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Tipologia Bíblica-14 - IMF

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Módulo VII 
Tipologia Bíblica 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Seminário de Teologia e Cultura - SEMITEC 
Filosofia Teológica: “Só é útil o conhecimento que nos torna melhores” 
Filosofia Cultural: “O que faço sozinho, faço melhor quando faço junto.” 
 
 
 
 
Apostila de: Tipologia Bíblica 
Autoria/Adpatação: Ismael dos Santos 
 
Primeira edição: 2011 
 
 
CITAÇÃO DE MARCAS NOTÓRIAS 
 
Várias marcas registradas são citadas no conteúdo desta Apostila. Mais do que simplesmente 
listar esses nomes e informar quem possui seus direitos de exploração ou ainda imprimir 
logotipos, o autor declara estar utilizando tais nomes apenas para fins editoriais acadêmicos. 
Declara ainda, que sua utilização tem como objetivo, exclusivamente na aplicação didática, 
beneficiando e divulgando a marca do detentor, sem a intenção de infringir as regras básicas 
de autenticidade de sua utilização e direitos autorais. 
E por fim, declara estar utilizando parte de alguns circuitos eletrônicos, os quais foram 
analisados em pesquisas de laboratório e de literaturas já editadas, que se encontram expostas 
ao comércio livre editorial. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Todos os direitos desta edição reservados à 
SEMITEC – SEMINÁRIO DE TEOLOGIA E CULTURA 
www.semitec.com.br 
6 rue Benjamin Franklin 1201 
Genève - Suisse 076- 408 0781 / 078 668 3910 semitec@hotmail.com.br 
 
 
 
 
 
 
 
 
Copyright © 2011, SEMITEC – Seminário de Teologia e Cultura 
 
Seminário de Teologia e Cultura - SEMITEC 
 
 
 
Apresentação 
 
É o estudo das figuras e símbolos da Bíblia, com os quais Deus procura mostrar, 
por meio de coisas terrestres as coisas espirituais. Visto a incapacidade da mente 
humana de compreender as coisas divinas, nos mesmos termos encontramos no 
Antigo Testamento Deus falando das glórias celestiais através de coisas terrestres, ou 
sejam, TIPOS, ou o que revelam o ANTI-TIPO. 
 
 
 
 
Sobre o Autor 
 
O professor Ismael dos Santos é graduado no Seminário Batista Central-2008, 
Acadêmico do mestrado em teologia na Faculdade Charisma, e formado em 
Missiologia pela Escola Heróis da Fé de Porto Alegre-2006, Especializado em 
Evangelismo pela Faculdade Charisma-2009 Acadêmico de Psicologia Educacional na 
Escola Superior Aberta do Brasil, Pós graduando em Psicanálise pela Faculdade de 
Teologia e Filosofia Fides Reformata. Possui experiência na coordenação de cursos de 
Graduação em Teologia. Atua como presidente e professor titular do Séminaire de 
Thélogie et Culture em Genebra na Suíça. Foi fundador do Theologisches Institut 
Antioquia Schweiz na suíça-alemã. Tem experiência na aérea de Aconselhamento 
Pastoral Evangelismo e Missões. Já públicou diversos trabalhos com os seguintes 
temas: “O que foi que deu de errado com a família?”; “O aprendizado da criança e do 
adolescente”; “Interação humana no aprendizado da criança”. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Seminário de Teologia e Cultura - SEMITEC 
 
 
Disciplinas: 
 
 
Introdução ao Hebraico 
Pentateuco 
Teologia Sistemática I e II 
Tipologia Bíblica 
Introdução ao Grego I e II 
Epístolas (paulinas e gerais) 
Lar Cristão (noções de psicanálise cristã) 
Administração Eclesiástica e Intr. a Legislação Suíça 
Geografia Bíblica 
História Eclesiástica I e II 
Atos dos Apóstolos 
Evangelhos 
Hermenêutica 
Homilética 
Evangelismo 
Louvor e Adoração (Intr. a dança, música e teatro) 
Português e Francês 
Livros Históricos e Livros Poéticos 
Introdução a Filosofia 
Missiologia (ênfase em Antropologia) 
Profetas Maiores e Menores 
Introdução a Literatura 
Origens Bíblicas 
Professores:
Airton OLIVEIRA – Professor de Hebraico, Pentateuco 
e Antigo Testamento 
Cidália VENTURA – Licenciada em Grego e Latim 
Delvacyr COSTA – Epístolas (paulinas e gerais) e 
Novo Testamento 
Gisela M. K. MATOS – Dança 
Gleynice GONÇALVES – Administração Eclesiástica 
Ismael DOS SANTOS – História Eclesiástica I e II, 
Atos dos Apóstolos, Evangelhos, Hermenêutica, 
Homilética e Teologia Bíblica da Adoração 
Luciana de ASSIS - Dança 
Mauro SIENA – Membro do Conselho Teológico, 
Geografia Bíblica, livros Históricos, livros Poéticos e 
Antigo Testamento 
Natanael MATTOS – Missiologia e Antropologia 
Pâmela VIEIRA – Evangelismo e Escola Dominical 
Romer dos SANTOS - Missiologia 
André MARINHO – Música 
Wagner PEIXOTO – Administração Eclesiástica 
Seminário de Teologia e Cultura - SEMITEC 
 
Page 5 
 
 
 
INTRODUÇÃO 
 
O Que é Tipologia Bíblica? 
 
Muitos pregadores tem se utilizado da tipologia bíblica nos cultos, para falar de Jesus 
Cristo, da Igreja e outras questões. O problema é que as pregações acabam sendo 
incompreendidas por grande parte dos ouvintes, pois os “tipos” e os “antítipos” bíblicos são 
normalmente, ensinados em curso de teologia, e não na igreja. Também desses 
pregadores, são poucos que se utilizam corretamente da tipologia, por causa de um 
conhecimento errôneo. 
O Dr. Richard M. Davidson, em seu artigo “The Nature[and Identity] of Biblical 
Tipology – Crucial Issues”, afirma que muitos autores que lidam com a tipologia acabam 
propondo sua própria lista de tipos bíblicos e suas próprias conclusões a respeito 
dos símbolos e tipos. Conclusões que saíram meramente de fundamentos especulativos 
e de suas imaginações. Esse conhecimento errôneo, dos pregadores, os levam a 
considerar a tipologia como uma mera analogia. Entram nos fundamentos especulativos 
que, como os autores falados pelo Dr. Richard, acabam os afastando assim da base 
bíblica, apresentada na “Visão Tradicional”, e entram em uma “Visão da Neo-Tipologia”. 
Para entender o assunto temos que pegar a base bíblica da mesma, e para isso 
duas palavras se destaca a palavra “tipo” (gr. Tupoi e a “antítipo” (gr. Antitupa 
. A primeira, que da a base desse estudo e é muito falada nas pregações, de 
um modo simples é a representação de algo ou alguma coisa, sendo que o “objeto” 
representado é o antítipo, e o que o representa, o tipo. Paulo, em Colossenses 2.17, 
fala que os princípios do antigo testamento, como o comer, o beber, as festas e o 
sábado, “são sombras das coisas futuras”, ou seja, representações de coisas que ainda 
virão, mostrando com isso que a sobra é o “tipo” e as coisas futuras o “antítipo”. É 
importante se destacar que nem toda representação é um “tipo”, mas todo “tipo” bíblico 
vem de uma representação. 
 
 
 
 
 
Seminário de Teologia e Cultura - SEMITEC 
 
Page 6 
 
 
I- DEFINIÇÕES 
 
A. A Tipologia é o estudo de figuras e símbolos bíblicos, especialmente de cerimônias 
e ordenanças do Velho Testamento, que prefiguram a Dispensação da graça e “as coisas 
celestes”. 
 
B. Um Tipo é uma semelhança divinamente ordenada, pelo qual pessoas, objetos e 
eventos celestiais são demonstrados pelo terrestre. Porém, para que uma coisa constitua 
tipo de outra, a primeira não só deve ter semelhança à segunda, mas, na sua instituição 
original, deve ter sido determinado que tivesse esta semelhança. (Marsh). 
 
C. Um Antitipo é aquela coisa celestial ou realidade prefigurada pelo tipo. 
I Pd. 3.21 – Dilúvio comparado ao batismo. 
Hb. 9.24 – Tabernáculo terrestre e comparado ao celeste. 
 
II – TIPOS 
 
A. Três coisas envolvidas num tipo: 
 
1 – Uma coisa ou objeto material que representa uma coisa de ordem elevada. 
2 – Esta coisa de ordem elevada representa a que passamos chamar de antítipo ou 
(realidade). 
3 – A obra do tipo expressa-sepelo “representar” ou “prefigurar”. 
 
B. Declarações bíblicas quanto à natureza dum tipo: 
 
1 – Sombra – Cl 2.16.17 
2 – Modelo – Hb 8.4,5 
3 – Sinal – Mt 12.39 
4 – Parábola, alegoria – Hb 9.9 
5 – Tipo – Rm 5.14 
6 – Letra – II Co 3.6 
 
 
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C . Provas bíblicas de um tipo: 
 
1 – Por declaração explicita – Rm 5.14 
2 – Por trocar os nomes do tipo e antítipo; comp. Adão (primeiro e segundo). I Co 
15.45. 
Páscoa (Cordeiro-Cristo) Ex 12.3; I Co 5.7 
 
D . Espécie de Tipo: 
 
1 – Pessoais: 
a – Antes da Lei - Adão Enoque, Melquisedeque – Rm 5.14-19 
b – Sob a Lei – Davi, Moisés (profeta, mediador) 
 
2 – Coisas ou objetos materiais: 
a – Coluna de nuvem e fogo 
b – Maná – Ex 16.15; I Co 10.3 
c – A serpente de metal – Nm 21.9; Jo 3.14; II Co 5.21 
 
3 – Atos e Acontecimentos 
a – A libertação do Egito 
b – a marcha pelo deserto 
 
4 – Tipos perpétuos 
a – Circuncisão – Tipo da verdadeira circuncisão do coração. Cl 2.11 
b – Sacrifícios – Tipos de Cristo o perfeito e eterno sacrifício. Hb 9.26 
c – Purificações, Ablusões 
Tipos da Purificação – Hb 10.22 
 
III – ANTITIPOS 
 
A . Declarações bíblicas quanto a natureza dos Antítipos: 
 
1- Corpo – Cl 2.17 
2 - Mesma imagem – Hb 10.1 
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3 - Coisas Celestiais - Hb 9.23 
4 - O verdadeiro - Hb 9.24 
5 - O Espírito – II Co 3.6 
 
IV – VALOR DOS TIPOS 
 
Agostinho disse: “O novo Testamento acha-se no Velho Testamento"; 
O Velho Testamento pelo Novo Testamento é explicado”. 
 
