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>>>>>>>>>> Oxidação de lipídeos <<<<<<<<<< > Independente do tamanho do ácido graxo, ele tem que estar ativado para ser transportado e oxidado dentro da matriz mitocondrial > Ativação: associação do ácido graxo a uma coenzima, formando o acil coa graxo (forma ativada) > Ácidos graxos menores que 12 carbonos não precisam de transportadores para atravessar a membrana mitocondrial interna > Maiores que 12: proteína carnitina vai mediar o transporte > Dentro da matriz mitocondrial, os ácidos graxos ativados estão aptos a sofrer a beta oxidação > Degradar ácidos graxos quando não temos energia, para gerar ATP beta oxidação -> ciclo de krebs -> cadeia transportadora de elétrons BETA OXIDAÇÃO > Ácidos graxos sofrem uma remoção oxidativa sucessiva de 2 carbonos, que saem na forma e acetil coa, que podem ser posteriormente utilizados no ciclo de krebs (oxidados a co2) > Produção de transportadores de elétrons NADH e FADH2, que irão transferir seu elétrons na cadeia transportadoras de elétrons, gerando ATP > Reações do ácido graxo iniciam-se na extremidade carboxílica do ácido graxo > Enzimas envolvidas: · Animais: sítio de ocorrência é a matriz mitocondrial · Vegetais: peroxissomos das folhas e de sementes em germinação desidrogenase -> hidratase -> desidrogenase -> transferase > Produtos: acetil coa, NADH, FADH2 e um ácido graxo diminuído de um carbono ÁCIDOS GRAXOS SATURADOS 1- DESSATURAÇÃO > acil coa desidrogenase > Desidrogenação: remove 2H dos carbonos alpha (2) e beta (3) que são transferidos para o FADH, formando o FADH2 > Dupla ligação entre alpha e beta, formando uma molécula trans acil coa desidrogenase pode atuar diferente dependendo do número de carbonos na cadeia · Cadeias muito longas: 12 a 18 carbonos · Cadeias longas: 10 a 16 carbonos · Cadeias médias: 10 a 6 carbonos · Cadeias curtas: 6 a 4 carbonos > Todas são flavoproteínas (FAD é grupo prostético), ligadas a cadeia transportadora de elétrons > Fluxo de elétrons forma 1,5 ATP > Não há transferência de prótons da matriz para o espaço intermembranas 2- HIDRATAÇÃO > Um H2O é adicionado à molécula trans, formando um estereoisômero enoil coa hidratase · só funciona se a dupla ligação for entre os carbonos 2 e 3 e se a molécula estiver na configuração trans 3- OXIDAÇÃO > Desidrogenação beta hidroxi acil coa desidrogenase - (específica pro estereoisômero L) > NAD+ é receptor dos elétrons. NADH formado está dentro da matriz mitocondrial, por isso ele transfere seus elétrons para o complexo 1 da cadeia transportadora de elétrons > Fluxo de elétrons impulsionam a síntese de 2,5 ATP essas 3 reações ajudam a desestabilizar a molécula, fazendo a ligação entre carbonos ficar menos estável 4- CLIVAGEM acil coa acetiltransferase · rompe a carboxila de 2 carbonos do ácido graxo original, que sai na forma de acetil coa · forma a coenzima a com um acil coa · libera DOIS acetil coa (pq quebra a molécula de vez) PRIMEIRA SEQUÊNCIA (espiral) · tira 2 carbonos e vai se repetindo até tirar todos os carbonos da molécula, convertendo a em acetil coa · essa repetição acontece 7 vezes > Cada FADH2 formado na primeira reação doa um par de elétrons para a ubiquinona: forma 1,5 ATP > Cada NADH formado na terceira reação doa um par de elétrons para o complexo NADH desidrogenase: forma 2,5 ATP > 4 ATP são formados a cada 4 reações (cada espiral, a cada 2 carbonos removidos) e 106 ATP no total (bem mais que a glicose) · ajuda animais