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TCC - Artigo científico. Administração

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1
ORÇAMENTO EMPRESARIAL
RESUMO
Atualmente a gestão de uma empresa conta com ferramentas diversas que tornam o processo de tomada de decisão mais fácil, com base em dados reais do negócio, tornando-o mais seguro para o empreendedor. Dentre as ferramentas utilizadas, está a determinação do valor da empresa (que difere de preço), chamado de valuation. Determinar o valor de uma empresa é importante pois permite que não somente o gestor possa tomar decisões embasadas, mas também que qualquer pessoa interessada na empresa, como por exemplo investidores e acionistas, tenham informações que os auxiliem a tomar a melhor decisão de investimento. De acordo com o que foi visto, foi possível concluir que dentre os diversos métodos de valuation, não existe um que seja mais adequado, mas sim, vários que servem para diferentes objetivos, sendo importante que o empreendedor leve em consideração as características da empresa e também o objetivo da avaliação. Valuation pode auxiliar na decisão sobre investimentos, fornecer dados sobre endividamento, fazer projeções futuras, auxiliar na tomada de decisão sobre alavancagem, sendo uma ferramenta extremamente importante na atualidade.
Palavras-chave: valuation, avaliação de empresas, orçamento empresarial.
1 INTRODUÇÃO
	O orçamento de uma empresa tem tido uma grande importância para os empresários desde o século passado no âmbito da administração par planejamento e controle dos resultados. O orçamento pode ser compreendido, portanto, de um enfoque sistemático e formas, para que haja execução adequada do planejamento, coordenação e o controle da administração; um bom planejamento do orçamento permite que a empresa alcance resultados mais satisfatórios, sem que haja um emprego inadequado dos recursos e desperdícios (FRANGIOTTI, 2011).
	Com base nisso, entende-se que o orçamento é parte essencial do processo de gestão, sendo um instrumento importante a ser considerado no planejamento de atividades. Cada empresa, portanto, tem seu valor com base em seu planejamento e em seus resultados alcançados; considerando que valor de um ativo é o valor no fluxo de caixa, sendo assim, a análise de investimento de ativos é uma ação necessária para que se possa estabelecer um preço considerado justo, e analisar se o preço está sub ou super cotado. Existem vários métodos para se avaliar os preços dos ativos e, dentre eles, o valuation (FRANGIOTTI, 2011; DAMODARAN, 2003).
	Valuation é um termo em inglês que significa Avaliação de Empresas e é um conceito com origem em termos financeiros e se aplica a processos com o objetivo de estimar um valor, podendo ser utilizado em ações, marcas, empresas e patentes, por exemplo. A avaliação se baseia no estado financeiro da empresa e considera os dados contábeis: fluxo de caixa, dívidas, patrimônio, entre outros; o mercado determina um valor para as empresas com base nas expectativas de retorno. Assim, existe uma importante relação entre o orçamento de uma empresa e seu valor, afinal, para aumentar o valor de uma empresa é essencial realizar um controle e acompanhamento orçamentário (DAMODARAN, 2003).
	Frente a esta questão o presente trabalho se desenvolve a partir da realização de uma discussão sobre valuation e orçamento de uma empresa, com o objetivo de ampliar a compreensão acerca do tema e da relação existente entre estes dois conceitos.
	A realização do presente trabalho se justifica pela grande importância que o controle e o planejamento orçamentário têm ganhado nos últimos anos como uma ferramenta de gerenciamento estratégico. O orçamento tem sido utilizado para definir padrões importantes de controle e gestão, e auxiliam na determinação do retorno esperado para as atividades exercidas pelas empresas, ampliando seu valor e tornando-as atrativas no mercado, conforme os apontamentos de Frangiotti (2011).
	O objetivo geral deste artigo é discutir sobre com o orçamento de uma empresa impacta na determinação de seu valuation. Os objetivos específicos são: conceituar valuation, discutir sobre os métodos de avaliação e discorrer a respeito do orçamento empresarial.
	O presente trabalho se desenvolve a partir do uso de metodologia de pesquisa bibliográfica, que, de acordo com Prodanov e Freitas (2013), consiste na consulta de material científico já publicado por diferentes autores em vários tipos de fontes como artigos científicos, revistas, trabalhos acadêmicos, entre outros, e que estejam disponíveis ao público. Os materiais podem ser consultados em meio físico ou eletrônico, entretanto, o último tem sido cada vez mais utilizado pela facilidade e também por oferecer maior número de materiais.