A . Toda Escritura tem valor – II Tm 3.16 
B . Serve para ensinar – I Co 10.11 
C . A Igreja prefigurada – Gn 2.24 (Eva), Ef 5.22-32 
D . Fortalece convicção na Inspiração das Escrituras. 
E . Fortalece convicção nas profecias. 
F . Barreira contra heresias. 
G . Faz parte em “todo o conselho de Deus” – At 20.27 
H . Faz parte naquela “boa parte” que Maria escolheu – Lc 10.42 
I . Fortalece a santidade – I Co 1.6-13 
 
V – RAZÕES PARA ESTUDAR OS TIPOS 
 
A . Deus deu valor 
O Espírito Santo desenhou os tipos. Compare: o Tabernáculo, o véu tipo de Cristo. “o 
Espírito Santo significando com isto que o caminho do Santo lugar não se tem manifestado, 
enquanto subsiste o primeiro Tabernáculo” – Hb 9.8: Compare 6.19-20. 
A Transfiguração de Cristo. O assunto foi Calvário. 
A crucificação. As pernas não foram quebradas, assim cumprindo o tipo da Páscoa. 
Ex 12.5 
 
B . Jesus falou dos tipos 
Aos dois discípulos – Lc 24.13-34 
No Apocalipse Jesus é visto como Antítipo. O cordeiro e o Leão. Cap 5 
C . Falam de Jesus 
O Tabernáculo, as Festas, o Templo, as Ofertas, Vestimentas dos Sacerdotes, etc. 
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D . Os escritores do Novo Testamento referem-se a eles 
São “Escrituras”. I Co 15.4. Compare Lv 23 ( a oferta movida), Cristo as “primícias”. 
 
E . Só pelos tipos se entendem certos trechos do Novo Testamento 
Hebreus – Sombras, sangue, o tabernáculo, sacrifícios, festas. 
Atos 3 – Discurso de Pedro. “Restauração de todas as coisas” Vs. 21.23 com Lev 25 
(o jubileu) Lv 27.24. 
João – 1.29 – cordeiro 
1.14 – “Tabernáculo” (literalmente traduzindo a palavra grega “esquênesen”). 
 
Cap 2 – ao templo 
Cap 3 – a serpente de metal 
Cap 4 – o poço de Jacó 
Cap 6 – o maná 
Cap 7 – a rocha 
Cap 8,9 – a luz do mundo 
Cap 10 – o bom pastor 
Cap 12 – o grão de trigo (primícias) 
Cap 13 – o lavatório 
Cap 15 – a verdadeira videira. Compare a videira que saiu do Egito. 
 
O EVANGELHO DE JOÃO comparado ao TABERNÁCULO 
 
Caps. 1-12 – o pátio do Tabernáculo. Últimas palavras aos de fora, no fim do cap. 12. 
Primeiras coisas encontradas são o altar e o cordeiro (1.29) 
Cap. 13 – preparando os discípulos para serviço no Tabernáculo. Uso do lavatório. 
 
Caps. 14-16 – Com eles no Tabernáculo. O espírito Santo. Oração, o incenso sobre o 
altar de ouro. 
 
Cap. 17 – Jesus, sumo Sacerdote, a sós, no Santo do Santos. 
F . Tipos revelados no Novo Testamento e Velho Testamento revelado pelo Novo 
Testamento. 
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G . O Antítipo contra o “modernismo” 
Ver o que Deus revelou. 
 
O TABERNÁCULO 
 
I – TÍTULOS DESCRITIVOS 
 
A . Santuário 
Ex 25.8. Chama a atenção ao caráter deste como lugar santo. O palácio do Grande 
Rei. 
 
B . Tabernáculo 
Ex 25.9. Latim “tenda”. Heb. “um lugar de habitação ou morada” Com. Jo 1.14 e 1.1 
 
C . Tenda 
Ex 40.20; 39.33-43. 
 
D . Tenda da Revelação 
Nm 18.4. Centro de culto. 
 
E . Tenda do Testemunho 
Nm 9.15. Refere-se à arca onde estava a lei, o testemunho. 
Ex 25.15. Santidade, culpa do homem e eficiência da expiração. 
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F . Casa de Deus 
Jz 18.31. Foi chamado assim na terra de Canaã. 
 
G . Templo do Senhor ou Jeová 
I Sm 3.3. O tabernáculo nessa ocasião talvez já fosse maior. 
 
H . Santuário Terrestre ou Material 
Hb 9.1 Pertencia a Dispensação das cerimônias. Um tipo de Jesus: 
 
1 – Lugar de encontro. II Co 5.18. Em Cristo, Deus e o homem se encontram. 
2 – Uma morada. Cl 2.9. A humanidade de Jesus é a residência da divindade. 
3 – Lugar de revelação. Jô 1.18. Deus revelou seu caráter em Jesus. 
 
II. A MORADA DE DEUS COM O HOMEM 
 
Que Deus deseja morar com o seu povo se vê pelo fato de que no Jardim do e 
Éden, depois de interrompida a comunhão com o homem por causa do pecado. Ele 
imediatamente começou a revelar um plano que visasse a sua restauração. Esta revelação 
aumenta em beleza, glória e intimidade desde Gênesis ao Apocalipse. Comp. Is 57.15 e 
66.1,2. Deus habita com um povo santo, redimindo da escravidão – Satanás, o mundo, 
com um povo protegido pelo sangue. 
 
Na palavra temos diversas manifestações da presença divina: 
 
1 – 3 anjos a Abraão (Gn 18,1-8) 
2 – No tabernáculo 
3 – No templo de Salomão, tipo daquela presença permanente, embora que ele 
mesmo desaparecesse. 
4 – Em Jesus Cristo , Filho de Deus, Emanuel. 
5 – No Espírito Santo. 
6 – No Templo Milenal 
7 – No céu, a morada eterna (Eis o tabernáculo de Deus está com os homens, Ap 
21.3 – Assim ficaremos sempre com o Senhor. I Ts 4.17) 
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A . TIPO DE JESUS 
 
“Far-me-ão um santuário para que e habite no meio deles. Seguindo em tudo o que 
eu te mostrar, o modelo do tabernáculo, e o modelo de todos os seus móveis, assim 
mesmo o farás”. 
 
Ex 25.8,9. Nesta passagem vemos: 
 
1 – A graça – Deus consentir em que se faça um tabernáculo 
2 – A ordem – Tudo deveria ser feito segundo o plano por Deus estabelecido. 
 
Adão fora a primeira morada de Deus na terra. Veio a falha. O descanso de Deus 
ficou interrompido. O plano de Deus é imutável, por conseguinte mandou Seu filho, o 
segundo Adão. 
A graça e a ordem aqui reveladas mostram Jesus. O Tabernáculo e tipo de Jesus. 
Aquele que era Deus (Jo 1.1) se fez carne (Jo 1.14) por sua própria vontade. Ele “habitou” 
entre os… compare: Hb 2.14. “Ele ... participou (do grego, “epilambano”, literalmente, 
“lançar mão de”. 
Reflexivo, indicando ação da sua vontade. Assumiu, destas coisas”. Compare vers. 
16, a semente e Abraão. Tomou sobre si a natureza humana, mas permanecia o Filho de 
Deus, igual a Deus em substância. Testemunhos deste fato: 
 
1- Apóstolo João – Jo 1.14 
2- João Batista - Jo 1.34 
3- Natanael – Jo 1.49 
4- Paulo – Cl 1.19A plenitude de Deus morava em Jesus. (majestade, poder, personalidade) 
Compare Jo 14.9; 3.34; 1.18; I Tm 3.16; Hb 1.3; I T 2.13; Rm 9.5; I Jo 5.20. Assim, em 
Cristo, o descanso de Deus é restaurado. Hb 8.1. Descanso da redenção. Cristo o 
verdadeiro Tabernáculo. 
 
 
 
Seminário de Teologia e Cultura - SEMITEC 
 
Page 13 
 
 
III . A NUVEM – Ex 40.33,34,38 
 
A nuvem cobria o Tabernáculo e quando se mudou, Israel mudou-se com ela. 
 
A . O guia do povo – Ex 13.20-22 
 
Qual pastor de Israel. Israel primeiramente recebeu a REDENÇÃO na noite da 
Páscoa. Depois recebeu a DIREÇÃO, Ex 12.12,13,41,42. Compare I Pe 1.18,19; Gl 
1.4; I Pe 3.18; Cl 1.12,13. 
Tal qual Israel depois de sua libertação do Egito, a Igreja também é um povo 
peregrino que precisa da direção do Espírito Santo. 
 
Deus dirige o crente: 
 
1 – Pela palavra – Sl 119.105 
2 – Pelo Espírito – Jo 16.13-15 
3 – Por seus olhos – Sl 32.8 – Compare Sl 139 
 
B . O símbolo do Espírito Santo 
 
Prometido por Jesus. Jo 14.16-18; Mt 28.20. Veio no dia de Pentecoste. At 2.3. 
Línguas de fogo! 
Como na criação o Pai manifestou o filho (Hb 1.2), e como na terra o Filho manifestou 
o Pai, assim durante esta Dispensação, o Espírito Santo manifesta o Filho. Jo 16:13-15. 
Depois de receber a salvação pelo sangue de Cristo, é o privilégio do crente receber a 
plenitude do Espírito Santo. At 2:38. E o Espírito Santo separa o crente do descrente (I Co 
6:19); Comp. Ex 14:19,20; I Co 2:14), como fez a nuvem entre Israel e os egípcios. I Co 
10:1. 
 
C . O Escudo do Povo 
 
Operava contra o poder de faraó. Ex 14:19,20; Comp. A promessa a Abraão nesse 
sentido. Gn 15:1, Paulo exortou a igreja a revestir-se do ESCUDO da fé. Ef 6:16; Prov 
18:10. O nosso Senhor é uma torre segura. Graças a Deus. 
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D . Sombra para o povo. 
 
É um tipo de Jesus que nos protege dos fortes raios do sol de perseguições e 
tentações. 
 
E . O vingador 
 
Ex 14:24-28; 15:1; como Romanos 16:20 
 
F . A luz do povo 
 
Ex 13:20,21; Sl 119:105. 
 
Tipo de Cristo a luz da igreja. O mundo está nas trevas. Rm 13:12. Apesar da “luz da 
natureza ou razão humana”, de que tanto se orgulha o homem. II Co 4:6; I Jô 1:6,7. 
 
G . O Oráculo Divino 
 
Israel não se mudava enquanto a nuvem não mudasse. Nm 9:17-23. Comp. Ex 29:43-
46. Assim a Igreja precisa reconhecer a absoluta autoridade do Espírito Santo. Zc 4:6. 
Conforme a ordem de Jesus que “esperassem a promessa feita pelo Pai”. Atos 1:4. 
 
H . Aparências da nuvem 
 
1 – Ao Mar Vermelho 
2 – No Tabernáculo 
3 – No Templo de Salomão. II Cr 7:1-3; Sl 99:7 
4 – Em Jesus, no monte da Transfiguração. Ic 9:34 
5 – Na ascensão de Jesus – pela última vez. At 1:9 
6 – Futuramente. Is 4:5,6 No milênio, Is 40:5; 60:1. 
 
 
 
 
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IV – AS CORTINAS DO ÁTRIO 
 
A descrição do Tabernáculo no livro de Êxodo inicia-se com a arca no Santo dos 
Santos, terminando com o altar de sacrifícios. A fim de esclarecer o assunto, começaremos 
o nosso estudo pelo lado exterior e terminando com a arca. 
O átrio era um espaço retangular ao redor do Tabernáculo, mais ou menos de 50 
metros por 25m. Era fechado por cortinas feitas de linho retorcido, suspensas sobre 60 
colunas, 
20 em cada lado e 10 nas extremidades. As 4 colunas ao lado oriental formavam a 
estrela. 
Estas 4 colunas falam da universalidade (quatro direções) do Evangelho e a entrada 
plena para o povo de Deus. 
 
