Buscar

[SN] MAPAS MENTAIS - MATERNO INFANTIL

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 193 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 193 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 193 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

1Licenciado para - Fabíola Leal Ferreira - 02417350769 - Protegido por Eduzz.com
2Licenciado para - Fabíola Leal Ferreira - 02417350769 - Protegido por Eduzz.com
3Licenciado para - Fabíola Leal Ferreira - 02417350769 - Protegido por Eduzz.com
4Licenciado para - Fabíola Leal Ferreira - 02417350769 - Protegido por Eduzz.com
5Licenciado para - Fabíola Leal Ferreira - 02417350769 - Protegido por Eduzz.com
6
6
Licenciado para - Fabíola Leal Ferreira - 02417350769 - Protegido por Eduzz.com
PERÍODO FETAL PRECOCE
Período compreendido entre a 
concepção e as 22 primeiras 
semanas completas de gestação.
PERÍODO PRÉ-NATAL
Período compreendido entre a 
concepção e o momento do parto.
7ACCIOLY; SANUDERS; LACERDA, 2009.
PERÍODO FETAL TARDIO
Período compreendido a 
partir das 22 semanas 
completas (154 dias) de 
gestação até o termo.
PERÍODO PÓS-NATAL
Refere-se ao período após o 
nascimento.
PERÍODO NEONATAL
Entre o nascimento e 28 dias 
completos de vida.
PERÍODO 
NEONATAL PRECOCE
Período compreendido 
entre o nascimento e 6 
dias completos de vida.
PERÍODO NEONATAL TARDIO
Período compreendido entre 7 e 27 
dias completos de vida.
PERÍODO PÓS- NEONATAL
Entre 28 e 364 dias completos de vida.
Licenciado para - Fabíola Leal Ferreira - 02417350769 - Protegido por Eduzz.com
MORTALIDADE MATERNA
Óbito da mulher ocorrido durante a 
gravidez e até completar 42 dias 
após o término da gravidez.
PERÍODO PERINATAL
Entre 22 semanas completas (ou 
154 dias) de gestação e 6 dias 
completos de vida.
8
PESO AO NASCER
Primeiro peso obtido após 
o nascimento (durante a 
primeira hora de vida)
RECÉM-NASCIDO DE BAIXO 
PESO (RNBP)
Recém-nascido com peso ao 
nascer inferior a 2.500g.
RECÉM-NASCIDO DE MUITO 
BAIXO PESO (RNMBP)
Recém-nascido com peso ao 
nascer inferior a 1.500g.
IDADE GESTACIONAL
Duração da gestação a 
partir do primeiro dia do 
último período menstrual.
MACROSSOMIA FETAL
Recém-nascido com peso ao nascer 
> a 4.000g.
RECÉM-NASCIDO DE EXTREMO BAIXO PESO
Recém-nascido com peso ao nascer inferior a 1.000g.
ACCIOLY; SANUDERS; LACERDA, 2009.Licenciado para - Fabíola Leal Ferreira - 02417350769 - Protegido por Eduzz.com
GESTAÇÃO TERMO
Gestação compreendida entre a 
37- semana até 41- semanas e 6 dias
RESTRITO CRESCIMENTO
INTRAUTERINO (RCIU)
Peso do feto/concepto abaixo do 
percentil 10 do peso esperado 
para a idade gestacional.
9
PARTO PRÉ-TERMO
Parto que ocorre antes da 
gestação completar 37 semanas 
e após ultrapassar 21 semanas
ABORTAMENTO
E a morte ou expulsão ovular ocorrida 
antes de 22 semanas ou quando o 
concepto pesa menos de 500 g. 
GESTAÇÃO 
PÓS-TERMO
Gestação com duração > a 
42 semanas completas ou 
294 dias
NATIMORTO
Nascimento de feto com peso 
superior a 500 g, sem evidências de 
vida ao nascer.
ÓBITO FETAL
É a morte de um produto 
da concepção, antes da 
expulsão ou da extração 
completa do 
corpo da mãe.
ACCIOLY; SANUDERS; LACERDA, 2009.Licenciado para - Fabíola Leal Ferreira - 02417350769 - Protegido por Eduzz.com
DOENÇA OBSTÉTRICA NA GRAVIDEZ ATUAL
Desvio quanto ao crescimento uterino, número de 
fetos e volume de líquido amniótico; trabalho de parto 
prematuro e gravidez prolongada; ganho ponderai 
inadequado; pré-eclâmpsia/eclâmpsia; etc.
INTCRCORRÊNCIAS CLÍNICAS CRÔNICAS
Cardiopatias, pneumopatias, nefropatias, 
endocrinopatias, hemopatias, hipertensão 
arterial moderada ou grave, epilepsia, infecção 
urinária, portadoras de doenças infecciosas 
(incluindo infecção pelo HIV, sífilis), etc.
HISTÓRIA REPRODUTIVA ANTERIOR
Morte perinatal explicada ou inexplicada; 
recém-nascido com restrição de 
crescimento, pré-termo ou malformado; 
macrossomia fetal, história de aborto; 
esterilidade/infertilidade; etc.
10
CONDIÇÕES SOCIODEMOGRÁFICAS
Idade < 15 e > 35 anos-, ocupação: esforço físico 
excessivo, carga horária extensa, rotatividade de 
horário, exposição a agentes físicos, químicos e 
biológicos, estresse; situação familiar insegura e 
não-planejamento e/ou aceitação da gravidez, etc.
ACCIOLY; SANUDERS; LACERDA, 2009.Licenciado para - Fabíola Leal Ferreira - 02417350769 - Protegido por Eduzz.com
11
11
Licenciado para - Fabíola Leal Ferreira - 02417350769 - Protegido por Eduzz.com
DIFICULDADES
O movimento de mulheres camponesas vem 
indicando que ainda existem dificuldades de acesso 
das mulheres ao programa e reivindicam um 
crédito especial para mulheres.
Este panorama é um reflexo das 
desigualdades socioecômicas aos quais estes 
segmentos estão submetidos e reitera a 
prioridade que lhes deve ser conferida no 
campo das políticas públicas afirmativas.
12
TRABALHO DA MULHER
O trabalho da mulher na agricultura tem um 
peso importante na produção geral de alimentos 
no país, principalmente no setor informal 
e na produção para autoconsumo familiar.
POLÍTICAS DE APOIO
O governo federal destina 
recursos de créditos para 
apoio à agricultura para as 
mulheres, cabendo pensar nos 
efeitos deste processo em 
médio e longo prazos nas 
condições de vida das usuárias 
e de suas famílias.
ACCIOLY; SANUDERS; LACERDA, 2009.Licenciado para - Fabíola Leal Ferreira - 02417350769 - Protegido por Eduzz.com
PROMOÇÃO DA ALIMENTAÇÃO 
SAUDÁVEL NAS ESCOLAS
Garantia da qualidade sanitária e 
nutricional da alimentação; inserção 
da nutrição como tema transversal 
no currículo; restrição da oferta, da 
venda e da promoção comercial de 
alimentos com alto teor de gordura, 
açúcar livre e sal nas escolas, além 
do respeito à cultura alimentar.
ESTRATÉGIAS EDUCATIVAS
Materiais informativos destinados a apoiar a educação 
permanente de profissionais da atenção básica de saúde, 
além de instrumentos como os Dez passos para alimentação 
saudável: guio alimentar para criança menores de 2 anos de 
idade; os Dez passos para o aleitamento materno; etc. 
13
AÇÕES PRIORITÁRIAS
Divulgação de conhecimentos sobre a questão alimentar e nutricional na 
ótica do direito humano à alimentação; o incentivo ao aleitamento materno; o 
resgate de hábitos e práticas alimentares regionais bem como o estímulo ao 
consumo de alimentos locais de baixo custo e elevado valor nutritivo, etc.
ACCIOLY; SANUDERS; LACERDA, 2009.Licenciado para - Fabíola Leal Ferreira - 02417350769 - Protegido por Eduzz.com
INCENTIVO À PRODUÇÃO E 
CONSUMO DO LEITE
Visa incentivar o consumo e a 
produção familiar de leite, 
combatendo a fome e a 
desnutrição e contribuindo para 
o fortalecimento do setor 
produtivo familiar, mediante 
aquisição e distribuição de leite 
com garantia de preço.
VANTAGENS
Reforço imediato na disponibilidade de alimentos para 
consumo da família e um fornecimento direcionado 
para superar problemas nutricionais determinados 
por carência de nutrientes específicos. 
14
DIFICULDADES
Perdas na armazenagem; desvios; roubo; deterioração dos alimentos; 
efeitos negativos como a falta de incentivo à produção local ou 
competitividade com o comércio local; restrições à liberdade no uso 
dos recursos e escolha do alimento para consumo.
ACCIOLY; SANUDERS; LACERDA, 2009.Licenciado para - Fabíola Leal Ferreira - 02417350769 - Protegido por Eduzz.com
IMPACTO NO EN E 
CRESCIMENTO INFANTIL
É controverso uma vez que 
depende de outros fatores além 
da renda, como a disponibilidade 
e acesso aos serviços de saúde 
e a programas de nutrição, 
saneamento e água potável.
Programas de transferência de renda 
apresentam médio impacto no estado 
nutricional quando implantados isoladamente. 
No entanto, quando integrados a ações 
como o acompanhamento nutricional, seu 
efeito é potencializado.
15
VANTAGENS
Possibilidade de autonomia decisória dos usuários 
no uso dos recursos, a possibilidade de compra 
local, gerando empregos e renda revertida em 
impostos para o município e a redução dos 
custos operacionais de implementação e na 
produção para autoconsumo familiar.
BOLSA FAMÍLIA
O programa visa associar a transferência 
do benefício financeiro, o acesso aos 
direitos sociais básicos: saúde, alimentação, 
educação e assistência social.
ACCIOLY; SANUDERS;LACERDA, 2009.Licenciado para - Fabíola Leal Ferreira - 02417350769 - Protegido por Eduzz.com
16
16
Licenciado para - Fabíola Leal Ferreira - 02417350769 - Protegido por Eduzz.com
CAUSAS
Destacam-se o baixo consumo 
dietético, as baixas reservas de 
ferro pré-concepcionais e a 
elevada necessidade do mineral 
em razão da formação de tecidos.
As necessidades de ferro não se distribuem de maneira 
uniforme durante a gestação. Os requerimentos totais 
aumentam de 0,8 mg/dia até cerca de 10 mg/dia nas 
últimas 6 semanas de gestação.
RISCOS MATERNO-FETAIS DA ANEMIA
A anemia está associada a risco aumentado de 
baixo peso ao nascer e parto prematuro, 
especialmente se níveis de Hb são inferiores a 
8g/dL e se ocorrem na fase inicial da gestação.
No segundo trimestre, a absorção está aumentada em cerca de 
50% e no terceiro trimestre pode estar aumentada em até 4 
vezes.
No primeiro trimestre, há uma redução na absorção de ferro, 
relacionada com a menor necessidade de ferro nesse período.
Esse aumento marcante da absorção ainda não é capaz de 
atender aos requerimentos aumentados, exigindo a utilização de 
suplementos de ferro na segunda metade da gestação.
17ACCIOLY; SANUDERS; LACERDA, 2009.Licenciado para - Fabíola Leal Ferreira - 02417350769 - Protegido por Eduzz.com
ANEMIA LEVE A 
MODERADA
Prescrever sulfato ferroso em 
dose de tratamento (120 a 240 
mg de ferro elementar/dia), de 
3 a 6 drágeas de sulfato 
ferroso/dia, via oral, 1 hora 
antes das principais refeições.
18
AUSÊNCIA DE ANEMIA
Suplementar com 60 mg/dia de 
ferro elementar e 5 mg de ácido 
fólico, a partir da 20- semana, 
devido à maior intolerância 
digestiva no início da gravidez. 
Recomenda-se ingestão uma hora 
antes das refeições
ANEMIA GRAVE
Referir ao pré-natal 
de alto risco.
ACCIOLY; SANUDERS; LACERDA, 2009.
Repetir exame em 60 dias: se Hb estiver 
subindo, manter tratamento até Hb atingir 11 
g/dL, passando para a dose de suplementação 
(60 mg Fe/dia). Repetir exame na 30ª semana: 
se Hb permanecer estacionário ou em queda, 
referir ao pré-natal de alto risco.