que hibernam (fornece atp, calor e água) SÍNTESE DE ÁCIDOS GRAXOS INSATURADOS - mais comum de ocorrer MONOINSATURADO > Convertido na forma ativada (ocorre no citosol) e transportado para dentro da matriz mitocondrial pelo transportador carnitina · Carnitina 01: entra na matriz · Carnitina 02: sai da matriz > Libera 3 acetil coa, 3 FADH2 e 3 NADH > Animais só produzem AG monoinsaturados com uma dupla ligação entre o C9 e o C10. Portanto, todos os ácidos diferentes serão essenciais, já que, como não produzimos, precisamos adquiri-los pela dieta > Quando chega na insaturação, a reação para. Então, é preciso de uma enzima auxiliar (enoil coa isomerase) > As enzimas só catalisam reações em moléculas trans delta 2, então se for trans delta 3 por exemplo, a enoil coa isomerase faz a “conversão” dessa molécula para trans delta 2, retirando um hidrogênio do carbono 2 e transfere ele para o carbono 4, fazendo com que a ligação dupla mude para o carbono 2 > Assim, a beta oxidação pode acontecer normalmente > Acontecem 8 passagens da beta oxidação para o ácido oleico > Forma 9 acetil coa, 8 NADH e 7 FADH2 > Forma só 7 FADH2 porque uma das beta oxidações é diferente, já que precisa converter a molécula para trans delta 2, e a isomerase apenas altera a ligação e não produz FADH2 · Cada insaturação produz um FADH2 a menos POLIINSATURADOS > Ácido linoleico (18C, insaturações nos carbonos 9 e 12) > C9: enoil coa isomerase altera a posição e a conformação da ligação cis delta 3 para trans delta 2 (não forma FADH2) > C12: 2, 4 - dienoil coa redutase, reduz uma das duplas ligações do ácido graxo pela transferência de hidrogênios do NADPH pro substrato, alterando a posição da dupla ligação, formando a ligação trans delta 3. > Então, a enoil coa isomerase atua de novo, para converter a molécula em trans delta 2 (também não forma FADH2) 2 FADH2 a menos no final da reação > Produção de 9 acetil coa, 8 NADH e 6 FADH2 ÁCIDOS GRAXOS COM NÚMERO ÍMPAR DE CARBONOS > Na última etapa, libera um acetil coa e um propionil coa > propionil coa carboxilase adiciona um grupo carboxílico no carbono 2 , formando um estereoisômero (intermediário de 3 carbonos) > Ocorre um rearranjo molecular, formando o succinil coa, que pode entrar no ciclo de krebs > Produtos: acetil coa, NADH, FADH e propionil coa (convertido em succinil coa) REGULAÇÃO DA OXIDAÇÃO DOS ÁCIDOS GRAXOS > Em jejum: síntese dos AG é inibida; oxidação dos AG é ativada > Acetil coa carboxilase (ACC) · Síntese de malonil coa, que é o responsável pela oxidação dos ácidos graxos. Ela inibe a carnitina acil transferase 1 > Carnitina acil transferase 1 · atua no catabolismo de ácidos graxos, transporta os ácidos graxos grandes para a matriz mitocondrial, onde ocorre a oxidação > Alimentos com muito carboidrato - maior quantidade de glicose no sangue · libera insulina (ativa a fosfatase) · fosfatase ativa a ACC, desfosforliando ela · produção de malonil coa (inibe a carnitina) · pouca beta oxidação > Baixa concentração de glicose no sangue (jejum) · libera glucagon (ativa a quinase PKA) · PKA insere um grupo fosforila na ACC, inibindo ela · não há produção de malonil coa · diminuição da produção de ácidos graxos · carnitina acil transferase 1 transporta os AG para a matriz mitocondrial, para serem oxidados · ocorre a beta oxidação REGULAÇÃO DE OUTRAS ENZIMAS > Hidroxiacil coa desidrogenase: inibida quando o NADH está alto > Tiolase: inibida quando há altas concentrações de acetil coa (retroinibição) VEGETAL X ANIMAL · o que ocorre na vegetal: > Acil coa desidrogenase não doa seus elétrons para a cadeia transportadora de elétrons, mas sim pro O2, produzindo a água oxigenada, mas ela é perigosa, então a catalase quebra ele > O NADH do peroxissomo não participa da cadeia transportadora de elétrons, ele é exportado pro citosol e é reoxidado OUTROS SÍTIOS DE OXIDAÇÃO DOS ÁCIDOS GRAXOS · Peroxissomos: folhas · Glioxissomos: sementes > Essas organelas fornecem precursores biossintéticos a partir de lipídeos armazenados > Conversão do peróxido produzido na beta oxidação em oxigênio e água ÔMEGA OXIDAÇÃO DOS ÁCIDOS GRAXOS > Via alternativa minoritária (ocorre quando há falhas na beta oxidação) > Ocorre no retículo endoplasmático do fígado e rim > Substratos: ácidos graxos médios > As enzimas da beta atuam na extremidade carboxílica > As enzimas da ômega atuam no carbono ômega 1- introdução de uma hidroxila no carbono ômega > Álcool desidrogenase (oxida a hidroxila a um aldeído) > Aldeído desidrogenase (oxida o aldeídoa um ácido carboxílico) > Produz um ácido graxo com 2 carboxilas, uma em cada extremidade > Qualquer uma dessas pode ser ligada a coenzima a e passar pela beta oxidação > Liberam ácidos dicarboxílcos (succinato e adipato) ALPHA OXIDAÇÃO > Cataboliza ácidos graxos com cadeias ramificadas > CH3 (metil) ligado ao carbono beta do ácido graxo não entra na beta oxidação ATIVAÇÃO > Fitanoil coa sintetase · hidroxila e descarboxila a molécula, formando um ácido carboxílico > Não possui mais metil no carbono beta, então pode ocorrer a beta oxidação FORMAÇÃO DE CORPOS CETÔNICOS (CETOGÊNESE) > Outro destino metabólico do acetil coa > Ocorre na matriz mitocondrial nas células do fígado quando há indisponibilidade de glicose > Deslocamento do acetil coa para formação de corpos cetônicos é favorecido quando há: · baixa concentração de oxaloacetato na matriz · alta concentração de acetil coa provindo da beta oxidação > Produzidos em pequenas quantidades, mas se houver um jejum severo ou doenças (diabetes melito) são produzidos em maiores quantidades > Corpos cetônicos: beta hidroxi butirato, acetato e acetona · combustíveis cetônicos produzidos no fígado > Condensação de 2 acetil coa · tiolase (inversão da última reação da beta oxidação) CETOACIDOSE > Ocorre quando os compostos cetônicos são produzidos em grande quantidade > Altera o pH do sangue, atrapalhando nas reações fisiológicas > Cetose: maior excreção urinária >>>>>>>> Oxidação de compostos Nitrogenados <<<<<< (proteínas, aminoácidos e nucleotídeos) DEGRADAÇÃO OXIDATIVA DAS PROTEÍNAS > Renovação de proteínas intracelulares · regulação da quantidade (degradação de proteínas com “erros”) · regulação da atividade proteica (dependendo da função biológica, a velocidade de renovação da proteína poderá ser lenta ou rápida - ½ vida) · reciclagem de aminoácidos (síntese de novas proteínas) (a síntese de 1 aa gasta muita energia, então reciclar essas proteínas é muito eficiente) · fonte de energia metabólica (alpha cetoácidos podem participar do ciclo de krebs) > Pode acontecer em último caso, quando o corpo precisa muito de energia DEGRADAÇÃO OXIDATIVA DOS AMINOÁCIDOS > Carnívoros: até 90% da energia vem da oxidação dos aminoácidos > Herbívoros: obtém parte de suas necessidades energéticas a partir dessa via > Microorganismos: obtém aminoácidos do ambiente e podem utilizá-los como fonte de energia > Plantas: raramente oxidam aminoácidos para obter energia. A