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CURSO DE GRADUAÇÃO EM FARMÁCIA
BIOQUIMICA CLÍNICA
PROF. MARCELO MASCARENHAS
ANÁLISE DE CASOS CLÍNICOS
Cristiano Duarte
Jéssica Barcelos
Laressa Fernandes
Vivian Levis
Porto Alegre
2022
					
CASO 1
Respostas 
1) No primeiro dia de análise indica que o paciente apresenta um quadro de reinfarto, pois CKNAC está aumentada e a CK MB também, indicando ser a mais de 7 dias devido ao aumento da LDH. No segundo dia houve aumento de todos os marcadores, estabelecendo que o paciente já havia infartado e que está infartando novamente. Na segunda coleta do segundo dia começou a diminuição dos marcadores, mas o aumento de LDH demonstrando lesão em órgãos ou tecidos. Já no terceiro dia houve uma queda em todos os marcadores, demonstrando então que houve um reinfarto.
2) As concentrações de LDH se elevam quando há presença de lesão do músculo cardíaco como no caso de IAM, cujo valor aumenta de 8 a 12 horas após a lesão cardíaca com seu pico máximo entre 24 á 48 horas, perdurando por 7 a 12 dias e a dosagem de CK MB é o principal método para a confirmação ou exclusão de eventos ao músculo estriado cardíaco, confirmando-se então o episódio de IAM.
3) CK MB tendo seu aumento em 3 a 8 horas após dor pericárdica. 
CASO 2
Respostas
1) No resultado laboratorial encontra-se aumento de enzimas hepáticas, ganho de peso, hipertensão, proteinúria positiva, hematúria e edema, podendo indicar pré-eclâmpsia grave/eclampsia. 
2) Pressão arterial, AST, CK NAC e PCR são marcadores utilizados para realizar a identificação do risco de uma gravidez, bem como caracterizar as patologias hepáticas específicas da gravidez, através dos chamados TFH (testes de função hepática). A pré-eclâmpsia é definida como quadro de hipertensão arterial associada a proteinúria, sendo assim, podendo ser ocasionada por doença hepática, já a PCR fica aumentada em mulheres que desenvolverão pré-eclâmpsia. A PCR também é desenvolvida no fígado, entrando na investigação de doenças hepáticas específicas da gravidez. Estudos apontam um aumento da concentração de PCR já no primeiro trimestre gestacional em mulheres que desenvolverão pré-eclâmpsia ao final da gravidez.
3) A medida da pressão arterial média e a proteinúria apresentam correlação direta com a concentração da Proteína C reativa circulante no sangue materno, há associação significantes entre elevação da concentração da Proteína C reativa e a ocorrência da pré-eclâmpsia. 
PCR: o teste avalia a concentração sanguínea da Proteína C reativa produzida pelo fígado, seus níveis elevados são considerados um indicativo de que o organismo está passando por um processo inflamatório. Considera-se normal a PCR abaixo de 0,3mg/dL, discretamente elevado entre 0,3mg/dL e 1,0mg/dL, indício de processo infeccioso entre 1,0mg/dL e 4,0mg/dL, infecção bacteriana acima de 4,0mg/dL, em caso de sepse > 20,0mg/dL.
Proteinúria: Os rins filtram a plasma sanguíneo constantemente, eliminando substâncias indesejadas na urina. As proteínas plasmáticas, que são substâncias maiores, normalmente não são filtradas ou são reabsorvidas nos túbulos renais, e não são detectadas por métodos de rotina na urina normal. A presença de quantidades anormais de proteínas na urina pode indicar doença renal. 
Proteinúria: <150mg/24h
Albuminuria: <30mg/24h
CASO 3
Respostas
1) Os níveis elevados de bilirrubina total e indireta no sangue indicam um aumento na produção de bilirrubina ou deficiência do fígado relacionado ao metabolismo desta substância, ocorrendo um caso de anemia hemolítica. 
ALT e AST elevada está relacionada a doenças hepáticas como hepatites.
Fosfatase alcalina elevada pode indicar obstrução do fluxo biliar.
GGT elevada indica que algo está produzindo lesão no fígado, seus níveis elevados podem ser provocados por doença hepática. 