Licenciado para - Fabíola Leal Ferreira - 02417350769 - Protegido por Eduzz.com
CAUSAS
A introdução de alimentos sólidos nos 
primeiros meses de vida da criança 
pode prejudicar a biodisponibilidade 
de ferro do leite humano.
Foi relatada associação entre anemia e alterações estruturais 
e funcionais da mucosa intestinal, acarretando maior 
permeabilidade intestinal e ocorrência de processos alérgicos.
CONSEQUÊNCIAS DA ANEMIA NA INFÂNCIA
Comprometimento do desenvolvimento, da coordenação 
motora e da linguagem, efeitos comportamentais, como 
falta de atenção, fadiga, redução da atividade física e 
redução da afetividade.
Durante o segundo e o terceiro ano de vida, 80 mg de 
ferro são requeridos para o aumento de massa corporal, 
além das quantidades referentes às perdas obrigatórias, 
traduzindo em requerimento diário de 0,46 mg/dia.
No segundo semestre de vida, devido o rápido 
crescimento, o requerimento de ferro eleva para 0,7 a 
0,9 mg/dia. 
Durante o restante da infância os requerimentos au-
mentam progressivamente de 0,5 mg/dia (4 a 6 anos) a 
0,71 mg/dia (7 a 10 anos).
19ACCIOLY; SANUDERS; LACERDA, 2009.Licenciado para - Fabíola Leal Ferreira - 02417350769 - Protegido por Eduzz.com
20
CRIANÇAS A TERMO
O Comitê de Nutrologia da SBP recomenda 1 mg 
ferro/kg/dia para crianças a termo no momento 
em que for iniciada a alimentação complementar, 
devendo ser mantida até 2 anos de idade.
PROGRAMA NACIONAL DE 
SUPLEMENTAÇÃO DE FERRO
Recomenda que todas as crianças 
de 6 a 18 meses, inclusive pré-
termo, recebam 25 mg de ferro, 
1 vez/semana, até completar 18 
meses de idade
CRIANÇAS PRÉ-TERMO
O início da suplementação de ferro é feito no 
30g dia de vida na quantidade de 2mg/kg/dia 
no primeiro ano de vida, passando a 1 
mg/kg/dia até 2 anos de idade.
DIAGNÓSTICO
IDADE ANEMIA ANEMIA GRAVE
6 meses a 4 anos e 11 meses < 11,0 g/dL < 7 g/dL
5 a 11 anos < 11,5 g/dL < 7 g/dL
12 a 14 anos < 12,0 g/dL < 7 g/dL
>15 anos (sexo feminino, não-grávidas) < 12,0 g/dL < 7 g/dL
> 15 anos (sexo masculino) < 13,0 g/dL < 9 g/dL
ACCIOLY; SANUDERS; LACERDA, 2009.
ANEMIA
Nos casos de anemia ferropriva, o 
Comitê de Nutrologia recomenda a 
dose de 3 a 5 mg/kg/dia. A OMS 
recomenda que, a dose de tratamento 
não ultrapasse 60 mg/dia.
Licenciado para - Fabíola Leal Ferreira - 02417350769 - Protegido por Eduzz.com
AME
Incentivo ao aleitamento materno 
exclusivo até o sexto mês de vida, 
evitando a oferta de água e chá.
21ACCIOLY; SANUDERS; LACERDA, 2009.
FÓRMULAS LÁCTEAS 
ENRIQUECIDAS 
Para lactentes com desmame 
precoce e cujas mães tenham 
recursos financeiros para 
adquirir. A prescrição de 
formulações lácteas caseiras é 
indicada para as famílias de 
baixo poder aquisitivo; nestes 
casos antecipa-se a oferta de 
frutas e refeição de sal para 2 
e 4 meses, respectivamente.
RESTRIÇÃO DO 
LEITE DE VACA
No primeiro ano de vida nos 
casos em que a criança é 
alimentada ao seio.
ALIMENTOS 
INIBIDORES
Restringir alimentos que 
possuem substâncias 
inibidoras da absorção, 
junto às refeições de sal.
ALIMENTOS FONTE DE FERRO 
Utilização de alimentos-fonte de ferro-heme 
(carnes) e ferro nào-heme (feijão, hortaliças 
folhosas) em duas refeições diárias a partir do 
início da alimentação complementar. 
VITAMINA C
Associação de 
alimentos-fonte 
de vitamina C 
junto às 
refeições ricas 
em ferro-heme 
e não-heme.
Licenciado para - Fabíola Leal Ferreira - 02417350769 - Protegido por Eduzz.com
22
22
Licenciado para - Fabíola Leal Ferreira - 02417350769 - Protegido por Eduzz.com
FUNÇÕES
A vitamina A participa também da reprodução, 
do crescimento fetal, da função imune, da 
regulação da proliferação e diferenciação de 
muitas células e em muitos outros processos 
metabólicos igualmente importantes.
DEFICIÊNCIA POR INFECÇÃO
Certas infecções parecem favorecer o 
desenvolvimento da deficiência clínica de 
vitamina A, por meio de uma diminuição 
dos níveis de retinol circulante, 
principalmente em crianças.
23
DEFICIÊNCIA POR INGESTÃO INADEQUADA
É potencializada por insuficiente consumo de gordura, 
levando a uma ineficiente absorção ou pela desnutrição 
energético-protéica, quando a proteína carreadora de 
retinol pode estar diminuída e insuficiente, prejudicando 
a biodisponibilidade da vitamina A para os tecidos.
ACCIOLY; SANUDERS; LACERDA, 2009.
Na deficiência de vitamina A, a integridade 
das barreiras epiteliais e o sistema imune são 
comprometidos antes das alterações da 
função do sistema visual.
Licenciado para - Fabíola Leal Ferreira - 02417350769 - Protegido por Eduzz.com
CARÊNCIA DE VITAMINA A
A carência de vitamina A materna altera a 
concentração deste nutriente no colostro e leite 
materno, que são considerados fontes concentradas 
de vitamina A de alta biodisponibilidade.
HEMODILUIÇÃO
O aumento do volume de sangue materno ou hemodiluição é 
igualmente indicado pela literatura como outro fator 
contribuinte para a redução do retinol plasmático, 
particularmente no terceiro trimestre de gestação.
RECÉM-NASCIDOS PRÉ-TERMO
Mesmo tendo dimensões inferiores, os recém-
nascidos pré-termo parecem apresentar baixos ní-
veis de retinol e RBP e vitamina A, o que os torna 
mais vulneráveis às infecções, principalmente do 
trato respiratório e à displasia broncopulmonar..
24
NECESSIDADES
Os recém-nascidos tem 
necessidade nutricional de 
400mcg de retinol diários 
destinados essencialmente 
para o crescimento. Ao longo 
do terceiro trimestre o feto 
cresce rapidamente e 
apresenta necessidades 
semelhantes às do recém-
nascido a termo.
ACCIOLY; SANUDERS; LACERDA, 2009.Licenciado para - Fabíola Leal Ferreira - 02417350769 - Protegido por Eduzz.com
A dieta pós-desmame é caracterizada pela 
introdução de alimentos pobres em vitamina 
A, o contribui para maior risco de 
hipovitaminose A em pré-escolares.
DOENÇAS
Doenças comuns nesse público, como infestações 
intestinais por parasitas e infecções intestinais,prejudicam a absorção intestinal de vitamina A, além 
de infecções respiratórias, tuberculose e sarampo, 
que aumentam a demanda metabólica de vitamina A.
DESNUTRIÇÃO
A desnutrição interfere no 
estoque, no transporte e na 
utilização de vitamina A.
CRESCIMENTO
O rápido crescimento que sofrem, com 
consequente aumento do requerimento 
de vitamina A é uma das razões que 
explica a vulnerabilidade desse grupo.
25ACCIOLY; SANUDERS; LACERDA, 2009.Licenciado para - Fabíola Leal Ferreira - 02417350769 - Protegido por Eduzz.com
Para diagnóstico populacional da deficiência de 
vitamina A propõe-se a utilização de, pelo menos, 
dois indicadores biológicos, ou um indicador biológico 
associado a, no mínimo, quatro fatores de risco.
INDICADORES CLÍNICOS
Sinais e sintomas clínicos 
oculares da deficiência de 
vitamina A e a xeroftalmia 
são considerados indicadores 
de maior fidedignidade no 
diagnóstico dessa deficiência.
INDICADOR FUNCIONAL
Na avaliação funcional in vestiga-se a presença de 
cegueira noturna ou dificuldade de adaptação de visão no 
escuro, através de questionamentos: “Dificuldade para 
enxergar durante o dia?” “Dificuldade para enxergar 
com pouca luz ou à noite?” “Tem cegueira noturna?”.
INDICADORES DIETÉTICOS
Têm sido aplicados em estudos 
epidemiológicos, mas não são muito 
precisos para avaliação individual se 
utilizados isoladamente.
26
INDICADORES BIOQUÍMICOS
A dosagem de retinol sérico é o 
método bioquímico mais empregado 
para avaliar o estado nutricional de 
vitamina A e identificar populações em 
risco de deficiência de vitamina A.
ACCIOLY; SANUDERS; LACERDA, 2009.Licenciado para - Fabíola Leal Ferreira - 02417350769 - Protegido por Eduzz.com
A OMS recomenda a administração de suplementos de 
vitamina A como uma das estratégias para o combate da 
deficiência de vitamina A, junta mente com a fortificação de 
alimentos e diversificação alimentar.
DOSAGEM OFERTADA
O referido programa prevê para as mulheres no pós-parto 
imediato a suplementação com dose única de 200.000 UI de 
vitamina A, ainda na maternidade, e para crianças com idade 
entre 6 e 4 anos e 11 meses de idade esta deve ser 
realizada de acordo com a idade a cada 6 meses.
27
OBJETIVO
Tem finalidade de reduzir e 
controlar a deficiência de 
vitamina A em crianças de 6 a 
4 anos e 11 meses de idade e 
mulheres no pós-parto 
imediato, residentes nas áreas 
consideradas de risco para a 
deficiência (Nordeste, Região 
Norte de Minas Gerais, Vale do 
Jequitinhonha, Vale do Murici e 
Vale do Ribeira, em São Paulo).
ACCIOLY; SANUDERS; LACERDA, 2009.Licenciado para - Fabíola Leal Ferreira - 02417350769 - Protegido por Eduzz.com
28
28
Licenciado para - Fabíola Leal Ferreira - 02417350769 - Protegido por Eduzz.com
Embora a carência de iodo seja grave em 
todas as idades, os efeitos da ingestão 
insuficiente durante a gravidez são 
trágicos para o desenvolvimento fetal.
HORMÔNIOS TIREOIDIANOS
Estão aumentadas na gestação devido: aumento 
dos requerimentos de T4 para manter o 
metabolismo; maior transferência de T4 e iodo da 
mãe para o feto e aumento da perda urinária.
CONSEQUÊNCIAS
Problemas cerebrais e retardamento 
mental, podendo ocorrer ainda antes 
do nascimento, como consequência de 
uma deficiência de ingestão materna.
ÁREAS POBRES
Em áreas pobres em iodo, há taxa 
aumentada de abortos espontâneos, 
mortes neonatais e anormalidades 
congênitas, todas evitáveis por meio de 
um aporte suplementar do elemento 
durante a gravidez. 
29ACCIOLY; SANUDERS; LACERDA, 2009.Licenciado para - Fabíola Leal Ferreira - 02417350769 - Protegido por Eduzz.com
A deficiência de iodo é acompanhada de 
alterações transitórias da função 
tireoideana em recém-nascidos e crianças 
pequenas, com aumento do TSH.
DEFICIÊNCIA NA INFÂNCIA
Se caracteriza pela associação com o bócio, que 
aumenta com a idade, alcançando seu máximo 
valor na adolescência. A prevalência é maior em 
meninas e em crianças, em idade escolar.
CRETINISMO
Crianças com retardo mental, baixa 
estatura, mãos e pés caracteristicamente 
edematosos, surdo-mudez e sinais de 
afecção do trato piramidal em áreas com 
bócio endêmico.
30ACCIOLY; SANUDERS; LACERDA, 2009.
