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Proposta de Atividades de Acolhimento das Escolas do Programa de Ensino Integral – PEI Primeiro dia:1 ETAPA 01. Apresentação dos Jovens Protagonistas e dos objetivos do encontro O facilitador da atividade deverá apresentar-se aos estudantes com seu nome, idade, referenciando seu papel na unidade escolar e seu/sua ano/série. Fazer uma breve apresentação do que acontecerá durante os dias de Acolhimento, tendo em vista que o objetivo das atividades e dinâmicas apresentadas nas Escolas do PEI têm o propósito de despertar nos estudantes princípios e valores essenciais para seus processos de formação e para o desenvolvimento de seus respectivos Projetos de Vida. Tempo: 10 minutos. ETAPA 02. Apresentação dos estudantes – Dinâmica do Barbante Objetivos: ✔ Permitir a apresentação de cada participante do grupo; ✔ Introduzir o trabalho em equipe; ✔ Explicar a importância dos sonhos. Descrição: 1 Nos Anos Iniciais recomenda-se o apoio e a participação do Vice-diretor ou POC, que deverá valorizar o protagonismo dos estudantes e caso seja necessário, deverá auxiliar na condução das atividades. Nos Anos Finais e Ensino Médio, espera-se que os estudantes tenham autonomia para conduzir o acolhimento. Com todos formando um círculo, o facilitador pega o rolo de barbante, amarra a ponta em seu dedo indicador e fala o seu NOME, IDADE, SONHO, QUALIDADE E DEFEITO. Logo em seguida, o facilitador escolhe um participante e joga com cuidado o rolo de barbante para que este o pegue. Já com o rolo de barbante na mão o facilitador pede que a pessoa enrole o barbante em seu dedo indicador e que da mesma maneira faça uma apresentação pessoal, dizendo seu NOME, IDADE, SONHO, QUALIDADE E DEFEITO. Feita a apresentação esta pessoa deverá manter o barbante preso em seu dedo indicador e arremessar o rolo para outra pessoa. O jogo prosseguirá nessa dinâmica, até que o último jogador faça a sua apresentação. Assim que todos tenham se apresentado o facilitador pede que todos olhem a teia que foi formada com o barbante. Tempo: 30 minutos. Reflexão: Pedir aos participantes analisarem a teia para ver se encontram alguma forma geométrica ou desenho que lembre alguma coisa. Após as análises, o facilitador pode perguntar se eles conseguiram perceber que, de alguma forma, estão ligados um ao outro. Com esse ato, o facilitador deve fazer uma observação em relação ao dia de acolhimento, pois se a união da sala não for mantida, as expectativas para o dia não serão alcançadas. ETAPA 03. Contrato de Convivência Objetivos: ✔ Identificar diretrizes que norteiam as atividades a serem desenvolvidas; ✔ Utilizar o contrato como ferramenta para que seja remetido sempre que necessário. Descrição: Os estudantes devem fazer indicações de parâmetros que facilitem a convivência entre a sala durante o ano letivo. Cada um expressará sua opinião no debate e haverá uma votação sobre cada item apresentado para que seja anotado em uma folha por um estudante e depois transcrito em uma cartolina a fim de que fique visível em um local na sala de aula. É importante que o estudante escolhido anote os pontos discutidos, como: pontualidade, assiduidade, compromisso, respeito, responsabilidade etc. Tempo: 60 minutos. ETAPA 04. Texto “Portas” – Içami Tiba Objetivos: ✔ Refletir sobre as inúmeras possibilidades de escolhas; ✔ Abordar com os estudantes seus projetos de vida; ✔ Explorar a importância da proatividade com os estudantes; ✔ Iniciar o trabalho do protagonismo juvenil. Descrição: Ler o texto “Portas”, de Içami Tiba, e, em seguida, com todos os estudantes sentados em círculo, fazer as seguintes perguntas: O que significam as portas para você? Devemos abrir todas as portas que vemos? Por quê? � Qual o significado da frase “Não ultrapassando a porta, você terá sempre essa mesma porta pela frente”? O facilitador poderá explorar o texto com mais perguntas que considerar pertinentes ao