma técnica 
é um procedimento que tem 
como objetivo a obtenção de 
um determinado resultado. 
Ou seja, se sua intenção é ler 
e aprender, existem técnicas 
que o orientam a alcançar este 
objetivo.
É preciso estar munido 
de algumas coisas antes de 
3 Conceito de técnica - O que é, De-
finição e Significado. Disponível em: 
<http://conceito.de/tecnica#ixz-
z4LCcczzd7>. Acesso em: 20 de se-
tembro de 2016.
Técnicas 
de leitura e 
sublinhado
38
começar a leitura, que é o principal caminho para 
obter conhecimento dos assuntos de um curso. 
Ou seja, o conhecimento é adquirido através de 
muita leitura e dedicação. Já falamos do espaço 
adequado, agora, no seu local de leitura e estudo 
(preferencialmente uma mesa bem iluminada), 
traga o livro, apostila, artigo, ou outro material a 
ser lido; marca-textos (3 cores diferentes), lápis e 
borracha e dicionário (físico ou virtual). Ao segurar 
o material a ser lido, explore-o, folheie, veja as 
imagens (caso tenha), os tópicos, o tipo de fonte, 
etc. O ideal é que, na primeira leitura, não se 
marque absolutamente nada. Deve-se ler com 
leveza, sem estar agarrado às minúcias do texto. 
Eis as orientações das autoras Eva Maria Lakatos 
e Marina Marconi (2005, p. 2-3), que destaca 
seis aspectos importantes para uma leitura 
proveitosa: 
a. Atenção - aplicação cuidado-
sa e profunda da men-
te ou do espírito em 
determinado objeto, 
buscando o entendi-
mento, a assimilação 
e apreensão dos con-
teúdos básicos do 
texto; 
b. Intenção - in-
teresse ou propósito 
de conseguir algum 
proveito intelectual 
por meio da leitura; 
39
Anotações:c. Reflexão - consideração e ponderação so-
bre o que se lê, observando todos os ângulos, ten-
tando descobrir novos pontos de vista, novas pers-
pectivas e relações; desse modo, favorece-se a 
assimilação das idéias [sic] do autor, assim como 
o esclarecimento e o aperfeiçoamento delas, o que 
ajuda a aprofundar o conhecimento;
d. Espírito crítico - avaliação do texto. Impli-
ca julgamento, comparação, aprovação ou não, 
aceitação ou refutação das diferentes colocações 
e pontos de vista. Ler com espírito crítico signifi-
ca fazê-lo com reflexão, não admitindo ideias sem 
analisar ou ponderar, proposições sem discutir, 
nem raciocínio sem examinar; consiste em emitir 
juízo de valor, percebendo, no texto, o bom e o ver-
dadeiro, da mesma forma que o fraco, o medíocre 
ou o falso; 
e. Análise - divisão do tema em partes, deter-
minação das relações existentes entre elas, segui-
das do entendimento de toda sua organização; 
f. Síntese - reconstituição das partes decom-
postas pela análise, procedendo-se ao resumo dos 
aspectos essenciais, deixando de lado tudo o que 
for secundário e acessório, sem perder a sequência 
lógica do pensamento.
Esta é a importância de termos objetivos ao 
fazermos qualquer coisa, principalmente no que 
tange a leitura para fins de estudo. Depois de ter 
estas orientações, releia o texto e começa a desta-
car, sinalizando, assim:
• Marca texto amarelo para as partes mais 
importantes: ideias principais;
• Marca texto rosa para as palavras-chaves: 
palavra que te remete ao assunto ou con-
teúdo;
40
• Marca texto laranja para as palavras des-
conhecidas: importante lembrar de escre-
ver o significado ou sinônimo da palavra 
(dentro do contexto) no próprio texto.
Obs.: estas cores são sugestões, pode esco-
lher as cores de sua preferência.
Exemplo de textos destacados 4:
Os espaços laterais também podem ser utili-
zados para fazer anotações. 
A investigação científica se dá através da ob-
servação, análise e leitura, portanto, todos os tex-
tos dos materiais didáticos do seu curso devem ser 
lidos e destacados seguindo estas orientações. 
Esta é, inclusive, uma ferramenta didática interes-
sante para estudar posteriormente, pois, ao reler as 
partes principais, já estão chamando sua atenção 
pelas cores.
Como prática, escolha um dos capítulos do 
seu material da EaD e faça este procedimento de 
destacar o texto, conforme foi explicado, marcando 
este checklist:
4 Fragmento da obra de MEDEIROS, João Bosco. Redação Científica: a prá-
tica de fichamentos, resumos, resenhas. 11 ed. São Paulo: Atlas, 2010.
41
Anotações:Texto lido:_______________________________
_____________________________________________
Li a primeira vez sem marcar nada
Destaquei as ideias mais importantes
Identifiquei as palavras-chaves
Busquei o significado das palavras desconhecidas
Agora, relate se já havia estudado desta for-
ma e se estas técnicas funcionam para o estudo do 
texto ou se acrescentaria novas propostas para a 
técnica de leitura e sublinhado de textos. Escreva 
de maneira detalhada.
TÉCNICA DE ESQUEMATIZAR, RESUMIR, 
FICHAR, RESENHAR E CONSTRUIR MAPA 
CONCEITUAL
A produção de conhecimento científico
Nas leituras anteriores, percebemos que, no 
Ensino Superior, exige-se que o(a) acadêmico(a) 
produza textos com preceitos científicos e que é de 
fundamental importância que tenha base, ou seja, 
que tenha uma fundamentação, uma fonte de onde 
tirou tal informação e como esta informação ajuda 
a dar sustentação ao seu texto. É indispensável, 
para tal, muita leitura, estudo e pesquisa. O AVA 
(Ambiente Virtual de Aprendizagem) tem materiais 
excelentes para aprofundar os conhecimentos. 
Aprendeu-se que, ao ler, devemos aproveitar 
para extrair as ideias principais, utilizando as técni-
cas de sublinhado e da construção de mapa concei-
tual, mas apenas a leitura não é o suficiente. Lem-
42
Anotações: bre-se que, para escrever trabalhosacadêmicos, 
não se deve transcrever como uma “cópia” do local 
pesquisado, mas dialogar com o autor que está fun-
damentando seu trabalho. Conhecimento não nas-
ce do nada, ele surge de algum lugar, no caso do co-
nhecimento científico, baseado nos livros e demais 
fontes de leitura.
Autores como MEDEIROS (2010) orienta a oti-
mizar a produção das redações científicas a partir de 
técnicas de resumo, resenha e fichamento. Talvez, 
dentre eles, o resumo seja aquele com o qual temos 
mais familiaridade. Cada um deles será detalhado. 
Vale destacar que o objetivo de todos é o exercício 
de produzir trabalhos com perfil acadêmico.
RESUMO
Assim como a resenha e o fichamento, existe 
mais de um tipo de resumo. Por isso, é muito impor-
tante saber qual o tipo de resumo que o professor 
pode vir a pedir. Não existe uma lei para padronizar 
isto, sendo assim, depende do autor que orienta a 
produção de um resumo, mas o foco sempre será 
identificar a ideia, ou as ideias, principais da obra 
(ou capítulo da obra) lida. Feito isto, poder-se-á es-
colher se aquele conteúdo apresentado servirá ou 
não para colocar no seu trabalho acadêmico.
Ao fazer um resumo, deve-se destacar o as-
sunto, o que o autor quis ao expor (objetivo), como 
as ideias foram sendo construídas e qual a conclu-
são do autor sobre o tema ou assunto. No momento 
de escrever o resumo, não se deve ter preocupação 
com uma linguagem complexa, mas concisa (breve, 
resumida). Isso não quer dizer topificar meramente. 
