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UNESP – UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA 
FACULDADE DE CIÊNCIAS E LETRAS 
 Campus de Araraquara 
 
PROGRAMA DE ENSINO 
 
 
 
CURSO: Ciências Sociais 
MODALIDADE: Bacharelado/Licenciatura Plena 
DEPARTAMENTO RESPONSÁVEL: Psicologia da Educação 
 
IDENTIFICAÇÃO 
DISCIPLINA OU ESTÁGIO: A PSICANÁLISE E A PEDAGOGIA: O INFANTIL E A 
EDUCAÇÃO DA CRIANÇA 
CÓDIGO: PDE7601 
SERIAÇÃO IDEAL: 
OBRIGATÓRIA ( ) OPTATIVA ( X ) ESTÁGIO ( ) 
PRÉ-REQUISITOS: Não há 
CO-REQUISITOS: Não há 
ANUAL/SEMESTRAL: Semestral 
CRÉDITOS: 04 CARGA HORÁRIA: 60 – Quinta-feira -Manhã 
 
DISTRIBUIÇÃO DA CARGA HORÁRIA SEMANAL: 
TEÓRICA: 04 PRÁTICA: 
TEÓRICA/PRÁTICA: OUTRAS: 
 
NÚMERO MÁXIMO DE ALUNOS POR TURMA: 25 
AULAS TEÓRICAS: AULAS PRÁTICAS: 
AULAS TEÓRICAS/PRÁTICAS: OUTRAS: 
 
OBJETIVOS: 
Problematizar a educação e a pedagogia a partir de diferentes abordagens em Psicanálise. A partir da 
consideração do inconsciente na constituição do sujeito e de suas relações, ampliar e ressignificar a 
identidade profissional do educador. Favorecer o exercício reflexivo sobre as práticas e concepções 
educacionais mediante os conhecimentos acumulados pela Psicanálise, focalizando-se o conceito de 
infantil. O aprofundamento a respeito do caráter intersubjetivo do fenômeno educacional será o 
 UNESP – UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA 
FACULDADE DE CIÊNCIAS E LETRAS 
 Campus de Araraquara 
 
PROGRAMA DE ENSINO 
 
 2
orientador das reflexões sobre o exercício profissional do educador em suas possibilidades e limites. 
Além disso, espera-se que possibilite ao educador a descoberta de conexões entre a Psicanálise e a 
educação que contribuam para a ação educativa promotora do desenvolvimento do educando, da escola 
enquanto promotora da construção do sujeito. 
 
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO (Tí tulo e discriminação das unidades): 
- contextualização da psicanálise no campo da ciência. 
- Inconsciente na constituição do sujeito. 
- A restrição da educação formal à pedagogia. 
- Intersubjetividade e o fenômeno educacional: o ensinante e o aprendiz como sujeitos desejantes. 
- Contribuições de S. Freud, M. Klein, D. Winnicott, W. Bion ao fenômeno educacional e suas matrizes 
clínicas. 
- Inconsciente, expressão simbólica e escolarização. 
- Conhecimento e autoconhecimento na educação: a paixão de formar e o amor ao conhecimento. 
- A pedagogia sob a vértice da psicanálise. 
- Psicopatologia x maturidade e saúde. 
 
METODOLOGIA DE ENSINO: 
Aulas expositivas; seminários temáticos; leituras e discussão de textos; discussões orientadas. 
 
BIBLIOGRAFIA BÁSICA: 
Freud, S. Obras Completas. Trad. Luiz Lopes Ballesteros y de Torres. Madrid: Nueva Madrid, 1968. 
Birman, J. Mal estar na atualidade: a psicanálise e as novas formas de subjetivação. Rio de Janeiro: 
Civilização Brasileira, 1999. 
Laplanche, J e Pontalis, J. B. Vocabulário da Psicanálise. São Paulo: Martins Fontes, 1967. 
Rezende, A. M. O paradoxo da psicanál ise: uma ciência pós-paradigmática. São Paulo: 
Via lettera, 2000. 
Oliveira, M. L. Porque a psicanálise na educação: fragmentos. Perfil – Revista do Departamento de 
Psicologia Clínica, Faculdade de Ciências e Letras – UNESP- Assis, n.9, p. 25-35, 1997. 
 UNESP – UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA 
FACULDADE DE CIÊNCIAS E LETRAS 
 Campus de Araraquara 
 
PROGRAMA DE ENSINO 
 
 3
Oliveira, M. L. (org.) Psicanálise e educação: ontem, hoje e amanhã. Araraquara: FCL-UNESP, 2000, p. 
25-37 
Oliveira, M. L. Rebeldia e Identidade – estudo psicanalítico sobre uma contradição aparente .(Tese de 
Doutorado) .Pontifícia Universidade Católica de São Paulo, 1992. 
Oliveira, M. L. “Des/obede/serás” – Sobre o sentido da contestação adolescente. Dissertação de 
Mestrado _ Psicologia Clínica – Pontifícia Universidade Católica de São Paulo, 1984. 
Oliveira, M. L. A criança e o adolescente na atualidade e a psicologia da educação. Temas em Educação 
e Saúde. Revista do Centro de Estudos, Assessoria e Orientação Educativa “Dante Moreira Leite” da FCL-
UNESP-Araraquara, v. 2, 1999, p. 121-31 
Oliveira, M. L. (org.) Educação e psicanálise: história, atualidade e perspectivas. São Paulo: Casa do 
Psicólogo, 2003. 
Rezende, A. M. Bion e o futuro da psicanálise. Campinas, São Paulo: Papirus, 1993 
Klein, M.; Herrmann, F.; Lima, A. A. (orgs.) Psicologia. Trad. Leda A. F. Herrmann; Carlos Rugênio M. de 
Moura; João Silvério Trevisan. São Paulo: Ática, 1982. 
Laplanche, J. Problemática III: a sublimação. Trad. Álvaro Cabral. São Paulo: Martins Fontes, 1989. 
Kupfer, M. C. Educação terapêutica: o que a psicanálise pode pedir à educação. Estilos da Clínica. 
Revista sobre a infância com problemas. Dossiê Psicanalítico e Educação, ano II, n.2, 1997, p. 53-62. 
Calligaris, C. et alli. Educa-se uma criança? Porto Alegre: Artes e Ofícios, 1994. 
Machado, A. M; Souza, M. P. (orgs.) Psicologia escolar em busca de novos rumos. São Paulo: Casa do 
Psicólogo, 1997 (Psicologia e educação). 
Winnicott, D. W. O brincar e a realidade. Rio de Janeiro: Ímago, 1975. 
Kupfer, M. C. Educação para o futuro – Psicanálise e Educação. São Paulo: Escuta, 2000. 
Ferenczi, S. Psicanálise VI a IV. Obras Completas. São Paulo: Martins Fontes, 1991. 
Herrmann, F. Introdução à Teoria dos Campos. São Paulo: Casa do Psicólogo, 2001. 
Macedo, L; Assis, B. A. (orgs) Psicanálise e Pedagogia. São Paulo: Casa do Psicólogo, 2002. 
 
 
 
 
 
 
 UNESP – UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA 
FACULDADE DE CIÊNCIAS E LETRAS 
 Campus de Araraquara 
 
PROGRAMA DE ENSINO 
 
 4
CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO DA APRENDIZAGEM: 
Produção de textos; trabalhos em grupos; apresentação de trabalhos. Capacidade de análise; nível de 
compreensão e elaboração do conteúdo; capacidade de transposição da teoria para a prática, ou seja, 
desenvolvimento da capacidade de produzir conhecimento; participação nas atividades ao longo do 
curso. 
 
EMENTA (Tópicos que caracterizam as unidades dos programas de ensino): 
A pesquisa psicanalítica e a problematização do conceito de infantil. Diálogo atual entre a Psicanálise e a 
educação escolarizada. Vertentes teóricas sobre o funcionamento do ser humano e suas relações como 
conhecimento indispensável à formação do educador. Escolarização na perspectiva psicanalítica. 
 
 
 UNESP – UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA 
FACULDADE DE CIÊNCIAS E LETRAS 
 Campus de Araraquara 
 
PROGRAMA DE ENSINO 
 
 5
CURSO: Ciências Sociais 
MODALIDADE: Bacharelado/Licenciatura Plena 
DEPARTAMENTO RESPONSÁVEL: Psicologia da Educação 
 
IDENTIFICAÇÃO: 
DISCIPLINA OU ESTÁGIO: AÇÃO PEDAGÓGICA INTEGRADA II 
CÓDIGO: PDE7334 
SERIAÇÃO IDEAL: 2º semestre 
OBRIGATÓRIA ( ) OPTATIVA ( X ) ESTÁGIO ( ) 
PRÉ-REQUISITOS: Não há 
CO-REQUISITOS: Não há 
ANUAL/SEMESTRAL: Semestral 
CRÉDITOS: 04 CARGA HORÁRIA: 60 
 
DISTRIBUIÇÃO DA CARGA HORÁRIA SEMANAL: 
TEÓRICA: 02 PRÁTICA: 
TEÓRICA/PRÁTICA: 02 OUTRAS: 
 
NÚMERO MÁXIMO DE ALUNOS POR TURMA: 
AULAS TEÓRICAS: AULAS PRÁTICAS: 
AULAS TEÓRICAS/PRÁTICAS: OUTRAS: 
 
OBJETIVOS: 
Esta disciplina, ministrada a partir de uma ação teórico-prática, pretende contemplar as várias 
competências ancoradas nos conhecimentos próprios do pedagogo, permitindo ao aluno do Curso de 
Pedagogia atuar no cotidiano de Escolas de Ensino Fundamental e Médio da Cidade de Araraquara e 
Região a fim de implantar Projeto de Ação Pedagógica Integrada voltado para as especificidades aí 
identificadas. 
 
 
 UNESP – UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA 
FACULDADE DE CIÊNCIAS E LETRAS 
 Campus de Araraquara 
 
PROGRAMA DE ENSINO 
 
 6
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO (Tí tulo e discriminação das unidades): 
1. Implantação de Projetos de Ação Pedagógica Integrada onde sejam contemplados 
– Programas de aconselhamento e acompanhamento pedagógico para direção, coordenação, 
professores, funcionários, alunose familiares ligados à Escola de Ensino Fundamental e Médio 
– Ações de encaminhamento das questões específicas de alunos a outros profissionais habilitados. 
2. Implantação de Programas de Hábitos de Estudo, de Orientação para a Saúde mental e física, para o 
Lazer, para o Esporte, para a Cultura, para o Trabalho e para o Direito Cidadão. 
3. Avaliação dos resultados obtidos, 
4. Elaboração de relatório final sobre a Ação Pedagógica Integrada. 
 
METODOLOGIA DE ENSINO: 
Aulas expositivas, leituras e debates; dinâmicas em grupo; ação téorico-prática desenvolvida junto ao 
cotidiano escolar. 
 
