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Planejamento Estrate gico de Campanha Eleitoral – estudo dirigido Material de disciplina FREITAS, Thiago Luiz de; GARBELINI, Ricieri. Planejamento de Campanha Eleitoral. Curitiba: Intersaberes, 2017. Vídeoaulas 1 a 6 Rotas de Aprendizagem 1 a 6 Neste breve resumo, destacamos a importa ncia para seus estudos de alguns temas diretamente relacionados ao contexto trabalhado nesta disciplina. Os temas sugeridos abrangem o conteu do programa tico da sua disciplina nesta fase e lhe proporcionara o maior fixaça o de tais assuntos, consequentemente, melhor preparo para o sistema avaliativo adotado pelo Grupo Uninter. Esse e apenas um material complementar, que juntamente com a Rota de Aprendizagem completa (livro-base, videoaulas e material vinculado) das aulas compo em o referencial teo rico que ira embasar o seu aprendizado. Utilize-os da melhor maneira possí vel. Bons estudos! Atença o! Esse material e para uso exclusivo dos estudantes da Uninter, e na o deve ser publicado ou compartilhado em redes sociais, reposito rios de textos acade micos ou grupos de mensagens. O seu compartilhamento infringe as polí ticas do Centro Universita rio UNINTER e podera implicar em sanço es disciplinares, com possibilidade de desligamento do quadro de alunos do Centro Universita rio, bem como responder aço es judiciais no a mbito cí vel e criminal. Sumário Tema: Como fazer um candidato? ........................................................................................................................... 4 Tema: A pesquisa nas campanhas eleitorais .......................................................................................................... 6 Tema: Planejamento, Orçamento e Organograma de campanhas ....................................................................... 11 Tema: Marketing eleitoral ...................................................................................................................................... 15 Tema: Comunicaça o e os materiais da campanha eleitoral ................................................................................. 18 Tema: Como fazer um candidato? “O candidato deve imprimir dinamismo a plataforma, sem fixar-se apenas em uma ideia; para isso, deve lançar ma o de fatos de maior evide ncia no momento histo rico, mas que possam ser eliminados da plataforma sem alterar a esse ncia dela. Assim, estara assumindo um conceito que se difunde entre diversos aspectos, como a defesa de proteça o aos animais, o que acaba por facilitar seu acesso a mí dia. Entretanto, deve ficar atento para na o ocorrerem distorço es ou mal-entendidos em seus posicionamentos”. De acordo com o livro base da disciplina, “O conceito de ser candidato engloba a imagem e a personalidade do candidato, bem como a compatibilizaça o desses fatores com o desejo dos eleitores. Deve considerar, tambe m, os traços que os distinguem de seus concorrentes. E , portanto, um conjunto de aspectos referentes aos eleitores, ao candidato e a seus adversa rios” (p. 55). Fonte: FREITAS, Thiago Luiz de; GARBELINI, Ricieri. Planejamento de Campanha Eleitoral. Curitiba: Intersaberes, 2017 (p. 55). --- “Para dar iní cio a qualquer projeto, seja profissional, seja pessoal, e necessa rio traçar objetivos e aço es. E na polí tica na o e diferente. Por meio de reunio es familiares e de conversas entre os afins, cria- -se o alicerce do desenvolvimento de um projeto polí tico. A polí tica inicia-se quando o pretenso candidato e sua famí lia veem, juntos, essa possibilidade”. Vimos que qualquer planejamento deve ser iniciado com um bate papo. Por isso, fazer uma entrevista com o candidato e muito importante Se precisarmos saber se ao realizar uma entrevista com o candidato o entrevistador deve abordar perguntas de cunho pessoal, devemos responder afirmativamente, pois deve-se abordar perguntas de cunho pessoal. De acordo com a rota de aprendizagem 1, “A pesquisa deve ser elaborada com perguntas de cunho pessoal, familiar, profissional, rede de amigos, rede social etc. Voce pode fazer a entrevista com o candidato e logo em seguida com a sua famí lia, redes sociais etc. Vale ressaltar que o planejador de marketing polí tico passa a ter um produto em suas ma os, e qualquer informaça o e importante. Na o tenha vergonha de explorar fatos, porque pode ser eles garantira o boas informaço es para o decorrer da campanha. As perguntas devem ser aprofundadas de tal maneira que possam ser avaliadas e ajudar na tomada de decisa o. Por isto, a liberdade entre voce e seu cliente deve ser grande” (p. 3 e 4). Fonte: FREITAS, Thiago Luiz de; GARBELINI, Ricieri. Planejamento de Campanha Eleitoral. Curitiba: Intersaberes, 2017 (p. 3 e 4). --- “O Tribunal Superior Eleitoral (Brasil, 2017) estabelece que e elegí vel: Aquele que, satisfeitas as condições de elegibilidade e não incorrendo em qualquer situação de inelegibilidade, tem seu registro deferido pela Justiça Eleitoral, para participar de um pleito eleitoral. Durante o processo eleitoral, busca conquistar a simpatia do eleitorado para que este - por meio de seu voto - o legitime como seu representante, no exercício de cargo ou do Poder Legislativo ou do Poder Executivo”. Para discorrer sobre as condiço es exigidas pela Constituiça o Federal para a disputa de cargos eletivos e importante saber que, “no Brasil, para concorrer a cargos polí ticos, como presidente e vice-presidente da Repu blica, governador, senador, prefeito e deputado federal ou estadual, o candidato deve apresentar a seguinte qualificaça o: nacionalidade brasileira, alfabetizado, pleno exercí cio dos direitos polí ticos, alistamento eleitoral, domicí lio eleitoral na circunscriça o e filiaça o partida ria” (p. 27 e 28). “Ale m disso, o Tí tulo de Eleitor deve estar em dia, estar em gozo de seus direitos polí ticos, ser filiado a um partido polí tico ha pelo menos 1 ano antes da eleiça o e residir na localidade, ou seja, o domicí lio eleitoral onde vai concorrer, tambe m, ha pelo menos 1 ano” (Rota de aprendizagem 1 – p. 8). Fonte: FREITAS, Thiago Luiz de; GARBELINI, Ricieri. Planejamento de Campanha Eleitoral. Curitiba: Intersaberes, 2017 (p. 27 e 28). Rota de aprendizagem 1 – (p. 8). Tema: A pesquisa nas campanhas eleitorais “O significado de ser um polí tico e muito maior que o de ser um