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Vias de administração de fármacos - resumo

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Prévia do material em texto

Patrícia Rodrigues Jorge 
Vias de administração de fármacos 
 
O QUE DETERMINA A VIA DE ADMINISTRAÇÃO DE 
FÁRMACOS? 
• Objetivos terapêuticos (por ex., necessidade 
de um início rápido de ação, necessidade de 
tratamento por longo tempo, ou restrição de 
acesso a um local específico 
• Propriedades do fármaco (por. ex., 
hidrossolubilidade ou lipossolubilidade) 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 CLASSIFICAÇÃO DAS VIAS DE ADMINISTRAÇÃO 
 
VIA DE ADMINISTRAÇÃO: ENTERAL 
Vias de administração de fármacos com absorção no 
trato gastrointestinal (TGI) e podem ser: 
• Oral 
• Sublingual 
• Retal 
 
VIA DE ADMINISTRAÇÃO: PARENTERAL 
Vias de administração de fármacos onde a absorção 
não ocorre pelo TGI e podem ser divididas em diretas e 
indiretas. 
Diretas: 
• Subcutânea 
• Intradérmica 
• Intramuscular 
• Intravenosa 
• Intraarterial 
• Intratecal ou intraraquidiana 
• Intrapleural 
• Intra-articular 
• Intracardíaca 
• Intraperitoneal (experimentação animal) 
 
Indiretas: 
• Vias tópicas 
- Oftálmica (conjuntival) 
- Auricular (otológica) 
- Inalatória 
- Geniturinária (mucosa vaginal) 
- Epidérmica 
- Transdérmica 
 
 
Patrícia Rodrigues Jorge 
VIA ORAL 
• Via de administração enteral 
• A via de administração mais utilizada para 
prescrição de um fármaco 
• 85% dos tratamentos fora do ambiente 
hospitalar são realizados por esta via 
• Considerada a via mais u2lizada para a 
automedicação 
• Vantagens: 
- Facilidade de administração 
- Menor probabilidade de efeitos adversos 
- Possibilidade do uso de lavagem gástrica (caso de 
intoxicação) 
- Econômica 
- Aceita socialmente 
• Desvantagens: 
- Passagem pelo estômago 
- Irritação da mucosa gástrica 
- Interações com alimentos 
- Drogas não absorvidas pelo intestino 
- Passagem pelo fígado (1ª passagem) 
• Contra-indicações 
- Náuseas e vômitos 
- Diarreias 
- Pacientes com dificuldades para engolir 
 
METABOLISMO DE PRIMEIRA PASSAGEM 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Conceito: Quando um fármaco é absorvido a partir do 
TGI, primeiro ele entra na circulação portal antes de 
entrar na circulação sistêmica. Se o fármaco é 
rapidamente biotransformado no fígado ou na parede 
intestinal durante essa passagem inicial, a quantidade 
de fármaco inalterado que tem acesso à circulação 
sistêmica diminui. Isso é denominado 
biotransformação de primeira passagem. 
 
VIA SUBLINGUAL 
• Via de administração enteral 
• O medicamento difunde-se para a rede capilar 
e passa diretamente para a circulação 
sistêmica 
 
 
Patrícia Rodrigues Jorge 
• Situações de emergência quando necessária 
uma resposta rápida (Ex: Isossorbida, 
Propatilnitrato (alívio da angina), Zolpidem 
(insônia), cetorolaco (AINE) 
• Vantagens: 
- Absorção rápida 
- Evita efeito metabolismo de primeira passagem 
- Ideal para fármacos que possuem instabilidade 
química. 
• Desvantagens: 
- Pequenas doses 
- Sabor desagradável 
- Inconveniente se o uso for crônico 
- Irritação da mucosa 
- Salivação excessiva pode induzir o paciente a engolir 
- Absorção em geral é incompleta 
- Somente para fármacos lipossolúveis 
 
VIA ORAL X VIA SUBLINGUAL 
 
 
VIA RETAL 
• Via de administração enteral 
• É a introdução de medicamento no reto, em 
forma de supositórios ou clister (tubo) 
medicamentoso; 
• Absorção rápida do fármaco 
• Utilizada para fármacos com efeito local ou 
sistêmicos 
Administração de fármaco pela via retal: 
 
 
50% do fluxo venoso retal tem acesso à circulação 
porta. 
• Vantagens: 
- Parte do medicamento não sofre efeito de 1ª 
passagem (50%) 
- Não produz irritação gástrica 
- Pacientes com náuseas, vômitos 
- Pacientes com dificuldade de engolir 
- Pacientes sedados 
- Pacientes pediátricos 
• Desvantagens: 
- Aversã o social 
- Inflamação da mucosa devido a uso prolongado 
- Absorção irregular 
- Pode desencadear o processo de defecação 
 
