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NUTRIÇÃO NA PRÁTICA ESPORTIVA Webconferência II, III, IV Quem Sou Eu? Suênia Lima • Professora universitária • Mestre e Doutora em Nutrição – UFPE • Especialista em nutrição esportiva funcional - UNICSUL • Nutricionista - UFPE (CRN 6 - 27838) • Currículo Lattes: http://lattes.cnpq.br/9190023918140380 http://lattes.cnpq.br/9190023918140380 UNIDADE I: • Nutrição e atividade esportiva. • Fisiologia do exercício. • Cálculo de nutrientes para atletas. • Carboidratos: definição, metabolismo no esporte e ingestão antes, durante e após exercício. • Lipídios: utilização durante exercício • Proteínas: necessidades do atleta. UNIDADE II: • Vitaminas e minerais no exercício físico. • Ingestão de nutrientes antes, durante e após exercício. UNIDADE III: • Hidratação e repositores hidroeletrolíticos. UNIDADE IV: • Suplementos proteicos. • Antioxidantes x estresse oxidativo. • Necessidades nutricionais para grupos especiais. • Recursos Ergogênicos e Doping Esportivo. O que veremos por aqui? Suplementos Proteicos Considerações • Praticidade para adequar a ingestão proteica diária; • “O alimento, alimenta. Suplemento, suplementa!” • Manter o Balanço nitrogenado positivo (+); • Favorecer a recuperação muscular (anabolismo); • Excesso de proteínas? Ciclo da Uréia – Maior excreção!! • Lesão Renal: Não há evidências científicas! 20g de Proteínas/3h foi suficiente para estimular a síntese proteica de forma eficiente. 0,25-0,4G/REFEIÇÃO Principais Fontes: • Ovos, carne, leite e soja: • Proteínas do leite: AVB e boa digestibilidade; • 1) Whey Protein: • Três tipos: • 1) Simples – 30% de ptn na composição • 2) Concentrada: < 85% de conteúdo proteico • 3) Isolada: < 92% de ptn • Hidrolisada: >92% de Ptn (Alérgicos à proteína do leite). As concentrações de WPC > WPI >WPH Whey Protein X Soy Protein: Whey Protein X Soy Protein: BCAA’S • Branch chain amino acids • Isoleucina, Leucina* e Valina • Vale à pena suplementar? BCAA’S • Conclusão: • “A suplementação com BCAA estimula a síntese proteica, porém a resposta é muito melhor com uma proteína intacta” Glutamina • Aminoácido condicionalmente essencial; • Principal combustível para os enterócitos; • Justificativa do uso: Diminuição após exercícios intensos e de longa duração. • Evidências Científicas: Pequenas. Beta Alanina • Produzida no fígado; • Função: Aumentar o conteúdo de carnosina (neutralizar a acidez nos músculos) no músculo, postergando a fadiga. • Recomendação: 65mg/kg/dia • 0,8 a 1,6g a cada 4 horas. HMB – (Beta –hidroxy beta-metilbutirato) • Metabólito da leucina • Possível Função: Aumentar a síntese proteica • Sem evidências científicas que suportem o seu benefício!! ANTIOXIDANTES X ESTRESSE OXIDATIVO Vale à pena Suplementar? • Exercícios físicos intensos podem aumentar a produção de EROs! • Alto consumo de Oxigênio • Dano na membrana celular e na mitocôndria; • Estresse oxidativo • Exercícios aeróbicos podem produzir maior qtd de EROs. • Casos Específicos: Atletas!! Antioxidantes • Enzimas Antioxidantes: Catalase, glutationa peroxidase e Superóxido dismutase; • Antioxidantes não enzimáticos: Catotenóides, Zinco, selênio, vitamina C e Vitamina E. O uso de suplementação de antioxidantes (em excesso) PREJUDICA A RESPOSTA ADAPTATIVA AO TREINO! Antioxidantes: Fontes Alimentares • Carotenóides - betacaroteno, licopeno, luteína e zeaxantina; • Alimentos: Cenoura, bata doce, vegetais verdes escuros, tomate, espinafre, brócolis. • Vitamina C- Principal antioxidante hidrossolúvel: • Alimentos: Frutas cítricas • Vitamina E - Principal