fotossíntese é mais eficiente DEGRADAÇÃO NOS ANIMAIS - OCORRE > Durante a síntese/degradação normais das proteínas celulares > Ao ingerir uma dieta rica em proteínas. Não são armazenados nas células, então, se há em excesso, são degradados > Situações patológicas: jejum prolongado ou diabetes melito (proteínas corporais são hidrolisadas e servem de combustível metabólico) DEGRADAÇÃO DAS PROTEÍNAS INTRACELULARES 1- HIDRÓLISE LISOSSÔMICA > Vesículas com o material proteico a ser degradado juntam-se aos lisossomos e as proteases realizam a quebra dessas proteínas, gerando vários aminoácidos livres 2- PROTEÓLISE MEDIADA PELO SISTEMA UBIQUITINA-PROTEASSOMO > Proteínas anormais ou de meia vida muito curta > Hidrólise seletiva > Ocorre no citosol · E1: ativadora de ubiquitina · E2: conjugação a ubiquitina · E3: ubiquitina ligase > Gera uma cadeia poliubiquitina que reconhece a proteína alpha, que é reconhecida pelo proteassomo e é quebrada por ele, liberando aminoácido PROTEÍNAS DA DIETA HUMANA NOS VERTEBRADOS > Origem dos aminoácidos · ¼ das proteínas da dieta · ¾ da degradação de proteínas > Remoção do grupo amina: passo chave para a degradação > Amina sai na forma de amônio ou íon de amônio, que pode ir para o ciclo da ureia ou o outro citado na imagem > Alpha-cetoácido: esqueleto carbônico do aminoácido, que sobrou após a amina sair. Ele pode entrar no ciclo de krebs 1- REMOÇÃO DO GRUPO AMINA > Amina é excretada na forma de ureia 2- OXIDAÇÃO DOS ALPHA-CETOÁCIDOS > Formam vários desses ácidos diferentes, que vão para vias diferentes > 20 cadeias carbônicas são convertidas em compostos comuns do metabolismo de carboidratos e lipídeos AMINOÁCIDOS GLICOGÊNICOS > Produzem glicose AMINOÁCIDOS CETOGÊNICOS > Não produzem glicose NO FÍGADO REMOÇÃO OXIDATIVA DO ALPHA-AMINO > Transaminação > Ocorre no citosol aminotransferase · passa a amina para o alpha-cetoglutarato, formando o L-glutamato e um alpha-cetoácido · existem várias aminotransferases diferentes, depende do aminoácido doador da amina (ex: glutamato aminotransferase) > L-glutamato: doador de grupo amino para vias biossintéticas. Mas pode ocorrer a eliminação dos produtos nitrogenados > Serina e treonina: não são transferidos pela aminotransferase. A amina é removida de uma vez da molécula e é liberada em forma de amônio TRANSDESAMINAÇÃO DO GLUTAMATO > Ocorre na matriz mitocondrial > Amina do glutamato é transferida para um oxaloacetato, formando um alpha-cetoglutarato e um aspartato aspartato aminotransferase (AST/TGO) > Forma aspartato e libera amônio > Amoniotélicos: excretam amônia (vertebrados aquáticos). Amônia é tóxica no meio terrestre > Ureotélicos: excretam ureia (vertebrados terrestres e tubarões) > Uricotélicos: excretam ácido úrico (répteis e aves) NOS HEPATÓCITOS > Glutamato libera amônia no fígado > Desaminação Oxidativa > Ocorre na matriz mitocondrial glutamato desidrogenase · glutamato vira alpha-cetoglutarato · inibidor: GTP · ativador: ADP · libera NADH · cetoglutarato pode entrar no ciclo de krebs e amônia liberada no ciclo da ureia CONVERSÃO DA AMÔNIA EM UREIA > Amônia é muito tóxica > Ocorre a conversão para a ureia, que não é tóxica, para ir para corrente sanguínea > Glutamina: transportador não tóxico de amônia do cérebro para o fígado (via corrente sanguínea) > Reação requer ATP NOS MÚSCULOS > Alanina: transportador não tóxico de amônia dos músculos para o fígado (ciclo glicose-alanina) CICLO GLICOSE ALANINA > Produção de piruvato nos músculos e