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As Novas Tecnologias da Informação e Comunicação 02 1. Inclusão Digital 4 O Papel do Professor e o Uso da Tecnologia 9 2. Ensino Remoto 14 3. Smartphones na Escola 20 4. Computadores Atuais 28 Armazenamento de Dados 33 Componentes de um Computador 33 5. Tablets e Aplicativos 37 Tablets 37 Aplicativos 38 6. Redes de Computadores 42 7. Referências Bibliográficas 46 03 4 AS NOVAS TECNOLOGIAS DA INFORMAÇÃO E COMUNICAÇÃO 1. Inclusão Digital Fonte: Lago Sul1 partir do início do século XX, várias inovações tecnológicas começaram a se espalhar no cotidi- ano das pessoas, entre as quais se destacam o telefone, o cinema, o rá- dio, a revista e a televisão. Esses ti- pos de inovações, mesmo surgindo antes do século XXI, ainda passa por inúmeras transformações e melho- rias. Hoje em dia, várias tecnologias mais antigas, ao combinar outros avanços tecnológicos mais recentes, como aparelhos de telefonia celular conectados à rede mundial de com- 1 Retirado em https://lagosul.com.br putadores, se tornaram produtos culturais de última geração. Essas tecnologias estão conectadas ao co- tidiano do ser humano e estabele- cem uma estreita relação com o con- sumismo ditado por um mundo ex- tremamente capitalista (TEIXEIRA, e MARCON, 2009). De acordo com Bonilla (2011), a partir da década de 1980, os avan- ços tecnológicos, impulsionados por uma onda do consumismo, surgiram em todas as áreas da vida social, che- gando a interferir na educação ofe- A 5 AS NOVAS TECNOLOGIAS DA INFORMAÇÃO E COMUNICAÇÃO recida pelas escolas. As pessoas po- dem ver a invasão do mundo tecno- lógico em diferentes períodos da vi- da: no interior de sua casa, na rua e nas salas de aulas, nas diversões, no trabalho, ou seja, a vida na socieda- de de hoje é cada vez mais padroni- zada através das relação que se esta- belece com as tecnologias. Portanto, o relacionamento estabelecido com as pessoas por meio do uso de apa- relhos tecnológicos, mudou a forma de pensar, agir, sentir e gerar conhe- cimento dos indivíduos. Nesse caso, a apropriação da cultura digital tor- nou-se fundamental, pois tem mos- trado intrinsecamente um processo de crescente reorganização das rela- ções sociais, mediadas pelas tecno- logias digitais, afetando em menor ou maior grau todos os aspectos do comportamento humano. Para a autora Pischetola (2016), é muito importante conse- guir inserir essas tecnologias no am- biente escolar para que os professo- res possam unir conhecimento e in- formação, promovendo assim novas estratégias metodológicas mediadas pelo uso das tecnologias digitais, a fim de promover a inclusão digital em sala de aula. A inclusão digital vai muito além do uso de tecnologias em sala de aula e se constitui em uma forma de inclusão social e justi- ça, dando a muitos alunos a oportu- nidade de acesso a tecnologias que nem sempre existiam em sua vida familiar. Portanto, pode-se dizer que a inclusão digital nas escolas não é apenas a aquisição e uso dessas tec- nologias, mas também uma estraté- gia importante para que alunos e professores busquem, em conjunto, ampliar seus conhecimentos a partir dos novos significados gerados por essas tecnologias em sua vida social diária. Segundo Carbonell (2016), a educação precisa propor novas pers- pectivas para seus alunos, estimu- lando-os a pensar em novas perspec- tivas metodológicas de aprendiza- gem e ensino. Os professores preci- sam estar dispostos a trabalhar com seus alunos, para estabelecer méto- dos e estratégias que facilitem o es- tabelecimento de novas formas de geração de conhecimento. A educa- ção se encontra diante de um desa- fio, que é a inserção de novas tecno- logias de informação e comunicação nas escolas para aumentar o índice de alfabetização tecnológica, que de- mocratiza o acesso de estudantes e comunidades às tecnologias de in- formação e comunicação, melhoran- do a qualidade de ensino. Para que isso ocorra, não basta investir em in- fraestrutura física, instalar laborató- rios de informática nas escolas e ad- quirir equipamentos sofisticados, se não investir na formação dos profes- sores, formação do educador para 6 AS NOVAS TECNOLOGIAS DA INFORMAÇÃO E COMUNICAÇÃO operá-los e saber utilizá-los com fi- nalidades educativas. Em consonância com os auto- res Teixeira e Marcon (2009), é cor- reto afirmar que, uma sociedade co- nectada requer de um tipo de educa- ção que inclui processos virtuais, educação em rede ou hipertextual e criatividade, elementos cujas carac- terísticas são aleatórias, imprevisí- veis e complexas. As tecnologias em rede são processos não lineares, abertos e descontínuos, apresentan- do a informações como uma espécie de mosaico, que pode promover a construção do conhecimento pes- soal e do conhecimento coletivo. Vi- ver em uma sociedade globalizada e o tempo todo cercada de inovações tecnológicas, saber adaptar o uso dessas tecnologias em sala de aula pode permitir que os professores re- vejam conceitos e práticas educacio- nais, possibilitando que seus alunos interajam com o conhecimento em tempo real, além de ajudar na cons- trução de um saber que esteja sinto- nizado com seu contexto sociocultu- ral. Para repensar a educação na so- ciedade do conhecimento, é funda- mental o reconhecimento do impor- tante papel das Tecnologias da In- formação e Comunicação (TICs) na construção de uma sociedade onde a inclusão e a justiça social sejam as prioridades. Conforme Bonilla (2011), fren- te à conectividade emergente em nossa sociedade, torna-se cada vez mais necessário que o professor abra os olhos para todos os meios tecno- lógicos que envolvem a realidade de seu aluno. Esse é um aspecto impor- tante para a promoção de práticas pedagógicas que valorizem a inclu- são digital e reconheçam o papel me- diador dos dispositivos digitais na produção do conhecimento. Visto que o acesso às tecnologias da infor- mação e comunicação não abrange a sociedade como um todo, é necessá- rio desenvolver uma estratégia de universalização do acesso, que in- clua e promova democraticamente a inclusão digital e a capacitação para o uso dessas tecnologias de acordo com as necessidades do indivíduo. No processo de inclusão digi- tal, a escola é um dos locais mais de- mocráticos para a implementação de políticas públicas de acesso às mí- dias digitais. A partir desse acesso, o professor pode mediar o conheci- mento e a inclusão digital democrá- tica por meio da inserção de ações simples em suas práticas de ensino, como a utilização de laboratórios de informática e outros recursos tecno- lógicos. É inegável que, nas últimas décadas, alunos e professores foram afetados pela tecnologia digital na vida escolar. Embora grande parte 7 AS NOVAS TECNOLOGIAS DA INFORMAÇÃO E COMUNICAÇÃO da prática docente ainda se baseie no modelo tradicionalista, que busca a perfeição por meio da repetição e do pensamento linear racional, a in- serção de dispositivos culturais digi- tais oferece aos professores a opor- tunidade de repensar sua própria prática em sala de aula (CARBO- NELL, 2016). De acordo com Teixeira e Mar- con (2009), vive-se um momento de extrema contradição entre o atual modelo de ensino adotado pela esco- la e os costumes culturais de seus alunos e professores, o que exige uma revisão das metodologias utili- zadas. As escolas não devem apenas qualificar os alunos para o mercado de trabalho, mas também deve pre- pará-los para a vida, promovendo novas práticas sociais de cidadania, críticas e de diálogo que sejam pode- rosas para mudar o mundo. Diante disso, ignorar o uso da tecnologia no processo de geração doconhecimen- to em sala de aula é negar a possibi- lidade de os alunos explorarem ou- tras linguagens, que estão gradativa- mente se tornando parte da experi- ência humana. Nesse caso, vale res- saltar que existe uma contradição entre a vivência cotidiana do uso das tecnologias digitais, nas diversas ati- vidades do cotidiano e a experiência do uso dessas tecnologias na prática docente. A experiência no espaço es- colar nem sempre acontecerá de for- ma dinâmica e viva, como aquelas que os usuários vivenciam nos diver- sos espaços físicos fora da escola. Para a autora Bonilla (2011), deve-se ressaltar que apenas o uso da tecnologia digital no ambiente es- colar não garante que o processo de ensino e aprendizagem seja mais di- nâmico e atrativo. Isso porque não basta que as escolas não tenha aces- so suficiente a recursos tecnológicos e materiais didáticos considerados modernos, o problema central é tor- nar a prática docente significativa para todas as pessoas envolvidas na produção do conhecimento. Nesse caso, é muito importante que os pro- fessores tenham consciência de que na educação é sempre necessário de- linear novos conceitos pedagógicos, a partir da influência da utilização de novos recursos tecnológicos, vol- tados para permitir novas oportuni- dades do aluno aprender. Segundo Pischetola (2016), os pontos de vista educativos baseados na disseminação do conhecimento também podem ser aproveitados a partir do uso das redes digitais, à se- melhança do enfadonho método das chamadas aulas tradicionais, cuja exposição e explicação coloca o pro- fessor no centro dos processos edu- cacionais. Frente à necessidade de