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CONTABILIDADE NO BRASIL MARATONA REGIMES TRIBUTÁRIOS LUCRO REAL TRIMESTRAL E ANUAL 🔴 Base Legal RIR/2018, IN 1700 Lei 9065 Lei nº 9.249, Art. 1º, Art. 9º, Art. 10, Art. 11, Art. 15 e 17, Art. 21, Art. 22, § 1º, Art. 27, 29 e 30 e Art. 36, inciso V Lei nº 9.430, Art. 1º, 4º, 5º, 7º e 8º, Art. 19, § 7º, Art. 22, § 3º, Art. 24 a 26, 51 a 54, 58, 70 e art. 88, inciso XXVI; Lei 10833 Lei nº 12.973 🔴 Lucro Real Trimestral Primeiramente, preciso pontuar com vocês que o lucro real é o Lucro Líquido apurado na Escrituração Contábil (talvez esse seja o problema de muitos), com observância das normas da legislação comercial, ajustado no Livro de Apuração do Lucro Real - eLALUR e eLACS para a CSLL, pelas adições, exclusões e compensações prescritas ou autorizadas pela legislação tributária conforme descrito no Decreto n° 9.580/2018 (RIR/2018) em seus artigos 258, 260 e 251. Lembrando que a opção pela forma de tributação adotada no lucro real, ocorre por meio do pagamento da primeira quota do IRPJ ou quota única. A opção pelo pagamento trimestral ou pelo pagamento por estimativa do IRPJ e da CSLL, será irretratável para todo o ano-calendário, ou seja, não poderá ser alterado (Instrução Normativa RFB n° 1.700/2017, artigo 54). 🔴 Período de Apuração Para fins tributários o IRPJ será determinado com base no lucro real, presumido ou arbitrado, por períodos de apuração trimestrais, encerrados nos dias 31 de março, 30 de junho, 30 de setembro e 31 de dezembro de cada ano-calendário (Lei n° 9.430/96, artigo 1°, caput). Assim, deve-se observar o regime tributário como sendo lucro real trimestral, portanto os trimestres terão a mesma importância para fins tributários que a apuração anual, ou seja, no regime do lucro real trimestral, o IRPJ e a CSLL levanta-se quatro balanços durante o ano (encerrados trimestralmente no ano-calendário) e, sobre os resultados apurados, recolher os tributos correspondentes. 🔴 Apuração do Balanço CONTABILIDADE NO BRASIL Conforme o artigo 258 do RIR/2018, lucro real é o lucro líquido do período de apuração ajustado pelas adições, exclusões ou compensações prescritas ou autorizadas, isto é, deve- se apurar os saldos de conta de resultado e por consequência as patrimoniais, para se obter o lucro líquido a ser ajustado. Desta forma, portanto, deve-se apurar os seguintes demonstrativos para a apuração do lucro real trimestral: a) levantamento de balanço patrimonial ou balancete de verificação; e b) efetuar os ajustes extra contábil no LALUR e ELACS. c) apurar e pagar o imposto de renda e a CSLL, trimestralmente. O balanço ou balancete deverá ser efetuado com observância das disposições contidas nas leis comerciais e fiscais. 🔴 Determinação do IRPJ e da CSLL A apuração parte do lucro líquido, conforme estabelecido pelo artigo 259 do RIR/2018 o lucro líquido do período de apuração é a soma algébrica do lucro operacional, das demais receitas e despesas, e das participações, e deverá ser determinado em observância aos preceitos da lei comercial. Lucro líquido contábil antes IRPJ (+) Adições (-) Exclusões (=) Lucro Ajustado (-) Compensações do prejuízo fiscal (até 30% do lucro ajustado) (=) LUCRO REAL Neste momento cabe diferenciar o lucro líquido contábil do lucro fiscal. O lucro fiscal (lucro real), parte do lucro contábil e a partir dele se realiza as devidas adições (despesas que não podem ser consideradas como dedutíveis, de acordo com a legislação do imposto de renda e da CSLL) e das exclusões (receitas que por previsão legal podem ser excluídas do Imposto de renda e da CSLL), bem como as compensações devidas, para então se apurar o lucro ou prejuízo fiscal. Portanto, notamos que o fato de uma empresa estar em prejuízo contábil, não justifica acusar que ela também estará em prejuízo fiscal, pois são cálculos diferentes, com bases de cálculo distintas. 