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Recursos Terapêuticos Manuais (RTM) Disfunções em C1 e C2 podem causar dor de cabeça, olhos, zumbidos, dores no pescoço e formigamentos. Toda manipulação deve ser feita em extensão, nunca em flexão ou neutra, pois pode ocasionar lesões graves. TÉCNICA DE JONES PARA TENDER POINTS NA REGIÃO CERVICAL Na cervical é muito comum devido a tensão muscular o paciente referir dor na palpação, para alívio destes pontos palpar região onconóide e exercer pressão sobre o tender point posteriormente e anteriormente, o tender anterior é mais dolorido que o posterior, geralmente será do mesmo lado da disfunção. Paciente em DD, terapeuta encontra a vértebra em disfunção e passivamente faz as movimentações de rotação, inclinação, flexão cervical, fazendo resistência ao movimento pedir ao paciente que execute movimentos contra a resistência do terapeuta durante 6 a 8 segundos pedir para o paciente relaxar, terapeuta ganha movimentação para o lado em limitação para rotação, inclinação, extensão e flexão. MOBILIZAÇÃO PÓSTERO-ANTERIOR PARA DISFUNÇÃO EM FLEXÃO, EXTENSÃO E ROTAÇÃO – MAITLAND Este conceito baseia-se em dados clínicos colhidos através de uma anamnese minuciosa, o exame físico (movimentos ativos, passivos e acessórios), sinais e sintomas, assim como os efeitos das técnicas sobre estes sinais e sintomas, que em conjunto levam o fisioterapeuta a um provável diagnóstico e conseqüentemente a uma melhor escolha das técnicas de tratamento, a fim de uma melhor evolução e resolução do problema. Maitland defendia a existência de 5 oscilação ou graus de mobilização articular, em que cada um deles se localiza dentro da amplitude disponível dos movimentos articulares, ou seja, um ponto localizado em algum lugar entre o ponto inicial e o limite anatômico. O método Maitland, ativa o mecanismo não-opióide. Através da estimulação da substância periaquedutal cinza dorsal. Conseqüentemente, ocorrem efeitos de analgesia e melhora do movimento imediato. Paciente em DD, terapeuta ajusta os dedos no processo espinhoso da vértebra em disfunção executando uma tração cervical mobilizando em direção postero-anterior e distração para cima. Pode ser utilizado para disfunção em rotação com a cabeça do paciente em rotação. MOBILIZAÇÃO GLOBAL - MULLIGAN O Conceito Mulligam (CM) se baseia no reposicionamento das estruturas articulares nas correções de falhas posicionais, tratando assim os distúrbios das estruturas do aparelho locomotor. Dentre as possibilidades de aplicação, uma das técnicas que merece destaque é a mobilização com movimento (MWM). Baseia-se no reposicionamento articular devido às falhas posicionais, após uma lesão ou trauma. Essas falhas posicionais limitam movimentos fisiológicos e causa dor, a terapia é executada de forma indolor, se houver dor causada por essa intervenção, a técnica é contra-indicada. A causa mais comum de dor, com sua aplicação, ocorre quando a mobilização não for sustentada em todo o movimento. (Paciente faz sozinho); (ajuda a realizar o movimento); (Mobilizações com movimento); (Mobilizações da coluna com movimentos dos braços); (Mobilizações da coluna com movimentos das pernas); Técnicas especiais para cefaléias, vertigens e entorses de tornozelo. Diminuição imediata da dor e aumento da função e flexibilidade, e sua eficácia são imediatas pela correção de falhas posicionais bem como pela produção do efeito neurofisiológico. Paciente em sedestação, terapeuta com o dedo mínimo abaixo do processo espinhoso e com a outra mão estabilizar a vértebra de baixo com o dedo indicador posicionado abaixo do processo espinhoso da vértebra em disfunção, estabilizar com o corpo o ombro do paciente e fazer mobilizações no sentido do nariz do paciente. Repetir 3x de 10. Pode ser feita através dos processos onconóides e no caso de disfunção em rotação utilizar os processos transversos. MANIPULAÇÃO É um “thrust” feito em alta velocidade e baixa amplitude, no limite da barreira fisiológica de movimento. Paciente em DD, achar o nível da disfunção com os dedos sobre o nível da disfunção, levar a cabeça do paciente em extensão (sempre), a outra mão do terapeuta deve rodar a cabeça do paciente segurando pelo queixo, o braço em que o terapeuta está