43
Anotações:Deve-se escrever “com suas próprias palavras”, sem 
ficar repetindo parágrafos ou frases. Também é im-
portante colocar as ideias em ordem para evitar pos-
sível inconsistência de informação. Deve-se utilizar, 
preferencialmente, a escrita em 3ª pessoa do singu-
lar e com verbos em voz ativa. É importante não fazer 
críticas à obra, isto é legado da Resenha.
Importante também lembrar que resumo não 
é feito apenas de livros, pode ser de palestras, fil-
mes, exposições, etc. Mas afinal, como se começa 
um resumo de um livro?
1. Explore o livro: observe a diagramação, 
as imagens, o sumário, leia as orelhas do 
livro.
2. Leia a obra, releia e destaque com a técni-
ca de leitura e sublinhado já ensinada.
3. Identifique o assunto principal a ser trata-
do e o que o autor quis mostrar com sua 
obra.
4. Extraia as ideias principais numa ordem 
coerente.
TIPOS DE RESUMO
Resumo indicativo ou descritivo
É um resumo curto, com uma média de 15 li-
nhas, descreve os principais tópicos da obra, em 
forma de texto, destacando apenas as ideias prin-
cipais, como se fosse uma breve indicação da obra. 
Existe o resumo para apresentação de trabalhos 
a exemplo de resumo de Artigo que é regido pela 
ABNT NBR 6028/2003.
44
Anotações: Resumo informativo ou analítico
É um resumo maior, uma vez que o principal 
objetivo é enxugar o texto ou o livro a menos da 
metade de seu tamanho, porém, mantendo as 
ideias principais. Também não é permitido opinião 
sobre o conteúdo. Tem que ficar de uma forma 
que não deixe dúvidas em relação ao texto ou livro 
resumido.
Resumo crítico
É o mesmo resumo indicativo ou descritivo, 
onde se apresenta o autor, a obra e a indicação da 
obra. A diferença é que, agora, o resumo pode ter a 
opinião e a análise da pessoa que resume. A rese-
nha é um tipo de resumo crítico, mas, mais abran-
gente. Além de reduzir o texto, permite opiniões e 
comentários, incluindo julgamentos de valor, tais 
como comparações com outras obras da mesma 
área do conhecimento, a relevância da obra em re-
lação às outras do mesmo gênero, etc. Será objeto 
de estudo em outro momento.
IMPORTANTE: a Associação Brasileira de 
Normas Técnicas – ABNT orienta como se deve 
proceder para fazer o resumo de trabalhos como 
Artigos, Monografias, Dissertações e Teses. 
Trata-se da NBR 6028/2003 que, dentre outras 
orientações, determina:
45
Anotações:Regras Gerais de Apresentação
Os resumos devem ser apresentados confor-
me 3.1 a 3.3.
3.1 O resumo deve ressaltar o objetivo, o mé-
todo, os resultados e as conclusões do documen-
to. A ordem e a extensão destes itens dependem 
do tipo de resumo (informativo ou indicativo) e do 
tratamento que cada item recebe no documento 
original.
3.2 O resumo deve ser precedido da referên-
cia do documento, com exceção do resumo inseri-
do no próprio documento.
3.3 O resumo deve ser composto de uma se-
quência de frases concisas, afirmativas e não de 
enumeração de tópicos.
Recomenda-se o uso de parágrafo único.
3.3.1 A primeira frase deve ser significativa, 
explicando o tema principal do documento. A se-
guir, deve-se indicar a informação sobre a catego-
ria do tratamento (memória, estudo de caso, análi-
se da situação, etc.).
3.3.2 Deve-se usar o verbo na voz ativa e na 
terceira pessoa do singular.
3.3.3 As palavras-chave devem figurar logo 
abaixo do resumo, antecedidas da expressão “Pala-
vras-chave:”, separadas entre si por ponto e finali-
zadas também por ponto.
3.3.4 Devem-se evitar:
a) símbolos e contrações que não sejam de 
uso corrente;
b) Fórmulas, equações, diagramas, etc., que 
não sejam absolutamente necessários; quando seu 
emprego for imprescindível, defini-los na primeira 
vez que aparecerem.
46
3.3.5 Quanto a sua extensão, os resumos de-
vem ter:
• de 150 a 500 palavras os de trabalhos aca-
dêmicos (teses, dissertações e outros) e 
relatórios técnico-científicos;
• de 100 a 250 palavras os de artigos de pe-
riódicos;
• de 50 a 100 palavras os destinados a indi-
cações breves.
Os resumos críticos, por suas características 
especiais, não estão sujeitos a limite de palavras.
Aconselhamos uma pausa na leitura deste 
material. Escolha o capítulo de um livro da sua 
preferência, leia a primeira vez, sem marcar nada, 
leia novamente destacando as ideias principais e, 
depois, faça um resumo indicativo ou descritivo. 
Comece escrevendo a referência bibliográfica da 
obra que, normalmente, está no verso das primeiras 
páginas (chamada de Ficha catalográfica). Deve-
se ater ao fato de que não podemos transcrevê-la 
como está lá. É preciso fazer a referência conforme 
a ABNT 6023 (uma das sugeridas anteriormente), ela 
diz que os elementos essenciais de uma referência 
são:
Fonte: ABNT 6023, 2002, p.7.
47
Anotações:Seguindo esta linha de raciocínio, deve-se es-
crever o sobrenome do autor todo em letras maiús-
culas, depois o prenome, título do capítulo que foi 
resumido e In: (símbolo que significa em seu). Colo-
ca-se uma linha curta, se o capítulo for do mesmo 
autor. Se o organizador do livro for outro autor, es-
creve-se o sobrenome dele todo em letras maiús-
culas, depois o prenome. Segue-se com título da 
obra em destaque (pode ser sublinhado), subtítulo 
(se houver) sem destaque, a edição da obra (se ti-
ver), local, editora, ano e as páginas a que foram re-
sumidas. 
Por exemplo:
GUIMARÃES, Thelma de Carvalho. O texto na 
academia. In: _____________. Comunicação e lin-
guagem. São Paulo: Pearson, 2012. P. 169-193.
FICHAMENTO 
Fichamento remete àquelas fichinhas com 
linhas feitas de papel em espessura mais grossa. 
Antes que se questione para que serve esse ficha-
mento, adiantamo-nos a responder que é para ar-
mazenar informações lidas e destacadas para que 
o pesquisador possa utilizá-las com mais facilidade 
nos seus trabalhos acadêmicos. Afinal, os traba-
lhos acadêmicos têm que se basear em leituras de 
suas pesquisas bibliográficas (pesquisas em livros, 
revistas, artigos, etc.).
As fichas podem ser usadas para: identificar 
as obras, conhecer seu conteúdo, fazer citações, 
analisar o material e elaborar críticas. Portanto, as-
sim como o resumo, exige uma boa leitura prévia 
antes de ser executado. O fichamento não deve ser 
48
obrigatoriamente feito nesta ficha, pode-se fazer 
um fichamento no caderno e/ou no computador. 
Mas a vantagem da ficha é que, depois de fazê-la, 
pode-se deixá-la dentro do livro fichado, o que fa-
cilita deveras uma futura consulta. Além do quê, 
aprendemos mais copiando do que digitando.
O que deveconter numa ficha, normalmente, 
é o cabeçalho, a referência, o texto (podem ser ci-
tações, ou resumo, ou comentário) e, caso neces-
sário, o local da obra. 