texto e à reflexão da turma. Reflexão: Depois que os estudantes responderem, mostrar a eles a importância do protagonismo juvenil, abordando os conceitos de proatividade e corresponsabilidade. Tempo: 30 minutos. Se você encontrar uma porta à sua frente, pode abri-la ou não. Se você abrir a porta, pode ou não entrar em uma nova sala. Para entrar, você vai ter de vencer a dúvida, o titubeio ou o medo. Se você venceu, dá um grande passo: nesta sala, vive-se. Mas tem um preço: inúmeras outras portas que você descobre. O grande segredo é saber: quando e qual porta deve ser aberta. A VIDA NÃO É RIGOROSA: ela propicia erros e acertos. Os erros podem ser transformados em acertos quando com eles se aprende. Não existe a segurança do acerto eterno. A VIDA É HUMILDADE: se a vida já comprovou o que é ruim, para que insistir? A humildade dá a sabedoria de aprender e crescer também com os erros alheios. A VIDA É GENEROSA: a cada sala em que se vive, descobrem-se outras tantas portas. A vida enriquece quem se arrisca a abrir novas portas. Ela privilegia quem descobre seus segredos e generosamente oferece afortunadas portas. MAS A VIDA PODE SER TAMBÉM DURA E SEVERA: não ultrapassando a porta, você terá sempre essa mesma porta pela frente. É a cinzenta monotonia perante o arco-íris. É a repetição perante a criação. É a estagnação da vida. Para a vida, as portas não são obstáculos, mas diferentes passagens... ETAPA 05. Dinâmica: A Escalada dos Sonhos Objetivos: ✔ Planejar metas a serem realizadas para que o objetivo principal possa ser atingido: seu sonho; ✔ Associar aos estágios de subida da montanha as metas para realização dos sonhos; ✔ Trabalhar a relação de estimar o tempo em que cada etapa vai ser construída. Descrição: Distribuir uma folha de sulfite para cada estudante e explicar como a atividade será realizada. O facilitador deve fazer as seguintes perguntas aos estudantes: Vocês estão preparados para lutarem pelos seus sonhos? Vocês estão dispostos a enfrentar as dificuldades que estão por vir para atingirem os seus objetivos? Depois, cada estudante deverá escrever o seu sonho na parte superior da folha e, em seguida, deverá traçar cinco metas que serão necessárias para a realização do sonho. A dinâmica deverá ser feita conforme o modelo disponibilizado. Após, o facilitador recolherá as folhas com a atividade realizada e dará prosseguimento à próxima etapa. Tempo: 30 minutos. ETAPA 06. Dinâmica: Eu acho que... Objetivos: ✔ Ver como os jovens interagem com os sonhos dos outros e como contribuem para o sonho em questão; ✔ Trabalhar o reforço positivo entre os estudantes na sala; ✔ Trabalhar a timidez dos jovens nas apresentações em público. Descrição: Com a atividade da escalada feita pelos estudantes, o facilitador irá redistribuí-las a diferentes estudantes, observando para que o mesmo jovem NÃO pegue o seu próprio papel. Em seguida, os estudantes terão que dar uma sugestão na parte de trás da folha sobre como o colega pode ser mais eficaz para a realização do seu sonho e depois irá apresentar as metas, o sonho e qual a sugestão que fez para toda a turma. Depois, devolverá a folha para que o estudante leia e reflita sobre a sugestão do colega. Tempo: 20 minutos. ETAPA 07. Espalhando Sonhos (Dinâmica criada pelas alunas Larissa Nobre e Thaís Baracho) Descrição: Serão disponibilizados para a sala folhas de sulfite, cartolina e outros materiais que a escola possua (lápis para colorir e revistas e/ou jornais) para auxiliar na construção de uma representação de VALOR que deve existir na escola (por exemplo: Respeito, Solidariedade, Sonhos etc.). A representação poderá ser feita em forma de desenho, poema, música, frases, textos, reportagem, anúncio, colagem, quebra-cabeça, jogos etc. A turma deverá se dividir em grupo e colocar o que representou em um cartaz. O grupo deverá apresentar para o facilitador e os demais colegas, explicando o que foi feito e o motivo da representação. O