BIBLIOGRAFIA BÁSICA: 
ALVES, N.; GARCIA, R. L. O fazer e o pensar de Supervisores e Orientadores Educacionais. Ed. Loyola 
BACHELARD, G. A poética do espaço. São Paulo: Martins Fontes, 1989. 
BETTELHEIM, B. A psicanálise dos contos de fada. Trad. Arlete Caetano. Rio de Janeiro, Paz e Terra, 
1978. 
STEFFLRE, B.; GRANT, W. H. Teorias de aconselhamento. São Paulo: Ed. McGraw-Hill do Brasil, 1976. 
BUCHBINDER, M. A poética do desmascaramento. São Paulo: Ágora Ed., 1996. 
DIAS, V. R. C. S. Psicodrama: teoria e prática. São Paulo: Ed. Ágora, 1987. 
DUBORGEL, B. Imaginaire et pedagogie. 2.ed. Paris: Privat, 1992. 
DURAND, G. As estruturas antropológicas do imaginário. Trad. Hélder Godinho. Lisboa: Presença, 1989. 
DURAND, Y. L´exploration de l´imaginaire. Introduction a la modélisation des univers mytiques. Paris: 
L´Espace Bleu, 1988. 
DUVIGNAUD, J. Projet de Recherche Concernat L´imaginaire Social. Trad. Sueli Aparecida Itman 
Monteiro (fins didáticos/FEUSP). França: Univ. François Rabelais de Tours, s. d. 
ERNY, P. Etnologia da educação. Trad. Antonio Roberto Blundi. Rio de Janeiro: Zahar, 1982. 
 UNESP – UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA 
FACULDADE DE CIÊNCIAS E LETRAS 
 Campus de Araraquara 
 
PROGRAMA DE ENSINO 
 
 7
GUIMARÃES, A. M. (Org.) Na mira da violência: a escola e seus agentes. Cadernos Cedes (Campinas), 
v.47, 1999. 
HILLMAN, J. Entre Vistas: conversas com Laura Pozzo sobre Psicoterapia, Biografia, Amor, Alma, 
Sonhos, Trabalho, Imaginação e o Estado da Cultura. São Paulo: Summus Editora, 1989. 
ITMAN MONTEIRO, S. A. Luzes, sombras e crepúsculos nas vivências cotidianas de duas escolas de 
primeiro grau: sucessos, fracassos, evasões, exclusões. Tese de Doutorado. São Paulo: USP, Faculdade 
de Educação, 1996. 
KAWASHITA, N. A Orientação Educacional e o Currículo. In: NEVES, M. A. N. (Org.) A Orientação 
Educacional: Permanência ou Mudança? Ed. Vozes, 1988. 
LIMA E GOMES, I. R. A escola como espaço de prazer. São Paulo: Summus Editora, 2000. 
MONTÁLVERNE CHAVES, I.; SILVA, W. C. (Orgs.) Formação de professor: narrando, refletindo, 
intervindo, Niteroi: Quartet, 1999 
QUEIROZ, M. I. P. Relatos orais: do indizível ao dizível. In: Von SINSON, O. M. (Org) Experimentos com 
histórias de vida. São Paulo: Vértice, 1988. 
SANTANA, N. A. R. O computador na escola: um olhar sobre o cotidiano – Dissertação de Mestrado – 
FEUSP – 2001. 
UNICEF. Família Brasileira: a base de tudo. Brasília: Cortez, 1994. 
 
CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO DA APRENDIZAGEM: 
Controle da freqüência e da participação às atividades teórico-práticas propostas. Apresentação de 
Relatório Final de Atividades. 
Atividade de recuperação: trabalho individual. 
 
EMENTA (Tópicos que caracterizam as unidades dos programas de ensino): 
Execução de projeto estabelecido a partir de mapeamento e de construção de propostas de ação, 
previamente elaborados na disciplina Ação Pedagógica Integrada I, concebendo-se o cotidiano da Escola 
de Ensino Fundamental e Médio como uma fonte para a compreensão e construção do saber educativo. 
 
 UNESP – UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA 
FACULDADE DE CIÊNCIAS E LETRAS 
 Campus de Araraquara 
 
PROGRAMA DE ENSINO 
 
 8
CURSO: Ciências Sociais 
MODALIDADE: Bacharelado/Licenciatura Plena 
DEPARTAMENTO RESPONSÁVEL: Administração Públ ica 
 
 
IDENTIFICAÇÃO: 
DISCIPLINA OU ESTÁGIO: ADMINISTRAÇÃO PARTICIPATIVA 
CÓDIGO: ADM9019 
SERIAÇÃO IDEAL: 
OBRIGATÓRIA ( ) OPTATIVA ( x) ESTÁGIO ( ) 
PRÉ-REQUISITOS: não há 
CO-REQUISITOS: 
ANUAL/SEMESTRAL: Semestral 
CRÉDITOS: 04 CARGA HORÁRIA: 60 
 
 
DISTRIBUIÇÃO DA CARGA HORÁRIA SEMANAL: 
TEÓRICA: 60 PRÁTICA: 
 
TEÓRICA/PRÁTICA: OUTRAS: 
 
 
NÚMERO MÁXIMO DE ALUNOS POR TURMA: 
AULAS TEÓRICAS:50 AULAS PRÁTICAS: 
 
AULAS TEÓRICAS/PRÁTICAS: OUTRAS: 
 
 
OBJETIVOS: 
a) Estudar novas formas de participação , co-gestão e autogestão. 
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FACULDADE DE CIÊNCIAS E LETRAS 
 Campus de Araraquara 
 
PROGRAMA DE ENSINO 
 
 9
b) Refletir sobre as contribuições do Terceiro Setor para a construção da cidadania. 
 
 
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO (Ti tulo e discriminação das unidades): 
1. Estudar os conceitos de hetero-gestão, de participação, co-gestão e auto-gestão: contribuições e 
limites. 
2. Participação e cidadania: conceito de cidadania. 
3. Reflexão crítica sobre o conceito de Terceiro Setor: um conceito complexo. 
4. A natureza do Terceiro Setor e o desenvolvimento social sustentado. 
5. O que são Organizações não Governamentais: conceito problemático. 
6. O Terceiro Setor e o Estado: substituição ou complementação das políticas estatais. 
 
 
METODOLOGIA DE ENSINO: 
1. Aulas expositivas. 
2. Discussão de textos. 
3. Discussão da pesquisa de campo. 
 
BIBLIOGRAFIA BÁSICA: 
SILVA, Felipe Luiz Gomes. Reflexões Sobre a Prática de Ensino-Pesquisa da Disciplina Optativa 
Administração Participativa. Primavera, 1999. 
SILVA, Felipe Luiz Gomes. Reflexões sobre o Terceiro Setor. (Texto Didático – Mimeo. Primavera 2000). 
GUILHERM, Alain et al. Autogestão: uma mudança radical. Rio de Janeiro: Zahar, 1976 Item 1 
CARVALHO, Nanci Valadares. Autogestão: O nascimento das ONGs. S. Paulo Brasiliense, 1995. 
CÉSAR, Rubem Fernandes. “O Que É Terceiro Setor?” 3º Setor Desenvolvimento Social Sustentado 
(org.) Ioschpe, Evelyn, Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1997. 
GRAJEW, Oded. “ONGs, Um Passo Adiante”. Folha de São Paulo, 14 de junho de 1988ª 
GRAJEW, Oded. “Educação para a cidadania”. Folha de São Paulo, 16 de janeiro de 1997b. 
SOUZA, Herbert. “O Poder Transformador da Cultura”. Folha de São Paulo, 27 de setembro de 1993. 
 UNESP – UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA 
FACULDADE DE CIÊNCIAS E LETRAS 
 Campus de Araraquara 
 
PROGRAMA DE ENSINO 
 
 10
GPHN. Maria da Glória. O novo associativismo e o Terceiro Setor. Revista Serviço Social & Sociedade n. 
58 Ana XIX, 1998. 
QUADROS, Teresinha. Mudanças na Economia Mundial e Impacto nas ONGs. Bahia: Análise e Dados, 
Salvador, SEI, v.7, n.4, p. 17-25 Março 1998. 
BOMBAROLO, Felix. Desafios para as Ongs na América Latina na Década de 90. RAM 206 v. 40, 1993. 
BENEVIDES, Maria Victoria de Mesquita. A Cidadania Ativa: Referendo, Plebiscito e Iniciativa Popular. 
São Paulo: Ática, 1991. 
MONTENEGRO, Thereza. O que é ONG. S. Paulo: Brasiliense, 1994. Parte 1 da p. 7 a 23. 
ANDION, Carolina. Gestão em Organizações da Economia Solidária: Contornos de uma Problemática – 
Revista de Administração Pública, Rio de Janeiro 32 (1): 7-25, Jan/Fev. 1988. 
SIGNORI, Hebe C. (org.). Organizações Não Governamentais: Solução ou Problema? S.Paulo: Estação 
Liberdade, 1996. Prefácio – Item 1 – História e Gênese da Ongs. 
KURZ, Robert. Para Além de Estado e Mercado – Últimos Combates – Petrópolis: Vozes 1997 e FSP 
3/12/1995. 
BORDIEU, P. Contrafogos, Rio de Janeiro: Zahar, 1998 – Item sobre Precarização. 
LIMA, Maria Elizabeth Antunes. Programas de Qualidade Total e seus impactos sobre a qualidade de 
vida no trabalho. RA-S.P., v. 29, n.4, p.64-72 out/dez. 1994. 
 
CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO DA APRENDIZAGEM: 
1. Trabalho de Pesquisa de Campo: Valor: 40% da nota 
2.Prova conceitual: Valor: 60% da nota global. 
Recuperação: Será oferecido regime de recuperação através de trabalho ou prova escrita, ao aluno que 
tiver média 4 e 70% de freqüência na disciplina. 
 
 
EMENTA (Tópicos que caracterizam as unidades dos programas de ensino): 
 A experiência da administração participativa em países industrialmente avançados, a co-gestão 
alemã, o participacionismo na França, Suécia e Itália. A administração participativa e a experiência 
brasileira. Participação, regulação de conflitos e estratégia de modernização administrativa. A questão 
participativa na Administração Pública. 
 UNESP – UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA 
FACULDADE DE CIÊNCIAS E LETRAS 
 Campus de Araraquara 
 
PROGRAMA DE ENSINO 
 
 11
 
CURSO: Ciências Sociais 
 
MODALIDADE: Bacharelado/Licenciatura Plena 
 
DEPARTAMENTO RESPONSÁVEL: Antropologia, Polí tica e Fi losof ia 
 
IDENTIFICAÇÃO: 
DISCIPLINA OU ESTÁGIO: ANTROPOLOGIA E COTIDIANO 
 
CÓDIGO: APF6595 
 
SERIAÇÃO IDEAL: 3º/4º ano 
 
OBRIGATÓRIA ( ) OPTATIVA ( X ) ESTÁGIO ( ) 
 
PRÉ-REQUISITOS: APF5882-Antropologia II 
 
CO-REQUISITOS: Não há 
 
ANUAL/SEMESTRAL: 2º semestre: Noturno / 1º semestre: Matutino 
 
CRÉDITOS: 04 CARGA HORÁRIA: 60 h/a 
 
DISTRIBUIÇÃO DA CARGA HORÁRIA SEMANAL: 
TEÓRICA: 04 h/a PRÁTICA: 
 
TEÓRICA/PRÁTICA: OUTRAS: 
 
NÚMERO MÁXIMO DE ALUNOS POR TURMA: 
AULAS TEÓRICAS: 50 AULAS PRÁTICAS: 
 
AULAS TEÓRICAS/PRÁTICAS: OUTRAS: 
 
OBJETIVOS: 
Estimular a análise das práticas cotidianas como um campo de estudo transdisciplinar capaz de dar 
conta de suas dimensões reais/imaginárias. 
 
 
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO (Tí tulo e discriminação das unidades): 
1. Cotidiano e representações. 
2. Subjetividade e práticas culturais. 
3. Anonimato urbano e as megalópolis contemporâneas. 
4. Cotidiano e política. 
5. Sobremodernidade e reinvenção do cotidiano. 
 UNESP – UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA 
FACULDADE DE CIÊNCIAS E LETRAS 
 Campus de Araraquara 
 
PROGRAMA DE ENSINO 
 
 12
 
METODOLOGIA DE ENSINO: 
Aulas expositivas, seminários, fichamentos e estudos dirigidos. 
 
BIBLIOGRAFIA BÁSICA: 
BAKHTIN, M. A cultura popular na Idade Média e no Renascimento. O Contexto de François Rabelais. 
São Paulo: UnB/Hucitec, 1987. 
BAUDRILLARD, J. A transparência do mal. Campinas: Papirus. 
BERMAN, M. Tudo que é sólido desmancha no ar. São Paulo: Cia das Letras. 
DAVIS, N. Z. Cultura e Povo. São Paulo: Paz e Terra, 1990. 
PUCGÉ, M. Mon-Lieux. Introduction à la sur monernite. 
SENETT, R. O declínio do homem público. São Paulo: Cia das Letras. 
STEINER, G. No Castelo do Barba-Azul. São Paulo: Cia das Letras. 
 
CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO DA APRENDIZAGEM: 
Relatório de leitura, elaboração de um 'paper' retirado de um dos itens do conteúdo programático. 
Atividade de recuperação: Trabalho individual ou prova substitutiva. 
 
EMENTA (Tópicos que caracterizam as unidades dos programas de ensino): 
Construção e reprodução das condições de existência nas cidades. A produção cultural do cotidiano dos 
espaços urbanos. 
 