Veja este exemplo de fichamento de citação:
Fonte: <http://www.icguedes.pro.br/fichamento-de-textos-
e-artigos-como-fazer/>.
49
Anotações:Existem alguns tipos de ficha, porém, algu-
mas caíram em desuso, em virtude do acesso ao 
computador como, por exemplo, a Ficha Bibliográ-
fica, que reúne dados referentes à localização da 
fonte a ser pesquisada. Uma boa busca no celular 
ou no computador já faz isto. De toda forma, é sem-
pre bom anotar.
Já as fichas de citações são muito utilizadas 
pelos acadêmicos(as), pois elas contêm citações 
consideradas importantes e com o padrão de 
citação segundo a ABNT 10520, que orienta como 
fazer citações de forma adequada. Vale destacar 
que só será necessário transcrever para a ficha o 
que achar de mais importante e mais significativo 
para sua pesquisa bibliográfica. 
Segundo a ABNT 10520 (2002, p. 2-3), nas 
citações, as chamadas pelo sobrenome do autor, 
pela instituição, responsável ou título incluído na 
sentença devem ser em letras maiúsculas e minús-
culas e, quando estiverem entre parênteses, devem 
ser letras maiúsculas. 
Exemplos: a ironia seria, assim, uma forma 
implícita de heterogeneidade mostrada, conforme 
a classificação proposta por Authier-Reiriz (1982) 
“Apesar das aparências, a desconstrução do 
logocentrismo não é uma psicanálise da filosofia 
[...]” (DERRIDA, 1967, p. 293). 
5.1 Especificar no texto a(s) páginas, volu-
me(s), tomo(s) ou seção(ões) da fonte consultada, 
nas citações diretas. Este(s) deve(m) seguir a data, 
separado(s) por vírgula e precedido(s) pelo termo, 
que o(s) caracteriza, de forma abreviada. Nas cita-
ções indiretas, a indicação da(s) página(s) consulta-
da(s) é opcional. 
50
Anotações: Exemplos: a produção de lítio começa em 
Searles Lake, Califórnia em 1928 (MUMFORD, 1949, 
p. 513). 
Oliveira e Leonardos (1943, p. 446) dizem que 
a [...] relação da série São Roque com os granitos 
porfirióides pequenos é muito clara. 
Meyer parte de uma passagem da crônica de 
“14 de maio, de A Semana:” houve sol, e grande sol, 
naquele domingo de 1888, em que o Senado votou a 
lei, que a regente sancionou [...] (ASSIS, 1994, v. 3, 
p. 583). 
5.2 As citações diretas de até três linhas, no 
texto, devem estar contidas entre aspas duplas. As 
aspas simples são utilizadas para indicar citação no 
interior da citação. 
Exemplos: Barbour (1971, p. 35) descreve, “o 
estudo da morfologia dos terrenos [...] ativos [...]” 
Ou 
“Não se mova, faça de conta que está morta.” 
(CLARAC BONNIN, 1985, p. 72). 
Segundo Sá (1995, p. 27), “[...] por meio da 
mesma arte de conversação’ que abrange tão ex-
tensa e significativa parte da nossa existência co-
tidiana [...].”
5.3 As citações diretas com mais de três li-
nhas, no texto, devem ser destacadas com recuo 
de 4cm da margem esquerda, com letra menor que 
a do texto utilizado e sem as aspas. No caso de do-
cumentos datilografados, deve-se observar apenas 
o recuo. 
Exemplo: 
A teleconferência permite ao indivíduo par-
ticipar de um encontro nacional ou regional sem a 
necessidade de deixar seu local de origem. Tipos 
comuns de teleconferência incluem o uso da televi-
são, telefone e computador. Através de áudio-con-
ferência, utilizando a companhia local de telefone, 
51
Anotações:um sinal de áudio pode ser emitido em um salão de 
qualquer dimensão. (NICHOLS, 1993, p. 181) 
5.4 Devem ser indicadas as supressões, in-
terpolações, comentários, ênfase ou destaques, do 
seguinte modo: 
a) supressões [...] 
b) interpolações, acréscimos ou 
comentários: 
[ ] 
c) ênfase ou destaque: grifo ou negrito ou itálico. 
5.5 Quando se tratar de dados obtidos por 
informação verbal (palestras, debates, comunica-
ções, etc.), indicar, entre parênteses, a expressão 
informação verbal, mencionando-se os dados dis-
poníveis, em nota de rodapé. 
Exemplos: no texto 
O novo medicamento estará disponível até o 
final deste semestre (informação verbal)1
No rodapé da página.
1Notícia fornecida por John A. Smith, no Con-
gresso Internacional de Engenharia Genética, em 
Londres, em outubro de 2001
Fonte: ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NOR-
MAS TÉCNICAS – ABNT.
Informação e documentação: citações em 
documento: apresentação: NBR10520/2002. Rio 
de Janeiro, 2002. 7p.
Ressaltamos que estas regras só serão apren-
didas mediante a prática. Após a leitura de um ca-
pítulo, volte a ele e faça uma ficha de citação, lem-
brando de seguir as regras da ABNT 10520. Para 
finalizar a parte de fichamento, apresentaremos os 
três outros tipos de ficha:
Ficha de Resumo ou de Conteúdo: é a ficha 
breve das ideias principais do autor (um resumo), 
não é transcrever e escrever “com suas próprias 
52
Anotações: palavras”. Temos, ainda, a Ficha Esboço, que pare-
ce muito com a Ficha Resumo, porém, é bem mais 
detalhada, se possível, apresentando as ideias do 
autor em cada página. Para encerrar, há uma fi cha 
também solicitada por muitos professores: a Ficha 
de Comentário ou Analítica, uma fi cha onde comen-
tam-se as ideias do autor, a metodologia aplicada, 
comparando com outras obras e explicando porque 
a obra é importante. 
RESE NHA
Ao digitarmos na internet sobre resenha, pos-
sivelmente irão surgir sugestões de vídeos sobre 
resenha de fi lmes, produtos, peças de teatro, obras 
literárias, entre outros. Ou seja, resenhar é fazer 
uma relação dos aspectos importantes de algo. 
Inclusive, revistas de circulação nacional, quer in-
formativas quer científi cas, aceitam resenhas para 
publicação. Dito isto, pode-se perceber que a rese-
nha é uma escrita importante, sem muitos detalhes, 
mas com as informações necessárias. Existem, ba-
sicamente, dois tipos de resenha:
RESE NHA DESCRITIVA OU INDICATIVA
Sendo um livro, o resenhador apresenta a re-
ferência da obra, as credenciais do autor, uma apre-
sentação da estrutura do livro (breve apresentação 
dos capítulos) e para quem a obra seria indicada e 
porquê, além de fi nalizar indicando quem é o rese-
nhador (no caso, você).
53
RESE NHA 
CRÍTICA 
Já a resenha crítica, 
além de apresentar tudo 
o que a Resenha Descritiva 
ou Indicativa faz, julga a obra. 
Mas para criticar uma obra, o 
resenhador deve ter habilidade 
e experiência naquela área do 
conhecimento. 
O ideal é que resenhas críticas 
sejam feitas por especialistas, 
que possuem propriedades crí-
ticas a partir de outras obras.
IMPORTANTE:
Vimos, aqui, orientações 
gerais sobre como explorar obras 
para futuras pesquisas, mas 
ainda é válido se informar com 
seus professores que tipo de 
resumo, fi chamento ou resenha ele 
solicitou, para não haver ruídos de 
comunicação.
Já a resenha crítica, 
além de apresentar tudo 
o que a Resenha Descritiva 
ou Indicativa faz, julga a obra. 
