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UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA “JÚLIO DE MESQUITA FILHO” Faculdade de Engenharia de Ilha Solteira Melhoramento de plantas Prof. Dr. João Antonio da Costa Andrade Departamento de Biologia e Zootecnia Seleção recorrente interpopulacional • Seleção recorrente recíproca; • Objetivo: Melhoramento da geração F1 do cruzamento de duas populações; • Uma população é usada como testadora da outra; • Progênies interpopulacionais para avaliação e progênies ou genótipos intrapopulacionais para recombinação; • Dirigido para programas de obtenção de híbridos de linhagens interpopulacionais; • Heterose aumenta no decorrer dos ciclos. • Principais métodos •MI ou IG inter para avaliação; •S1 para recombinação. • Outros; • MI ou testcrosses de MI para avaliação e MI para recombinação; • MI inter, obtidos alternadamente de plantas S0 e S1 para avaliação e recombinação alternada com S1s e MI (um ciclo por ano). SRR [COMSTOCK, ROBINSON & HARVEY (1949)] SRR COM PROGÊNIES DE IG (HALLAUER & EBERHART (1970)) SRR COM TESTADOR ENDOGÂMICO [RUSSEL & EBERHART (1975)] SRR COM “TESTCROSSES” DE FAMÍLIAS DE MI (PATERNIANI & VENCOVSKY, 1977) S.R.R. COM “TESTCROSSES” DE FAMÍLIAS DE MEIOS IRMÃOS (PATERNIANI & VENCOVSKY, 1977) I LOTE 1 LOTE 2 B A A B A A B A A B B A B B A B : : : : : : : : : : : : : : : : : : : : 1 2 3 4 5 .... 100 1 2 3 4 5 .....100 II AVALIAÇÃO AVALIAÇÃO US US III A A A A A A A A B B B B B B B B 1 2 3 4 5 .... 20 1 2 3 4 5 .....20 AI BI AI x BI SRR BASEADA EM FAMÍLIAS DE MEIOS IRMÃOS (PATERNIANI & VENCOVSKY, 1978) PRIMEIRA FASE B A A B A B B A LOTE 1 LOTE 2 Pólen A Pólen B Pólen A Pólen B A B SEGUNDA FASE MI (INTER) - AVALIAÇÃO US TERCEIRA FASE MI (INTRA) MI (NTRA) UR-A UR-B AI BI AI x BI HÍBRIDO MELHORADO SRR COM FAMÍLIAS DE MEIOS IRMÃOS DE S0 E S1 ALTERNADAS (SOUZA JÚNIOR, 1987) I Pólen B Pólen A A B S1 (A) AxB (MI INTER) BxA (MI INTER) S1 (B) UR US US UR (RECOMB.) (AVALIAÇÃO) (AVALIAÇÃO) (RECOMB.) AI BI AI x BI II Pólen A Pólen B Pólen B Pólen A A B MI (INTRA) MI (INTER) MI (INTRA) MI (INTER) UR US US UR (RECOMB.) (AVALIAÇÃO) (AVALIAÇÃO) (RECOMB.) SRR COM PROGÊNIES DE CRUZAMENTOS EM CADEIA (MIRANDA FILHO, não publicado) POPULAÇÃO A 1 3 5 7 9 11 POPULAÇÃO B 2 4 6 8 10 12 EX: PLANTA 6 Pólen 5 7 6 S1 (B6) UR PROGÊNIE 5x6 MÉDIA US PROGÊNIE 6x7 Esquema US UR Ne Meios irmãos MI S1 1/4 1/4 1 Irmãos Germanos IG S1 1/4 1/4 1 Meios irmãos modificado MI MI 1/8 1/8 4 Testcross de meios irmãos TMI MI 1/16 1/16 4 2 12A 2 21A Seleção recorrente em autógamas HÍBRIDOS Híbrido – Grupo de indivíduos obtidos do cruzamento controlado entre dois materiais (duas linhagens puras ou não, duas variedades, dois indivíduos, uma linhagem e uma variedade, dois híbridos). Heterose: h=(p-r)2d p – frequência alélica no progenitor 1; r - frequência alélica no progenitor 2. HÍBRIDOS Tipos de híbridos de acordo com a estrutura genética •Simples •Simples modificado •Triplo •Triplo modificado •Duplo •Intermediário •Top cross •Intervarietal HÍBRIDO DE LINHAGENS Híbrido simples – Geração F1 do cruzamento entre duas linhagens puras (LA x LB). Híbrido simples modificado – Geração F1 do cruzamento entre uma linhagem e o híbrido entre duas linhagens irmãs [(LA x LA’) x LB]. Híbrido triplo modificado – Geração F1 do cruzamento entre um híbrido simples e o híbrido entre duas linhagens irmãs [(LA x LA’) x (LB x LC)]. HÍBRIDO DE LINHAGENS Híbrido triplo – Geração F1 do cruzamento entre um híbrido simples e uma linhagem [(LA x LB) x LC]. Híbrido duplo – Geração F1 do cruzamento entre dois híbridos simples [(LA x LB) x (LC x LD)]. Híbrido “top cross” – Geração F1 do cruzamento entre uma linhagem e uma variedade. Híbrido intervarietal – Geração F1 do cruzamento entre duas variedades. Teoricamente corresponde à média de todos os possíveis híbridos produzidos de linhagens extraídas das duas variedades. OUTROS HÍBRIDOS Híbrido intermediário – Geração F1 do cruzamento entre duas progênies com grau de endogamia maior que zero e menor que 1 (não totalmente homozigotas). Podem