 
 UNESP – UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA 
FACULDADE DE CIÊNCIAS E LETRAS 
 Campus de Araraquara 
 
PROGRAMA DE ENSINO 
 
 13
 
Curso: Ciências Sociais 
Modalidade: Bacharelado/ Licenciatura Plena 
Departamento Responsável: Antropologia, Política e Filosofia 
 
 
Identificação da Disciplina 
Código: APF9837 
Nome da Disciplina: ANTROPOLOGIA E COTIDIANO: CORPO E 
 CULTURA CONTEMPORÂNEA 
Seqüência Aconselhada: 3º/4º ano 
( X ) Semestral ( ) Anual 
( ) Obrigatória ( X ) Optativa ( ) Estágio 
Pré-requisito: APF5882-Antropologia II 
Co-requisito: Não há 
Créditos: 04 Carga Horária total: 60 h/a (sempre múltiplo de 15) 
Teórica: 60 h/a Prática: 
Número máximo de alunos por turma: (no caso das disciplinas optativas): 50 
 
 
Objetivos 
A disciplina toma o corpo como objeto de reflexão das ciências sociais, objetivando lançar as bases 
teórico-conceituais para o entendimento da corporeidade no interior da diversidade cultural que 
marca a experiência humana. Neste sentido, buscaremos construir uma reflexão sobre a relação 
corpo e cultura, fornecendo subsídios teóricos para a compreensão do corpo como território 
carregado de representações, no qual se projetam códigos de identidade e alteridade. 
Num segundo momento, a disciplina buscará contribuir para a reflexão acerca da 
central idade que a preocupação com a corporeidade vem assumindo na vida 
cotidiana da cultura contemporânea. 
 
 
 UNESP – UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA 
FACULDADE DE CIÊNCIAS E LETRAS 
 Campus de Araraquara 
 
PROGRAMA DE ENSINO 
 
 14
 
Conteúdo Programático 
UNIDADE I – O corpo como objeto de reflexão da antropologia 
Corpo como entidade biológica e cultural 
A noções de Pessoa e de “Eu”. 
O conceito de técnicas corporais; 
Diversidade cultural e corporeidade; 
Linguagem corporal: o corpo como lócus comunicacional; 
O conceito de habitus corporal; 
 
UNIDADE II – Corpo e cotidiano contemporâneo 
O corpo na história: modernidade, urbanização e ascensão dos esportes 
O corpo como território de construção de identidades; 
Corpo e tecnologia; a noção de biopoder; 
Culto ao corpo; obesidade e coerção social; 
 
 
 
Metodologia de Ensino 
Aulas expositivas, seminários, exibição e discussão de filmes. 
 
 
Bibliografia 
BOURDIEU, P La distinción: critérios y bases sociales del gusto. Madrid, Taurus, 1988. 
BUENO, Maria Lúcia & CASTRO, Ana Lúcia (orgs) Corpo, território da cultura. São Paulo, Ed. 
AnnaBlume, 2005 
CASTRO, Ana Lúcia. Culto ao corpo e sociedade: mídia, estilos de vida e cultura de consumo. São 
Paulo, Ed. AnnaBlume, 2003. 
DOUGLAS, Mary. Pureza e perigo. São Paulo, Ed. Perspectiva, 1976. 
FEATHERSTONE, Mike. The body: social process and cultural theory. London, Sage, 1992. 
FOUCAULT, Michel. História da sexualidade, Vol 3, “O cuidado de si”. Rio de Janeiro, Graal, 1985. 
________________ Microfísica do poder. Rio de Janeiro, Graal, 1979. 
HERTZ, R. “A proeminênica da mão direita: um estudo sobre a polaridade religiosa”. Religião e 
sociedade n 6, 1980, p. 99-128. 
MAUSS, Marcel . “As Técnicas do corpo”. In: Sociologia e Antropologia. São Paulo, Cosac & Naify, 
2003. 
MAUSS, Marcel. “Uma categoria do espírito humano: a noção de Pessoa, a de “Eu”. São 
Paulo, Cosac & Naify, 2003. 
NOVAES, Adauto (org.) O homem máquina: a ciência manipula o corpo. São Paulo, Cia das Letras, 
2003. 
SANT´ANNA, Denise Bernuzzi “Corpo e história”. Cadernos de subjetividade. São Paulo; núcleo de 
Estudos e Pesquisas da Subjetividade do Programa de Estudos Pós-graduados em Psicologia 
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FACULDADE DE CIÊNCIAS E LETRAS 
 Campus de Araraquara 
 
PROGRAMA DE ENSINO 
 
 15
Clínica da PUC/SP/EDUC, vol. 1, n.1, 1999. 
SANT´ANNA, Denise Bernuzzi (org.) Corpos de passagem: ensaios sobre a subjetividade 
contemporânea. São Paulo, Estação Liberdade, 2001. 
___________________________ (org.) Políticas do corpo. São Paulo, Estação Liberdade, 1995. 
TURNER, Bryan S. El cuerpo y la sociedad: exploraciones en teoria social. México, Ed. Fondo de 
Cultura Económica, 1989. 
 
Bibliograf ía Complementar 
ELIAS, Norbert. & DUNNING, E. Deport y ócio en el proceso de la civilizacion. México, Fondo de 
Cultura Econômica, 1986. 
ENTWISTLE, Joanne. The fashionaded body: fashion, dress and modern social theory. Cambridge, 
Polity Press, 2000. 
GIDDENS, Anthony. Modernidade e identidade pessoal, Oeiras/Portugal, Celta Editora, 1997. 
FONTENELLE, Island “Corpo e marca publicitária nas sociedadesdas imagens”. In Expediente 
comunicação, Mídia e Consumo – SP: ESPM Vol I, nº1 – maio de 2004. 
MORAES, Eliane Robert. O corpo impossível. São Paulo, Ed. Iluminuras, 2003. 
VIGARELLO, George. O limpo e o sujo: a higiene do corpo desde a idade média. Lisboa, Editorial 
Fragmentos, 1985. 
 
 
 
Critérios da avaliação de aprendizagem e atividades de recuperação 
Provas individuais, seminários, relatórios de seminários ou resenhas. 
Atividade de recuperação: Trabalho individual ou prova substitutiva. 
 
 
 
Ementa 
Construção e reprodução das condições de existência nas cidades. A produção cultural do cotidiano 
dos espaços urbanos. 
 
 
 
 
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PROGRAMA DE ENSINO 
 
 16
 
CURSO: Ciências Sociais 
MODALIDADE: Bacharelado/Licenciatura Plena 
DEPARTAMENTO RESPONSÁVEL: Antropologia, Polí tica e Fi losof ia 
 
IDENTIFICAÇÃO: 
DISCIPLINA OU ESTÁGIO: ANTROPOLOGIA E IMAGINÁRIO 
CÓDIGO: APF6587 
SERIAÇÃO IDEAL: 3º/4º ano 
OBRIGATÓRIA ( ) OPTATIVA ( X ) ESTÁGIO ( ) 
PRÉ-REQUISITOS: APF5882-Antropologia II 
CO-REQUISITOS: Não há 
ANUAL/SEMESTRAL: 1º semestre: Vespertino / 2º semestre: Noturno 
CRÉDITOS: 04 CARGA HORÁRIA: 60 h/a 
 
DISTRIBUIÇÃO DA CARGA HORÁRIA SEMANAL: 
TEÓRICA: 04 h/a PRÁTICA: 
TEÓRICA/PRÁTICA: OUTRAS: 
 
NÚMERO MÁXIMO DE ALUNOS POR TURMA: 
AULAS TEÓRICAS: 50 AULAS PRÁTICAS: 
AULAS TEÓRICAS/PRÁTICAS: OUTRAS: 
 
OBJETIVOS: 
O curso visa aprofundar, problematizar e ampliar o debate e os estudos sobre o imaginário, a produção 
cultural e a subjetividade, na medida em que busca analisar as representações simbólicas e os mitos 
presentes na estrutura e no cotidiano social. 
 
 
 
 
 
 
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PROGRAMA DE ENSINO 
 
 17
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO (Tí tulo e discriminação das unidades): 
Tendo por base os estudos do imaginário realizados fundamentalmente por antropólogos 
contemporâneos, estabeleceremos o lugar desta preocupação no cenário das produções acadêmicas no 
século XX. O estudo do imaginário busca abordar as representações míticas, as trocas simbólicas, a 
invenção do outro, a festa e as crenças populares, bem como estruturando um diálogo fecundo com a 
subjetividade, com as representações sociais e produções culturais coletivas presentes no universo das 
relações humanas. 
 
METODOLOGIA DE ENSINO: 
Aulas expositivas, estudos dirigidos, seminários, fichamentos, resenhas, filmes. 
 
BIBLIOGRAFIA BÁSICA e COMPLEMENTAR: 
BALANDIER, Georges. Antropo-lógicas. São Paulo: Edusp. Trad. O. E. Xidieh, 1976. 
BAUDRILLARD, Jean. A Transparência do Mal: Ensaios sobre os Fenômenos Extremos. Campinas: 
Papirus. Trad. E. dos S. Abreu, 1990. 
__________________ Da Sedução. Campinas: Papirus. Trad. T. Pellegrini, 1991. 
__________________ A Troca Simbólica e a Morte. São Paulo: Loyola. Trad. M. S. Gonçalves e A. U. 
Sobral, 1996. 
CASTRO, Gustavo; CARVALHO, Edgard Assis & ALMEIDA, Maria Conceição de. (Orgs.). Ensaios de 
Complexidade. Porto Alegre-Natal: SULINA/ EDUFRN, 1997. 
CAPRA. F. O Ponto de Mutação. São Paulo: Cultrix, 1982. 
DELUMEAU, Jean. História do Medo no Ocidente: 1300-1800, uma cidade sitiada. São Paulo: Cia. das 
Letras, trad. M. L. Machado, 1996. 
DURAND, Gilbert. A Imaginação Simbólica. Lisboa: Edições 70, s/d. 
_______________. As Estruturas Antropológicas do Imaginário. São Paulo: Martins Fontes, 1997. 
________________. Mito e Sociedade: a mitanálise e a sociologia das profundezas. Lisboa: A regra do 
jogo, 1983. 
DURHKEIM, E. Representações individuais e representações coletivas. Sociologia e Filosofia. Rio de 
Janeiro: Forense-Universitária, 1970. 
FOUCAULT, Michel. As palavras e as coisas: uma arqueologia das ciências humanas. São Paulo: Martins 
Fontes, trad. S. T. Muchail, 4ª ed., 1987. 
GODELIER, Maurice. Mito e História: reflexões sobre os fundamentos do pensamento selvagem. In: 
Horizontes da Antropologia. Lisboa: Ed. 70, s/d. 
-----------------. Introdução e A parte ideal do real. CARVALHO, E. (Org.). GODELIER. São Paulo: Ática, 
1981. 
GROF, Stanislau. Além do Cérebro. São Paulo: Maktron, 1987. 
-----------------------. Mente Holotrópica. Rio de Janeiro: Rocco, 1999. 
LAPLANTINE, François. Antropologia da Doença. São Paulo: Martins Fontes, trad. W. L. Siqueira, 1991. 
LÉVI-STRAUSS, Claude. Como morrem os mitos. In Antropologia Estrutural Dois, Rio de Janeiro: Ed. 
Tempo Brasileiro, trad. M. do C. Pandolfo, Col. Biblioteca Tempo Brasileiro, nº 45, 1976. 
_____________________. Eficácia simbólica. In: Antropologia Estrutural Dois. Rio de Janeiro: Ed. 
Tempo Brasileiro, trad. M. do C. Pandolfo, Col. Biblioteca Tempo Brasileiro, nº 45, 1976. 
MAFFESOLI, Michel. El conocimiento ordinário – compendio de sociología. Ciudad de México: Fondo de 
Cultura Econômica, 1985. 
__________________ A Sombra de Dionísio: uma contribuição a uma sociologia da orgia. Rio de 
Janeiro: Graal, trad. A. R. Trinta, 1985. 
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PROGRAMA DE ENSINO 
 
 18
MORIN, Edgar. O Paradigma Perdido: a natureza humana. Lisboa: Europa-América, s/d. 
____________ O Homem e a Morte. Rio de Janeiro: Imago, trad. C. A. Rodrigues, 1997. 
NOVAES, Adauto. A Descoberta do Homem e do Mundo. São Paulo: Cia. das Letras, 1998. 
PATLAGEAN, Evelyne. A História do Imaginário. In A História Nova, Org. Jacques Le Goff, São Paulo: Ed. 
Martins Fontes, trad. E. Brandão, 1990. 
PRIGOGINE, I. et. al. Do Caos à Inteligência Artificial. Entrevistas de Guita Pessis-Pasternak, São Paulo: 
EDUNESP, 1993. 
SAID, Edward W. Orientalismo: o Oriente como invenção do Ocidente. São Paulo: Cia. das Letras, trad. 
T. R. Bueno, 1996. 
TARNAS, R. A Epopéia do Pensamento Ocidental. São Paulo: Bertrand Brasil, 1999. 
VOVELLE, Michel. Ideologias e Mentalidades. São Paulo: Brasiliense, trad. M. J. Cottvasser, 2ª ed., 1991. 
 
CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO DA APRENDIZAGEM: 
Trabalhos individuais e em grupo, seminários retirados do conteúdo 
programático. 
Atividade de recuperação: Prova substitutiva. 
 
EMENTA (Tópicos que caracterizam as unidades dos programas de ensino): 
Formações imaginárias e reprodução da cultura. Representações simbólicas, mitologias e subjetivações 
como expressividades culturais ativas. 
 
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PROGRAMA DE ENSINO 
 
 19
 
CURSO: Ciências Sociais 
 
MODALIDADE: Bacharelado/Licenciatura Plena 
 
DEPARTAMENTO RESPONSÁVEL: Antropologia, Polí tica e Fi losof ia 
 
IDENTIFICAÇÃO: 
DISCIPLINA OU ESTÁGIO: ANTROPOLOGIA E REINTERPRETAÇÃO CULTURAL 
 
CÓDIGO: APF6609 
 
SERIAÇÃO IDEAL: 3º/4º ano 
 
OBRIGATÓRIA ( ) OPTATIVA ( X ) ESTÁGIO ( ) 
 
PRÉ-REQUISITOS: APF5882-Antropologia II 
 
CO-REQUISITOS: Não há 
 
ANUAL/SEMESTRAL: 1º semestre: Matutino 
 
CRÉDITOS: 04 CARGA HORÁRIA: 60 h/a 
 
DISTRIBUIÇÃO DA CARGA HORÁRIA SEMANAL: 
TEÓRICA: 04 h/a PRÁTICA: 
 
TEÓRICA/PRÁTICA: OUTRAS: 
 
NÚMERO MÁXIMO DE ALUNOS POR TURMA: 
AULAS TEÓRICAS: AULAS PRÁTICAS: 
 
AULAS TEÓRICAS/PRÁTICAS: OUTRAS: 
 
OBJETIVOS: 
Construir uma abordagem da realidade social a partir de uma análise da produção simbólica. 
 
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO (Tí tulo e discriminação das unidades): 
1. A hermenêutica de Clifford Geertz (Husserl, Weber, Durkheim, Lévi-Strauss, Mauss, Malinowski, 
Murdock e Kluckohn). 
2. A Antropologia intepretativa e a concepção semiótica de cultura. 
3. A "descrição densa", a autoridade do autor e a etnografia como texto. 
4. O intrínseco, o extrínseco e o neoevolucionismo na construção simbólica. 
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PROGRAMA DE ENSINO 
 
 20
5. Ideologia, ethos cultural, visão de mundo e construção simbólica como modelos 
orientadores da ação social. 
 
 
METODOLOGIA DE ENSINO: 
Aulas expositivas, seminários, debates, estudos dirigidos. 
 
BIBLIOGRAFIA BÁSICA: 
BAKHTIN, M./VOLOCHINOV. Marxismo e Filosofia da Linguagem. São Paulo: Hucitec, 1981. 
BOURDIER, P. O Poder Simbólico. Rio de Janeiro: Zahar, 1978. 
GEERTZ, C. A Interpretação das Culturas. Rio de Janeiro: Zahar, a, s, 1988. 
GEERTZ, C. La autoridad del autor. Barcelona: Paidós, 1989. 
FISCHER, M. "Da Antropologia Interpretativa à Antropologia Crítica". Anuário Antropológico, Rio de 
Janeiro: Tempo Brasileiro, 1985. 
FOULCAULT, M. Representar. In: -----. As palavras e as coisas: uma arqueologia das Ciências Humanas. 
Lisboa: Portugália Editora & Livraria Martins Fontes, 1966, p.70-109. 
GEERTZ, Clliford. Do ponto de vista dos nativos: a natureza do entendimento antropológico. In: O saber 
local. Petrópolis: Vozes, 1997, p.85-110. 
MACEDO, C. L. Tempo de Gênesis. São Paulo: Brasiliense, 1986. 
OVERING, Joanna. Elogio do cotidiano: a confiança e a arte da vida social em uma comunidade 
amazônica. Mana: Estudos de Antropologia Social, v.5, n.1, p.81-108. Rio de Janeiro, PPGAS-Museu 
Nacional/Relume Dumará, 1999. 
SAHLINS, M. Cultura e Razão Prática. Rio de Janeiro: Zahar, 1979. 
SHWEDER, R. A. "La rebelión romántica de la antropologia contra el Iluminisno, o el pensamiento es 
más que razón y evidencia". REYNOSO, C. et al. El surgimiento de la Antropologia Pós-Moderna. 
México: Gedisa-Mexicana, 1991. 
ZALUAR, A. A Máquina e a Revolta. São Paulo: Brasiliense, 1985. 
 
CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO DA APRENDIZAGEM: 
Trabalho escrito individual, participação em seminários e provas escritas. 
Atividade de recuperação: _____________________________________________ 
 
 
EMENTA (Tópicos que caracterizam as unidades dos programas de ensino): 
A "descrição densa" e as etnografias contemporâneas. As culturas revisitadas e os novos modelos de 
interpretação dos objetos antropológicos. 
 
 
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PROGRAMA DE ENSINO 
 
 21
 
CURSO: Ciências Sociais 
 
MODALIDADE: Bacharelado/Licenciatura Plena 
 
DEPARTAMENTO RESPONSÁVEL: Antropologia, Polí tica e Fi losof ia 
 
IDENTIFICAÇÃO: 
DISCIPLINA OU ESTÁGIO: ANTROPOLOGIA E SUBALTERNIDADE 
 
CÓDIGO: APF5181 
 
SERIAÇÃO IDEAL: 3º/4º ano 
 
OBRIGATÓRIA ( ) OPTATIVA ( X ) ESTÁGIO ( ) 
 
PRÉ-REQUISITOS: APF5882-Antropologia II 
 
CO-REQUISITOS: Não há 
 
ANUAL/SEMESTRAL: 
 
CRÉDITOS: 04 CARGA HORÁRIA: 60 h/a 
 
DISTRIBUIÇÃO DA CARGA HORÁRIA SEMANAL: 
TEÓRICA: 04 h/a PRÁTICA: 
 
TEÓRICA/PRÁTICA: OUTRAS: 
 
NÚMERO MÁXIMO DE ALUNOS POR TURMA: 
AULAS TEÓRICAS: 50 AULAS PRÁTICAS: 
 
AULAS TEÓRICAS/PRÁTICAS: OUTRAS: 
 
OBJETIVOS: 
Propor uma discussão sobre as várias formas de lutas contemporâneas e a construção dos sujeitos 
sociais a partir da sua condição de exclusão social. 
 
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO (Tí tulo e discriminação das unidades): 
1. Identif icação dos atores: crise da antropologia ou novos problemas para a teoria? 
2. O processo de urbanização e o tangenciamento dos projetos pol í ticos na peri feria 
dos grandes centros: a construção de uma nova sociabi l idade. 
3. A prol i feração dos movimentos e mobi l izações sociais e a recolocação da identidade 
no interior das lutas populares. 
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PROGRAMA DE ENSINO 
 
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4. A construção da subalternidade no processo de produção das relações sociais: a 
democracia como construção simbólica. 
5. fragmentação social , rearranjo das relações sociais, crise dos paradigmas, 
transformações históricas: subsídios para repensar a pesquisa da al teridade. 
 
METODOLOGIA DE ENSINO: 
Aulas teóricas, seminários, análise de textos. 
 
BIBLIOGRAFIA BÁSICA: 
CHAUÍ, M. Cultura e democracia: o discurso competente e outras falas. 3.ed. São Paulo: Moderna, 1982. 
CHAUÍ, M. Conformismo e resistência. São Paulo: brasiliense, 1986. 
CARDOSO, Ruth (org.). A Aventura Antropológica. Rio de Janeiro. Paz e Terra. 1986 
GRAMSCI, A. Il Risorgimento. Torino: Riuniti, 1975. 
LECLERC, G. Crítica da Antropologia. Lisboa: Estampa, 1973. 
LÉVI-STRAUSS, C. La identidad. Barcelona: Petrel, 1981. 
RUDÉ, G. Ideologia e protesto popular. Rio de Janeiro: Zahar, 1982. 
THOMPSON, E.P. Miséria da teoria ou um planetário de erros. Rio de Janeiro: Zahar, 1981. 
THOMPSON, E.T. La sociedad inglesa Del siglo XVIII: lucha de clases sin clase? In: --------. Tradición, 
revuelta y consciencia de clase. 3.ed. Barcelona: Crítica, 1989. 
Touraine, A. Palavra e sangue. São Paulo/Campinas: Trajetória Cultural/Unicamp, 1989. 
ZALUAR, A. A máquina e a revolta. São Paulo: Brasiliense, 1985. 
ZALUAR, Alba. “Exclusão e políticas públicas: dilemas teóricos e alternativas políticas”Revista Brasileira 
de Ciências Sociais. ANPOCS, vol. 12, nº 35, outubro de 1997, pp. 29-47 
 
CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO DA APRENDIZAGEM: 
Provas individuais, seminários e exposição de trabalhos de pesquisa, envolvendo levantamento de 
manifestações/tradições populares existentes na região de Araraquara. 
Atividade de recuperação: Trabalho individual ou prova substitutiva. 
 
EMENTA (Tópicos que caracterizam as unidades dos programas de ensino): 
Proliferação das lutas populares. Mobilizações, movimentos sociais e a discussão sobre se é possível 
entender o momento atual como formas de fragmentação das sociedades contemporâneas. 
 
 
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PROGRAMA DE ENSINO 
 
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CURSO: Ciências Sociais 
 
MODALIDADE: Bacharelado/Licenciatura Plena 
 
DEPARTAMENTO RESPONSÁVEL: Antropologia, Polí tica e Fi losof ia 
 
IDENTIFICAÇÃO: 
DISCIPLINA OU ESTÁGIO: ANTROPOLOGIA ECONÔMICA 
 
CÓDIGO: APF0295 
 
SERIAÇÃO IDEAL: 3º/4º ano 
 
OBRIGATÓRIA ( ) OPTATIVA ( X ) ESTÁGIO ( ) 
 
PRÉ-REQUISITOS: Antropologia II 
 
CO-REQUISITOS: Não há 
 
ANUAL/SEMESTRAL: 1º semestre – Matutino / 2º semestre - Noturno 
 
CRÉDITOS: 04 CARGA HORÁRIA: 60 h/a 
 
DISTRIBUIÇÃO DA CARGA HORÁRIA SEMANAL: 
TEÓRICA: 04 h/a PRÁTICA: 
TEÓRICA/PRÁTICA: OUTRAS: 
 
NÚMERO MÁXIMO DE ALUNOS POR TURMA: 
AULAS TEÓRICAS: 50 AULAS PRÁTICAS: 
 
AULAS TEÓRICAS/PRÁTICAS: OUTRAS: 
 
OBJETIVOS: 
Realizar um estudo das formas econômicas próprias a sociedades não capitalistas. Focalizando a análise 
nas relações existentes entre modo de produção, processos adaptativos e representações coletivas, 
pretende-se discutir o papel da economia como agente nas transformações históricas e na reprodução 
dos sistemas sociais. 
 