administrador pu blico eleito pelo povo. Ser polí tico e tambe m ser conhecedor de seus direitos e de seus deveres como cidada o. A atual polí tica revela uma faceta de altos cargos e sala rios, de benefí cios ilimitados e extensivos, de impunidade, entre outros aspectos. Entretanto, cabe ao homem ter a intelige ncia necessa ria para mudar o curso das coisas; essa transformaça o, que pode ser boa ou ruim, depende unicamente dele”. Ao se planejar uma campanha polí tica, devemos exigir histo rico de antecedentes criminais de um polí tico. De acordo com a Rota de aprendizagem 1, “A pesquisa social ou investigaça o social e uma das etapas mais temidas pelos candidatos. E nela que vamos ‘vasculhar’ sua vida para descobrir quem e , o que faz e por que faz. Nesta etapa tambe m sera exigida a apresentaça o de um histo rico de antecedentes criminais” (p. 8). Fonte: Rota de aprendizagem 1 (p. 8). --- “Para sua segurança e sua defesa, o candidato precisa refletir sobre seus erros, seus ví cios e suas virtudes e tambe m sobre seu passado – se este o condena ou na o perante a sociedade. Boatos, ví deos e notí cias ruins tendem a se espalhar muito rapidamente pelas redes sociais e pela imprensa. As informaço es polí ticas podem tanto favorecer quanto prejudicar os postulantes a cargos eletivos”. De acordo com a rota de aprendizagem 1, durante uma pesquisa social “cabe muito a voce levantar informaço es sobre seu cliente. Lembrando mais uma vez: voce esta criando um produtoe quanto mais dados levantar, melhor sera para conseguir votos para a campanha. E tica e fundamental nesse trabalho, a partir de agora voce tera uma ficha completa de seu cliente podendo fazer bons ataques e com certeza se preparar para boas defesas” (p. 8). Fonte: Rota de aprendizagem 1 (p. 8). --- “Apo s escolher o partido, conve m pensar sobre a existe ncia de um reduto, ou seja, se ha um "ninho" no qual o candidato possa abrigar os votos, pois, sem reduto, ele e apenas meio candidato. Se precisarmos saber como e feita a investigaça o da vida privada de um candidato, devemos ter em mente que, de acordo com a rota de aprendizagem 1, “No perí odo de investigaça o social, e interessante dar uma volta pelo bairro do candidato, conversar com os vizinhos, coletar informaço es sobre seus clientes (aplicar questiona rios) e depois visitar sua casa. Ideal tambe m e dar uma passadinha na escola onde estudou, falar com diretores e professores. Ter amigos e um bom relacionamento social ajuda bastante” (p. 8). Fonte: Rota de aprendizagem 1 (p. 8). --- “Uma campanha sem o auxí lio de pesquisas e inimagina vel. Cada vez mais competitivas, as disputas eleitorais necessitam delas para mensurar as demandas sociais, o desempenho do candidato nos discursos televisivos ou nos comí cios, a adequaça o da plataforma, enfim, uma se rie de fatores igualmente importantes”. Para responder corretamente sobre qual e a finalidade de pesquisas de opinia o durante o perí odo eleitoral, precisamos ter claro que, de acordo com o livro base da disciplina, “As pesquisas tornam-se um instrumento de cobertura jornalí stica no perí odo de campanha e servem de para metro para os partidos polí ticos avaliarem como esta o caminhando. Da mesma forma, ajudam a populaça o a analisar as chances de o candidato de sua prefere ncia ser eleito” (p. 111). Em outras palavras, a pesquisa e o principal instrumento que o candidato dispo e para a elaboraça o de suas estrate gias de campanha. Fonte: FREITAS, Thiago Luiz de; GARBELINI, Ricieri. Planejamento de Campanha Eleitoral. Curitiba: Intersaberes, 2017 (p. 111). --- “Entre as ferramentas de que o candidato a cargo eletivo pode lançar ma o, a pesquisa e a mais eficiente e confia vel, pois pode estabelecer as estrate gias de campanha com base nos dados identificados pelo levantamento. Nesse meio, a decisa o intuitiva ou empí rica por essa ou por aquela aça o e temera ria; e inconcebí vel que, em tempos nos quais a exatida o da informaça o e crucial em qualquer setor de atividade, um candidato se atire a uma campanha eleitoral sem o devido respaldo da pesquisa”. De acordo com o livro base da disciplina, sabemos por quais razo es as respostas da populaça o em pesquisas sa o importantes para uma campanha eleitoral (mapeamento social) tendo em mente que. “Segundo Lima (2002), os objetivos mais evidentes ao se efetuar um mapeamento social sa o: investigar as principais demandas e frustraço es da populaça o; aferir a avaliaça o geral da atual administraça o, detalhando os pontos fortes e os pontos fracos da atual gesta o; mapear os temas mais presentes na agenda; conhecer os ní veis de interesse para as eleiço es” (p. 113). Fonte: FREITAS, Thiago Luiz de; GARBELINI, Ricieri. Planejamento de Campanha Eleitoral. Curitiba: Intersaberes, 2017 (p. 113). --- “O candidato que ainda na o esta familiarizado com pesquisas de opinia o pu blica precisa vencer uma se rie de receios, pois a confiança entre quem compra e quem realiza a pesquisa e fundamental. Conve m destacarmos que ha poucos institutos confia veis desvinculados totalmente de grupos polí ticos ou de agremiaço es partida rias”. De acordo com o livro base da disciplina, “[...] no que diz respeito ao mapeamento do contexto polí tico, os principais propo sitos sa o: realizar o levantamento da intença o de votos, tanto estimulada quanto esponta nea; identificar a prefere ncia e a rejeiça o a partidos e a grupos polí ticos. Assim, concluí mos que a pesquisa pode trazer informaço es valiosas ao staff do candidato, contribuindo para as estrate gias da campanha” (p. 113). Fonte: FREITAS, Thiago Luiz de; GARBELINI, Ricieri. Planejamento de Campanha Eleitoral. Curitiba: Intersaberes, 2017 (p. 113). --- “Diferentes te cnicas constituem a pesquisa qualitativa, como entrevistas individuais em profundidade, normalmente realizadas com formadores de opinia o verticais, ou seja, pessoas que te m a oportunidade de se expressar para um vasto grupo de eleitores, e grupo focal, isto e , coleta de dados por meio de discusso es grupais acerca de determinado assunto”. Para explicar resumidamente a importa ncia da pesquisa qualitativa durante o processo de planejamento de uma campanha eleitoral, precisamos saber que, “a pesquisa qualitativa, muito mais barata que a quantitativa, e importante para o fornecimento de subsí dios e a formulaça o de hipo