HIPOTIREOIDISMO NEONATAL 
Causa bem conhecida de retardo mental, 
devido à inadequada concentração de 
tiroxina, que depende de iodo para o 
desenvolvimento cerebral.
Licenciado para - Fabíola Leal Ferreira - 02417350769 - Protegido por Eduzz.com
Os indicadores para avaliar o grau de deficiência 
de iodo são três, na seguinte ordem de 
importância e utilidade: excreção urinária de iodo, 
prevalência de bócio e TSH neonatal.
TSH NEONATAL
Os valores séricos de TSH (hormônio 
estimulante da tireoide) indicam se os 
níveis dos hormônios da tireoide são 
adequados. O TSH é o indicador mais 
sensível de hipotireoidismo primário.
PREVALÊNCIA DE BÓCIO
0 bócio é considerado como a manifestação 
mais comum. A palpação permite estimar a 
consistência da glândula tireoide e descobrir a 
presença de nódulos, os quais sugerem que a 
deficiência de iodo é de longa duração. 
31
EXCREÇÃO URINÁRIA
O iodo urinário reflete mais concretamente o 
nível de ingestão. Considerando que os 
requerimentos normais mínimos de iodo são 
de 100 mcg diários, os valores de iodúria
menores de 100 mcg/L denotam deficiência.
ACCIOLY; SANUDERS; LACERDA, 2009.Licenciado para - Fabíola Leal Ferreira - 02417350769 - Protegido por Eduzz.com
32
LEITE HUMANO
A concentração de iodo é proporcional à 
ingestão dietética e normalmente maior 
que o nível sérico materno. Pode variar, em 
média, de 143 a 270 mcg/L se o consumo da 
mãe for baixo ou elevado, respectivamente.
ALIMENTOS FONTE
Quantidades significativas de iodo são encon-
tradas nos frutos do mar, 10 a 100 vezes mais 
que em peixes de água doce; nos vegetais que 
crescem em solo rico em iodo, como os folhosos, 
especialmente o espinafre e o agrião.
IODAÇÃO DO SAL
A ANVISA, em resolução de 2003, 
reduziu os níveis de concentração de 
iodo no sal para consumo humano de 
20 a 60 mg de iodo/kg de sal.
IDADE RDA (mcg/dia)
0 – 6 m 110
7 – 12 m 130
12 m – 8 a 90
9 – 13 anos 120
>14 a 150
Gestação 220
Lactação 290
ACCIOLY; SANUDERS; LACERDA, 2009.
COCÇÃO
Reduz o teor de iodo nos 
alimentos. Em média, grelhar ou 
fritar reduz aproximadamente 
20% e a fervura cerca de 58%.
Licenciado para - Fabíola Leal Ferreira - 02417350769 - Protegido por Eduzz.com
33
33
Licenciado para - Fabíola Leal Ferreira - 02417350769 - Protegido por Eduzz.com
A placenta produz grande quantidade 
de estrogênio e progesterona, que são 
responsáveis pelos ajustes fisiológicos 
nas fases iniciais da gestação.
DESENVOLVIMENTO
Após a fecundação do óvulo, ele 
chega à cavidade uterina e se fixa 
no endométrio. Em resposta à 
implantação do ovo, iniciam-se os 
ajustes fisiológicos que vão 
permitir a evolução da gestação. 
Entre eles tem-se modificações 
no endométrio, que passa a ser 
de nominado decídua ou caduca, o 
qual dá origem à placenta.
TRANSFERÊNCIA DE NUTRIENTES
A placenta representa para o feto 
a única via pelo qual os nutrientes, 
oxigênio e resíduos metabólicos podem 
ser intercambiados, indispensáveis 
para seu desenvolvimento.
FUNÇÕES
Metabólica, endócrina, de trocas e proteção 
do concepto. No início da gestação, garante a 
nutrição do concepto, pois, a placenta sintetiza 
glicogênio, colesterol, ácidos graxos e, 
provavelmente, funciona como reservatório de 
nutrientes e de energia para o embrião.
34ACCIOLY; SANUDERS; LACERDA, 2009.Licenciado para - Fabíola Leal Ferreira - 02417350769 - Protegido por Eduzz.com
São responsáveis pelas modificações 
corporais nas gestantes e que vão permitir 
o desenvolvimento e o amadurecimento 
fetal, o parto e a lactação.
PROGESTERONA
Indispensável para o êxito da 
implantação e da placentação. 
Reduz a motilidade do trato 
gastrintestinal; favorece a 
deposição materna de 
gordura; etc.
HCG
Permite o diagnóstico hormonal 
da gravidez. Impede a rejeição 
imunológica do embrião; estimulaa produção de relaxina e 
progesterona pelo ovário.
HORMÔNIO DO CRESCIMENTO (HCT)
Eleva a glicemia; estimula o crescimento dos 
ossos longos; promove a retenção de nitrogênio.
35ACCIOLY; SANUDERS; LACERDA, 2009.
ESTROGÊNIO
Reduz as proteínas séricas; aumenta 
propriedades hidroscópicas dos tecidos; afeta a 
função da tireoide; interfere no metabolismo do 
ácido fólico, causa hiperpigmentação cutânea, 
modificações no metabolismo glicídico; etc.
TIREOXINA
Regula a velocidade da oxidação 
celular (taxa metabólica basal).
Licenciado para - Fabíola Leal Ferreira - 02417350769 - Protegido por Eduzz.com
METABOLISMO DE CHO
Para atender às exigências fetais de 
glicose e aminoácidos, ocorre menor 
utilização periférica de glicose, associada 
com ineficácia da insulina devido à redução 
na sensibilidade tecidual materna à insulina. 
METABOLISMO DE LIPÍDEOS
Há maior mobilização da gordura para 
produção de energia para o metabolismo 
materno, elevando os níveis de ácidos 
graxos, triglicerídios, colesterol, 
lipoproteínas, apolipoproteínas, lipídios 
totais e fosfolipídios
METABOLISMO PROTEICO
A hemodiluição provoca sua redução 
plasmática, principalmente albumina, 
facilitando o desenvolvimento de edema.
36
TMB
Ocorre um aumento para suprir as necessidades 
fetais, para cobrir o consumo energético, na 
ordem de 15 a 20%, a partir do 3º mês, 
refletindo o custo energético da gestação e 
devido ao aumento das funções renal e cardíaca.
ACCIOLY; SANUDERS; LACERDA, 2009.Licenciado para - Fabíola Leal Ferreira - 02417350769 - Protegido por Eduzz.com
As modificações ocorrem já no lº trimestre. O 
rendimento cardíaco (vol/min) sobe cerca de 30 a 
40% por volta da 10 a 12 semana, em 
decorrência do aumento do volume sistólico.
FLUXO SANGUÍNEO
O fluxo renal aumenta 
cerca de 50% no 19 
trimestre e diminui no último 
mês. O fluxo sanguíneo 
cerebral e o hepático se 
mantêm inalterados.
EQUILÍBRIO HIDROELETROLÍTICO
Visando à conservação do sódio, quando 
há o efeito natriurético da progesterona 
e o aumento da filtração glomerular em 
torno de 5096 na gestação, o sistema 
renina-angiotensina-aldosterona é ativado.
VOLUME SANGUÍNEO
Aumenta a partir da 6ª semana, atingindo 
o pico (45 a 50% acima dos valores não-
gravídicos) no início do 3º trimestre. 
37
PRESSÃO SANGUÍNEA
Queda ligeira na pressão sistólica, na ordem 
de 3-4 mmHg e queda significativa na 
pressão diastólica, na ordem de 10 a 15 
mmHg no 2º trimestre, retornando aos 
níveis pré-gravídicos no 3º trimestre.
ACCIOLY; SANUDERS; LACERDA, 2009.Licenciado para - Fabíola Leal Ferreira - 02417350769 - Protegido por Eduzz.com
FLUXO URINÁRIO
É mais retardado devido à 
obstrução mecânica dos 
ureteres pela dilatação 
das veias ovarianas, 
aumentando a predisposição 
às infecções urinárias.
ALTERAÇÕES ANATÔMICAS DO SISTEMA RESPIRATÓRIO
Ocorrem alterações anatômicas que melhoram o intercâmbio 
gasoso nos pulmões: maior movimentação do diafragma e do 
tórax, aumentando o volume corrente; a expiração é mais 
completa e maior quantidade de ar é expirada.
VENTILAÇÃO PULMONAR
Ocorre aumento em face do aumento dos níveis 
de progesterona, causando a redução da pCO2, 
tornando mais fácil a eliminação fetal através da 
placenta e aumento da pO2 no sangue materno, 
com melhor suprimento ao feto.
38
TAXA DE FILTRAÇÃO GLOMERULAR
Aumenta desde o 29 mês e do fluxo renal, 
para facilitar a depuração de creatina, 
uréia e de outros resíduos metabólicos.
ACCIOLY; SANUDERS; LACERDA, 2009.Licenciado para - Fabíola Leal Ferreira - 02417350769 - Protegido por Eduzz.com
No 1º e 2º trimestres ocorre redução na secreção 
gástrica de ácidos, explicando a incidência reduzida 
de úlceras e melhora dos sintomas preexistentes.
HIPOTONIA DO 
INTESTINO DELGADO
Ocasiona maior tempo de 
contato entre nutrientes e 
mucosa absortiva, levando 
ao aumento da absorção 
de nutrientes e água.
HIPOTONIA DO TGI
Devido à ação da progesterona que, 
associada à com pressão das estruturas 
abdominais pelo útero gravídico, retarda o 
trânsito intestinal e, como consequência 
desse efeito, tem-se maior incidência de 
constipação intestinal e de hemorroidas.
PTIALISMO
Ptialismo ou sialorreia (produção 
excessiva de saliva). Causas 
possíveis: estímulo dos ramos do 
nervo trigêmeo; hipertonia vagai; 
fatores psíquicos; ingestão de amido.
39ACCIOLY; SANUDERS; LACERDA, 2009.
SINTOMAS COMUNS
Náuseas, enjoo e vômitos matinais (que podem 
estar relacionados com níveis sanguíneos 
crescentes de estrogênio) e que podem 
acarretar anorexia. São responsáveis pela 
perda de peso em gestantes no lº trimestre.
Licenciado para - Fabíola Leal Ferreira - 02417350769 - Protegido por Eduzz.com
40
40
Licenciado para - Fabíola Leal Ferreira - 02417350769 - Protegido por Eduzz.com
AVALIAÇÃO DAS CONDIÇÕES PARA 
O ALEITAMENTO MATERNO
Intenção de amamentar, experiências anteriores com 
a amamentação; tabus associados à amamentação.
DOENÇA OBSTÉTRICA ATUAL
Desvio de crescimento intrauterino, 
número de fetos, volume de líquido 
amniótico, ganho ponderai inadequado, 
trabalho de parto prematuro, etc.
INTERCORRÊNCIAS CLÍNICAS E 
ENFERMIDADES CRÔNICAS
Cardiopatias, pneumopatias, nefropatias, 
endocrinopatias, hemopatias, hipertensão ar
terial, epilepsia, doenças infecciosas, infecção 
pelo HIV, doenças autoimunes e ginecopatias).
Fatores de risco: idade materna < 15 anos e 
> 35 anos, ocupação (esforço físico, carga 
horária, estresse, exposição a agentes físicos, 
químicos e biológicos, etc;
Idade gestacional., idade materna, atividade 
profissional, pareceres da equipe de saúde;
História reprodutiva anterior desfavorável: mor
te perinatal explicada/inexplicada; recém-nasci
do com crescimento intrauterino restrito, pré-
termo ou malformado, etc.
41ACCIOLY; SANUDERS; LACERDA, 2009.
Avaliação detalhada do 
prontuário identificando:
Licenciado para - Fabíola Leal Ferreira - 02417350769 - Protegido por Eduzz.com
42
PESO PRÉ-GESTACIONAL CONHECIDO
Para gestantes adultas, deve-se calcular o 
IMC pré-gestacional, e consultar os pontos 
de corte no quadro:
IDADE GESTACIONAL
Para o cálculo, o arredondamento da 
semana gestacional pode ser feito da 
seguinte forma: 1,2,3 dias - considerar o 
número de semanas completas; 4,5,6 dias.