O objetivo do uso desta metodologia é permitir a construção de uma discussão e revisão de literatura com base na relação entre conceitos e discussões que já foram realizadas, apresentando um compilado de informações importantes encontradas que se relacionem com o tema proposto pelo trabalho. Com isso, o autor pode se aproximar do tema escolhido, colhendo informações de várias fontes e, a partir disso, criando sua discussão. O papel do autor neste tipo de pesquisa é de selecionar artigos que tenham relação com o tema e que possam ser utilizados para embasar de forma consistente a revisão de literatura (PRODANOV; FREITAS, 2013).
Foram selecionados materiais científicos que puderam auxiliar no alcance dos objetivos propostos a partir da pesquisa em bibliotecas online como por exemplo o Google Acadêmico, a partir do uso das seguintes palavras-chave: valuation, avaliação de empresa, orçamento. Os artigos identificados como fora do tema foram descartados, bem como artigos que não foram elaborados em língua portuguesa, e a partir dos artigos selecionados, foi elaborada a base teórica e discussão.
	A revisão de literatura se divide em seis capítulos, a fim de abordar os temas pertinentes de forma mais detalhada, os capítulos são: breve histórico da importância do valuation para as empresa, que discorre a respeito do início da percepção dos empreendedores a respeito da importância de se determinar valor para as empresas; conceito de valuation; valor e preço, sendo ambos os conceitos importantes para o processo de valuation; diferenças entre os métodos de valuation, evidenciando a importância de se escolher adequadamente; os métodos em sí, que se subdivide para descrever brevemente os modelos baseados em balanço patrimonial, goodwill, demonstração de resultados e fluxo de caixa descontado; e o último capítulo que trata de valuation e orçamento. 
2 BREVE HISTÓRICO DA IMPORTÂNCIA DO VALUATION PARA AS EMPRESAS
	Valuation é um termo em inglês que significa valor estimado e que dá origem ao conceito de avaliação de empresas. Este conceito se relaciona com a gestão do valor de uma empresa, sendo este um conceito muito importante no que se refere a administração financeira, e utilizado como uma ferramenta de gestão, remuneração dos administradores e também no âmbito das negociações. O objetivo das empresas é, normalmente, maximizar a riqueza dos acionistas, assim, os gestores se dedicam a gerar valor para que possam alcançar mais facilmente a sua meta (DIEHL, 2010).
	Foi a partir da década de 1990 que as questões relacionadas à avaliação das empresas começaram a ganhar destaque; isso ocorreu por causa do aumento da competitividade, a evolução tecnológica, o aumento da exigência dos consumidores frente a preços e qualidade dos produtos e serviços, incertezas, instabilidades e financeirização e internacionalização dos mercados. Frente a este cenário, não são mais as empresas quem ditam os preços dos produtos, mas sim, o mercado, e estas precisam se adequar a isso o que resultou numa diminuição da margem de lucro (DIEHL, 2010).
	De acordo com apontamentos de Padovani et al. (2011), é por causa do crescimento da economia que os estudiosos começaram a dedicar cada vez mais tempo no desenvolvimento de ferramentas capazes de auxiliar no processo de avaliação das empresas. Conceitos como a Teoria das Finanças e a Teoria da Contabilidade fornecem técnicas para avaliar empresas,entretanto, o que realmente define o preço do ativo são as transações realizadas no mercado, que são influenciadas por diversos fatores.
	É neste cenário que surge a figura do acionista, que demanda o máximo desempenho operacional das empresas, esperando o máximo do lucro possível; frente a esta demanda, as empresas buscam se adaptar e buscar melhorar seu potencial de gerenciamento para aumentar a capacidade de criação de valor para estes acionistas (DIEHL, 2010).
	O valor passou a ser um importante conceito considerado pelos acionistas a partir do surgimento de um mercado ativo pelo controle acionário dos anos 80; pela crescente importância de características baseadas em ações nos pacotes de remuneração da maioria dos altos executivos nos Estados Unidos e Europa; pela crescente participação dos acionistas enquanto parte dos ativos domiciliares; e pelo reconhecimento da situação de insolvência de vários sistemas de seguridade social (DIEHL, 2010). 
3 CONCEITO DE VALUATION
	A avaliação de empresas, conceito representado pelo termo valuation, se trata de um processo que tem se destacado no meio corporativo por conta da grande necessidade de se reconhecer um valor para uma empresa. Os administradores das empresas precisam conhecer de forma adequada o valor de seu empreendimento como uma forma de embasar a tomada de decisões; o valor também é uma importante informação para os investidores e acionistas que demonstram algum interesse no desempenho das empresas (PADOVANI et al., 2011).
