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Geologia de Obras Lineares - Geologia de Engenharia

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Geologia de Engenharia 
de 
Obras
Lineares
Atravessam grandes distâncias e, portanto,
diversas unidades geotécnicas, além das
travessias (rios e lagoas, outras obras
lineares).
Nelas, os processos destrutivos podem ser
induzidos por ação antrópica, não só em
função da obra - drenagem mal
dimensionada; má compactação do aterro;
falta de tratamento nas margens de rios
(travessias) e falta de proteção vegetal –
como também por conta do conflito com a
urbanização.
METODOLOGIA DE ESTUDOS
FASE 1: Planejamento/Projeto: fornece as
limitações do meio físico, via caracterização dos
terrenos, quanto às suas potencialidades e quanto
ao risco associado a processos geodinâmicos;
- Levantamento dos Dados sobre as faixas
- Cuidado com as Cartas de Susceptibilidade
- Cuidado com as Cartas Geotécnicas
- Avaliação de Dados fornecidos
MAPA DE SUSCETIBILIDADE A DESLIZAMENTOS DE SOLO
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Legenda
dutos
Escorregamento São Sebastião
Classes
Baixo
Médio
Alto
CARTOGRAFIA GEOTÉCNICA INADEQUADA
Cuidado com as Cartas de Susceptibilidade a Processos;
MAPA DE SUSCETIBILIDADE A DESLIZAMENTOS DE TÁLUS
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Legenda
dutos
Movimento de tálus São Sebastião
Classes
Médio
Alto
CARTOGRAFIA GEOTÉCNICA 
INCONSISTENTE
CARTOGRAFIA GEOTÉCNICA INADEQUADA
Cuidado com as Cartas Geotécnicas;
METODOLOGIA DE ESTUDOS
- Geração do melhor instrumento possível em
termos de espacialização do conhecimento sobre
o Potencial de Ocorrência de Processos
Destrutivos, cuidando para que ele “atenda ao
cliente,;
- Caso possível, gerar o produto final após a
preparação de Cartas Geotécnicas Preliminares
ao longo das faixas.
METODOLOGIA DE ESTUDOS
FASE 2: CONTEÚDO PROPRIAMENTE DITO
- Realização de sobrevoos de helicóptero;
- Levantamento de campo , e preparar as Cartas
Geotécnicas (de Projeto Básico) no mesmo dia e
local das inspeções;
- Distribuir as investigações de subsolo levando
em conta não a distribuição equitativa, de 100m
em 100m; você deve poupar nos trechos mais
tranquilos e gastar nos trechos mais
problemáticos.
METODOLOGIA DE ESTUDOS
FASE 3
- Análise de Risco associado aos
potenciais processos destrutivos.
Obras Lineares
Fases: 
Construção: orienta a execução e a adapta a novas
informações;
Pós-uso: manutenção e conservação.
FASE 1: Levantamento dos Dados sobre as faixas
DADOS DE ENTRADA
• FOTOS AÉREAS;
• MAPAS GEOLÓGICO-
GEOTÉCNICOS;
• LEVANTAMENTOS DE 
CAMPO;
• MODELO DIGITAL DO 
TERRENO;
• MAPAS DE DECLIVIDADE;
• MAPAS DE CURVATURA.
• DESLIZAMENTOS
• CORRIDA DE DETRITOS
• QUEDA DE BLOCOS
• ADENSAMENTO DE SOLOS 
MOLES
estudos geológicos de viabilidade
 fotointerpretação;
 mapeamento de campo;
, sondagens a percussão com ensaios SPT;
 geofísica - método da refração sísmica
Planta e perfil longitudinal
Obras Lineares – exemplo Rodovias
Seções transversais
DESCRIÇÃO DOS PONTOS MAPEADOS
Obras Lineares – exemplo Ferrovias
Geologia de Rodovias
Nas décadas de 60 e 70, grandes projetos viários foram
executados no Brasil, e a partir de 1986 veio a obrigatoriedade
da elaboração e apresentação de EIA e RIMA para o
licenciamento.
