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MEDIDAS E GRANDEZAS ESCALARES E VETORIAIS Fabiano Thomazi Medidas e grandezas escalares e vetoriais 2 1. MEDIDAS A física é uma ciência experimental e por isso, deve-se ser pautada em observações que devem ser quantificadas. As observações dos fenômenos naturais são “medidas” no sentido amplo da palavra e ordenados em teorias que de modo complementar permitem descrever a natureza. Para quantificar as medidas que a física pode realizar nos fenômenos naturais deve-se conhecer as principais formas de medidas realizadas por este campo do conhecimento e relacionar estas medidas com as grandezas físicas. Para que as grandezas físicas sejam caracterizadas devem-se definir padrões e unidades de medidas, que são utilizados em experimentos físicos e traduzem em informações numéricas os fenômenos observados. Como exemplo pode-se citar a distância entre dois pontos ou o tempo transcorrido entre duas observações de um mesmo evento. Como são definidos distância e tempo? A resposta dessa e outras questões, sobre padrões e unidades de medida são atribuições do Système International1 ou Sistema Internacional (SI) como é conhecido atualmente. As definições das unidades básicas do sistema métrico têm evoluído no decorrer dos anos. A exemplo disso tem – se que o metro, unidade padrão para medir a distância entre dois pontos, foi considerado como uma fração da distância entre o polo norte e a linha do equador. Para o tempo o segundo padrão já foi considerado o período de uma oscilação de um pêndulo de 1 m de comprimento (YOUNG, 2010). Atualmente, busca – se obter as principais unidades do sistema internacional no chamado padrão atômico, em que reações de espécies atômicas sejam adotadas para definir de modo preciso unidades como o metro ou o segundo. Para o metro sua definição atual é a distância percorrida pela luz no vácuo em uma fração de 1/299.792.458 do segundo. O segundo é definido como o tempo necessário para a ocorrência de 9.192.631.770 oscilações de transição entre dois estados energéticos do átomo de césio (YOUNG, 2010). 1 Criado em 1791 na França pela Academia de Ciência da França lançou o SI como sistema métrico que hoje é adotado como referência em medidas e unidades na maioria dos países. Medidas e grandezas escalares e vetoriais 3 Para as medidas envolvendo unidades de massa foi estabelecido o quilograma padrão que é um cilindro feito de uma liga de platina e irídio e adotado como o padrão para massas. Mas em 2018 esse padrão foi substituído após 130 anos. Atualmente o quilograma padrão é definido em termos da constante de Planck que relaciona a energia de um fóton com sua freqüência. Figura 1: Corpo utilizado como antigo padrão para medir 1 kg. Fonte: Halliday 2008. As três principais unidades utilizadas pela física presentes no SI são o metro, segundo e quilograma, cujas representações são: metro (m), segundo (s) e o quilograma (kg). Assim o comprimento ou a distância entre dois pontos pode ser representada como um número seguido da letra m, por exemplo 2,7 m. O mesmo conceito vale para representar o tempo e a massa, por exemplo 3,4 s e 12,0 kg. Para que a utilização das unidades de medida ocorra de forma mais prática são adotados os prefixos que tem por objetivo representar a múltiplos e frações das unidades definidas no SI. Por se tratar de um sistema de base decimal os múltiplos e as frações são representadas por 10 ou 1/10 respectivamente. Assim, para expressar a distâncias entre duas cidades fica mais cômodo escrever 