teses, as quais, muitas vezes, podem justificar certas deciso es, simpatias, rejeiço es etc. A possibilidade de o resultado desse tipo de pesquisa ser verdadeiro, expressando os sentimentos ou as razo es de uma sociedade, e de 50%. Ela detecta aspectos subjetivos, que motivam opinio es e sensaço es, mas que na o foram claramente expressos, pois ainda esta o no subconsciente do indiví duo. Em uma primeira fase, aplica-se a pesquisa qualitativa - em grupos focais - com o objetivo de perscrutar a mente dos eleitores para obter hipo teses preciosas e u nicas” (p. 115) (Adaptado). Fonte: FREITAS, Thiago Luiz de; GARBELINI, Ricieri. Planejamento de Campanha Eleitoral. Curitiba: Intersaberes, 2017 (p. 115). --- “Por meio da realizaça o de pesquisas, pode-se estabelecer estrate gias que orientem o marketing polí tico do candidato, para que ele possa afinar sua imagem e sua postura com as necessidades indicadas pelos levantamentos. Esses dados va o ajuda -lo a evidenciar seu discurso, suas proposiço es e outros elementos de interesse do pu blico”. Para explicar em poucas palavras a importa ncia da pesquisa quantitativa durante o processo de planejamento de uma campanha eleitoral e preciso ter em mente que “a pesquisa quantitativa usa amostras maiores e representa proporcionalmente uma sociedade; tambe m apresenta um í ndice mais elevado de certeza” (p. 115) (Adaptado). “A pesquisa quantitativa evidencia nu meros, como a quantidade de eleitores que pretendem votar no candidato e o pu blico feminino de determinada regia o predisposto a dar seu voto a ele” (p. 116). Fonte: FREITAS, Thiago Luiz de; GARBELINI, Ricieri. Planejamento de Campanha Eleitoral. Curitiba: Intersaberes, 2017 (p. 115 e 116). --- “E de suma importa ncia conhecer o me todo a ser seguido, pois as pesquisas sa o como caminhos, ou seja, dependendo do trajeto a ser realizado, as informaço es coletadas se tornam diferenciais”. As diferenças entre os me todos quantitativo e qualitativo podem ser identificadas no quadro 4.1 do livro base da disciplina. Grosso modo, o me todo quantitativo possui as seguintes caracterí sticas: “objetivo; teste da teoria; foco conciso e limitado; reduça o, controle e precisa o; mensuraça o; Mecanicista: as partes sa o iguais ao todo; Ana lises estatí sticas; Nu meros; pesquisador distante do processo; sujeitos; independente do contexto; teste de hipo tese; raciocí nio lo gico e dedutivo; estabelecimento de relaço es e de causas; generalizaça o; preocupaça o com a quantidade; e utilizaça o de instrumentos especí ficos. Enquanto que as caracterí sticas do me todo qualitativo sa o: subjetivo; desenvolvimento da teoria; foco complexo e amplo; descoberta, descriça o, compreensa o e interpretaça o partilhada; e interpretaça o; Organicista: o todo e mais do que as partes; Narrativas ricas e interpretaço es individuais; Palavras e ideias; Pesquisador participante do processo; participantes; dependente do contexto; Geraça o de ideias e de questo es para pesquisa; Raciocínio diale tico e indutivo; Descriça o de significados e de descobertas; Particularidades; Preocupaça o com a qualidade das informaço es e das respostas; e Uso de comunicaça o e de observaça o” (p. 119) (Adaptado). Fonte: FREITAS, Thiago Luiz de; GARBELINI, Ricieri. Planejamento de Campanha Eleitoral. Curitiba: Intersaberes, 2017 (p. 119). --- “Para que as pesquisas sejam efetivas, e necessa rio haver uma margem de erro - um intervalo acima ou abaixo de determinado nu mero, no qual se situa o resultado real naquele momento. Quanto maior a amostra, menor a margem de erro. Outra caracterí stica de uma boa pesquisa e a representatividade proporcional de todos os segmentos sociais; assim, cada entrevistador e informado da quantidade de entrevistas que deve fazer em cada grupo”. “A pesquisa mais utilizada e a domiciliar, pois oferece segurança na distribuiça o, na verificaça o e na auditoria da amostra. Uma de suas principais vantagens e a facilidade em encontrar e entrevistar donas de casa, desempregados, estudantes, aposentados e trabalhadores noturnos. Esse e o me todo mais recomendado para a aplicaça o de questiona rios longos e abrangentes. Conve m ressaltarmos que a escolha dos domicí lios a serem pesquisados e feita por sorteio” (p. 120 e 121). Fonte: FREITAS, Thiago Luiz de; GARBELINI, Ricieri. Planejamento de Campanha Eleitoral. Curitiba: Intersaberes, 2017 (p. 120 e 121). --- “De modo geral, as pesquisas devem adotar uma amostra mista, ou seja, a metade deve ser realizada em domicí lio, e a outra metade, em locais movimentados. “A pesquisa de fluxo, realizada em locais de grande circulaça o de pessoas, tambe m merece destaque. Ela permite aos entrevistados que fiquem a vontade, na medida em que garante seu anonimato quanto a s opinio es e aos conceitos emitidos. Pode ser feita a base de amostras, e a unidade que determina seu tamanho e a mesma para uma cidade pequena ou grande” (p. 121). Fonte: FREITAS, Thiago Luiz de; GARBELINI, Ricieri. Planejamento de Campanha Eleitoral. Curitiba: Intersaberes, 2017 (p. 121). --- “Um bom entrevistador sabe perguntar bem e escutar melhor ainda, colocando-se no lugar do entrevistado, sem manipular a resposta nem acrescentar qualquer comenta rio”. Para discorrer resumidamente sobre as normas que um entrevistador deve seguir durante a aplicaça o de um questiona rio, precisamos saber que, como Kuntz (2006, p. 103), explica no livro base da disciplina, “para ser bem-sucedido numa entrevista, existem dez normas a serem seguidas: Nunca improvisar; Na o ter personalidade nervosa, tí mida ou tensa, mantendo a espontaneidade da conversa; Na o dar opinia o e nem falar mais que o entrevistado; Procurar ouvir bem, para na o repetir a pergunta e nem perguntar o que ja foi respondido; Na o ficar confuso; Na o utilizar palavras desconhecidas pela populaça o comum; Na o manipular a resposta do entrevistado; Falar com um tom vivo e animado; Na o perguntar de forma interrogato rio; Ter o controle da situaça o, assim como saber conduzir e finalizar” (p. 121) (Adaptado). Fonte: FREITAS, Thiago Luiz de; GARBELINI, Ricieri. Planejamento de Campanha Eleitoral. Curitiba: Intersaberes, 2017 (p. 121). --- “Existem va rias te cnicas para aferir a opinia o pu blica ou o comportamento social, e cada questiona rio inclui certos tipos de perguntas e requer a aplicaça o de te cnicas