facilitador deverá recolher todos os cartazes e ao FINAL DOACOLHIMENTO espalhar pela escola. Reflexão: ✔ Como foi escolher o tema? ✔ Como foi construí-lo utilizando diversos recursos? Na vida encontraremos diversas oportunidades de realizar nossos objetivos de diversas formas, por isso é importante que saibamos lidar com cada uma delas e o que fazer. Também devemos lembrar de que todas as palavras podem e devem ser praticadas durante o ano escolar. Tempo: 30 minutos. ETAPA 08. Dinâmica “A palavra no meu barco” Objetivos: ✔ Refletir com os estudantes sobre seus compromissos perante a escola; ✔ Trabalhar a importância da corresponsabilidade; ✔ Estimular o comprometimento dos estudantes com seus projetos de vida. Descrição: Entregar uma folha de sulfite para cada estudante e pedir que façam um barco. Solicitar que escrevam dentro dele uma palavra relacionada ao seu compromisso com a escola, por exemplo: pontualidade, disciplina, responsabilidade. Em seguida, cada estudante colocará seu barco no centro da sala. O facilitador entregará aleatoriamente um barco para cada um, pedirá que abram e compartilhem o que está escrito. Será realizada uma reflexão sobre o compromisso que cada um assumiu com a escola ao colocar a palavra no barco. Tempo: 30 minutos. Segundo dia: ETAPA 09. “Fazendo a diferença” Objetivos: ✔ Refletir com os estudantes sobre como se pode fazer a diferença; ✔ Estimular o protagonismo e a corresponsabilidade dos estudantes. Descrição: O facilitador lerá o texto motivador “A professora e a estrela-do-mar: uma parábola sobre o fazer diferente”. Em seguida, pedirá que cada um expresse por meio de um desenho como pode fazer a diferença no mundo em que vive. Depois, o facilitador pedirá que cada um explique o seu desenho e colará na sala de aula. Tempo: 30 minutos. A professora e a estrela-do-mar: uma parábola sobre o fazer diferente Hoje acordei pensando em um conto que li há muito tempo, no qual dizia mais ou menos assim: “Um jovem todos os dias caminhava à beira da praia, pegava as estrelas-do-mar que caíam na areia e as devolvia para o mar. Um dia, um escritor ao presenciar tal atitude perguntou por que ele fazia aquilo, dizendo-lhe que eram muitas as estrelas-do-mar perdidas e que seria grande perda de tempo pegá-las e devolvê-las ao mar. O jovem, então, com ar sereno, pegou uma linda estrela-do-mar em uma de suas mãos e disse ao escritor: ‘Sei que são muitas as estrelas perdidas, mas veja esta linda estrela em minhas mãos...’- e jogando-a ao mar, continuou – ‘Posso não fazer a diferença para todas, mas para esta eu acabei de fazer!’. O escritor olhou para o jovem e percebeu que muitas vezes podemos fazer a diferença apenas para alguns seres, e não para todo o Universo.” Fiquei pensando em como essa parábola é verdadeira, já que muitas vezes nos preocupamos com inúmeras pessoas, infinitos afazeres e nos esquecemos de que no dia a dia, podemos fazer a diferença com pequenos gestos, pequenos atos e, algumas vezes, para um ser apenas. É assim que vejo os dons das pessoas, a inspiração e inúmeras atitudes que nem sempre são percebidas, mas que acabam fazendo uma grande diferença. Na escola é frequente tal constatação, pois muitas vezes há estudantes aparentemente desinteressados, que estão ali apenas porque o pai obriga ou porque necessitam de um certificado, e desconhecem a importância do conhecimento, do bom aprendizado. Porém, antes de me sucumbir à frustração, tento imaginar que naquela “praia” pode haver alguma estrela-do-mar perdida e que se eu puder fazer a diferença me sentirei feliz e realizada. É claro que isso nem sempre acontece, pois ao tentar pegá-las, elas podem escapar das minhas mãos. Entretanto, quando consigo pegar uma, sinto uma enorme satisfação, uma emoção indescritível que toca profundamente a minha alma e que somente quem realiza o seu trabalho com o coração é capaz de entender tal sentimento. O trabalho, seja ele qual for, deve