 
 
A . As Cortinas. Tipos da Justiça Prática 
 
1 – No homem. Tipo da justiça que Deus exigiu do homem e que o homem não 
conseguiu alcançar e que o exclui da presença de Deus Apocalipse 19:7-9. 
 
2 – De Deus. Tipo da justiça que fez Deus excluir o homem de sua presença. 
 
A . Cristo é o Mediador entre Deus e os homens. I Tm 2:5; Hb 8:6; 12:24; II Co 5:20. 
As cortinas eram feitas de linho, uma fibra vegetal de origem terrena. Isto representa Jesus 
na sua humanidade. 
 
B . Por meio de Jesus Cristo o homem pode receber esta justiça exigida, pois Ele “se 
tornou da parte de Deus sabedoria, JUSTIÇA, e santificação e redenção”. I Co 1:30. 
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E, aquele que não conheceu o pecado, o fez pecado por nós, para que nós nos 
tornássemos justiça de Deus nele. II coríntios 5:21. 
 
C. A justiça de Deus exigiu sacrifício de sangue. Jesus pagou este preço por dar a 
sua vida! “fostes resgatados.... pelo precioso sangue de Cristo, como de um cordeiro sem 
defeito e imaculado”. I Pd 1:18,19. “Mas agora em Cristo Jesus vós que antes estáveis 
longe vos aproximastes pelo sangue de Cristo”. Ef 2:13. 
 
B. As vergas e ganchos das colunas. Ex 27:17 
 
1. Feitas de prata – símbolo de redenção. Ex 30:11-16. O preço de resgate foi o ½ 
siclo de prata. 
 
2. Estes ganchos seguravam e deram estabilidade as cortinas. Sem estes teriam 
caído. 
Assim, sem a expiação e a redenção de Cristo o cristianismo não poderia existir. 
 
C. Os capiteis das colunas. 
 
Eram ornamentos feitos de prata. Pela redenção em Cristo Jesus as nossas vidas 
recebem os ornamentos do espírito, a graça, e as virtudes de Cristo. Como é bom ter o 
ornamento dum espírito manso e tranqüilo, que é de grande estima diante de Deus! I Pedro 
3:4. 
 
D . As bases e as colunas de metal 
 
Estas sustentaram as cortinas. O metal representa o juízo. Num 21:9; Ap 1:15. É 
substância que resiste o fogo, símbolo do juízo divino. Is 29:6; 30:30; 66:15. O que suporta 
este juízo não é a auto-justiça do homem, mas sim a justiça de Cristo. Rm 3:22. 
O número de colunas era em tudo, 20 nos lados e 10 nas extremidades. Dessas 10, 
no lado oriental 4 serviram de entrada para o Átrio. 
 
 
 
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E . A Entrada do Átrio (Reposteiro) 
 
1 – Havia somente uma entrada. “Não há salvação em nenhum outro; porque abaixo 
do céu não há outro nome dado entre os homem, em que devamos ser salvos” Atos 4:12 
 
2 – A largura Vinte cúbitos (mais ou menos 10 metros) suficiente para todos. 
Representa Cristo, a porta. Jo 10:7-9. Os 4 Evangelhos assim apresentam Jesus (Mateus, 
Marcos, Lucas e João). A porta era larga, quase a metade a largura do átrio. Como se 
explica então Mt 7.13-14? Há contradição? Não, porque, se é larga é por se tratar de uma 
porta universal (“vinde a mim todos”), e, se é estreita e única é porque só é possível 
penetrar individualmente, um por um. 
Jesus não veio salvar grupos, nem multidões, mas salvar indivíduos que, formam ou 
passam a a formar grupos, a Igreja-corpo. 
Como entrar – só podia entrar levando um sacrifício: um animal perfeito e vivo; 
Condição de entrada – convicção de pecado. 
 
3 – As cortinas. Feitas de linho fino, retorcido, de estofo azul púrpura e escarlata. 
Tipos da justiça, pureza, e natureza celestial de Jesus Cristo. 
A entrada era uma barreira para impedir a entrada aos impuros, mas ao mesmo 
tempo foi um caminho aparte para quem procurasse a reconciliação com Deus, “Entrai 
pelas suas portas com ação de graças (com oferta de ação de graças) e nos seus átrios 
com hinos de louvou. Dai-lo graças e bendizei o eu nome” Sl 100:4. Desta entrada ao 
Tabernáculo originou-se a frase: “os muros da salvação e as portas de louvor”. No templo, 
a entrada era de bronze; na Nova Jerusalém será de pérola! Aleluia! – 12 portas – Ap 21:9-
27. 
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A entrada para cada um dos compartimentos do Tabernáculoera feita dos mesmos 
materiais, “azul, púrpura, carmesim e linho fino torcido” (Ex 26.31, 36, 27.16). A sua 
interpretação é simples: Cristo é a única porta de entrada aos vários campos de glória que 
hão de ser revelados ainda, quer na terra, no céu ou nos céus dos céus –Jo 14.6; At 4.12; 
Jo 10.9. 
 
V- O ALTAR DOS HOLOCAUSTOS 
 
 
 
Significa um “lugar elevado”. A primeira coisa que se via depois de entrar no Átrio era 
o Altar de Holocaustos. Sem trazer um sacrifício pelo pecado para oferecer sobre este altar 
não se alcançava nenhuma aceitação com Deus. 
Este altar é um tipo de Cristo na cruz, levantado da mesma maneira e com o mesmo 
propósito em que Moisés levantou a serpente no deserto. 
 
1 – Israel foi levantado em comunhão com Deus pelo sacrifício neste altar. Assim nós 
fomos elevados a comunhão com Deus pelo sacrifício de Jesus Cristo. 
2 – O sacrifício subiu na fumaça – um suave cheiro que agrada Deus. Lv 1:9. Jesus 
ofereceu-lhe como sacrifício de suave cheiro. Ef 5:2. 
 
A . O Propósito do Altar 
 
1 – Aqui o inocente levou sobre si a punição do culpado. Da mesma maneira Cristo 
levou em Seu corpo no madeiro os nossos pecados. 
 
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2 – Aqui Jeová se encontrou com Israel; na cruz de Cristo encontramo-nos com Deus. 
Atos 2:23, “sendo Este entregue pelo determinado conselho e presciência de Deus, vós O 
matastes, crucificando-o por mãos de iníquos”. Comp. Hb 9:26-28. 
Nenhum israelita poderia receber absolvição cerimonial sem oferecer a sua oferta, 
impondo a sua mão sobre a cabeça dela, é assim recebendo a si o valor da sua morte. Foi 
o seu substituto. Da mesma forma o homem tem o privilégio de demonstrar fé na vitimada 
cruz, Cristo, recebendo a Ele como o seu substituto perante a Deus. Assim, pela fé em 
Jesus somos salvos, e regenerados. Jo 1:12,13, 29; Hb9:22. 
Jesus continua a ser o Cordeiro de Deus, mas o Cordeiro que foi morto e tornou a 
viver, pela ressurreição. Ap 5:6-10. A única entrada para o Tabernáculo no céu é pela 
morte de 
Jesus. Boas obras, palavras bonitas, bons pensamentos, religião, filosofias, etc, não 
servem. Deus aceita o homem sim, através dos méritos do sofrimento e da morte de Jesus. 
 
B . O Material 
 
Madeira de acácia, cetim coberto de cobre. Esta madeira achava-se crescendo no 
deserto, um tipo de Jesus, na Sua humanidade, de origem humilde, qual raiz que sai duma 
terra seca. Is 53:2. O bronze é tipo do juízo de Deus, que Jesus sofreu no calvário. 
 
C . Os Chifres 
 
Eram quatro, um em cada canto. Lv 9:9 – aspergidos com sangue. Os chifres, na 
palavra, representam poder. “Mas exaltarás o meu poder como o do unicórnio”. O poder de 
Deus foi manifestado em ressuscitar Jesus da Morte. “Pois também Ele foi crucificado por 
fraqueza, mas vive pelo poder de Deus” II Co 13.3,4; Hb 7.25 
Aspergidos com sangue, apontados em direção aos quatro cantos do mundo, 
significam que o sangue de Jesus fez expiação para todas as nações, e que há poder 
suficiente para toda necessidade de todas as pessoas do Universo. Glória a Deus!!! 
 
D . O sangue 
 
Foi derramado a base do altar. Cristo derramou a sua alma até a morte no calvário. Is 
53.12. 
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E . As cinzas 
 
Foram levadas para um lugar limpo. Lv 6.10;11. O corpo de Cristo foi sepultado num 
túmulo novo que nunca fora ocupado, as cinzas também falam da aceitação divina do 
holocausto; (Compare: oferta de Abel – Aceita – de Caim não) Davi orou: “aceita os teus 
holocaustos”. 
 
F . Os Utensílios 
 
Cinzeiros, pás, bacias, garfos e braseiros. Cinco peças, todas de cobre. Ex 27.3. Para 
cuidar do fogo e remover as cinzas. Paulo a Timóteo: “despertes o dom”. II Tm 1.6 
 
G . O fogo 
 
1 – Símbolo ou manifestação da santidade de Deus. Compare: Moisés e a sarça que 
ardia. “O lugar em que estás é santo”. Ex 3.5. 
 
2 – Símbolo do juízo divino sobre o pecado. “Nosso Deus é um fogo consumidor”. Hb 
12.29. Compare Sodoma e Gomorra – fogo e enxofre. Cristo levou nosso juízo. 
 
3 – Símbolo de purificação. Zc 13.9; Ml 3.3 “ Se me provasse, sairia eu como ouro. Jô 
23.10. A purificação vem pela cruz de Cristo. Tt 2.14 
 
4 – Veio do céu. Lv 9.23,24. Compare I Rs 18.38; II Cr 7.1 (inauguração do templo de 
Salomão). I Cr 21.26 (o holocausto de Davi na eira de Ornam). Lv 9 – Consagração do 
tabernáculo (os sacrifícios); Gideão – Juizes 6.19-22; O Pentecostes. Assim precisamos do 
fogo do céu, no calvário, fogo sobrenatural. 
 
5 – Perpétuo. Lv 6.12. Os utensílios serviam para cuidar deste fogo e para leva-lo de 
lugar em lugar. O fogo do Calvário não se deve apagar, mas sim devemos levar este fogo 
aos quatro cantos do mundo. O fogo ardia continuamente sobre o altar. Ali era sacrificado o 
animal. A pessoa que o levava, colocava a mão sobre a cabeça do animal e confessava os 
seus pecados. 
 
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6 – O fogo levado ao altar de incenso. Fogo entranho – Nadabe e Abiu. Lv 10.1,11; Ex 
30.9. 
 
H . Os Varaes 
 
O altar tinha dois varaes, feitos de madeira, cobertos de cobre. A função destes era a 
de carregar o altar de em lugar. 
Representavam as duas partes do Evangelho, pelo qual a mensagem do Calvário é 
levada todo o mundo: 1) que Cristo morreu pelos pecadores, que Cristo foi ressuscitado. 
 