🔴 Adições e Exclusões Conforme o artigo 62 da Instrução Normativa RFB n° 1.700/2017, na determinação do lucro real e do resultado ajustado serão adicionados ao lucro líquido do período de apuração: CONTABILIDADE NO BRASIL a) os custos, as despesas, os encargos, as perdas, as provisões, as participações e quaisquer outros valores deduzidos na apuração do lucro líquido que, de acordo com a legislação do IRPJ ou da CSLL, não sejam dedutíveis na determinação do lucro real ou do resultado ajustado; e b) os resultados, os rendimentos, as receitas e quaisquer outros valores não incluídos na apuração do lucro líquido que, de acordo com essa mesma legislação, devam ser computados na determinação do lucro real ou do resultado ajustado. Diante do artigo 63 da Instrução Normativa RFB n° 1.700/2017, por sua vez, poderão ser excluídos do lucro líquido do período de apuração: a) os valores cuja dedução seja autorizada pela legislação do IRPJ ou da CSLL e que não tenham sido computados na apuração do lucro líquido do período de apuração; e b) os resultados, os rendimentos, as receitas e quaisquer outros valores incluídos na apuração do lucro líquido que, de acordo com essa mesma legislação, não sejam computados no lucro real ou no resultado ajustado. Deve-se ter em mente que a legislação não traz uma lista taxativa de adições e exclusões possíveis, devendo ser verificado caso a caso e se enquadra nas situações acima dispostas. 🔴 Adições A apuração do lucro real ocorrerá após os ajustes realizados no lucro obtido pela empresa, dessa forma, no que se refere ao recolhimento anual a base de cálculo da CSLL será o lucro líquido do período de apuração antes da provisão para o IRPJ, ajustado pelas adições, como: a) o valor de qualquer provisão, exceto as para o pagamento de férias e décimo- terceiro salário de empregados, e as provisões técnicas das companhias de seguro e de capitalização, das entidades de previdência complementar e das operadoras de planos de assistência à saúde, quando constituídas por exigência da legislação especial a elas aplicável; b) o valor da contrapartida da reavaliação de quaisquer bens, no montante do aumento do valor dos bens reavaliados que tenha sido efetivamente realizado no período de apuração, se não computado em conta de resultado; c) o ajuste por diminuição do valor dos investimentos avaliados pelo patrimônio líquido; d) a parcela dos lucros, anteriormente excluídos, de contratos de construção por empreitada ou de fornecimento, a preço predeterminado, de bens ou serviços, celebrados com pessoa jurídica de direito público ou empresa sob o seu controle, empresa pública, sociedade de economia mista ou sua subsidiária, recebida no período de apuração, inclusive mediante resgate ou alienação sob qualquer forma de títulos públicos ou Certificados de Securitização, emitidos especificamente para quitação desses créditos, observados o disposto em normas específicas; CONTABILIDADE NO BRASIL e) a parcela da reserva especial, mesmo que incorporada ao capital, proporcionalmente à realização dos bens ou direitos mediante alienação, depreciação, amortização, exaustão ou baixa a qualquer título; f) os juros sobre o capital próprio, em relação aos valores excedentes aos limites de dedução estabelecidos na legislação; g) as despesas não dedutíveis (Lei n° 9.249/1995, artigo 13); h) os prejuízos e perdas incorridos no exterior e computados no resultado; i) os valores excedentes aos limites estabelecidos para o preço de transferência; j) o valor dos lucros distribuídos disfarçadamente; k) os lucros auferidos no exterior, por intermédio de filiais, sucursais, controladas ou coligadas, que tiverem sido disponibilizados para a pessoa jurídica