GANHO DE PESO MÍNIMO
Nas situações nas quais a gestante já tenha 
atingido o ganho de peso total recomendado, 
mas ainda se encontra no 22 trimestre, 
programar o ganho de peso mínimo (quantidade 
de peso mínima saudável que uma gestante 
deve ganhar até 40 semanas).
ACCIOLY; SANUDERS; LACERDA, 2009.
GANHO DE PESO
Avaliar cuidadosamente ganho de 
peso > 0,5 kg/semana ou > 3 
kg/mês, que, especialmente 
após a 20ê semana, é sugestivo 
de edema e SHG.
IMC < 14
semanas
> 14 
semanas
Total na 
gestação
Ganho de 
peso mínimo 
(mês)
Baixo Peso (BP) (< 18,5) 2,3kg 0,5kg 12,5- 18,0kg -
Adequado (A) (18,5-24,99) 1,6kg 0,4kg 11,5- 16,0kg 1,0kg
Sobrepeso (S) (25,0 - 29,99) 0,9kg 0,3kg 7,0- 11,5kg -
Obesidade (O) (> 30,0) - 0,3kg 7,0kg 0,5kg
*RECOMENDAÇÃO DE GANHO DE PESO POR IDADE 
GESTACIONAL SEGUNDO O ESTADO NUTRICIONAL 
Licenciado para - Fabíola Leal Ferreira - 02417350769 - Protegido por Eduzz.com
43
PESO PRÉ-GESTACIONAL DESCONHECIDO
Na primeira consulta, calcular o IMC gestacional e realizar 
o diagnóstico nutricional utilizando o gráfico abaixo:
AVALIAÇÃO ANTROPOMÉTRICA
Nas consultas subsequentes, pode ser 
realizada com base no ganho de peso 
recomendado (kg) na gestação, segundo o 
estado nutricional inicial ou acompanhando 
a evolução do curva de IMS segundo a IG. 
ACCIOLY; SANUDERS; LACERDA, 2009.
Traçado ascendente: estado 
nutricional adequado.
Traçado horizontal ou descendente: 
estado nutricional inadequado 
(gestante de risco).
CURVA DE ALATAH
Uma inclinação inadequada do traçado 
da curva deve ser avaliada 
cuidadosamente. Uma inclinação 
inadequada pode representar grande 
variação no ganho de peso materno.
Licenciado para - Fabíola Leal Ferreira - 02417350769 - Protegido por Eduzz.com
O peso pré-gestacionalou o ganho de 
peso gestacional adequados não 
assegura proteção contra anemia ou 
de deficiência de vitamina A (DVA).
CARÊNCIA NUTRICIONAL
Investigar a presença de sinais 
sugestivos de carências específicas 
de micronutrientes, as quais podem 
ocorrer independentemente cio 
estado antropométrico da gestante. 
CONFIRMAÇÃO DE DVA
Proceder a avaliação dietética com ênfase na 
investigação do consumo de alimentos-fonte 
de vitamina A. Se necessário, solicitar a 
dosagem de retinol sérico materno.
AVALIAÇÃO FUNCIONAL DA DVA
Pode-se adotar a entrevista padronizada 
para a investigação da cegueira noturna 
gestacional. Tal entrevista é valida da, 
segundo o indicador bioquímico.
44ACCIOLY; SANUDERS; LACERDA, 2009.
SINAIS E SINTOMAS DIGESTIVOS
Dependendo da gravidade do quadro, 
podem interferir na ingestão dos alimentos 
e, consequentemente, no ganho de peso 
gestacional. Além disso, avaliar o funcionamento 
intestinal, presença de enfermidades crônicas 
e/ou intercorrênicas gestacionais associadas.
Dificuldade para enxergar 
durante o dia?
Dificuldade para enxergar com 
pouca luz ou à noite?
Tem cegueira noturna?
Licenciado para - Fabíola Leal Ferreira - 02417350769 - Protegido por Eduzz.com
45
Curva de crescimento com traçado 
evoluindo entre as curvas superior e 
inferior: crescimento normal.
OBJETIVO
Identificar o crescimento normal 
do feto e detectar seus desvios; 
diagnosticar as causas do desvio 
de crescimento fetal encontrado 
e orientar oportunamente para as 
condutas adequadas a cada caso.
ACCIOLY; SANUDERS; LACERDA, 2009.
INSTRUMENTO
Gráfico com o indicador da altura 
uterina em relação à idade gestacional 
em semanas, onde os pontos de corte 
para normalidade são percentil 10 e 90.
Licenciado para - Fabíola Leal Ferreira - 02417350769 - Protegido por Eduzz.com
46
46
Licenciado para - Fabíola Leal Ferreira - 02417350769 - Protegido por Eduzz.com
GE = TMB x NAF
onde: TMB -Taxa Metabólica Basal
NAF - Nível de Atividade Física
VALOR ENERGÉTICO TOTAL 
Gasto energético (GE) + adicional 
energético de gestação.
GASTO ENERGÉTICO ADICIONAL
Calcular o VET da gestante, somando-se o 
Gasto Energético (GE) com o adicional 
requerido para o ganho de peso gestacional.
TMB SEGUNDO A IDADE
18 a 30 anos: TMB (kcal/dia) = 
14,818P (kg) + 486,6
30 a 60 anos: TMB (kcal/dia) = 
8,126P (kg) + 845,6
47
*P corresponde ao peso em kg, sendo
sugerida a adoção do peso ideal;
*Se a gestante apresenta IMC pré-gestacional 
normal, pode-se usar o peso aceitável ou o 
calculado a partir da mediana de IMC (21 
kg/m2) ou, ainda, o peso pré-gestacional.
VET = GE + adicional energético gestacional
ADICIONAL ENERGÉTICO
1º Trimestre (IG < 14 semanas): 85 kcal/dia.
2º Trimestre (IG > 14 a < 28 semanas): 285 kcal/dia.
3º Trimestre (IG > 28 semanas): 475 kcal/dia.
ACCIOLY; SANUDERS; LACERDA, 2009.Licenciado para - Fabíola Leal Ferreira - 02417350769 - Protegido por Eduzz.com
PROTEÍNAS
Pode-se adotar a relação 
de1g/kg/dia calculado sobre 
o peso pré-gestacional ou 
ideal e acrescentar o 
adicional recomendado para 
cada período gestacional, 
sendo 1 g, 9 g e 31 g/dia 
para o primeiro, segundo e 
terceiro trimestres, 
respectivamente. Ou, utilizar 
71g/dia, baseado nas 
recomendações da IOM. OUTROS MACRONUTRIENTES
Carboidratos: 55 a 75% do VET
Açúcar de adição: 10% do VET
Proteínas: 10 a 15% do VET
Lipídios: 15 a 30% do VET
Fibras: 25 g/dia e Água: 3 L/dia.
GESTAÇÃO GEMELAR
Dois fetos exige um adicional proteico de 50 g/dia a partir 
da 20º semana gestacional e um adicional energético de 
1.000 kcal/dia, além das recomendações previstas para 
as mulheres de gestação de feto único.
48ACCIOLY; SANUDERS; LACERDA, 2009.Licenciado para - Fabíola Leal Ferreira - 02417350769 - Protegido por Eduzz.com
VITAMINA C
Atua, também, na redução do ferro 
férrico a ferroso no trato gastrintestinal, 
facilitando sua absorção, contribuindo para 
a prevenção e tratamento da anemia.
VITAMINA A
Tem papel de destaque na visão, 
reprodução, no desenvolvimento 
fetal, na função imune, na regulação 
da proliferação e diferenciação celular, 
na manutenção do tecido esquelético, 
formação de esperma, etc.
49
FOLATO
Atua como coenzima em reações de metilação
envolvidas na síntese de purinas e pirimidinas, 
síntese de ácidos nucleicos DNA e RNA, sendo 
vital para a divisão celular e síntese proteica.
14 a 18 anos – 750mcg/dia
19 a 30 anos – 770 mcg/dia
31 a 50 anos – 770 mcg/dia
ACCIOLY; SANUDERS; LACERDA, 2009.
< 18 anos – 80mg/dia
19 a 50 anos – 85mg/dia
14 a 50 anos – 600mcg/dia
VITAMINA D
Essencial para o equilíbrio, do çálçip.e.do .fósforo, 
atravessando a barreira placentária, atingindo 
as mesmas concentrações, tanto no sangue 
fetal quanto no sangue periférico materno.
<18 a 50 anos – 5mcg/dia
Licenciado para - Fabíola Leal Ferreira - 02417350769 - Protegido por Eduzz.com
TIAMINA
A deficiência de tiamina pode prejudicar o 
desenvolvimento cerebral. Devido às suas 
funções essenciais no sistema nervoso é 
conhecida como vitamina antineurítica.
VITAMINA E
A deficiência de vitamina E pode causar 
anemia hemolítica em prematuros, anormalidades 
neuromusculares e falhas na reprodução. 
50
RIBOFLAVINA
Devido ao seu envolvimento no 
metabolismo energético, a riboflavina é 
importante e necessária durante a gesta-
ção em quantidades proporcionais ao 
aumento dos requerimentos energéticos. 
< 18 anos – 15 a-tocoferol - mg/dia
19 a 50 anos – 15 a-tocoferol - mg/dia
ACCIOLY; SANUDERS; LACERDA, 2009.
14 a 50 anos – 1,4mg/dia
14 a 50 anos – 1,4mg/dia
VITAMINA B6
Exerce um papel 
fundamental no 
desenvolvimento do 
sistema nervoso central.
14 a 50 anos – 1,6mg/dia
Licenciado para - Fabíola Leal Ferreira - 02417350769 - Protegido por Eduzz.com
FERRO
Durante a gestação, as mulheres necessitam de Fe 
para repor suas perdas basais, para a expansão da 
massa eritrocitária, além de suprir as necessidades 
para o crescimento do feto e da placenta
CÁLCIO
Sua deficiência pode afetar o resultado 
gestacional, com prejuízo no crescimento 
e desenvolvimento fetal, alteração na 
permeabilidade da membrana e excitabilidade.
51
FÓSFORO
A ocorrência de cãibras durante a 
gestação tem sido relacionada com um 
declínio do Ca sérico de corrente do 
desequilíbrio da relação Ca/P.
14 a 18 anos – 1300mg/dia
19 a 50 anos – 199mg/dia
ACCIOLY; SANUDERS; LACERDA, 2009.
< 18 anos – .250 
19 a 50 anos – 700
IODO
A deficiência fetal de I é o resultado da 
deficiência materna, associando-se a maior 
incidência de natimortos, abortos 
espontâneos e anormalidades congênitas.
14 a 50 anos – 220mg/dia
14 a 50 anos – 27 mg/dia
Licenciado para - Fabíola Leal Ferreira - 02417350769 - Protegido por Eduzz.com
COBRE
Descobriu-se que a gravidez melhora a 
retenção de Cu em aproximadamente 4%, o 
que seria suficiente para o acúmulo de Cu 
necessário para o feto e seus anexos.
ZINCO
O Zn é um importante nutriente em 
gestantes devido ao seu papel fundamental 
no crescimento e desenvolvimento normais 
e na integridade celular. 
52
MAGNÉSIO
Em estudos experimentais a deficiência e 
o excesso deste mineral tem sido 
associado à malformação fetal.
14 a 18 anos – 12mg/dia
19 a 50 anos – 11 mg/dia
ACCIOLY; SANUDERS; LACERDA, 2009.
< 18 anos – 400mg/dia
19 a 30 anos – 350mg/dia
31 a 50 anos – 360mg/dia
SELÊNIO
Componente da enzima glutationa peroxidase e, 
juntamente com a vitamina E, catalase e superóxido 
dismutase, compõe um dos mais eficazes sistemas 
naturais antioxidantes do organismo
<18 a 50 anos – 60mcg/dia
14 a 50 anos – 1000 mcg/dia
Licenciado para - Fabíola Leal Ferreira - 02417350769 - Protegido por Eduzz.com
53
53
Licenciado para - Fabíola Leal Ferreira - 02417350769 - Protegido por Eduzz.com
ESTADO NUTRICIONAL
O peso pré-gestacional e a estatura 
materna influenciam o peso ao nascer, 
sendo essa relação observada entre 
gestantes adolescentes e adultas.
