Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
Profa. Renata Guzzo UNIDADE III Prática Clínica no Processo de Cuidar da Saúde do Adulto Paciente no 3º DIH por AVCI apresentando ao exame: Abertura ocular espontânea, pupilas isocóricas e RFM+, afásico com hemiparesia a E. Hidratado, corado, afebril, taquicárdico, normotenso com BRnFem2Ts/s. Dispneico mantendo máscara de O2 a 5l/min, expansibilidade simétrica, MV+ com roncos difusos. Mantendo jejum para exame, abdome globoso, flácido, indolor à palpação, RHA+, eliminações vesical e intestinal presentes com incontinência, com uso de fralda, apresenta hiperemia no cóccix. MSD com AVP sem sinais flogísticos. MSE e MIE com edema discreto, perfusão periférica diminuída e hiperemia em calcâneo E. MID sem alteração. Consulta de enfermagem em Unidade Clínica de Internação Hospitalar – AVC isquêmico Fonte: https://www.informasus.ufscar.br/wp- content/uploads/2020/09/O-que-%C3%A9- um-AVC_.jpg AVC AVC Fonte: https://www.informasus.ufscar.br/w p-content/uploads/2020/09/O-que- %C3%A9-um-AVC_.jpg Fatores de Risco Modificáveis - Hipertensão. - Problemas cardíacos. - Tabagismo. - Diabetes. - Colesterol alto. - Sedentarismo. - Obesidade. - Etilismo. - Alimentação. Fonte: Acervo pessoal. Fonte: Adaptado de: https://d3043uog1ad1l6.cloudfront.net/upl oads/2020/10/AVC_-_Mapa_Mental.jpg AVC Acidente Vascular Cerebral Definição Clínica Etiologia Tratamento AVC Hemorrágico: depende da gravidade, envolve controles pressóricos e intervenção cirúrgica AVC isquêmico: trombólise, trombectomia mecânica Cardíaca Aterosclerose Dissecção arterial Doença de pequenos vasos ou infarto lacunar Fisiopatologia Fisiopatologia Ruptura de vasos do crânio localizados no parênquima cerebral ou no espaço subaracnóideo Obstrução de um vaso intracraniano que leva a via necrótica ou a apoptótica nos neurônios Confusão mental Alterações na visão, na fala ou na compreensão Cefaleia súbita Formigamento ou fraqueza na face, braço ou perna Déficit neurológico de origem vascular e focal de início abrupto Classificação AVC hemorrágico AVC isquêmico Problemas identificados Hemiparesia à E. Pele e mucosa secas, hiperemia no cóccix e calcâneo E. Diagnóstico de enfermagem DE CD FR Mobilidade no leito prejudicada Risco de queda Amplitude limitada de movimento Prejuízo neuromuscular – AVE Extremos de idade Diagnóstico de enfermagem: mobilidade no leito prejudicada e risco de queda Resultado esperado (NOC) Intervenções de enfermagem (NIC) Função muscular Conhecimento: prevenção de quedas 1. Promoção do exercício 2. Controle do ambiente: segurança Prescrição de enfermagem 1. Manter grades elevadas e cama travada. 2. Orientar solicitar ajuda para movimentação. 3. Realizar banho de aspersão em cadeira higiênica com O2. 4. Manter posição sentada 2x/dia. 5. Realizar exercícios passivos em MSE e MIE. Diagnóstico de enfermagem: mobilidade no leito prejudicada e risco de queda Problema identificado Afásico Diagnóstico de enfermagem DE CD FR Comunicação verbal prejudicada Dificuldade de expressar verbalmente os pensamentos AVE Diagnóstico de enfermagem: comunicação verbal prejudicada Resultado esperado (NOC) Intervenções de enfermagem (NIC) Capacidade de comunicação 1. Controle do ambiente 2. Orientação para a realidade Prescrição de enfermagem Estimular a utilização de outras formas de comunicação – escrita, gestos, sinais. Orientar o processo patológico e de internação com voz clara e lenta. Diagnóstico de enfermagem: comunicação verbal prejudicada Problemas identificados AVP em MSD Diagnóstico de enfermagem DE CD FR Risco de infecção Procedimentos invasivos Diagnóstico de enfermagem: risco de infecção Resultado esperado (NOC) Intervenções de enfermagem (NIC) Estado infeccioso 1. Proteção contra infecção 2. Manutenção do dispositivo para AVP Prescrição de enfermagem 1. Avaliar temperatura de 4/4h, comunicar se houver elevação acima de 37,5. 