Mas para criticar uma obra, o 
resenhador deve ter habilidade 
e experiência naquela área do 
O ideal é que resenhas críticas 
sejam feitas por especialistas, 
que possuem propriedades crí-
ticas a partir de outras obras.
Vimos, aqui, orientações 
gerais sobre como explorar obras 
para futuras pesquisas, mas 
ainda é válido se informar com 
seus professores que tipo de 
resumo, fi chamento ou resenha ele 
solicitou, para não haver ruídos de 
54
Anotações: MODELO DE RESENHA DESCRITIVA OU INDICATIVA
Fonte:https://www.passeidireto.com/arquivo/21092898/
resenha-dom-casmurro
55
MAPA CONCEITUAL 
Uma outra ferramenta valiosa para visualizar-
mos o conteúdo do texto é a utilização de um Mapa 
Conceitual, que nada mais é do que uma organiza-
ção de esquemas dos principais conceitos que fo-
ram identificados no texto.
Exemplo5 de mapa conceitual sobre aprendi-
zagem significativa, elaborado por Novak e Cañas 
(2010). É possível observar como os conceitos estão 
distribuídos e correlacionados entre si, formando 
um verdadeiro mapa.
Fonte: <https://descomplica.com.br/blog/biologia/mapa-
-mental-tecido-e-sistema-nervoso/>
5 Disponível em: <http://www.infoescola.com/pedagogia/mapas--conceituais-no-processo-de-ensino-aprendizagem-aspectos-
-praticos/>. Acesso em: 24 de setembro de 2016.
Produções
Criativas
Conhecimento 
Significativo
Um continuum
Aprendizado
mecânico
Requer
Resultado
1. Estruturas de 
conhecimento relevante 
bem organizadas.
2. Empenho emocional para 
integrar o conhecimento 
novo com o já existente.
1. Conhecimento pequeno 
ou não relevante.
2. Falta de motivação 
emocional para relacionar 
conhecimento novo com 
o conhecimento relevante 
existente.
deve conduzir a
56
Perceba que é possível fazer o Mapa Concei-
tual em aplicativos ou à mão. Porém, qual deles é 
melhor? Isso dependerá do escritor do mapa e do 
que melhor se adequa a ele. Abaixo, um interessan-
te aplicativo para mapas conceituais.
Fonte: Google Imagens.
Agora, assista o 
vídeo: aprenda a fazer 
mapas conceituais. 
Disponível em: <https://
www.youtube.com/
watch?v=uwzvJp4KOj4>.
57
58
U
ni
da
de
 3
Videoaula 1
Videoaula 2
60
61
A estrutura de trabalhos 
acadêmicos é regida pela 
ABNT 14724:2011.
As orientações são, res-
pectivamente, conforme a 
ABNT, que compreende: parte 
externa e parte interna.
Parte externa
Deve ser apresentada 
conforme 4.1.1 e 4.1.2.
Capa
Elemento obrigatório. As 
informações são apresentadas 
na seguinte ordem:
ESTRUTURA 
DE TRABALHO 
ACADÊMICO
62
Anotações:
Fonte: ABNT 14724:2011, p. 6.
a) nome da instituição (opcional);
b) nome do autor;
c) título: deve ser claro e preciso, identifican-
do o seu conteúdo e possibilitando a indexação e 
recuperação da informação;
d) subtítulo: se houver, deve ser precedido de 
dois pontos, evidenciando a sua subordinação ao 
título; 
e) número do volume: se houver mais de um, 
deve constar em cada capa a especificação do res-
pectivo volume; 
f) local (cidade) da instituição onde deve ser 
apresentado;
NOTA: no caso de cidades homônimas, reco-
menda-se o acréscimo da sigla da unidade da fede-
ração.
g) ano de depósito (da entrega).
63
Anotações:
Lombada
Elemento opcional. Apresentada conforme a 
ABNT NBR 12225.
Parte interna
Deve ser apresentada conforme 4.2.1 a 4.2.3.
Elementos pré-textuais
A ordem dos elementos pré-textuais deve ser 
apresentada conforme 4.2.1.1 a 4.2.1.13.
Folha de rosto
Elemento obrigatório. Apresentada conforme 
4.2.1.1.1 e 4.2.1.1.2.
Anverso
Os elementos devem ser apresentados na se-
guinte ordem:
a) nome do autor;
b) título;
c) subtítulo, se houver;
d) número do volume, se houver mais de um, 
deve constar em cada folha de rosto a especifica-
ção do respectivo volume;
e) natureza: tipo do trabalho (tese, disser-
tação, trabalho de conclusão de curso e outros) e 
objetivo (aprovação em disciplina, grau pretendido 
e outros); nome da instituição a que é submetido; 
área de concentração;
f) nome do orientador e, se houver, do coorientador;
g) local (cidade) da instituição onde deve ser 
apresentado;
h) ano de depósito (da entrega).
64
Anotações:
Verso
Deve conter os dados de catalogação-na-pu-
blicação, conforme o Código de Catalogação Anglo-
-Americano vigente.
Errata
Elemento opcional. Deve ser inserida logo 
após a folha de rosto, constituída pela referência 
do trabalho e pelo texto da errata. Apresentada em 
papel avulso ou encartado, acrescida ao trabalho 
depois de impresso.
EXEMPLO
ERRATA
FERRIGNO, C. R. A. Tratamento de neopla-
sias ósseas apendiculares com reimplantação de 
enxerto ósseo autólogo autoclavado associado ao 
plasma rico em plaquetas: estudo crítico na cirur-
gia de preservação de membro em cães. 2011. 128 
f. Tese (Livre-Docência) - Faculdade de Medicina 
Veterinária e Zootecnia, Universidade de São Paulo, 
São Paulo, 2011.
Folha Linha Onde se lê Leia-se
16 10 auto-clavado autoclavado
Folha de aprovação
Elemento obrigatório. Deve ser inserida após 
a folha de rosto, constituída pelo nome do autor do 
trabalho, título do trabalho e subtítulo (se houver), 
natureza (tipo do trabalho, objetivo, nome da insti-
tuição a qual é submetido, área de concentração) 
data de aprovação, nome, titulação e assinatura 
dos componentes da banca examinadora e insti-
65
Anotações:tuições a que pertencem. A data de aprovação e as 
assinaturas dos membros componentes da banca 
examinadora devem ser colocadas após a aprova-
ção do trabalho.
Dedicatória
Elemento opcional. Deve ser inserida após a 
folha de aprovação.
Agradecimentos
Elemento opcional. Devem ser inseridos após 
a dedicatória.
Epígrafe
Elemento opcional. Elaborada conforme a 
ABNT NBR 10520. Deve ser inserida após os agra-
decimentos. Podem também constar epígrafes nas 
folhas ou páginas de abertura das seções primárias.
Resumo na língua vernácula
Elemento obrigatório. Elaborado conforme a 
ABNT NBR 6028.
Resumo em língua estrangeira
Elemento obrigatório. Elaborado conforme a 
ABNT NBR 6028.
Lista de ilustrações
Elemento opcional. Elaborada de acordo com 
a ordem apresentada no texto, com cada item de-
signado por seu nome específico, travessão, título 
e respectivo número da folha ou página. Quando 
necessário, recomenda-se a elaboração de lista 
própria para cada tipo de ilustração (desenhos, es-
66
Anotações: quemas, fluxogramas, fotografias, gráficos, mapas, 
organogramas, plantas, quadros, retratos e outras).
EXEMPLO
Quadro 1 – Valores aceitáveis de erro técnico 
de medição relativo para antropometristas inician-
tes e experientes no Estado de São Paulo.