100 Km ao invés de 100.000 m ou a dimensão de uma peça como 1,2 mm ao invés de 0,0012 m. A Tabela 1 resume os fatores de múltiplos e submúltiplos e os prefixos mais utilizados pela física. Medidas e grandezas escalares e vetoriais 4 Tabela 1: Principais fatores de múltiplos e submúltiplos utilizados no SI. Fator Prefixo Símbolo 106 Mega M 103 Quilo k 10−2 Centi c 10−3 Mili m 10−6 Micro Μ 10−9 Nano n Fonte: Thomazi 2021. Os fatores que aparecem na Tabela 1 devem ser relacionados aos valores e as unidades que se desejam expressar, assim para se representar a medida de tempo de 0,0034 s pode – se utilizar 0,0034 𝑠 = 3,4 × 10−3 𝑠 = 3,4 𝑚𝑠, ou 3,4 milissegundos. Para o caso da distância de 2.742 m pode – se representar como 2.742 𝑚 = 2,742 × 103 𝑚 = 2,742 𝑘𝑚, em que o ponto foi substituído pela virgula porque o sistema métrico brasileiro utiliza o ponto para separador de unidades de milhar e a virgula para separador de milésimos. Para que se possa converter alguma medida física mantendo a coerência na unidade escolhida pode – se usar uma relação matemática simples. Sabe-se que 1 s é a unidade para expressar apenas 1 segundo e que 60 s é equivalente a 1 minuto assim pode – se propor as razões: 1 𝑚𝑖𝑛 60 𝑠 = 1 𝑜𝑢 60 𝑠 1 𝑚𝑖𝑛 = 1. Ambas as razões são equivalentes e se referem a unidade que pode ser usada para converter, por exemplo 4 minutos em segundos. Quantos segundos existem em 4 minutos? Pode – se determinar isso através das razões anteriormente mostradas. Assim pode – se escrever: 4 𝑚𝑖𝑛 = 4 𝑚𝑖𝑛 ( 60 𝑠 1 𝑚𝑖𝑛 ) = 4 ∙ 60 𝑠 = 240 𝑠. Medidas e grandezas escalares e vetoriais 5 A razão min/min torna-se igual a unidade restando efetuar o produto de 4 por 60 o que resulta em 240 segundos que é a resposta procurada. O mesmo raciocínio pode ser aplicado para a unidade de comprimento, pode – se determinar o equivalente em metros para 27 cm. Primeiro escreve – se as razões: 1 𝑚 100 𝑐𝑚 = 1 𝑜𝑢 100 𝑐𝑚 1 𝑚 = 1. Agora repete-se o mesmo procedimento 27 𝑐𝑚 = 27 𝑐𝑚 ( 1 𝑚 100 𝑐𝑚 ) = 0,27 𝑚 Assim, chega-se ao equivalente de 0,27 m. As unidades como demonstrado podem ser convertidas conforme a necessidade, mas deve-se ter o cuidado de apenas converter na mesma unidade pois não existe sentido físico algum em converter quilogramas para metros ou segundos, são grandezas físicas distintas. Assim 10 kg podem ser expressos em gramas ou miligramas apenas. O SI define outras grandezas físicas além do metro, segundo e quilograma, estas grandezas podem ser diretamente medidas através de instrumentos como réguas, relógios e balanças. Contudo existem outras grandezas fundamentais presentes no SI que são obtidas por meio de relações matemáticas que correlacionam as grandezas medidas diretamente. Como exemplo pode-se citar a rapidez com que um corpo percorre uma certa distância. Para se determinar essa rapidez deve – se determinar uma distância ou comprimento fixo percorrido, depois medir o intervalo de tempo gasto pelo corpo para percorrer a distância delimitada. Fazendo-se a razão da distância percorrida pelo tempo medido determina-se a rapidez que o corpo possui. A rapidez mencionada anteriormente é a velocidade que o corpo apresenta e é uma das unidades fundamentais presentes no SI e amplamente utilizada na física para estudo do movimento dos corpos. Como mencionado a velocidade é obtida através de uma razão: Medidas e grandezas escalares e vetoriais 6 𝑣𝑒𝑙𝑜𝑐𝑖𝑎𝑑𝑒 = 𝑑𝑖𝑠𝑡â𝑛𝑐𝑖𝑎 𝑝𝑒𝑟𝑐𝑜𝑟𝑟𝑖𝑑𝑎 𝑇𝑒𝑚𝑝𝑜 𝑔𝑎𝑠𝑡𝑜 Como a distância no SI pode ser dada em metros e o tempo em segundos pode – se reescrever a equação acima como: 𝑣 = 