conversão do piruvato em glicose no fígado > ATP produzido no músculo é destinado a contração muscular > Glutamina · cérebro -> fígado > Alanina · músculos -> fígado CICLO DA UREIA > Ocorre no fígado > Pode ocorrer na matriz mitocondrial e no citosol > Alta solubilidade · é transportada na corrente sanguínea sem precisar de um carreador > Excretada na urina pelos rins · Interconexões entre as vias (krebs e ureia) são vantajosas por economizar energia e formam 1 NADH >>>>>>> Gliconeogênese <<<<<<< > Síntese de glicose, no citosol, para gerar ATP > Glicose: fonte de energia primária em alguns tecidos · cérebro, hemácias, medula renal, músculo em exercício > Acontece em períodos de jejum e exercício físico intenso (produção de epinefrina) > É mais fácil transportar a glicose do que ácidos graxos, por exemplo > Seres humanos · 190 gramas de glicose disponível por dia (sangue e glicogênio) · 160 gramas: necessidade diária de glicose · somente o cérebro consome 120 gramas · mesmo assim, em algumas situações a quantidade de glicose não é suficiente > Baixa taxa de glicose sanguínea · período entre refeições, jejum, exercícios intensos > Organismo passa a produzir a própria glicose (gliconeogênese), a partir de não-carboidratos · produz cerca de 64% da glicose em 1 dia de jejum e 100% em 2 dias de jejum > Via universal: ocorre em todos os organismos (animais, vegetais, fungos e microorganismos) > Mamíferos: ocorre nas células hepáticas (fígado) e córtex renal (rins) e é transportada pela corrente sanguínea até outros tecidos > Plantas: sementes em germinação PRECURSORES DA GLICONEOGÊNESE > Animais: piruvato, lactato, glicerol · nos mamíferos, aminoácidos cetogênicos e ácidos graxos não são convertidos em glicose > Plantas: triacilglicerol, CO2 (fotossíntese) > Microorganismos: acetato, lactato, propionato CICLO DO GLIOXILATO > Vegetais, microorganismos e alguns invertebrados conseguem converter acetil-CoA em oxaloacetato GLICERALDEÍDO 3-FOSFATO> Mamíferos conseguem converter glicerol em gliceraldeído 3-fosfato glicerol quinase > O gliceraldeído 3-fosfato pode gerar o piruvato na fase de pagamento da glicólise e, posteriormente, ser convertido a oxalacetato EXERCÍCIOS FÍSICOS INTENSOS > Glicólise e gliconeogênese estão ativas > Fornecimento de glicose para o coração e músculo esquelético (reciclagem e economia de energia) · Ciclo de Cori · Ciclo Glicose-Alanina > Em exercícios, a contração muscular forma o lactato em excesso, que pode causar dor. Por isso, o ideal é que ele seja reoxidado a piruvato CICLO DE CORI > Músculo esquelético: produz o lactato a partir da oxidação da glicose > Fígado: converte o lactato em glicose novamente para abastecer novamente os músculos > Começa com lactato, termina em glicose CICLO GLICOSE-ALANINA > Alanina nos músculos é gerada pela transaminação do glutamato e do piruvato, na degradação de proteínas teciduais > Alanina é transportada para o fígado e reconvertida em piruvato > A glicose formada nesse processo volta para os músculos, para suprir a necessidade energética > Começa com alanina, termina em glicose GLICÓLISE x GLICONEOGÊNESE > Fazemos glicólise quando há muito ATP no organismo · gliconeogênese inibida > Fazemos gliconeogênese quando há muito AMP no organismo · jejum · glicólise inibida > 7 reações da gliconeogênese são reações de “inversão” da glicólise, mas as vias não são iguais, por conta das 3 reações irreversíveis da glicólise (1, 3 e 10) > Por isso, são feitas reações de