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO (Tí tulo e discriminação das unidades): 
1. O objetivo da Antropologia Econômica: 
- “Oikos” e o contexto de construção do nosso conceito de ECONOMIA; 
- A dificuldade de isolamento do objeto em sociedades simples; 
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PROGRAMA DE ENSINO 
 
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- A relatividade de conceitos: “economias auto-centradas”, “auto-suficientes” ou “sem 
trocas com o exterior”. 
2. O Econômico nas abordagens da Antropologia clássica: 
- Releitura de Morgan; 
- O econômico em Malinowski; 
- A importância das trocas na análise de Mauss. 
3. Análises não marxistas: 
- A Antropologia Econômica americana. O problema da dominância do parentesco. O conceito de 
“gênero de vida”; 
- A polêmica entre formalistas e substantivistas. Dakl Polanyi e a análise dos mercados; 
- A contribuição dos estudos neo-evolucionistas e da ecologia cultural para a reformulação dos estudos 
econômicos. Nova visão do Paleolítico. 
- O conceito de “mecanismo niveladores”; 
- M. Sahlins e o conceito de“modo de produção doméstico”. 
4. Análises marxistas 
- K. Marx e as formações econômicas pré-capitalistas; 
- A visão da História em K. Marx; 
- A visão de “comunidade primitiva” em K. Marx; 
- Produção, parentesco e ideologia em M. Godelier; 
- Tendências atuais da Antropologia marxista: M. Godelier, C. Melliassoux, P. Rey, E. Terray e J-P. 
Terrail; 
- A importância dos estudos de sociedades cinegéticas. 
 
METODOLOGIA DE ENSINO: 
Aulas expositivas, seminários, leituras dirigidas, instrumentos audiovisuais complementares. 
 
BIBLIOGRAFIA BÁSICA: 
BLOCH, Maurice. La propriedad y el final de la alianza. In: BLOCH, Maurice 
(Org.). Análisis marxistas en Antropologia Social. Barcelona: Anagrama, s.d. 
CARNEIRO, Roberto L. Cultivo de ‘Coivara’ entre os Kuikuro e suas implicações 
para o desenvolvimento cultural na bacia amazônica. Terra Indígena, n.32, 
Araraquara: UNESP, 1985. 
DESCOLA, Philippe. La nature domestique. Paris: Maison dês Sciences de 
l’Homme, 1986. 
FIRTH, Raymond. Tipos humanos. Buenos Aires: EUDEBA, 1966. 
GODELIER, Maurice. Antropología e economia. Horizontes da Antropologia, cap. 
I. Lisboa: Edições 70, s.d., p. 37-94. 
GODELIER, Maurice. Racionalidade e irracionalidad en la economia. México: 
Siglo XXI editores, s.d. 
MALINOWSKI, Bronislaw. Los argonautas del pacífico occidental. Barcelona: 
Ediciones Península, 1973. 
MARX, Karl. Formações econômicas pré-capitalistas. Rio de Janeiro: Paz e 
Terra, 1977. 
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PROGRAMA DE ENSINO 
 
 25
MAUSS, Marcel. Ensaio sobre a Dádiva: forma e razão da troca nas sociedades 
arcaicas. In: -----. Sociedade e Antropologia, v.II. São Paulo: E.P.U./EDUSP, 
1974. 
MEILLASSOUX, Claude. Pesquisa de um nível de determinação na sociedade 
cinegética. In: CARVALHO, Edgard de A. (Org.). Antropologia Econômica. São 
Paulo: Livraria Editora Ciências Humanas, 1978. 
POUILLON, Francis. A determinação de um modo de produção: as forças 
produtivas e sua apropriação. In: POUILLON, F. (Org.). A Antropologia 
Econômica. Lisboa: Edições 70, 1976. 
SAHLINS, Marshall. A primeira sociedade de afluência. In: CARVALHO, Edgard 
de A. (Org.). Antropologia Econômica. São Paulo: Livraria Editora Ciências 
Humanas, 1978. 
STEWARD, Julien. Theory of Culture Change. Urbana: University of Illinois 
Press, 1955. 
SURET-CANALE, Jean. Problemes theoriques de l’etude des primeires societes 
de classes. s.l./ s.d. 
TERRAIL, Jean-Pierre. La production ‘primitive’ et l’historie. Cahier 
Internationaux de Sociolie, LVII, 1974. 
TERRAY, Emmanuel. O marxismo diante das sociedades primitivas. Rio de 
Janeiro: Graal, 1979. 
VIERTLER, Renate. Ecologia Cultural. São Paulo: Ática, 1988 (Série Princípios). 
 
 
CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO DA APRENDIZAGEM: 
Provas individuais e trabalhos: resenhas e relatórios de seminários. A participação em sala de aula, em 
seminários e demais atividades propostas, deve fazer parte da avaliação do aluno. 
Atividade de recuperação: prova substitutiva, chamada oral ou trabalho individual. 
 
EMENTA (Tópicos que caracterizam as unidades dos programas de ensino): 
Troca e poder. Modos de produção, parentesco e reprodução social . Reprodução e 
dominação. Infra-Estrutura e História. “Moeda” primitiva e circulação simples de 
mercadoria. 
 
 
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PROGRAMA DE ENSINO 
 
 26
 
CURSO: Ciências Sociais 
 
MODALIDADE: Bacharelado/Licenciatura Plena 
 
DEPARTAMENTO RESPONSÁVEL: Antropologia, Polí tica e Fi losof ia 
 
IDENTIFICAÇÃO: 
DISCIPLINA OU ESTÁGIO: ANTROPOLOGIA ECONÔMICA: Cultura e consumo 
 
CÓDIGO: APF9829 
 
SERIAÇÃO IDEAL: 3º/4º ano 
 
OBRIGATÓRIA ( ) OPTATIVA ( X ) ESTÁGIO ( ) 
 
PRÉ-REQUISITOS: Antropologia II 
 
CO-REQUISITOS: Não há 
 
ANUAL/SEMESTRAL: 1º semestre – Vespertino / 2º semestre - Noturno 
 
CRÉDITOS: 04 CARGA HORÁRIA: 60 h/a 
 
DISTRIBUIÇÃO DA CARGA HORÁRIA SEMANAL: 
TEÓRICA: 04 h/a PRÁTICA: 
TEÓRICA/PRÁTICA: OUTRAS: 
 
NÚMERO MÁXIMO DE ALUNOS POR TURMA: 
AULAS TEÓRICAS: 50 AULAS PRÁTICAS: 
 
AULAS TEÓRICAS/PRÁTICAS: OUTRAS: 
 
OBJETIVOS: 
A disciplina pretende, num primeiro momento, situar a discussão sobre o econômico nas abordagens da 
antropologia clássica, partindo, num segundo módulo, a problematizar questões ligadas à emergência e 
desenvolvimento da cultura de consumo contemporânea. A centralidade que o consumo assume nas 
sociedades contemporâneas, como forma de construção de identidades e constituição de estilos de vida 
será debatida. Configurando-se como fenômeno-chave na cultura contemporânea, o consumo será 
estudado em seus significados na vida coletiva, buscando evidenciar-se suas significações simbólicas. 
 
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PROGRAMA DE ENSINO 
 
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CONTEÚDO PROGRAMÁTICO 
UNIDADE I: A dimensão econômica em sociedades não capita l istas 
O econômico em Malinowski: noções de trabalho, troca e utilidade. 
Mauss e a noção de reciprocidade; 
Imbricações entre o econômico, o simbólico e o sagrado . 
Racionalidade e irracionalidade na economia 
 
UNIDADE II: Consumo e cultura contemporânea 
A noção de cultura de consumo; 
Consumo como atividade ritual; 
Consumo como produção de sentido; 
Usos, recepção e consumo dos meios de comunicação de massa. 
 
UNIDADE III: Consumo cul tural : identidades e dist inções sociais 
Consumo e construção de identidades; 
Consumo, estilos de vida e distinções sociais; 
Segmentação da cultura. 
 
 
METODOLOGIA DE ENSINO: 
Aulas expositivas, seminários dialogados, exibição e discussão de filmes. 
 
BIBLIOGRAFIA BÁSICA: 
 
BAUDRILLARD, Jean. Sociedade de consumo. Lisboa, Edições 70. 
BOURDIEU, Pierre. A economia das trocas simbólicas. São Paulo. Ed. Perspectiva. 1982. 
_____________ “Gostos de classe e estilos de vida. In: ORTIZ, R. (org.) Pierre Bourdieu. Coleção 
Grandes Cientistas Sociais, São Paulo, Ática, 1983. 
CANCLINI, N.G. Consumidores e cidadãos: conflitos multiculturais da globalização. Rio de Janeiro, Ed. 
UFRJ, 1995. 
CASTRO, Ana Lúcia. Corpo, consumo e mídia. In Expediente comunicação, Mídia e Consumo – SP: ESPM 
Vol I, nº1 – maio de 2004. 
De CERTEAU, Michel A invenção do cotidiano: artes de fazer. Rio de Janeiro, Vozes, 1994. 
EVANS-PRITCHARD, E.E. Os Nuer. São Paulo: Perspectiva, 1978. 
DOUGLAS, Mary. & ISHWWOOD, B. O mundo dos bens: para uma antropologia do consumo, Rio de 
Janeiro, Ed. UFRJ, 2004. 
FEATHERSTONE, Mike. Cultura de consumo e pós modernismo, São Paulo: Studio Nobel, 1995. 
GODELIER, Maurice. Antropologia e economia. Horizontes da antropologia, Cap. I, Lisboa, Edições 70, 
s/d. 
JAMESON, Frederic. “Pós-modernismo e Sociedade de Consumo”. Novos Estudos Cebrap, (12), 1985. 
LIMA, D.N. “Antropologia do Consumo: a trajetória de um campo em expansão” in Bib: Revista Brasileira 
de Informação Bibliográfica em Ciências Sociais – Associação Nacional de Pós-Graduação e Pesquisa em 
Ciências Sociais – SP: ANPOCS nº56, 2º semestre, 2003. 
MARX, KARL A mercadoria. In: O capital. Vol.1. São Paulo, Abril Cultural, 1983. (Col. Os Economistas) 
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FACULDADE DE CIÊNCIAS E LETRAS 
 Campus de Araraquara 
 
PROGRAMA DE ENSINO 
 
 28
MALINOWSKI, Bronislaw. Os argonautas do pacífico ocidental. São Paulo, Abril Cultural, 1978. (Col. Os 
pensadores). 
MAUSS, M. Ensaio sobre a dádiva: Forma e razão da troca nas sociedades arcaicas. In: Sociologia e 
Antropologia. São Paulo, Cosac & Naify, 2003. 
VEBLEN, T. A teoria da classe ociosa: um estudo econômico das instituições.. São Paulo, Abril Cultural, 
1983. (Col. Os economistas) 
 
Bibliografia complementar 
BOCOCK, Robert . The emergence of the consumer society. In: BOCOCK, R. et alli. The polity reader in 
cultural theory. Cambridge/Oxford: Polity Press/Basil Blackwell,1994. 
BOURDIEU, Pierre. La distinción: critérios y bases sociales del gusto. Madrid, Taurus, 1988. 
CANCLINI, Nestor Garcia. Culturas híbridas: estratégias para entrar e sair da modernidade. São Paulo, 
EDUSP, 1997. 
GIDDENS, Anthony “A vida numa sociedade pós-tradicional”. In: BECK, U. Modernização reflexiva: 
política, tradição e estética na ordem social moderna. São Paulo, Editora da UNESP, 1997. 
JAMESON, Frederic. Pós-modernismo: a lógica cultural co capitalismo tardio. São Paulo: Ática, 1996. 
 
CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO DA APRENDIZAGEM: 
Provas individuais e trabalhos: resenhas e relatórios de seminários. A participação em sala de aula, em 
seminários e demais atividades propostas, deve fazer parte da avaliação do aluno. 
Atividade de recuperação: prova substitutiva ou trabalho individual. 
 
EMENTA (Tópicos que caracterizam as unidades dos programas de ensino): 
Troca e poder. Modos de produção, parentesco e reprodução social . Reprodução e 
dominação. Infra-Estrutura e História. “Moeda” primitiva e circulação simples de 
mercadoria. 
 