CONDIÇÕES SOCIOECONÔMICAS
Entre as características socioeconômicas mais associadas ao BPN 
entre gestantes, incluindo as adolescentes,destacam-se: raça 
(mulheres não-brancas), estado civil (solteiras), baixo nível 
socioeconômico e baixa escolaridade.
CONSUMO ALIMENTAR
Adolescentes que engravidam podem apresentar risco 
nutricional devido a seus hábitos alimentares insatisfatórios 
ou por ingestão alimentar inadequada. O desenvolvimento de 
hábitos nutricionais saudáveis no período gestacional poderá 
melhorar os resultados obstétricos
54
IDADE MATERNA
A gestação entre 
adolescentes tem sido 
associada ao resultado 
neonatal desfavorável, 
principalmente BPN e 
mortalidade neonatal. Os 
recém-nascidos de mães 
adolescentes têm o dobro 
de probabilidade de BPN.
ACCIOLY; SANUDERS; LACERDA, 2009.Licenciado para - Fabíola Leal Ferreira - 02417350769 - Protegido por Eduzz.com
55
PESO PRÉ-GESTACIONAL CONHECIDO
Calcular o IMC pré-gestacional, consultar os pontos 
de corte específicos segundo a idade materna (em 
anos e meses), de acordo com as curvas da OMS e 
classificá-lo segundo o quadro abaixo: 
IDADE GESTACIONAL
Calcular a idade gestacional com os 
mesmos procedimentos descritos 
para a gestante adulta. 
ESTATURA
Para as adolescentes que engravidaram 
menos de 2 anos após a menarca, é 
provável que a maioria destas sejam 
classificadas como de BP. Estas devem ter a 
estatura mensurada em todas as consultas.
ACCIOLY; SANUDERS; LACERDA, 2009.
MENARCA
Para as adolescentes que 
engravidaram 2 anos após a 
menarca (em geral maiores de 15 
anos de idade), a interpretação 
pode ser equivalente à das adultas.
Percentil Escore-z Diagnóstico Nutricional
<3 < - 2 Baixo peso (BP)
> 3 e < 85 > - 2 e < + 1 Adequado ou Eutrófico (A)
> 85 e < 97 > + 1 e < + 2 Sobrepeso (S)
> 97 > + 2 Obesidade (O)
Licenciado para - Fabíola Leal Ferreira - 02417350769 - Protegido por Eduzz.com
PICAMALÁCIA
Uma desordem no apetite, que se 
manifesta pela ingestão compulsiva e 
persistente de substâncias geralmente 
não-alimentares, de condimentos raros 
ou combinações alimentares atípicas.
PRÁTICAS ALIMENTARES
Investigar modificações alimentares (inclusão/exclusão); 
hábitos alimentares não saudáveis, alergia e/ou intolerância 
alimentar e interpretações sociais, culturais e, simbólicas.
INGESTÃO DE ALIMENTOS NÃO RECOMENDADOS
Avaliar cuidadosamente o uso de alimentos diet, light ou uso 
de dietas da moda, uso excessivo de refrigerantes, bebidas 
alcoólicas, infusões em geral (café, chá e mate), alimentos 
ricos em lipídios, pastelarias, chocolates e doces.
56
MÉTODOS 
Os métodos de avaliação de 
consumo mais utilizados são 
o recordatório de 24 h e a 
frequência de consumo. 
ACCIOLY; SANUDERS; LACERDA, 2009.
QUALIDADE DAS REFEIÇÕES 
Essa avaliação deve ser detalhada, 
com atenção para o número de 
refeições, especial atenção à omissão 
de refeições e grupos de alimentos.
Licenciado para - Fabíola Leal Ferreira - 02417350769 - Protegido por Eduzz.com
Esclarecer à adolescente os benefícios 
da alimentação equilibrada para atender 
às necessidades materno fetais e 
contribuir para a lactação.
Inclusão de boas fontes de vitamina C em 
refeições contendo quantidades mais 
expressivas de ferro de origem vegetal 
(almoço e jantar).
Dar ênfase à seleção de 
alimentos ricos em 
micronutrientes.
Desencorajar o consumo regular de 
fastfoods e lanches rápidos, 
principalmente em substituição às 
grandes refeições.
Estimular o aleitamento 
materno. Dar orientação 
sobre técnicas de 
aleitamento e vantagens do 
leite materno para o recém-
nascido e lactente.
Inclusão da gestante 
adolescente em grupos 
para assistência 
multiprofissional.
Desencorajar o consumo de “calorias vazias” 
como doces, refrigerantes e bebidas alcoólicas.
ACCIOLY; SANUDERS; LACERDA, 2009. 57Licenciado para - Fabíola Leal Ferreira - 02417350769 - Protegido por Eduzz.com
58Licenciado para - Fabíola Leal Ferreira - 02417350769 - Protegido por Eduzz.com
59
DEFINIÇÃO
Hipertensão de qualquer etiologia (nível da pressão arterial 
maior ou igual a 140/90 mmHg) presente antes da 
gravidez ou diagnosticada até a 20ª semana da gestação.
ACCIOLY; SANUDERS; LACERDA, 2009.
RISCOS
Gestantes hipertensas crônicas 
têm maior risco de desenvolver 
pré-eclâmpsia ou eclampsia. 
Mulheres com estágio 1 de 
hipertensão arterial tem baixo 
risco de complicações 
cardiovasculares durante a 
gestação e são candidatas a 
modificação do estilo de vida 
como estratégia terapêutica
Classificação PAS (mmHg) PAD(mmHg)
Normal < 120 < 80
Pré-Hipertensão 120-139 80 - 89
Estágio I 140 - 159 90 - 99
Estágio II > 160 > 100
Licenciado para - Fabíola Leal Ferreira - 02417350769 - Protegido por Eduzz.com
ECLÂMPSIA
Caracteriza-se pela presença de 
convulsões tônico-clônicas
generalizadas em mulheres com 
qualquer quadro hipertensivo, não 
causadas por epilepsia ou qualquer 
outra doença convulsiva. Pode 
ocorrer na gravidez, no parto 
e no puerpério imediato.
FATORES DE RISCO DA PRÉ-ECLÂMPSIA
Mulheres com hipertensão arterial pregressa, por mais de 4 anos, 
têm aumento do risco de desenvolver PE em cerca de 25%. Outro 
fator de risco é história familiar de PE e de doença renal.
FATOR DE RISCO DA ECLÂMPSIA
Em gestante com quadro convulsivo, o primeiro 
diagnóstico a ser considerado deve ser a Eclâmpsia.
60
PRÉ-ECLÂMPSIA
Geralmente ocorre após a 20ª 
semana de gestação, 
classicamente pelo 
desenvolvimento gradual de 
hipertensão (> 140/90 mmHg) 
e proteinúria (300 mg/24 h). 
Pode evoluir para Eclâmpsia.
ACCIOLY; SANUDERS; LACERDA, 2009.Licenciado para - Fabíola Leal Ferreira - 02417350769 - Protegido por Eduzz.com
PRINCIPAIS COMPLICAÇÕES
Descolamento prematuro de 
placenta, insuficiência renal, 
coagulopatia grave, choque e 
alterações neurológicas.
SINAIS DE EXTREMA GRAVIDADE
Insuficiência cardíaca congestiva, hepatomegalia dolorosa, 
icterícia, cianose, diurese inferior a 500 mL/24h.
O valor mais alto da pressão sistólica ou da diastólica 
estabelece o estágio do quadro hipertensivo. Quando 
as pressões sistólica e diastólica situam-se em 
categorias diferentes, a maior deve ser utilizada 
para classificação de estágio.
61
DEFINIÇÃO
Quadro clínico que surge 
como agravamento da PE, 
caracterizado por hemólise, 
elevação das enzimas 
hepáticas (ALT ou TGP, AST 
ou TGO) e plaquetopenia 
(contagem de plaquetas 
< 100.000 mm3). 
ACCIOLY; SANUDERS; LACERDA, 2009.Licenciado para - Fabíola Leal Ferreira - 02417350769 - Protegido por Eduzz.com
HIPERTENSÃO 
GESTACIONAL
Desenvolvimento de hipertensão 
sem proteinúria que ocorre 
após 20 semanas de gestação. 
O diagnóstico é temporário e 
pode representar hipertensão 
crônica recorrente nessa fase 
da gravidez. Pode evoluir para 
PE e, se grave, levar a altos 
índices de prematuridade e 
restrição do crescimento fetal.
HIPERTENSÃO TRANSITÓRIA
De diagnóstico retrospectivo, a pressão 
arterial volta ao normal cerca de 12 
semanas após o parto. Pode ocorrer nas 
gestações subsequentes e prediz 
hipertensão arterial primária futura.
HIPERTENSÃO CRÔNICA COM PE ASSOCIADA
Surgimento de PE em mulheres com hipertensão crônica ou 
doença renal. Nessas gestantes, essa condição agrava-se e a 
proteinúria surge ou piora após a 20ª semana de gravidez.
62ACCIOLY; SANUDERS; LACERDA, 2009.Licenciado para - Fabíola Leal Ferreira - 02417350769 - Protegido por Eduzz.com
ECLÂMPSIA
Dependendo do grau de 
consciência, pode-se recomendar 
sonda nasogástrica ou nasojejunal. 
Seguir a conduta da PE estágio 2.
PE, HIPERTENSÃO GESTACIONAL 
OU CRÔNICA - ESTÁGIO 2
Dieta normossódica, hiperproteica, adequada em 
vitaminas e minerais, duas a 3 porções de 
peixe/semana. Pode ser adotada a dieta hipossódica, 
com no máximo 2 a 3 g/dia de NaCl de adição.
63
PE, HIPERTENSÃO GESTACIONAL 
OU CRÔNICA - ESTÁGIO 1
Dieta normossódica (até 6 g/dia); 
evitando os alimentos ricos em sódio, 
hiperproteica, adequada em vitaminas. 
Preferir frutas, verduras e legumes, 
cereais integrais, leguminosas, leite e 
derivados desnatados, quantidade 
reduzida de gorduras saturadas, 
trans e colesterol.
ACCIOLY; SANUDERS; LACERDA, 2009.
SÍNDROME DE HELLP
Emlinhas gerais, pode-se 
adotar a conduta similar à 
indicada na PE estágio 2
Licenciado para - Fabíola Leal Ferreira - 02417350769 - Protegido por Eduzz.com
64Licenciado para - Fabíola Leal Ferreira - 02417350769 - Protegido por Eduzz.com
ESTROGÊNIO E PROGESTERONA
Afetam o metabolismo glicídico materno. 
O estrogênio age como antagônico da 
insulina. A progesterona diminui a 
eficácia da insulina nos tecidos 
periféricos inibindo sua secreção.
CORTISOL
A concentração plasmática é aumentada na gestação. Estimula 
gliconeogênese a partir da proteó-lise tecidual. Antagonista da 
ação da insulina no músculo e no tecido adiposo.
65
HORMÔNIO LACTOGÊNIO 
PLACENTÁRIO (HPL)
Importante para o crescimento 
fetal e placentário, apresenta 
semelhança biológica e imunológica 
com o hormônio do crescimento. 
Ajuda na transferência de 
aminoácidos e glicose para o feto. 
Ação anabólica, glicogênica, 
lipolítico-materno e promove a 
glicogenólise hepática materna
ACCIOLY; SANUDERS; LACERDA, 2009.
INSULINA
A secreção materna é aumentada no 
período pós-prandial e diminuída no 
jejum. Sofre ação dos hormônios da 
gestação, diminuindo sua eficácia
Licenciado para - Fabíola Leal Ferreira - 02417350769 - Protegido por Eduzz.com
0 rastreamento do DG, segundo o Ministério da 
Saúde, deve ser universal, ou seja, deve ocorrer 
entre todas as gestantes na primeira consulta da 
assistência pré-natal.
TESTES LABORATORIAIS
Glicemia de jejum (níveis de glicose 
sanguínea após jejum de 8 a 12 h). Teste 
oral de tolerância à glicose, glicemia 
casual (realizada a qualquer hora do dia, 
independente do horário das refeições).
66
EXAMES COMPLEMENTARES
Glicemia de jejum e hemoglobina glicada; 
colesterol total e HDL-C e triglicerídios; 
creatinina sérica e clearence de creatinina; 
TSH; sumário de urina e urocultura; roteinúria
de 24 h ou microalbuminúria; fundoscopia; 
ECG; ultrassonografia obstétrica.