reestruturar a prática docente, é possível inspirar no digital e nos seus desenvolvimentos, como por 8 AS NOVAS TECNOLOGIAS DA INFORMAÇÃO E COMUNICAÇÃO exemplo hipertexto, interatividade, simulação, sugerindo práticas curri- culares mais comunicativas, com mais e melhores autorias individuais e coletivas. Portanto, é importante questionar as práticas educacionais, para encontrar uma alternativa de abordagem metodológica que possa efetivamente estimular os alunos a participarem de um processo de en- sino-aprendizagem mais adequado aos seus interesses e anseios. Em consonância com o autor Carbonell (2016), é correto afirmar que, as diversidades de linguagens usadas nas práticas sociais oferecem aos professores uma oportunidade para que as atividades de ensino en- contrem diferentes formas de entrar em contato com o conhecimento. Portanto, é preciso focar na melho- ria da qualidade do processo de en- sino por meio do uso de imagens, ví- deos, sons, e outros, de modo a au- mentar ainda mais o trabalho com as informações em sala de aula, e tornar a geração de conhecimento mais agradável e dinâmica. Conforme Teixeira e Marcon (2009), de acordo com os Parâme- tros Curriculares Nacionais (PCNs), qualquer que seja o espaço físico, as novas tecnologias de comunicação e informação têm penetrado no coti- diano, e gerado demandas de vida e convivência que precisam ser anali- sadas no espaço escolar. Televisão, rádio, informática, entre outras, aproximaram as pessoas por meio de imagens e sons até então inimagi- náveis. Os sistemas tecnológicos, na sociedade contemporânea, fazem parte do mundo produtivo e da prá- tica social de todos os cidadãos, exercendo um poder de onipresen- ça, uma vez que criam formas de or- ganização e transformação de pro- cessos e procedimentos. A ocorrência da evolução so- cial se deve a uma série de fatores extensos e complexos, incluindo os usos da digitalização em rede. A so- ciedade de hoje é chamada por mui- tas pessoas de sociedade da infor- mação, e uma das suas característi- cas é a existência das chamadas no- vas tecnologias em quase todas as atividades cotidianas. Vive-se em uma realidade onde as crianças nas- cem e crescem com a tecnologia ao seu alcance. A era da informação é resultado do desenvolvimento de novas tecnologias, que armazenam conhecimento e uma grande quanti- dade de informações de forma práti- ca. Estas novas tecnologias permite acessar o conhecimento difundido através das palavras, mas também o conhecimento difundido através de imagens, sons, vídeos, dentre outros (PISCHETOLA, 2016). De acordo com Carbonell (2016), é inegável que as crianças es- tão cada vez mais utilizando equipa- 9 AS NOVAS TECNOLOGIAS DA INFORMAÇÃO E COMUNICAÇÃO mentos tecnológicos no dia a dia, e fechar os olhos para essa realidade é ignorar a infância vivida por crian- ças que cada vez mais exploram o mundo por meio da tecnologia digi- tal. Diante de tal situação, a socieda- de contemporânea requer uma ree- laboração contínuo do conhecimen- to e, portanto, exige que as escolas estejam atentas para reavaliar cons- tantemente suas estratégias de en- sino-aprendizagem. O Papel do Professor e o Uso da Tecnologia Para os autores Teixeira e Marcon (2009), ainda nos bancos da escola, quando os futuros professo- res recebem formação, estão dispo- níveis muitos conhecimentos teóri- cos, que visam orientar a sua prática docente na área do ensino e da teo- ria, independentemente de serem voltados para a área tecnológica. Po- rém, mesmo com um bom embasa- mento teórico, a situação real da sala de aula muitas vezes ultrapassam os conhecimentos previamente adqui- ridos, por isso é necessário delinear estratégias metodológicas que sejam compatíveis com a formação social e cultural dos alunos. Sentimentos co- mo a insegurança levam a comuni- dade docente a encontrar formas de trabalhar com os alunos para aten- der às expectativas do sistema edu- cacional e de toda a comunidade es- colar. Segundo Bonilla (2011), o uso de recursos técnicos nem sempre faz parte da rotina de ensino e, em mui- tos casos, não condiz com a situação real de muitos professores e alunos. Ainda que a realidade social e cultu- ral da instituição de ensino, em mui- tos casos ainda carecem da constru- ção de inovações metodológicas, nem sempre é fácil realizar grandes mudanças na prática pedagógica. Outro ponto a ser destacado é que muitos professores carecem de ex- periência no manuseio de recursos tecnológicos. Tais dificuldades po- dem ser encontradas tanto em pro- fessores iniciantes quanto em pro- fessores mais velhos, e diante da inovação tecnológica, os professores devem mudar suas posturas e tentar dar um novo significado às redes di- gitais na prática docente. Produzir sentido significa tratar a rede digital como parte importante das relações humanas e, portanto, da forma co- mo muitos sujeitos produzem co- nhecimento na atualidade. Em consonância com os auto- res Pischetola (2016), é correto afir- mar que, com a popularização das tecnologias em rede, muitos profes- sores se deparam com o desafio de conseguir utilizar as chamadas no- vas tecnologias, para propor novas atividades de aprendizagem. Colo- 10 AS NOVAS TECNOLOGIAS DA INFORMAÇÃO E COMUNICAÇÃO car em prática essas atividades nem sempre traz uma sensação de segu- rança aos professores, mas é neces- sário sugerir novas formas dos alu- nos produzirem conhecimento. Com um grande número de recursos tec- nológicos disponibilizados pelas ins- tituições de ensino, o uso das tecno- logias pode ser um desafio contínuo aos professores. Conforme Carbonell (2016), os alunos podem se tornar verdadeiros parceiros para incentivar seus pro- fessores a aprender mais e compre- ender melhor a se apropriar das tec- nologias digitais. O desafio que os professores enfrentam hoje é perce- ber que as novas mídias e novas lin- guagens emergentes na sociedade devem fazer parte da sala de aula, não se trata de levar a tecnologia a um certo grau de modernização do ensino, mas de compreendero po- tencial e a contribuição das TICs pa- ra a educação como recurso e apoio pedagógico em sala de aula e ambi- ente de aprendizagem no ensino a distância. Os professores não podem ig- norar a existência da tecnologia, mas devem cuidar para que haja concepção de que não se trata de substituir pelo que é novo, tudo o que o professor já trabalhou. Existe a necessidade de adaptação à con- temporaneidade ao redor, para que se possa vislumbrar as diversas pos- sibilidades que esses recursos po- dem trazer na dinâmica do processo de ensino-aprendizagem. É preciso que os professores entendam as inú- meras mudanças sociais trazidas pe- lo digital, e estejam atentos à veloci- dade de geração e compartilhamen- to de informações da sociedade em rede, por meio de diferentes mídias. Desta forma, o aluno poderá adqui- rir conhecimentos importantes para enriquecer seus conhecimentos (BONILLA, 2011). De acordo com Pischetola (2016), na sociedade atual, a diversi- dade de linguagens é um dos seus traços distintivos, sendo o resultado da inserção contínua de vários meios de comunicação. Portanto, a cada é mais comum a utilização dos meios de comunicação no cotidiano dos alunos, como jogos, mensagem de multimídias, filmes, entre outros. Ao conseguir inserir essas tecnolo- gias no ambiente escolar para buscar a adaptação a essas práticas, a quali- dade do ensino prestado pode ser melhorada, mas vale reiterar que a presença da tecnologia no ambiente escolar por si só não garante a quali- dade do ensino. São inúmeras as possibilidades metodológicas com a utilização da tecnologia digital em sala de aula, incluindo o uso de ima- gens, jogos, músicas, vídeos e outras 11 AS NOVAS TECNOLOGIAS DA INFORMAÇÃO E COMUNICAÇÃO linguagens, que podem estar ainda mais próximas das experiências so- ciais dos alunos. Para o autor Carbonell (2016), Hoje em dia, não existe um local ideal para que ocorra o aprendizado, mas o conhecimento pode ser pro- porcionado em um local que respeite o tempo e a individualidade de cada aluno. Para tanto, os professores precisam estar atentos a essas possi- bilidades, para que recursos tecno- lógicos como filmes, músicas e infor- mações obtidas em sites não caiam no puro conhecimento e prática edu- cativa fora do olhar do cotidiano es- colar. Uma vez envolvidos em ativi- dades de prática social mediadas por tecnologia digital, os professores de- vem perceber que trabalhos desen- volvidos com recursos tecnológicos como filmes e imagens, quando bem desenvolvidos, podem ser verdadei- ramente instigantes e muito úteis para os alunos aprenderem. A utili- zação de estratégias metodológicas em sala de aula, que incorporem es- ses recursos pode constituir um ver- dadeiro estímulo para os alunos em- barcarem em formas de explorar e investigar informações que vão além das formas tradicionais de trabalho em livros didáticos impressos. Ou seja, conseguir integrar as tecnolo- gias como mediadoras do processo de ensino-aprendizado ainda é o principal desafio dos professores. Para quem trabalha na rede pública, o desafio é ainda maior, e essas esco- las costumam carecer de recursos públicos para que as salas de aula se- jam devidamente informatizadas. Segundo Teixeira e Marcon (2009), outra consideração