ser assim, pois podemos fazer a diferença para várias estrelas-do-mar e, por meio de atitudes simples, conseguimos despertar sonhos que ali estavam escondidos. Então, é nesse momento que penso que não importa se não fiz a diferença para todas as estrelas-do-mar daquela praia, mas se fiz a diferença para uma, posso considerar que a minha missão naquela praia foi cumprida, servindo assim, de estímulo para que eu possa entrar numa nova praia e tentar fazer novamente a diferença para quantas estrelas estiverem prontas para serem lançadas de volta ao mar. Lucifrance E. Carvalhar (adaptado) ETAPA 10. A roda da vida Objetivos: ✔ Facilitar para o estudante, por meio de uma visão gráfica, os aspectos que compõem a sua vida, como o grau de satisfação e equilíbrio em relação a eles; ✔ Obter uma percepção e perspectiva maiores em relação às esferas que fazem parte do seu dia-a-dia; ✔ Identificar a importância direcionada aos diferentes âmbitos vitais e de quais requerem mais trabalho, já que não são tão satisfatórios quanto o estudante deseja; ✔ Avaliar o nível de satisfação em seus aspectos globais e parciais; ✔ Promover a motivação a fim de proporcionar um foco e fomentar a definição e planificação de objetivos; ✔ Permitir a visualização dos progressos realizados ao longo do tempo, se for elaborada de forma regular. Descrição: O facilitador entregará para cada estudante a roda da vida em branco. Serão disponibilizados lápis de cor e canetinhas. Cada estudante deverá pintar cada setor com cores diferentes, dando uma nota de zero a dez para quanto tem se empenhado em cada um. As dez divisões servem como pontuação, portanto é importante pintar o valor em que se acredita ser a “nota” naquele setor. O facilitador explicará o significado das 12 áreas da vida. O produto final será uma representação visual dos esforços do estudante, como uma mandala da sua vida. Analisando-a, o estudante poderá ver quais dos aspectos “grandes” da sua vida não estão recebendo a merecida atenção e em quais aspectos “pequenos” poderá focar para desenvolvê-los. No item “Profissional” pode-se pedir que o estudante o associe a sua vida escolar. Depois, cada estudante deverá escrever atrás da folha o que precisa fazer para melhorar as notas que obtiveram pontuações menores. Por exemplo: se na saúde, ele deu nota quatro, o que precisa fazer para melhorar nesse item e assim sucessivamente. Tempo: 60 minutos. 1. Saúde e disposição (Pessoal) Essa parte da roda diz respeito a sua situação de saúde atual. Aqui deverão estar inclusas avaliações sobre a saúde física, mental e emocional. Esse setor também leva em conta os níveis de disposição e motivação. 2. Desenvolvimento intelectual (Pessoal) Aqui será avaliada a sua satisfação com o quanto você sabe e o quanto tem aprendido. Exercitar sempre o intelecto, afinal, ajuda a manter o foco e desenvolver novas habilidades que serão necessárias no seu caminho para o topo. 3. Equilíbrio emocional (Pessoal) Trata-se de uma avaliação sobre quanto suas emoções estão equilibradas estão durante o dia ou se você experimenta muitas oscilações. Principalmente, é importante refletir se você lida bem com suas emoções (positivas e negativas) e consegue mantê-las sob controle, evitando explosões, por exemplo. 4. Realização e propósito (Profissional/Escolar) Falando sobre sua profissão/estudos, o quanto você se sente realizado? Esse setor avalia seu propósito e realização profissional/escolar, se você está feliz com seu ramo de atuação e emprego atual ou com a sua vida escolar e se ela é condizente com seus valores e projetos de vida. 5. Recursos financeiros (Profissional/Escolar) Como está o setor financeiro na sua vida? Você sente que está ganhando ou possui dinheiro suficiente para manter seu padrão de vida e investir na sua automelhora? Os seus ganhos financeiros estão compatíveis com as suas habilidades e entrega de valor à sociedade? Todos esses fatores deverão ser avaliados nesta seção. 