VI – O LAVATÓRIO DE COBRE 
 
 
Era o lugar de purificação, onde os sacerdotes se lavariam antes de entrarem no 
tabernáculo próprio. Ex 30.17-21. A água é um tipo da Palavra de Deus pela qual fosses 
purificados pelo poder do Espírito Santo. Jo 15.3; Ef 5.26; Jo 35,7. 
 
A . Na ocasião de sua consagração – Ao ministério sacerdotal os sacerdotes tomaram 
banho, sendo lavado o corpo todo. Isto representa a regeneração. “Não por obras de 
justiça que nós fizemos, mas segundo a sua misericórdia no salvou, pelo lavatório da 
REGENERAÇÃO e RENOVAÇÃO do Espírito Santo”.”cheguemo-nos com coração sincero 
em plena certeza da fé; tendo os nossos corações purificados de uma consciência má e 
LAVADOS OS NOSSOS CORPOS COM ÁGUA PURA”. Hb 10.22. Gerando pela palavra 
da verdade. I Pd 1.23; Tg 1.8. 
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B . Depois da consagração os sacerdotes lavavam somente as mãos e os pés, antes 
de entrarem no santuário. Este ato é um tipo da purificação diária pela palavra de Deus 
contra a contaminação por contato com o mundo. Antes de celebrar a Páscoa e a Ceia com 
seus discípulos, Jesus lavou os pés daqueles se disse: “Aquele que já se banhou, não tem 
necessidade de lavar senão os pés, porém está todo limpo, e vós estais limpos”. Havia 
uma só bacia, mas a água era sempre tocada. O ato de se lavar representa também a 
santidade necessária para o serviço de Deus, e também a preciosa lição: “uma vez 
regenerado, muitas vezes purificado” (I Jo 1.9). O lavatório também era um retrato da 
Palavra de Deus escrita, pois mostra a pessoa como ela é. Se os sacerdotes não se 
lavassem, morreriam (Ex 30.21) 
A lavagem de regeneração realiza-se uma só vez, mais a purificação da 
contaminação com o mundo é um processo contínuo, sem o qual é impossível ter 
comunhão perfeita com Deus. Os pés representam o nosso andar, e as mãos o nosso 
serviço. Sl 24.4; 26.6. “Cristo amou a Igreja e por ela se entregou a Si mesmo para que a 
santificasse, tendo-a purificado pela lavagem de água com a palavra”. Ef 5.25,26. 
 
C . Material – Bronze 
 
Tipo de juízo, neste caso, de juízo de si próprio. A diária purificação pela palavra de 
Deus envolve o juízo de Si próprio. Paulo disse aos coríntios queparticipavam da ceia: “Se, 
porém bem, julgássemos a nós mesmos, não seríamos julgados I Co 11.31. “Porque vês o 
arqueiro no olho do teu irmão, põem não reparas na trave que tens no teu? 
O bronze veio dos espelhos das mulheres, dos estojos! Melhor é sacrificar a beleza 
natural para receber a beleza espiritual! Este fato sugere que a palavra de Deus tanto 
revela como também limpa. A palavra de Deus é o espelho em que vemos o nosso caráter 
verdadeiro. Tiago diz que o homem que na palavra descobre o seu estado verdadeiro e 
depois nada faz para obedecer e qual homem que mira seu rosto no espelho mas não o 
lava. Tg 1.22- 27. 
Outro aspecto da limpeza se vê nas palavras de João: “O sangue de Jesus Cristo, 
seu Filho, nos purifica de todo pecado.” I Jo 1.7. 
 
 
 
 
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D . O Tamanho 
 
O tamanho não é revelado. Este fato sugere a verdade que Cristo e sua Palavra são 
imensuráveis e insondáveis. Jo 3.35 (Todas as coisas entregues nas Sua mãos); I Pd 1.2. 
Confronte: O mar no Templo de Salomão. II Cr 4.2. 
 
E . Nunca Coberto 
 
O lavatório nunca foi coberto, nem durante a marcha e nem ao estarem acampados. 
A palavra de deus é uma revelação e ao um mistério encoberto como alguns religiosos 
ensinam. 
 
F . O lavatório no livro de Apocalipse 
 
O mar de vidro. Ap 15. Os que foram vistos sobre este mar são vitoriosos para 
sempre. Uma lembrança da sua vitória pela Palavra. 
 
VII – O TABERNÁCULO PRÓPRIO 
 
1 – da igreja, como habitação de Deus pelo Espírito Santo. 
2 – do crente, individualmente, como Templo do E. Santo. 
3 – das coisas Celestiais. 
 
A . As quatro cortinas do Tabernáculo 
 
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1 – Peles de animais marinhos (1ª cobertura – Pele de texugos) 
Era a cortina exterior sem forma ou medida específica. Faltava-lhe beleza. De cor 
cinzenta um tipo de Jesus visto pelo mundo: sem forma, ou beleza e formosura, Is 53.2,3. 
A beleza do tabernáculo ficou escondida. Só quem entrasse poderia vê-la, a glória do 
Tabernáculo só se vê passando-se para o lado de dentro. Jesus também foi desprezado 
pelo povo, sendo para eles o “carpinteiro” e “nazareno”! Texugos eram animais marinhos, 
tipos de golfinhos. Parecia pelica no seu estado grosseiro. Não possuía atração pela 
beleza, como tanto outros animais. No entanto, a pele dos texugos era grosseira e forte. 
Muitas vezes foi usada para fazer sandálias para o povo de Israel. Por que, então uma 
cobertura assim, logo na parte de cima da tenda? Porque nas partes de baixo, haviam 
coberturas mais finas que precisariam ser protegidas do sol quente do deserto, bem como 
das tempestades de areia. Esta cobertura não deixava que o intenso calor e os raios 
diretos do sol penetrassem. 
Esta cobertura faz-nos lembrar simplicidade e pobreza, levando-nos a pensar no 
primeiro ministério do Senhor Jesus: Seu nascimento. 
Leiamos Lc 2.7 e II Co 8.9. Seu nascimento foi bem diferente daquilo que se 
esperava. Não possuía berço, nem nasceu dentro de uma casa. Sua primeira caminha foi 
palha, sua maternidade foi uma estrebaria, cercado pelo odor dos animais que ali viviam. 
“Não havia lugar para eles na estalagem”. Envolvido em panos que, imagino, não tenha 
sido delicadamente e finamente bordados, por causa da situação humilde de Maria e José, 
chegou ao mundo, sem que nada o distinguisse das demais pobres criancinhas... exceto o 
cântico dos anjos. No entanto, era o rei nascendo. 
 
2 – Peles de carneiro tintos de vermelho. Ex 26.14 (2ª cobertura – Pele de carneiros) 
Colocada por baixo da cortina de peles de animais marinhos. O carneiro simboliza 
substituição, Gn 22.13 e 23. O carneiro substituiu Isaque no altar do monte Moriá. Tipo de 
Jesus. I Pe 3.18: 2.21: I Co 15.3,4: Rm 5,8: Is 53.6: Jo 3.16. O substituto que morreu no 
lugar do pecador. Não poderiam ser vista nem do lado de fora, nem do lado de dentro. Por 
isso, lembra-nos o 2º ministério do Senhor Jesus: sua expiação e crucificação. O “cordeiro 
de Deus” tingido com o Seu próprio sangue, o qual nos purifica de todo o pecado Hb 9.14 e 
I Jo 1.7b. 
 
 
 
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3 – Pelos de cabras. Ex 26.7-13 
 
Também não era vista por fora nem por dentro. Como no caso anterior, o 3º ministério 
de Jesus – sua sepultura e ressurreição não é enxergado no seu valor real. Cristo se 
aperfeiçoou pelas coisas que sofreu. Este tipo de santidade o mundo não aceita, nada sabe 
e não quer saber. Eram feitas de 11 cortinas e colocadas das peles de carneiro. Cobriu o 
tabernáculo, descendo pelos lados até o chão. Cinco formavam uma peça para cobrir o 
lugar Santíssimo. Ligados por colchetes de cobre. Cinco formavam uma peça para cobrir o 
lugar santo e uma cobria a entrada com as cinco colunas. 
A cabra era animal usado para oferta pelo pecado, Lv 9.15 Nm 28.22. Portanto, esta 
cortina representa Jesus, a oferta pelo pecado, Is 53.10: Hb 9.14: 26, 28: Hb 10.10,14: Ef 
5.12, II Co 5.21. Cristo assumiu toda a dívida humana e toda a culpa de todo o ser humano 
desde Adão. Por seu pai foi tratado como criminoso do universo, rejeitado na cruz. Deus 
virou seu rosto contra o filho, o representante do homem. (Confronte Sl 40.12). Por isso 
exclamou: 
“Deus meu, Deus meu, porque me desamparaste?” Sl 22 (Confronte Lm 1.12-14). Ali, 
na cruz, vemos o que Deus considera o pecado – traição contra a sua pessoa. Sl 51.4. A 
oferta pelo pecado opera duas coisas: 
 
1 – Como oferta pelo pecado, satisfaz a exigência da lei divina. Seu governo e Sua 
pessoa. 
 
2 – Substituição - reconciliou o mundo com Deus, suspendeu a sentença 
condenatória. 
A graça reina! Aleluia! Os benefícios desta oferta pelo pecado reservam-se apenas 
para o indivíduo que requer pessoalmente a libertação da sentença de morte, 
reconhecendo Jesus como o seu substituto que tomou o seu lugar no castigo divino, Gl 
2.20. 
O tabernáculo, tipo não só de Jesus como também da Igreja, foi completamente 
coberto por esta cortina de pelos de cabras. Assim, o sacrifício de Jesus cobre os que são 
dele, Nm 23.21. Os pecados são completamente cobertos, Sl 32.1,2; Is 44.22; Sl 103.12; Is 
38.17; Mq 7.19; Hb 10.17. O homem é perdoado! Os pecados esquecidos! 
 
 
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4 – As Cortinas de linho fino, retorcido (4ª cobertura) 
 
Cortinas interiores, colocadas de baixo dos pêlos de cabras. A quarta cobertura era 
vista só por dentro, só por aquele que entrasse no santuário. Quando o sacerdote olhava 
para cima, via os querubins bordados na cobertura e lembrava tanto da santidade de Deus 
como da sua condição de pecador. Por isso, antes mesmo de oficiar, o sacerdote precisava 
lavar-se, e oferecer sacrifícios por si mesmo e pelo povo. Assim, aqui está representado o 
4º ministério do Senhor Jesus – Sua ascensão e Glória. 
 
A . Barbadas em azul, púrpura, escarlata, com figuras dos querubins. Ex 26.1-6. 
 
B . Eram dez, ligadas com colchetes de ouro, de 50 cúbicos de largura, quando 
unidas. Uma largura de 20 cúbitos cobriu o lugar Santo e formou o teto; a outra de 20 
cúbitos, cobriu o lugar Santíssimo. O que sobrou cobriu a parede dos fundos. Só a parte do 
teto apareceu à vista. 
 
C. O linho é produto do reino vegetal e representa a humanidade de Jesus. Linho 
branco representa a perfeição de Cristo como homem. Hb. 7.26. 
 