Frente a uma situação em que os acionistas demandam aumento do valor das empresas, os analistas de mercado são figuras que emergem como importantes neste meio, afinal, sua função é de intermediar informações entre as empresas e os investidores. Estes profissionais capturam, estudam e filtram informações, recolocando-as no mercado para que estes acionistas possam compreender e tomar suas decisões. De forma geral, o papel do analista de mercado é incorporar todas as informações possíveis e formar previsões (LONGARETTI, 2013).
As decisões tomadas pelos investidores se baseiam na busca pelo melhor caminho e opções que aumentem ao máximo o retorno e minimizem os riscos. Sendo assim, a informação que estes têm acesso referente as empresas de interesse são os principais recursos que podem utilizar para tomar suas decisões; as informações e dados das empresas fornecem informações sobre risco, probabilidade de perdas e assimetria de informações, que ocorre quando uma das partes detém uma grande vantagem de informações com relação à outra. Frente a esta questão, é possível se desdobrar duas situações: a seleção adversa, que é quando o gestor tem muito mais informações a respeito da situação da empresa do que o acionista ou investidor; e o risco moral, que é uma assimetria de informações baseada na mudança de comportamento do gestor com base em seus interesses após a realização de uma transação financeira (LIMA, 2013).
	Avaliação é um conceito bastante comum no contexto empresarial, afinal, são vários os processos de avaliação que são necessários ao longo do desenvolvimento das atividades, em vários setores. A avaliação pode ser tanto simples quanto complexa, dependendo do seu objetivo. É importante ressaltar que a avaliação econômica de uma empresa não é uma ciência exata, mas sim, o ato de estimar um valor justo de uma organização (LONGARETTI, 2013).
	De acordo com Padovani et al. (2011), existem várias metodologias que podem ser adotadas para determinar o valor de uma empresa, mas nenhuma delas fornece um valor exato pois estas avaliações são baseadas em hipóte4ses comportamentais e premissas que auxiliam na determinação de um valor aproximado. Dentre os métodos existentes, no entanto, existem alguns que apresentam resultados mais consistentes pela utilização de técnicas mais adequadas dependendo da situação da empresa. Dentre todos os métodos, cada um possui suas características, e a qualidade dos dados fornecidos pela empresa é um fator que influencia significativamente a obtenção dos resultados finais.
	A avaliação de empresa tem uma grande contribuição no processo de compra e venda de empreendimentos, cisões, incorporações, dissoluções, liquidações e avaliação da habilidade dos gestores, sendo, portanto, uma importante ferramenta no contexto empresarial. Valuation é um processo essencial na gestão e planejamento estratégico; gerenciar o valor é um processo interativo cujo objetivo principal é auxiliar na tomada das melhores decisões com base na realidade da empresa. É inegável que se trata de uma ferramenta importante no processo de administração, para determinar a melhor opção para os investidores (LOPES; GALDINO, 2006; MIYAZAKI, 2009).
	Toda empresa pode ser avaliada, independentemente de seu tamanho, segmento de atuação ou qualquer outro fator. Se trata de uma ferramenta que pode melhorar a gestão financeira, portanto, uma ferramenta estratégica que pode ser utilizada como uma melhora na situação competitiva da empresa. É importante desenvolver um sistema de medição que possa utilizar indicadores a curto e longo prazo, associado à estratégia organizacional para se ter um auxílio no processo de tomada de decisão (LONGARETTI, 2013).
4 VALOR E PREÇO
	No âmbito da avaliação das empresas, é importante diferenciar os conceitos de valor e preço. O valor é entendido como a apreciação da importância de um bem com base em sua utilidade, assim, é o grau de utilidade que irá determinar o valor de acordo com o consumidor. Este tipo de avaliação é subjetiva pois tem relação com a preferência de cada consumidor, e além disso, o grau de utilidade não é um fator claramente determinado (PEREZ; FAMÁ, 2004).
	Determinar o valor de uma empresa é importante por vários motivos, como por exemplo a privatização de empresas públicas, cisões, incorporações e fusões de empresas, entre outros (LOPES; GALDINO, 2016).
	Conforme apontam Lopez e Galdino (2016), o valor de uma empresa é um dos indicadores mais importantes para a administração, pois é a partir dele que se cria um coeficiente comum, que se atrai o interesse dos acionistas e se obtém algum resultado com base em processos. O valor da empresa não pode ser determinado com base na ideia de que irão existir investidores dispostos a pagar um preço mais alto, mas sim, deve refletir a realidade da empresa com base na expectativa dos benefícios futuros de caixa a receber (BAMPI, 2017).