 
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PROGRAMA DE ENSINO 
 
 29
 
CURSO: Ciências Sociais 
 
MODALIDADE: Bacharelado/Licenciatura Plena 
 
DEPARTAMENTO RESPONSÁVEL: Antropologia, Polí tica e Fi losof ia 
 
IDENTIFICAÇÃO: 
DISCIPLINA OU ESTÁGIO: ANTROPOLOGIA POLÍTICA 
 
CÓDIGO: APF6579 
 
SERIAÇÃO IDEAL: 3º/4º ano 
 
OBRIGATÓRIA ( ) OPTATIVA ( X ) ESTÁGIO ( ) 
 
PRÉ-REQUISITOS: Antropologia II 
 
CO-REQUISITOS: Não há 
 
ANUAL/SEMESTRAL: 1º semestre –Matutino / 2º semestre - Noturno 
 
CRÉDITOS: 04 CARGA HORÁRIA: 60 h/a 
 
DISTRIBUIÇÃO DA CARGA HORÁRIA SEMANAL: 
TEÓRICA: 04 h/a PRÁTICA: 
TEÓRICA/PRÁTICA: OUTRAS: 
 
NÚMERO MÁXIMO DE ALUNOS POR TURMA: 
AULAS TEÓRICAS: 50 AULAS PRÁTICAS: 
 
AULAS TEÓRICAS/PRÁTICAS: OUTRAS: 
 
OBJETIVOS: 
O curso visa apresentar aos alunos algumas das principais questões colocadas pela Antropologia para 
pensar o poder, a formação de lideranças, as instituições políticas, a chefia e o Estado, através de 
monografias clássicas e de estudos recentes. 
 
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO (Tí tulo e discriminação das unidades): 
Dividida em três partes, a proposta do curso é, em um primeiro momento, percorrer parte significativa 
de nossa produção clássica que, a partir da observação das sociedades ditas primitivas – sobretudo as 
africanas – ampliou a reflexão sobre as formas de organização do poder político. 
Na segunda parte, procura-se pensar o que vem significando historicamente um campo político nas 
sociedades “ocidentais”, desde a pólis grega, quando começa a emergir a definição de indivíduo, cidadão 
livre, constituído a partir da figura do senhor, de sua família e de seus escravos. Desde então, política 
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PROGRAMA DE ENSINO 
 
 30
tem correspondido: 1) à distinção entre público e privado; 2) à emergência da individualidade, dotada 
de consciência e responsabilidade enquanto ser moral, jurídico e psicológico; 3) à antecipação das 
regras do jogo social relativamente às contingências particulares; 4) à estrutura social propriamente 
dita. Processos históricos de diferenciação produzem, desde aí, dois pólos, o do Estado e o do indivíduo 
racional-utilitário, personagem típico da modernidade. O fio condutor do programa é a idéia de que é 
indispensável pensar a política contemporânea a partir dessa história, e, ao mesmo tempo, a partir dos 
quadros contrastantes que os estudos etnológicos nos proporcionam. Nossos impasses ético-políticos 
exigem a formulação de um espaço crítico, cujo ponto de partida é a compreensão de categorias básicas 
com que operamos, e que foram naturalizadas por nossa cultura: estratégica, nesse sentido, é a 
individualidade, núcleo do ser contemporâneo, e seu contexto por excelência, a díade público-privado. 
Em uma terceira parte, o programa se volta para estudos recentes, que têm a sociedade brasileira como 
foco privilegiado de atenção, visando mostrar a vitalidade da análise antropológica para pensar a arena 
política atual, e como, no caso do Brasil, particulariza-se a trajetória geral acima delineada. Participação 
e políticas públicas, processos sociais rurais e urbanos, construção de identidades e de subjetividades, 
violência e fenômenos religiosos serão alguns temas privilegiados para refletir sobre os sentidos do 
político e da relação entre o público e o privado na sociedade brasileira contemporânea. 
Em síntese, procurando discutir antropologicamente nossa cultura política, trabalharemos textos 
reveladores, que nos conduzirão da Grécia antiga às metrópoles modernas, do Leviatã hobbesiano ao 
Estado-teatro balinês, do bom-selvagem rousseauniano à individualização das referências nas 
sociedades pós-industriais e no mundo “globalizado”, da gênese e do funcionamento das instituições 
políticas modernas à “crise” dos Estados nacionais, envolvendo as reconstruções de identidades e a 
problemática cultural, na contemporaneidade. 
 
METODOLOGIA DE ENSINO: 
Aulas expositivas, seminários, leituras dirigidas, instrumentos audiovisuais complementares. 
 
BIBLIOGRAFIA BÁSICA: 
ARENDT, Hannah. . As Origens do Totalitarismo. 
ARENDT, Hannah. 1981. A Condição Humana. São Paulo. Forense Universitária. 
AUGÉ, Marc. 1994. Não-Lugares- Introdução a uma antropologia da 
supermodernidade. Campinas. Papirus. 
BALANDIER, Georges. 19 . Modernidad y Poder- El desvio antropologico. Júcar 
Universidad, serie Antropología. 
BALANDIER, Georges. 1977. Antropo-lógicas. São Paulo. Edusp. 
BAUDRILLARD, Jean. 1992. A Transparência do Mal – ensaio sobre os 
fenômenos extremos. Campinas. Papirus. 
BERLIN, Isaiah. . Limites da Utopia. 
BOBBIO, Norberto. 1986. O Futuro da Democracia: uma defesa das regras do 
jogo. Rio de Janeiro. Paz e Terra. 
BOBBIO, Norberto. 1991. Teoria do Ordenamento Jurídico. Brasília. 
EdUnB/Pólis. 
BOURDIEU, Pierre. 1989. O Poder Simbólico. Rio de Janeiro. Bertrand 
Brasil/Difel. 
CALDEIRA, Tereza. 1984. A Política dos Outros. São Paulo. Brasiliense. 
CARDOSO, Ruth C. L. 1978. “Os ‘símbolos’ e o ‘drama’ na Antropologia 
Política”. Anuário Antropológico 77. Rio de Janeiro. Tempo Brasileiro. 
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FACULDADE DE CIÊNCIAS E LETRAS 
 Campus de Araraquara 
 
PROGRAMA DE ENSINO 
 
 31
CLASTRES, Pierre. 1978 (1974). A Sociedade contra o Estado – pesquisas de 
antropologia política. Rio de Janeiro. Francisco Alves. 
DAMATTA, Roberto. 1985. A Casa e a Rua – espaço, cidadania, mulher e morte 
no Brasil. São Paulo. Brasiliense. 
DAMATTA, Roberto. 1997. Carnavais, Malandros e Heróis – para uma sociologia 
do dilema brasileiro. Rio de Janeiro. Rocco. 6ª ed. 
DUMONT, Louis. 1992 . Homo Hierarchicus – O Sistema de Castas e suas 
implicações. São Paulo. Edusp. 
DUMONT, Louis. 2000. Homo Aequalis – gênese e plenitude da ideologia 
econômica. Bauru. Edusc. 
DUMONT, Louis. 1986. O Individualismo. Rio de Janeiro. Rocco. 
EVANS-PRITCHARD, Edward E. 1978 ( 1940 ). Os Nuer. São Paulo. Perspectiva. 
FOUCAULT, Michel. 1981. A Microfísica do Poder. Rio de Janeiro. Graal. 
FRANCO, M. Silvia Carvalho. 1969. Homens Livres na Ordem Escravocrata. São 
Paulo. Kayrós. 
FRÚGOLI Jr., Heitor. 2003. “A dissolução e a reinvenção do sentido de 
comunidade em Beuningen, Holanda”. RBCS. ANPOCS/Edusc, vol. 18, nº 52, pp. 
107-124. 
GEERTZ, Clifford.1991 ( 1980 ). Negara. O Estado Teatro no século XIX balinês. 
Rio de Janeiro/Lisboa. Bertrand Brasil/Difel. 
GIDDENS, Anthony. 1991. As Conseqüências da Modernidade. São Paulo. 
Ed.Unesp. 
GLUCKMAN, Max. . Rituais de Rebelião no Sudeste da África. 
HABERMAS, Jurgen. . Teoria da Ação Comunicativa. 
HABERMAS, Jurgen. 1984. Mudança Estrutural da Esfera Pública. Rio de 
Janeiro. Tempo Brasileiro. 
IANNI, Octavio. 1984. Origens Agráriasdo Estado Brasileiro. São Paulo. 
Brasiliense. 
IGLECIAS, Wagner. 2002. “Impactos da mundialização sobre uma metrópole 
periférica”. RBCS. ANPOCS/Edusc, vol. 17, nº 50, pp. 47-70. 
LATOUR, Bruno. 1994. Jamais fomos Modernos – ensaios de antropologia 
simétrica. Rio de Janeiro, Ed. 34. 
LEACH, Edmond. 1995 ( 1954 ). Sistemas Políticos das Terras Altas da 
Birmânia. São Paulo. Edusp. 
MARTINS, Paulo Henrique ( org. ). 2002. A dádiva entre os Modernos – ensaio 
sobre os fundamentos e as regras do social. Petrópolis, Vozes. 
MEDEIROS, Leonilde S. 1989. História dos Movimentos Sociais no Campo. Rio 
de Janeiro. FASE. 
MOORE Jr, Barrington. 1987. Injustiça – as bases sociais da obediência e da 
revolta. São Paulo. Brasiliense. 
MORAES Fº, Evaristo de ( org. ). 1983. Simmel. São Paulo. Ática. 
OLIVEIRA, Luciano. 1997. “Os excluídos ‘existem’? Notas sobre a elaboração de 
um novo conceito”. RBCS. ANPOCS, nº 33, pp. 49-61. 
ORTIZ, Renato. 1999. Um outro Território – ensaios sobre a mundialização. 
São Paulo. Olho D’Água. 
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FACULDADE DE CIÊNCIAS E LETRAS 
 Campus de Araraquara 
 
PROGRAMA DE ENSINO 
 
 32
ORTIZ, Renato. 1985. Cultura Brasileira e Identidade Nacional. São Paulo. 
Brasiliense. 
ORTIZ, Renato. 1994. Mundialização e Cultura. São Paulo. Brasiliense. 
QUEIROZ, M. Isaura P. de.1976. O Mandonismo Local na Vida Política 
Brasileira. São Paulo. Alfa-Ômega. 
RAWLS, John. 1971. A Theory of Justice. Londres. Harvard University Press. 
SENNET, Richard. 19 ( 1977 ). O Declínio do Homem Público. 
SOARES, Luiz Eduardo. 1981. Campesinato – ideologia e política. Rio de 
Janeiro. Zahar. 
TURNER, Victor. 1957. Schism and Continuity in na African Society. 
Manchester. Manchester university Press. 
ZALUAR, Alba. 1985. A Máquina e a Revolta. São Paulo. Brasiliense. 
ZALUAR, Alba. 1997. “Exclusão e políticas públicas: dilemas teóricos e 
alternativas política”. RBCS. ANPOCS, nº 35, pp. 29-47. 
 
CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO DA APRENDIZAGEM: 
Provas individuais e trabalhos: resenhas e relatórios de seminários. A participação em sala de aula, em 
seminários e demais atividades propostas, deve fazer parte da avaliação do aluno. 
Atividade de recuperação: PROVA SUBSTITUTIVA, CHAMADA ORAL OU TRABALHO 
INDIVIDUAL. 
 
EMENTA (Tópicos que caracterizam as unidades dos programas de ensino): 
Modalidades de organização política e a formação dos estados contemporâneos. Guerra, liderança e as 
formas de poder. 
 
