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Resumo - Uma crítica às teorias clássicas da aprendizagem

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Uma Crítica às Teorias 
Clássicas da Aprendizagem 
 
 O texto “Uma Crítica às Teorias Clássicas da 
Aprendizagem e à sua Expressão no Campo 
Educativo” e a aula do dia 30 de agosto, me 
fizeram refletir sobre algumas coisas. Entre 
elas, na questão de como a escola pode (e 
deve!) ser um ambiente facilitador para o 
desenvolvimento e a aprendizagem de uma 
forma menos padronizada e regrada, mas sim 
de modo a aprimorar as habilidades dos 
estudantes de diferentes formas, afinal, não 
há uma aprendizagem única e universal. 
Como visto no texto: 
 
“Na instituição escolar são produzidos 
diferentes tipos de aprendizagem (...) 
aprendizagens de fatos e condutas, 
aprendizagem social, aprendizagem verbal e 
conceitual, e aprendizagem de 
procedimentos, ou seja, muitas e diversas 
formas de aprendizagem.” (p. 117) 
 
 E também: 
 
“Em princípio, a aprendizagem depende da 
posição que ocupa o educando no campo 
de forças e influências pedagógicas, isto é, 
da função que este realiza na situação 
pedagógica.” (p. 118) 
 
 Ou seja, é inegável na instituição escolar a 
presença do Outro - os educadores -, para 
auxiliar os alunos nos mais diversos tipos de 
aprendizagem, em especial, a assimilação 
do conteúdo propriamente dito. Mas se faz 
necessário a busca de estratégias para que 
essa assimilação não seja de forma passiva e 
sem considerar a individualidade de cada 
um. 
 
 Com isso, como sugestão eu trago o 
documentário “Caramba, Carambola: o 
Brincar tá na escola!” (Disponível no YouTube: 
https://www.youtube.com/watch?v=oJSKrU-
CKys) que apresenta estratégias para o 
desenvolvimento infantil na escola com a 
utilização de brincadeiras para estimular o 
aprendizado das crianças de forma lúdica. 
Não se faz uma divisão entre “hora de 
brincar” e “hora de estudar”, ambos os 
processos se interligam e o aprendizado 
ocorre de forma muito mais espontânea. 
 
 Nesse documentário podemos observar que 
as educadoras promovem o aprendizado a 
partir de diferentes atividades: contação de 
histórias, apresentações teatrais, 
disponibilização de diferentes materiais para 
a brincadeira e a promoção de momentos de 
lazer com alunos de diferentes turmas e faixas 
etárias. Com isso, as crianças exercem papéis 
de protagonistas no seu aprendizado com o 
uso de criatividade e imaginação para 
transformar objetos aparentemente sem 
serventia em brinquedos, e ao se 
relacionarem e trocarem experiências com 
crianças mais velhas ou mais novas. Assim, o 
brincar e a ludicidade na educação infantil 
são elementos-chave para uma plena 
aprendizagem. 
 
 Por outro lado, diferentemente do que traz o 
documentário e também o texto, no que se 
refere ao trabalho pedagógico, a realidade é 
diferente. Embora nos primeiros anos 
escolares se explore o lúdico e as habilidades 
particulares de cada criança, com o passar 
dos anos as salas de aula costumam ser mais 
padronizadas e regradas, demonstrando uma 
clara diferença entre aluno e professor. Além 
disso, a carga de disciplinas aumenta e o 
tempo para a brincadeira fica restrito a um 
singelo “intervalo”, e o estudante mais 
valorizado é o estudante dócil que não 
questiona a realidade e corrobora para a 
manutenção desse sistema. 
 
Referência: TUNES, E.; TACCA, M. C.; MARTÍNEZ, A. Uma crítica às 
teorias clássicas da aprendizagem e à sua expressão no campo 
educativo. Linhas Crí­ticas, [S. l.], v. 12, n. 22, p. 109–130, 2006. DOI: 
10.26512/lc.v12i22.3285. Disponível em: 
https://periodicos.unb.br/index.php/linhascriticas/article/view/3285. 
By: Ewylle Farias