no nivel da disfunção deve estar com os cotovelos próximos ao ombro do paciente levando a manipulação na expiração em direção ao nariz do paciente. MITCHEL Mitchell desenvolveu a técnica da energia muscular, que combina a precisão de mobilizações passivas com a eficácia, a segurança e a especificidade das terapias de reeducação e dos exercícios terapêuticos. Utiliza o princípio articular em três tempos. Visa tratar o aspecto muscular da lesão. Essa técnica exige a participação do paciente. O terapeuta posiciona a articulação em sua limitação. Com a cooperação do paciente, o mesmo deve fazer uma força muscular no sentido da disfunção. Após se consegue um ganho de amplitude dentro da barreira motriz. Se, nos testes, o músculo que requer alongamentos for mais fraco do que seu par, ele exige que seja as razões para sua relativa fraqueza sejam avaliadas e tratadas. A técnica de Mitchell tem como ambição, criar uma inibição muscular. Paciente em DD em flexão máxima de cervical, terapeuta leva até o limite do movimento para o lado em disfunção, pedir contração para o lado oposto durante 6 a 8 segundos. Repetir de 4 a 5 vezes. MASSOTERAPIA A massagem é um método de tratamento muito efetivo na promoção do relaxamento ou revigoramento local e sistêmico, aumentando o fluxo sangüíneo local, desfazendo aderências e estimulando o retorno venoso. Efeitos Fisiológicos: As técnicas de massagem podem proporcionar informação neurológica mais clara de modo que o corpo possa restaurar a função ideal ou o mais próxima possível da ideal. Isso permite que o mecanismo homeostático do corpo restaure um modo neutro. Todas as técnicas descritas a seguir, afetam a propriocepção de maneira reflexiva, mas habitualmente tem um efeito geral. A massagem é uma estimulação mecânica dos tecidos por meio de movimentos de pressão e estiramento aplicados ritmicamente. Para os pacientes, a massagem serve para aumentar a flexibilidade e a coordenação, aumenta o limiar de dor, reduz a excitabilidade muscular, estimula a circulação, melhora o transporte de energia e oxigenação ao músculo, facilita a cicatrização e restauração de mobilidade articular e remove ácido lático, aliviando cãibras musculares. EFFLEURAGE (DESLIZAMENTO): Manobra básica, utilizada no inicio da massagem, dividida em dois tipos: SUPERFICIAL Utilizada como abordagem inicial, a qual induz ao relaxamento, melhora circulação local e sistêmica (efeito direto e mecânico sobre o retorno venoso, aumentando seu fluxo), e tonifica os músculos das paredes arteriais. PROFUNDO Manobra mais relaxante, melhora circulação venosa e drenagem linfática; efeito inibidor sobre músculos e nervos sensoriais; alongamento sobre a fáscia superficial (aumento da temperatura); redução de formações nodulares e aderências; redução da fadiga, edema e dor. Pode ser realizado: com o polegar, punho, dedos, antebraços, com ambas as mãos ou com uma executante. SACUDIMENTO: Técnica eficiente para relaxamento consiste de tração e oscilação tecidual da área a ser tratada. Causa estímulos proprioceptivos e aquecimento tecidual. BALANÇAR: É um balanço corporal rítmico e calmo (oscilação dos segmentos para os lados). Causa informações proprioceptivas (sistema vestibular) e relaxamento muscular. Essa técnica é usada para gerar coordenação do movimento. MANOBRAS DE COMPRESSÃO: É uma pressão direta (compressão isquêmica). Causa efeitos sobre tecidos superficiais, útil para aplicação sobre roupas ou sem um lubrificante, quanto mais profunda a aplicação, mais mecânico o efeito, quando a pressão é realizada de modo rítmico ocorre à redução da rigidez tecidual.A aplicação dessa técnica tem como benefício o alongamento e liberação de aderências, redução de edema, aumento da circulação, redução da dor e fadiga e relaxamento dos músculos antagonistas. Pode ser realizada com eminência tênar ou hipotênar, palma da mão (ambas as mãos, polegares cruzados) e com a ponta dos dedos e polegar. MANOBRAS DE AMASSAMENTO (PÉTRISSAGE): Esse método de massagem consiste em alongar, erguer e retorcer com ambas as mãos e, é uma compressão combinada com rolamento e alongamento. É aplicado entre os dedos de uma mão e polegar de outra. Esse processo libera as aderências por meio do alongamento e da separação das fibras