D. Significado das cores: 
 
- Azul – Cristo o celestial, de natureza divina; 
- Púrpura – Cristo o Rei; 
- Escarlata – Cristo o sofredor. Sua morte. Esta cor foi obtida de um bichinho de cor 
escarlata. Foi esmagadopara fornecer o corante. Confronte: Cristo chamado “verme” em 
Sl. 22.6, esmagado debaixo do peso dos nossos pecados, derramando o Seu sangue 
escarlata que nos purifica. 
- Branco – Cristo o Puro, imaculado. 
 
E. Significado dos Querubins: 
 
A palavra “querube” significa força ou poder. Os querubins são seres majestosos, 
domadores das forças da natureza, engenheiros do universo, executores da vontade de 
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Deus. Ap. 7 a 19; Mt. 13. 41, 42. são anjos. 1 Pd. 3.22. Assim, representam a divindade de 
Jesus, Filho do Homem. 
Confronte: Sl. 17.8; 36. 7; 57. 1; 61. 4; 914. 4. Toda esta glória dos querubins com 
suas asas estendidas, só podia ser vista quando se estava dentro do Tabernáculo. 
Da mesma forma a beleza de Cristo é revelada ao crente. Na palavra, observamos os 
querubins de a faces. Ez. 1. 5 a 10; 10. 15; Ap. 4. 7, 8. 
- face de leão – tipo do poder e glória real. 
- De boi – tipo de força para trabalhar e servir. 
- De homem – simboliza a simpatia e inteligência. 
- Da águia – Voando às alturas; tipo de poder, da suprema percepção nas coisas 
celestiais. 
Todas representavam Cristo como apresentado nos quatros Evangelhos: 
- Mateus apresenta Jesus como o Leão da tribo de Judá, o Rei de Israel. 
- Marcos apresenta-O paciente como o boi, servindo à humanidade. 
- Lucas apresenta Jesus como o Filho do Homem, simpatizante, amoroso e exemplo 
perfeito. 
- João apresenta-O como o Filho de Deus, voltando a lugar de onde saiu, o seio do 
Pai. 
 
VIII – AS QUARENTA E OITO TÁBUAS DO TABERNÁCULO – Ex. 26. 15-30 
 
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A aparência do Tabernáculo era como dum grande CAIXOTE, de 30 cúbitos de 
comprimento, por 10 cúbitos de altura, por 10 cúbitos de largura. Um cúbito é uma medida 
que equivale mais ou menos 46 centímetros. O Tabernáculo foi construído de 48 tábuas da 
acácia ou setim, madeira do deserto, incorruptível, 20 de cada lado, 6 nos fundos e duas 
nos cantos. 
Foram cobertas de ouro. Tinham espigões que encaixavam em duas bases de prata, 
pesando 90 libras cada. Havia 100 bases, incluindo 4 para as bases dos pilares do véu 
entre o Lugar Santo e o Lugar Santíssimo. Estas tábuas ficaram seguras por 15 travessas 
de madeira, cobertas de ouro, 5 nos lados e 5 nos fundos. Três passaram horizontalmente 
de fora a fora. 
Doze eram mais curtas, sendo 4 em cada lado e nos fundos, 2 em cima e 2 por baixo 
da travessa comprida do meio. Estas peças construíram a armação principal do 
Tabernáculo. 
O comprimento das tábuas era de 10 cúbitos; a largura era de 11/2 cúbitos. 
O material, como já falamos, era madeira de acácia, tipo de Cristo na Sua 
humanidade. Hb. 2.16; Lc. 1.35. Eram cobertos com ouro. Tipo da glória divina. O templo 
de Salomão, morada de Deus, onde se revelou a glória divina, foi coberto com ouro até ao 
assoalho, no 
Apocalipse. A cidade celestial é descrita contendo “a glória de Deus”, sendo de ouro 
puro como vidro transparente. O ouro representa a perfeição de Cristo. Embora cobrindo a 
madeira, o ouro era separado da madeira. Assim a divindade e perfeição de Cristo cobriam 
a sua humanidade. 
Havia duas naturezas, divina e humana, distintas. I Tm. 2.5; Hb. 1.8; Tt. 2.13. 
Verdadeiro Deus e verdadeiro Homem. Um grande mistério. Mas era sempre uma só 
pessoa. Jo 8.58; 10.30. da mesma substância como o Pai. Hb. 1.3; Jo 10.33. 
 
A – Tipos de crentes: 
 
Unidos com Cristo. I Co 12.12. Seguros por 15 travessas de madeira de acácia, 
cobertos com ouro. Em cada lado havia uma travessa comprida que se estendia de fora a 
fora horizontalmente, no meio das tábuas. Em cima desta havia duas curtas que estendiam 
o comprimento do lugar santo e o lugar santíssimo. Por baixo também havia outras duas 
travessas do mesmo comprimento. E nos fundos havia outras 4 travessas curtas por cima e 
por baixo da travessa comprida. Ex 26.26-28. A travessa comprida representa Jesus o 
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principio e o fim, o Alfa e o Omega. Ap 1.8,17: Gn 1.20,22: Comp. Jo 1.1-3: 1.18: Mq 5.2 Cl 
2.9,10: Cl 1.17: Jo 1.4: Ef 3.11. Sendo no número de três travessas compridas, sugere a 
ressurreição (ao terceiro dia). É o Cristo vivo que sustenta a Sua Igreja! Aleluia!!! Ef 1.10; 
Hb 2.8,9. Nós o vemos! Em Cristo fomos ajuntados para formar uma habilidade de Deus 
pelo Espírito, e somos membros do Seus corpo. 
 
B – Alguns fatos concernentes as tábuas 
 
1 – Como Árvores 
Tinham as suas raízes da terra e eram da terra, e de pouco valor. Tipos dos homens 
não-regenerados, do mundo. Ef 2.1-3. Sob o domínio de Satanás. 
 
2 – Preparação 
 
Foram cortadas, aparelhadas e removidas. 
 
A . Pelo arrependimento e fé em Jesus Cristo o pecador é cortado, humilhado ao pés 
de Jesus. 
 
B . Depois ele precisa ser ainda serrado e aparelhado, quer dizer, as obras da carne e 
do homem natural precisam ser dominadas. Rm 6 a 8. vidos a um novo lugar, para uma 
nova relação. “Amados, agora somos filhos de Deus”. Transladado o de seu filho amado. 
Com Ele nos fez sentar nas regiões celestes em Cristo Jesus. Ef 2.6. 
 
3 – Preparadas por Bezalel e seus cooperadores 
 
Tipo do Espírito Santo. A pessoa precisa nascer de novo antes que possa ocupar seu 
lugar no corpo de Cristo. Deus, então, chama Bezalel, cujo nome significa “na sombra de 
Deus”, e enche com o seu Espírito, concedendo habilidade, inteligência, e conhecimento 
para elaborar desenhos e trabalhar (Ex 36.1-2). Não o deixa só, mas chama também... 
Aoliabe que quer dizer “tenda de meu pai”. No Seu plano perfeito, Deus planeja, instrui, 
chama, inclina corações, supre necessidades. Cada membro do Seu Corpo tem a vocação 
individual eo Senhor o conhece um por um. 
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Assim “na sombra de Deus”, podemos executar o plano que Ele tem para nossa vida, 
como indivíduos, e “na tenda de meu pai” tanto eu quanto você podemos ser usados, 
porque nos planos de Deus nada é feito sem propósito. 
 
4 – Colocadas em posição por Moisés 
 
O Senhor Jesus coloca na igreja os que crêem. At 2.47. Há um lugar para cada um. 
Devemos ficar no lugar onde Jesus nos colocou. 
 
5 – Cada tábua descansava sobre duas bases de prata. 
 
A prata representa redenção ou expiação. Nossa redenção veio pela expiação de 
Cristo. 
“Pois ninguém pode por outro fundamento senão o que foi posto, que é Jesus Cristo”. 
I Co 3.11. 
 
6 – Cada tábua revestida com ouro 
 
O ouro é tipo da divindade e glória de Cristo. O homem em si mesmo é vil e cheio de 
pecado. “Eu sei que em mim, isto é, na minha carne, não habita bem”. Rm 7.18. Mas em 
Cristo ele acha aceitação e revestimento com a sua justiça. Paulo recomendou em Rm 
13.14: 
“Revesti-vos do Senhor Jesus”. Obedecendo este mandamento, revestindo-nos da 
Sua glória, tipificada pelo ouro, haverá uma gloriosa mudança na nossa vida. “Mas todos 
nós, com rosto sem véu, contemplando como espelho a glória do Senhor, somos 
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transformados na mesma imagem de glória em glória, com pelo Senhor, o espírito Santo. II 
Co 3.18. 
 
7 – Ligadas em cima com anel de ouro. 
 
O amor é o anel que une o povo de Deus. “Nisso conhecerão todos que sois meus 
discípulos, se tiverdes amor uns aos outros”. Jo 13.35. 
 
IX – O ANTEPARO – Ex 26.36,37 
 
A entrada para o Átrio do Tabernáculo representava Jesus, O CAMINHO, e a entrada 
para o Tabernáculo ou Lugar Santo representava Jesus, A VERDADE. Jo 14.6 
O lugar Santo era o lugar de serviço sacerdotal, onde ossacerdotes ministravam 
perante o Senhor. A entrada ali representa a chamada do crente para a obra do ministério, 
chamada esta que deve vir somente de Jesus. “Disse-lhes o Espírito Santo, separas-me a 
Barnabé e a Saulo para a obra a que tenho chamado”. At 13.2. 
O anteparo não só era uma entrada para o lugar Santo como também era uma 
revelação das verdades declaradas pelo Tabernáculo. O sacerdote passando debaixo 
desta cortina estava face a face com os símbolos dourados contidos no Lugar Santo. 
Assim, Jesus Cristo é a revelação de Deus, de Deus como Pai, um deus de amor, de raça 
que é poderoso para salvar o pior dos pecadores. Jesus é a verdade concernente a Deus. 
Deus manifesto em carne. Por isso podia dizer: “Eu sou a verdade”. 
A entrada teve 5 colunas de madeira cobertas com ouro, tendo capitéis e bases de 
cobre. Representam Jesus e suas duas naturezas; a humana e a divina. A mão de Deus 
operando na Igreja Ef 4.11, 12, também é outro antítipo do Anteparo. O apóstolo 
corresponde ao polegar, por seu íntimo e fácil relacionamento com os demais. O profeta 
corresponde ao dedo indicador. O evangelista pode ser representado pelo médio, o maior 
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de todos, é o que sobressai. O pastor é o anular, o dedo da aliança, pois ele está casado 
com a igreja local. 
Finalmente o mestre corresponde ao mínimo, o menor preferido para remover 
pequenas dificuldades, principalmente de ouvido. 
 
