Buscar

Análise Fundamentalista

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 3 páginas

Prévia do material em texto

@laismazzini 
 
ANÁLISE FUNDAMENTALISTA 
a análise fundamentalista se iniciou em 1929, durante um 
curso ministrado por Benjamin Graham, professor da universidade de Columbia (New York, 
EUA), que revolucionou a análise de investimentos em ações e se mantém muito importante até 
os dias de hoje. Alguns anos depois, propôs um modelo de investimento diferenciado para a 
época e descobriu o valor intrínseco da ação, tendo como ponto de partida os benefícios 
proporcionados pelas ações. 
Nos anos 1990, , com a incorporação da 
análise quantitativa e seus modelos econométricos. 
→ Tais modelos têm objetivos de apresentar previsões de resultados futuros de um valor, 
com base em variáveis explicativas dele mesmo. 
Também foram desenvolvidos conceitos de estudos das ações e sua análise setorial em conjunto 
ao mercado de capitais. 
Atualmente, importante instrumento para análise de 
investimento em ações. 
 “[...] o estudo de toda informação disponível no mercado sobre determinada 
empresa, com a finalidade de obter seu verdadeiro valor e formular uma recomendação sobre 
a compra ou a venda”. 
 avaliar o comportamento da empresa para 
determinar seu valor. 
→ Essa análise parte do princípio que as ações possuem valor intrínseco, que se relaciona 
diretamente à performance da empresa emissora e com a situação geral da economia. 
→ Podemos afirmar que ela estuda os valores fundamentalistas, ou seja, os fatores que 
explicam esse valor intrínseco, o setor que a empresa atua e, em segundo plano, estuda, 
também, fatores de mercado, como preço e volume. 
Esse tipo de análise é uma ferramenta muito utilizada pelos investidores para prever o 
desempenho futuro de uma empresa em relação ao mercado, ou seja, antecipa o 
conhecimento dos comportamentos futuros da empresa e consequentemente o valor de 
suas ações no mercado de capitais. 
 supervalorizações ou subvalorizações de ações, 
com base em informações que ainda não chegaram ao mercado. 
 por prever 
comportamentos futuros da empresa no mercado, no entanto, há uma hipótese básica para a 
eficácia desse tipo de análise: o mercado não é eficiente no curto prazo, mesmo que seja 
eficiente no longo prazo. Explicando melhor, o mercado de capitais é eficiente no longo prazo, 
podendo ocorrer ineficiências na valorização de curto prazo que seriam corrigidas ao longo do 
tempo. 
 do valor justo da empresa, ou seja, o valor 
hipotético da empresa em determinado momento e o processo de decisão aborda a comparação 
desse valor com o preço listado em bolsa de valores (preço de mercado) e seleciona o ativo com 
menor preço em relação ao seu preço justo (intrínseco). 
@laismazzini 
 
→ A análise fundamentalista informa o valor real da empresa naquele momento e, se o 
preço de mercado estiver menor, o investidor deverá comprar, pois a tendência é que a 
ação aumente de valor futuramente. 
→ Caso o valor de mercado da ação esteja maior que o valor de mercado, o investidor 
deverá vender seus títulos, pois a tendência é que este título se desvalorize. 
 
• Demonstrações financeiras passadas, bem como outras informações relevantes 
que permitam a projeção futura mais provável e possível do desempenho da 
empresa emissora das ações. 
• Situação atual da economia e estimativas futuras de variáveis com indiscutível 
influência no preço das ações negociadas. 
• Grau de confiança do investidor em relação ao grau de intervenção 
governamental. 
• lucros esperados em períodos futuros; 
• investimentos realizados recentemente e a realizarem-se; 
• fontes de captação de recursos para financiamentos. 
A previsão de bons lucros futuros aumenta o valor da empresa e que investimentos recentes ou 
futuros geram lucros futuros e tragam boas expectativas. 
 fontes de captação 
de recursos bem utilizadas reduzem encargos financeiro, portanto, aumentam os lucros; 
também podem indicar boa gestão financeira da empresa e significar boa gestão empresarial; 
caso a empresa tenha planos de projetos futuros, as fontes terão influência direta nos 
resultados. 
Consideramos um mercado eficiente quando os preços praticados refletem toda a informação 
relevante disponível e o ajuste à nova informação seja imediato. 
 
• Ser competitivo e haver livre concorrência. 
• Ser transparente, pois, conforme já dito, toda a informação deve estar 
disponível e tempestiva. 
• Deve haver liquidez: grande número de compradores e vendedores. 
• Os custos de transação devem ser relativamente baixos, para não inviabilizar 
os negócios. 
1. A primeira etapa é a chamada pesquisa, momento em que serão coletados dados sobre 
a empresa e, para isso, já devem ser conhecidas as variáveis que envolvem o 
desempenho e funcionamento da empresa. Geralmente tais dados são obtidos por 
entrevistas com pessoas que têm conhecimentos sobre a empresa, pela leitura de 
demonstrações e relatórios disponibilizados, pela consulta à base de dados, como as 
@laismazzini 
 
bolsas de valores, corretoras, ou até pelas apresentações promovidas por entidades de 
classe, sindicatos e outros órgãos. 
2. A segunda etapa é a transformação dos dados coletados em informações inteligentes, 
o que corresponde à análise, propriamente dita. É agora que o analista aplicará todo o 
seu potencial. Para realizar essa etapa, o analista terá que possuir algumas 
qualificações, como: habilidade para extrair informações úteis dos dados coletados; 
conhecimento de informática e métodos quantitativos; experiência e bom senso. 
3. A terceira etapa é a comunicação. 
• Top down (de cima para baixo): inicia-se a análise por variáveis macroeconômicas, os 
analistas, que defendem tal metodologia, acreditam que o que move a bolsa, no longo 
prazo, são as variáveis macroeconômicas, por isso a bolsa de valores deve refletir o 
comportamento da economia. 
• Botton up (de baixo para cima): quem utiliza tal metodologia defende que devem ser 
analisados o comportamento e as perspectivas de cada empresa para se analisar quais 
oferecem melhor oportunidade de investimento. 
Recomenda-se a utilização dos dois para verificar que os resultados foram semelhantes e, assim, 
aumentar o nível de confiabilidade. Aliás, isso não serve apenas nesse caso, na prática, analistas 
experientes utilizam a análise fundamentalista para escolher ações para investimento ou venda, 
enquanto a análise técnica para determinar o momento mais favorável à negociação das ações. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Referência: Mercado de capitais - José Roberto Pereira Sinatora

Continue navegando