impor- tante a ser feita é se o uso da tecno- logia e a situação real dos alunos es- tão adequadas, o que exige que os professores escolham determinados critérios para que possam explorar os recursos digitais de forma dinâ- mica e agradável em sala de aula. Os profissionais da área de educação têm percebido a necessidade de bus- car constantemente novas estraté- gias metodológicas para atender às necessidades e à curiosidade dos alunos. Esses profissionais se con- frontam continuamente com inova- ções tecnológicas que lhes permitem reconsiderar suas práticas de ensi- no, na medida em que reinventam a forma de trabalhar com os alunos. Em consonância com a autora Bonilla (2011), é correto afirmar que, o professor atual já percebeu que novas habilidades e atitudes são essenciais para que o processo de ensino-aprendizado seja significati- vo para seus alunos, e que seja capaz de responder aos objetivos que ele delineou anteriormente. Portanto, nas escolas, é necessário conduzir a prática docente com as diferentes tecnologias de forma crítica para 12 AS NOVAS TECNOLOGIAS DA INFORMAÇÃO E COMUNICAÇÃO compreender, propor e desenvolver estratégias de construção do conhe- cimento, e democrática para esteja a serviço de uma educação preocupa- da com a mudança social, visando democratizar o conhecimento e a mídia. O objetivo principal da prá- tica de ensino deve ser o uso de todas as tecnologias de informação e co- municação para expandir o conheci- mento dos alunos. O professor tem a responsabilidade de trazer esses re- cursos para a sala de aula, pois esses recursos não se destinam apenas a promover a aprendizagem, mas também são compreensíveis e po- dem promover a interação e demo- cratização da aprendizagem. Conforme Pischetola (2016), além do pessimismo ainda existente no ambiente escolar, onde a imagem tradicional do professor muitas ve- zes sobrevive a todas essas invasões tecnológicas, percebe-se que o mun- do atual está cada vez mais aberto, a explorar a produção de conhecimen- to a partir de simples clique. Mas, quando a escola atual ainda é domi- nada pelo tempo e espaço pré-deter- minados, ignorando, resistindo ou mostrando dificuldades de incorpo- rar a inovação tecnológica da era atual ao seu cotidiano, torna-se cada vez mais desafiador pensar em ino- vações metodológicas na prática pe- dagógica. 14 AS NOVAS TECNOLOGIAS DA INFORMAÇÃO E COMUNICAÇÃO 2. Ensino Remoto Fonte: O Povo2 m consonância com o autor Ferreira (2020), é correto afir- mar que, as aulas remotas estão cada vez mais em alta, porém ainda existe muitas dúvidas sobre o tem e sobre quais aspectos da educação básica e complementar essa modalidade de- ve abranger. As aulas remotas é ba- sicamente todo conteúdo produzido e disponibilizado online, acompa- nhado das aulas virtuais ministradas em tempo real pelo professor res- 2 Retirado em https://www.opovo.com.br ponsável por aquela disciplina. Elas devem ser realizadas sempre seguin- do cronogramas adaptáveis do plano de ensino tradicional. Geralmente, essas aulas são adotadas como uma medida de emergência quando as atividades presenciais precisam ser suspensas por uma causa maior. Es- se método tem como principal obje- tivo evitar o atraso no progresso es- colar de crianças, adolescentes e até mesmo universitários, dando todo E 15 AS NOVAS TECNOLOGIAS DA INFORMAÇÃO E COMUNICAÇÃO suporte e materiais necessários para que ocorra aprendizado de qualida- de e eficiente mesmo longe da sala de aula. Conforme Santos Da Costa e Costa (2021), como a educação re- mota é uma medida emergencial, a intenção é que não se distancie mui- to da experiência oferecida pelas au- las presenciais na escola. O plano de aula e as atividades complementares e extracurriculares podem sofrer mudanças para se adequarem à rea- lidade doméstica do perfil da turma, mas sem modificações significativas na metodologia da instituição. Sen- do assim, através de plataformas vir- tuais e online, os professores devem se encontrar com os alunos da turma seguindo os mesmos dias e horários em que deveriam ocorrer as aulas presenciais. Os softwares utilizados também devem proporcionar a inte- ração por meio de chats, áudios e até mesmo compartilhamento de telas, quando necessário. De acordo com Eliezer, Ribei- ro e Schutz (2020), em um panora- ma geral, a principalmudança das aulas remotas para as presenciais é realmente o ambiente escolar e a possibilidade de contato social fí- sico. Pois, são mantidos provas, exa- mes, exercícios valendo notas e apresentações de trabalhos, que também são mediados pelos softwa- res de educação remota. Portanto, consegue preservar mesmo que cada aluno esteja em sua casa. É impor- tante ressaltar que os métodos avali- ativos continuam os mesmos estabe- lecidos pelo professor, junto com a estratégia pedagógica já adotada pela instituição. Segundo Ferreira (2020), di- versamente do que muitas pessoas acreditam, há uma diferença signifi- cativa entre aulas remotas e educa- ção a distância (EaD), sendo que es- sa última é uma modalidade que preza por aulas a distância e total- mente elaboradas, de modo que o aluno não tenha a necessidade ir até um polo presencial da instituição. Enquanto as aulas remotas se tra- tam apenas de uma alternativa tem- porária para o ensino presencial, a educação a distância é totalmente elaborada e projetada para ocorrer fora das salas de aula, durante todo o curso ou ano letivo. Em consonância com os auto- res Eliezer, Ribeiro e Schutz (2020), é correto afirmar que, conforme a le- gislação atual, as aulas remotas não são permitidas no Brasil para tur- mas de educação infantil e ensino fundamental, exceto em situações emergenciais, como é o caso do ho- meschooling adotado mundialmen- te no ano de 2020, devido a pande- mia do coronavírus, ou como mate- rial complementar. Sendo assim, a educação a distância é mais usada 16 AS NOVAS TECNOLOGIAS DA INFORMAÇÃO E COMUNICAÇÃO para cursos extracurriculares e de ensino superior, como por exemplo nos casos de cursos técnicos e de idi- omas. Conforme Ferreira (2020), al- gumas características do ensino à distância são: Todos os materiais preparados para as aulas a distância são gravados e não necessaria- mente personalizados para uma única turma; Aulas a distância contam ape- nas com um tutor para tirar dúvidas em fórum e, ocasio- nalmente, corrigir erros na plataforma; O cronograma e o conteúdo das aulas a distância costu- mam ser padronizados e se- guidos fielmente sem grandes adaptações para se adequar às eventuais necessidades do alu- no; A interação presencial pode ocorrer apenas uma vez por semestre ou ser inexistente, a depender da metodologia de testes e de avaliações dos mó- dulos que são aplicadas pela instituição. De acordo com Santos Da Cos- ta e Costa (2021), as atividades as- síncronas são aquelas adotadas nas aulas remotas e nas aulas a distân- cia, em que alunos e professores não precisam estar online na plataforma simultaneamente. Ou seja, o conteú- do das aulas pode ser gravado e acessado pelo estudante, quantas vezes ele quiser e a qualquer hora do dia. Além das vídeo-aulas que se en- contram em plataformas de trans- missões, outras atividades assíncro- nas podem ser utilizadas para com- plementar a educação remota, como os fóruns de discussão, o e-mail dis- ponibilizado pelo professor para so- lucionar dúvidas e pendências, sli- des, e-books e conteúdos publicados em blogs e sites oficiais da institui- ção. Em contrapartida, as atividades síncronas que fazem parte das aulas remotas tem como exigência uma interação instantânea e ao vivo entre o professor e a turma, que pode ser realizada através de salas virtuais de conferência, chats simultâneos e li- gações de voz. Segundo Eliezer, Ribeiro e Schutz (2020), as aulas remotas é uma opção repleta de recursos e fun- cionalidades, para facilitar muito a rotina de quem precisa estudar dire- tamente da sua casa e sem a carga horária presencial escolar. Para conseguir aproveitar ao máximo es- sa experiência, existem algumas di- cas e orientações sugeridas especial- mente pelos profissionais da área: Alinhamento com a proposta da escola - mais do que nunca, alunos, pais e responsáveis precisam conhecer as metodo- logias utilizadas pela escola e entender como aplicá-las na sua rotina de forma orgânica. 