2) A fosfatase alcalina pode estar associada devido a idade às doenças ósseas, mas devido ao quadro em associação aos outros marcadores entenda-se que há dano hepático, podendo ser obstrução, hepatite ou cálculos biliares.
3) A albumina pode estar sendo avaliada para verificação do funcionamento do fígado, para analisar se a doença está associada realmente no fígado ou extra hepático, pelo nível de albumina estar normal, pode-se entender que a patologia não se encontra necessariamente no fígado, podendo ser obstrução biliar extra hepático.
CASO 4
Respostas
1) Podemos observar que o paciente possui um IMC alto, o que caracteriza obesidade de grau 1. Analisando os dados, o colesterol total do paciente está acima do valor referência, sendo ele 190mg/dL com e/ou sem jejum. Os triglicerídeos estão dentro do esperado, sendo menor que 175ml/dL sem jejum e com jejum 150ml/dL, no entanto o HDL do paciente está muito baixo, sendo assim um problema, pois o valor referência seria acima de 40ml/dL O seu LDL está praticamente no limite alto do seu valor de referência.
2) O colesterol HDL atua como um protetor cardiovascular, prevenindo o desenvolvimento de doenças. Para que esses efeitos sejam possíveis, é importante que os níveis de HDL e LDL estejam adequados, isso porque, níveis baixos de HDL ou níveis altos de LDL podem exercer efeitos negativos sobre nosso corpo.
No caso do paciente, o HDL está bem abaixo do seu valor de referência (40ml/dL), nos acendendo um alerta, sendo o marcador CK MB, o exame padrão ouro para IAM, se torna interessando a realização do exame. 
3) A insuficiência circulatória aguda provoca alterações celulares que podem variar desde discretas perdas de algumas propriedades da membrana até a morte celular. Em decorrência destas modificações, algumas substâncias intracelulares ganham o espaço intersticial e a circulação sanguínea, resultando em aumento transitório dos níveis circulantes:
· Aspartato aminotransferase (AST): antes denominada de transaminase glutâmico oxalacética (TGO), está presente nas fibras musculares esqueléticas e cardíacas, nos parênquimas hepático, pancreático e renal. Seu uso para diagnosticar IAM, foi abandonado em razão do surgimento de outros marcadores mais sensíveis e mais específicos.
· Creatina quinase total e isoenzimas (CK): enzima composta pela união de duas subunidades do tipo B e/ou M, em três combinações possíveis:
- Isoenzima CK-BB: próstata, útero, placenta tireoide, cérebro e musculatura lisa;
 - Isoenzima CK-MB: 1% da Ck total em musculo esquelético e 45% em musculo cardíaco;
- Isoenzima CK-MM: 99% total em musculo esquelético e 55% em musculo cardíaco.
A determina da creatinina quinase total nãp é mais recomendada para diagnostico de infarto agudo do miocárdio, por sua ampla distribuição nos tecidos, resultando em uma baixa especificidade. Sendo a MB a opção mais adequada, especialmente se a dosagem de uma das troponinas não estiver disponível. Esta enzima possui elevada sensibilidade e especificidade para diagnostico de lesão do musculo cardíaco. Deve-se realizar 3 determinações num período de 9 – 12hs, estando dentro do intervalo de referência, o diagnóstico de infarto pode ser concluído.
A concentração de CK- MB se eleva de 3 a 8hs após o processo lesivo, atingindo o pico em 24hs e normalizando em 72 – 96hs.
· Desidrogenase láctica total e isoenzimas (DHL): possui baixa especificidade, pois está altamente distribuída nos tecidos, não sendo mais recomendada para diagnostico ou acompanhamento do paciente com lesão cardíaca.