especí ficas”. De acordo com o livro base da disciplina, “Sa o chamadas de questo es fechadas aquelas cujas respostas sa o pre -codificadas (definidas antes da aplicaça o do campo) e relacionadas no questiona rio; elas podem ser esponta neas (obtidas sem nenhum estí mulo ao entrevistado) ou estimuladas (obtidas apo s a leitura das opço es de resposta, sinalizando-se que uma delas deve ser escolhida)” (p. 122). Fonte: FREITAS, Thiago Luiz de; GARBELINI, Ricieri. Planejamento de Campanha Eleitoral. Curitiba: Intersaberes, 2017 (p. 122). --- “Apo s a definiça o do tema de pesquisa e, consequentemente, das informaço es que precisam ser captadas, deve-se optar pelo me todo quantitativo ou pelo qualitativo, considerando-se o tipo de dados produzidos por eles. Alguns dos cuidados que devemos adotar com as questo es estimuladas sa o: “Embora sempre existam as opço es na o sabe e na o respondeu, elas na o constara o na lista apresentada ao entrevistado. Nunca se deve permitir que o entrevistado leia o formula rio-roteiro da pesquisa. E necessa rio reconhecer os entrevistados analfabetos e ler as opço es de resposta para eles, mesmo que muitos, quando perguntados, neguem essa condiça o” (p. 122). Fonte: FREITAS, Thiago Luiz de; GARBELINI, Ricieri. Planejamento de Campanha Eleitoral. Curitiba: Intersaberes, 2017 (p. 122). --- “Os dados obtidos na pesquisa qualitativa sa o analisados, apontando- se os mais relevantes; e importante armazena -los de forma ordenada para acesso ra pido conforme a necessidade”. Para explicar de modo resumido como sa o registradas as respostas de questo es abertas em um questiona rio precisamos saber que, “As respostas obtidas em questo es abertas devem ser anotadas em letra de forma e legí vel, pois sera o lidas por algue m que encerrara o levantamento de todos os questiona rios aplicados. Tudo o que o entrevistado falar deve ser registrado ipsis litteris, sem abreviaço es” (p. 122). Fonte: FREITAS, Thiago Luiz de; GARBELINI, Ricieri. Planejamento de Campanha Eleitoral. Curitiba: Intersaberes, 2017 (p. 122). --- “Nas grandes cidades, as informaço es de campanha chegam ate os eleitores pela televisa o. Nas cidades menores, os polí ticos normalmente sa o bem conhecidos e visitam as casas dos potenciais eleitores. Pore m, nas cidades de me dio porte, a situaça o e mais complicada, pois os candidatos - especialmente os novos - na o sa o conhecidos da populaça o e na o dispo em de tempo ha bil para ir ate as reside ncias das pessoas. As pesquisas eleitorais acabam por aproximar o candidato do pu blico, visto que evidenciam as reivindicaço es dos eleitores e suas opinio es sobre as autoridades e as instituiço es que lhes prestam serviços pu blicos”. Se quisermos saber se e correto afirmar que as pesquisas de intença o de voto influem os eleitores, deve-se responder de modo negativo. “As pesquisas não influem os eleitores, apenas os mante m informados. Pore m, propagandas eleitorais e opinio es expressas, nos meios de comunicaça o de massa, por o rga os de imprensa, formadores de opinia o e lideranças polí ticas podem influenciar a sociedade. Ale m disso, o trabalho de convencimento realizado por cabos eleitorais e por eleitores simpatizantes junto aos eleitores indecisos pode surtir efeito” (p. 124). Fonte: FREITAS, Thiago Luiz de; GARBELINI, Ricieri. Planejamento de Campanha Eleitoral. Curitiba: Intersaberes, 2017 (p. 124). Tema: Planejamento, Orçamento e Organograma de campanhas “Para que a estrutura de organograma funcione, a assessoria deve aliar a ma o de obra as especialidades de cada colaborador. Para isso, os assessores devem trabalhar de forma harmo nica e reconhecer as atribuiço es e a reas de atuaça o de cada integrante da equipe, evitando, assim, a repetiça o ou a sobreposiça o de tarefas, com vistas ao alcance do objetivo final”. Sendo chamados a discorrer sobre quais sa o as duas premissas ba sicas para a elaboraça o de um organograma, devemos saber que, de acordo com o livro base da disciplina, “[...] o organograma deve ser elaborado com base em duas premissas ba sicas: identificaça o das atividades necessa rias ao desenvolvimento de determinada campanha eleitoral e escolha das pessoas mais capacitadas para exercer cada uma delas. O como e o quando fazer sa o fatores determinantes para a conduça o da campanha e da estrate gia porque o candidato optou” (p. 30). Fonte: FREITAS, Thiago Luiz de; GARBELINI, Ricieri. Planejamento de Campanha Eleitoral. Curitiba: Intersaberes, 2017 (p. 30).--- “O planejamento esta vinculado ao e xito ou ao fracasso da meta ou do ato definido. Para melhorar seu desempenho na campanha eleitoral, o candidato precisa de tempo para se preparar. Portanto, na atualidade, fatores como experie ncia, intuiça o, capacidade de improviso e vontade sa o complementados por te cnicas modernas de pesquisa, gesta o e estrate gia; ao somarem-se todos eles, a capacidade competitiva do candidato aumenta”. “Segundo Kuntz (2006), trabalhar de forma planejada acarreta alguns benefí cios, como: aproveitar melhor os recursos disponí veis - pessoas, apoios, tempo e dinheiro -, que geralmente sa o escassos; ter maior controle do desempenho da campanha eleitoral; melhorar o trabalho em equipe, promovendo uma visa o compartilhada das metas a serem alcançadas em cada momento da campanha. Assim, devem-se conhecer bem os objetivos almejados, os militantes, os simpatizantes e os colaboradores, compreendendo a importa ncia de cada tarefa na estrate gia geral. Um bom planejamento dia rio e essencial para quem se arrisca na polí tica, ou seja, tomar deciso es previamente, com rapidez e eficie ncia, contribui para o alcance do objetivo proposto” (p. 75 e 76). Fonte: FREITAS, Thiago Luiz de; GARBELINI, Ricieri. Planejamento de Campanha Eleitoral. Curitiba: Intersaberes, 2017 (p. 75 e 76). --- “As disputas eleitorais esta o cada vez mais complexas e competitivas. A cada eleiça o, os partidos polí ticos procuram profissionalizar as campanhas, incorporando novas ferramentas de planejamento e gesta o”. Vimos que antes de iniciar uma campanha eleitoral, o candidato precisa responder com franqueza a quatro perguntas simples. De acordo com o livro base da disciplina, “Para iniciar um projeto, o candidato precisa responder com franqueza a quatro perguntas simples, pore m fundamentais: Por que ser candidato? Por que