antioxidante lipossolúvel: • Alimentos: Ovos, abacate, brócolis, óleos vegetais. Antioxidantes: Fontes Alimentares • Flavonóides: Polifenóis, isoflavonas, quercetina e antocioninas. • Alimentos: Cacau, alho, cebola, uva, açaí, castanhas, etc. • Selênio: Atua na Glutationa peroxidade • Alimentos: Castanha do Brasil • Zinco: Atua na SOD • Alimentos: Castanhas, grãos integrais, abacate, melancia Prática esportiva e necessidades nutricionais para grupos especiais Podem ser considerados alguns exemplos de grupos especiais: •Portadores De Diabetes Melito (DM); •Cardiopatas/Dislipidêmicos; •Hipertensos; •Idosos; •Obesos; •Portadores De Lesões Musculares E/Ou Articulares. Particularidades... Restrição Calórica Deficiência de alguns micronutrientes Atletas de ambientes fechados Carência de Vit. D Veganos Deficiência de B2, B12, Ferro e Zinco Idosos Risco de deficiências de Vit e minerais Alergias e Intolerâncias alimentares Carências, se não houver substituições RECURSOS ERGOGÊNICOS E DOPING ESPORTIVO Recursos ergogênicos nutricionais • Definição: (do grego) • Ergo = trabalho • Gen = criação/produção São substancias com o objetivo de aumentar a produção de trabalho como consequência, a melhora do desempenho esportivo Categorização dos ergogênicos • 5 tipos: 1. Recursos fisiológicos – Mecanismos ou adaptações fisiológicas de melhorar o desempenho físico; 2. Recursos mecânicos – utilizado para aumentar a eficiência energética e a vantagem mecânica; Categorização dos ergogênicos • 3. Recursos nutricionais - Alimentos ou suplementos que dão suporte aos treinamentos; • 4. Recursos Farmacológicos - Maior problema de Saúde: Doping • 5. Recursos Psicológicos: Atuando na motivação ou inibição do atleta – Minimizar o estresse, aumentar a autoestima, etc. Quais os Suplementos, de fato, funcionam? Quais os Suplementos, de fato, funcionam? Leitura OBRIGATÓRIA!!! 3-6mg/kg Saturação: 20g – 5 a 7 dias Manutenção: 3-5g/dia Consumir carboidrato melhora captação da creatina muscular via estimulação da insulina. 65mg/kg ou 0.8 – 1,6g a cada 4 horas de 10-12 semanas. 0,2-0,4g/kg –até 3 hs antes do exercício Ou Split doses: Dividir o total em 3-4 doses. DOPING ESPORTIVO Categorização do doping Uso de substâncias ou processo banido por mascarar um agente ou preencher ao menos dois dos critérios: • Melhorar o desempenho; • Ameaçar a saúde • ser contrário ao espírito esportivo O que é proibido? Disponível em: http://www.wada-ama.org/en/content/what-is-prohibited O que é proibido? 1) Suplementos podem ser ótimos aliados à saúde e ao desempenho do atleta; 2) Individualidade biológica; 3) “3P”: Por quê, Pra quê e Pra quem? REFERÊNCIAS Biesek, S. et al. Estratégias de nutrição e suplementação no esporte, 3 ed., 2015, cap 13; Cuppari, L. Nutrição Clínica no Adulto, 3 ed., 2014; FAO/WHO – Human Energy Requirements. Roma: Technical Report Series, 2001. FAO/WHO – Energy and Protein Requirements. Roma: Technical Report Series, 1985. Guimarães; Galisa. Cálculos Nutricionais – Conceitos e Aplicações Práticas, 2008. Institute f Medicine. Dietary reference intakes (DRI): The essential guide to nutrient requirements, 2006. KRAUSE: Alimentos, Nutrição e Dietoterapia, 13 ed., 2013; KRAUSE: Alimentos, Nutrição e Dietoterapia, 13 4d., 2018; Mcardle, W. D.; Katch, V. L.; Katch, F. Fisiologia do Exercício - Nutrição, Energia e Desempenho Humano. Guanabara Koogan; 8ª edição, 2016. Paschoal, A.; Naves, A. Tratado de Nutrição Esportiva Funcional, 1 ed., Roca, 2016. MUITO OBRIGADA!! suenia.lima@sereducacional.com
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