ACCIOLY; SANUDERS; LACERDA, 2009.
Classificação Glicemia de 
jejum (mg/dl)
Glicemia 2h após 
TTG-75g (mg/dl)
Normal < 110 < 140
Regulação 
glicêmica alterada
110 - 125 140 - 199
Diabetes melito > 126 > 200
Licenciado para - Fabíola Leal Ferreira - 02417350769 - Protegido por Eduzz.com
OBJETIVOS
Manter a normoglicemia, 
favorecendo o nascimento de 
concepto a termo, vivo, com 
peso adequado, com menor risco 
de distúrbios respiratórios e 
malformações congênitas.
67ACCIOLY; SANUDERS; LACERDA, 2009.
AVALIAÇÃO NUTRICIONAL
É primeiro passo da terapia nutricional, devendo 
incluir: avaliação antropométrica, dietética, clínica, 
funcional, sociodemográfica e obstétrica, bioquímica 
e dos exames laboratoriais.
INSULINOTERAPIA
Indicada para as diabéticas que já faziam uso e 
iniciada em diabéticas tipo 2 que faziam uso prévio 
de hipoglicemiantes, ou nos casos de DG nos quais 
não se obtêm o controle glicêmico, após 2 semanas 
de dieta e para os casos de macrossomia fetal. 
RECOMENDAÇÕES 
Manter o adequado controle metabólico 
por meio da terapia nutricional, aumento 
da atividade física, suspensão do fumo, 
a insulinoterapia para alguns casos.
Licenciado para - Fabíola Leal Ferreira - 02417350769 - Protegido por Eduzz.com
As gestantes devem ser orientadas quando à 
importância do fracionamento correto das refeições, 
para a prevenção de episódios de hiper/hipoglicemia.
PROTEÍNAS
Recomenda-se 15 – 20% do VET 
e adicional diário para o período 
gestacional de 10 g ou ingestão 
total recomendada de 71 g/dia.
GESTANTES OBESAS
É sugerida uma restrição energéti-
ca na ordem de 30% (cerca de 25 
kcal/kg/peso atual/dia), que pode 
contribuir para a redução da 
hiperglicemia e dos níveis de 
triglicerídios plasmáticos. 
68ACCIOLY; SANUDERS; LACERDA, 2009.
LIPÍDEOS
Recomenda-se 20 – 35% 
do VET, com < 7% de gordura 
saturada, colesterol < 200mg/dia. 
Desestimular a ingestão de ácidos 
graxos trans e estimular o consumo 
de 2-3 porções de peixe por semana.
CARBOIDRATOS
Recomenda-se 45 – 65% 
do VET. Mínimo de 175 g de 
carboidratos. Fibras solúveis e 
insolúveis devem ser de 20 a 
35g/dia, ou 14 g/1.000 kcal. 
Licenciado para - Fabíola Leal Ferreira - 02417350769 - Protegido por Eduzz.com
69Licenciado para - Fabíola Leal Ferreira - 02417350769 - Protegido por Eduzz.com
VIRAIS
Carga virai elevada, genótipo e 
fenótipo viral (diversidade 
circulante e resistência viral).
MATERNOS
Estado clínico e imunológico 
comprometido, presença de 
outras DST e outras coinfecções, 
estado nutricional deficiente.
INERENTES
AO RECÉM-NASCIDO
Prematuridade, baixo peso ao 
nascer e tempo de exposição 
ao aleitamento materno.
OBSTÉTRICOS
Trabalho de parto prolongado e tempo de 
ruptura das membranas amnióticas (bolsa rota 
por mais de 4 h aumenta a taxa de transmissão 
vertical progressivamente: cerca de 2% a cada 
hora, até 24 h), via de parto, presença de 
hemorragia intraparto e parto instrumentalizado
70
COMPORTAMENTAIS
Reinfecção por reexposiçào
sexual ou compartilhamento 
de seringas.
ACCIOLY; SANUDERS; LACERDA, 2009.Licenciado para - Fabíola Leal Ferreira - 02417350769 - Protegido por Eduzz.com
DIAGNÓSTICO
É recomendada a realização 
de teste anti-HlV, com 
aconselhamento pré e pós 
testes e com consentimento, 
para todas as gestantes na 
primeira onsulta e, sempre 
que possível, a repetição da 
sorologia no início do 3º 
trimestre.
71ACCIOLY; SANUDERS; LACERDA, 2009.
TRATAMENTO ANTIRETROVIRAL
A transmissão vertical do HIV é muito baixa 
quando se utilizam esquemas antirretrovirais 
potentes que reduzem a carga virai materna. 
A profilaxia com antirretrovirais deverá ser 
iniciada a partir da 14ª semana de gestação
PREVENÇÃO NO PARTO
Quando a carga viral for > 1.000 cópias/mL ou 
desconhecida e idade gestacional > 34 semanas, a 
via de parto indicada é a cirurgia cesariana eletiva. 
O AZT deverá ser administrado por via intrave-
nosa durante o trabalho de parto e parto.
RELACIONADA AO RECÉM-NASCIDO
0 AZT deverá ser administrado, em solução oral 
(10 mg/mL, 2 mg/kg), a cada 6 h, iniciando nas 
primeiras 2 h após o nascimento, até a 6ª 
semana de vida do bebê (42 dias).
Licenciado para - Fabíola Leal Ferreira - 02417350769 - Protegido por Eduzz.com
PRESENÇA DE INFECÇÕES
O principal objetivo é minimizar as 
consequências nutricionais das infecções, 
assegurando um consumo dietético 
adequado na fase aguda e na fase de 
recuperação, mantendo atividade física.
72
GESTANTES ASSINTOMÁTICAS
Deve ser dado ênfase à necessidade de se 
manter saudável, melhorando os hábitos 
alimentares e a qualidade nutricional da dieta, 
favorecendo um ganho de peso adequando.
ACCIOLY; SANUDERS; LACERDA, 2009.
Gestante não-infectada ou fase 
da infecção por HIV
Energia adicional devido HIV 
(kcal)
Gestante não-infectada -
Gestante HIV + assintomática 190 (10%)
Gestante HIV + sintomática inicial 380 (20%)
Gestante HIV + sintomática 570 (30%)
DOENÇA AVANÇADA
O principal objetivo é dar conforto 
e cuidado paliativo, com modificação 
da dieta de acordo com sintomas e 
incentivando a mulher a alimentar-se. 
Recomenda-se um aumento de 10% nos 
requerimentos de energia, devido ao 
aumento na TMB a fim de manter peso 
corporal e atividade física.
Licenciado para - Fabíola Leal Ferreira - 02417350769 - Protegido por Eduzz.com
CÁLCIO
Para atender a suplementação de 
cálcio, recomenda-se o consumo diário 
de 3 porções de leite ou derivados. 
FERRO
Deve-se estimular ingestão de alimentos 
ricos em ferro-heme, ferro não-heme e 
vitamina C. Deve-se realizar suplementação 
com 60 mg de ferro (300 mg sul fato 
ferroso) após a 20ª semana de gestação. 
OUTRAS VITAMINAS 
Aumentar o consumo de vitamina E, 
ácido ascórbico, vitamina B12 e 
vitamina B6 a fim de melhorar o 
sistema imunológico.
VITAMINA A
Não deve exceder a ingestão dietética 
recomendada. Alguns estudos mostraram 
que a suplementação de vitamina A não 
só não reduziu a transmissão vertical, 
como chegou a aumentá-la.
73
MINERAIS
Deve-se considerar 
reposição de sódio, potássio 
e cloro na presença de 
diarreia e vômitos.
ACCIOLY; SANUDERS;LACERDA, 2009.Licenciado para - Fabíola Leal Ferreira - 02417350769 - Protegido por Eduzz.com
74Licenciado para - Fabíola Leal Ferreira - 02417350769 - Protegido por Eduzz.com
IMC (Kg/𝒎𝟐) META PERDA DE PESO RECOMENDADA
<18,5 Alcance de um IMC saudável -
18,5 – 24,9 Manutenção do peso dentro da faixa de eutrofia -
25 – 29,9 Perda de peso ate atingir IMC dentro da eutrofia 0,5 a 1Kg/mes
>30 Perda de peso ate atingir IMC dentro da eutrofia 0,5 a 2Kg/mes
ENERGIA PARA 
PRODUÇÃO LÁCTEA
Primeiro semestre de 
lactação: 675 kcal/dia.
Segundo semestre de 
lactação: 460 kcal/dia. Perda considerada rápida e indesejada: 
>2kg/mês (para nutrizes com peso pré-gestacional normal)
>3kg/mês (para nutrizes com Sobrepeso ou Obesidade pré-gestacional)
NECESSIDADES 
ENERGÉTICAS
VET = GE (TMB x NAF) + 
adicional energético para 
lactação (675 ou 460Kcal) –
energia para perda de peso 
(109 ou 217 ou 434Kcal).
PARA ADOLESCENTES 
ACRESCENTAR FATOR DE 
CRESCIMENTO (1,01).
ENERGIA PARA PERDA DE PESO
Redução de 6.500 Kcal/Kg = perda de 
0,5Kg/mês = 109 Kcal/dia
perda de 1Kg/mês = 217 Kcal/dia
perda de 2 Kg/mês = 434 Kcal/dia
VET = {(TMB x NAF) x 1,01} + 
adicional energético para lactação 
– energia para perda de peso.
ACCIOLY; SANUDERS; LACERDA, 2009. 75Licenciado para - Fabíola Leal Ferreira - 02417350769 - Protegido por Eduzz.com
76
CONSUMO SEGURO DE 
PROTEÍNA NA LACTAÇÃO
O consumo seguro de proteína (definido como 
o nível de consumo suficiente para 97,5% da 
população) que deverá ser adicionado durante 
a lactação é apresentado no quadro ao lado:
Período da lactação Consumo adicional de 
proteína
1º semestre 19,0g/dia
2º semestre 12,5g/dia
Em indivíduos adultos, o requerimento de proteína foi 
calculado em 0,66 g/kg/dia de peso e o consumo 
seguro em 0,83 g/kg/dia. Aplicando-se a correção 
para a digestibilidade de dietas mistas brasileiras (78%), 
se obtém um consumo seguro corrigido de 1,1 g/kg/dia.
ACCIOLY; SANUDERS; LACERDA, 2009.Licenciado para - Fabíola Leal Ferreira - 02417350769 - Protegido por Eduzz.com
77
VITAMINA A
Nutrizes devem aumentar o consumo de 
vitamina A para còmpensar as perdas pelo 
aleitamento materno. A ingestão de 1.300mcgRE 
de vitamina A garante um teor desta vitamina 
de 60 a 70 mcgRE/dL de leite humano.
ACCIOLY; SANUDERS; LACERDA, 2009.
VITAMINA K
É requerida para proteger o lactente de hemorragias nos 
primeiros dias de vida. Mas, o leite materno, mesmo com 
ingestão materna adequada, não satisfaz, as necessidades.
FOLATO
Por ser frequente a 
deficiência de folato durante 
a gestação, muitas mulheres 
já iniciam a lactação com as 
reservas esgotadas.
14 a 18 anos – 1200mcg/dia
19 a 50 anos – 1300 mcg/dia
14 a 18 anos – 75mcg/dia
19 a 50 anos – 90 mcg/dia
14 a 50 anos – 500mcg/dia
VITAMINA C
O leite humano contém 5 a 6 mg/dL de 
vitamina C, valores que podem estar mais 
elevados com o aumento da ingestão materna.
< 18 anos – 115mg/dia
19 a 50 anos – 120mg/dia 
Licenciado para - Fabíola Leal Ferreira - 02417350769 - Protegido por Eduzz.com
78
RIBOFLAVINA
Cerca de 0,34 mg deve ser 
transferida para o leite humano 
por dia e em torno de 75% do 
adicional dietético é usado para a 
produção de leite.
ACCIOLY; SANUDERS; LACERDA, 2009.
VITAMINA B6
Muitas mulheres que usam contraceptivos orais por longo 
tempo apresentam menor teor desta vitamina no leite 
humano, possivelmente devido à ação do estrogênio.