votariam em mim? O que me distingue dos demais? Como me sentirei se perder a eleiça o?” (p. 76). Fonte: FREITAS, Thiago Luiz de; GARBELINI, Ricieri. Planejamento de Campanha Eleitoral. Curitiba: Intersaberes, 2017 (p. 76). --- “Os dados e informaço es obtidos sa o repassados ao candidato, que tera de analisa -los, a fim de definir se e cabí vel disputar o pleito por um partido de sua prefere ncia ou por outro que atenda a sua necessidade de votos”. De acordo com o livro base da disciplina, os primeiros passos sa o: “A primeira questa o e predeterminar o cargo desejado. Na seque ncia, devem-se analisar as eleiço es anteriores, para ter uma noça o da quantidade de votos destinados a cada legenda e tambe m ao u ltimo candidato vitorioso, bem como buscar saber quem sa o os filiados e os possí veis candidatos do partido. Mediante esse exame atento, e possí vel observar os partidos que obtiveram o maior e o menor quociente eleitoral. Assim, identificam-se as alianças, que sa o muito importantes; a quantidade de cadeiras de cada partido e seu potencial etc. Ao se examinarem o cargo e as legendas de anos anteriores, traça-se uma meta de trabalho, isto e , a quantidade de votos necessa ria para o e xito eleitoral, e verifica-se a potencialidade de cada candidato e a regia o correspondente” (p. 76 e 77). “Portanto, precisa haver um planejamento formal da estrate gia de campanha, o qual deve abranger o posicionamento a ser assumido diante dos problemas presentes, as formas de aquisiça o de recursos etc. Ale m disso, e importante mencionar questo es referentes ao modo como o candidato se apresentara ao pu blico, ao tempo necessa rio para ele obter a aprovaça o dos eleitores, a manutença o dos votos ja conquistados, enfim, a todos os detalhes que possam ser previstos em um plano estrate gico” (p. 78). Fonte: FREITAS, Thiago Luiz de; GARBELINI, Ricieri. Planejamento de Campanha Eleitoral. Curitiba: Intersaberes, 2017 (p. 76, 77 e 78). --- “O candidato, de modo geral, obte m votos eleitorais mediante alguns fatores, como a força de seu nome (pessoas que o conhecem), sua capacidade de motivar as pessoas, seu passado e sua presença na mí dia com aspectos positivos, como o avanço nas intenço es de voto”. Para explicar em poucas palavras, o que se pode compreender por reduto eleitoral e importante saber que “a natureza do sistema democra tico e a representatividade, que simboliza algue m ale m de si mesmo. Essa base e chamada de reduto, local em que o candidato esta protegido dos adversa rios e de onde prove m a força para enfrenta -los” (p. 77). Em outras palavras, e a base eleitoral do candidato, ou seja, o local aonde esta concentrado o maior nu mero de eleitores dele. Fonte: FREITAS, Thiago Luiz de; GARBELINI, Ricieri. Planejamento de Campanha Eleitoral. Curitiba: Intersaberes, 2017 (p. 77). --- “Uma plataforma constituí da com base nos anseios do eleitorado e apresentada como uma proposta via vel alça o candidato a uma posiça o conforta vel em qualquer campanha”. De acordo com o livro base da disciplina, “A plataforma e o conjunto de proposiço es feitas pelo candidato com relaça o a sua futura atuaça o polí tica; ele tece crí ticas, expo e ideias e posiciona-se diante de fatos e de problemas. Esse conjunto deve estar em harmonia com o ideal dos eleitores, possibilitando, assim, o desenvolvimento de um bom plano de campanha. Trata-se de um fator essencial para a formaça o da imagem do candidato perante o eleitorado, garantindo personalidade a campanha e diferenciando-a das demais. O conteu do que compo e a plataforma contribui para que o pu blico fixe, na memo ria, o candidato. Para que uma campanha seja eficiente, proporcionando ao candidato maior chance de vito ria, e muito importante escolher temas de interesse dos eleitores, que prendam sua atença o do iní cio ao fim do discurso” (p. 58). Fonte: FREITAS, Thiago Luiz de; GARBELINI, Ricieri. Planejamento de Campanha Eleitoral. Curitiba: Intersaberes, 2017 (p. 58). --- “Fazer parte de um partido dirigido por um clube seleto e fechado de lí deres e a u nica forma de ingressar na polí tica; por isso, o candidato deve pesar os pro s e os contras antes de escolher sua legenda. Caso tenha potencial de votos, deve avaliar a vantagem de disputar as eleiço es por um partido menor, no qual haja maior possibilidade de negociar posiço es de poder interno e, ao mesmo tempo, necessite de uma quantidade menor de votos para ser eleito. Nesse sentido, sa o muito comuns as intervenço es da cu pula partida ria, ou executiva nacional, nos direto rios regionais e nos direto rios municipais. Assim sendo, antes de comemorar a filiaça o e dar a candidatura como certa, e preciso estudar a situaça o e verificar as diretrizes, o programa e o manifesto - contrato de constituiça o legal - para entender os mecanismos internos de controle e de organizaça o de um partido”. Para responder corretamente sobre por que os candidatos ao legislativo enfrentam maiores dificuldades durante o pleito, precisamos ter em mente que, de acordo com o livro base da disciplina, “Vale destacarmos uma situaça o relativa aos candidatos ao Legislativo. Ale m de enfrentarem os demais concorrentes, eles deparam-se com uma disputa dentro do pro prio partido. Afinal, os votos obtidos pelos candidatos do partido tambe m sa o importantes a legenda, pois, ao atingir maior percentual de votos, esta acaba por eleger uma bancada com mais cadeiras” (p. 26). Fonte: FREITAS, Thiago Luiz de; GARBELINI, Ricieri. Planejamento de Campanha Eleitoral. Curitiba: Intersaberes, 2017 (p. 26). --- “A orato ria e o principal instrumento do candidato para a divulgaça o de sua plataforma, ou seja, as ideias precisam ser transmitidas adequadamente para tornar os eleitores emocionalmente favora veis a ele”. Vimos que os temas que compo em uma plataforma podem ser classificados em tre s classes distintas: Temas fundamentais ou racionais: Referem-se a administraça o pu blica e a legislaça o. Temas oportunos ou emocionais: Dizem respeitoa fatos, acontecimentos ou tende ncias que se encontram em evide ncia em determinado momento. Temas segregacionistas: Da o personalidade a uma campanha e, ao incluí -los em sua plataforma, o candidato precisa analisar os pro s e os contras; isso porque sera obrigado a definir uma posiça o, a qual vai, inevitavelmente, dividir o eleitorado. Entre