domiciliada no Brasil no curso do ano- calendário; l) os juros sobre empréstimos pagos ou creditados a controladas e coligadas equivalentes a lucros não disponibilizados; m) os rendimentos e ganhos de capitalauferidos no exterior, os quais devem ser considerados pelos seus valores antes de descontado tributo pago no país de origem; n) o valor das variações monetárias passivas das obrigações e direitos de crédito, em função das taxas de câmbio, ainda não liquidados, tendo havido a opção pelo seu reconhecimento quando da correspondente liquidação; o) o valor das variações monetárias ativas das obrigações e direitos de crédito, em função das taxas de câmbio, quando da correspondente liquidação, tendo havido a opção pelo seu reconhecimento nesse momento; p) as perdas de créditos nos valores excedentes ao legalmente permitido. 🔴 Exclusões Quanto as exclusões para fins de levantar a base de cálculo do IRPJ e CSLL será o lucro líquido do período de apuração antes da provisão para o IRPJ, ajustado pelas exclusões, como: I. O valor da reversão dos saldos das provisões não dedutíveis, baixadas no período de apuração, seja por utilização da provisão ou por reversão, e anteriormente adicionada; II. Os lucros e dividendos de investimentos no Brasil avaliados pelo custo de aquisição, que tenham sido computados como receita; III. O ajuste por aumento no valor de investimentos avaliados pelo patrimônio líquido; IV. A parcela dos lucros de contratos de construção por empreitada ou de fornecimento, a preço predeterminado, de bens ou serviços, celebrados com pessoa jurídica de direito público ou empresa sob o seu controle, empresa pública, sociedade de economia mista ou sua subsidiária, computada no lucro líquido, proporcional à receita dessas operações CONTABILIDADE NO BRASIL considerada nesse resultado e não recebida até a data do balanço de encerramento do período de apuração, inclusive quando quitados mediante recebimento de títulos públicos ou Certificados de Securitização, emitidos especificamente para essa finalidade, observado o disposto em normas específicas; V. O valor ainda não liquidado correspondente a variações monetárias ativas das obrigações e direitos de crédito registradas no período (em função das taxas de câmbio), tendo havido a opção pelo seu reconhecimento quando da correspondente liquidação; VI. O valor liquidado no período correspondente a variações monetárias passivas das obrigações e direitos de crédito (em função das taxas de câmbio), tendo havido a opção pelo seu reconhecimento nesse momento. 🔴 Adicional de IRPJ Conforme Art. 624 do Decreto 9580 a parcela do Lucro Presumido que exceder R$ 20.000,00 no mês ou R$ 60.000,00 no Trimestre fica sujeita à incidência de adicional de imposto sobre a renda à alíquota de 10% Além disso existe a previsão da irredutibilidade do valor do adicional conforme estabelecido no Art. 624 já que o mesmo será recolhido integralmente como receita da União, não havendo possibilidades de deduções. 🔴 Livro de Apuração do Lucro Real Obrigatoriamente, segundo o artigo 310 da Instrução Normativa RFB n° 1.700/2017, as pessoas jurídicas tributadas com base no lucro real deverão escriturar o Livro de Apuração do Lucro Real (Lalur), que será entregue em meio digital, mediante a ECF. Segundo o artigo 2° da Instrução Normativa RFB n° 1.422/2013, deverão ser informados na ECF todas as operações que influenciem a composição da base de cálculo e o valor devido do IRPJ e da CSLL, especialmente nos casos de registros, lançamentos e ajustes que forem necessários relativos à determinação do lucro real e da base de cálculo da CSLL. Nos casos de extinção, cisão parcial, cisão total, fusão ou incorporação, a ECF deverá ser entregue pelas pessoas jurídicas extintas, cindidas, fusionadas, incorporadas e