Rodovias.
Condicionantes geométricas:
– Raios mínimos de curvas
– Rampas máximas
– Largura de Pista
– Acostamentos
Condicionantes
Geológicas
Relevo
Natureza 
do terreno
Materiais 
Naturais 
p/construção
•Colinas
•Planas
•Montanhosas
•Erosão
•Empastilhamento
•Escorregamentos
•Áreas de 
empréstimo
•Jazida de solos 
granulares
Lastro de ferrovia é um corpo
granular de brita, com distribuição
granulométrica conveniente,
sobre o qual se assentam os
dormentes que por sua vez
suportam os trilhos.
Geologia de Ferrovias
As funções do lastro ferroviário envolvem dar a
base sólida aos dormentes, distribuindo as cargas
de maneira uniforme, sobre toda a superfície da
plataforma; assegurar uma boa drenagem, evitando
que os dormentes se instabilizem, caso o lastro
fique saturado em água; preencher os vazios entre
os dormentes, evitando seu deslocamento quando
da passagem de composições; dificultar o
crescimento de vegetação daninha nas vias; impedir
a subida de lama da (superfície do terreno)
plataforma, quando essa eventualmente saturar;
permitir elasticidade para a via.
Os agregados devem ter alta tenacidade para
suportar o impacto dos instrumentos de
compactação do lastro; alta resistência ao
desgaste para resistir às ações de atrito devido
à passagem das composições e movimentação
horizontal dos trilhos; alta resistência à
compressão, para suportar o peso dos veículos;
forma adequada das partículas para garantir
bom imbrincamento do lastro e manter sua
estabilidade geométrica; apresentar minerais
inalteráveis para resistir ao intemperismo.
Geologia 
de 
Dutovias (Faixas de dutos)
Implantação e Operação de dutos
Enterradas após o reaterro de valas, estas estruturas estão
sujeitas a todos os processos que envolvam o terreno de
fundação, tais como erosão, escorregamentos (quedas de
blocos, deslizamentos de solo, corridas de detritos) e
recalques por adensamento.
Estes processos normalmente se revelam na faixa de dutos
através de ravinas, escorregamentos rápidos, ou mesmo
via danos diretos aos dutos (tensionamento e
amassamento).
ANDARILHO x PIG
são cursos naturais ou artificiais, que
através da recepção, acúmulo e escoamento
das águas fluviais de uma bacia
hidrográfica, viabilizam:
1.irrigação;
2.adução para abastecimento;
3.controle de cheias;
4.Transporte de produtos e bens.
GEOLOGIA DE HIDROVIAS 
Etapa do projeto DE UM
CANAL
Condicionantes geológico-geotécnicos
envolvidos
Seleção do método de
escavação
Natureza do solo; Cota do nível d’água
Definição da inclinação dos
taludes para uma condição
estável
Dinâmica das águas subterrâneas (profundidade e
oscilação do NA) e superficiais (velocidade de
escoamento e efeito de onda); Tipo de solo
Avaliação da necessidade
de revestimento dos taludes
Dinâmica das águas superficiais: sistema erosivo-
deposicional, através da carga de sedimentos
transportados
Definição da necessidade
ou não de implantação de
aterros
Cota das margens ao longo do canal
Definição do material a ser
empregado nos aterros
Natureza do solo das áreas de empréstimo locais ou
da própria escavação
Em geral, a implantação de projetos de
abertura e/ou retificação de canais em
baixadas ou planícies sedimentares
costeiras requer o conhecimento das
propriedades mecânicas (compressibilidade
e resistência ao cisalhamento) dos
sedimentos e
Geologia de Linhas de Transmissão (LT)
Ressaltar a importância (e influência) de estudos 
geológico-geotécnicos na otimização de projetos de 
traçado de Linhas de Transmissão .
Principais condicionantes 
geológicas
• Solos Agressivos
Expansivos
Colapsíveis
• Aluviões e colúvios
• Topo rochoso
• Água
Composição: Postes ; Torres
Tipos: Primária e Secundária

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