Lista de tabelas
Elemento opcional. Elaborada de acordo com 
a ordem apresentada no texto, com cada item de-
signado por seu nome específico, acompanhado do 
respectivo número da folha ou página.
EXEMPLO
Tabela 1 – Perfil socioeconômico da popula-
ção entrevistada, no período de julho de 2009 a abril 
de 2010.
Lista de abreviaturas e siglas
Elemento opcional. Consiste na relação alfa-
bética das abreviaturas e siglas utilizadas no texto, 
seguidas das palavras ou expressões correspon-
dentes grafadas por extenso. Recomenda-se a ela-
boração de lista própria para cada tipo.
EXEMPLO
ABNT Associação Brasileira de Normas Técnicas
Fil. Filosofia.
IBGE Instituto Brasileiro de Geografia e Esta-
tística.
INMETRO Instituto Nacional de Metrologia, 
Normalização e Qualidade Industrial.
Lista de símbolos
Elemento opcional. Elaborada de acordo com 
a ordem apresentada no texto, com o devido signi-
ficado.
67
Anotações:EXEMPLO
dab Distância euclidiana
O(n) Ordem de um algoritmo
Sumário
Elemento obrigatório. Elaborado conforme a 
ABNT NBR 6027.
Elementos textuais
O texto é composto de uma parte introdutória, 
que apresenta os objetivos do trabalho e as razões 
de sua elaboração; o desenvolvimento, que detalha 
a pesquisa ou estudo realizado; e uma parte con-
clusiva.
Elementos pós-textuais
A ordem dos elementos pós-textuais deve ser 
apresentada conforme 4.2.3.1 a 4.2.3.5.
Referências
Elemento obrigatório. Elaboradas conforme a 
ABNT NBR 6023.
Glossário
Elemento opcional. Elaborado em ordem alfa-
bética.
EXEMPLO
Deslocamento: peso da água deslocada por 
um navio flutuando em águas tranquilas.
Duplo Fundo: robusto fundo interior no fundo 
da carena.
68
Anotações:
Apêndice
Elemento opcional. Deve ser precedido da pa-
lavra APÊNDICE, identificado por letras maiúsculas 
consecutivas, travessão e pelo respectivo título. 
Utilizam-se letras maiúsculas dobradas, na identi-
ficação dos apêndices, quando esgotadas as letras 
do alfabeto.
EXEMPLO
APÊNDICE A – Avaliação numérica de células 
inflamatórias.
Anexo
Elemento opcional. Deve ser precedido da 
palavra ANEXO, identificado por letras maiúsculas 
consecutivas, travessão e pelo respectivo título. 
Utilizam-se letras maiúsculas dobradas, na identi-
ficação dos anexos, quando esgotadas as letras do 
alfabeto.
EXEMPLO
ANEXO A – Representação gráfica de conta-
gem de células inflamatórias presentes nas caudas 
em regeneração - Grupo de controle I (Temperatu-
ra, etc.).
Índice
Elemento opcional. Elaborado conforme a 
ABNT NBR 6034.
69
PLÁGIO
Disponível em:
https://viacarreira.com/tipos-de-plagio-no-tcc-131100/
Segundoo professor Lécio Ramos, citado por 
Garschagen (2006) apud, podemos listar pelo Me-
nos 3 tipos de plágio:
Integral: apropria-se do todo.
Parcial - Que ocorre quando o trabalho é um 
“mosaico” formado por cópias de parágrafos e fra-
ses de autores diversos, sem mencionar suas obras.
Conceitual - A utilização da ideia do autor, es-
crevendo de outra forma, porém, novamente, sem 
citar a fonte original.
Como evitar o plágio? com citações e referên-
cias.
VEJA O QUE DIZ 
A LEI:
Código Civil 
Art. 524 
“[...] a lei assegura 
ao proprietário 
o direito de usar, 
gozar e dispor de 
seus bens, e de 
reavê-los do poder 
de quem quer que, 
injustamente, os 
possua”. 
Código Penal 
Crime contra o 
Direito Autoral, 
previsto nos Artigos 
7, 22, 24, 33, 101 
a 110, e 184 a 186 
(direitos do Autor 
formulados pela 
Lei 9.610/1998) 
e 299 (falsidade 
ideológica). 
FONTE: 
Cartilha sobre Plágio 
– UFF
Disponível: 
<https://www.
bibliotecas.ufu.
br/portal-da...
ao-plagio/cartilha-
sobre-plagio-
academico>.
70
Anotações:
ÉTICA NA PRODUÇÃO CIENTÍFICA
Disponível em: <http://www.escritaacademica.com/topicos/
etica/>. Acesso em 02 de agosto de 2018.
ÉTICA 
A falta de ética diminui o valor científico (e 
também humano) do pesquisador, mancha sua re-
putação e carreira e pode comprometer até mesmo 
a instituição à qual ele está vinculado.
SER ÉTICO IMPLICA EM
Não adulterar informações das fontes teóri-
cas. Isso significa que, no uso de citações diretas 
ou paráfrases dos estudos de outras pessoas, não 
se pode creditar ao autor ou autora uma ideia di-
ferente daquela efetivamente defendida por ele ou 
ela.
Não adulterar informações da coleta de dados 
ou de seus resultados. Isso diz respeito a apresen-
tar honestamente os dados de sua coleta e os re-
sultados de sua pesquisa;
Não menosprezar ou ridicularizar outros pes-
quisadores, outras metodologias ou outras áreas 
de estudo e de conhecimento. Todos merecem res-
71
Anotações:peito e tratamento digno, mesmo que existam dis-
cordâncias em pontos de vista;
Informar sempre, de modo correto e comple-
to, todas as fontes da pesquisa, sem jamais dificul-
tar o acesso a elas através de informações errô-
neas, incompletas ou confusas;
Em pesquisas envolvendo seres humanos, 
apenas agir mediante aprovação do conselho de 
ética de sua instituição e/ou curso (se houver um) 
e consentimento dos sujeitos participantes e, so-
mente segundo o que tiver sido acordado entre as 
partes, quando do aceite da participação do sujei-
to na dada pesquisa. Também deve-se respeitar a 
confidencialidade da participação no processo e 
garantir a privacidade do sujeito.
LEITURA COMPLEMENTAR
Fonte: http://conselho.saude.gov.br/images/eleicoes-cns/
Reso666.pdf
72
U
ni
da
de
 4
Videoaula 1
Videoaula 3
Videoaula 2
Videoaula 4
74
75
Todos nós fazemos pes-
quisas: pesquisamos preços 
de produtos, pesquisamos as 
casas quando vamos alugar, 
procuramos pessoas nas mídias 
sociais. Estes são exemplos de 
pesquisas, porém, de pesquisas 
sem um procedimento previa-
mente elaborado ou colocado 
no papel. Na Faculdade, a pes-
quisa que se realiza enquan-
to estudante tem que seguir 
os preceitos acadêmicos. Ou 
seja, deve ser a construção de 
um conhecimento científico. É 
importante saber que existem 
Projeto de 
pesquisa
76
Anotações: vários tipos de pesquisa, entretanto, todas as pes-
quisas têm o mesmo foco: investigar sobre algo para 
explicá-lo, dentro de um procedimento previamente 
organizado, cujo resultado tem que ser apresentado. 
Severino (2007, p. 118) afirma que, “[...] várias são as 
modalidades de pesquisa que se podem praticar, o 
que implica coerência epistemológica, metodológi-
ca e técnica, para o seu adequado desenvolvimento”.
