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É aquele que "entra" com o habeas corpus, podendo ser qualquer pessoa (natural/jurídica/nacional/estrangeira). O MP também pode impetrar, desde que seja para beneficiar o acusado. Magistrados e Delegados de Polícia, no exercício de suas funções, NÃO podem impetrar, mas os magistrados poderão conceder a ordem, de ofício, caso estejam diante de uma ilegalidade patente Será cabível antes de o direito de locomoção ser violado. Depoimento em CPI Acusado/Investigado tem o direito de ficar em silêncio Será cabível após a violação ao direito de locomoção. É a regra, sendo usado para os casos em que a pessoa está presa/apreendida É a autoridade contra quem se impetra o HC, o responsável pela restrição ao direito de locomoção Pode ser um autoridade pública (juízes, delegados de polícia, CPI's) ou particular (hospital, clínicas de recuperação) Pessoa beneficiada pelo habeas corpus, podendo ser o impetrante ou não, podendo ser maior de idade ou menor de idade. Pessoas jurídicas não podem ser pacientes de HC, embora possam ser impetrantes Habeas Corpus É o remédio utilizado buscando garantir o direito de locomoção (ir, vir e ficar) Habeas Corpus Repressivo Impetrado/Autoridade Coautora Nasce o devido processo legal Punições Disciplinares Militares Paciente Impetrante Habeas Corpus Preventivo Contra autoridade pública ou contra particular detentora de banco de dados de caráter público como por exemplo SPC e Serasa 1) Para assegurar o conhecimento de informações relativas à pessoa do impetrante como registros ou bancos de dados de entidades governamentais ou de caráter público 2) Para retificação de dados quando não se prefira fazê-la por meio de um processo, sendo sigiloso, judicial ou administrativo A pessoa jurídica também pode ser beneficiária da ação constitucional (também tem informação) Habeas Data Pode ser impetrado Pode ser usado para a obtenção dos dados concernentes ao pagamento de tributos do próprio contribuinte constantes dos sistemas informatizados da Rec.Federal Tem cabimento em duas hipóteses Não cabe HD para se obter vista de processo administrativo Não se presta para solicitar informações relativas a terceiros Inovação da CF de 1988 É gratuito, sendo necessária a presença do advogado É inadequado para a pretensão de sustar a publicação de matéria em sítio eletrônico No MS, é possível a desistência a qualquer tempo, independentemente do consentimento do impetrado, mesmo se já tiver sido proferida sentença favorável ao impetrante Súmula nº 266 STF - não cabe Mandado de Segurança contra lei em tese 120 dias para a impetração, só se aplica ao MS repressivo Pode ser impetrado antes (preventivamente) ou após (repressivamente) a violação ao direito certo e líquido Mandado de SegurançaPrazo Decadencial Será concedido para proteger direito certo e líquido Não amparado por HC ou HD STF Particularidade que foge à regra do processo civil Quando o responsável pela ilegalidade ou pelo abuso de poder for autoridade pública ou agente de pessoa jurídica no exercício de atribuições de poder público Assim como o HC Tem natureza residual funcionando de forma subsidiária Confere expressamente legitimidade ao MP e à Defensoria Pública para a impetração do MS Coletivo 1) Partido político com representação no Congresso Nacional, desde que tenha um parlamentar em qualquer das Casas Legislativas (deputado federal/senador) 2) Organização Sindical/Entidade de Classe/Associação constituída e, em pleno funcionamento há, pelo menos, um ano OBS: SÓ A ASSOCIAÇÃO TEM QUE OBEDECER O PRAZO DE 1 ANO delimita expressamente que os direitos protegidos pelo mandado de segurança coletivo são os coletivos e individuais, não explicitando a possibilidade de impetração em relação a direitos difusos. Súmula nº 629 do STF: não é necessário que haja autorização expressa dos sindicalizados/associados para o mandado de segurança coletivo Substituição Processual Súmula nº 630 do STF: “A entidade de classe tem legitimação para o mandado de segurança ainda quando a pretensão veiculada interesse apenas a uma parte da respectiva categoria.” “O mandado de segurança coletivo não induz litispendência para as ações individuais, mas os efeitos da coisa julgada não beneficiarão o impetrante a título individual se não requerer a desistência de seu mandado de segurança no prazo de 30 (trinta) dias a contar da ciência comprovada da impetração da segurança coletiva”.. Mandado de Segurança Coletivo STF Art. 22, § 1º, da LMS: Legitimados para impetrar CF de 1988 É importante notar que a lei 12.016/2009 STF Sempre que a falta de norma regulamentadora torne inviável o exercício dos direitos e liberdades constitucionais e das prerrogativas inerentes à nacionalidade, à soberania e à cidadania Para sanar omissões relativas a direitos previstos em Constituição Estadual ou na Lei Orgânica do DF Às normas de eficácia limitada que possuem aplicabilidade mediata e indireta e são dependente de complementação legislativa Titular de direito ou liberdade constitucional, ou de prerrogativa inerente à nacionalidade, à soberania e à cidadania Que é um controle concentrado de constitucionalidade Para as omissões na CF, a competência SEMPRE será de julgamento do STF Só pode ser ajuizada pelos entes previstos no art. 103, inc. I a IX da CF É um controle difuso de constitucionalidade A sua competência de julgamento dependerá da autoridade que está sendo omissa 1) Individual- Pode