contorno 1- CONVERSÃO DO PIRUVATO A FOSFOENOL PIRUVATO piruvato carboxilase: converte o piruvato em oxalacetato PEP carboxiquinase: converte o oxalacetato em fosfoenolpiruvato > Reagentes: piruvato, ATP, GTP e H2O > Produtos: fosfoenolpiruvato, ADP, GTP, fosfato inorgânico e 2 H > Via alternativa: quando o lactato é o precursor · após exercícios físicos · ocorre nos hepatócitos (citosol) · pode ter malato nessa reação também lactato desidrogenase: converte o lactato a piruvato, que é transportado do citosol para dentro da matriz mitocondrial piruvato carboxilase: converte o piruvato em oxalacetato PEP carboxiquinase: converte o oxalacetato em fosfoenolpiruvato > Fosfoenolpiruvato: em ambos os casos, é transportado para o citosol e continua as reações da gliconeogênese 2- CONVERSÃO DA FRUTOSE 1,6-BIFOSFATO EM FRUTOSE 6-FOSFATO frutose 1,6-bifosfatase: converte a frutose > Não há formação de ATP > Principal ponto de regulação da gliconeogênese 3- CONVERSÃO DA GLICOSE 6-FOSFATO EM GLICOSE glicose 6-fosfatase: faz a conversão · presentes no retículo endoplasmático de hepatócitos e células renais · por isso, elas são as únicas capazes de transferir glicose para o sangue > Não há transferência do grupo fosforila para o ADP REAÇÃO GLOBAL > Reagentes: 2 piruvato + 4 ATP + 2 GTP + 2 NADH + 2 H + 4 H2O > Produtos: glicose + 4 ADP + 2 GDP + 6 Pi + 2 NAD REGULAÇÃO DA GLICONEOGÊNESE > Saber quando o piruvato vai para a via da gliconeogênese em vez da via da glicólise > Acetil-CoA em excesso · inibe: complexo da piruvato desidrogenase · ativa: piruvato carboxilase > Controle da gliconeogênese · inibida por: AMP/ADP · ativada por: alta concentração de citrato > Hormônios · glucagon: indica pouca glicose (faz gliconeogênese) · insulina: indica muita glicose (faz glicólise) >>> SÍNTESE DE OLIGOSSACARÍDEOS E POLISSACARÍDEOS <<< > Açúcar liga-se a um nucleotídeo · são utilizados nas reações de condensação dos carboidratos · intermediários importantes na síntese de vitamina C > Vantagens da participação das reações de síntese dos polímeros de açúcar: > Ajudam na irreversibilidade das reações biossintéticas > Contribuem com a atividade catalítica: as ligações são não covalentes, então a energia livre ajuda na atividade catalítica SÍNTESE DE GLICOGÊNIO > Glicose 6-fosfato é convertida em glicose 1-fosfato (fosfoglicomutase) > Glicose 1-fosfato é convertida em UDP glicose (UDP glicose pirofosforilase) > UDP glicose: uridina fosfato glicose · substrato da síntese do glicogênio · doadora de glicose ativada Glicogênio + UDP glicose -----> glicogenina, glicogênio sintase e enzima de ramificação -----> glicogênio + UDP > Acontece quando há muito glicose disponível > Glicogenina: proteína indicadora da síntese do glicogênio > Ramificação do glicogênio · aumenta a solubilidade · aumenta o número de pontas não redutoras > Ativação: muito ATP e muita glicose-6-fosfato · armazena essa energia na forma de glicogênio > Inibição: AMP INSULINA E REGULAÇÃO > Alta concentração de glicose · após alimentação > Impede fosforilação · não está precisando de ATP > Estimula a síntese de glicogênio · tem muita glicose livre, então ela é armazenada em forma de glicogênio GLUCAGON E REGULAÇÃO > Baixa concentração de glicose · jejum > Ativa a fosforilação · oposto à insulina > Estimula a produção de glicose EPINEFRINA (ADRENALINA) E REGULAÇÃO > Ativa a quebra do glicogênio > Necessidade repentina de energia
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