 
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FACULDADE DE CIÊNCIAS E LETRAS 
 Campus de Araraquara 
 
PROGRAMA DE ENSINO 
 
 33
CURSO: Ciências Sociais 
MODALIDADE: Bacharelado/Licenciatura Plena 
DEPARTAMENTO RESPONSÁVEL: Ciências da Educação 
 
 
IDENTIFICAÇÃO: 
DISCIPLINA OU ESTÁGIO: AVALIAÇÃO EDUCACIONAL 
CÓDIGO: CED 7244 
SERIAÇÃO IDEAL: 1° semestre – 
OBRIGATÓRIA ( ) OPTATIVA ( X ) ESTÁGIO ( ) 
PRÉ-REQUISITOS: não há 
CO-REQUISITOS: não há 
ANUAL/SEMESTRAL: semestral 
CRÉDITOS: 4 CARGA HORÁRIA: 60 
DISTRIBUIÇÃO DA CARGA HORÁRIA SEMANAL: 
TEÓRICA: 4 PRÁTICA: 
TEÓRICA/PRÁTICA OUTRAS: 
NÚMERO MÁXIMO DE ALUNOS POR TURMA: 30 
AULAS TEÓRICAS: AULAS PRÁTICAS: 
AULAS TEÓRICAS/PRÁTICAS: OUTRAS: 
 
 
 
OBJETIVO: 
 
• Identificar, conhecer e discutir princípios e fundamentos de procedimentos avaliativos na educação e 
na aprendizagem. 
• Identificar as funções da avaliação educacional tanto em nível do sistema educativo mais amplo 
quanto ao nível do micro-sistema que se produz em sala de aula. 
• Reconhecer e analisar os pressupostos téoricos e filosóficos subjacentes às propostas de avaliação 
oriundas das diferentes tendências sob as quais é visto o processo ensino-aprendizagem. 
• Analisar e discutir as propostas de avaliações apresentadas para os sitemas de ensino no Brasil em 
seus diferentes níveis e modalidades. 
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FACULDADE DE CIÊNCIAS E LETRAS 
 Campus de Araraquara 
 
PROGRAMA DE ENSINO 
 
 34
• Conhecer e interpretar a legislação educacional, no que se refere à avaliação, frente à realidade da 
prática educacional na educação básica (infantil e fundamental). 
• Reconhecer e analisar os diferentes aspectos do desenvolvimento (na educação infantil) e o 
desempenho da aprendizagem (no ensino fundamental) do aluno visando a busca de alternativas 
para a compreensão e superação dos problemas detectados. 
• Identificar elementos, na dimensão técnica e metodológica, adequados á avaliação que se deseja. 
 
 
 
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO: 
 
• Avaliação educacional: bases históricas, teoria, concepções e fundamentos. 
• Natureza do processo educacional, discussão e análise dos pressupostos da prática escolar. 
• Da política educacional à sala de aula – as possibilidades para uma construção avaliativa? A 
avaliação do rendimento escolar do aluno na legislação educacional brasileira. A avaliação 
referenciada na realidade educacional brasileira. 
• Princípios básicos da estatística aplicada. Conceitos e fundamentos. Interpretação e análises de 
dados e gráficos pertinentes às estatísticas educacionais. Tendência da medida e avaliação do 
rendimento escolar. 
• A medida em psicologia e na educação: evolução e desenvolvimento histórico. 
• Os instrumentos de medida e avaliação educacional, do rendimento escolar e da aprendizagem. 
• Avaliação do rendimento escolar enquanto avaliação do produto da escolarização. 
• As propostas de avaliação de sistemas de ensino no Brasil: SAEB, SARESP, ENC, ENEM e Censo 
Escolar. 
• A avaliação do aluno (da aprendizagem) nas teorias pedagógicas, psicológicas e sociológicas. 
• Problemas de aprendizagem pela ótica da avaliação: a evasão e a repetência. 
• O significado das finalidades e objetivos educacionais na elaboração do(s) instrumento(s) avaliativos. 
• Bases e princípios da avaliação institucional e de programas educacionais. 
• Os instrumentos institucionais de avaliação empregados pelo SAEB, SARESP, ENC, ENEM e Censo 
Escolar. 
• Política educacional e avaliação e diretrizes educacionais 
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PROGRAMA DE ENSINO 
 
 35
 
METODOLOGIA DE ENSINO: 
 
Aulas expositivas e dialogadas; leitura e discussão do texto; trabalho individual e em grupo; seminários; 
estudos e pesquisas. 
 
 
BIBLIOGRAFIA DE APOIO: 
 
AVALIAÇÃO do desenvolvimento do aluno. São Paulo. Secretaria da Educação, 1981. 
BLOOM, B. S.; HASTING, J. T. e MADAUS, G. F. Manual de avaliação formativa e 
 somativa do rendimento escolar. São Paulo: Pioneira, 1985. 
GOLBERG, M. e PRADO, C. A prática da avaliação. São Paulo: Cortez, 1979. 
GOLBERG, M. A. e PRADO, C. Avaliação de programas educacionais: vicissitudes, 
 contrivérsias, desafios. São Paulo, EPU, 1982. 
GRONLUND, N. C. A elaboração do teste de aproveitamento escolar. São Paulo, EPU, 1974. 
GRONLUND, N. E. O sistema de notas de avaliação do Ensino. São Paulo: Pioneira, 1979. 
LAFOURCADE, P. D. Planejamento e avaliação de ensino. São Paulo: IBRASA, 1980. 
LOURENÇO, F°. (org.). Teste e medida na educação: uma coletânea. Rio de Janeiro: FGV, 1976. 
MEDEIROS, E. B. Provas objetivas, discursivas, orais e práticas: técnica de construção. Rio de Janeiro: 
FGV, 1983. 
MELLO, G. N. Educação Escolar: paixão, pensamento e prática. São Paulo: Cortez, 1986. 
MIZUKAMI, M. G. N. Ensino: as abordagens do processo. São Paulo: EPU, 1986. 
NOLL, V. J. Introdução às medidas educacionais. São Paulo: Pioneira, 1965. 
SCRIVEN, M. e STUFFLEBLEAM, D. Avaliação educacionalII. Petrópolis: Vozes, 1981. 
STONES, V. J. Avaliação como estrtégia como melhoria do processo educacional: mitos e possibilidades. 
Rio de Janeiro: ABT, 1980. 
THORNDIKE, R. L. e HAGEN, E. Teste y tenica de medicion en psicologia y educacion. México: Trilhas, 
1970. 
TURRA, C. M. C. et alli. Planejamento de ensino e avaliação. Porto Alegre: PUC/EMMA, 1975. 
TYLER, R. Princípios básicosde currículo e ensino. Porto Alegre:Globo, 1975. 
VIANNA, H. M. Testes em Educação. São Paulo:Ibrasa, 1973. 
PERRENOUD, P. Avaliação entre duas lógicas. Porto Alegre: Artes Médicas, 1999. 
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FACULDADE DE CIÊNCIAS E LETRAS 
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PROGRAMA DE ENSINO 
 
 36
 
 
CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO DE APRENDIZAGEM: 
 
 
Desempenho em prova escrita, seminários e/ou micro-aulas; Participação dem trabalhos de grupo, 
debates e aulas dialogadas; Elaboração, conforme notas estabelecidas, para trabalho escrito indiidual ou 
em grupo, estudos e pesquisas; No caso de recuperação, o aluno desenvolverá um trabalho escrito, 
baseado na bibliografia do curso com o tema Avaliação Educacional no Brasil. 
 
 
EMENTA Tópicos que caracterizam as unidades dos programas de ensino: 
 
A(s) medida(s) e avaliação educacional e do rendimento escolar; suas relações os problemas da 
educação escolar em geral. As funções da avaliação na educação, na (da) escola em seus diferentes 
níveis e modalidades. O planejamento, a organização e a aplicação de instrumentos de medida. Bases 
estruturais e técnicas da avaliação da educação básica no Brasil. Procedimentos de avaliação no (e em) 
processos. Programas internacionais de orientação e avaliação da educação. Bases para um projeto de 
avaliação escolar. O papel, as finalidades e os objetivos da educação escolar pela ótica da avaliação. As 
políticas atuais para avaliação nacional e internacional da educação. Noções de avaliação institucional. 
 
 
 
 
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FACULDADE DE CIÊNCIAS E LETRAS 
 Campus de Araraquara 
 
PROGRAMA DE ENSINO 
 
 37
 
CURSO: Ciências Sociais 
MODALIDADE: Bacharelado/Licenciatura Plena 
DEPARTAMENTO RESPONSÁVEL: Psicologia da Educação 
 
IDENTIFICAÇÃO: 
DISCIPLINA OU ESTÁGIO: AUTONOMIA E IDENTIDADE NA ADOLESCÊNCIA 
CÓDIGO: PDE7342 
SERIAÇÃO IDEAL: 
OBRIGATÓRIA ( ) OPTATIVA ( X ) ESTÁGIO ( ) 
PRÉ-REQUISITOS: Não há 
CO-REQUISITOS: Não há 
ANUAL/SEMESTRAL: 1º Semestre/Noturno 
CRÉDITOS: 04 CARGA HORÁRIA: 60 
 
DISTRIBUIÇÃO DA CARGA HORÁRIA SEMANAL: 
TEÓRICA: 04 PRÁTICA: 
TEÓRICA/PRÁTICA: OUTRAS: 
 
NÚMERO MÁXIMO DE ALUNOS POR TURMA: 
AULAS TEÓRICAS: AULAS PRÁTICAS: 
AULAS TEÓRICAS/PRÁTICAS: OUTRAS: 
 
OBJETIVOS: 
Propiciar aos alunos uma reflexão crítica sobre a adolescência enquanto processo de reconstrução e de 
descoberta da identidade, a partir de contribuições das concepções sócio-culturais e desenvolvimentistas 
da Psicanálise em contraposição às abordagens que privilegiam a dinâmica relacional e familiar na 
adolescência. 
Facilitar a análise da adolescência na atualidade a partir da transposição dos saberes acumulados, 
inclusive pela literatura, para essas disciplinas. 
 
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO (Tí tulo e discriminação das unidades): 
– O caráter psicosocial da adolescência. 
– A concepção de crise. 
– A aquisição da autonomia na adolescência. 
– A construção da identidade, a síndrome normal. 
– Processos de Identificação e dificuldades atuais. 
– O processo de luto. 
– Amor e cognição. 
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PROGRAMA DE ENSINO 
 
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– Adolescência, intersubjetividade e a crise de identidade dos pais. 
– Experiência emocional e conhecimento. 
– Auto-estima e intersubjetividade. 
– Cultura e subjetividade na adolescência 
 
METODOLOGIA DE ENSINO: 
Aulas expositivas; discussões dos textos em grupos; orientação de leitura e das discussões; debates 
sobre filmes; seminários sobre pesquisa com adolescentes e leitura de ensaios literários. 
 
BIBLIOGRAFIA BÁSICA: 
ABERASTURY, A.; KNOBEL, M. (Org.). Adolescência normal: um enfoque psicanalítico. Porto Alegre: 
Artes Médicas, 1989. 
BERGSSON, G. O cisne. Rio de Janeiro: Rocco, 2000. 
DEUTSCH, H. (1967) Problemas psicológicos da adolescência: com ênfase especial na formação de 
grupos. Rio de Janeiro: Zahar, 1983. 
ERIKSON, E. H. Identidade, juventude e crise (1968). Rio de Janeiro: Zahar, 1972. 
___________ . Infância e Sociedade (1950). R. J., Zahar,1976. 
FERRARI, A. B. Adolescência: o segundo desafio (considerações psicanalíticas). São Paulo: Casa do 
Psicólogo, 1996. 
FRANK, O. H.; PRESSLER, M. (Ed). O diário de Anne Frank. Rio de Janeiro: Ed. Record, 1999. 
FREUD, S. (1905) Três ensaios sobre a teoria da sexualidade. In: ______. Obras completas. Madrid: 
Nueva Madrid, 1972. 
KNOBEL, M. A síndrome normal da adolescência. São Paulo: Artes Médicas, 1978. 
LEVISKY, D. L. Reflexões psicanalíticas sobre a adolescência. São Paulo: Casa do Psicólogo, 1998. 
MORLEY, H. Minha vida de menina. São Paulo: Cia das Letras,1998. 
OLIVEIRA, M. L. "Des/obede"serás": sobre o sentido da contestação adolescente. Dissertação de 
Mestrado. PUCSP, 1984. 
SCHWARZ, R. Duas Meninas. São Paulo: Cia das Letras, 1997. 
WINNICOTT, D. Privação e delinqüência. São Paulo: Martins Fontes, 1987. 
 
CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO DA APRENDIZAGEM: 
Elaboração de texto sobre o tema; apresentação de trabalho escrito; nível de elaboração reflexiva sobre 
o conteúdo estudado; apresentação de seminário temático. 
Atividade de recuperação: 1) apresentação de um seminário específico sobre o assunto no qual o aluno 
teve um desempenho insuficiente; e 2) prova sobre toda a matéria no final do curso. 
 
EMENTA (Tópicos que caracterizam as unidades dos programas de ensino): 
Produção de saberes sobre a adolescência. Desejo e conhecimento. Adolescência, desenvolvimento 
humano e moralidade. Construção e conceito de autonomia. Adolescência e escolarização. 
 