	É possível determinar vários valores diferentes de acordo com o objetivo, dados e métodos utilizados. O valor é relativo, portanto, e depende de vários fatores diferente do preço que é apenas um, único e preciso e reflete a mensuração financeira de uma transação de compra e venda na empresa. A avaliação de empresa envolve variáveis subjetivas e objetivas (PEREZ; FAMÁ, 2004; MÜLLER; TELÓ, 2003).
	Segundo Perez e Maná (2004), não existe um valor correto para um negócio, mas sim, o valor é determinado com base em um propósito específico, considerando todas as perspectivas possíveis. A determinação do valor pode ainda considerar o segmento no qual a empresa atua e sua cultura organizacional. A avaliação econômica não se trata de um processo cujo intuito é fixar um preço ou valor específico a um bem, mas sim, estimar um valor de referência.
	O preço é definido a partir da conclusão de um processo de negociação, no qual compradores e negociadores utilizarão suas mensurações de valor para tomar suas decisões. Assim, o valuation, sendo um método que utiliza expectativas futuras, precisa ser aplicado com cautela, de forma a prever as diversas variáveis relacionadas a ele. A aplicação de um método de valuation que mais se aproxime do valor real deve ser baseado em premissas fortes e consistentes, de forma a não criar uma lacuna muito grande entre presente e futuro (FAISSOL, 2017).
	O processo de avaliação de empresas tem, portanto, um importante papel na gestão e planejamento estratégico das empresas; a gestão de valor permite aperfeiçoar e auxilia na tomada de decisão, guiando o gestor para o melhor caminho com base em dadosconsistentes. Assim, se trata de uma ferramenta muito importante para a administração, e também permite que investidores tomem as melhores decisões (LOPES; GALDINO, 2006).
5 DIFERENÇAS ENTRE MÉTODOS DE VALUATION
	Existem diferentes métodos que podem ser utilizados para realizar a avaliação de uma empresa, conforme apontamentos de Lopes e Galdino (2006), estes tem sido desenvolvidos ao longo de vários anos objetivando sempre alcançar o valor da ação ou empresa, para que este dado possa ser utilizado no processo de tomada de decisão baseada nos valores. Os modelos que mais foram utilizados ao longo dos últimos anos foram aqueles baseados em modelos quantitativos, tais modelos foram se popularizando conforme a disseminação de tecnologias da informação.
	Conforme foi visto, o processo de avaliação de empresas é algo relativamente recente, e por isso não existem tantas discussões a respeito das técnicas, entretanto, os resultados obtidos por este processo são inegavelmente importantes no processo de tomada de decisão. É certo afirmar que os resultados são muito positivos tanto para gestores quanto para investidores, credores, acionistas e qualquer outra pessoa que tenha algum interesse na empresa (PADOVANI et al., 2011).
	O valutaion é um processo que se destaca no contexto empresarial por conta da grande necessidade de se conhecer adequadamente o valor de um empreendimento; é de suma importância que este valor esteja claro e seja compreendido pelos gestores, pois o processo de tomada de decisão que não se baseia em dados reais acaba, muitas vezes, não representando ganhos para a empresa. Investidores, acionistas e demais pessoas que tem algum interesse na empresa também precisa ter dados referentes a seu valor para que possam tomar decisões coerentes (PADOVANI et al., 2011).
	A avaliação atua como um auxiliar no processo de tomada de decisão que é fortemente influenciado pelo potencial de risco da empresa, ou pela incerteza a respeito dela; a falta de informações claras pode comprometer o retorno que um negócio pode ter. Assim, conforme apontamentos de Simonassi e Gonçalves (2009), os administradores que fazem uso das técnicas de valuation para construir o valor de sua empresa e disponibilizá-lo aos interessados demonstram participar de uma empresa muito mais organizada do que aquela que não utiliza estas técnicas e não tem seu valor definido; empresas que utilizam as técnicas de valuation apresentam um maior potencial para venda ou aquisição, sendo mais saudáveis, mais sólidas, oferecem maiores oportunidades, enfim, são mais atraentes no contexto de mercado.
	Com relação aos valores de uma empresa, o total líquido de recursos que entra e sai do caixa é o principal mobilizados do valor do negócio, sendo chamado de fluxo de caixa; a longo prazo, a capacidade da empresa de gerar fluxo de caixa é o que determina o valor do negócio. Por sua vez, o que determina a capacidade da empresa em gerar este fluxo é o nível de atividade econômica do negócio. Uma empresa com foco no mercado externo tem seu fluxo de caixa determinado pela economia global, por exemplo (SIMONASSI; GONÇALVES, 2009).