2. Manter técnica asséptica na manipulação do AVP. 3. Observar, comunicar e anotar sinais inflamatórios em inserção de AVP. 4. Realizar flushing com SF0,9% e aspiração antes de cada infusão. 5. Fixar cateter com membrana transparente semipermeável com data da punção, trocar somente se necessário. 6. Proteger AVP com impermeável durante o banho. 7. Trocar AVP a cada 96h ou quando houver sinais de inflamação na inserção. Diagnóstico de enfermagem: risco de infecção Analise os cuidados prescritos para o DE: risco de úlcera por pressão e assinale a alternativa que apresenta os cuidados adequados. I. Realizar mudança de decúbito 3x ao dia. II. Manter colchão extrapiramidal (caixa de ovo). III. Utilizar coxins nas proeminências ósseas. IV. Manter e rodiziar proteção para pé equino em MIE. a) Todas apresentam cuidados adequados. b) Somente I, II e III apresentam cuidados adequados. c) Somente II, III e IV apresentam cuidados adequados. d) Somente I e II apresentam cuidados adequados. e) Somente III e IV apresentam cuidados adequados. Interatividade Analise os cuidados prescritos para o DE: risco de úlcera por pressão e assinale a alternativa que apresenta os cuidados adequados. I. Realizar mudança de decúbito 3x ao dia. II. Manter colchão extrapiramidal (caixa de ovo). III. Utilizar coxins nas proeminências ósseas. IV. Manter e rodiziar proteção para pé equino em MIE. a) Todas apresentam cuidados adequados. b) Somente I, II e III apresentam cuidados adequados. c) Somente II, III e IV apresentam cuidados adequados. d) Somente I e II apresentam cuidados adequados. e) Somente III e IV apresentam cuidados adequados. Resposta Sra. SCM, 62 anos, internada em unidade hospitalar com diagnóstico médico de insuficiência cardíaca. Na admissão refere: Há 5 dias iniciou quadro de cansaço aos esforços e edema em MMII. Na noite anterior não conseguiu dormir por falta de ar, o que a fez procurar o serviço. Há 6 anos foi diagnosticada com hipertensão e orientada a tomar um medicamento que não sabe referir o nome e não faz acompanhamento desde então. Nega diabetes e alergias. Consulta de enfermagem em Unidade Clínica de Internação Hospitalar – Insuficiência Cardíaca Congestiva (ICC) Exame físico: Consciente, orientada, hidratada, descorada 2+/4+, afebril. Hipertensa, normocárdica, ictus palpável com cinco dígitos, bulhas rítmicas hiperfonéticas em 3 tempos sem sopros. Ortopneica com máscara de O2 a 10l/min e satO2 de 93%, expansibilidade pulmonar diminuída, som maciço em bases, MV diminuído com estertores em bases. Alimenta-se lentamente devido ao cansaço, com boa aceitação da dieta, abdome globoso, tenso, indolor à palpação, piparote+, RHA+, eliminação intestinal+ e vesical em oligúria. MMII com edema 3+/4+, pulsos distais presentes. Mantém AVP em MSE sem sinais flogísticos. Consulta de enfermagem em Unidade Clínica de Internação Hospitalar – Insuficiência Cardíaca Congestiva (ICC) Fonte: Adaptado de: https://img.pebmed.com.br/wp- content/uploads/2020/03/10102630/heart_failure.jpg Insuficiência Cardíaca Congestiva (ICC) Consequências potenciais: Hospitalização Re-hospitalizações Insuficiência Renal Insuficiência Hepática Redução da qualidade de vida Aumento da mortalidade Causas possíveis: DAC, HAS, doenças autoimunes, valvopatias etc. Fatores de risco: DM, obesidade, anemia, idade avançada, sedentarismo etc. • Alterações estruturais cardíacas a longo prazo. • Edema periférico e Pulmonar. • Dispneia. Insuficiência Cardíaca Ativação neuro- hormonal Sobrecarga de volume Sobrecarga de pressão Congestão venosa e pulmonar Fonte: https://i.pinimg.com/originals/e9/d9/60/e9d96007ca137c9289c1cf8d2e8cbe82.jpg Insuficiência Cardíaca Congestiva (ICC) Problemas identificados Descorado, dispneia, cansaço ao alimentar. Diagnóstico de enfermagem DE CD FR Fadiga Risco de quedas CansaçoIncapacidade de manter as rotinas habituais Anemia Estado de doença – ICC Diagnóstico de enfermagem: Fadiga + Risco de quedas Resultado esperado (NOC) Intervenções de enfermagem (NIC) Conservação de energia Conhecimento: prevenção de quedas 1. Controle de energia 2. Controle do ambiente: segurança Prescrição de enfermagem 1. Manter grades elevadas e cama travada. 