VIAS DE ADMINISTRAÇÃO PARENTERAL 
• Efeito mais rápido e previsível que a “via oral 
(enteral)” 
• Dose selecionada com maior exatidão; 
• Útil no tratamento emergencial; 
• Útil em paciente inconsciente ou que seja 
incapaz de reter qualquer fármaco 
administrado pela via oral. 
• Usada para fármacos que são pouco 
absorvidos no TGI 
 
 
1 2 
3 4 
Patrícia Rodrigues Jorge 
VIA INTRADÉRMICA 
• Via de administração parenteral 
• Usada principalmente com fins de diagnóstico 
Ex: Testes de sensibilidade dentro das camadas mais 
externas da pele (derme). 
• Baixa absorção sistêmica 
• Esta via de administração produz efeito local 
• Local mais apropriado: face anterior do 
antebraço, pois é: 
– Pobre em pelos 
– Possui pouca pigmentação 
– Possui pouca vascularização 
 – Fácil acesso à leitura 
 
 
 
VIA SUBCUTÂNEA (HIPODÉRMICA) 
• Via de administração parenteral 
• Utilizada apenas para substâncias não 
irritantes. 
• Absorção (capilares), lenta e constante; 
• Provoca mínimo traumatismo tecidual; 
• Inadequada para grandes volumes, pode 
ocasionar dor ou necrose 
Aspectos técnicos: 
• A medicação é introduzida no tecido 
subcutâneo (adiposo) 
• Agulha curta 
• Ângulo da agulha 
90 °C: agulhas hipodérmicas (24G) em pacientes 
obesos 
45°C: agulhas normais (26G) em pacientes magros 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
• Vantagens: 
- Pode ser auto-administrado 
- Usada para administração de Anticoagulante 
(heparina), hipoglicemiantes (insulina) e vacinas 
(rábica e sarampo) 
• O local de aplicação deve ser revezado quando 
utilizado por período indeterminado 
 
 
Patrícia Rodrigues Jorge 
 
 
 
 
 
 
 
• Pontos recomendados para rodízio das 
injeções: 
- Porção superior do braço 
- Face anterior da coxa 
- Tecido frouxo do abdômen inferior 
- Região glútea 
 
 
 
• Desvantagens: 
 – Infecções inespecíficas ou abscessos 
– Dor e necrose se o fármaco é irritante 
– Inadequada para fármacos administrados em 
volumes elevados 
– Formação de tecido fibrótico 
– Embolias - por lesão de vasos 
– Lesão de nervos 
 
 
 
VIA INTRAMUSCULAR 
• Via de administração parenteral 
• Depositar a medicação profundamente no 
tecido muscular, sendo rapidamente absorvido 
• Absorção com ação sistêmica, porém não 
imediata 
• Adequada para volumes moderados, veículos 
aquosos, oleosos e substâncias irritativas. 
Aspectos técnicos: 
• Músculo escolhido 
– Deve ser bem desenvolvido 
– Ter fácil acesso 
– Não possuir vasos de grande calibre 
– Não ter nervos no seu trajeto 
• Volume injetado 
– Região deltoide - de 2 a 3 mL 
– Região glútea - de 4 a 5 mL 
– Músculo da coxa - de 3 a 4 mL 
• Quando NÃO devemos utilizar a região glútea? 
– Crianças < 2 anos 
– Pacientes com atrofia da musculatura 
– Paralisia de membros inferiores 
• Complicações 
– Deve-se evitar o nervo ciático 
– Injeções intravasculares: embolias 
– Infecções e abscessos 
 
Patrícia Rodrigues Jorge 
• Vantagens: 
- Efeito rápido com segurança 
- Via de depósito ou efeitos sustentados 
- Fácil aplicação 
• Desvantagens: 
- Dolorosa 
- Pode causar hemorragia intramuscular 
- Não suporta grandes volumes 
 
VIA INTRAVENOSA (ENDOVENOSA) 
• Via de administração parenteral 
• Administração do fármaco diretamente na 
veia, obtendo ação imediata 
• A medicação poderá ser administrada em 
qualquer veia periférica acessível, mas com 
preferência para: 
- Dobra do Cotovelo (veia basílica, mediana e cefálica) 
- Antebraço 
- Dorso das mãos 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
• Vantagens: 
- Pode ter efeitos imediatos; 
- Adequada para substâncias irritantes e misturas 
complexas; 
- Valiosa para situações de emergência; 
- Adequada em casos de grandes volumes; 
- Permite controle preciso dos níveis circulantes 
Ex: Antibióticos e anestésicos 
• Desvantagens: 
- Risco de infecção bacteriana; 
- São necessárias técnicas de assepsia;- Hemólise e reações adversas devido a velocidade de 
injeção; 
- Dificuldade de se encontrar veias adequadas; 
- Difícil corrigir uma overdose; 
- Uso de equipamentos e procedimentos esterilizados 
e descartáveis; 
- Profissional habilitado. 
 