	Outro fator muito importante para geração de fluxo de caixa é a atratividade do negócio, o que significa que quanto mais retorno ela gera, mais atrativa se torna para os investidores, pois o que estes buscam é o lucro. Assim, as técnicas de valuation mais utilizadas envolvem estes valores, como por exemplo os métodos de desconto do fluxo de dividendos, modelos de fluxo de caixa descontados, modelos de avaliação por múltiplos de mercado, entre outros. O principal método abordado pela literatura é o de fluxo de caixa descontado, responsável por determinar o valor da empresa a partir da soma de valores projetados do fluxo de caixa livre calculados a valor presente (GALDI; TEIXEIRA; LOPES, 2008).
	Ohlson desenvolveu outro método a partir do modelo de lucros residuais para estimar o valor de um negócio, chamado de modelo de Ohlson ou então “modelo de lucros residuais”, que determina o valor da empresa com base em dados contábeis. Com o desenvolvimento do modelo de Ohlson, várias comparações foram realizadas entre diversos tipos de métodos de valuation, e as comparações entre este método e o modelo de lucros residuais tem apresentado valores equivalentes, porém, na prática, oferecem diferentes estimativas do valor conforme sua utilização (GALDI; TEIXEIRA; LOPES, 2008).
	Os estudos a respeito destes dois métodos indicam que o modelo de Ohlson apresenta como resultado um valor menos tendencioso do que o apresentado pelo fluxo de caixa descontado. Também é possível encontrar na literatura autores que afirmam que este modelo não tem um desempenho tão bom quando cálculos de valores terminais são importantes; e também autores que concordam que o modelo de Ohlson resulta em um valor mais acurado do que o modelo de fluxo de caixa descontado (GALDI; TEIXEIRA; LOPES, 2008).
	O estudo de Galdi, Teixeira e Lopes (2008) realizou uma comparação entre o modelo de Ohlson e o modelo de fluxo de caixa descontado com base na ideia de que ambos deveriam apresentar o mesmo resultado, porém, determinou que com base na realidade de mercado e as incertezas das projeções de analistas, a aplicação de ambos os modelos podem apresentar resultados diferentes. O estudo ainda indicou a existência de diferenças importantes para o valor estimado entre os dois modelos, de forma que o modelo de Ohlson apresentou maior poder explicativo sobre índices futuros da empresa.
	Com base nisso, é possível compreender que, dos diversos métodos que existem para realiza valuation de uma empresa, a literatura não apresenta um consenso a respeito do melhor ou pior métodos. Isso indica uma grande importância na escolha do método adequado, o que requer uma avaliação da situação geral da empresa e do contexto de mercado que ela se insere; mesmo os métodos que, teoricamente, deveriam apresentar resultados semelhantes podem apresentar valores totalmente diferentes por conta das variáveis que afetam o mercado e a empresa.
6 OS MÉTODOS
	Conforme foi visto, existem diversos métodos de valuation que podem ser adotados para estimar o valor de um negócio, e que apresentam diferenças entre si; alguns métodos são mais simples, outros mais complexos, e podem apresentar diferentes resultados. Diehl (2010) afirma que por conta dessa variação é possível associar mais de um método para se estimar um valor, levando sempre em conta as vantagens, desvantagens, expectativas de quem avalia, riscos da atividade da empresa, índices de desempenho, contexto e o objetivo da avaliação.
	A escolha do método é um processo muito importante para a empresa, sendo necessário levar em conta todas as variáveis que afetam o negócio, especialmente o objetivo da avaliação e as características da empresa. A escolha de um método inadequado irá afetar a determinação do valor correto da empresa, podendo afetá-la negativamente pela apresentação de valores que não condizem com a realidade, levando a perdas (DIEHL, 2010).
	De acordo com Perez e Famá (2003), não existe um único método que possa ser considerado como o melhor ou mais adequado, pois é preciso avaliar várias características da empresa e do ativo que está sendo avaliado. Os métodos que existem são complementares, voltados para determinados objetivos, assim, é possível associar vários, sendo inclusive recomendado que o analista realize essa associação entre métodos. Lopes e Galdino (2006) concordam com a importância de se utilizar os métodos em conjunto e afirmam que nenhum método utilizado de forma isolada pode ser considerado correto.