2. Orientar solicitar ajuda para movimentação. 3. Realizar banho de aspersão em cadeira higiênica. 4. Estimular e auxiliar na ingesta alimentar. Diagnóstico de enfermagem: Fadiga + Risco de quedas Problemas identificados Hipertensão, ictus com 5 dígitos, bulhas hiperfonéticas 3T. Oligúria, piparote+, edema MMII. Ortopneia com máscara de O2 a 10l/min e satO2 de 93% com estertor em bases. Diagnóstico de enfermagem DE CD FR Débito cardíaco diminuído Volume de líquidos excessivo Troca de gases prejudicada Dispneia, sons B3, Variação PA, fadiga, edema Contratilidade alterada Pós-carga alta Diagnóstico de enfermagem: Débito cardíaco diminuído + Volume de líquidos excessivo + Troca de gases prejudicada Resultado esperado (NOC) Intervenções de enfermagem (NIC) Estado dos SSVV 1. Monitorização dos SSVV 2. Regulação hemodinâmica 3. Balanço hídrico (BH) Prescrição de enfermagem 1. Realizar controle de SSVV e saturação O2 de 2/2h e comunicar se houver alteração. 2. Manter posição de Fowler alto e MMII abaixados. 3. Orientar uso contínuo da máscara de O2 a 10l/min. 4. Trocar água destilada do reservatório da máscara de O2 pela manhã ou se necessário. 5. Restrição hídrica conforme BH. 6. Verificar e anotar débito urinário. 7. Anotar líquidos ingeridos e infundidos. Diagnóstico de enfermagem: Débito cardíaco diminuído + Volume de líquidos excessivo + Troca de gases prejudicada Problemas identificados Há 6 anos com HAS. Sem acompanhamento e não sabe a medicação que usa. Diagnóstico de enfermagem DE CD FR Controle ineficaz da saúde Dificuldade com o regime prescrito, falha em agir para reduzir os fatores de risco Conhecimento insuficiente do regime terapêutico, demandas excessivas Diagnóstico de enfermagem: Controle ineficaz da saúde Resultado esperado (NOC) Intervenções de enfermagem (NIC) Conhecimento: comportamento de saúde 1. Ensino: processo da doença Prescrição de enfermagem 1. Orientar sobre a doença hipertensiva. 2. Orientar sobre riscos e complicações quando não tratada a doença hipertensiva. Diagnóstico de enfermagem: Controle ineficaz da saúde Sra. MJV, de 64 anos, portadora de Insuficiência Cardíaca Congestiva, está internada na unidade de cardiologia há 4 dias. Analise as alternativas a seguir sobre o exame físico da Sra. MJV e assinale aquela que descreve as alterações esperadas neste caso. a) Estase jugular e ictus cordis presente. b) Estase jugular presente e ictus cordis ausente. c) Estase jugular ausente e ictus cordis presente. d) Estase jugular e Sinal de Godet ausentes. e) Ictus cordis e Sinal de Godet ausentes. Interatividade Sra. MJV, de 64 anos, portadora de Insuficiência Cardíaca Congestiva, está internada na unidade de cardiologia há 4 dias. Analise as alternativas a seguir sobre o exame físico da Sra. MJV e assinale aquela que descreve as alterações esperadas neste caso. a) Estase jugular e ictus cordis presente. b) Estase jugular presente e ictus cordis ausente. c) Estase jugular ausente e ictus cordis presente. d) Estase jugular e Sinal de Godet ausentes. e) Ictus cordis e Sinal de Godet ausentes. Resposta O senhor G. G. B., de 55 anos e tabagista há três décadas, apresentou, ao realizar um pequeno esforço físico, dor em aperto no peito, acompanhada de taquicardia e sudorese. Procurou esse serviço, sendo identificado dor precordial por angina instável com alteração eletrocardiográfica, mas sem alteração de enzimas cardíacas; no momento, está internado aguardando conduta médica. Ao