17 AS NOVAS TECNOLOGIAS DA INFORMAÇÃO E COMUNICAÇÃO As boas instituições de ensino estão preparadas para dar es- sas instruções e tirar todas as dúvidas sobre o funcionamen- to das aulas remotas. Foco em atividades práticas e funcionais - o cronograma das aulas remotas já vem pronto com todas as atividades que precisam ser praticadas em ca- sa, e é indispensável que essas tarefas sejam cumpridas diari- amente. Por isso, depois de acompanhar o material dos encontros virtuais, é preciso colocar a mão na massa para fazer as atividades junto e/ou para dar todo o suporte para os filhos fazerem, nos casos de pais e responsáveis. Presença em todas as aulas on- line - as aulas remotas são tão eficientes quanto as presenci- ais, desde que levadas a sério. No início, é provável que, prin- cipalmente as crianças rejei- tem a ideia de estudar em casa, mas assim como na escola, a presença é importante e as fal- tas podem não só levar à re- provação, como também à perda de conteúdos extrema- mente importantes para o aprendizado. Assim, aproveite que os encontros virtuais são feitos no conforto da sua resi- dência e prepare um ambiente de estudos aconchegante para que se sentir bem instalado, mantendo longe qualquer dis- tração o deixe desconcentrado durante a aula online. Equilíbrio da carga horária com a rotina - com a carga ho- rária escolar feita de casa, é co- mum que os afazeres dos res- ponsáveis acabem se mistu- rando ao longo do dia, e isso não é nada proveitoso. Assim, para dar conta de tudo, é im- portante separar horários ex- clusivos para cada atividade, desde acompanhar as aulas até realizar as tarefas domésticas e o home office, no caso de pais que trabalham de casa. E, cla- ro, lembre-se que o seu lar ain- da é um espaço de lazer e isso precisa ser respeitado para ga- rantir a harmonia e o bem-es- tar de todos. Em consonância com as auto- ras Santos Da Costa e Costa (2021), é correto afirmar que, diante da ne- cessidade do ensino remoto, devido a pandemia que assola o mundo, muitas complicações surgiram, es- pecialmente as que estão associadas à dificuldade de acesso dos estudan- tes a dispositivos eletrônicos e ao si- nal de Internet de qualidade. Além disso, diversas outras dificuldades de aprendizagem, propriamente di- ta, em relação às perspectivas dos alunos, devido à necessidade de manter o isolamento social e, conse- quentemente, a impossibilidade de encontrar os amigos, de interagir com os professores pessoalmente, dentre outras atividades que só po- 18 AS NOVAS TECNOLOGIAS DA INFORMAÇÃO E COMUNICAÇÃO dem ocorrer através da presença fí- sica, do contato humano, do diálogo indispensável para que o processo de ensino-aprendizagem ocorra completamente. Diante desse con- texto, é visível que o entusiasmo dos jovens alunos vem se apresentando baixíssimo durante os períodos de quarentena, e todas esses sentimen- tos refletem negativamente nas questões que estão diretamente as- sociadas ao desempenho escolar. Conforme Eliezer, Ribeiro e Schutz (2020), é fato que os estu- dantes estão muito desmotivados, devido a essa mudança na forma de ensino. Mas, é importante conside- rar que uma parcela significativa desse desânimo está intrinsecamen- te relacionada ao contexto da pande- mia de uma forma geral, e não so- mente ao modelo de aulas remotas, pois é impossível produzir uma for- ma de estudo satisfatório diante de sentimentos de ansiedade, tristeza, esgotamento e medo, e é por esse motivo que é muito importante pen- sar a educação sob a ótica dos alu- nos. De acordo com Ferreira (2020), além dos obstáculos e limi- tações que o ensino remoto apresen- ta, outro fator que deve ser levado em conta, é a impossibilidade de se discutir educação e tecnologia,sem fazer uma reflexão sobre as classes socioeconômicas, para delinear as diferenças entre as percepções dos estudantes de escolas públicas e os de escolas privadas. Essas são bem significativas, e muito provavelmen- te relacionadas a fatores que inde- pendem das próprias questões refe- rentes à escola, como o modelo de aulas adotado, englobando barreiras ambientais de estudo do adolescente dentro de casa, aos aparelhos tecno- lógicos usados e o relacionamento dos estudantes com a família. Segundo Santos Da Costa e Costa (2021), diante de todas as irre- gularidades e dificuldades dessa fase de estudo durante a pandemia, po- de-se perceber que falta discussões sobre a educação através das tecno- logias digitais, especialmente nos dias de hoje, uma vez que o processo de ensino remoto deve continuar por algum tempo, até que as aulas possam voltar a ser presenciais. 20 AS NOVAS TECNOLOGIAS DA INFORMAÇÃO E COMUNICAÇÃO 3. Smartphones na Escola Fonte: Medium3 s escolas da atualidade estão enfrentando cada vez mais de- safios para transformar suas práti- cas tradicionais em métodos que possam aproveitar o potencial e as facilidades das tecnologias digitais. É necessário reconsiderar as teorias da aprendizagem para abranger as características da era móvel, não apenas por meio do uso de laptops, telefones celulares e outras tecnolo- gias móveis, mas também por meio da movimentação de pessoas e in- 3 Retirado em https://medium.com/ formações e, consequentemente, através do contexto da aprendiza- gem que é criado. Nesse sentido, po- de-se constatar que as questões da mobilidade requerem metodologias que utilizam as tecnologias móveis, e são muito importante na perspec- tiva da coautoria e coprodução, prin- cipalmente para a construção de co- nhecimentos que podem se consti- tuir de forma dinâmica e colaborati- va. Isso significa reconhecer que al- A 21 AS NOVAS TECNOLOGIAS DA INFORMAÇÃO E COMUNICAÇÃO guns dos modelos e valores tradicio- nais nas instituições educacionais estão desatualizados. Uma vez que as escolas estão imersas nesse novo ambiente social, ajustes são urgen- tes, pois até mesmo a compreensão dos processos de produção do co- nhecimento e do uso das tecnologias tem outros significados (CARBO- NELL, 2016). Para o autor Pinochet (2014), os smartphones estão se tornando cada vez mais populares devido à sua versatilidade, funcionalidade e tamanho. Em seu desenvolvimento, foram considerados como platafor- mas de multimídia. E devido à im- portância das plataformas multimí- dia para o ensino-aprendizado, eles podem assumir o seu lugar como uma importante ferramenta para fa- cilitar e mediar os processos de ensi- no e aprendizado, levando em conta o seu potencial seu potencial de con- versão de mídias, as redes sociais, e as demais facilidades da web 2.0. De acordo com Souza (2018), levando-se em conta a realidade da educação, principalmente no Brasil, há décadas há uma tentativa de se integrar as tecnologias e as mídias digitais aos currículos escolares nas atividades de ensino presencial. A partir da compreensão da necessida- de de evolução e mudança de desem- penho em todas as partes do ambi- ente educacional, pode-se conside- rar que os negócios nesta área são complexos. Em consonância com o autor Gomes (2016), é correto afirmar que, a reforma do ensino que todos esperam é a transição da educação baseada exclusivamente na trans- missão e orientação de informações, para a criação de um ambiente de aprendizagem no qual os alunos re- alizem atividades e construam seus próprios conhecimentos. Mas é pre- ciso perceber que ainda há muito trabalho a ser feito para conseguir uma mudança, especialmente, cul- tural. Esta mudança enfrenta muitos desafios, um dos quais é o estabele- cimento e formulação de um currí- culo escolar de acordo com as neces- sidades do novo ambiente social, ca- racterizado pela mobilidade da in- formação. Além disso, existem ou- tros desafios pertinentes que limi- tam as ações dos professores, como da composição de um currículo inte- grado com as diversas mídias; a qua- lidade na formação dos professores pode ser o reflexo dos currículos de licenciatura que os formam e que podem comprometer a qualidade da sua ação pedagógica. Conforme Carbonell (2016), com a integração das práticas do- centes e das tecnologias digitais, es- se desequilíbrio na educação brasi- leira também está relacionado ao despreparo dos gestores da educa- 22 AS NOVAS TECNOLOGIAS DA INFORMAÇÃO E COMUNICAÇÃO ção. Então, esses fatos podem estar relacionados à marginalização da profissão social da categoria docen- te, com consequências desastrosas do ponto de vista de salário, sobrevi- vência e dignidade, considerando também a falta de espaço físico nas escolas públicas. Essas questões po- dem ser prejudiciais à formação in- tegral dos alunos, pois podem gerar uma atraso na busca por uma educa- ção de qualidade com foco na apren- dizagem significativa. O desafio dado às escola hoje é o de mudar esse conjunto de concei- tos, essas novas formas de conheci- mento, esses novos estilos de saber que surgem a partir de uma escola cognitiva em formação numa prática cotidiana da escola, para que a esco- la possa se integrar a esse novo mun- do, nessa nova cultura, nesses novos signos. É justamente nesta forma de olhar o mundo sob uma nova pers- pectiva e estar imerso na cultura di- gital, que o universo escolar precisa estar atento as Tecnologias Digitais da Informação e comunicação (TDIC), para formar o aluno como um todo de acordo com o novo sím- bolo dos recursos de mobilidade da informação. Nesse sentido, levando em conta que, ao longo do tempo, os desafios e aspectos enfrentados pela tecnologia educacional no Brasil precisam ser superados, pois consi- derando a lógica de mercado apre- sentada por esses produtos de con- sumo, não importa como os smar- tphones sejam obtidos, adquiriram sua importância, introduzindo ou- tros valores e transformando os há- bitos de toda uma sociedade. Por- tanto, é possível refletir sobre o en- sino e a aprendizagem e o uso desses recursos para a melhoria da quali- dade da educação (GOMES, 2016). Para o autor Carbonell (2016), considerando que os alunos pos- suem as informações e o conheci- mento necessários para manipular os recursos dos smartphones, existe a possibilidade de utilizá-los como ferramentas para a produção de conteúdos digitais de aprendizagem. Essa é uma ação complexa, pois re- quer um novo olhar sobre as rela- ções, sobre a construção