	O objetivo do analista ao escolher um método é encontrar um valor econômico que represente as potencialidades da empresa; não necessariamente os métodos quantitativos são fundamentados em ciência exata, ou seja, não se chega a resultados que podem ser totalmente comprovados, muitas vezes hipóteses comportamentais afetam os resultados encontrados (LOPES; GALDINO, 2006).
	Lopes e Galdino (2006), indicam que os principais critériosde avaliação de empresas são: valor contábil, valor de mercado, cotação da ação e potencial de rentabilidade futura. Isso se baseia na ideia de que o valor determinado precisa atender a questões gerenciais, portanto, o valor precisa ser adequadamente mensurado para que sirva como base de planejamento para os gestores.
	Martins (2010) classifica os modelos de valuation em: técnicas comparativas de mercado, técnicas baseadas em ativos e passivos contábeis ajustados, técnicas baseadas no desconto de fluxos futuros de benefícios. O modelo que se baseia no mercado procura definir o valor da empresa de acordo com comparação realizada com empresas similares; o modelo de ativos e passivos define o valor com base na conversão dos itens nas demonstrações contábeis para valor de mercado e o último método, baseado em fluxo de caixa, determina o valor com base em seu potencial de gerar riqueza.
	É possível classificar os modelos com base em valores de entrada e saída, os valores são obtidos no mercado de aquisição de ativos. Ao registrar um ativo pelo seu valor de entrada, o reconhecimento de lucro é transferido para o momento da venda. Recomenda-se a utilização deste modelo em situações de continuidade, pois este oferece valores mais objetivos e não existe a necessidade de um ativo sendo negociado regularmente no mercado (DIEHL, 2010).
	De acordo com Müller e Teló (2003), a classificação dos modelos é feita em quatro categorias: modelos baseados em balanço patrimonial, modelos baseados na demonstração de resultados, modelos baseados em goodwill e modelos baseados em fluxo de caixa descontado.
6.1 Modelos baseados em balanço patrimonial
	Determinam o valor da empresa estimando o valor dos ativos, considerando que o valor da empresa é essencialmente seu balanço patrimonial. O valor, neste caso, não comtempla possível evolução da empresa, portanto, é estático, não considera outras variáveis que possam afetar este valor; este modelo, portanto, normalmente não se relaciona com a obtenção de valor de mercado (MÜLLER; TELÓ, 2003).
	É recomendado para empresas cujos ativos não divergem dos valores de mercado, não tendo goodwill significativo. Este modelo considera o valor da empresa de forma líquida, apresentado no balanço patrimonial. Este valor é alcançado pela equação patrimonial, e surge a partir da diferença existente entre valor total de ativos e valor das obrigações da empresa (LONGARETTI, 2013; MÜLLER; TELÓ, 2003).
6.2 Modelos baseados na demonstração de resultados
	Determinam o valor da empresa com base no volume de lucros, vendas e outros indicadores de resultados. Geralmente se analisa o desempenho multiplicando a capacidade de produção anual da empresa por uma taxa chamada de múltiplo (MÜLLER; TELÓ, 2003).
	Como exemplo de um modelo deste tipo, pode-se citar o modelo do valor dos lucros, que trata como valor patrimonial o resultado da multiplicação das receitas anuais líquidas por uma taxa de relação preço-lucro (PER). Tal taxa de uma ação indica o múltiplo dos lucros por ação que é pago no mercado de ações. A PER usa como referência a previsão dos lucros por ação para o próximo ano no mercado, sendo adotada como um padrão (MÜLLER; TELÓ, 2003).
6.3 Modelos baseados no goodwill
	Se trata do valor que uma empresa possui, que sobrepõe o valor contábil ajustado. Representa o valor dos ativos intangíveis de uma empresa, além dos ativos tangíveis. Considera-se como um excesso de valor em um processo de avaliação. O goodwill é composto de diversos valores intangíveis que acabam não aparecendo na contabilidade tradicional, porém contribuem com o valor da empresa (MÜLLER; TELÓ, 2003).
	Perez e Famá (2003) indicam que a teoria considera como goodwill o conjunto de características, qualidades e diferenciais da empresa que se expressam através de sua capacidade futura de produção de riqueza. Assim, pode-se considerar marcas registradas, Market share, conhecimento organizacional, entre outras características que podem agregar à empresa.