6. Contribuição social (Profissional/Escolar) Essa parte da roda está destinada àpercepção do quanto sua atuação profissional/escolar contribui para a sociedade. Gerar um impacto positivo na vida das outras pessoas é um fator importante para a satisfação pessoal, deve-se refletir sobre o impacto que suas ações e seu trabalho possuem no mundo. 7. Família (Relacionamentos) A família é o núcleo social com o qual possuímos maior tempo de convivência. Por isso, é muito importante pensar sobre as qualidades dessas relações e sobre como elas impactam no nosso dia a dia. 8. Desenvolvimento amoroso (Relacionamentos) O aspecto amoroso é importante para nosso senso de satisfação e realização pessoal. Dessa forma, essa seção do círculo está destinada à avaliação dos seus relacionamentos, além da sua autoestima e relação consigo mesmo. 9. Vida social (Relacionamentos) Possuir uma rede de amigos e sentir-se pertencente a um grupo social também é essencial para uma vida equilibrada e plena. Aqui, você deverá avaliar sua satisfação com seu grupo de amigos e colegas, quanto tempo possui para passar com eles e se esse tempo é utilizado com qualidade. 10. Criatividade, hobbies e diversão (Qualidade de Vida) Divertir-se, descansar e se dedicar a coisas que você ama é fundamental para manter a qualidade de vida. Afinal, por mais que você goste do seu trabalho/escola, ele ainda é uma obrigação: sua cabeça precisa de tempo para relaxar. Aqui, você deve avaliar se tem tempo para fazer o que gosta, se pode exercer sua criatividade e se tem acesso a entretenimento e relaxamento. 11. Plenitude e felicidade (Qualidade de Vida) A plenitude é o sentimento de contentamento que surge em pessoas que sabem que estão aproveitando suas vidas. Você sente que sua vida tem um propósito, que está sendo vivida com qualidade? Qual é o seu senso de organização sobre sua vida e suas emoções? Nesse setor da roda, você avaliará seu nível de autoconhecimento, felicidade e senso de propósito. 12. Espiritualidade (Qualidade de Vida) A espiritualidade não precisa estar, necessariamente, ligada à religião (embora a religião possa ser considerada uma forma de espiritualidade). Esse campo da Roda da Vida se refere à reflexão sobre aquilo que transcende a realidade. Trata-se de descobrir o que espiritualizada significa para você e avaliar qual é o impacto que isso está tendo na sua vida. Origens da Roda da Vida O instrumento foi criado nos anos 1960 pelo americano Paul J. Meyer. De origem humilde, ele cresceu durante a Grande Depressão e foi paraquedista na Segunda Guerra Mundial. Posteriormente, aos 27 anos, tornou-se milionário comandando duas seguradoras. Sua combinação de motivação e persistência chamava a atenção, e Meyer viu ali outra oportunidade de negócios. Tornou-se um dos mais famosos palestrantes motivacionais do mundo e vendeu bilhões de dólares em livros e áudios. Ainda na ativa, ele aposta na motivação como primeiro passo do desenvolvimento de potencial. “Não importa quem você é ou qual é sua idade: se quiser conquistar sucesso permanente e sustentável, sua motivação precisa vir de dentro”, conta em uma de suas primeiras gravações, Personal Motivation. “Deve ser pessoal, ter raízes profundas e fazer parte de seus pensamentos mais íntimos.” Disponível em: https://www.napratica.org.br/roda-da-vida. Acesso em: 27 jan.2021. ETAPA 11. Dinâmica “Mantendo a escola de pé” (Introdução aos Quatro Pilares) (dinâmica modificada pelas estudantes Larissa Nobre e Thaís Barracho) Objetivo: ✔ Demonstrar a importância dos QUATRO Pilares da Educação para manter a escola de pé. https://www.napratica.org.br/edicoes/autoconhecimento https://www.napratica.org.br/roda-da-vida Descrição: O orientador dará a introdução, destacando a importância dos Quatro Pilares da Educação na vida do estudante. Depois, ele escolherá quatro estudantes e pedirá que cada um leia para a turma um Pilar da Educação. Em