do conheci- mento na escola, e também precisa de mais reflexão, ação e avaliação da prática. Sendo assim, pode fazer a diferença no sentido da relação com- portamental entre a aprendizagem e as instituições escolares, e se carac- teriza pelo comportamento coorde- nado e colaborativo dos professores e permite que os alunos se tornem protagonistas. A diferença está na mobilização dos alunos que, quando se organizam em grupos, procuram conhecer mais profundamente os conteúdos que vão utilizar, e conver- 23 AS NOVAS TECNOLOGIAS DA INFORMAÇÃO E COMUNICAÇÃO tê-los em dados e informações, que servirão de base para a edição de ví- deos que poderão ser gravados e edi- tados com o uso do smartphone. De acordo com Pinochet (2014), a popularização dos serviços de telefonia no Brasil e no mundo impactou na cultura da sociedade digital, onde o uso de smartphones deixou de ser sinônimo de luxo e po- der, e passou a ser objeto de desejo e consumo das pessoas. A razão para este fato é a existência e promoção das funcionalidades e especificida- des que facilitam a vidadas pessoas. Esses dispositivos ganharam novos recursos como versatilidade, funcio- nalidade, mobilidade, pervasividade e ubiquidade. Em consonância com o autor Souza (2018), é correto afirmar que, no caso específico dos telefones ce- lulares, pode-se dizer que os smar- tphones de hoje são fruto do desen- volvimento tecnológico, pois além da mobilidade, esses aparelhos tam- bém possuem características perva- sivas e ubíquas, que fazem com que permaneçam conectados em rede. Ou seja, podem ser transportados conectados à internet, colocados em bolsos e bolsas, e até mesmo manti- dos nas mãos, na maioria dos casos. Essa característica de ser transpor- tado pode ser chamada de mobili- dade, e definida como uma conexão entre seu aspecto físico/espacial (transporte) e virtual/informacional (mídia). A mobilidade é a caracterís- tica de ser móvel, de andar de um lado para o outro. Conforme Gomes (2016), um smartphone também pode extrair informações sobre o ambiente no qual está inserido, por meio de seus próprios sensores ou por meio da in- teração com outros dispositivos. Es- te propriedade é denominada perva- sividade. A interação entre a compu- tação móvel e os conceitos de com- putação pervasiva fornece computa- ção ubíqua. Portanto, computação ubíqua é um termo usado para des- crever a onipresença da informática no dia a dia das pessoas. As funcio- nalidades e recursos associados aos computadores estão espalhados e integrados em uma grande rede que coleta, recupera, processa, armaze- na e distribui informações e intera- ções no dia a dia das pessoas. Os smartphones podem ser considerados conversores de mídia que utilizam tecnologia de ponta, e estão associados às tecnologias 3G e 4G, podendo acessar redes sociais, jogos e aplicativos para as mais di- versas definições. As características dos conversores de mídia se devem às diferentes funções que os com- põem. No mundo da convergência de mídia, cada história importante é contada, cada marca é vendida e ca- da consumidor é recebido por várias 24 AS NOVAS TECNOLOGIAS DA INFORMAÇÃO E COMUNICAÇÃO plataformas de mídia para mostrar que os smartphones são importan- tes plataformas digitais que aumen- tam a produção e o consumo de in- formações. O celular passa a ser vis- to como um “tele tudo”, ou seja, um telefone, câmera, TV, cinema, noti- ciários, difusor de e-mail e SMS, WAP8, atualizador de sites, localiza- dor por GPS, reprodutor de música (MP3) e demais aparelhos que po- dem ser usados ao mesmo tempo (SOUZA, 2018). Para o autor Gomes (2016), com todas as facilidades e atrativos, os jovens levaram os smartphones para as escolas e salas de aula e, por isso, o uso de smartphones dentro das instituições escolares passou a ser proibido. Esse contexto situacio- nal e paradoxal contraditórios mos- trou as dificuldades enfrentadas pe- las escolas em lidar com esta situa- ção. No entanto, é difícil pensar que, na sociedade atual, as escolas fi- quem excluídas de um ambiente so- cial tão óbvio. Nesse sentido, o plano de construção do conhecimento por meio de celulares e smartphones se espalha em direção a novas oportu- nidades de produção e consumo de conteúdos digitais, que podem ser transformados em conhecimento que beneficie pessoas, grupos e a so- ciedade. De acordo com Carbonell (2016), sob o efeito combinado do paradigma da tecnologia da infor- mação e das formas e processos so- ciais, tanto o espaço quanto o tempo estão mudando. Os serviços de co- municação proporcionados pela mo- bilidade dos telefones móveis têm permitido o desenvolvimento contí- nuo de comunidades virtuais e redes interativas. A sociedade de hoje re- quer indivíduos que expressem inte- resse em participar de determinados grupos compostos por diferentes in- teresses, os quais podem estar rela- cionado a finanças, cultura, política, religião e família. Com a formação desses grupos na rede virtual, as pessoas sentem cada vez mais a ne- cessidade de se aproximarem de de- terminados grupos, que se multipli- cam, se reformulam e se renomeiam de acordo com os interesses pró- prios e as necessidades da socie- dade. Em consonância com o autor Pinochet (2014), é correto afirmar que, a evolução e o grande cresci- mento dessas redes no ambiente es- colar exige que as instituições de en- sino e os profissionais tenham capa- cidades pedagógicas inovadoras, as- sim como o abandono das relações verticais, herdadas das sociedades industriais e disciplinares. Diante dessa nova lógica espacial existe uma pressão social que exige a ne- cessidade de pertença, desperta nas pessoas uma maior necessidade de 25 AS NOVAS TECNOLOGIAS DA INFORMAÇÃO E COMUNICAÇÃO consumo de bens que os identifique com grupos aos quais querem fazer contato. Essas relações se fortale- cem e se multiplicam com a popula- rização do smartphone. Tomando-o como referência em relação às redes sociais pode-se citar algumas, as mais acessadas, como: WhatsApp; Facebook; Instagram; Youtube; Snapchat; Twitter. Conforme Souza (2018), todas essas redes sociais possui seus atra- tivos e objetivos característicos, mas todas tem, em comum, o uso do smartphone. É quase que uma “ofensa” alguém dizer que não usa nenhuma rede social ou que não tem smartphone e que, apenas usa o ce- lular para fazer e receber chamadas, esse tipo de usuário está diminuindo cada vez mais. Nesse contexto, é conveniente pensar numa escola que leva em conta essas relações, assim como o número de estudantes que possuem smartphone. É preciso considerar que os grupos e as rela- ções sociais que se formam não dei- xam de existir quando eles estão no interior da escola. O percentual de estudantes que tem smartphones chama a aten- ção de pesquisadores e estudiosos para o potencial de produção nas mãos dos jovens e que necessitam ser bem orientados para a constru- ção da prática do bem. Afinal de con- tas, o smartphone possui um poten- cial de produção igual para qualquer finalidade, e esse potencial vem sen- do, gradualmente, adquirido pelos próprios jovens, nas redes sociais, jogos e nos canais de publicação e compartilhamento de vídeos (PINO- CHET, 2014). Para o autor Souza (2018), a computação ubíqua, como os smar- tphones, tem o potencial de difundir o processo de ensino-aprendizagem e as relações entre professores e alu- nos. Na computação ubíqua, os dis- positivos tecnológicos estão conec- tados em uma grande rede, e possui o potencial de proporcionar a oni- presença do professor nos processos de ensino-aprendizagem. O desen- volvimento de aplicativos de ensino- aprendizagem em smartphones, possibilita que a aprendizagem seja onipresente para aluno, assim como o professor se torne onipresente pa- ra os processos de acompanhamento no desenvolvimento e avaliação do aluno. De acordo com Gomes (2016), a tecnologia ubíqua, o smartphone, pode proporcionar, por exemplo: A localização do aluno; Com quem, quando e onde, o aluno fez contato para dirimir dúvidas; 26 AS NOVAS TECNOLOGIAS DA INFORMAÇÃO E COMUNICAÇÃO Com quem, quando e onde teve diálogo; Quais, quando e onde os exer- cícios foram feitos; Quais temas foram abordados; Quais tecnologias foram utili- zadas. Em consonância com o autor Carbonell (2016), é correto afirmar que, a tecnologia ubíqua permite uma avaliação cognitiva e comporta- mental do aluno. Possibilita que o professor planeje estratégias de en- sino, aprendizagem e avaliação, sín- cronas e assíncronas, que permitem, por exemplo, exigir uma resposta instantânea do aluno. Essas infor- mações ainda podem colaborar para a pesquisa científica, na qual o in- vestigador pode descobrir padrões de uso e comportamento que pro- porcionam ummelhor aprendizado do aluno. A concepção de onipresen- ça acarreta que a maioria das funci- onalidades e recursos relacionados aos dispositivos tecnológicos estão agrupados, ou, dispersos e integra- dos, aumentando o número de for- mas de entrada e saída da informa- ção. No caso dos smartphones, exis- te, por exemplo: Microfone; Teclado; Mouse; Leitor ótico; Scanner; Máquina fotográfica; Vídeo; Rádio; TV; Bússola; Luminosidade; Temperatura; Altitude; Mapa. Conforme Pinochet (2014), es- ses recursos podem possibilitar a criação e compartilhamento de con- teúdo