VITAMINA B12
A concentração de vitamina 
B12 no leite de mulheres 
com dieta mista varia de 
0,03 a 0,32 mcg/dL.
14 a 50 anos – 1,6 mg/dia
14 a 50 anos – 2 mg/dia
14 a 50 anos – 2,8mg/dia
CÁLCIO
O cálcio necessário durante a lactação é obtido 
pelo aumento no consumo dietético, redução de 
excreção renal e maior reabsorção óssea.
14 a 18 anos – 1300mg/dia
19 a 50 anos – 1000mg/dia 
Licenciado para - Fabíola Leal Ferreira - 02417350769 - Protegido por Eduzz.com
Aumentar consumo de fluidos, que poderá 
ser regulado pelo aumento da sede. A 
recomendação de ingestão líquida total por 
dia é de 3,8 L/dia, onde cerca de 3,1 L 
deverão ser de água e outras bebidas.
Recomendar a prática de caminhada 30 
minutos ao dia, iniciando com 10 minutos 
ao dia para indivíduos sedentários.
O baixo consumo de leite 
e derivados deve ser 
compensado por outras 
fontes de cálcio.
O consumo excessivo de cafeína 
pode reduzir o teor de ferro do 
leite humano. evitar, portanto, 
consumo superior a 2 xícaras/dia.
Evitar consumo energético 
inferior a 1.800 
kcal/dia a fim de prevenir 
deficiências nutricionais.
Mulheres vegetarianas 
devem receber 
suplementação de 
vitamina B12.
ACCIOLY; SANUDERS; LACERDA, 2009. 79Licenciado para - Fabíola Leal Ferreira - 02417350769 - Protegido por Eduzz.com
80Licenciado para - Fabíola Leal Ferreira - 02417350769 - Protegido por Eduzz.com
81ACCIOLY; SANUDERS; LACERDA, 2009.
A consulta de nutrição pediátrica compõe-se, 
essencialmente, de três fases. A primeira fase, de caráter 
exploratório, a segunda fase caracteriza-se pela impressão 
diagnóstica e a terceira caracteriza-se pela conduta nutricional.
AVALIAÇÃO 
ANTROPOMÉTRICA
Verificar peso e altura 
para acompanhamento do 
crescimento através das 
curvas da OMS (2006).
AVALIAÇÃO DAS CURVAS 
Linha ASCENDENTE, da esquerda para a direita, 
significa que a criança ganhou peso. Se a linha 
se apresenta HORIZONTALIZADA, não houve 
ganho ponderal e se está DESCENDENTE, indica 
que houve perda de peso.
Queixa principal
Evolução em relação 
a última consulta
DADOS SOCIOECONÔMICOS
Renda familiar, escolaridade, 
condições de moradia e 
relacionadas ao trabalho 
materno.
Função intestinal
Alimentação
Licenciado para - Fabíola Leal Ferreira - 02417350769 - Protegido por Eduzz.com
82ACCIOLY; SANUDERS; LACERDA, 2009.
EXAME FÍSICO
Crianças com déficit de crescimento 
e/ou história alimentar inadequada 
devem ser investigadas quanto a sinais 
clínicos de deficiências nutricionais em 
cabelo, olhos, boca, pele e unhas.
EXAMES BIOQUÍMICOS
Investigar resultados de exames de rotina (sangue, 
fezes), com ênfase na detecção e acompanhamento 
de anemia, sobretudo em menores de 2 anos de 
idade dados complementares fundamentais.
MEDICAMENTOS
Investigar o uso de 
medicamentos, especialmente 
suplementos vitamínico-minerais.
DESENVOLVIMENTO DA CRIANÇA
O desenvolvimento refere-se à aquisição de 
habilidades e funções, por meio da observação 
da presença ou da ausência de determinadas 
condutas e capacidades segundo a idade da 
criança. Através do gráfico abaixo.
Estudo de Desenvolvimento Motor - OMS/2006
Licenciado para - Fabíola Leal Ferreira - 02417350769 - Protegido por Eduzz.com
83
IMPRESSÃO DIAGNÓSTICA
Apreciação da condição nutricional 
antropométrica, dietética e bioquímica e das 
principais intercorrências ou situações julgadas 
de relevância. A impressão deverá ser coerente 
com a conduta nutricional a ser estabelecida.
CONDUTA NUTRICIONAL
Deve ser registrada objetivamente e 
de forma esclarecedora, para fins de 
reavaliação nas consultas subsequentes. 
ACCIOLY; SANUDERS; LACERDA, 2009.
Em casos de cálculo de dieta, deve ser 
descrito o teor energético, fórmulas utilizadas 
e ingredientes de fórmulas caseiras prescritas. 
Também devem ser indicadas as correções dos 
erros e transgressões dietéticas identificados no 
relato da história alimentar.
Condutas específicas às intercorrências ou 
situações relevantes encontradas 
(encaminhamento a outros profissionais, ao 
setor de vacinação, entre outros).
Licenciado para - Fabíola Leal Ferreira - 02417350769 - Protegido por Eduzz.com
Todas as informações coletadas, a 
impressão e condutas nutricionais 
devem ser registradas em prontuário, 
de maneira clara e objetiva.
A Caderneta de Saúde da Criança deve 
ser adequadamente preenchida, pois 
constitui um prontuário resumido no qual 
constam os dados de:
A atenção à saúde infantil pressupõe 
ações/intervenções como o acompanhamento do 
crescimento e desenvolvimento, o incentivo à 
amamentação e promoção da alimentação saudável.Essas ações contribuem para o 
alcance do potencial genético e o 
bem-estar físico e emocional 
necessário à formação de uma 
geração saudável, produtiva e feliz.
ACCIOLY; SANUDERS; LACERDA, 2009. 84
Identificação e do nascimento da 
criança, história da gravidez, parto e 
puerpério, odontograma, histórico de 
intercorrências e tratamentos 
realizados, calendário vacinai, 
acompanhamento do crescimento e 
desenvolvimento.
Licenciado para - Fabíola Leal Ferreira - 02417350769 - Protegido por Eduzz.com
85Licenciado para - Fabíola Leal Ferreira - 02417350769 - Protegido por Eduzz.com
86ACCIOLY; SANUDERS; LACERDA, 2009.
Durante os primeiros meses de vida o peso e 
comprimento aumentam progressivamente quan-
do, ao final do primeiro ano de vida, o lactente 
apresenta seu peso triplicado e aumento de 1,5 
vezes no seu comprimento.
PESO
A taxa de ganho de peso 
é maior nos primeiros 2 
meses de vida sendo, em 
média, de 33 g/dia para 
meninos e de 28 g/dia 
para as meninas.
COMPRIMENTO
O aumento no comprimento de recém-nascidos é, 
em média, de 1 mm/dia durante os dois primeiros 
meses e de 0,4 mm/dia até 1 ano de idade. 
COMPOSIÇÃO CORPORAL
Mudanças correspondentes na composi-
ção corporal incluem um aumento de 8 a 
9% de gordura, até 1 ano de idade, e o 
dobro de aumento na massa magra. 
As diferenças de sexo se acentuam, 
em média, aos 5 anos de idade, 
quando o percentual de gordura é 
maior nas meninas (16,7%), quando 
comparado com os meninos (14,6%).
Licenciado para - Fabíola Leal Ferreira - 02417350769 - Protegido por Eduzz.com
87ACCIOLY; SANUDERS; LACERDA, 2009.
Na avaliação antropométrica de crianças as 
medidas mais utilizadas são o peso, a estatura 
(comprimento para menores de 24 meses) e a 
circunferência do braço.
PESO
Para a aferição do peso entre 
crianças são utilizados dois tipos 
de balança: balança pediátrica 
(crianças <2 anos) e balança 
plataforma (>2 anos).
ESTATURA
A aferição da estatura/comprimento pode 
ser realizada de duas formas:
Para recém-nascidos recomenda-se a 
pesagem da criança totalmente despida.
Entre crianças <2 anos, o comprimento é 
aferido por meio do antropômetro horizontal.
Entre crianças >2 anos, utilizam-
se estadiômetros ou, então, uma 
fita métrica fixa na parede.
Licenciado para - Fabíola Leal Ferreira - 02417350769 - Protegido por Eduzz.com
88
Os procedimentos técnicos para tomada das medidas 
antropométricas são apresentados, passo a passo, 
no Manual de Vigilância Alimentar e Nutricional.
ACCIOLY; SANUDERS; LACERDA, 2009.
AVALIAÇÃO NUTRICIONAL
Atualmente, para a classificação 
do estado nutricional infantil, são 
adotados pelo Ministério da 
Saúde os critérios baseados nos 
índices P/I, P/E, 1MC/I e E/I.
Licenciado para - Fabíola Leal Ferreira - 02417350769 - Protegido por Eduzz.com
ESTATURA PARA IDADE (E/I)
Esse índice reflete o crescimento linear 
alcança do para uma idade específica e 
seus déficits indicam inadequações 
acumuladas de longa duração.
89ACCIOLY; SANUDERS; LACERDA, 2009.
PESO PARA IDADE (P/I)
Reflete o peso em relação à 
idade cronológica da criança. Esse 
índice é influenciado, tanto pela 
estatura, quanto pelo peso.
PESO PARA ESTATURA (P/E)
Esse índice reflete a harmonia do crescimento 
e não requer o uso da idade. No entanto, não 
substitui nenhum outro indicador, mesmo 
apresentando determinantes comuns.
IMC PARA A IDADE (IMC/I)
O IMC tem sido relativamente pouco emprega
do na avaliação nutricional de crianças abaixo de 
10 anos de idade, embora o seu uso ajustado para a 
idade seja uma opção válida e recomendada pela OMS 
para crianças e jovens entre 5 e 19 anos de idade.
É considerado um indicador 
para a obesidade, uma vez 
que a maioria das crianças 
com valores elevados deste 
índice é verdadeiramente 
obesa.
Licenciado para - Fabíola Leal Ferreira - 02417350769 - Protegido por Eduzz.com
90Licenciado para - Fabíola Leal Ferreira - 02417350769 - Protegido por Eduzz.com
91ACCIOLY; SANUDERS; LACERDA, 2009.
A aceleração da velocidade de crescimento é 
marcante na adolescência e se associa a um 
conjunto de modificações biológicas 
características da adolescência, a puberdade. 
Aceleração e posterior 
desaceleração do crescimento 
(estirão da puberdade)
INICIO DA PUBERDADE
O início da puberdade pode ser caracterizado 
pelo aumento dos testículos, nos meninos 
(em torno dos 11 a 14 anos de idade); 
desenvolvimento do broto mamário, no sexo 
feminino (em torno dos 9 a 13 anos de idade).
Desenvolvimento das gônadas 
(testículos e ovários).
Surgimento de caracteres 
sexuais secundários (pelos, 
mamas).
Mudanças na composição 
corporal.
Desenvolvimento dos sistemas 
respiratório e circulatório..
A idade de início e a duração dos 
eventos descritos variam entre os 
jovens sadios, particularmente 
influenciados por fatores genéticos..
Licenciado para - Fabíola Leal Ferreira - 02417350769 - Protegido por Eduzz.com
92ACCIOLY; SANUDERS; LACERDA, 2009.
Pontos de corte de IMC/idade Diagnóstico nutricional
Percentil Escore-z
<0,1 <-3 Muito baixo IMC/idade
>0,1 e < 3 > -3 e < -2 Baixo IMC/idade
>3 e < 15 > -2 e < -1 Vigilância baixo IMC/idade
> 15 e <85 > -1 e < +1 IMC adequad/idade
>85 e < 97 > +1 e < +2 Vigilância IMC elevado/ idade
> 97 e < 99,9 > + 2 e < +3 Excesso de peso
> 99,9 > +3
1º PASSO
Aferir o peso e a estatura do adolescente, 
usando as técnicas adequadas.
2º PASSO
Realizar o cálculo do IMC (peso/estatura²) por meio de 
cálculo direto ou da utilização de discos e nomogramas.
3º PASSO
Avaliar o valor do IMC 
encontrado, comparando 
com os valores na tabela 
de IMC/idade por sexo.
4º PASSO
Avaliação de outros indicadores 
antropométricos, como estatura/idade e do 
estágio de maturação sexual.Licenciado para - Fabíola Leal Ferreira - 02417350769 - Protegido por Eduzz.com
93ACCIOLY; SANUDERS; LACERDA, 2009.