incorporadoras, até o último dia útil do 3° mês subsequente ao do evento. Contudo, nos casos de extinção, cisão parcial, cisão total, fusão ou incorporação, ocorridos de janeiro a abril do ano da entrega da ECF o prazo será o mesmo das situações normais, ou seja, até o último dia útil do mês de julho do referido ano. A obrigatoriedade de entrega da ECF, em situação especial, não se aplica à incorporadora, nos casos em que as pessoas jurídicas, incorporadora e incorporada, estejam sob o mesmo controle societário desde o ano-calendário anterior ao do evento. Dentre as informações que serão prestadas na ECF, estão contempladas o e-Lalur e o e-Lacs: CONTABILIDADE NO BRASIL LIVROS PARTE A PARTE B e-Lalur Serão apresentadas as seguintes informações da demonstração do lucro real de que trata a alínea "b" do inciso I do artigo 8° do Decreto-Lei n° 1.598/77: 1. lucro líquido do período de apuração; 2. registros de ajuste do lucro líquido, com identificação das contas analíticas do plano de contas e indicação discriminada por lançamento correspondente na escrituração comercial, quando presentes; e 3. lucro real. Serão mantidos os registros de controle de prejuízos fiscais a compensar em períodos subsequentes e de outros valores que devam influenciar a determinação do lucro real de períodos futuros e não constem na escrituração comercial. Observações: 1. Créditos: valores que constituirão adições ao lucro líquido de exercícios futuros, para determinação do lucro real e do resultado ajustado respectivo, e para baixa dos saldos devedores; 2. Débitos: valores que constituirão exclusões nos exercícios subsequentes, e para baixa dos saldos credores. e-Lacs Serão apresentadas as seguintes informações da demonstração da base de cálculo da CSLL de que trata o inciso II do § 1° do artigo 50 da Lei n° 12.973/2014: 1. lucro líquido do período de apuração; 2. registros de ajuste do lucro líquido, com identificação das contas analíticas do plano de contas e indicação discriminada por lançamento correspondente na escrituração comercial, quando presentes; e 3. resultado ajustado. Serão mantidos os registros de controle de bases de cálculo negativas da CSLL a compensar em períodos subsequentes e de outros valores que devam influenciar a determinação do resultado ajustado de períodos futuros e não constem na escrituração comercial. Observações: 1. Créditos: valores que constituirão adições ao lucro líquido de exercícios futuros, para determinação do lucro real e do resultado ajustado respectivo, e para baixa dos saldos devedores; 2. Débitos: valores que constituirão exclusões nos exercícios subsequentes, e para baixa dos saldos credores. 🔴 Compensação de prejuízos fiscais A pessoa jurídica tributada com base no lucro real poderá reduzir do lucro real do período base apurado (trimestral ou anual) os prejuízos fiscais obtidos em períodos anteriores, para efeito de apuração do IRPJ. Decreto n° 9580/2018, art. 579 Os lucros apurados a partir de 01.01.1995 e o saldo dos prejuízos fiscais em 31.12.1994 poderão ser compensados cumulativamente com o lucro líquido após ajustado pelas adições e exclusões previstas na legislação do imposto de renda, observado o limite máximo, para a compensação, de 30% do referido lucro líquido ajustado. Decreto n° 3.000/1999, art. 510 Os prejuízos fiscais (compensáveis para fins do imposto de renda) poderão ser compensados independentemente de qualquer prazo, observado em cada período de apuração o limite de 30% do lucro líquido ajustado, a partir de 01.01.1995 com a revogação do artigo 12 da Lei n° 8.541/92. O limite de 30% não se aplica à compensação de prejuízos fiscais decorrentes da exploração de atividades rurais; CONTABILIDADE NO BRASIL 🔴 Código DARF Lucro Real Trimestral O imposto apurado na apuração trimestral, conforme