𝑚 𝑡 = ∆𝑥 ∆𝑡 . A equação acima representa o cálculo realizado para se obter a velocidade de qualquer objeto ou corpo em movimento. A unidade relacionada a velocidade é metros por segundo ou m/s em unidades fundamentais do SI. A representação ∆ se refere a variação assim ∆𝑥 representa a variação da distância percorrida e ∆𝑡 o intervalo de tempo gasto. A representação mais comum de velocidade é quilômetros(Km/h) e está amplamente usada em estradas e ruas para regular o limite de velocidade dos automóveis. Velocidades de 30 Km/h ou 60 km/h podem também ser convertidas em m/s assim como foram convertidos comprimento e tempo. Como a velocidade envolve duas unidades, metro e segundo, deve – se aplicar mais de uma vez a relações vistas anteriormente. Assim considerando primeiramente a razão para a distância como: 1 𝐾𝑚 1000 𝑚 = 1 𝑜𝑢 1000 𝑚 1 𝐾𝑚 = 1 Para o tempo as razões devem ser expressas levando em consideração que cada hora possui 60 minutos e cada minuto 60 segundos assim: 1 ℎ 60 × 60 = 1 ℎ 3600 𝑠 = 1 𝑜𝑢 3600 𝑠 1 ℎ = 1. Combinando as relações acima pode-se converter a velocidade de 30 Km/h em seu equivalente m/s, assim tem-se: Medidas e grandezas escalares e vetoriais 7 30 𝐾𝑚 ℎ = 30 𝑘𝑚 ℎ ( 1000 𝑚 1 𝐾𝑚 ) ( 1 ℎ 3600 𝑠 ) = 8,33 𝑚/𝑠. Uma relação matemática mais simples que pode ser utilizada para converter velocidade dada em Km/h em m/s e vice-versa é utilizar o valor de 3,6. Quando deseja- se mudar de Km/h para m/s divide-se a velocidade por 3,6. Para realizar a operação inversa multiplica-se por 3,6. Considerando a conversão feita anteriormente pode-se chegar ao mesmo resultado de modo mais prático dividindo-se 30 Km/h por 3,6 e obtendo-se 8,33 m/s (Tipler 1995). Considerando uma distância de 100 m e sabendo que o intervalo de tempo que um objeto levou para percorrer esta distância foi 10 s a velocidade desenvolvida por este objeto foi de 10 m/s pois através da equação da velocidade chega-se a esse resultado 𝑣 = ∆𝑥 ∆𝑡 = 100 10 = 10 𝑚/𝑠. Multiplicando os 10 m/s por 3,6 obtém-se 36 Km/s o que é o equivalente da velocidade desenvolvida pelo objeto em Km/h. 2. GRANDEZAS ESCALARES E VETORIAIS As grandezas definidas pelo sistema internacional representam informações físicas que estão associadas aos fenômenos naturais estudados. Para determinar a distância entre dois pontos de referência usa-se um número seguido da grandeza metro ou para quantificar uma certa quantidade de matéria usa-se o quilograma associado a informação numérica. Contudo as grandezas físicas utilizadas para o estudo do movimento devem conter mais informação e é através da separação das grandezas físicas em escalares e vetoriais essa informação adicional é obtida. As grandezas como massa, tempo ou temperatura são tidas como grandezas escalares e apenas apresentam a informação numérica de intensidade associada a uma grandeza. Quando consulta-se um termômetro, por exemplo, para checar a temperatura pode-se ler 25 ºC em que 25 é a informação de intensidade associada a escala de temperatura que nesse caso é ºC. No caso de determinar a massa de uma bola utiliza-se Medidas e grandezas escalares e vetoriais 8 uma balança que retorna um número associado a escala kg que pode ser 0,25 kg. Nesses casos as grandezas informadas são escalares e apenas necessitam de um valor para a intensidade. Contudo existem grandezas que para serem completamente descritas mais informações devem ser fornecidas. No estudo do movimento dos corpos informações como posição, velocidade e aceleração precisam além da intensidade de informações como