Pontos de corte de 
estatura/idade
Diagnóstico nutricional
Percentil Escore-z
< 0,1 < -3 Muito baixa estatura/idade
> 0,1 e < 3 > -3 e < -2 Baixa estatura/idade
> 3 > -2 Estatura adequada/idade
AVALIAÇÃO DO ESTÁGIO 
DE MATURAÇÃO SEXUAL
É realizada por meio do exame clínico direto, ou 
apresentando as pranchas ao jovem durante a consulta 
para que ele próprio se classifique no estágio de Tanner.
OUTROS INDICADORES
O uso de outros indicadores pode ser útil para melhor 
avaliação da gordura corporal (obesidade), tais como os 
perímetros braquial e da cintura e as pregas cutâneas.
A maturação sexual está relacionada com o desenvolvimento muscular e o 
aumento do peso, da estatura e dos depósitos de gordura em meninas..
Licenciado para - Fabíola Leal Ferreira - 02417350769 - Protegido por Eduzz.com
94Licenciado para - Fabíola Leal Ferreira - 02417350769 - Protegido por Eduzz.com
95ACCIOLY; SANUDERS; LACERDA, 2009.
ENERGIA
VET (kcal): peso (kg) x recomendação 
de energia (kcal/kg/dia).
PROTEÍNAS
O cálculo de ingestão proteica obtém-se como produto do 
peso expresso em quilogramas (kg) e a recomendação de 
proteínas por unidade de peso, segundo faixa etária.
Ingestão proteica (g): peso (kg) x 
recomendação de proteínas (g/kg/dia)
Idade (anos) Consumo seguro de 
proteína (g/kg/d)
0,5 1,31
1 1,14
1,5 1,03
2 0,97
3 0,90
4-6 0,87
7-10 0,92
MACRONUTRIENTES
Preconiza-se a aplicação dos percentuais 
habitualmente consagrados no planejamento 
dietético para grupos populacionais.
Idade %PTN %LIP %CHO
1-3 5-20 30-40 45-65
>4 10-30 25-35 54-65
IOM, 2005.
FAO, 2007.
Licenciado para - Fabíola Leal Ferreira - 02417350769 - Protegido por Eduzz.com
96ACCIOLY; SANUDERS; LACERDA, 2009.
MICRONUTRIENTES
Especial atenção deve ser dada aos 
micronutrientes cujas recomendações são 
mais expressivas ou cuja disponibilidade 
dependa de outros fatores dietéticos, como é 
o caso do cálcio, ferro, zinco, vitaminas A e C.
ELEMENTOS TRAÇO
É satisfatória em regimes alimentares 
equilibrados com relação à seleção de alimentos 
e oferta de outros micronutrientes, tendo em 
vista que alguns fatores dietéticos podem 
interferir nabiodisponibilidade destes minerais.
FIBRAS
A oferta variada de frutas 
e hortaliças, entre estas os 
vegetais folhosos, contribui 
para o atendimento às 
necessidades diárias de fibras.
Idade Fibras (g/d)
1-3 19,0
4-8 25,0
Licenciado para - Fabíola Leal Ferreira - 02417350769 - Protegido por Eduzz.com
97Licenciado para - Fabíola Leal Ferreira - 02417350769 - Protegido por Eduzz.com
98ACCIOLY; SANUDERS; LACERDA, 2009.
O processo de produção de leite ocorre em 
duas etapas distintas. Na primeira, ocorre a 
produção e secreção de leite na lúmen 
alveolar e, na segunda, o leite passa pelo 
sistema de duetos até ser ejetado.
PRODUÇÃO DE LEITE
É ativado pela sucção do bebê, encaminhado, via 
medula espinhal, aos neurônios. Estes inibem a 
secreção do P1F - a dopamina, liberando a sua 
secreção pela hipófise anterior que alcança, por 
via sanguínea, as células dos alvéolos mamários, 
estimulando a produção láctea.
DESCIDA DO LEITE
A ocitocina é liberada a partir do estímulo de sucção. Este, 
chega ao hipotálamo e estimula a hipófise posterior a 
secretar a ocitocina na corrente sanguínea e, por meio 
desta, chegar às células mioepiteliais dos alvéolos, contraindo-
os e esvaziando seu conteúdo. O estresse e alterações 
emocionais podem inibir o reflexo de descida do leite.
Licenciado para - Fabíola Leal Ferreira - 02417350769 - Protegido por Eduzz.com
99ACCIOLY; SANUDERS; LACERDA, 2009.
COLOSTRO
Fluido espesso/amarelado, com duração de 3 a 7 
dias, volume de 2 a 20 ml por mamada. Oferece 54 
Kcal/100 ml, composto por CHO, LIP e PTN, sendo 
3x mais rico em proteínas, além de imunoglobulina, 
lactoferrina, linfócitos, minerais (𝑁𝑎+, 𝐶𝑙- 𝑒𝐾+), e 
vitaminas lipossolúveis (A, E e carotenoides).
LEITE DE TRANSIÇÃO
Produzido, entre o 5- e 15º dia 
de lactação, com valor nutricional 
instável, se alterando no dia-a-dia 
para se tornar maduro. 
LEITE MADURO
Tem volume médio de 700 a 900 mL/dia nos 
primeiros 6 meses, cerca de 600 mL/dia no 
segundo semestre e 550 mL/dia no segundo 
ano de lactação. Fornece, em média, 70 kcal/dL.
Nesta fase o conteúdo do leite 
vai sofrendo modificações na 
sua concentração e volume até 
atingir um volume estável e 
modificando sua composição 
até atingir os valores médios 
do leite maduro..
Licenciado para - Fabíola Leal Ferreira - 02417350769 - Protegido por Eduzz.com
Controle dietético, evitando 
obesidade e favorecendo 
perda gradual de peso.
Involução mais rápida do útero, 
pela liberação de ocitocina que 
promove contração da 
musculatura uterina.
Proteção contra o câncer mamário e de ovário. Estudos 
sugerem que o aleitamento materno pode reduzir em 66% a 
incidência de câncer de mama e que o efeito protetor 
aumenta quanto maior a duração da amamentação.
Método anticoncepcional em nível populacional - LAM, com a 
supressão da ovulação pela secreção de prolactina. Porém, para 
que a mulher utilize a amamentação como contraceptivo é preciso: 
estar nos primeiros 6 meses pós-parto; não ter menstruado e 
amamentar exclusivamente ou quase exclusivamente.
ACCIOLY; SANUDERS; LACERDA, 2009. 100Licenciado para - Fabíola Leal Ferreira - 02417350769 - Protegido por Eduzz.com
101
Após cada mamada, massagear os 
seios e verificar se ainda estão cheios, 
caso necessite retirar excesso de 
leite, realizar ordenha de alívio.
ACCIOLY; SANUDERS; LACERDA, 2009.
Caso as mamas fiquem ingurgitadas, 
usar a técnica da massagem já 
descrita e esvaziaras mamas. Não 
usar compressas frias ou quentes.
Em caso de rachaduras nos mamilos, usar 
o próprio leite como cicatrizante e expor 
os seios ao sol por 10 a 15 minutos.
Em caso de febre alta, calafrios 
e vermelhidão nas mamas, que 
pode ser indício de mastite, 
procurar um profissional de 
saúde ou um banco de leite.
Licenciado para - Fabíola Leal Ferreira - 02417350769 - Protegido por Eduzz.com
102Licenciado para - Fabíola Leal Ferreira - 02417350769 - Protegido por Eduzz.com
A partir dos 6 meses, oferecer de 
forma lenta e gradual outros 
alimentos, mantendo o leite materno 
até os 2 anos ou mais de idade
Dar somente leite materno 
até os 6 meses, sem 
oferecer água, chás ou 
qualquer outro alimento.
A alimentação complementar deve ser espessa 
desde o início e oferecida de colher; começar 
com consistência pastosa (papas/purês), e 
gradativamente aumentar a sua consistência até 
chegar à alimentação da família.
A alimentação complementar deve ser 
oferecida sem rigidez de horários, 
respeitando-se sempre a vontade da
criança.
ACCIOLY; SANUDERS; LACERDA, 2009. 103
A partir dos 6 meses, dar 
alimentos complementares 3 
x/dia se a criança receber 
leite materno e 5x/dia se 
estiver desmamada.
Licenciado para - Fabíola Leal Ferreira - 02417350769 - Protegido por Eduzz.com
Estimular a criança doente e 
convalescente a se alimentar, 
oferecendo sua alimentação habitual 
e seus alimentos preferidos, 
respeitando a sua aceitação.
Oferecer à criança 
diferentes alimentos ao dia. 
Uma alimentação variada é 
uma alimentação colorida.
Evitar açúcar, café, enlatados, frituras, 
refrigerantes, balas, salgadinhos e outras 
guloseimas nos primeiros anos de vida. 
Usar sal com moderação.
Estimular o consumo 
diário de frutas, verduras 
e legumes nas refeições.
ACCIOLY; SANUDERS; LACERDA, 2009. 104
Cuidar da higiene no preparo e 
manuseio dos alimentos; 
garantir o seu armazenamento 
e conservação adequados.
Licenciado para - Fabíola Leal Ferreira - 02417350769 - Protegido por Eduzz.com
105ACCIOLY; SANUDERS; LACERDA, 2009.
OPORTUNA
Os alimentos são introduzidos 
quando as necessidades de energia 
da criança são superiores ao 
fornecido pele leite materno.
ADEQUADA
Os alimentos fornecem 
quantidades adequadas de energia, 
macro e micronutrientes.
SEGURA
Alimentos são armazenados, preparados e 
oferecidos de forma higiênica, além de não 
serem utilizadas mamadeiras e chupetas.
OFERECIDA DE FORMA ADEQUADA
Os alimentos devem ser oferecidos 
respeitando-se os sinais de fome e 
saciedade, e adotando-se uma atitude 
ativa na oferta dos alimentos.
Licenciado para - Fabíola Leal Ferreira - 02417350769 - Protegido por Eduzz.com
106ACCIOLY; SANUDERS; LACERDA, 2009.
DIARRÉIA
O risco de diarreia, quando são oferecidos às 
crianças alimentos complementares entre 4 e 6 
meses de vida, é 2 a 13 vezes maior do que se 
estivessem sendo amamentadas exclusivamente. 
A contaminação microbiana é a principal causa.
METEMOGLOBINEMIA
A alimentação complementar inadequada 
iniciada precocemente, antes de 3 meses 
pode ocasionar a metemoglobinemia.
ALERGIAS ALIMENTARES
Entre os aspectos alimentares associados a alergias 
destacam-se o curto período de aleitamento materno 
e a introdução precoce de alimentos complementares 
com potencial alergênico.
Criança sadia: metemoglobina = 2% do total da Hb;
Criança doente: metemoglobina = 20% do total da Hb (hipoxia).
Licenciado para - Fabíola Leal Ferreira - 02417350769 - Protegido por Eduzz.com
Evitar consumo excessivo de 
sucos (acima de 240 mL/dia), 
pois podem interferir com o 
consumo de alimentos.
Evitar bebidas com baixo 
valor nutricional (café, 
chá, refrigerante).
Evitar alimentos que 
possam provocar engasgo, 
como uva inteira, amendoim, 
pipoca e carne de pescado 
com espinhas. 
Recomendar a utilização diária de 
alimentos dos vários grupos –
alimentos fonte de energia, 
proteína e vitaminas e minerais.
ACCIOLY; SANUDERS; LACERDA, 2009. 107
Recomendar a utilização de 
uma ampla variedade de 
alimentos a fim de assegurar 
consumo adequado de 
nutrientes.
Evitar adição de mel na 
alimentação da criança menor de 
1 ano devido ao risco da 
contaminação do mel com 
esporos de Clostridium botulinum.Licenciado para - Fabíola Leal Ferreira - 02417350769 - Protegido por Eduzz.com
108Licenciado para - Fabíola Leal Ferreira - 02417350769 - Protegido por Eduzz.com
109ACCIOLY; SANUDERS; LACERDA, 2009.
NUTRICIONAIS E METABÓLICOS
O leite de vaca contém quantidades 
inadequadas de vitamina E, carotenoides, 
nucleotídeos,

Continue navegando