seguida, formará quatro grupos na sala e colocará cada estudante que leu o Pilar da Educação em um grupo, entregando uma folha para cada grupo com o respectivo Pilar lido. Os grupos deverão montar uma apresentação para o Pilar da Educação que receberam, podendo ser uma música, uma dramatização, mímicas, recital de poemas, jogral etc. Após a apresentação os grupos desenharão uma pirâmide, recortando-a e colocando os Pilares que foram lidos e apresentados em uma ordem que consideram como prioridade. Depois, será realizada uma socialização do que cada grupo fez a fim de que falem por que as consideraram como prioridade. Tempo: 60 minutos. Os quatro pilares visam formar o jovem como um ser integral, capaz de avaliar e decidir sobre os diversos temas, envolvendo-se como parte da solução e não do problema e adquirindo habilidades que propiciará fazer melhores escolhas. Aprender a Conhecer – É o eixo da competência cognitiva. Trata-se de exercitar a atenção, tendo habilidade de fazer comparações com outros conhecimentos já adquiridos. Aprender a fazer – É o eixo da competência produtiva. É colocar em prática os conhecimentos adquiridos, desenvolvendo novas habilidades e aptidões, importantes para enfrentar as situações que se apresentarem na carreira escolar e na vida em sociedade. Aprender a conviver – É o eixo da competência relacional ou social. É a relação do jovem com os outros e com o meio ambiente. Aprender a ser – É o eixo da competência pessoal. Relação do jovem consigo mesmo, desenvolvendo e fortalecendo sua identidade. É o desenvolvimento dos seus talentos, mostrando-se capaz de elaborar reflexões com autonomia e crítica. ETAPA 12. Carta para alguém especial Objetivos: ✔ Refletir sobre seus objetivos pessoais; ✔ Repensar sobre seus projetos de vida a partir de tudo o que foi vivenciado nos dias de Acolhimento. Descrição: O estudante escreverá uma carta para si mesmo. Na carta deverá relatar o que aspira para a sua vida (pessoal e profissional) ao concluir seus estudos. A carta terá que ser fechada em um envelope e deverá ser guardada no portfólio de cada estudante, junto com os demais materiais. Só deverá ser entregue no último semestre da conclusão do Ensino Fundamental/Médio do estudante. Tempo: 30 minutos. ETAPA 13. Construção do portfólio Descrição: A partir das dinâmicas aplicadas anteriormente, os acolhedores deverão armazenar todas as atividades já aplicadas em um envelope, de modo que isso seja usado posteriormente pela escola e pelo próprio estudante, caso haja necessidade de anexar outro material relacionado ao seu projeto de vida. Deve-se ressaltar que o envelope ficará guardado sob responsabilidade da escola até a conclusão do Ensino Fundamental/Médio. ETAPA 14. Varal dos Sonhos Descrição: O facilitador entregará uma folha de sulfite para cada estudante. O estudante deverá escrever um sonho nela e se quiser poderá compartilhar com o grupo em voz alta. Depois, todos pendurarão as folhas em um varal de barbante, que ficará exposto na sala de aula ou pátio da escola. É importante ressaltar que não precisa haver identificação do estudante. Tempo: 10 minutos. ETAPA 15. Preparação da Culminância Descrição: A turma deverá se organizar para elaborar ideias de apresentações para a Culminância que representem os conhecimentos adquiridos durante o Acolhimento. Deverão, ainda, pensar como será a apresentação final, quais os materiais irão precisar e como farão essa apresentação sob a orientação dos facilitadores. Tempo: 40 minutos. ETAPA 16. Ensaios para a Culminância e Finalização Descrição: A partir do que foi preparado para a Culminância, os estudantes realizarão os ensaios e prepararão a finalização para ser apresentada após o almoço. Tempo: 40 minutos. Após o almoço: ETAPA 17. Culminância Descrição: A partir do que foi preparado para a Culminância, os estudantes realizarão as apresentações para todos da escola. Tempo: Dependerá das apresentações de cada turma.