ser linhagens com endogamia < 1, progênies de MI, progênies de IG. HÍBRIDO DE LINHAGENS Linhagem pura Definição • Grupo de indivíduos iguais e homozigotos para todos os locos. Obtenção •Geralmente são obtidas por autofecundações sucessivas ou diaplóides. Multiplicação •Autofecundação, “sib” ou intercruzamento natural. Método padrão para obtenção das linhagens puras • Seleção das populações com base em grupos heteróticos e depressão por endogamia das populações; • Método genealógico; • Alta intensidade de seleção para caracteres de alta herdabilidade; • S7 – seleção para performance “per se”; Método da cova única • - Uso de plantas prolíficas; • - Cruzamento entre plantas de duas populações e autofecundação; • - Avaliação dos cruzamentos em experimento; • - Seleção das progênies S1 das plantas envolvidas nos melhores cruzamentos; • - Semeadura das S1 e novos cruzamentos entre plantas dentro de cada par de S1, iniciando o segundo ciclo; • Com 6 a 7 ciclos obtém-se as melhores linhagens para confecção dos melhores híbridos. Método dos híbridos crípticos S8 são linhagens puras e os híbridos selecionados são os melhores para serem alocados nos ensaios em vários ambientes. Seleção zigótica - Procura de uma linhagem para fazer par com uma linhagem elite; - A linhagem elite é a testadora. Seleção gamética - Substituição de uma linhagem de um híbrido duplo; LINHAGEM MACHO-ESTÉRIL “ISOLINHAGENS”MACHO-ESTÉRIL E MACHO-FÉRTIL Ambas: AAbbccDDEEffggHHIIjjKKllMMnnooPPqq......rfrf..... Sorgo forrageiro Sorgo sacarino Conversão de uma linhagem macho-fértil em macho-estéril Utilização da macho-esterilidade na produção de milho híbrido MÉTODO DOS DIAPLÓIDES MÉTODO DOS DIAPLÓIDES MÉTODO DOS DIAPLÓIDES MÉTODO DOS DIAPLÓIDES Variação em híbrido simples? SELEÇÃO DE LINHAGENS E HÍBRIDOS • Número de híbridos • Simples : Cn,2 (um grupo) ou np (dois grupos). • Triplos: 3Cn,3 (um grupo) ou nCp,2 + pCn,2 (dois grupos). • Duplos: 3Cn,4 (um grupo) ou Cp,2 x Cn,2 (dois grupos). NÚMERO DE HÍBRIDOS SIMPLES , TRIPLOS E DUPLOS A – Todas as linhagens de origens diferentes SELEÇÃO DE LINHAGENS E HÍBRIDOS NÚMERO DE HÍBRIDOS SIMPLES , TRIPLOS E DUPLOS B - n linhagens de uma população e p linhagens de outra população SELEÇÃO DE LINHAGENS E HÍBRIDOS SELEÇÃO DE LINHAGENS E HÍBRIDOS • Correlação entre a performance “per se” das linhagens e as de seus híbridos é baixa para caracteres de baixa herdabilidade; • Seleção para capacidade de combinação (“top crosses” ou “test crosses”); • Intensidade de seleção forte; SELEÇÃO DE LINHAGENS E HÍBRIDOS • A seguir: • Avaliação de híbridos simples (dialelo circulante, dialelo parcial circulante, dialelo completo, dialelo parcial); • Predição de híbridos simples, triplos e duplos; •HSij = m + gi + gj; •HT(ij)k = (1/2) [HSik + HSjk]; •HT(ij)k = m + gk + (1/2)(gi + gj); •HD(ij)(kl) = (1/4) [HSik + HSil + HSjk + HSjl]; •HD(ij)(kl) = m + (1/2) [gi + gj + gk + gl]; Avaliação em qualquer nível de endogamia. Normalmente em S3. • Quando se tem linhagens elites de um ou dos dois grupos heteróticos, faz-se o “test cross” com as mesmas. • Seleção precoce. • Correlação entre “test crosses”: – rG (n, n’) = [(1 + Fn)/(1 + Fn’)] 1/2; – rG (n, n’) = [(1 + Fn)/2] 1/2, se Fn’ = 1. • Aumento de rG com aumento da endogamia. SELEÇÃO DE LINHAGENS E HÍBRIDOS Correlações genéticas entre médias de “test crosses” e boas linhagens em duas gerações de endogamia, n e n’ Planta Prog. Fn S2 S3 S4 S5 S6 S7 S∞ S0 S1 0 0,82 0,76 0,73 0,72 0,71 0,71 0,71 S1 S2 1/2 0,92 0,89 0,88 0,87 0,87 0,87 S2 S3 3/4 0,97 0,95 0,94 0,94 0,93 S3 S4 7/8 0,98 0,97 0,97 0,97 S4 S5 15/16 0,99 0,99 0,98 S5 S6 31/32 1,00 1,00 Melhoramento de linhagens • Sintético de linhagens elites do mesmo grupo heterótico; • Retrocruzamento seguido de autofecundação; • Poucos retrocruzamentos quando se quer transmitir caráter quantitativo de baixa herdabilidade; • Muitos retrocruzamentos quando se quer recuperar quase a totalidade da linhagem elite • Firmas: Muita autofecundação de “híbridos simples”
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