exame físico, apresenta-se consciente, orientado, ansioso e com medo de ter um ataque cardíaco e morrer, relatando sentir dor precordial ao fazer mínimos esforços e mantendo repouso no leito com grades elevadas. Corado, hidratado, estável hemodinamicamente, com pulso 98 bpm e PA 130 mmHg x 90 mmHg, BRnF em 2T s/s. Eupneico, com boa expansibilidade pulmonar, som claro pulmonar, MV+ s/RA, mantendo jejum para hemodinâmica, IMC 35, abdome globoso, flácido, indolor à palpação com RHA+. MMSS e II com boa perfusão periférica, tem pulsos distais presentes, sem edema. Mantém AVP em MSE com grau 1 de flebite e está recebendo soro glicosado com eletrólitos. Consulta de enfermagem em Unidade Clínica de Internação Hospitalar – Síndrome Coronariana Aguda SCA Fonte: Adaptado de: https://d3043uog1ad1l6.cloudfront.net/uploads/2019/08/img11-1.jpg SCA Doença Isquêmica do Miocárdio ↓ Fluxo sanguíneo Hipoxemia Aumento da demanda Pressão arterial Grau de obstrução Lesão em outros vasos Principais determinantes IAM Angina Instável Angina estável Morte súbita Formas de apresentação Síndromes Coronarianas agudas Sem supra ST Com supra ST Fisiopatologia Desequilíbrio entre ofertas e demanda de O2 Hipertrofia ventricular Contratilidade ventricular Principais determinantes Frequência cardíaca Circulação colateral Redução da oferta SCA Fonte: Adaptado de: https://img.grepmed.com/uploads/3707/diagnosis- angina-nstemi-definitions-acs-original.jpeg Fonte: Adaptado de: https://d2dxldo5hhj2zu.cloudfront.net/img/983x,jpg/ht tps://d3043uog1ad1l6.cloudfront.net/uploads/2019/0 6/hub_sflix_273.jpg SCA Infarto Agudo do Miocárdio Êmbolo Vasculite Vasoespasmo Aterosclerose Etiologia Tipos ECG IAM com supra de ST IAM sem supra de ST Clínica Alivia com Nitrato Dispneia Dor precordial opressiva Diaforese Irradiação Mandíbula Membro superior Epigástrica Tratamento AAS Clopdogrel Heparina IECA Estatina Nitrato Morfina O2 se SatO2<94% Supra de ST? Trombólise ou angioplastia Não fazer se infarto de VD Útil no reinfarto Eleva de 4-6h Pico em 24h Volta ao normal em 72h CKMB Troponina I Eleva de 2-4h Marcadores de necrose Pico em 24h Mais sensível Volta ao normal em 7 a 10 dias IAM Problemas identificados Dor em aperto, taquicardia e sudorese. Diagnóstico de enfermagem DE CD FR Risco de perfusão tissular cardíaca diminuída Espasmo da artéria coronária secundário à angina instável Diagnóstico de enfermagem: Risco de perfusão tissular cardíaca diminuída Resultado esperado (NOC) Intervenções de enfermagem (NIC) Eficácia da bomba cardíaca 1. Monitorização dos SSVV 2. Supervisão 3. Controle dos medicamentos Prescrição de enfermagem 1. Manter monitorização contínua e comunicar alterações no traçado e na frequência. 2. Avaliar sinais vitais de duas em duas horas e comunicar se houver alteração. 3. Avaliar saturação de oxigênio de duas em duas horas e comunicar se for menor que 95%. 4. Manter repouso absoluto no leito. 5. Realizar banho no leito mantendo monitorização, comunicar qualquer queixa do paciente. 6. Auxiliar na administração de dieta leve e pastosa. 7. Oferecer comadre e papagaio para eliminação e comunicar qualquer queixa do paciente. 8. Orientar que paciente solicite ajuda para movimentação. Diagnóstico de enfermagem: Risco de perfusão tissular cardíaca diminuída Problemas identificados Dor em aperto aos mínimos esforços. Diagnóstico de enfermagem DE CD FR Dor aguda Autorrelato de dor Agente lesivo biológico (isquemia) Diagnóstico de enfermagem: Dor aguda Resultado esperado (NOC) Intervenções de enfermagem (NIC) Nível de dor 1. Controle da dor supervisão 2. Administrar medicamento 3. Imobilização 4. Monitorar sinais vitais Prescrição de enfermagem 1. Observar, comunicar e anotar queixa de dor precordial. 2. Realizar ECG se houver dor precordial. 