ser impetrado por QUALQUER pessoa natural ou jurídica 2) Coletivo- Pode ser impetrado pelos mesmo legitimados do MS Coletivo + MP + Defensoria Pública Nunca será particular, só o poder público tem o dever de elaborar a norma que falta Mandado de Injunção Seu uso está relacionado Em síntese o MI Tipos de MI É cabível Conceder-se-á MI ImpetradoImpetrante Diferente de ADI por omissão Partido político com representação no Congresso Nacional Organização sindical, entidade de classe ou associação constituída e, em pleno funcionamento, há, pelo menos, um ano MP quando a tutela requerida for especialmente relevante para a defesa: a) da ordem jurídica; b) do regime democrático; e c) dos interesses sociais ou individuais indisponíveis Defensoria Pública quando a tutela requerida for especialmente relevante para a promoção dos direitos humanos e defesa dos direitos individuais e coletivos dos necessitados (conforme inciso LXXIV do art. 5º da CF) Lei nº 13.300/16, deve-se destacar os artigos 9º e 12 “Art. 9º A decisão terá eficácia subjetiva limitada às partes e produzirá efeitos até o advento da norma regulamentadora. § 1º Poderá ser conferida eficácia ultra partes ou erga omnes à decisão, quando isso for inerente ou indispensável ao exercício do direito, da liberdade ou da prerrogativa objeto da impetração; § 2º Transitada em julgado a decisão, seus efeitos poderão ser estendidos aos casos análogos por decisão monocrática do relator”. “Art. 14. Aplicam-se subsidiariamente ao mandado de injunção as normas do mandado de segurança, disciplinado pela Lei nº 12.016, de 7 de agosto de 2009 , e do Código de Processo Civil, instituído pela Lei nº 5.869, de 11 de janeiro de 1973 , e pela Lei nº 13.105, de 16 de março de 2015 , observado o disposto em seus arts. 1.045 e 1.046”. Mandado de Injunção Coletivo Pode ser impetrado por Destaque Pode ser impetrado por Pode ser impetrado por Aplicação Subsidiária da Lei 12016/2009 Pode ser impetrado por Regulamentação É uma ação destinada a proteger interesses difusos ou coletivos, responsabilizando quem comete danos contra os bens tutelados. Pode ser ajuizada pelo Ministério Público ou outras pessoas jurídicas, públicas ou privadas, para proteger o patrimônio público e social, o meio ambiente, o consumidor para obter reparação de danos. Pede-se que os réus sejam condenados à obrigação de fazer ou deixar de fazer determinado ato, com a imposição de multa em caso de descumprimento dadecisão judicial. É o direito de postular a tutela jurisdicional dos interesses metaindividuais. De buscar soluções para os conflitos de interesse de um número indeterminado de pessoas com diversos interesses, mas que dentro esses encontram-se um que é indivisível a todos deste grupo. Não pode ser ajuizada por particulares, devendo estes apresentar provas, elementos de convicção ao Ministério Público que tem legitimidade a tal propositura. Que a ACP é originária do anteprojeto do Ministério Público de São Paulo que criou a Lei Federal n.º 7.347/85, com alterações realizadas pela Lei n.º 8.078/90 (CDC). A Lei n.º 7.347, de 24 de julho de 1985, disciplina a Ação Civil Pública de responsabilidade por danos causados ao meio ambiente, ao consumidor, a bens e direitos de valor artístico, estético, histórico, turístico, paisagístico e outros interesses difusos e coletivos. Só poderão ingressar com a ACP os órgãos descritos no artigo 5º da Lei nº 7.347/85, quais sejam: o Ministério Público; a Defensoria Pública; a União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios; a autarquia, a empresa pública, a fundação ou a sociedade de economia mista; e a associação que cumpra os requisitos da lei. Ação Civil PúblicaPor meio da ACP Destaca-se Legitimidade Passiva Pode ser ajuizada pelo Conceito Legitimidade ativa Objetivo A ACP Qualquer pessoa física ou jurídica pode ser réu em uma ACP Somente é cabível ao se tratar de Direitos Difusos. a) Objetivo: refere-se a natureza da proposição. Isso porque, constitucionalmente, a natureza da ação popular é o ato lesivo ao patrimônio público, moralidade administrativa, meio ambiente e patrimônios históricos e culturais. Ou seja, somente é possível fazer esta solicitação nesses casos. b) Subjetivo: somente um cidadão brasileiro tem legitimidade para propor uma ação popular. Art. 102/ CF; Compete ao Supremo Tribunal Federal, precipuamente, a guarda da Constituição, cabendo-lhe: I – processar e julgar, originariamente: […] f) as causas e os conflitos entre a União e os Estados, a União e o Distrito Federal, ou entre uns e outros, inclusive as respectivas entidades da administração indireta; Art. 5º […] LXXIII – qualquer cidadão é parte legítima para propor ação popular que vise a anular ato lesivo ao patrimônio público ou de entidade de que o Estado participe, à moralidade administrativa, ao meio ambiente e ao patrimônio histórico e cultural, ficando o autor, salvo comprovada má-fé, isento de custas judiciais e do ônus da sucumbência; Visa anular algum ato realizado pela Administração Pública ou por seus agentes, que tenha causado danos ao patrimônio ou aos cofres públicos, sejam eles da esfera municipal, estadual ou federal. Somente poderão ser acusados a Administração Pública e seus agentes. Quem pode ingressar com ela são apenas os cidadãos. Ação Popular Competência para julgar Objetivo Legitimidade Passiva Requisitos Cabimento Legitimidade Ativa Constituição Federal
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