X – A mesa dos pães de preposição – Ex 25.23-30 
 
A - Material 
 
Madeira de acácia coberta com ouro. Tinha duas coroas, uma dentro da outra. 
Haviam quatro argolas nos quatros cantos pelas quais passaram os varaes usados para o 
transporte da mesa nas jornadas. 
Doze pães foram colocados na mesa, um para cada tribo, e duas fileiras de 6 cada. 
Sobre estes deitava-se franquincenso, pois eram considerados ofertas ao Senhor. A 
mesa e os pães eram considerados uma só coisa. Quando se falava de mesa, incluía-se os 
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pães. A palavra “pães da preposição” significa literalmente, “o pão da face”, ou “pão da 
presença”. Em Nm 4.7 diz: “sobre ela (a mesa) estará sempre o pão”. Em 11 Co 2.4, “para 
que não faltem os pães da preposição...” Os doze pães representam as doze tribos de 
Israel. Eram um memorial continuo perante o Senhor, lembrando ao Senhor as promessas 
dele ao seu povo. Confronte: As doze pedras em Gilgal, lembrança da travessia do Jordão. 
Js 4. 
 
B – Um símbolo da igreja 
 
A Igreja é chamada “um só pão”. I Co 10.17. Cristo e sua Igreja são um só. I Co 
12.12. 
Cristo como a mesa sustenta a Sua igreja e a representa como pão perante Deus Pai. 
Jd 24,25. 
 
C . Centro de União da Família Sacerdotal 
 
A igreja é um sacerdócio. I Pd 2.5; Rm 12.1; Hb 13.15. Ao redor do Cristo, 
ressuscitado, reunimos. Mt 18.20; I Co 15.6 – A reunião com os 500 irmãos ali, Cristo na 
sua Onipresença está, aleluia. Glória a Deus!!! 
 
D . Centro de Alimentação da Família Sacerdotal 
 
O pão foi comido pelos sacerdotes nos sábados quando puseram pão fresco na 
mesa. Só lugar santo podiam come-lo. Lv 24.9. Estes pães portanto, representam JESUS 
O PÃO DA VIDA, o verdadeiro pão. Jo 6. Foi quem deu a sua carne em sacrifício pelos 
pecados. Pela fé o crente alimenta-se de Jesus e vive por Ele. Esta apropriação não só 
exclui o novo nascimento, como também uma vida mais abundante em Cristo. “Eu vim para 
que tenham vida, e que a tenham com abundância”. Jo 10.10. É nosso privilégio nos 
alimentar diariamente em Cristo, apropriando o seu sacrifício perfeito, seu amor, sua 
proteção, etc. Assim podemos dizer como Paulo. “Logo já não sou eu o que vive, mas é 
Cristo que vive em mim. Aquela vida que agora vivo na carne, vivo na fé do filho de Deus, 
que me amou e se entregou por mim”. Gl 2.20. 
Os pães eram pães asmos, tipos da sinceridade e verdade. I Co 5.6-8. Confronte: o 
fermento do legalismo, incredulidade e ambição. Mt 16.6-12; Mc 8.15. Precisamos adorar a 
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Deus em espírito e em verdade. Jo 4.24; I Ts 5.23. 
Lembremo-nos do processo pelo qual o trigo é tornado pão. Moído entre as pedras de 
moinho, amassado e moldado em forma de pão. Depois o calor intenso no forno, símbolos 
das duras experiências que Cristo conheceu Is 28.28; Lm 1.13. 
A entrada para a mesa era só pelo caminho do altar. Sem passar pelo altar, o 
sacerdote não podia chegar-se a esta mesa. Da mesma forma a comunhão com Cristo 
depende em primeiro lugar em ter aceitado o sacrifício de Cristo na cruz como Salvador 
pessoal. 
 
E . Centro de Comunhão na família sacerdotal 
 
Ao redor da mesa dos sacerdotes reuniam-se. Assim, ao redor mesa espiritual 
provida por Cristo, a igreja tem comunhão. 
 
XI – O CANDIERO DE OURO – Ex 25.31-40 
 
A finalidade do candeeiro era fornecer luz, que revela, purifica, sara e serve para 
crescimento. Aqui vemos Jesus A LUZ DO MUNDO, nosso instrutor e guia. “Eu sou a luz 
do mundo, quem me segue, de modo nenhum andará nas trevas”. Jo 8.12. 
 
A – Material 
 
Ouro puro, maciço, foi feito de uma só peça, não fundido, mais sim batido. Nm 8.4. 
 
 
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B – Tipo de Jesus 
 
Este processo de bater representa os sofrimentos de Jesus, o esmagamento e 
tristeza dos pecados de todo o mundo que Ele levou. “Jeová fez cair sobre Ele a iniquidade 
de todos nós”. Is 53 O candeeiro era ouro sempre, mas para ocupar seu lugar de porta-luz 
teve que ser submetido às marteladas. Cristo era sempre o Filho de Deus, mas para tornar-
se o Salvador dos homens perdidos, foi necessário tornar-se o homem de dores, obediente 
à cruz. Jo 1.9; Is 42.6; 49.6; 40.1-3; 2.5; Jo 9.5; I Jo 1.7,8; Cl 2.6; Ef 5.8; Ap 21.23; Mt 4.16; 
Pv 4.18. 
 
C – Tipo de Igreja 
 
“Vós sois a luz do mundo”. Mt 5.14; Lc 12.35; Fl 2.15. Os sete candeeiros de Ap 1.12, 
13,20; 2.5. (O candeeiro de Éfeso estava apagando-se). 
Na parábola da moeda perdida, Lc 15, vemos a mulher acender a luz e varrer a sua 
casa. 
Ela representa a igreja buscando a alma perdida à luz da Palavra. 
 
D – Tipo do Indivíduo 
 
João Batista, um exemplo. Jo 5.35. 
Paulo, também um exemplo. Fl 1.20. 
 
E – Os seis braços 
 
O candeeiro tinha três braços saindo de cada um dos dois lados, formando ao todo 
sete braços. O braço central, que era o apoio dos outros, representava Cristo. Os outros 
representam a igreja. 
 
F – Tipo de Israel 
 
Na dispensação Milenal. Zacarias 4. 
 
 
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G – As sete Lâmpadas (Pavios) 
 
Tratadas com espevitadeiras e apagadores. Ex 25:38. A sujeira que se criava nas 
lâmpadas representa qualquer coisa em nossa vida que não glorifique ao Senhor. O sumo 
sacerdote limpava-as toda manhã. Assim, Cristo, nosso Sumo-sacerdote, removerá das 
nossas vidas o carvão ou sujeira e impureza. É necessário submeter-nos a Sua palavra e 
poder do Espírito Santo. Assim nossa luz brilhará ainda mais. 
Deus nos castiga (Hb 12:3-13) para nos aperfeiçoar. Submetendo-nos a obra dos 
apagadores nossa luz brilhará bem, e os homens perceberão que estivemos com Jesus. 
Confronte: Atos 4:13 – os discípulos. Estes apagadores (que representam os 
instrumentos que Deus usa na correção) devem ser de “ouro puro”. Confronte: Gl. 6:1. 
 
H – O Óleo do Candeeiro. Êxodo 27:20. 
 
Era um óleo especial, usado para ungir. Cristo foi ungido com o óleo especial, Espírito 
Santo. Lc 4:18; Is 61:1, At 4:27; 10:38. Óleo é símbolo do Espírito Santo que foi derramadosem medida sobre Jesus. Jo 4:34. A igreja, como luz do mundo, também precisa deste óleo 
especial. 
O processo da produção do óleo: A azeitona era espremida e esmagada. Confronte: 
Is 53:10. Vemos que da agonia da cruz saiu a unção do Espírito Santo para a igreja. As 
promessas desta unção são para todo crente. Jo 14:17; 15:26; At. 1:5; 2:32, 33 e 38. 
 
I – Os Enfeites do Candeeiro. 
 
Em cada um dos seis braços havia enfeites na forma de três fases, na formação de 
amêndoa: 1 – a maçã ou gomo, 2- a flor e 3 – o copo ou amêndoa madura. Confronte: a 
vara de Arão que brotou - Nm 17:8. havia assim, em cada braço, nove frutos e na haste 
central havia doze. Significa fruição do Espírito Santo. Paulo em Gálatas 5:22,23, enumera 
os 9 frutos do Espírito Santo. Realmente são estes os verdadeiros enfeites da igreja de 
Cristo, a luz do mundo. 
 
 
 
 
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J – Esta luz em contraste com a luz natural. 
 
O sacerdote no lugar santo via tudo a luz do candeeiro. A luz do sol (a natureza) ficou 
excluída. As coisas de Deus são vistas a luz de Deus e da sua palavra. Muitos nos nossos 
dias querem reduzir a religião ao plano material e científico. Mas as coisas de Deus são 
interpretadas espiritualmente. I Cor. 2:14. A luz da natureza não serve para entender as 
coisas do Senhor. Mt 6:23; II Cor. 4:6. 
 
XII. O ALTAR DE INCENSO - Êxodo 30:1-10,34-36 
 
O altar do incenso era lugar de adoração, de culto e louvor. Sacrifícios não eram 
oferecidos neste lugar. Tipo de Cristo em cujo nome as nossas orações ao bom Deus. 
 
Confronta: Lc 1:9,10: Zacarias. 
 
A – Material 
Madeira de acácia coberta com ouro. Tipos da humanidade e da divindade de Jesus. 
 
B – Posição. 
No lugar santo, em frente ao véu e a arca. Isto representa Cristo, nosso caminho ao 
Pai. 
“Pois por Ele temos ambos a nossa entrada ao Pai em um Espírito.” Efésios 2:18. 
 
 
 
 
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C – Os Chifres. 
Um em cada santo, aspergido com o sangue uma vez por ano. Isto representa o 
poder do sangue de Jesus, que nunca perde a sua eficiência. Ex 30:10. Hb 9:14. O poder 
da oração. 
 
D – O Incenso. 
Tipo da oração. Sl 141:2; Ap´5:8. Queimado continuamente. Confronte: Ef 6:18. No 
altar de cobre vemos Cristo suprindo a necessidade do pecador. No altar de ouro vemo-lo 
suprindo a necessidade do crente. 
 
1 – A relação entre os dois altares: Ex 30:10 com Lev. 16:12. 
 
O fogo que queimou o incenso veio do altar de cobre. Assim vemos que o valor e a 
potência da oração de Jesus dependia do sacrifício de Si mesmo na cruz. Se não morresse 
em nosso lugar tão pouco poderia ter intercedido por nós. O sacerdócio de Jesus vigorou 
oficialmente desde a ressurreição. I Cor. 15:17. Cf: Levítico 16:12, 13 e 27. 
 
2 – O incenso foi oferecido por Arão. Vs. 7, 8. 
 
Tipo de Cristo. Hb 9:24; 8:1. Arão ofereceu incenso só por Israel. Cristo orou só pelos 
seus. Jô 17:9. Neste capítulo 17, vemos Jesus, o Sumo sacerdote, oferecendo o incenso 
de oração. Que separação isto constitue entre nós e o mundo! que benção ter Jesus 
intercedendo por nós. O valor da oração de Jesus vemos na oração por Pedro! Lc. 22:31, 
32. Que a sua fé não desfalecesse. E Pedro não falhou, embora que fosse duramente 
tentado e negasse a Jesus três vezes. 
Jesus não só ora por nós, mas toma as nossas orações e as apresenta juntas com as 
Suas perante o Trono do Pai. Ap. 8:3; Jo 14:6; Cor. 3:17; Ap. 5:8. 
 