os assuntos considerados pole micos esta o aqueles relacionados a credo, classe social ou econo mica, questo es raciais, rivalidades cotidianas, ideologia, sexo, idade etc” (p. 59). Fonte: FREITAS, Thiago Luiz de; GARBELINI, Ricieri. Planejamento de Campanha Eleitoral. Curitiba: Intersaberes, 2017 (p. 59). --- “O orçamento precisa condizer com a realidade, pois, se no momento de uma aplicaça o o valor necessa rio for muito superior ao estimado, havera um gasto na o previsto e a consequente reduça o do caixa. O controle adequado permite a criaça o de reservas financeiras para gastos na o previstos, evitando-se surpresas desagrada veis no orçamento. Conve m ressaltarmos que e importante estimar a data de aplicaça o de determinado valor em dada aça o, considerando-se as taxas inflaciona rias, que tera o de ser previstas e contornadas”. De acordo com o livro base da disciplina, “No tocante a s classes de gastos, as principais despesas dizem respeito a: viagem: despesas com transportes, estadas e refeiço es realizadas pelo candidato e por sua comitiva de campanha; contrataça o: retribuiça o pelos serviços prestados por cabos eleitorais, assessores pessoais etc.; serviços institucionais: pagamento pelos serviços realizados por age ncias de propaganda, assessoria de imprensa etc.; serviços operacionais: contrataça o de profissionais para divulgar materiais e recepcionar convidados, de serviços de buffet e de sonorizaça o e iluminaça o de eventos; materiais de campanha: compra de materiais institucionais e promocionais, como faixas, banners, impressos e adesivos; brindes: aquisiça o de chaveiros, bone s e canetas e distribuiça o dessas peças aos eleitores; mala direta: listagem de eleitores, etiquetas, envelopes e impresso es e o custo de seu envio; comite s: pagamento de alugue is, de contas de a gua, luz e telefone etc” (p. 64). Fonte: FREITAS, Thiago Luiz de; GARBELINI, Ricieri. Planejamento de Campanha Eleitoral. Curitiba: Intersaberes, 2017 (p. 64). Tema: Marketing eleitoral “Ao se observar o percurso do marketing nas campanhas eleitorais brasileiras, pode-se perceber que a aplicaça o das te cnicas de venda dos produtos e decisiva na construça o das alternativas polí ticas, independentemente da ideologia do partido”. De acordo com o livro base da disciplina, “O foco do marketing eleitoral e a captaça o de votos para o candidato ser eleito. Esse trabalho e executado em um curto perí odo de tempo, que se estende somente ate o dia da eleiça o. Ale m disso, cabe ao marketing conquistar a simpatia da populaça o e de lideranças que possam colaborar com a campanha e, ainda, possibilitar a captaça o de recursos financeiros. A cada dia que passa, o tempo de trabalho torna-se mais reduzido, por isso deve ser bem aproveitado desde o iní cio. Desse modo, podemos inferir que a funça o do marketing e harmonizar, ao ma ximo, o candidato com o meio, adequando sua imagem ao contexto; isso se da , em elevado grau, pela utilizaça o dos meios de comunicaça o de massa e das mí dias sociais. Em suma, busca-se detectar os aspectos positivos do candidato, para atingir diretamente os eleitores, garantindo-lhe uma expressiva quantidade de votos e, tambe m, disfarçar seus traços negativos, ou seja, aqueles que causam antipatia ao pu blico” (p. 82 e 83). Fonte: FREITAS, Thiago Luiz de; GARBELINI, Ricieri. Planejamento de Campanha Eleitoral. Curitiba: Intersaberes, 2017 (p. 82 e 83). --- “As tende ncias do mercado eleitoral esta o ligadas a aspectos globais e envolvem na o apenas os fatores objetivos, mas tambe m os subjetivos, aos quais o marketing deve estar constantemente atento. Portanto, o mercado eleitoral na o difere do tradicional no que diz respeito a importa ncia do marketing para atingir o pu blico-alvo. Nesse sentido, os profissionais de marketing devem conhecer com profundidade o mercado eleitoral e avaliar suas tende ncias de comportamento”. De acordo com o livro base da disciplina, “Uma das diferenças entre o marketing polí tico e o tradicional e que este u ltimo (o tradicional) orienta o consumidor, precedendo o produto, ao passo que o primeiro (o polí tico) e determinado pelo mercado, ou seja, em vez de atender aos desejos imediatos do pu blico, busca satisfazer os anseios da populaça o em um prazo maior” (p. 84). O trabalho publicita rio, fundamentado no profissionalismo, visa a completa interaça o entre as diversas fases necessa rias ao desenvolvimento de uma campanha publicita ria bem sucedida, cujo objetivo e firmar uma marca, uma ideia, um serviço ou um produto. No tocante a publicidade eleitoral, o consumidor e o eleitor. Atualmente, na o basta o candidato apresentar questo es de sau de, segurança, transporte e educaça o, ha bito que perdurou por muitos anos. Em virtude da evoluça o do pensamento dos eleitores, propiciada pela pro pria educaça o e pela facilidade de acesso a informaço es sociais e culturais, a campanha precisa oferecer a populaça o elementos que assegurem que o futuro do paí s, do estado ou do municí pio sera conduzido de forma a satisfazer as necessidades do maior nu mero possí vel de pessoas”. Fonte: FREITAS, Thiago Luiz de; GARBELINI, Ricieri. Planejamento de Campanha Eleitoral. Curitiba: Intersaberes, 2017 (p. 84). --- “A medida que as tecnologias avançam, elas acabam por afetar todas as a reas de atuaça o humana. A polí tica na o poderia ficar de fora: a cada dia, as te cnicas e as ferramentas aplicadas a s campanhas eleitorais tornam-se mais sofisticadas. Em funça o disso, os indiví duos que almejam um cargo eletivo precisam acompanhar a evoluça o e agir da forma mais cientí fica possí vel, fazendo uso das mí dias disponí veis na atualidade, de te cnicas variadas e de me todos de marketing, por exemplo”. Para explicar resumidamente qual e a finalidade do slogan numa campanha polí tica devemos saber que, de acordo com o livro base da disciplina, “A escolha de uma frase de efeito (ou slogan) e essencial para o candidato fixar-se na mente dos eleitores. Esse slogan tem de ser suficientemente forte para o polí tico assumir uma posiça o de destaque; deve ser uma espe cie de identidade de campanha e, ao le -lo ou ouvi-lo, os eleitores devem reconhecer facilmente o candidato a que se refere. Assim, todo material publicita rio deve identificar o candidato e diferencia -lo de seus concorrentes. Quando isso ocorre, a