musculares, fáscias e tecidos cicatriciais, ao mesmo tempo em que auxilia o retorno venoso e a retirada de restos metabólicos dos músculos, redução da dor, melhora na drenagem linfática e emulsificação da gordura. A manobra afeta os proprioceptores do fuso muscular do ventre do músculo, que quando pressionado libera a tensão muscular. Quando alongados os tendões são estendidos, aumentando assim a tensão nos tendões e nos receptores do tendão de Golgi, que tem uma função protetora. O resultado dessa informação sensória é relaxar via reflexo o músculo para protegê-lo contra dano. TAPOTAGEM (PERCUSSÃO): Técnica estimulante que promove compressão rítmica no tecido, envolve palmadas e socos leves na pele. A forma mais comum de tapotagem coloca o lado ulnar do punho em contato com a pele. Esse golpe é realizado com o punho e os dedos relaxados, de forma que a mão “estapeie” a pele. A tapotagem também pode ser aplicada com a mão em concha. Uma variação de tapotagem que promove relaxamento e dessensibilização de terminações nervosas irritadas é chamada de “gotas de chuva”. Os dedos tocam suavemente a pele de maneira alternada, como se estivessem digitando em um teclado. Existem quatro tipos de movimentos percussivos: Percussão Golpes dados com o dedo mínimo, com os dedos abertos e esticados ou com os dedos crispados. Punho percussão Punho reto, região palmar Tapotagem Mão em concha Dígito percussão ou dedilhamento Uma ação de peteleco, ou percussão com os dedos. VIBRAÇÃO: Esse método consiste de oscilações de pequena amplitude do tecido e serve para acalmar nervos periféricos. É uma técnica praticada com uma ou duas mãos, em que um delicado movimento de agitação, ou tremor, é transmitido aos tecidos pela mão ou pelas pontas dos dedos. A vibração pode ser utilizada para estimular os músculos, aplicando-se a técnica aos tendões dos músculos por até trinta segundos. Quando isso é concluído, o padrão do músculo antagonista relaxa pela inibição neurológica recíproca. Quando a manobra é plena e suave, tem efeito calmante, analgésico e antiespasmódico. Quando a manobra é enérgica e profunda, tem efeito estimulante. FRICÇÃO: A finalidade da massagem por fricção é mobilizar os músculos e liberar das fibras tendinosas, dos músculos ou tecidos cicatriciais, as aderências que restrinjam o movimento e causam dor. Portanto, esta técnica é utilizada para facilitar a irrigação sangüínea local, dispersão dos depósitos patológicos, alongamento e liberação de aderências, redução de edema, efeitos gastrintestinais, efeitos neurológicos e alivio da neuralgia persistente. Existem dois tipos básicos de massagem por fricção: circular e transversal, além da fricção paralela. MOBILIZAÇÃO NEURAL A Mobilização Neural visa minimizar e ou anular a dor causada por uma disfunção em um nervo periférico. É comum na apresentação clínica da disfunção de nervos periféricos a dor em Membros Superiores e Inferiores. Essa dor pode ser descrita de diferentes formas: “formigamento”, “choque”, “dormência”, diminuição de sensibilidade, “queimação”; sendo descrita sempre no trajeto do nervo periférico envolvido. A Mobilização do Sistema Nervoso pode ser utilizada como método diagnóstico, utilizando-se de manobras irritativas no tecido nervoso e método terapêutico, com a finalidade de reduzir a tensão neural adversa (TNA) e assim contribuir para uma melhor resolução do quadro sintomático. O objetivo desta técnica é melhorar a neurodinâmica e restabelecer o fluxo axoplasmático, restabelecendo a homeostasia dos tecidos nervosos. Efeitos Fisiológicos: O tratamento com mobilização neural tem como objetivo tirar a dor e o desconforto do paciente, agindo sobre a causa da dor, seja ela por inflamação ou por compressão do nervo periférico, assim como restabelecer o fluxo sanguíneo intra neural, possibilitar o bom deslizamento do nervo dentro do canal neural, melhorar a condução do nervo. TRATAMENTO PARA SENSIBILIZAÇÃO CERVICAL BAIXA Deslizamento Lateral Cervical Paciente em DD, no caso de envolvimento de C6, braço em abdução, cotovelo flexionado e mão descansando sobre o abdome. Deslizamento do segmento C5 –C6 para lado contra- lateral da dor de forma oscilatória lenta. Duração: 3 repetições, oscilando durante 1 minuto. Progressão: aumentar abdução do ombro e inclinação do braço para cada nervo. NERVO RADIAL: RI de ombro + abdução de acordo com tolerância do paciente. NERVO MEDIANO: RE de ombro + abdução. NERVO ULNAR: RE de ombro + abdução + flexão de cotovelo. Tração Cervical Paciente em supino, tração suave com dedos indicadores sobre os pilares articulares do mesmo segmento. Duração: oscilação durante 30 segundos. Aumentar o número de séries a cada sessão até 5 séries. Para cervical alta é necessário eliminar a dor e ganhar toda ADM, comparar com braço não afetado. Orientação Tratamento do "Louquinho" Paciente em sedestação com o braço apoiado para estabilização executar movimentos repetidos em ABD, fazer flexão lateral da cervical contralateral de 5 a 10 repetições 3x ao dia. TÉCNICAS PARA COMPRESSÃO NERVOSA Tração Sustentada com a cinta Paciente em supino, terapeuta posiciona os dedos médios e anelares sobre a cinta, fixando com os dedos mínimos. Tração suave sobre o nível da cervical comprometida com duração 3 -5 repetições sustentar por 1 minuto cada. Rodar, inclinar e fletir para o lado contralateral. Maitland Paciente em DV, posicionado com os braços sob a cabeça e sobre o travesseiro. Oscilações sobre a vértebra a ser tratada, com diferença na aplicação da força: SENTIDO CRANIAL, PA central + cranial, PA unilateral + cranial. Duração: 3- 5 repetições de 1 minuto cada. Posiocionamento da Cervical Sentada, cabeça rodada contralateral, flexão, inclinação contralateral, mobilização deve ser em direção ao olho oposto. Duração: 3 – 5 repetições oscilando 1 minuto cada. Mobilizando A queixa principal da paciente foi dor cervical irradiada para o braço direito, além da presença de tender points na região do ombro (trapézio médio e inferior). As patologias associadas são gastrite e infecção urinária e, além disso, utiliza medicação para a anemia. Seu grau de dor no dia do atendimento era de 8 na cervical e 3 no braço. Foram realizadas avaliações de mobilidade articular e palpação de tecidos moles. Como tratamento foi utilizado o recurso terapêutico manual mobilização do osso occipital do crânio, para um descolamento de dura-máter e alívio dos sintomas. A mobilização é uma técnica que utiliza o movimento passivo realizado pelo terapeuta de forma oscilatória ou através de um alongamento mantido de modo a diminuir a dor ou aumentar a mobilidade. EFEITOS FISIOLÓGICOS O movimento estimula a atividade biológica movendo o fluido sinovial, o que conduz nutrientes à cartilagem articular avascular das superfícies articulares e à fibrocartilagem intra-articular dos meniscos. GRAUS DE APLICAÇÃO GRAU I: Oscilações rítmicas de pequena amplitude são feitas no inicio da amplitude. Utilizado para analgesia. GRAU II: Oscilações rítmicas de larga amplitude são feitas dentro da amplitude, não atingindo o limite. Utilizado para analgesia. GRAU III: Oscilaçõesrítmicas de larga amplitude são feitas até o final do movimento disponível e forçadas dentro da resistência do tecido. Utilizado para ganho de ADM. GRAU IV: Oscilações rítmicas de pequena amplitude são feitas no limite da mobilidade disponível e forçada dentro da resistência do tecido. Utilizado para ganho de ADM. GRAU V: Técnica de manipulação brusca de pequena amplitude e de alta velocidade é feita para romper bruscamente as aderências no limite da amplitude disponível. A Coluna Cervical A coluna cervical é composta por sete vértebras, sendo que a primeira e a segunda vértebras chamam-se respectivamente Atlas e Áxis e formam uma articulação. Essa articulação é responsável pelos movimentos rotacionais, enquanto as vértebras mais inferiores tendem a realizar os movimentos no eixo flexão/extensão. Avaliação Cervical - Mobilidade TESTE GLOBAL – paciente em sedestação verifica-se as limitaçoes em movimentos de rotação, inclinação, flexão e extensão cervical. OBS: geralmente as disfunções cervicais ocorrem com sides e rotações em direções opostas. TESTE C2 – C7 – paciente em DD, terapeuta palpa processos onconóides executando movimentos passivos de rotação e inclinação verificando qual o lado facilitado das vértebras cervicais e encontrar a vértebra em disfunção. A coluna cervical dá origem a oito pares de nervos espinhais que se dividem em ramificações medial e lateral. Essas ramificações inervam músculos e também áreas cutâneas (C2 a C5). http://effleuragemaismulligan.blogspot.com.br/2011/06/coluna-cervical.html http://2.bp.blogspot.com/-0eIgoe0oWq4/TgI9UHp5DTI/AAAAAAAAAEk/9QM69LewYFs/s1600/atlas_axis.jpg Circuito cérebro-músculo Os nervos estão ligados entre si e comunicam os seus sinais através da sinapse. O movimento de um músculo implica duas vias nervosas complexas: a via do nervo sensitivo até ao cérebro e a via do nervo motor até ao músculo. São 12 os passos básicos que constituem este circuito e que se indicam a seguir. 