6.4 Modelos baseados no fluxo de caixa descontado
	Determinam o valor da empresa a partir da estimativa do fluxo de caixa que será gerado futuramente, descontando este valor a uma taxa que condiz com o risco do fluxo. São modelos bastante discutidos na teoria, e os estudos a respeito destes os consideram conceitualmente corretos para avaliar empresas. As empresas são consideradas como geradoras de fluxo de caixa, de forma que os modelos se baseiam em previsões para cada período relacionado à essa geração de fluxo correspondente à operações corporativas (MÜLLER; TELÓ, 2003).
	O conceito que embasa esta teoria é o de que o dinheiro tem valor diferente no tempo, e que o valor de um ativo é o somatório de valores presentes de seus fluxos de caixa futuros. Este modelo pode ser aplicado de forma consistente em empresas que são consideradas como ativos geradores de caixa (GALDI; TEIXEIRA; LOPES, 2008).
O período de tempo das projeções pode ser dividido em duas partes: período explícito de projeção e valor residual. Saurin, Júnior e Zilio (2007, p. 127) explicam:
A primeira parte corresponde ao período previsível dos resultados operacionais estimados com base no desempenho possível de se prever a tendência da economia e do mercado, e no potencial de participação da empresa. Esse período pode ser categorizado como tendo a taxa de retorno sobre o investimento (ROI) diferente da taxa de custo de capital empregada como taxa de desconto dos Fluxos de Caixa. Esta taxa pode ser maior ou menor que a taxa de longo prazo. A segunda parte corresponde ao valor após o período explícito de projeção, normalmente é considerada de duração indeterminada, sendo calculada como uma perpetuidade. 
	A atualização dos fluxos de caixa ocorre, pois, o valor de dólar hoje é maior do que o seu valor amanhã, pois está livre de riscos. O que determina o preço das ações é o caixa, que se ajusta com base no tempo e no risco que os investidores esperam receber ao longo da vida da empresa, o mercado visa valor agora e não lucro agora (GALDI; TEIXEIRA; LOPES, 2008).
	O que determina a taxa de desconto considera cada tipo de fluxo de caixa, e isso é importante para este modelo. Taxas mínimas de desconto são bastante utilizadas, pois compradores e vendedores não se preparam para vender ou investir por um valor menor do que o determinado pela taxa de retorno (MÜLLER; TELÓ, 2003).
7 VALUATION E ORÇAMENTO EMPRESARIAL
	Decisões referentes ao orçamento da empresa, como busca pelo capital necessário para implementar uma ideia, se tornam desafios para muitos empreendedores, pois normalmente representam grandes gastos, especialmente com a elaboração de um Plano de Negócios que nem sempre auxilia de maneira adequada o gestor, pois não apresenta de forma clara a oportunidade que o negócio pode apresentar (SAHLMAN, 1998).
	Investimentos como Venture Capital/Private Equity (VC/PE) por exemplo, podem utilizar o processo de valuation como auxiliar na tomada de decisão. De acordo com a pesquisa de Marques e Souza (2010), o processo decisório é bastante influenciado pelo valuation no caso de investimentos, além de outros fatores, mas nunca ignorando o valor atribuído pelo processo de avaliação.
	Além disso, os dados obtidos com a avaliação podem auxiliar na demonstração de índices de endividamento pelo fornecimento de informações a respeito da posição patrimonial e financeira. Tais índices são definidos pela relação entre grupos de contas de demonstrações financeiras cujo objetivo é informar a situação econômica da empresa.
Os índices de endividamento se representam como importante fator para que a empresa amplie as suas as suas operações. Esses índices demonstram a evolução do endividamento da empresa ao longo dos exercícios, através da apresentação dos níveis de comprometimento dessa empesa em relação ao capital próprio e também o capital de terceiros, a fim de informar se tal empresa mantém uma maior utilização de recursos próprios ou de terceiros (...) estes índices de endividamento representam uma importante característica paraque se tenha uma visão ampla em relação à situação econômica e financeira da organização. Assim, os índices de endividamento são utilizados como instrumentos de análise financeira. São indicadores financeiros que contribuirão para o processo de tomada de decisões, por meio da análise do desempenho econômico-financeiro da organização, contribuindo também para a avaliação do equilíbrio financeiro da empresa e para a análise do grau de comprometimento da organização junto aos seus credores (CORREIA; GANZAROLLI, 2019, p. 600-601).
	
	O uso do modelo de fluxo de caixa descontado, por exemplo, possui aplicações tanto financeiras quanto comerciais, podendo ser utilizado por investidores antes de comprarem ações de determinada empresa. Como exemplo prático de sua utilização, é possível ciar uma empresa cujo faturamento seja de R$ 50.000,00, e as despesas sejam de R$ 20.000,00, de forma que a projeção de faturamento para os três anos seguintes seja de R$ 60.000,00, R$ 70.000,00, R$ 80.000,00. Para calcular o fluxo de caixa descontado, é importante trazer estes valores para o tempo presente, calculando quando estes valores valem no mercado atual (TREASY, s.d.).