pedagógico. Sendo assim, o smartphone é considerado um dis- positivo ainda pouco usado nos pro- cessos educacionais. Portanto, le- vando-se em conta o contexto relaci- onal entre sociedade, tecnologia e escola, é preciso destacar a necessi- dade de criar ações metodológicas nas práticas de ensino que dá priori- dade ao protagonismo dos alunos, incentivando-os a produzir conteú- dos digitais de aprendizagem utili- zando o smartphone, e consequente- mente, uma aprendizagem de quali- dade para a vida. 27 28 AS NOVAS TECNOLOGIAS DA INFORMAÇÃO E COMUNICAÇÃO 4. Computadores Atuais Fonte: Toda Matéria4 e acordo com Carvalho e Lore- na (2017), a arquitetura dos computadores refere-se aos compo- nentes de um sistema que são visí- veis para o programador, ou seja, que possuem impacto direto sobre a execução lógica de um programa, como: Conjunto de instruções; Número de bits usados para representar dados; Mecanismos de E/S; Técnicas de endereçamento de memória. Para o autor Tanenbaum (2013), a organização dos computa- 4 Retirado em https://www.todamateria.com.br/historia-e-evolucao-dos-computadores/ dores refere-se às unidades operaci- onais e suas interconexões que im- plementam as especificações da sua arquitetura, como: Sinais de controle; Interfaces com periféricos; Tecnologia de memória. Apesar de ter ocorrido mudan- ças drásticas na área da eletrônica, o microcomputador atual, ainda pos- sui a mesma concepção funcional dos primeiros computadores eletrô- nicos. Esse conceito é denominado Arquitetura de von Neumann, defi- nido como uma unidade central de D 29 AS NOVAS TECNOLOGIAS DA INFORMAÇÃO E COMUNICAÇÃO processamento, que recebe informa- ções por meio de uma unidade de entrada de dados, processa as infor- mações de acordo com as especifica- ções de um programa armazenado na unidade de memória, e passa os resultados através de uma unidade de saída de dados (STALLINGS, 2017). Segundo Wazlawick (2021), a história da tecnologia da informação está entrelaçada com a própria his- tória humana e é considerada a ciên- cia da informação. A primeira ferra- menta usada por humanos para sim- plificar os cálculos foram os dedos da mão, o que foi suficiente para aquela época, porque as operações aritméticas a serem realizadas eram muito simples. Os primeiros instru- mentos que o ser humano utilizou para facilitar os cálculos foram os dedos das mãos, essa ferramenta era suficiente para a época, pois as ope- rações aritméticas a serem efetuadas eram muito simples. Os primeiros computadores que surgiram, foram chamados de Computadores Mecâ- nicos, e surgiram através dos tem- pos, devido ao aprimoramento de al- guns modelos criados. Em consonância com o autor Stallings (2017), é correto afirmar que, em uma ordem cronológica, a evolução dos computadores mecâni- cos foi: 2600 a. C - Alguns pesquisa- dores consideram Stonehenge o 1° computador feito pelo ho- mem, trata-se de um monu- mento paleolítico constituído de menires de 3 metros de al- tura situado na Grã-bretanha. 2000 a. C - O ábaco é o nome genérico atribuído aos conta- dores em geral utilizado no oriente, era feito inicialmente de conchas e seixos e evoluiu para contas móveis que se mo- vimentam em hastes. 1621- O matemático inglês William Outgred inventa a ré- gua de cálculo. 1623 - Wilhem Schilkard co- meça a construção da 1ª má- quina de calcular. 1642/1647 - O francês Blaise Pascal, utilizando sua máqui- na conhecida como pascalina, conseguia somar e subtrair por meio de engrenagens mecâni- cas. 1801 - O matemático francês Joseph Marie consegue arma- zenar informações em placas perfuradas para controle de máquinas de tecelagem, o fato gerou grande temor de desem- prego, por ser considerada uma máquina pré-automação. 1820 - Uma máquina de calcu- lar idealizada pelo francês Charles Thomas vende mais de 1500 unidades, foi o 1° su- cesso comercial nesse setor. 1822 - O inglês Charles Babba- ge anuncia sua máquina dife- 30 AS NOVAS TECNOLOGIAS DA INFORMAÇÃO E COMUNICAÇÃO rencial, mas o motor analítico do computador era composto por engrenagens que não pos- suíam a precisão adequada, não funcionou de forma satis- fatória. Babbage, sabendo que precisava de um software para o motor, contrata a 1ª progra- madora do mundo, Ada Love- lace. 1854 - George Boole estabelece os princípios binários que se- riam utilizados posteriormen- te como base pra o estudo de lógica matemática. 1880 - Hermann Hollerith, ba- seado nas ideias de Babbage e Joseph, constrói uma máquina de tabulação chamada “tabu- ladora” a qual foi usada no censo norte americano. 1896 - Hermann cria a Tabu- lating Machine Company; 1911 - Hermann associa-se a outras empresas e a Tabula- ting Machine Company passa a ser dirigida por Tomas Wat- son; 1924 - Nasce a IBM (Interna- tional Business Machine), re- sultado da associação de Her- mann e Watson. Conforme Carvalho e Lorena (2017), os Computadores Eletrôni- cos Analógicos utilizavam válvulas que eram ligadas por quilômetros de fios, com a invenção da válvula ele- trônica foi possível realizar opera- ções aritméticas por meio de circui- tos eletrônicos. De acordo com Stallings (2017), em uma ordem cronológica, a evolução dos computadores eletrô- nicos analógicos, foi: 1931 - O primeiro computador analógico é construído pelo MIT (Massachustts Institute of Technology). 1937 - A IBM fabricou o pri- meiro computador eletrome- cânico, chamado MARK I. Para os autores Carvalho e Lo- rena (2017), após a criação dos com- putadores eletrônicos analógicos, surgiram os Computadores Eletrô- nicos Digitais. Que evoluíram na se- guinte ordem cronológica: 1939 - O primeiro computador eletrônico digital, é apresen- tado pelo professor de mate- mática John Atanasoft, ele foi o primeiro a usar válvula para os circuitos lógicos, mas sua construção foi abandonada em 1942. 1943 - A Inglaterra construiu dez computadores, chamados de COLOSSUS I, que era um equipamento eletrônico digi- tal a válvulas, utilizado para decifrar códigos militares dos alemães. 1946 - O ENIAC (Eletronic Numeric Integrator Analyser and Calculator) foi apresen- tado como o primeiro grande computador eletrônico, ocu- pava quase 200 metros qua- drados, pesava 30 toneladas e 31 AS NOVAS TECNOLOGIAS DA INFORMAÇÃO E COMUNICAÇÃO utilizava 18 mil válvulas, 10 mil capacitores e milhares de relés e resistores, conseguia 5 mil adições por segundo. 1950 - John Von Neuman, Ar- thur Burks e Hermn Goldstine desenvolveram a lógica dos circuitos, conceitos de progra- mas e operações por números binários utilizados até hoje. 1951 - O UNIVAC I, o primeiro computador a utilizar os con- ceitos de Von Neuman, foi produzido em escala comer- cial, pesava 5 toneladas e ocu- pava 20 metros quadrados. 1959 - Marcou o fim dos com- putadores pioneiros ou de pri- meira geração, baseados em válvulas. Segundo Tanenbaum (2013), os computadores de primeira gera- ção possuíam as seguintes caracte- rísticas: Circuitos eletrônicos e válvu- las; Usorestrito; Precisava ser reprogramado a cada tarefa; Grande consumo de energia; Problemas devido ao excesso de aquecimento. A segunda geração de compu- tadores surgiu entre as décadas de 1950 e 1960, e o grande avanço na época foi a substituição das válvulas por transistores, que eram 100 vezes menores (WAZLAWICK, 2021). Em consonância com o autor Wazlawick (2021), é correto afirmar que, os computadores de segunda geração possuíam as seguintes ca- racterísticas: Início do uso comercial; Grande ganho em velocidade, tamanho e custo; As linguagens utilizadas For- tran, COBOL ou ALGOL; Consumia menos energia, era mais rápido e confiável; Processamento em microsse- gundos. Conforme Stallings (2017), a terceira geração de computadores surgiu nas décadas de 1960 e 1970, quando os transistores foram subs- tituídos pela tecnologia de circuitos integrados (conectados com transis- tores em pequenas placas de silício). De acordo com Wazlawick (2021), os computadores de terceira geração possuíam as seguintes ca- racterísticas: Diminuição do tamanho; Maior capacidade de processa- mento em nanossegundos; Início dos computadores pes- soais; Baixo consumo de energia; Mais confiáveis, compactos e menor custo. A quarta geração de computa- dores estendeu-se da década de 1970 até hoje em dia, otimizando a tecno- 32 AS NOVAS TECNOLOGIAS DA INFORMAÇÃO E COMUNICAÇÃO logia existente e o surgimento de mi- crochips ou processadores. É deno- minado microchip de computador pessoal (TANENBAUM, 2013). Para o autor Stallings (2017), os computadores de quarta geração possuem as seguintes característi- cas: Surgimento de softwares inte- grados; Processadores de texto; Planilhas eletrônicas; Supercomputadores; Automação comercial e indus- trial; Robótica; Era online. Segundo Carvalho e Lorena (2017), a quinta geração de compu- tadores usam processadores com milhões de transistores. Nesta gera- ção surgiram, arquitetura de 64 bits, os processadores com tecnologia RISC e CISC, discos rígidos com ca- pacidade de mais de 600 GB, pen drives com mais de 1 GB de memória e discos ópticos com mais de 50 GB de espaço de armazenamento. Em consonância com o autor Tanenbaum (2013), é correto afir- mar que, a inteligência artificial e sua conectividade marcam o desen- volvimento da quinta geração de tec- nologia. A