· Mioglobina: proteína constituinte do musculo esquelético e cardíaco. A determinação no soro pode ser útil para descartar o diagnóstico de infarto agudo do miocárdio, uma vez que possui elevado valor preditivo negativo. Por ser uma proteína presente no citoplasma e de baixo peso molecular, é liberada para a circulação precocemente após lesão isquêmica da fibra miocárdica. Concentrações elevadas são observadas 1 a 2 horas após o início da dor, atingindo o pico em 12 horas e, em geral, normalizando 24 horas após um episódio único. Esta curva contribui para que a determinação seriada seja útil no diagnóstico de re-infarto em pacientes com dor precordial recorrente. Elevação de mioglobina circulantenão é específica de lesão cardíaca, ocorrendo no trauma da musculatura esquelética e na insuficiência renal, por exemplo. Os métodos de dosagem mais amplamente utilizados incluem turbidimetria e nefelometria, sendo o limite de referência até 0,15 µg/mL de soro.
· Troponinas - cTnT e cTnI: Troponinas são proteínas estruturais envolvidas no processo de contração das fibras musculares esqueléticas e cardíacas. O complexo troponina é composto por três proteínas: troponina T, troponina I e troponina C. Como existem diferenças antigênicas entre as troponinas dos músculos esqueléticos e cardíacos, o uso de anti-soros específicos permite a identificação e quantificação de cada uma delas. As troponinas T (cTnT) e I (cTnI) são consideradas como os marcadores bioquímicos mais específicos e sensíveis para o diagnóstico de lesão isquêmica do miocárdio. A elevação dos níveis de cTnI no soro ocorre entre 4 e 6 horas após a dor precordial, atinge um pico em 12 horas e permanece elevada por 3 a 10 dias após um evento isquêmico único. Ocorre um segundo pico de menor intensidade, entre o terceiro e o quarto dia após o infarto.
		
 CASO 5
Respostas
1) A paciente possivelmente sofre de obesidade de grau II. O valor de fosfato mostra que a paciente não tem uma alimentação adequada com a quantidade correta de nutrientes, assim como o valor de albumina também, porém pode acarretar em doenças hepáticas ou renais. O valor um pouco elevado de creatinina sérica pode confirmar essa informação de que os rins não estão funcionando como deveriam, levando a possível dano renal. O aumento dos triglicerídeos demonstra possível caso de hipertensão arterial e a glicemia confirma possível caso de diabetes. Quadro esse que ocorre pelo fato de a paciente já ter 47 anos, ser sedentária e todos os outros fatores citados, acarretando ainda mais por conta da enterite por radiação.
2) A diabetes quando não controlada leva a diversas complicações. No caso da paciente, pelos valores informados, temos um caso de DRC (doença renal crônica), valor da creatinina nos mostra qual a capacidade de filtração dos rins. Os sinais de inchaço nos pés e formigamento, confirmam, por conta da falta de controle do açúcar no sangue, paciente acabou desencadeando esse quadro.
3) O cálcio junto com o fósforo são responsáveis por formarem a estrutura dos ossos, porém o fósforo encontramos em todas as células do nosso organismo e diversas células precisam do cálcio para um bom funcionamento, por conta disso, a quantidade presente no sangue não pode ficar abaixo do ideal, nesse caso o organismo irá retirar dos ossos o que precisa. Os rins são os responsáveis por dosar o equilíbrio de cálcio e fósforo, no caso da paciente, a DRC gerando uma dificuldade na eliminação do fósforo, acarretando na diminuição do cálcio no organismo e fazendo com que as células busquem em outro local (ossos), ocasionando em fraturas e fraqueza. Já o acumulo dos dois nos vasos sanguíneos aumenta o risco de doença cardíaca.
CASO 6
Respostas
1) Bilirrubinas: o fato de a paciente ter um aumento significativo nas bilirrubinas, demonstra que tem um possível caso de lesão hepática ou até mesmo extra hepático.
Transaminases: o aumento das transaminases é a confirmação de que há lesão no fígado.
2) Urina acaju e fezes alcoólicas que são fezes sem bile, acarretando em fezes gordurosas por conta da ausência da bile, são possíveis sintomas de problema hepático por conta do acúmulo de gordura no fígado. 
3) Analisando todo o perfil mencionado da paciente, os marcadores e seus valores muito acima do valor de referência, pode-se evidenciar lesão das vias biliares (os valores de GGT e Fosfatase alcalina pode nos confirmar esse diagnostico) e acaba ocasionando em lesão hepática.

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