o artigo 5° da Lei n° 9.430/96 deve ser recolhido até o último dia útil do mês subsequente ao do encerramento do período de apuração, nos seguintes códigos DARF: IRPJ CSLL 3373 - Pessoas jurídicas não obrigadas, mas optante 6012 - Demais pessoas jurídicas 🔴 Diferença entre Apuração Trimestrale Anual por Estimativa Uma grande distinção entre esses dois regimes de apuração é o fato de que a periodicidade de apuração e recolhimento não são as mesmas. Na apuração trimestral a apuração será efetuada por meio de balanços trimestrais, encerrados respectivamente nos dias 31 de março, 30 de junho, 30 de setembro e 31 de dezembro de cada ano-calendário, sendo de recolhimento definitivo. Já no caso da apuração anual, o recolhimento se dará por meio de estimativas mensais ou por meio de balanço de suspensão ou de redução, e ainda com a apuração de ajuste anual do lucro real ao final do período de apuração (31 de dezembro de cada ano- calendário). Outra diferença e vantagem em relação a apuração trimestral quando comparada a anual, estimativa mensal, está no fato de que os prejuízos fiscais e a base de cálculo negativa da CSLL apurados durante o ano-calendário são absorvidos com os lucros apurados no mesmo ano- calendário integralmente, isto é, não existe a limitação dos 30% sobre o lucro ajustado, que existe no lucro real trimestral. 🔴 Diferença entre Apuração Trimestral e Anual por Estimativa REAL TRIMESTRAL VANTAGENS DESVANTAGENS imposto é pago trimestralmente e pode ser parcelado em três quotas; Se o lucro for menor que o lucro estimado, e haja previsão segura da inexistência de prejuízos; No caso de saldo negativo, poderá ser corrigido a partir do mês seguinte. no caso de lucro real maior que o estimado, não terá outra alternativa; deverá escriturar o diário, inventário e o Lalur trimestralmente; apurando prejuízo-fiscal, a compensação nos trimestres seguintes estará limitada a 30% do lucro. CONTABILIDADE NO BRASIL ESTIMATIVA MENSAL VANTAGENS DESVANTAGENS · Poderá suspender ou reduzir o imposto mensal se o lucro for menor ou apurar prejuízos-fiscais; · Se o lucro real for maior poderá desconsiderá-lo e simplesmente recolher o imposto com base no lucro estimado; · É um sistema simplificado de apuração. Toma-se por base as receitas. · Os resultados negativos se compensarão automaticamente com os positivos, pois os balancetes são apurados de forma acumulada. · Se não for comparado com o lucro real poderá ser recolhido imposto maior que o efetivamente devido; · imposto pago na forma de antecipação não é corrigido durante o ano; · No caso de saldo negativo só será corrigido a partir do ano seguinte; · sistema de suspensão exige escrituração regular por ocasião de cada balancete que for utilizado para suspensão e redução. 🔴 Empresa Optante pelo pagamento mensal do Imposto por Estimativa No cálculo do Imposto de Renda mensal por estimativa com base na receita bruta, não poderão ser compensados os prejuízos fiscais de períodos de apuração anteriores. Se a empresa, opcionalmente, levantar balanços ou balancetes no decorrer do ano, para efeito de suspensão ou redução de pagamentos do Imposto de Renda mensal, na determinação do lucro real do período de apuração em curso poderá compensar prejuízos fiscais de períodos de apuração anteriores (encerrados até 31 de dezembro do ano anterior), respeitados o limite de 30% e outras condições pertinentes à situação. Nesse caso, não cabe cogitar da compensação de prejuízos do próprio período em curso porque, nos balanços ou balancetes levantados para fins de suspensão ou redução do imposto, apura-se o resultado acumulado desde o mês de janeiro do ano em curso, de modo que os prejuízos de um mês são automaticamente absorvidos por lucros de outro.
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