chance de ele ser eleito se multiplica” (p. 85). Fonte: FREITAS, Thiago Luiz de; GARBELINI, Ricieri. Planejamento de Campanha Eleitoral. Curitiba: Intersaberes, 2017 (p. 85). --- “Sa o poucos os candidatos que sa o organizados e aproveitam as fraquezas dos seus concorrentes. A organizaça o acaba por nortear as aço es e ajuda o candidato a avançar mais no meio do povo, sem que os concorrentes percebam, pois faz com que ele na o perca tempo em determinados lugares ou deixe de visitar locais e pessoas estrate gicos”. De acordo com o livro base da disciplina, “Segundo Kuntz (2006, p. 78), o sucesso de uma campanha depende de inu meros fatores: Pesquisar, analisar e se informar sobre as atuais conjunturas sociais e polí ticas fazem parte da primeira etapa do planejamento como: situaça o socioecono mica do municí pio, ní vel de desemprego, o quadro polí tico atual e dos u ltimos anos, o nu mero de eleitores, por faixa eta ria e escolaridade, quantos votos a sua campanha ira precisar em tal bairro [...]. Essas sa o aço es estrate gicas iniciais para um planejamento de campanha, que dependem totalmente da verba que a campanha dispo e; Quantificar o nu mero de apoiadores e caboseleitorais por meio de um banco de dados, exigindo, tambe m, dos cabos eleitorais, trazerem nomes, endereços, telefones e monitorarem as pessoas que entrara o em contato direto com o candidato no perí odo da pre -campanha e da campanha; Ter a disposiça o profissionais bem-qualificados, orientar as questo es jurí dicas, publicita rias, de relaço es pu blicas, TV, ra dio e demais meios de comunicaça o. Ao obter uma ajuda profissional, criar informativos, contar toda a trajeto ria de vida e distribuir aos eleitores, como uma estrate gia de pre -campanha; E necessa rio que se crie um cronograma de atividades para que as obrigaço es possam ser levadas a se rio no dia a dia, semanal e mensalmente, na conquista de novos apoios sociais e polí ticos” (p. 90). Fonte: FREITAS, Thiago Luiz de; GARBELINI, Ricieri. Planejamento de Campanha Eleitoral. Curitiba: Intersaberes, 2017 (p. 90). --- “No planejamento, elabora-se uma espe cie de mapa, por meio do qual o candidato pode realizar uma "viagem" mais segura ao longo da campanha. Ele apresenta informaço es importantes, por exemplo, como chegar ate seus alvos de forma mais segura; as dista ncias fí sicas e eleitorais de seus adversa rios; e os caminhos que devem ser desviados, pois representam ameaças. Esse plano deve ser constantemente revisado e atualizado, pois precisa disponibilizar informaço es sobre o passado e o presente e apontar possibilidades futuras”. Para discorrer sobre os prejuí zos que uma campanha eleitoral mal planejada pode provocar devemos ter em mente que “quando a campanha e mal organizada, o candidato ou os membros de sua equipe podem, por ansiedade, privilegiar a emoça o em detrimento da raza o, deixando de enxergar a realidade que os cerca. Por vezes, chegam a espalhar que a campanha esta ganhando volume e que tudo esta caminhando da melhor maneira possí vel. Esse clima otimista e normal, mas e aparente, momenta neo, vulnera vel e perigoso, pois o candidato na o consegue mante -lo por muito tempo e acaba demonstrando seu desespero. No ambiente complexo e hostil de uma eleiça o, o qual esta em efervesce ncia e em constante mutaça o, logram sucesso aqueles candidatos que conseguem reagir rapidamente aos reveses ocasionados pelas ameaças, muitas vezes na o previstas. O planejamento contribui para que eles estejam preparados para enfrentar ate mesmo situaço es inusitadas ou inesperadas” (p. 91). Fonte: FREITAS, Thiago Luiz de; GARBELINI, Ricieri. Planejamento de Campanha Eleitoral. Curitiba: Intersaberes, 2017 (p. 91). --- “O candidato deve deixar que cada especialista “cuide” da sua a rea e, ao mesmo tempo, respeite o trabalho realizado por seus companheiros de campanha, pois todos tendem a ganhar com a eleiça o do candidato”. “O assessor de marketing polí tico tem como pre - requisitos a autoconfiança, a ousadia e a mente aberta, permanecendo longe de preconceito e restriço es, devendo manter-se na realidade. Algumas caracterí sticas principais sa o (KUNTZ, 2006): Interessar-se pela compreensa o do ser humano, as suas emoço es e razo es. Ampliar a capacidade do pensar e refletir sobre onde se quer chegar. Estar atento e perceber as diferenças e influe ncias que o meio, a cultura e os fatores socioecono micos exercem sobre o comportamento coletivo e individual. Sempre estar atualizado sobre novas tecnologias, te cnicas, mí dias alternativas e experie ncias na a rea da psicologia social e comunicaça o de massa” (p. 3). Fonte: Rota de aprendizagem 3 (p. 3). Tema: Comunicação e os materiais da campanha eleitoral “A segmentaça o dos eleitores possibilita uma ana lise mais acurada das caracterí sticas de cada grupo e do modo como elas se interseccionam. Varia veis demogra ficas, sociais, polí ticas e de atitude, trabalhadas por pesquisas quantitativas, proporcionam uma visa o clara no que diz respeito a localizaça o e a quantificaça o do eleitorado”. “Segundo Kuntz (2006, p. 295), o planejamento de uma campanha deve considerar a existe ncia de cinco grupos de eleitores: Cristalizados a favor: eleitores que certamente votara o no candidato. Esse grupo representa custo menor, tanto em tempo como recursos. Sa o os eleitores que conhecem bem o candidato, na o o rejeitam e ate o defendem, ou promovem seu nome de forma esponta nea. Enta o, a chance de voto e bem maior aqui e o investimento deve ser de manutença o desses eleitores; Inclinados a favor: eleitores que podera o votar no candidato. Sa o aqueles que conhecem o candidato e admitem a possibilidade de votar nele, pore m sem muita convicça o. Sa o os eleitores que precisam de mais informaço es, querem mais refere ncias e motivos para definir o voto a favor do candidato. Existe chance de voto desde que haja investimento em comunicaça o, relacionamento ou motivaça o; Indefinidos: eleitores indecisos, que podem estar nessa posiça o por du vida, desconhecimento ou desinteresse, em relaça o aos candidatos, a s eleiço es ou a polí tica. E um grupo que pode decidir uma eleiça o, especialmente quando a disputa e acirrada. Sendo a indefiniça o decorrente de falta de informaça o ou mero desconhecimento dos candidatos, quem chegar primeiro pode conquistar esse