3 – Composição: 
 
a) Estoraque. 
Uma substância que saia duma árvore nos montes de Gileade. Saía sem incisão. Tipo 
da espontaneidade da oração e louvor. A plenitude do Espírito Santo produz esta 
espontaneidade. Ef. 5:18 – 20. 
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b) Onicha. 
Tirada dum certo caranguejo do fundo do Mar Vermelho. A verdadeira oração deve 
sair das profundezas do coração. 
c) Gálbano. 
Veio das folhas dum arbusto da Síria. Estas foram quebradas e moídas, produzindo 
uma seiva rala. A oração e louvor devem sair dum coração quebrantado. Sl. 51:17. 
d) Franquiscenso. 
Amargo ao paladar. Obteve-se duma árvore, por incisão à tarde. Durante à noite saia 
lentamente. Fala da fragrância do sofrimento de Jesus. Seu lado ferido. Só pelos méritos 
da morte de Jesus têm valor as nossas orações. 
e) Reduzindo a pó. 
Santíssimo; puro; sagrado. Reservado para os sacerdotes somente. Uzias morreu 
quando atreveu-se usurpar a função. II Cr. 26:16-23. 
4 – Tipo de serviço ao próximo. 
Filipenses 4:18. Oferta dos filipenses a Paulo. 
 
XIII – O VÉU – Êxodo 26:31-35 
 
A - Material 
 
Estofo azul, púrpura, escarlata, e linho fino, indicando outra vez Jesus que veio do 
céu, Jesus que deu o Seu sangue, Jesus o justo, e Jesus. Aqui versos as belezas de seu 
caráter. 
 
B – Tipo de Jesus na sua humanidade. Hebreus 10:19,20. 
 
Vimos anteriormente que a entrada do pátio do tabernáculo sugere Jesus, O 
CAMINHO, o anteparo do tabernáculo, Jesus a verdade. O véu sugere por sua vez, Jesus 
a vida. Jo 14:6. 
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“Portanto irmão tendo confiança de entrarmos no santo lugar pelo sangue de Jesus, 
pelo caminho que nos inaugurou, caminho novo e de vida, pelo véu, isto é pela sua carne”. 
Hb 10.19,20. 
A arca dentro do lugar santíssimo era símbolo da majestosa presença divina, onde 
permanecia a glória entre querubins. O véu também tinha bordado nele as figuras dos 
querubins, representando o fato de que em Jesus a divindade estava com a humanidade. 
Esta duplicidade da natureza em Jesus está declarada nas seguintes passagens: I Tm 
3.16; II Co 5.19; Cl 2.9 
Essa glória divina residia em Jesus e foi manifestada no monte da transfiguração 
quando resplandeceu através da sua carne. Mt 17.1-8. Era a glória que havia na nuvem e 
entre os querubins da arca do tabernáculo. 
Enquanto este véu não foi rasgado era a uma separação entre Deus e o homem, 
testemunha concreta da grande distância entre os dois. A encanação podia revelar ao 
homem a pureza absoluta, o exemplo infinito, e a vida perfeita de Jesus, mais por si só não 
podia trazer Deus ao homem, nem levar o homem a Deus. Se Jesus tivesse subido ao Pai 
na hora da transfiguração teria ficado apenas com uma lembrança de um homem que era 
perfeito. A distância entre o homem teria permanecido a mesma e o homem teria parecido. 
Havia só um meio de reconciliar o homem com Deus e efetuar uma entrada a ele no céu, 
isto é pelo véu rasgado, a morte de Jesus. Esta verdade foi simbolizada anualmente na 
cerimônia do Dia da Expiação”, quando o sumo-sacerdote matou um boi e um bode ao altar 
de bronze e trouxe o seu sangue na bacia aspergindo-o sobre o propiciatório na arca 
dentro do véu. Não podia sentar-se por medo de parecer. Era i sangue e não a beleza do 
véu, nem sua composição, etc, que garantia a sua vida. Assim Cristo entrou no céu com o 
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seu sangue e efetuou a redenção eterna por nós. Hb 9.12; 10.19-22. Aqui então vemos o 
verdadeiro véu, e entrada para o céu – JESUS O CAMINHO A VERDADE E A VIDA. 
 
C – O véu Rasgado 
 
O véu do templo de Herodes, dizem as autoridades nos assuntos judaicos, foi feito de 
material forte, com grossura de quatro polegadas. Opinam que um par de bois não podiam 
rasgar aquele véu. Nem que o homem pudesse ter rasgado o véu de baixo para cima, 
somente Deus podia rasga-lo de cima para baixo. Isto significa que a morte de Jesus, que 
é nossa entrada a Deus, foi de Deus e não do homem. 
O véu foi rasgadoa hora do sacrifício da tarde (três horas). O cordeiro estava no altar. 
Jesus, certamente da cruz do calvário podia ver a fumaça subindo da corte do templo. I Co 
5.7. 
Quando ele exclamou: “Está consumado”, rasgado foi o véu. E entregou o seu espírito 
a Deus. 
Mt 27.50. Ele expediu o seu espírito. Jo 19.30; Lc 23.46. Tão triunfante foi a sua 
exclamação que o centurião ficou impressionado. Mc 15.39. Assim, a barreira entre Deus e 
os homens tornou-se em caminho. Glória a Deus! Agora Cristo é nossa vida. 
Não somente foi rasgado o véu de alto a baixo, mas foi completamente rasgado até o 
chão. Não ficou nem um fio. Isto significa que o caminho a Deus é completamente a obra 
de Deus, e que não é possível o homem ser salvador de si mesmo. A redenção é 
totalmente a obra de Deus. Ef 2.8 
Hoje Cristo está assentado á destra Deu, proclamando um serviço completo que 
nunca precisa ser repetido: Rm 6.9,10: Hb 10.10,12,14: Compare o falso da missa católica 
que crucifica Jesus de novo. Jesus é o nosso representante no céu. Ef 2.4-6. Vamos 
chegar a Ele com confiança! Hb 10.19-22; 4.15,16. 
O véu rasgado foi também um protesto divino contra o formalismo dos Judeus. 
Confronte: Is 1.11-15; Jô 4,24. Até os túmulos se abriram em testemunho do fato de 
que Jesus é quem abriu a saída do túmulo, da morte e do pecado. Aleluia! 
 
XIV – O lugar Santíssimo 
 
A morada de Deus, tipo do céu onde Deus habita. Hb 9.24; 10.19. Também tipo de 
Jesus em quem habita a plenitude da divindade. Cl 1.19; Jô 14.6; 1.14. 
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A – Lugar de Esplendor 
 
O ouro das tábuas, as figuras dos querubins no véu e na cortina que formava o teto, a 
glória “Shekinah” entre os querubins por cima da arca. Tudo isto falava de Jesus a glória de 
Deus. 
 
B – O Progresso 
 
Notemos o progresso desde a entrada do pátio, comparando-se com o progresso da 
vida cristã. Pv 4.18. Altar de cobre julgou-se o pecado; a pia efetuou-se a purificação; o 
lugar santo proveu luz e alimentação a comunhão. O lugar santíssimo proveu a glória do 
Rei! Confronte: Sl 43.3,4. A ordem é esta: Altar de madeira, pia de cobre, propiciatório de 
ouro puro. No mundo a ordem é o contrário: reino de ouro (Babilônia), reino de prata 
(Medo-Persa), reino de cobre (Grécia), reino de ferro (Roma), reino de barro e ferro (Anti-
Cristo). Dn 2. “Ó profundidade das riquezas da sabedoria e da ciência de Deus! Quão 
inescrutáveis são os seus juízos e quão impenetráveis os seus caminhos! Rm 1.33. 
 
O CRENTE NO TABERNÁCULO 
 
I – As três grandes festas – Ex 23.14 
 
1) A páscoa 
a) No átrio o crente celebra a primeira das três grande festas, a da páscoa, que 
representa o início da caminhada com Deus – examine Ex 12.2 
 
 
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2) O Pentecostes 
a) No lugar Santo o crente celebra a Segunda das três grande festas, a do 
Pentecostes – Lv 23.15-21 – No Novo testamento o Pentecostes representa: Unção, Poder, 
Capacitação Is 61.1, 2; Lc 24,49; At 1.8. 
 
3) O tabernáculo 
a) No lugar Santíssimo o crente celebra a terceira grande festa, a do Tabernáculo – Dt 
16.16 – A festa da colheita em Canaã, representa as alegrias do crente pela libertação do 
Egito (mundo) e a posse da Canaã celestial – O céu – Dt 6.12 
 
II – As três grande virtudes do Cristianismo – I Co 13.13 
 
1) A fé 
a) Ao iniciar a caminhada com deus, o crente apossa da primeira das três grande 
virtudes do cristão, a fé – I Co 13.13; Ef 2.8; Gl 3.11 
 
2) A esperança 
a) Ao transpor o segundo véu, o crente que iniciou na fé continua na esperança para 
terminar no amor. Nossa esperança é Jesus – I Tm 1. 
 
3) O amor 
a) A fé vem pelo ouvir a Palavra – Rm 10.17, a esperança apoia-se na fé e nutre-se 
do amor – O maior é o amor. No lugar santíssimo tipo do céu não há necessidade da fé e 
nem da esperança porque no céu reina o Amor – No céu nada se espera porque tudo se 
possui. 
 
III – As três faixas etárias do cristão – I Jo 2.14 
 
1) Filhinhos (neófitos na fé) 
a) No átrio o crente é considerado espiritualmente uma criança, tipo do novo 
nascimento Jo 3.3; I Jo 2.12,14. 
 
 
 
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2) Jovens 
a) No lugar santo o crente é considerado espiritualmente um jovem, o jovem é cheio 
de esperança, o jovem é forte – Sl 27.14 
 
3) O amor 
a) No lugar santíssimo o crente é considerado espiritualmente um Pai, não mais 
criança e nem jovem. 
 
O Pai gera filhos – I Co 4.15 
O Pai possui autoridade – At 3.6; At 5.1-11; 13.6-12 
O pai sustenta – Mt 14.16; I Co 4.1 
 
IV – Os três limites de frutificação do crente Mc 4.8 
 
1) Trinta por um 
a) No átrio o crente é considerado espiritualmente criança, portanto, limitado, assim 
sendo, Deus espera dentro do seus limites os frutos à 30 por um. 
 
2) Sessenta por um 
a) No lugar santo o crente não é mais uma criança, é considerado espiritualmente 
jovem e a frutificação deve aumentar na proporção das revelações e do conhecimento de 
Deus Lc 12.48. Deus espera que o jovem frutifique à 60 por um. 
 
3) Cem por um 
a) No lugar santíssimo o crente não é mais criança e nem jovem, aqui o crente é 
considerado espiritualmente Pai, então dá muito fruto Jo 15.5 
 
b) Aqui significa que o crente morreu para o mundo, Jesus disse: “Em verdade, em 
verdade vos digo: Se o grão de trigo caindo na terra não morrer, fica ele só, mas se morrer 
dá muito fruto – Jo 12.24. 
 
V – Os três tipos de luz no Tabernáculo 
 
 
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1) Luz natural 
a) No átrio, a luz era luz do sol, lua e estrelas, embora o crente tenha a luz da Palavra 
de Deus, no início de sua caminhada com Deus, ele pode se deixar levar pela luz natural 
da razão humana. 
 