A Tabela 1 mostra a realização deste cálculo, considerando a taxa de desconto Weighted Average Cost of Capital (WACC), de 14,50%, sendo esta a taxa de risco:
Tabela 1 – Cálculo de FCD
	Previsão
	Faturamento
	Despesas
	Fórmula FCD
	1 ano
	R$ 60 mil
	R$ 20 mil
	R$ 60 mil – R$ 20 mil/(1,1450)*1
	2 ano
	R$ 70 mil
	R$ 20 mil
	R$ 70 mil – R$ 20 mil/mil/(1,1450)*2
	3 ano
	R$ 80 mil
	R$ 20 mil
	R$ 80 mil – R$ 20 mil/mil/(1,1450)*3
	Total Fluxos de Caixas Descontados = R$ 113.042,65
Fonte: TREASY (s.d., p. 6)
	A partir deste cálculo entende-se que o faturamento da empresa para os três anos, considerando o mercado atual é de R$ 113.042,65. É importante saber que este modelo trabalha com previsões, assim, podem haver mudanças nestes valores. A taxa WACC utilizada representa o Custo Médio Ponderado de Capital de uma empresa, que determina a mínima taxa de atratividade, ou o retorno mínimo esperado pelo empreendedor. Este valor é determinado considerando custo de capital dos acionistas, custo de dívida, total de patrimônio líquido, total de dívida (TREASY, s.d.).
	De acordo com Silva (2013), o valuation ainda pode ser útil no processo de alavancagem financeira, uma vez que as empresas não precisam, necessariamente, utilizar recursos próprios para financiar suas atividades. A tomada de decisão com relação ao uso de capital de terceiros frente a um ambiente volátil de mercado torna-se um processo muito mais difícil, sendo necessário considerar perspectivas que podem ser apoiadas pelo processo de valuation.
	
8 CONSIDERAÇÕES FINAIS
	Em uma empresa, um dos elementos mais importantes que precisa ser gerenciado é o orçamento para um maior controle e planejamento dos resultados que serão obtidos com o negócio. O processo de gestão, atualmente, conta com diversas ferramentas diferentes que auxiliam e tornam mais fácil a visualização de importantes informações e dados que podem ser utilizadas na tomada de decisão; sendo assim, o planejamento das atividades das empresas permite o alcance de determinados resultados, e este conjunto é utilizado para determinar o valor da empresa.
	A determinação do valor da empresa é chamada de valuation, e este processo é realizado com base em dados financeiros da empresa, além de outros dados contábeis. 	O valor da organização não é definido pela forma como ela é financiada, mas sim, pela condição dos investimentos, rentabilidade, riscos, endividamentos, e uma série de variáveis. Nenhum ativo tem maior ou menor importância, sendo todos utilizados nos cálculos referentes aos mais diversos objetivos. É possível compreender, portanto, que existe relação entre orçamento da empresa e seu valor. A determinação deste valor tem grande importância não somente para o gestor do empreendimento, mas para qualquer pessoa interessada, afinal, investidores precisam de dados claros a respeito das empresas para poderem tomar suas decisões.
	Ao longo do trabalho, foi possível discorrer a respeito de alguns dos vários métodos de avaliação, podendo perceber que não existe apenas uma maneira de determinar o valor da empresa, mas várias, que podem ser utilizadas em conjunto; cada modelo tem um objetivo, sendo que, a escolha dos métodos depende do objetivo da avaliação.
	É possível concluir com isso que não existe um modelo mais adequado ou correto, sendo importante considerar, diversas variáveis que afetam o negócio, especialmente as características da empresa e o objetivo da avaliação.
	Observando a grande relação existente entre valuation e orçamento, pode-se concluir também que este procedimento é de grande utilidade para diversas situações, como a escolha de um investimento, a determinação do endividamento, de uma alavancagem. São dados que não se baseiam apenas em cálculos, mas levam em conta outras características como a marca, expectativas futuras, previsões, sendo um dado bastante amplo.
	Sugere-se que sejam realizadas novas pesquisas a respeito de diferentes modelos de valuation e seus objetivos, de forma a ampliar o conhecimento a respeito das mais variadas ferramentas de gestão.
REFERÊNCIAS
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