Entretanto, antes de começarmos qualquer 
pesquisa, temos que elaborar um Projeto de Pes-
quisa, afinal, se é um procedimento científico, ele 
deve ser elaborado, articulado e produzido dentro 
dos parâmetros que tenha tal perfil. Vale lembrar 
que um projeto pode variar bastante, pois depen-
de do órgão, entidade ou empresa que o solicita. 
Normalmente, quem solicita já expõe um modelo a 
ser seguido. Se houver dúvidas, pode-se pesquisa 
na ABNT 15287:2011, que afirma que os Elementos 
textuais de um projeto:
[...] é parte introdutória, na qual de-
vem ser expostos o tema do projeto, o 
problema a ser abordado, a(s) hipóte-
se(s), quando couber(em), bem como 
o(s) objetivo(s) a ser(em) atingido(s) e 
a(s) justificativa(s). É necessário que 
sejam indicados o referencial teórico 
que o embasa, a metodologia a ser 
utilizada, assim como os recursos e 
o cronograma necessários à sua con-
secução. (grifo da autora).
Neste ponto, a ABNT nos orienta de forma ge-
ral. Como elementos pré-textual obrigatório temos 
a Folha de Rosto (ABNT 14724:2011). Como elemen-
77
to pós-textual obrigatório, as referências (ABNT 
6023:2002). Mas afinal, o que buscamos responder 
em um projeto de Pesquisa?
Fonte: A própria autora
Detalharemos cada um deles, de uma forma 
rápida e simples. 
1. O quê?
6. Quando?
2. Quem?
3. Porquê?
Para se aprofundar 
sobre projetos 
e pesquisas é 
importantíssimo 
que a leitura das 
obras indicadas 
na referência 
localizada nas 
últimas páginas 
deste texto.
4. Para quê?
5. Como?
2. Quem? PROJETO DE
PESQUISA
78
79
80
Este Mapa Conceitual irá ilustrar o passo a 
passo de um Projeto de Pesquisa.
Disponível em: <http://trespach.blogspot.com.br/2014/08/
mapa-conceitual-sobre-projeto-de.html>.
Para as autoras Eva Maria Lakatos e Marina de 
Andrade Marconi (2010, p. 140-141), fazer um projeto 
de pesquisa é esquematizar a partir do desenvolvi-
mento do seguinte planejamento:
1. Preparação da Pesquisa; 
2. Decisão;
3. Especificação dos objetivos;
4. Elaboração de um esquema;
5. Constituição de uma equipe de trabalho;
6. Levantamento de recursos e cronograma
7. Execução da Pesquisa;
8. Coleta de dados;
Da ideia à pesquisa, 
passo a passo.
Aprofundar-se 
sobre o assunto
Consegue definir o 
que vai pesquisa?
Delimite seu 
referencial teórico
Defina o problema de 
pesquisa e formule 
algumas hipóteses iniciais
Coleta de dados
Consegue definir 
como vai pesquisar?
Reflexão tendo como 
base o quadro teórico, as 
hipóteses e o problema
Análise de dados
Redação do Relatório
ideias para novas 
pesquisas
observação "despretenciosa" 
do fenômeno
Siga em frente. 
Você ja deve ter um esboço 
do seu objeto de estudos
A delimitação do referencial teórico está intimamente 
relacionada com a escolha metodológica que você irá 
fazer. Defina aqui os conceitos que você irá utilizar 
ou retire esta definição de autores que já trataram 
sobre o tema.A leitura sistemática e o fichamento são 
fundamentais nesta fase. 
observação "despretenciosa" 
do fenômeno
Bibliografia, seleção de 
textos, leitura e fichamento
Levantamento de informações 
secundárias disponíveis
Ideia vaga sobre o que se quer pesquisar...
Se não, volte para leitura.
Preste atenção à discussão metodológica 
dos trabalhos relacionados ao seu tema. 
Verifique se o tema não é muito difícil de 
ser abordado. 
Há fontes de informação disponíveis?
Esta pesquisa é factível?
fazer
se sim
se sim, comece a pesquisar
deve
pesquisar
realizar
se não
volte a obter mais informações, 
sobretudo através da leitura
especializada
A esta altura, é bom começar a redigir 
um projeto de pesquisasa. Faça uma 
justificativa mostrando a relevância 
acadêmica do tema.
Elabore objetivos compatíveis com 
o tempo e os recursos que você terá 
disponíveis. Comece a pensar no 
método e nas técnicas de pesquisa que 
você irá utilizar. Faça um cronograma e 
relacione a bibliografia usada.
Esta é fase de "ir a campo".
Primeiro deve-se definir os instrumentos 
(questionários, etc.) e uma estratégia de coleta 
de informações. Deve-se definir que tipo, onde, 
como e qual o volume de informações se pretende 
coletar. Faz-se uma pré-aplicação ou pré-
campo. Estando tudo certo, coemça-se a coleta 
efetivamente. 
81
9. Elaboraçãodos dados;
10. Análise e interpretação dos dados;
11. Representação dos dados;
12. Conclusões.
Então, vamos praticar esse universo de 
informação? Começaremos com calma, com uma 
pesquisa bibliográfica e logo se perceberá que tudo 
é mais fácil quando a ideia é colocada em prática.
Pesquise sobre a História do lugar 
onde mora. Pode ser uma metrópole, 
uma fazenda, uma aldeia, um pequeno 
sítio, uma vila de pescadores, uma cidade 
pequena, ou apenas a história do seu 
bairro. O importante é operacionalizar o que 
foi ensinado sobre Projeto de Pesquisa. 
Quando nos aproximamos de nossa 
realidade, tudo fica mais claro e fácil. Se não 
possuir livros sobre a história do lugar, pode 
fazer entrevistas, preferencialmente com os 
moradores mais antigos, eles lhe fornecerão 
informações importantes. Comece com 
o tema e dê prosseguimento. 
PESQUISA BIBLIOGRÁFICA
Apesar de já termos apresentado 
este tipo de pesquisa, é importante 
detalhá-la, pois é uma das pesquisas 
mais comuns quando se faz um Curso 
Superior, principalmente no início 
do curso. Aliás, é o ponto de partida 
para qualquer pesquisa científica. O 
objetivo desta pesquisa é descobrir, 
angariar e analisar dados e informações 
prévias sobre um ato, assunto ou ideia.
82
Porém, para conseguirmos fazer uma boa 
Pesquisa Bibliográfica sobre determinado assun-
to, precisamos dominar o que GUIMARÃES (2012, p. 
171) expõe sobre Alfabetização Informacional, que é 
a habilidade de:
Vale destacar que uma pesquisa bibliográfica 
não é mera repetição do que já foi pesquisado, mas 
proporciona uma nova abordagem. Também é impor-
tante verificar as fontes onde será feita a pesquisa. 
Apesar de bem vastas, as fontes têm que ser conside-
radas seguras. Guimarães (2012) alerta sobre priori-
zar fontes primárias, deixando as fontes secundárias 
 para casos especiais. Assim, também é importante 
dar atenção especial para as fontes de informações 
retiradas da internet, o ideal é pesquisar em sites 
como Google Acadêmico, Google Livros ou Scielo Ar-
tigos Científicos. Blogs e publicações com autorias 
duvidosas são perigosos por não passar por avalia-
ção, o que os deixam como fontes inseguras. De-
ve-se questionar sempre: o que será pesquisado? 
Onde procurar? Que critérios usar para selecionar o 
que foi encontrado? Estas são questões que ajuda-
rão em todo o processo da Pesquisa Bibliográfica.
Depois de fazer a pesquisa e analisar o 
que foi coletado, é hora de apresentar os re-
sultados através de muitos meios que são co-
mumente chamados de trabalhos científicos. 