voto. Alta chance de voto com trabalho de abordagem e convencimento; Inclinados contra: eleitores que podera o votar em um candidato concorrente. Sa o aqueles que conhecem um candidato adversa rio, simpatizam com ele e admitem a possibilidade de votar nele. Os eleitores desse grupo ate podem mudar de opinia o, mas sera necessa rio um esforço enorme de convencimento. Relaça o custo/benefí cio apertada, recomendando cautela no investimento em busca de votos duvidosos; Cristalizados contra: eleitores que certamente votara o em candidato adversa rio. Na o vale a pena investir nesse grupo. Sa o os eleitores que simplesmente rejeitam os seus nomes ou conhecem bem outro candidato e ate fazem a defesa dele de forma esponta nea. Enta o, a chance de mudarem o voto e praticamente nula, e somente circunsta ncias externas de grande impacto poderiam faze -los mudar de opinia o; Os inclinados a favor e os indefinidos sa o os dois grupos nos quais devem ser concentrados os maiores esforços da campanha. O target, ou eleitorado alvo, e aquele que quantitativamente pode produzir os votos necessa rios para eleger o candidato” (p. 99 e 100). Fonte: FREITAS, Thiago Luiz de; GARBELINI, Ricieri. Planejamento de Campanha Eleitoral. Curitiba: Intersaberes, 2017 (p. 99 e 100). (Adaptado) --- “Em todas as comunidades, ha pessoas que se destacam das demais por diversas razo es, como conhecimento, idoneidade, seriedade, interesse e serviços prestados a populaça o. Elas normalmente sa o admiradas e ouvidas e, pelo respeito que lhes e dedicado, tornam-se formadoras de opinia o. Muitas vezes, atuam em clubes ou em associaço es, esta o a frente de grupos religiosos etc”. De acordo com o livro base da disciplina, os lí deres de opinia o “[...] sa o de extrema importa ncia para qualquer candidato, pois, caso se identifiquem com sua imagem e suas propostas, podem interferir na comunidade em prol dele e, consequentemente, angariar muitos votos. Ale m disso, podem fornecer ao candidato informaço es valiosas sobre as necessidades da comunidade e facilitar o acesso dele a populaça o, para que verifique o desenvolvimento e a aceitaça o de sua campanha entre os eleitores” (p. 61). Fonte: FREITAS, Thiago Luiz de; GARBELINI, Ricieri. Planejamento de Campanha Eleitoral. Curitiba: Intersaberes, 2017 (p. 61). --- “A propaganda polí tica visa conquistar simpatizantes a causa eleitoral do candidato. Para isso, ela deve divulgar informaço es concisas e objetivas, evitando excessos, pois estes podem confundir o eleitor. A apresentaça o de poucos conteu dos, com foco nos pontos positivos do candidato, permite que os eleitores os mantenham na memo ria”. De acordo com o livro base da disciplina, “Cartazes e santinhos sa oboas formas de propaganda, pois podem facilmente chegar a s ma os dos eleitores, principalmente nos momentos decisivos da campanha. Tais materiais devem apresentar os principais pontos da plataforma e, ao mesmo tempo, servir como um quebra-gelo em aço es de panfletagem. Dos santinhos podem constar o nome, o nu mero, o partido e a histo ria do candidato, ale m de telefones u teis, calenda rios e ate mesmo uma "colinha" para o dia das eleiço es” (p. 159). Fonte: FREITAS, Thiago Luiz de; GARBELINI, Ricieri. Planejamento de Campanha Eleitoral. Curitiba: Intersaberes, 2017 (p. 159). --- “Os materiais de campanha fazem parte das atividades de comunicaça o, as quais sa o supervalorizadas em raza o de sua importa ncia perante o eleitorado. O avanço tecnolo gico influencia as diferentes formas de propaganda eleitoral, portanto, os meios digitais sa o cada vez mais usados para a divulgaça o de um candidato”. (Adaptado). De acordo com o livro base da disciplina, “A mala direta, enviada a sociedade pelo correio, tem como principais vantagens a alta seletividade e a possibilidade de uma comunicaça o personalizada com os eleitores. Como as pessoas a recebem em seu local de trabalho ou em sua reside ncia, ha maior disponibilidade para sua leitura; por isso, o candidato deve ser eficaz nesse tipo de comunicaça o. Em virtude do tamanho desse material, ale m da inserça o de imagens, o candidato pode explicar as propostas mais a fundo” (p. 160). Fonte: FREITAS, Thiago Luiz de; GARBELINI, Ricieri. Planejamento de Campanha Eleitoral. Curitiba: Intersaberes, 2017 (p. 160). --- “Segundo a Associaça o Brasileira de Emissoras de Ra dio e Televisa o - Abert (2014), estatí sticas mostram que, em cada casa, existem, em me dia, de dois a tre s receptores de ra dio. As populaço es de baixa renda e a juventude esta o entre os principais ouvintes, bem como taxistas, porteiros de pre dios, empregadas dome sticas e diaristas”. De acordo com o livro base da disciplina, “O ra dio e um instrumento de comunicaça o muito importante para qualquer projeto de campanha eleitoral. E importante porque se sobressai a s demais mí dias. O ra dio se sobressai a s demais mí dias porque as pessoas podem ter outros afazeres e ouvi-lo ao mesmo tempo. Isso na o ocorre, por exemplo, com a televisa o, que requer atença o total do telespectador. Algo interessante de se fazer em programas de ra dios sa o os chamados jingles, que sa o as propagandas cantadas” (p. 165). Fonte: FREITAS, Thiago Luiz de; GARBELINI, Ricieri. Planejamento de Campanha Eleitoral. Curitiba: Intersaberes, 2017 (Adaptado) (p. 165). --- “As emissoras de ra dio e televisa o na o podem transmitir programas, na grade normal nem no noticia rio, que aludam a nomes de candidatos, mesmo que a programaça o seja preexistente a respectiva candidatura, devendo ainda suspender a transmissa o de programas apresentados ou comentados por pre -candidatos” (Adaptado). De acordo com o livro base da disciplina, “A televisa o e o meio de comunicaça o nu mero 1 no que se refere a propaganda polí tica. Isso porque, em nossa sociedade, a cultura visual e muito forte. Ale m de explorar bastante sua imagem, o candidato pode apresentar seus programas e se comunicar simultaneamente com milho es de pessoas; a conversa "olho no olho" e imprescindí vel para a conquista de eleitores. Cenas do candidato em comí cios e nas ruas transmitem a populaça o a ideia de que o candidato esta pro ximo dela” (p. 165). Fonte: FREITAS, Thiago Luiz de; GARBELINI, Ricieri. Planejamento de Campanha Eleitoral. Curitiba: Intersaberes, 2017 (p. 165).
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