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PROGRAMA DE ENSINO 
 
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CURSO: Ciências Sociais 
MODALIDADE: Bacharelado/Licenciatura Plena 
DEPARTAMENTO RESPONSÁVEL: Ciências da Educação 
 
 
IDENTIFICAÇÃO: 
DISCIPLINA OU ESTÁGIO: CIDADANIA E ÉTICA: DESAFIOS PARA A EDUCAÇÃO 
CÓDIGO: CED 7260 
SERIAÇÃO IDEAL: 
OBRIGATÓRIA ( ) OPTATIVA (X ) ESTÁGIO ( ) 
PRÉ-REQUISITOS: não há 
CO-REQUISITOS: não há 
ANUAL/SEMESTRAL: semestral 
CRÉDITOS: 04 CARGA HORÁRIA: 60h/a 
DISTRIBUIÇÃO DA CARGA HORÁRIA SEMANAL: 
TEÓRICA: 4h/a PRÁTICA: 
TEÓRICA/PRÁTICA OUTRAS: 
NÚMERO MÁXIMO DE ALUNOS POR TURMA: 
AULAS TEÓRICAS: AULAS PRÁTICAS: 
AULAS TEÓRICAS/PRÁTICAS: OUTRAS: 
OBJETIVOS: 
Oferecer subsídios para que os alunos possam desenvolver a capacidade para uma análise mais crítica 
sobre os valores transmitidos e vivenciados nas escolas. Categorias como cidadania e ética englobam 
temas de relevância como violência, indisciplina, uso de drogas, etc., no interior da unidade escolar. 
Análise de textos de diferentes autores que abordam esta temática no intuito de subsidiar as discussões. 
Como contraproposta, valores como respeito ao outro, solidariedade e direitos humanos devem ser o 
pano de fundo das novas categorias a serem analisadas criticamente e introduzidas nas propostas 
curriculares nacionais. 
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PROGRAMA DE ENSINO 
 
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CONTEÚDO PROGRAMÁTICO (Título e discriminação das unidades): 
1. Análise das categorias Cidadania e Ética à luz da bibliografia pertinente. 
2. Aprofundamento e discussão dos motivos da disseminação da violência nas unidades escolares; 
3. Contextualização e discussão teórica sobre a indisciplina no interior da escola; 
4. Análise sobre o crescimento do uso de drogas por parte dos jovens e sua influência no 
comportamento dos mesmos; 
5. Análise de novos mecanismos de transformação de valores, tendo como pressuposto a solidariedade, 
o respeito ao outro; 
6. Proposta de prevenção sobre o uso e abuso de drogas nas escolas; 
7. Discussão sobre os novos mecanismos criados pela sociedade civil no intuito de resgate dos valores 
como cidadania e ética. 
METODOLOGIA DE ENSINO: 
Análise de textos,discussões coletivas, aulas expositivas, realização de seminários. 
BIBLIOGRAFIA BÁSICA: 
ADORNO, T.W. Educação e emancipação. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1995. 
ARENDT, H. Condição Humana. Rio de Janeiro: Forense Universitária, 1987. 
ARROYO, M. Educação e exclusão da cidadania. In: BUFFA, E. Educação e cidadania: quem educa o 
cidadão? São Paulo: Cortez, 1988. 
BUCHER, R. Drogas e drogadição no Brasil. Porto Alegre: Artes Médicas, 1992. 
CANIVEZ, P. Educar o cidadão? Campinas: Papirus, 1991. 
CADERNOS CEDES nº 47. Na mira da violência. A escola e seus agentes. Campinas, 1988. 
CADERNOS Juventude, Saúde e Desenvolvimento. V1. Brasília, agosto de 1999. 
FERNANDES, A. V.M. Entre o texto e o contexto. Análise comparativa das leis de diretrizes e bases da 
educação do Brasil (1996) e da Espanha (1990). Araraquara: Cultura Acadêmica, 2000. 
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PROGRAMA DE ENSINO 
 
 41
FERNANDES, A.V.M. Educação e Cidadania em tempos de globalização. In Revista Cenários, nº 1, 
Araraquara, SP 
FERREIRA, N.T. Cidadania. Uma questão para a educação. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1993. 
FOUCAULT, M. Vigiar e punir. Petrópolis: Vozes, 1977. 
GUIMARAES, A.M. A dinâmica da violência escolar. Campinas: Autores Associados, 1996. 
HIRSCHMAN, A. O. de consumidor a cidadão. São Paulo: Brasiliense, 1983. 
KALINA, E. (org.). Drogadição hoje: indivíduo, família e sociedade. Porto Alegre: Artes Médicas, 1999. 
MAFFESOLI, M. Dinâmica da violência. São Paulo: Vértice, 1987. 
VAIDERGORN, J, (org.) O direito a Ter direitos. Campinas: Autores Associados, 2000. 
CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO DA APRENDIZAGEM: 
Avaliação de textos escritos, seminários e discussões. 
EMENTA (Tópicos que caracterizam as unidades dos programas de ensino): 
Cidadania e ética. Violência em unidades escolares. Disciplina em unidades escolares. Drogas e sua 
influência no estudante. Valores para a cidadania. Propostas de prevenção sobre o uso de drogas. 
 
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CURSO: Ciências Sociais 
MODALIDADE: Bacharelado/Licenciatura Plena 
DEPARTAMENTO RESPONSÁVEL: Psicologia da Educação 
 
IDENTIFICAÇÃO: 
DISCIPLINA OU ESTÁGIO: COERÇÃO E SUAS IMPLICAÇÕES PARA A EDUCAÇÃO 
CÓDIGO: PDE7350 
SERIAÇÃO IDEAL: Diurno - 1º semestre 
OBRIGATÓRIA ( ) OPTATIVA ( X ) ESTÁGIO ( ) 
PRÉ-REQUISITOS: Não há 
CO-REQUISITOS: Não há 
ANUAL/SEMESTRAL: Semestral 
CRÉDITOS: 04 CARGA HORÁRIA: 60 
 
DISTRIBUIÇÃO DA CARGA HORÁRIA SEMANAL: 
TEÓRICA: 04 PRÁTICA: 
TEÓRICA/PRÁTICA: OUTRAS: 
 
NÚMERO MÁXIMO DE ALUNOS POR TURMA: 
AULAS TEÓRICAS: AULAS PRÁTICAS: 
AULAS TEÓRICAS/PRÁTICAS: OUTRAS: 
 
OBJETIVOS: 
Identificar comportamentos punitivos determinados por fatores filogenéticos e ontogenéticos e discutir 
como a punição se relaciona com a geração, promoção e manutenção de comportamentos socialmente 
valorizados ou policiados, dentro e fora da sala de aula. 
 
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO (Tí tulo e discriminação das unidades): 
1- A PUNIÇÃO: 
1.1 Fatores filogenéticos; 
1.2 Fatores ontogenéticos. 
2- O PUNIDOR: 
2.1 Características do punidor; 
2.2 O punidor como vítima de contingências aversivas. 
3- CONTINGÊNCIAS AVERSIVAS NA SALA DE AULA. 
4- EFEITOS DA PUNIÇÃO: 
4.1 Efeitos observáveis no aprendiz; 
4.2 Efeitos psicológicos inacessíveis ao professor; 
4.3 Efeitos orgânicos inacessíveis ao professor; 
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4.4 Identificando reforçadores naturais para o processo educativo. 
 
METODOLOGIA DE ENSINO: 
Aulas expositivas; discussão de textos didáticos; observação de gravações de processos 
comportamentais 
 
BIBLIOGRAFIA BÁSICA: 
LORENS, K. A agressão: uma história natural do homem. Editora Moraes, 1999. 
SKINNER, B. F. Tecnologia do ensino. São Paulo: EDUSP, 1972. 
SIDMAN, M. Coerção e suas implicações. Editora Psy, 1995. 
MENEGHEL, S. N.; GIUGLIANI, E. J.; FALCETO, O. Relações entre violência doméstica e agressividade na 
infância. Cadernos de Saúde Pública, 14(2), p.327-35, 1998. 
DESLANDES, S. Atenção a crianças e adolescentes vítimas de violência doméstica. Cadernos de Saúde 
Pública, 10(1), p.177-88, 1994. 
 
CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO DA APRENDIZAGEM: 
Prova escrita. Análise de eventos comportamentais. 
Atividade de recuperação: prova oral. 
 
EMENTA (Tópicos que caracterizam as unidades dos programas de ensino): 
Punição. Características do punidor. O professor punidor vítima das contingências aversivas presente 
na sala de aula. Efeitos psicológicos e orgânicos da punição no algoz e na vítima. 
 
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CURSO: Ciências Sociais 
MODALIDADE: Bacharelado/Licenciatura Plena 
DEPARTAMENTO RESPONSÁVEL: Economia 
IDENTIFICAÇÃO: 
DISCIPLINA OU ESTÁGIO: ECONOMIA BRASILEIRA: A PROBLEMÁTICA DA INDUSTRIALIZAÇÃO 
CÓDIGO: ECO 2339 
SERIAÇÃO IDEAL: 4º ano 
OBRIGATÓRIA ( ) OPTATIVA (X ) ESTÁGIO ( ) 
PRÉ-REQUISITOS: Eco 9104 - Economia II 
CO-REQUISITOS: não há 
ANUAL/SEMESTRAL: 2º semestre – diurno e noturno 
CRÉDITOS: 04 CARGA HORÁRIA: 60 
DISTRIBUIÇÃO DA CARGA HORÁRIA SEMANAL: 
TEÓRICA: 04 PRÁTICA: 
TEÓRICA/PRÁTICA OUTRAS: 
NÚMERO MÁXIMO DE ALUNOS POR TURMA: 
AULAS TEÓRICAS: 50 AULAS PRÁTICAS: 
AULAS TEÓRICAS/PRÁTICAS: OUTRAS: 
OBJETIVOS: 
Fornecer ao aluno um panorama dos problemas da industrialização em uma economia de passado 
colonial, escravista e de desenvolvimento tardio. A dicussão será feita em dois planos: um 
privilegiando as interpretações do processo de industrialização e outro abordando os estudos das 
experiências de implantação de setores selecionados da indústria. Temas abordados: Mercado de 
trabalho;Origem do Capital; Capital estrangeiro – Investimento Direto Estrangeiro; Formas de 
financiamento; Formas de organização e gestão: sociedades anômimas, familiares, limitadas; 
Ciência, tecnologia e e progresso técnico; Mercado Consumidor; Mercado Fornecedor de matérias- 
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primas e insumos básicos; Papel do Estado; Experiências nos setores manufatureiros selecionados: 
têxtil; alimentos; calçados; fundição do ferro; oficinas mecânicas; minerais não-metálicos; siderurgia; 
papel e celulose; químico-farmacêutico e petroquímico. 
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO (Título e discriminação das unidades): 
1. As primeiras experiências manufatureiras 1808-1890 
2. Indústria e políticas econômicas: tarifária, cambial, creditícia, de subsídios e incentivos por 
setores selecionados 
3. O Encilhamento e a industrialização 1890- 1892 
4. Política de Valorização e Industrialização 1906-1929 
5. Localização e Concentração regionais das atividades industriais por setores selecionados antes de 
1930 
6. A indústria e os choques adversos: 
6.1 Primeira Grande Guerra 1914-1918 
6.2 Grande Depressão 1929-1933 
7. Processo de Substituição de Importações: um modelo de industrialização latino- americano sob 
restrições externas. 
8. O terceiro choque externo: II Grande Guerra 1939-1945 
9. A industrialização nos anos do boom industrial do pós-guerra 1946-1979 
10. Crise e avanço no processo de substituição e importações: Industrialização pesada II PND 
METODOLOGIA DE ENSINO: 
Aulas teóricas expositivas e seminários 
BIBLIOGRAFIA BÁSICA: 
ABREU, Marcelo de P. A ordem do progresso. Cem anos de política econômica republicana 1889-1989. 
Rio de Janeiro: Campus, 1990. 
ARAÚJO JR. José Tavares de et all. Difusão de inovações na indústria brasileira: três estudos de caso. 
Rio de Janeiro, IPEA/INPES, 1976. 
BAER, Werner. Siderurgia

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