Para as autoras 
Lakatos e Marconi 
(2005, p. 183):
A pesquisa 
bibliográfica, ou de 
fontes secundárias, 
abrange toda 
bibliografia já tornada 
pública em relação 
ao tema de estudo, 
desde publicações 
avulsas, boletins, 
jornais, revistas, 
livros, pesquisas, 
monografias, teses, 
material cartográfico 
etc., até meios de 
comunicação orais: 
rádio, gravações 
em fita magnética e 
audiovisuais: filmes 
e televisão. Sua 
finalidade é colocar 
o pesquisador em 
contato direto com 
tudo o que foi escrito, 
dito ou filmado 
sobre determinado 
assunto, inclusive 
conferências 
seguidas de debates 
que tenham sido 
transcritos por 
alguma forma, quer 
publicadas, quer 
gravadas.
Localizar
informações
com eficiência
Selecionar
informações
de maneira
criteriosa
Utilizar 
informações
com crecisão
e criatividade
83
METODOLOGIA DA PESQUISA
A Metodologia em uma pesquisa deve descre-
ver em minúcias como se dará o passo a passo da 
pesquisa, por isso, esta parte será dedicada exclu-
sivamente a este elemento tão importante em um 
Projeto de Pesquisa. 
METODOLOGIA Metodologia é o caminho (detalhado e sequencial) a 
seguir em um projeto. 
Mas antes de mais nada é importante destacar que 
existem diversos métodos e técnicas para se atingir 
os objetivos propostos. 
Quando aos objetivos a metodologia pode ser uma 
Pesquisa exploratória (Explicitar o conteúdo); Pode 
envolver para coletar dados pesquisa bibliográfica, 
e a técnica da entrevista. Como também envolve 
um Estudo de caso ( onde conhecendo diversos 
casos, você escolhe um ou mais de um para ex-
plorar. Temos também a Pesquisa descritiva ( cuja 
meta é descrever as características do objeto de 
estudo). onde para coletar os dados, a serem anali-
sados apropria -se de técnicas como o questionário 
e a observação. Por exemplo o levantamento de 
opiniões, atitudes e crenças de uma população, etc. 
Já a Pesquisa explicativa (identificar os fatores que 
determinam ou eu contribuem para a ocorrência 
dos fenômenos).
Quando aos procedimentos técnicos. Segundo GIl 
(2002), pode ser classificada da seguinte forma; 
a) Pesquisa bibliográfica (com base em livros e 
artigos científicos).
Pesquisa Documental: Utiliza-se materiais que não 
receberam ainda um tratamento (documentos de 
primeira mão, como arquivos, igrejas, sindicatos, 
instituições, etc).
Pesquisa Experimental: quando se decide por 
objeto de estudo, separa-se as variáveis que 
seriam apropriados para influenciá-lo , se define 
as formas de controle e de observação dos efeitos 
que a variável produz no objeto.
Levantamento: é um apanhado das respostas 
de um grupo onde se busca a resposta para, por 
exemplo, um comportamento, cuja análise quanti-
tativa, obterem-se as conclusões.
Estudo de campo: por meio da observação direta 
das atividades do grupo estudado e de entrevistas 
busca-se explicações e interpretações daquela 
realidade. 
Exemplo de Metodologia
Os dados serão coletados por mei o 
de pesquisa bibliográfica em livros, 
revista especializadas ............,a par-
tir dos quais serão buscados........... 
Serão levantadas as diretrizes e os 
programas...............em leis, portarias 
............., a fim de ........
A pesquisa documental será feita nos 
arquivos do .........., onde serão encon-
trados regulamentos , tabelas .............. 
. Esses dados contribuirão para ............
Na pesquisa de campo,serão realizadas 
entrevistas semi-estruturadas junto a 
.......que possibilitarão ..........( ou serão 
aplicados questionários junto a .......
Fonte:<http://slideplayer.com.br/
slide/286738/>.
84
RESUMINDO: 
Tipos de Pesquisa Científica
https://pedagogiapmlll.blogspot.com.br/2016/06/tipos-de-
-pesquisa_15.html
METODOLOGIA Estudo de caso: é estudo intensivo e aprofundado 
de um ou poucos objetos de estudo. ‘’ Quando o es-
tudo é intensivo podem até aparecer relações que 
de outra forma não seriam descobertas’’ (FACHIN, 
2001.p.42)
Pesquisa-ação: com base empírica, o ou os pesqui-
sadores e participantes representativos da situ-
ação ou do problema estão envolvidos. 
Quando aos Métodos de abordagem:
a) Dedutivo: Parte de teorias e leis mais gerais para 
os fenômenos particulares.
b) Indutivo: Parte dos fenômenos particulares para 
as leis e teorias gerais.
c) Hipotético-dedutivo: percebe-se una lacuna nos 
conhecimentos acerca da qual formula hipóteses 
e pelo processo dedutivo, testa o ocorrência de 
fenômenos abrangidos pela hipótese.
d) Dialético: que penetra o mundo dos fenômenos 
através de sua ação recíproca, da contradição 
inerente ao fenômeno e da mudança dialética que 
ocorre na natureza e na sociedade. 
Não se assuste com o volume de informações quan-
do a metodologia e as técnicas a serem aplicadas 
em um projeto. O professor que solicita projeto 
também o orienta e escolhe juntamente com você 
o que mais se adequa ao projeto. 
85
Anotações:MODALIDADES DE TRABALHOS 
ACADÊMICOS E CIENTÍFICOS
Também chamadas de publicações científi-
cas, são as apresentações de pesquisas que variam 
conforme a solicitação do(s) avaliador(es), como 
também de acordo com a metodologia e os objeti-
vos propostos. Segundo Medeiros (2010), o pesqui-
sador precisa transmitir seus resultados, para tor-
nar público novos conhecimentos. Ainda segundo 
o autor “são consideradas publicações científicas: 
artigo científico, comunicação científica, ensaio, 
informe científico, paper, resenha crítica, disser-
tações científicas (monografias,dissertações e te-
ses)”, (2010, p. 203).
ARTIGO CIENTÍFICO
O artigo científico trata de problemas cientí-
ficos, embora de extensão relativamente pequena. 
Apresenta o resultado de estudos e pesquisas, e, 
em geral, é publicado em revistas, jornais ou outro 
periódico especializado.
Os artigos científicos permitem que as 
experiências sejam repetidas. Estru-
turalmente, são compostos de: título 
do trabalho, autor, credenciais do au-
tor, local das atividades; sinopse (resu-
mo em português e em uma língua es-
trangeira, de preferência, em inglês); 
corpo do artigo (introdução, desenvol-
vimento e conclusão); parte referen-
cial (referências bibliográficas, como 
notas de rodapé ou de final de capítu-
86
Anotações: lo, bibliografia, que é a lista dos livros 
consultados ou relativos ao assunto, 
apêndice, anexos, agradecimentos, 
data). (MEDEIROS, 2010, p. 303-204).
COMUNICAÇÃO CIENTÍFICA
São resultados de pesquisas apresentadas 
em congressos, simpósios, reuniões, etc. Tais re-
sultados devem ser originais, inéditos e atuais. Sua 
apresentação deve ser curta e objetiva, com média 
de apresentação de 10 a 20 minutos. A estrutura da 
comunicação científica é: folha de rosto, sinopse, 
conteúdo (introdução, desenvolvimento, conclu-
são), bibliografia.
ENSAIO
Para Medeiros (2010, p. 206), “é uma exposição 
metódica dos estudos realizados e das conclusões 
originais a que se chegou após apurado exame do 
assunto”. O ensaio tem a estrutura semelhante a uma 
estrutura de um artigo, porém, em tamanho menor.