3. Realizar medicação CPM. Diagnóstico deenfermagem: Dor aguda Problemas identificados Ansioso e com medo de ter um ataque cardíaco e morrer. Diagnóstico de enfermagem DE CD FR Medo Sensação de medo Resposta inata a estímulos Diagnóstico de enfermagem: Medo Resultado esperado (NOC) Intervenções de enfermagem (NIC) Nível de ansiedade 1. Redução da ansiedade 2. Melhora do enfrentamento Prescrição de enfermagem 1. Utilizar abordagem calma na orientação da origem da dor e garantir segurança no atendimento pela equipe multiprofissional. 2. Ouvir atentamente o paciente. 3. Proporcionar técnicas de distração. 4. Administrar medicamento para reduzir ansiedade CPM. Diagnóstico de enfermagem: Medo Problemas identificados AVP em MSE com flebite grau 1. Diagnóstico de enfermagem DE CD FR Risco de infecção Procedimento invasivo Diagnóstico de enfermagem: Risco de infecção Resultado esperado (NOC) Intervenções de enfermagem (NIC) Estado infeccioso 1. Proteção contra infecção 2. Manutenção do dispositivo para AVP Prescrição de enfermagem 1. Avaliar temperatura de quatro em quatro horas, comunicando se houver elevação de temperatura acima de 37,5 ºC. 2. Trocar AVP de MSE para MSD, fixar com membrana transparente semipermeável e identificar a data e a hora da punção. 3. Manter técnica asséptica na manipulação do AVP em MSD. 4. Observar, comunicar e anotar sinais inflamatórios em inserção de AVP de MSD. 5. Realizar flushing com SF 0,9% e aspiração antes de cada infusão. 6. Proteger AVP em MSD com impermeável durante o banho. Diagnóstico de enfermagem: Risco de infecção Problemas identificados IMC 35, abdome globoso. Diagnóstico de enfermagem DE CD FR Obesidade IMC>30 Ingestão alimentar excessiva e atividade física inferior à recomendada Diagnóstico de enfermagem: Obesidade Resultado esperado (NOC) Intervenções de enfermagem (NIC) Comportamento de adesão: dieta saudável; comportamento de perda de peso 1. Assistência para reduzir peso 2. Promoção de exercícios Prescrição de enfermagem 1. Oferecer informação sobre a necessidade de modificação da dieta: perda de peso e restrição de calorias, de gorduras saturadas e sódio. 2. Identificar com o paciente os comportamentos alimentares a serem mudados. 3. Estabelecer metas com o paciente a curto e longo prazo em relação às mudanças no estado nutricional. 4. Estabelecer estratégias com o paciente para modificar a dieta. 5. Discutir hábitos de compra de alimentos e limites orçamentários. 6. Pesar o paciente e avaliar sua circunferência abdominal. 7. Estimular a realização de caminhada conforme a tolerância. Diagnóstico de enfermagem: Obesidade (Residência Enfermagem Unifesp – 2012) I. Um infarto do miocárdio ocorre quando células do músculo cardíaco ficam privadas de oxigênio devido a um inadequado suprimento de sangue pelas artérias coronárias. II. Estas células ficam danificadas ou morrem, dependendo de quanto tempo dura a interrupção da circulação sanguínea e de quanto o músculo cardíaco foi afetado por ela. III. Estas células mortas ou danificadas afetam o coração em sua capacidade de contrair-se, limitando assim a sua habilidade de bombear o sangue para o corpo. a) As três asserções são proposições verdadeiras. b) A primeira asserção (I) é uma proposição verdadeira, a (II) é uma proposição falsa e a (III) é uma proposição verdadeira. c) As asserções (I) e (II) são proposições verdadeiras e a (III) uma proposição falsa. d) A primeira asserção (I) é uma proposição verdadeira e as asserções (II) e (III) são proposições falsas. e) As três asserções são proposições falsas. Interatividade (Residência Enfermagem Unifesp – 2012) I. Um infarto do miocárdio ocorre quando células do músculo cardíaco ficam privadas de oxigênio devido a um inadequado suprimento de sangue pelas artérias coronárias. II. Estas células ficam danificadas ou morrem, dependendo de quanto tempo dura a interrupção da circulação sanguínea e de quanto o