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 Plano de Aula: Audiência de Instrução e Julgamento no procedimento comum. DIREITO PROCESSUAL CIVIL II TÃtulo Audiência de Instrução e Julgamento no procedimento comum. Número de Aulas por Semana Número de Semana de Aula 9 Tema Audiência de Instrução e Julgamento no procedimento comum. Objetivos - Conhecer as caracterÃsticas e princÃpios que norteiam este conjunto de atos que formam o ato complexo que é a audiência de instrução e julgamento: nos procedimentos ordinário e sumário. - Conhecer e entender as funções da audiência de instrução e julgamento, quais sejam, a conciliação (se possÃvel), a produção (necessária) de provas e o julgamento/sentença, que pode se dar na própria audiência ou em até 10 dias, conforme dispositivo legal próprio. - Compreender, então, tratar-se de ato formado a partir de um conjunto de outros atos, que podem passar pelas fases de conciliação, de instrução e fase decisória (ou de julgamento, constituÃda pela sentença). - Entender a relação direta entre as funções e as fases da audiência de instrução e julgamento. - Conhecer as provas produzidas na audiência de instrução e julgamento e compreender a forma correta de fazê-lo. - Conhecer a forma com que a audiência de instrução e julgamento é tratada no Projeto de novo CPC (Projeto 166/2010). - Redigir as respostas das questões das avaliações e casos concretos sobre o tema objeto da aula, observando, necessariamente, as diretrizes estabelecidas pelo ENADE e OAB. Estrutura do Conteúdo 1. CaracterÃsticas e princÃpios que norteiam a audiência de instrução e julgamento: oralidade, imediatidade, concentração ou unidade, identidade fÃsica do juiz e publicidade. 2. Funções e fases da audiência de instrução e julgamento: conciliação; provas a serem produzidas; julgamento/sentença. 3. Depoimentos do perito e assistentes técnicos (Arts. 452, I e 435, parágrafo único; 452, I, todos do CC); do autor(es) e réu(s) (depoimentos pessoais – Arts. 452, II e 343, parágrafo 1º, ambos do CPC); das testemunhas, primeiro as do autor(es), depois as do réu(s) (Arts. 452, III, 407 e 412, todos do CPC): forma e ordem dos depoimentos. 4. A recorribilidade das decisões interlocutórias proferidas na audiência de instrução e julgamento: agravo retido, em regra (art. 522, 1ª parte, CPC). 5. Distinção entre depoimento pessoal e interrogatório: ambos, das partes. 6. Possibilidade de adiamento da audiência. 7. Consequências das ausências de cada um dos “personagensâ€� da audiência de instrução e julgamento: perito, assistente técnico, autor, réu, testemunha. 8. Debates e memoriais: as respectivas incidências e distinções. 9. Possibilidade de incidência dos arts. 452 e seguintes do CPC ao procedimento sumário (arts. 278, parágrafo 2º e 281, ambos do CPC). 10. Audiência de instrução e julgamento e o tratamento da matéria no Projeto de novo CPC (Projeto 166/2010). Aplicação Prática Teórica 1ª Questão. A determinada audiência de instrução e julgamento em processo que corre pelo procedimento ordinário, não compareceram o réu, nem o seu advogado. O autor compareceu, acompanhado de seu advogado, que requereu ao juiz fosse decretada a revelia da parte, diante de sua ausência. Indaga-se: O pedido do autor deve ser acolhido? Explique, apontando as conseqüências das ausências do autor e do réu e respectivos advogados, à audiência de instrução e julgamento, no procedimento ordinário; 2ª Questão. Segundo o art. 451, do CPC, o juiz deve na audiência de instrução e julgamento no procedimento ordinário, fixar os pontos controvertidos. Qual a interpretação doutrinária que se faz do referido dispositivo legal? Justifique. 3ª Questão. A respeito da audiência de instrução e julgamento, no procedimento ordinário, opte pela alternativa incorreta: a) Os depoimentos são prestados indiretamente, isto é, os advogados não fazem suas perguntas diretamente ao depoente; b) A audiência é sempre pública; c) Os debates orais podem ser substituÃdos por memoriais, consoante o caso concreto; d) Trata-se de ato complexo, classificado como uno e contÃnuo.
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