orientação e sentido para que assim se possa caracterizar corretamente o movimento de um corpo. Se for informado que um objeto tem velocidade de 3 m/s sabe-se apenas a rapidez com que esse objeto move-se, mas ele está subindo ou descendo? Poderia o objeto estar se deslocando da esquerda para direita ou da direita para esquerda? Através destas perguntas percebe-se a necessidade de se completar a informação assim pode-se dizer que o objeto move-se na horizontal da esquerda para a direita a 3 m/s (YOUNG, 2010). Portanto, a velocidade é uma grandeza dita vetorial pois precisa ser definida com estas três informações: direção, sentido e intensidade. As grandezas vetoriais ou vetores2 carregam consigo esse conjunto de informações e representam várias grandezas presentes no SI. Para que se possa representar os vetores é necessário antes definir um sistema de referência ou sistema de coordenadas. Na física o sistema de coordenadas mais utilizado é o sistema cartesiano que pode representar uma, duas ou três dimensões. A Figura 2 ilustra um sistema de coordenadas em uma dimensão. Figura 2: Sistema de coordenada em uma dimensão. Fonte: Adaptado de Halliday 2008. 2 Termo mais comum utilizado na física para se referir as grandezas vetoriais como velocidade ou aceleração de um corpo. Medidas e grandezas escalares e vetoriais 9 Na Figura 2 o eixo horizontal x está graduado em metros e a partir da origem, em zero, define-se as direções como positiva para valores a direita da origem e negativa para valores a esquerda da origem. Esta definição é a mais comum em física para avaliar o deslocamento de corpos, assim um corpo que move-se para a esquerda, em relação a origem será representado por um vetor negativo enquanto o corpo que move-se para a direita, em relação a origem, será representado por um vetor positivo. Em ambos os casos os vetores estão na direção horizontal com sentidos de movimento opostos quando comparados entre si. A intensidade ou grandeza do vetor pode ser representado graficamente por setas de tamanhos diferentes, mas sempre relacionadas com a graduação escolhida para o sistema de referências. Figura 3: Três vetores com módulos diferentes, mas com mesma direção e sentido. Fonte: Thomazi 2021. Na Figura 3 tem-se a representação de três vetores com intensidades ou módulos distintos pois apresentam tamanhos diferentes. O vetor v1 apresenta intensidade de três unidades representadas no eixo horizontal. Já os vetores v2 e v3 apresentam duas e uma unidade respectivamente de módulo. Deve-se notar que os três vetores apresentam a mesma orientação, o que em um caso real poderia ser exemplificado como três corpos com velocidades diferentes rumando na mesma direção. No caso de os vetores apresentarem direções opostas sua intensidade ou módulo será representada por um valor negativo como está mostrado na Figura 4. O módulo é o mesmo o que denota a orientação contrária é o sinal negativo que precede o vetor. Medidas e grandezas escalares e vetoriais 10 Figura 4: Comparativo entre as diferentes orientações dos vetores no eixo horizontal coordenado. Fonte: Thomazi 2021. Em muitas situações a analise física da natureza requer operações matemáticas entre as grandezas presentes no SI como adições ou subtrações de massas e até mesmo operações entre grandezas vetoriais. Tanto as grandezas escalares quanto as vetoriais podem ser submetidas as quatro operações algébricas de soma, subtração, multiplicação e divisão. Para as grandezas escalares como massa ou temperatura a aplicação destas operações pode