músculo cardíaco foi afetado por ela. III. Estas células mortas ou danificadas afetam o coração em sua capacidade de contrair-se, limitando assim a sua habilidade de bombear o sangue para o corpo. a) As três asserções são proposições verdadeiras. b) A primeira asserção (I) é uma proposição verdadeira, a (II) é uma proposição falsa e a (III) é uma proposição verdadeira. c) As asserções (I) e (II) são proposições verdadeiras e a (III) uma proposição falsa. d) A primeira asserção (I) é uma proposição verdadeira e as asserções (II) e (III) são proposições falsas. e) As três asserções são proposições falsas. Resposta O senhor M. C. S, de 65 anos, foi admitido na unidade de internação hospitalar por IRC. Refere que há cinco anos realiza tratamento conservador da insuficiência renal com medicamentos diuréticos e dieta hipossódica e hipoproteica, porém, há um mês vem apresentando edema progressivo em MMII e há uma semana passou em um AMA, quando foi identificado com quadro hipertensivo, sendo medicado e liberado. Hoje acordou com dificuldade respiratória e piora do edema, relatando que apresentou pouca diurese no dia anterior. Procurou esse serviço e foi internado para tratamento. Consulta de enfermagem em Unidade Clínica de Internação Hospitalar – Insuficiência renal Crônica IRC Ao exame: encontra-se consciente, com períodos de desorientação, em anasarca, descorado 2+/4+, com ortopneia, expansibilidade pulmonar diminuída, som maciço em bases, MV diminuído com estertores em bases. Taquicárdico (100 bat/min), hipertenso (160 mmHg x 100 mmHg), com bulhas rítmicas, hiperfonéticas com presença de terceira bulha, sem sopros. Mantendo jejum para instalação de cateter (de hemodiálise) e realização de hemodiálise, referindo não saber por que está em jejum e não querer realizar o procedimento. Abdome globoso, piparote +, RHA presente, eliminação intestinal presente e vesical em oligúria. MMSS e II com perfusão periférica diminuída, pulsos distais presentes, edema 3+/4+. Mantém AVP em MSD sem sinais flogísticos. Quadro 23 – Diagnósticos de enfermagem identificados. Consulta de enfermagem em Unidade Clínica de Internação Hospitalar – Insuficiência renal Crônica IRC IRC Visão Geral das Funções Fonte: Adaptado de: https://files.passeidireto.com/2489ea75- aa39-4ab4-a8e7-92cb1bc73e14/2489ea75-aa39-4ab4-a8e7- 92cb1bc73e14.jpeg Retirada de Cálcio 1,26-di-OH- Colecalciferol Excreção de fosfato Absorção de cálcio Reabsorção de cálcio Reabsorção de sódio Excreção de Potássio Reabsorção de água ADH Intestino Rins SEDE ↑ [Na+] Aldosterona Angiotensina II ECA Angiotensina I RENINA Angiotensinogênio Proteína SNC ↓ Filtração glomerular ↓ pO2 FILTRAÇÃO GLOMERULAR ERITROPOETINA Medula óssea Hemácias Adrenal Hipófise posterior Osso Paratire óides ↓ Cálcio ↑ Fosfato PTH PTH LRA Fonte: https://i.pinimg.com/originals/ae/b5/62/aeb562c50fdd153121ba57eaceac43a3.jpg LRA Fonte: https://i.pinimg.com/originals/ae/b5/62/aeb562c50fdd153121ba57eaceac43a3.jpg IRC Fonte: https://i.pinimg.com/originals/5b/e8/a2/5be8a28403d76ef3c3ba909612aec4a6.jpg IRC Fonte: https://i.pinimg.com/originals/5b/e8/a2/5be8a28403d76ef3c3ba909612aec4a6.jpg Problemas identificados Períodos de desorientação, idade: 65 anos. Diagnóstico de enfermagem DE CD FR Confusão aguda Risco de quedas Desorientação Idade acima de 60 anos Diagnóstico de enfermagem: Confusão aguda + Risco de quedas Resultado esperado (NOC) Intervenções de enfermagem (NIC) Orientação cognitiva Conhecimento: prevenção de quedas 1. Orientação para a realidade 2. Prevenção de quedas 3. Controle do ambiente: segurança 4. Terapia com exercícios: equilíbrio e transporte Prescrição de enfermagem 1. Orientar o processo patológico e de internação com voz clara e lenta. 2. Manter dieta hipoproteica e anotar aceitação. 3. Manter grades elevadas e cama travada. 4. Orientar que o pacientesolicite ajuda para movimentação. 