2) Luz da Palavra e do Espírito 
 
a) No lugar santo o sacerdote ministrava à luz do castiçal. 
b) A luz do sol (natureza) não tinha penetração. 
c) As coisas de Deus são vista à luz de Deus I Co 2.14; II Co 4.6. 
 
3) Luz da glória (Shekinah) 
a) No lugar santíssimo o crente é iluminado pela luz da Glória (Shekinah) – Ex 40.34. 
b) No lugar santíssimo o crente reflete a Glória de Deus, como Estêvão – At 6.15; 
7.22, 55, 56; Ap 21.11, 22, 23. 
 
IV – Conclusão 
 
a) No átrio o crente vive ainda nos rudimentos da doutrina de Cristo Hb 6.1; 5.12; Fl 
3.12, 13, 14. 
b) No átrio o crente conhece ao Senhor o Pai que é sobre todos, no lugar santo ele 
conhece ao Senhor como Pai que age por meios de todos e no lugar santíssimo ele passa 
a conhecer ao Senhor como Pai que está em todos – Ef 4.6; Os 6.3. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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XV – A arca – Ex 25.10-16 
 
A arca era uma espécie de caixa de dois cúbitos e meio de comprimento, um cúbito e 
meio de largura e um cúbito e meio de altura. O material empregado era madeira de acácia 
coberta de ouro. 
 
A – Símbolo de Jesus 
 
Madeira incorruptível – a natureza humana perfeita de Jesus. 
Ouro puro – divindade de Jesus. Dualidade de naturezas, mas uma só personalidade. 
 
B – Símbolo do Trono de Deus. 
 
Manifestava-se na “glória Sheikinah”. Sl 99.1. O fundamento do seu reino era a lei 
(simbolizada nas tábuas da lai guardadas dentro da arca). Jesus mandou nas forças da 
natureza. Doenças, demônios, etc. Também sujeitos a ele. 
 
C – Um depositário 
 
1 – Das duas tábuas da lei 
Foi chamada a “arca da aliança” porque era o depositário das duas tábuas da lei. Foi 
feita para lei.Ex 25.16.As primeiras tábuas foram quebradas por Moisés pois moralmente 
já haviam sido quebradas. Quando recebeu as novas tábuas, guardou-as imediatamente. 
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Na arca acharam repouso e nunca se quebraram. Dt 10.1-5. A lei não teve por propósito 
salvar os homens, mas sim para revelar o pecado. Gl 2.16: 3.19. 
A arca como depositário das tábuas é um tipo de Jesus que perfeitamente guardou a 
lei no seu coração. Sl 40.6-8. nasceu debaixo da lei. Gl 4.4. viveu sempre dentro da 
vontade do pai. Jô 5.30: 6.38: 8.29: 4.34. Por guardar a vontade do pai efetuou a salvação 
do sacrifício do corpo que tomou sobre si. He 10.5, 7,10. 
 
2 – O pote do Maná 
Simbolizava Jesus, o pão vivo que desceu do céu. Ex 16.11-15: 33; Jô 6.48-51. 
Confronte: Ap 2.17. O “maná escondido” prometido ao pecador. 
 
3 – A vara de Arão que floresceu – Nm 16.17 
A amêndoa é tipo da ressurreição. A vara cheia de gomos, flores e fruto maduro 
simbolizava o sacerdócio vivo e frutífero de Jesus. Hb 7.24,25. 
 
D – A bordadura de Ouro 
 
Representa Jesus o Rei, coroado de glória. Nasceu Rei. Mt 2.2. Declarou-se Rei. Jo 
12.13-15: oferecido por Pillatos com Rei, Jô 19.14. Crucificado como Rei, Recebido nos 
Céus como Rei. Sl 110.1. Visto no Céu como Rei. (Leão da tribo de Judá, a tribo real. Ap 
5.5). 
Deus estabelecerá o seu trono no Monte Sião. Sl 2.6. Jesus voltará como Rei dos 
Reis e Senhor dos Senhores. Ap 19.16. 
Jesus é a entronização de Deus na humanidade perfeita. 
 
1. Quem guardou perfeitamente a lei do Senhor; 
2. O corpo preparado; 
3. O pão do céu; 
4. Sacerdote para sempre; 
5. Rei dos judeus; 
6. Rei dos Reis; 
7. Homem Imortal; 
8. Verdadeiro Deus. 
 
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E – Os nomes da Arca 
 
1. Arca do testemunho, Ex 25.22; 
2. Arca da Aliança Nu 10.33; 
3. Arca do Senhor Jeová. I Rs 2.26; 
4. Arca de Deus, I Sm 3.3; 
5. Arca Sagrada, II Cr 35.3; 
6. Arca da tua Fortaleza, Sl 132.8; 
7. Arca de Jeová, vosso Deus. Js 3.3. 
 
F – Representa a presença e Benção de Deus. 
 
1. Guiando o povo. Nm 10.35; 
2. Caminhando com povo, Ex 25.22; 
3. O lugar de revelação. Js 7.6; 
4. Habitando com o povo. Êxodo 
5. Dando vitória. Js 3.3,4. A travessia milagrosa do Rio Jordão. Destruição de Jericó. 
Js 6. 
 
G . O Propiciatório – Ex 25.17-21 
 
O propiciatório era a tampa de ouro que maciço que foi encaixada na arca. Nas suas 
duas extremidades foram formados dois querubins de ouro maciço, da mesma peça. 
Olhavam ao propiciatório e suas asas formavam uma cobertura sobre a luz “Shekinah” que 
brilhava entre os querubins. O ouro batido representa os sofrimentos de Jesus, como 
também o próprio propiciatório representa Jesus, nosso propiciatório. 
Propiciação é a ação ou efeito de tornar propício. A doutrina bíblica da propiciação 
não é que ela aplaca um Deus vingativo, mas sim que torna possível para um Deus de 
amor e justiça, em retidão com a sua própria santidade, e de acordo com ela, abençoar o 
pecador arrependido e crente em Cristo. 
Os querubins representam a supremacia divina sobre poderes naturais. Mt 28.18. 
Onipotência. Que descanso para o homem que confia naquele poder. Sl 57.1; 56.3; 
89.9; Jo 4.6,10. 
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Os querubins de ouro olhavam, não para fora, para ver a perversidade de Israel, mas 
sim para o propiciatório, espargindo com o sangue que faz expiação e que segundo 
propósito divino, era o lugar de encontro dele com o representante do povo. Assim o 
propiciatório é um símbolo de Cristo crucificado; o lugar de encontro entre Deus e os 
homens. 
Como o sumo-sacerdote aspergia o sangue do sacrifício no propiciatório no dia da 
expiação, assim Jesus aspergiu o seu próprio sangue no propiciatório de céu, o trono de 
Deus, que de trono de juízo se tornou em trono de graça. Hb 9.12; II Co 5.21; Is 
53.10; Hb 6.20; 4.14-16. Os pecados ficam cobertos – Sl 32.1. Os querubins olhavam as 
tábuas da lei através do sangue; assim Deus nos vê através do sangue do seu filho Jesus. 
A lei ficou coberta e escondida. A expiação significa COBRIR, no hebraico. Os nossos 
pecados são cobertos. Gl 3.13. O juízo suspenso e a sentença anulada, a lei satisfeita e o 
pecador salvo! Graças a Deus!! Rm 3.25. A graça reina. Hb 10:19-22. Compare: Jo 
4:22,23. Ilustração: O publicano e o fariseu. Lc 18:10-15. 
 
 
 
H – A História da Arca 
 
1. A arca e a travessia do Jordão 
O Jordão é rio de juízo. Note: cidade de Adão. Cristo abriu o caminho da morte de 
Adão para a vida eterna. 
 
2. A arca e a tomada de Jericó 
Josué:6:6,11,20. Confronte Hb 11:30. 
 
3. A arca é um fracasso. 
Depois de 300 anos no tabernáculo. O povo gritou mais foi vencido apesar da arca. 
Causa : pecado de Hofni e Fineas, filhos de Eli. A pureza precede e acompanha o poder. 
 
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4. A arca e Dagon 
Dagon caído diante da arca de Jeová. Prefigura o dia quando toda a idolatria terá 
caído perante o Senhor. 
 
5. A arca e Bete-Semes. I Sm 6 
Os desastres que ocasionaram os filisteus. O povo Bete-Semes olhou-a dentro, 
levantando a tampa ou propiciatório. Manifestação da ira de Deus. Ministério de morte para 
eles. Confronte: Hb 10:26,27; II Cr 2:16. Morreram em conseqüência. 
 
6. A arca e a casa de Obed- Edom. II Sm 6:1-11. 
Trazida por Davi. Depois a Jerusalém. II Sm 6:12. 
 
7. Depositada no templo de Salomão. 
Depois da destruição deste templo não há mais notícia da arca. 
 
XVI – O Incensário de ouro 
 
O incensário foi feito de ouro puro. Usado por Arão no dia da expiação no lugar 
santíssimo. Lv 16:12. 
Brasas vivas foram tiradas do altar de sacrifício e colocadas no incensário. O incenso 
foi queimado por este fogo perante o Senhor. O incenso é tipo da oração. 
Arão tipifica Jesus, nosso sumo-sacerdote que representa nossas orações e petições, 
qual incenso, perante o Pai. 
 
XVII – O Sumo Sacerdote 
 
O profeta revelava, ou agia um lugar de Deus ao homem. O sacerdote revela ou agia 
em lugar do homem a Deus. 
 
A – Definição de Paulo. Hb 5:1,2. 
 
1 – Dentre os homens; 
2 – Ordenado a favor dos homens; 
3 – Oferece sacrifícios e dons pelos homens; 
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4 – Cheio de compaixão. 
 
B – Arão, tipo de Cristo. Hb 8:1. 
 
Notemos os contrastes: 
 
1 – tribos diferentes; 
2 – Arão segundo o homem mortal, Cristo segundo a vida indissolúvel. 
3 – Arão deixou seu sacerdócio a morte. Hb 7:14. Cristo assumiu seu sacerdócio a 
morte. Sl 2. Confronte: At 13:33; 9:12,24. 
 
C – O serviço de Cristo 
 
- serviço por nós. Morte, oração, expiação, etc. 
- nossa justiça. Jr 23.6; II Co 5.21; I Jô 4.17. 
- nosso advogado. I Jô 2.1. Incluísse a idéia de defender-nos do promotor que nos 
acusa, que é satanás. Confronte: Jô 1.6-12; Zac 3.1-4; Ap 12.3,9. 
- Nosso confessor. 
- Nosso intercessor. Hb 7.25; ora pelos seus. 
- Nossa vida . Cl 3.4 
- Nosso precursor. Hb 6.20 
- Nossa garantia: 
 
a. de entrar no céu no momento da morte. Fil 1.23; II Co 5.8. 
b. de entrar no céu com o corpo. I Ts 4.16,17. 
c. De estarmos onde ele está. Jô 14.2,3; 17,24. 
d. De sermos como ele é. I Jô 3.2 
 
- Conclusão: Hb 4.15,16; I Pd 2.5,9; Hb 13.15. 
 
D – As vestiduras do sacerdote eram chamadas sagradas e para glória e formosura. 
Eram usada, não para conforto, mas sim para revelar o caráter e a natureza de Jesus 
Cristo, de quem Arão era um tipo. Foram colocadas na seguinte ordem:

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