inteligência artificial pode desafiar a inteligência humana, o que pode ser verificado em jogos e robôs. A conectividade está se tor- nando cada vez mais um requisito da indústria de computadores. Atual- mente, exige-se que os computado- res sejam capazes de se conectar a telefones celulares, TVs e muitos ou- tros dispositivos, como geladeiras e câmeras de vigilância. Conforme Wazlawick (2021), os computadores de quinta geração possuem as seguintes característi- cas: O nascimento da Inteligência Artificial; Reconhecimento de voz; Sistemas inteligentes; Computação Distribuída; Computação nas Nuvens (Cloud Computing); Computação Móvel; Computação Ubíqua (presen- ça direta das tecnologias na vi- da das pessoas, em casa ou em convívio social); Realidade Aumentada. De acordo com Tanenbaum (2013), os computadores podem ser classificados de acordo com os se- guintes critérios: Quanto à característica de operação; Quanto ao porte (tamanho); Quanto à característica de construção. Para o autor Wazlawick (2021), quanto a característica de operação, os computadores podem ser classificados em: 33 AS NOVAS TECNOLOGIAS DA INFORMAÇÃO E COMUNICAÇÃO Analógicos - processam sinais elétricos variáveis, aplicados a problemas de controle de pro- cessos, sua precisão e veloci- dade são menores que a dos computadores digitais. Digitais - representam tanto a programação como os dados por meio de dígitos, através de (0 e 1), sua velocidade é me- dida em megahertz. Segundo Stallings (2017), quanto ao porte, os computadores podem ser classificados em: Mainframes (Computadores de Grande Porte) - manipulam grande quantidade de infor- mações atendendo vários usu- ários ao mesmo tempo, especi- almente voltados a aplicações comerciais, v=10 mips. Supercomputadores - utiliza- ção em laboratórios de pesqui- sa, centros militares de inteli- gência artificial, muito rápido, avalia-se o desempenho atra- vés de instruções executadas por segundo, v=100 mips. Minicomputadores - possuem alguns dos recursos de um ma- inframe, tem um bom proces- samento e equipam laborató- rios de empresas de desenvol- vimento e centros de estudos. Microcomputadores - são má- quinas voltadas para o uso de pequenas empresas, escolas e uso doméstico, são divididos em duas categorias: mesa (desktops) e portáteis (note- books). Quanto a característica de construção, os computadores são agrupados em geração, de acordo com a alteração da tecnologia (CAR- VALHO e LORENA, 2017). Armazenamento de Dados Em consonância com os auto- res Carvalho e Lorena (2017), é cor- reto afirmar que, na área da compu- tação, é muito importante levar em consideração a capacidade de arma- zenamento, pois ao realizar certas operações no computador trabalha- se com arquivos que podem ser sal- vos para uso posterior. Claro, que quando se armazena algo, ocupa-se uma certa quantidade de espaço de armazenamento. A unidade de me- dida para dados de computador são bits e bytes. Cada valor de um código binário é chamado de “bit”, que é a menor unidade de informação. Cada grupo de 8 bits forma um byte, que corresponde a um caractere, seguin- do o código binário. 1 0 0 1 0 1 1 0 Componentes de um Com- putador Conforme Tanenbaum (2013), os componentes de um computador são os seguintes: Hardware - É um termo em in- glês que não tem uma tradu- 34 AS NOVAS TECNOLOGIAS DA INFORMAÇÃO E COMUNICAÇÃO ção específica, deriva da pala- vra hard em inglês, que signi- fica duro. É usado para definir todos os componentes físicos (mecânicos, magnéticos e ele- trônicos) de um computador, ou seja, a máquina propria- mente dita. O hardware de um computador pode ser dividido basicamente em quatro cate- gorias: processador, placa- mãe, memória e dispositivos de entrada e saída. Processador - também cha- mado de Unidade Central de Processamento (UCP), do in- glês Central Processing Unit (CPU), é o principal compo- nente eletrônico de um com- putador. Ele fica acoplado a placa-mãe e é o responsável pela execução, com auxílio da memória e dos dispositivos de entrada e saída, de todas as operações no computador. Po- de ser considerado o “cérebro” do computador. Exemplo: Processador da Intel Processa- dor da AMD. Memória - é formada por to- dos os dispositivos que são uti- lizados para armazenar dados e instruções, seja de forma temporária ou permanente. Pode se dizer que depois do processador, a parte mais im- portante de um computador é a sua memória. Há diversos dispositivos submetidos a uma hierarquia formando a memó- ria do computador, mas para se ter uma visão inicial simpli- ficada, é possível dividi-los em dois grandes grupos princi- pais: a memória principal e a memória secundária. A me- mória principal é aquela que é acessada diretamente pelo processador e armazena os da- dos de forma eletrônica. Apre- senta alta velocidade e baixa capacidade de armazenamen- to. É formada pela memória RAM (do inglês Random Ac- cess Memory, que significa “memória de acesso aleató- rio”), que armazena as infor- mações que são utilizadas no trabalho do processador; e pela memória ROM (Read Only Memory, “memória so- mente para leitura”), que ar- mazena as instruções de inici- alização do computador. Placa-Mãe - do inglês mother- board, também chamada mainboard, em inglês para “placa principal”, é a principalplaca do computador, respon- sável pela interconexão de to- dos os dispositivos que o com- põem. Se o processador é o “cérebro” do computador, po- de-se comparar a placa-mãe ao “sistema nervoso”. Software - ou programa, é a parte lógica do computador, ou seja, o conjunto de dados e instruções passadas para os componentes físicos de um computador para que ele pos- sa executar determinada tare- 35 AS NOVAS TECNOLOGIAS DA INFORMAÇÃO E COMUNICAÇÃO fa, para a qual o software foi projetado. Software, assim co- mo hardware, é um termo em inglês que não tem tradução, derivando da palavra soft em inglês, que significa “mole”. A função do software é facilitar a interação dos usuários com os componentes físicos do com- putador, transformando-o em algo realmente útil. Existe um programa para cada tarefa que se deseja executar utilizando o computador. Para que um computador seja capaz de edi- tar textos, por exemplo, deve possuir um programa editor de textos. Para que ele seja ca- paz de reproduzir um DVD, deve possuir um programa re- produtor de mídias. Para aces- sar sites na Internet, é utiliza- do um navegador, e assim por diante. 36 37 AS NOVAS TECNOLOGIAS DA INFORMAÇÃO E COMUNICAÇÃO 5. Tablets e Aplicativos Fonte: Nova Escola5 Tablets s tablets agem como um catali- sador na introdução de uma nova ordem educacional impulsio- nada pela tecnologia. Sua utilização na educação escolar apresenta di- versas vantagens, entre elas o fato de ser um dispositivo leve que pode ar- mazenar todos os livros nas mochi- las dos alunos do ensino médio, e to- dos os livros da biblioteca, além de suportar novas formas de ensino e aprendizagem (GOMES, 2016). 5 Retirado em https://novaescola.org.br/ Para os autores Camargo e Da- ros (2019), o preço de custo médio de um tablet também é muito favo- rável, por exemplo, um tablet pré- instalado com todo o conteúdo de li- vro didático exigido para escolas de ensino médio nos Estados Unidos será compatível ou até mais barato do que um livro didático em termos de preço. Um tablet é mais do que apenas um livro didático, pois seu conteúdo pode ser continuamente modificado e atualizado. Além disso, os tablets também aplicam testes, O 38 AS NOVAS TECNOLOGIAS DA INFORMAÇÃO E COMUNICAÇÃO permitem que os alunos participem de projetos cooperativos ou apoiam a educação de crianças em áreas ru- rais remotas. Por ser um computa- dor completo, o tablet também é compatível com aplicativos especia- lizados que podem atender crianças com dificuldades de aprendizagem ou com diferentes estilos de apren- dizagem. Como os requisitos de fon- te de energia do tablet é muito pe- queno, ele pode ser usado em locais onde a fonte de alimentação não é confiável. Portanto, em geral, os ta- blets se apresentam como um catali- sador para promover a transforma- ção lenta e gradual da educação. Segundo Bairral e Carvalho (2019), nesse caso, a tecnologia do tablet por si só não pode mudar o modelo cartesiano e pragmático, que sempre foi o centro da educação no Brasil. Somente com um grande esforço, incluindo a adoção de novos modelos de formação de professo- res, e adotando metodologias e prá- ticas de ensino diferentes dos atuais, pode-se garantir mudanças estrutu- rais na educação do Brasil. Nessa perspectiva, existem muitos recur- sos de informação e comunicação que podem fazer uma mudança fun- damental nas escolas, mas faltam re- cursos humanos e crenças claras pa- ra promover essa mudança. De acordo com Gomes (2016), com a implementação inicial dos ta- blets, as escolas serão obrigadas a investir rapidamente em infraestru- tura e treinamento de professores, para que eles possam aprender a aplicar novas tecnologias em sala de aula e melhorar a qualidade do ensi- no. Usar um tablet na escola trará efeitos positivos e negativos. Como aspecto negativo, principalmente enfatiza que a maioria dos professo- res não está preparada para usar as tecnologias digitais. Em relação ao aspectos positivos, é preciso ressal- tar