1. Os receptores dos nervos sensitivos na pele detectam as sensações e transmitem um sinal para o cérebro. 2.O sinal percorre o nervo sensitivo até à medula espinhal. 3. Uma sinapse na medula espinhal liga o nervo sensitivo a um nervo da medula espinhal. 4. O nervo cruza para o lado oposto da medula espinhal. 5. O sinal ascende pela medula espinhal. 6. Uma sinapse no tálamo liga a medula espinhal às fibras nervosas que levam o sinal até ao córtex sensorial. 7. O córtex sensorial registra o sinal e impulsiona o córtex motor a gerar um sinal de movimento. 8. O nervo que leva o sinal cruza para o outro lado na base do cérebro. 9. O sinal desce pela medula espinhal. 10. Uma sinapse liga a medula espinhal ao nervo motor. http://1.bp.blogspot.com/-o8DcqKtCNcc/TgI9aD1TTPI/AAAAAAAAAEo/YbxXWA_0NUY/s1600/dermatomos.jpg 11. O sinal segue ao longo do nervo motor. 12. O sinal alcança a extremidade da placa motora, onde estimula o movimento muscular. Avaliação Cervical - Testes Provocativos NERVO MEDIANO Pcte em DD Fisioterapeuta semi-sentado ao lado do paciente suportando o MS sobre a coxa. Mão do terapeuta em posição de pistola, onde 2 e 3 dedos fazem a abdução do polegar do paciente. Flexão do cotovelo e abdção com auxílio da perna Rotação externa de ombro Supinação, extensão de punho e dedos, e extensão de cotovelo (a 90graus) Se ainda não sentir, inclinação contra-lateral da cabeça NERVO RADIAL Paciente em DD oblíquo na maca Estabilização do ombro com o quadril do fisioterapeuta. Mão que está ao lado da maca estabiliza o cotovelo e roda interno. Mão oposta sobre o dorso da mão do paciente, executa uma extensão do cotovelo, rotação interna Pronação, flexão de punho e dedos, desvio ulnar. Levar o braço do paciente para uma abdução com cotovelo extendido de forma lenta Se ainda não sentir, inclinação contralateral da cabeça. NERVO ULNAR Paciente em DD Fisioterapeuta semi-sentado ao lado do paciente, mão próxima a maca em L estabilizando o ombro, apoio do braço do paciente sobre a perna, evitando hiperextensão. Palma da mão do fisio na palma da mão do paciente, 2 e 3 dedos do fisio fazem extensão do 4 e 5 dedos do paciente. Pronação da mão, flexão máxima de cotovelo, rotação externa de ombro, abdução (aproximar a mão da orelha) Se ainda não sentir, inclinação contra lateral da cabeça. A Importância da Anamnese A anamnese é o primeiro contato do fisioterapeuta com o paciente. É de extrema importância pois 80% das informações necessárias para esclarecer a causa dos sintomas são dadas pelo paciente durante a entrevista. Ela ajuda a formular a hipótese diagnóstica de uma disfunção, auxilia a determinar a localização e o significado do sintoma para então o fisioterapeuta aplicar os testes especiais e confirmar a hipótese http://effleuragemaismulligan.blogspot.com.br/2011/06/importancia-da-anamnese.html diagnóstica. Também pode ajudar o fisioterapeuta a determinar se a lesão está na fase aguda, subaguda ou crônica, além de revelar contra-indicações ao tratamento, ou indicações a tratamentos coadjuvantes ou mais efetivos. Uma ferramenta bastante importante de entendimento do sintoma do paciente é a Escala de Avaliação de Dor, que pode estar no formato visual numérico, visual analógica, verbal numérico e comportamental. Escolher qual é a melhor ferramenta é decisão do fisioterapeuta, porém, a escala mais utilizada é a Escala Visual Analógica (EVA) que consiste de uma linha reta, não numerada, indicando-se em uma extremidade a marcação de "ausência de dor", e na outra, "pior dor imaginável": http://4.bp.blogspot.com/-dX-8yKeTWIc/TeouRC9jThI/AAAAAAAAADU/NOIZMvRwrpM/s1600/regua_dor.jpg
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