5. Realizar banho de aspersão em cadeira higiênica. Diagnóstico de enfermagem: Confusão aguda + Risco de quedas Problemas identificados Anasarca, descorado 2+/4+, ortopneia, expansibilidade pulmonar diminuída, som maciço em bases, MV diminuída com estertores em bases, taquicárdico, hipertenso, bulhas rítmicas, hiperfonéticas com presença de terceira bulha, sem sopros, abdome globoso, piparote +, oligúria, MMSS e II perfusão periférica diminuída, edema 3+/4+. Diagnóstico de enfermagem DE CD FR Troca de gases prejudicada Volume de líquido excessivo Padrão respiratório anormal Anasarca, ingestão maior que a eliminação Mudanças na membrana do alvéolo capilar Mecanismo regulador comprometido Diagnóstico de enfermagem: Troca de gases prejudicada + Volume de líquido excessivo Resultado esperado (NOC) Intervenções de enfermagem (NIC) Estado dos SSVV 1. Monitorização dos SSVV 2. Regulação hemodinâmica 3. Balanço hídrico (BH) Prescrição de enfermagem 1. Realizar controle de SSVV e de saturação de oxigênio de duas em duas horas, comunicando se houver alteração. 2. Manter posição de Fowler alto e MMII abaixados. 3. Manter dieta hipossódica e anotar aceitação. 4. Restrição hídrica conforme BH. 5. Verificar e anotar débito urinário. Diagnóstico de enfermagem: Excesso de volume de líquido + Troca de gases prejudicada Problemas identificados AVP em MSE. Diagnóstico de enfermagem DE CD FR Risco de infecção Procedimentos invasivos Diagnóstico de enfermagem: Risco de infecção Resultado esperado (NOC) Intervenções de enfermagem (NIC) Estado infeccioso 1. Proteção contra infecção 2. Manutenção do dispositivo para AVP Prescrição de enfermagem 1. Avaliar temperatura de quatro em quatro horas, comunicando se houver elevação acima de 37,5 ºC. 2. Manter técnica asséptica na manipulação do AVP. 3. Observar, comunicar e anotar sinais inflamatórios em inserção de AVP. 4. Realizar flushing com SF 0,9% e aspiração antes de cada infusão. 5. Manter cateter salinizado com SF 0,9% 5 ml. 6. Fixar cateter com membrana transparente semipermeável com data da punção, trocando somente se necessário. 7. Proteger AVP com impermeável durante o banho. 8. Trocar AVP a cada 96 horas (ou quando houver sinais de inflamação na inserção). Diagnóstico de enfermagem: Risco de infecção (PFRG – PUC PR 2018) A insuficiência renal crônica é um problema de saúde pública. Em relação à assistência a pessoas com insuficiência renal crônica, é correto afirmar que: a) O tratamento da insuficiência renal crônica independe do estágio e da evolução da doença. b) O controle da hipertensão arterial e do diabetes mellitus auxilia no controle e prevenção da insuficiência renal crônica. c) O transplante renal não é uma alternativa de tratamento para nenhum paciente com insuficiência renal crônica. d) A hemodiálise é uma terapia renal substituta e só pode ser realizada apenas por meio de fístula arteriovenosa em membros superiores. e) A diálise peritoneal pode ser realizada por meio de fístula arteriovenosa ou de cateter venoso central. Interatividade (PFRG – PUC PR 2018) A insuficiência renal crônica é um problema de saúde pública. Em relação à assistência a pessoas com insuficiência renal crônica, é correto afirmar que: a) O tratamento da insuficiência renal crônica independe do estágio e da evolução da doença. b) O controle da hipertensão arterial e do diabetes mellitus auxilia no controle e prevenção da insuficiência renal crônica. c) O transplante renal não é uma alternativa de tratamento para nenhum paciente com insuficiência renal crônica. d) A hemodiálise é uma terapia renal substituta e só pode ser realizada apenas por meio de fístula arteriovenosa em membros superiores. e) A diálise peritoneal pode ser realizada por meio de fístula arteriovenosa ou de cateter venoso central. Resposta ATÉ A PRÓXIMA!
Compartilhar