ser realizada de modo análogo ao processo de operações algébricas entre dois valores quaisquer. Por exemplo considerando uma massa de 4 kg ela pode ser somada ou subtraída de um valor de 2 kg e em cada caso tem-se 6 kg para soma e 2 kg para a subtração. Na multiplicação o resultado é de 8 kg e na divisão é de 2 kg (Alonso 2014). Para as grandezas vetoriais deve-se levar em conta além do módulo a orientação do vetor pois dependendo da operação a ser realizada pode-se alterar além do seu módulo a sua orientação. Para a soma ou subtração a regra é que essas operações só podem ocorrer entre grandezas vetoriais. Considere os vetores 𝑣1 e 𝑣2 orientados conforme Figura 5 que também ilustra as possibilidades das operações de soma e subtração entre estes vetores. Pode-se observar que dependendo da orientação dos vetores 𝑣1 e 𝑣2 o vetor resultante 𝑣3 pode apontar para a direita ou esquerda em relação a origem.Medidas e grandezas escalares e vetoriais 11 Figura 5: Operações de somas e subtração para vetores. Fonte: Thomazi 2021. Matematicamente pode-se representar as operações acima como 𝑣1 + 𝑣2 = 𝑣3, −𝑣1 − 𝑣2 = −𝑣3, −𝑣1 + 𝑣2 = −𝑣3 e 𝑣1 − 𝑣2 = 𝑣3. A multiplicação e a divisão envolvendo grandezas vetoriais pode ser considerada da mesma forma que a soma e subtração e podem alterar a orientação do vetor, a Figura 6 ilustra os vetores 𝑣1 e 𝑣2 antes e depois das operações de multiplicação e divisão (Leite 2014). Na Figura 6a os vetores 𝑣1 é multiplicado por 2 e 𝑣2 por – 2 o que resulta em um vetor 𝑣1 com o dobro do seu módulo e 𝑣2 também com o dobro do seu módulo, mas com orientação contrária. A divisão do vetor 𝑣1 por – 1 e 𝑣2 por 2 estão ilustradas Medidas e grandezas escalares e vetoriais 12 na Figura 6b. Pode-se perceber que assim como na multiplicação ocorreram mudanças nos módulos e na orientação dos vetores, no caso do vetor 𝑣2. Figura 6: Operações de multiplicação e divisão para vetores. Fonte: Thomazi 2021. Estas operações ilustradas na Figura 6 podem ser ocorrências físicas que alteram os vetores velocidade de um corpo em movimento. Assim uma ilustração seria um carro que inicialmente apresenta velocidade 𝑣1 para uma dada direção e posteriormente altera tanto o módulo da sua velocidade quanto sua orientação passando a ser representado por −𝑣1. Portanto, pode-se resumir que para estudar os fenômenos físicos relacionados ao movimento deve-se inicialmente quantificar e definir as grandezas relacionadas com estes aspectos físicos, o que é feito pelo SI. As grandezas metro, segundo e quilograma são de fundamental importância para o estudo do movimento dos corpos e usualmente podem ser representadas por seus múltiplos e submúltiplos apresentados no SI. Outro aspecto importante é entender como as grandezas, escalares e vetoriais, podem relacionar-se entre si através de operações matemáticas sobretudo as grandezas vetoriais que têm papel de destaque na física. Medidas e grandezas escalares e vetoriais 13 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ALONSO, Marcelo, Finn, Edward J. Física um curso universitário. 2. ed. São Paulo: Blucher, 2014. HALLIDAY, David; Resnick, Robert J. Fundamentos de física: volume 1. 8. ed. Rio de Janeiro: LTC, 2008. LEITE, Álvaro E; Física: Conceitos e aplicações de mecânica. 1. ed. Curitiba: Intersaberes, 2014. TIPLER, Paul A. Física para cientistas e engenheiros: volume 1. 3. ed. Rio de Janeiro. LTC, 1995. YOUNG, Hugh D.; Freedman, Roger A. Física I: Mecânica. 12. ed. São Paulo: Pearson, 2010.
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