INFORME CIENTÍFICO
Relato parcial ou total da pesquisa, limita-se 
à descrição dos resultados obtidos até então. É es-
crito de maneira clara e objetiva. É um texto curto.
TRABALHOS CIENTÍFICOS 
Chamamos de trabalhos científicos uma série 
de trabalhos acadêmicos. Elaborados conforme es-
87
truturas e normas pré-estabelecidas. Dentre eles 
temos:
MONOGRAFIA 
Mono = um (único) + grafia (escrita), é um es-
tudo de profundidade sobre um único assunto. Tem 
por objetivo levar o pesquisador a se debruçar so-
bre um tema ou assunto e transmitir seus resulta-
dos. Normalmente, é solicitada como pré-requisi-
to para conclusão de Graduação e Pós-graduação. 
Sua estrutura é regida pela ABNT 14724:2011.
Fonte: ABNT paper14724:2011, p. 6.
88
Anotações: DISSERTAÇÃO 
Com estrutura semelhante à monografia, a dis-
sertação é exigida para a conclusão do Mestrado: é, 
portanto, um tipo de trabalho científico apresentado 
ao final do curso de pós-graduação, visando obter o 
título de mestre. Requer defesa de tese. Tem caráter 
didático, pois se constitui em um treinamento ou ini-
ciação à investigação. Como estudo teórico, de na-
tureza reflexiva, requer sistematização, ordenação e 
interpretação dos dados. Por ser um estudo formal, 
exige metodologia própria do trabalho científico. 
(LAKATOS; MARCONI, 2005, p. 238).
TESE
Surgida na Idade Média, a tese é o trabalho de 
conclusão do doutorado. “A tese apresenta o mais 
alto nível de pesquisa e requer não só exposição e 
explicação do material coletado, mas também, e 
principalmente, análise e interpretação dos dados”. 
(LAKATOS; MARCONI, 2005, p. 243).
PAPER
Paper significa papel. Segundo Medeiros (2009), 
um paper tem a função de mostrar o ponto de vista 
de um pesquisador sobre um tema, expressando os 
pensamentos de forma original. Muito solicitado em 
mesas redondas e simpósios, tem a mesma estrutura 
de um artigo, porém em um tamanho menor.
89
Anotações:RELATÓRIO
É uma descrição parcial ou final de uma pes-
quisa, expondo seus resultados. Apesar de uma 
exposição detalhada, os relatórios devem ter uma 
linguagem clara. O relatório deve responder às se-
guintes perguntas:
1. O quê?
2. Por quê?
3. Para quê?
4. Para quem?
5. Onde?
6. Como?
7. Com quê?
8. Quanto?
9. Quando?
10. Quem?
11. Com quanto?
A estrutura do relatório é: introdução (uma 
breve apresentação das atividades que serão re-
latadas, a sua relevância e os objetivos pretendi-
dos); relato das atividades (pode ser organizado em 
etapas ou fases. Deve vir numa sequência lógica e 
cronológica, apontar facilidades e dificuldades e 
referir suas impressões pessoais sobre a atividade) 
e considerações finais (constatações finais, im-
pressões gerais sobre as atividades, sugestões e/
ou proposições). Bibliografia Anexo(s) .
REVISÃO 
Para apresentarmos resultados (que podem ser 
escritos de várias maneiras), precisamos executar 
90
Anotações: projetos previamente articulados dentro de preceitos 
científicos. Para termos conhecimento temos que ler 
e explorar as fontes (que também existem diversas), já 
que o conhecimento não nasce do acaso, mas, sim, das 
investigações anteriores, comprovações sinalizadas 
através de citações regidas pela ABNT. Como todo 
conhecimento científico, deve seguir normas e 
regulamentações (ABNT) para ser reconhecido no 
meio acadêmico e científico. 
APRESENTAÇÃO ORAL DE TRABALHOS 
EXPOSIÇÃO ORAL 
Os termos palestra e conferência são muitas 
vezes usados um pelo outro. Apesar disso, pode-
-se dizer que o primeiro está mais relacionado ao 
âmbito profissional e o segundo ao acadêmico ou 
científico. Outra diferença é que as palestras ten-
dem a ser menos formais que as conferências (GUI-
MARÃES, 2012, p. 226). 
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Anotações:Em uma exposição oral, o palestrante geral-
mente fala muito mais do que a plateia; apenas no 
final abre-se um espaço para que os espectadores 
façam perguntas ou comentários. Já no debate, um 
dos princípios é justamente conceder a todos os 
debatedores o mesmo tempo de fala. (GUIMARÃES, 
2012, p. 226). 
DEBATE 
É um evento comunicativo com, no mínimo, 
três polos: dois deles são ocupados por debate-
dores e o último pela plateia. O pressuposto para a 
realização de um debate é a existência de um tema 
polêmico (GUIMARÃES, 2012, p. 234). 
Importante: em quase todas as situações, a 
exposição pode ser realizada individualmente ou 
em grupo. Seja como for, seu sucesso depende de 
uma série de cuidados tomados durante o planeja-
mento e o ensaio. 
PLANEJAMENTO
Quanto ao público;
Quanto ao tema;
Quanto ao lugar;
Abordagem. 
Etapas da exposição
Apresentação;
Introdução;
Desenvolvimento;
Recapitulação e síntese;
Conclusão;
Participação do Público (Opcional);
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Anotações: Encerramento. 
LINGUAGEM VERBAL E NÃO-VERBAL 
https://achistorico.blogspot.com/2017/09/dicas-para-apre-
sentacao-oral.html
RECURSO VISUAL
 
Powerpoint (é apenas um guia); 
Fundo adequado ao tema, sem exageros;
Pouco texto/informações fundamentais;
Palavras/frases-chave;
Imagens significativas;
Fonte legível: tipo e tamanho;
Cores escuras sob fundo escuro e vice-versa;
Norma culta/revisão textual e de conteúdo;
Distribuição equilibrada dos textos e imagens;
Ter o material em mais de um local; 
ENFRENTANDO OS MEDOS! 
Cuidar de todos os itens anteriores;
Chegar antecipadamente;
Arrumar o seu ambiente;
Testar a apresentação;
Respiração.
PARA SABER MAIS:
GUIMARÃES, Thelma de Carvalho. Comunica-
ção e Linguagem. São Paulo: Pearson, 2012.
 
93
Anotações:REFERÊNCIAS
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS – 
ABNT. Resumo: apresentação. NBR 6028/2003. Rio 
de Janeiro, 2003.
___ ABNT. Informação e documentação: trabalhos 
acadêmicos: apresentação: NBR 14724/2011. Rio 
de Janeiro, 2011. 11p.
___ Informação e documentação: referências: ela-
boração: NBR 6023/2002. Rio de Janeiro, 2002. 
24p.
___ Informação e documentação: sumário: apre-
sentação: NBR 6027/2012. Rio de Janeiro, 2012. 3p.
___ Informação e documentação: citações em do-
cumento: apresentação: NBR10520/2002. Rio de 
Janeiro, 2002. 7p.
___ Informação e documentação: numeração pro-
gressiva das seções de um documento:apresenta-
ção: NBR 6024/2012. Rio de Janeiro, 2012. 4p.
___ Informação e documentação: artigo em publi-
cação periódica científica impressa:apresentação: 
NBR 6022/2003. Rio de Janeiro, 2003. 5p.
___ Informação e documentação: projeto de pes-
quisa: apresentação: NBR 15287/2011.Rio de Janei-
ro, 2011. 8p.
FACHIN, Odília. Fundamentos da Metodologia. 5 ed. 
São

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