que, ao adotar os tablets o mais rápido possível, as escolas serão obrigadas a investir rapidamente na capacitação de docentes e funcioná- rios para que os professores possam aprender a aplicar as novas tecnolo- gias em sala de aula, melhorar a qua- lidade do ensino e tentar participar e estimular o interesse dos alunos em aprender, incrementando as apren- dizagens na medida em que conquis- tem seu interesse para um conteúdo mais interativo, dinâmico e atraen- te. Aplicativos Os aplicativos móveis são pro- gramas desenvolvidos especifica- mente para sistemas operacionais usados por dispositivos móveis (co- mo tablets e smartphones), pois são usados em dispositivos equipados com telas sensíveis ao toque, para 39 AS NOVAS TECNOLOGIAS DA INFORMAÇÃO E COMUNICAÇÃO que possam interagir e navegar em aparelhos dotados de tela touchs- creen (BAIRRAL e CARVALHO, 2019). Para o autor Gomes (2016), os aplicativos abrangem diversas clas- ses de programas, podem ser: Jogos; Organizadores pessoais; Editores de texto; Leitores de e-books; Bate-papos. Segundo Camargo e Daros (2019), como todos sabemos, o obje- tivo dos APPs é facilitar o dia a dia quem o utiliza, para lhe proporcio- nar as mais diversas funcionalidades e possibilidades ilimitadas. Os apli- cativos podem ser instalados no dis- positivo, baixado pelo usuário por meio de uma loja online ou virem instalado diretamente da fábrica no dispositivo. Alguns dos aplicativos disponíveis são gratuitos, enquanto outros são pagos. De acordo com Bairral e Car- valho (2019), os APPs aparecem to- dos os dias das mais diversas for- mas, e uma delas é o ensino de con- teúdo escolar. O desenvolvimento da aprendizagem móvel prova que os aplicativos móveis de educação de hoje são amplamente utilizados. A profusão de aplicativos móveis edu- cacionais na atualidade é justificada pelo desenvolvimento da mobile le- arning (m-learning), aprendizagem móvel, é caracterizada pelo uso de novas funções de smartphones e no- vas tecnologias de redes Wi-Fi e 5G, que possibilitam portabilidade, inte- ratividade, a sensibilidade ao con- texto, a conectividade e a individua- lidade e sinalizam como condições favoráveis para que os educadores pesquisem e desenvolvam métodos de ensino que incluam o uso desses dispositivos nas escolas. O desenvolvimento da mobile learning está relacionado às neces- sidades sociais de formação e certifi- cação profissional, e à mobilidade imposta pela pós-modernidade, esta última obriga a novos padrões de re- lações sociais, o que leva a mudan- ças nessas relações, que afetam toda a prática social. Em um mundo de redes interconectadas, aa interações ocorrem em um ritmo mais rápido, portanto, a tecnologia pode promo- ver o desenvolvimento individual e coletivo. Para atender às novas ne- cessidades sociais, o processo de en- sino também está vinculado à ultra mobilidade e portabilidade, e a m- learning tornou-se uma alternativa ao m-learning (ensino a distância), ou seja, como um tipo de aprendiza- gem formalizada e institucionali- zada. E como é um estudo informal, qualquer pessoa pode estudar em 40 AS NOVAS TECNOLOGIAS DA INFORMAÇÃO E COMUNICAÇÃO qualquer lugar, devido ao fácil aces- so a dispositivos móveis, redes sem fio e aplicativos educacionais (CA- MARGO e DAROS, 2019). Para os autores Bairral e Car- valho (2019), não se deve esquecer que a aprendizagem humana é sem- pre contextualizada e quem aprende nunca aprenderá no vazio. A apren- dizagem se processa alicerçada no conhecimento já estabelecido, que é a base para a formação de novos co- nhecimentos. Portanto, os dispositi-vos móveis também podem atuar co- mo um suporte, facilitando o apren- dizado. Sendo assim, a novidade dos dispositivos móveis é promover uma aprendizagem real, pois está mais próximo da situação específica que requer conhecimento para compre- ender a realidade vivida. Segundo Gomes (2016), uma perspectiva pedagógica de aprendi- zagem móvel deve incluir três carac- terísticas centrais: Autenticidade - relaciona-se à forma como determinados de- talhes de uma tarefa, como ca- racteres, instrumentos e ou- tros, são semelhantes ao mun- do real, enquanto um nível de processo de autenticidade re- fere-se à como as práticas do aluno são semelhantes às prá- ticas realizadas na comunida- de; Colaboração - é a caracterís- tica que leva à socialização do aprendizado, ou seja, os alu- nos podem fazer conexões com outras pessoas usando os re- cursos do dispositivo móvel. Pode-se criar uma rede social on-line para interação entre alunos e professores; Personalização - diz respeito ao controle sobre o lugar (físi- ca ou virtual), ritmo e tempo que se aprende, ou seja, os alu- nos podem desfrutar de auto- nomia sobre o seu conteúdo de aprendizagem. De acordo com Camargo e Da- ros (2019), apesar dos alunos e da escola perceberem o potencial da aprendizagem móvel e de suas van- tagens, ainda falta conhecimento aplicado e concreto de estratégias do potencial dos dispositivos e das apli- cações para deles tirar proveito, ou seja, ainda são poucas as ideias e projetos de como usar esses aplicati- vos móveis na escola. 41 42 AS NOVAS TECNOLOGIAS DA INFORMAÇÃO E COMUNICAÇÃO 6. Redes de Computadores Fonte: Onedio6 m consonância com o autor Alencar (2010), é correto afir- mar que, entre as pessoas que não são especialistas em TI, o conceito de redes de computadores é talvez um dos mais famosos. Afinal, as pes- soas vivem em rede, como família, amigos e trabalho. Além disso, todos estão sempre conectados a redes so- ciais. No caso dos computadores, não é diferente, quando estão conec- tados entre si, também formam uma rede. Segundo Cabral e Seraggi (2017), de forma simplificada, uma rede de computadores pode ser defi- 6 Retirado em https://onedio.com/ nida como uma estrutura de compu- tadores e dispositivos conectados por meio de um sistema de comuni- cação para compartilhar informa- ções e recursos entre si. Esses siste- mas envolvem meios de transmissão e protocolos. Conforme Alencar (2010), as redes de computadores podem ser definida como um grupo de disposi- tivos que podem trocar informações entre si, além de compartilhar os mesmos recursos. Os recursos são, por exemplo, conexões com a Inter- net, que são distribuídas entre todas as máquinas conectadas a uma de- E AS NOVAS TECNOLOGIAS DA INFORMAÇÃO E COMUNICAÇÃO 43 terminada rede. Basicamente, uma empresa não pode existir sem uma rede. Ele permite que os usuários compartilhem dados, equipamentos e comunicações. Além disso, as re- des de computadores podem existir em diferentes formatos, não apenas em um. Em consonância com os auto- res Cabral e Seraggi (2017), é correto afirmar que, os diferentes tipos de redes de computadores são defini- dos por dois fatores principais, sen- do eles: O modelo dos equipamentos que serão conectados a ela; A distância que esses equipa- mentos se encontram um do outro. Segundo Alencar (2010), uma das características mais utilizadas para a classificação das redes é a sua abrangência geográfica. Assim, as redes são classificadas em: Locais - LAN (Local Area Networks), é uma rede local, ou seja, de curta distância, esse é o formato com o qual a maioria das pessoas estão ha- bituadas. Ela conecta disposi- tivos próximos, reunidos em um mesmo ambiente, como por exemplo, o escritório de uma PME ou uma residência. Campus - CAN (Campus Area Network), possui um propó- sito bastante parecido com a LAN. Contudo, ela já possui um alcance maior. Sua utilida- de é permitir a conexão entre redes de um mesmo complexo ou condomínio, como univer- sidades, hospitais e centros co- merciais. Metropolitanas - MAN (Me- tropolitan Area Networks), para conectar as redes locais dentro de distâncias maiores. Ela pode ser utilizada para es- tabelecer uma conexão entre escritório que estão em um mesmo município ou cidades vizinhas, cobrindo algumas dezenas de quilômetros. Geograficamente distribuídas - WAN (Wide Area Networks), é uma rede de longa distância. Sua cobertura é bastante supe- rior à das redes LAN e MAN. Com ela é possível conectar equipamentos em diferentes localidades, de países até con- tinentes. Área regional - RAN (Regional Area Network), conta com al- cance maior que as redes do tipo LAN e MAN, porém me- nor que as WAN. A conexão de alta velocidade, através de fi- bra ótica, é uma de suas prin- cipais características. Pessoal - PAN (Personal Area Network), que significa rede de área pessoal, é a com maior limitação de alcance. Ela co- necta apenas aparelhos que es- tão a uma distância curtíssi- ma, um exemplo desse tipo de rede é o Bluetooth. AS NOVAS TECNOLOGIAS DA INFORMAÇÃO E COMUNICAÇÃO 44 Conforme Cabral e Seraggi (2017), alguns exemplos de facilida- des que podem ser obtidas através de uma rede de computadores: Compartilhamento impresso- ras. Compartilhamento de docu- mentos, aplicativos e outros produtos digitais. Facilita a replicação de dados para backup. Comunicação. Vídeo conferência. 45 AS NOVAS TECNOLOGIAS DA INFORMAÇÃO E COMUNICAÇÃO 46 7. Referências Bibliográficas ALENCAR, MÁRCIO AURÉLIO DOS SANTOS. Fundamentos de Redes de Com- putadores. Manaus: Universidade Federal do Amazonas, CETAM, 2010. BAIRRAL, MARCELO; CARVALHO, MERCEDES. 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