VIA INTRA-ARTICULAR 
• Via de administração que deposita medicações 
diretamente nas cavidades articulares (ombro, 
cotovelo, tornozelo e joelho) 
• Objetivo: 
- Alivia a dor 
- Ajuda a preservar a função articular 
- Prevenir contraturas 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Patrícia Rodrigues Jorge 
 
 
 
 
 
 
 
 
• Medicamentos administrados por esta via: 
- Corticosteróide 
- Anestésicos 
- Lubrificantes 
• Contraindicação: 
- Pacientes com infecção articular 
- Fratura ou instabilidade articular 
• Intraperitoneal: comum em experimentação 
laboratorial, rara na clínica. Cavidade 
peritoneal oferece grande superfície de 
absorção a partir da qual os fármacos entram 
rapidamente na circulação. 
 
 
 
 
 
 
VIA TÓPICA 
• Via tópica ou por administração epidérmica, 
aplicação de substâncias ativas diretamente na 
pele, ou em áreas de superfície de feridas, com 
efeito local, tais como, pomadas, cremes, géis, 
sprays, colutórios, pastilhas para a garganta. 
 
VIA TRANSDÉRMICA 
• Esta via de administração proporciona efeitos 
sistêmicos pela aplicação do fármaco na pele, 
por meio de um adesivo cutâneo 
• A absorção pode variar dependendo: 
- Área de exposição 
- Difusão do fármaco na derme (alta lipossolubilidade) 
- Temperatura 
 
ADESIVOS TRANSDÉRMICOS 
• Uso terapêutico mais frequente: 
- Reposição hormonal (estrógeno) 
- Formas transdérmicas de nicotina 
- Anticoncepcional (Evra) 
- Escopolamina 
• Vantagens: 
- Evita o efeito de primeira passagem 
- Conveniente e indolor 
- Ideal para fármacos lipofílicos e que tem baixa 
biodisponibilidade oral 
- Ideal para fármacos que são eliminados rapidamente 
do organismo. 
• Desvantagens: 
- O fármaco deve ser muito lipofílico 
- Alguns pacientes são alérgicos aos adesivos, o que 
pode causar irritação 
- Limitado a fármacos que podem ser tomados em 
doses pequenas diárias 
- Pode demorar o acesso ao local de ação 
farmacológica 
- Alto custo 
 
VIA INALATÓRIA 
• A administração de fármacos por inalação pela 
boca que transitam através das vias 
respiratórias até o pulmão; 
• Rápido acesso à circulação devido à grande 
área de superfície 
• Raramente esse mé todo é utilizado na 
administração de medicamentos que atuam 
em outros tecidos ou órgãos além dos 
pulmões. 
Patrícia Rodrigues Jorge 
• Vantagens: 
- Para efeitos locais, minimiza a ocorrência de efeitos 
adversos 
- Evita o efeito de primeira passagem 
- Absorção rápida 
• Desvantagens: 
- Absorção irregular 
- Irritação local e alergias 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
VIAS NASAL 
• Via nasal ou intracanal é uma via de 
administração que consiste na aplicação de 
fármacos nas fossas nasais; 
- Ex: Budesonida, calcitonina, nicotina, nafazolina 
 
• Vantagens 
- Para efeitos locais, minimiza a ocorrência de efeitos 
adversos 
- Evita o efeito de primeira passagem 
- Absorção rápida 
• Desvantagens 
- Absorção irregular 
- Irritação local e alergias 
 
VIA AURICULAR 
• É a introdução de medicamento no canal 
auditivo (atua na membrana auricular) 
- Ex: hidrocortisona (para aliviar a inflamação), 
ciprofloxacino (para tratar infecção) 
 
• Vantagens 
- Absorção lenta 
- Minimiza a ocorrência de efeitos adversos 
- Evita o efeito de primeira passagem hepática 
• Desvantagens 
- Irritação local e alergia 
- Absorção irregular 
 
VIA OFTÁLMICA 
• Uso Tópico/Efeitos locais 
• Empregada para um número restrito de 
fármacos 
- Mióticos (contração) 
- Midriáticos (relaxamento) 
- Anestésicos locais 
Patrícia Rodrigues Jorge 
- Anti-infecciosos 
- Anti-inflamatórios 
• Vantagens 
- Absorção lenta (objetivo de açã o LOCAL) 
- Minimiza a ocorrência de efeitos adversos 
- Evita o efeito de primeira passagem hepática 
• Desvantagens 
- Irritação local e alergia 
- Produção de lágrimas dificulta a absorção do fármaco 
- Absorção irregular

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