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Icterícia fisiológica do recém-nascido • Definição – Acúmulo de pigmento bilirrubínico não conjugado • A icterícia neonatal é um problema muito frequente no período neonatal de modo que, cerca de 1/3 a 2/3 dos recém-nascidos (RN) apresentam tal sinal clínico na primeira semana de vida • Cerca de 60% dos RN a termo 80% dos pré-termo tornam-se ictéricos na 1° semana de vida • Icterícia precoce que acontece antes das primeiras 24h de vida que está mais associada ao que se denomina “icterícia patológica” e a tardia que ocorre após as 24h chamada também de “icterícia fisiológica” Não precisa saber decorado o processo de degradação • A icterícia neonatal apresenta progressão cefalocaudal sendo possível avalia-la por meio das zonas de Kramer em que áreas ictéricas do corpo do neonato, avaliadas sob luz natural, são correlacionadas com valores médios de bilirrubina: • A partir da zona 3 : risco - Fatores de risco – asiáticos... • Bilirrubina – vem da destruição das hemácias • No adulto a hemácia tem 120 dias de vida, sendo normal a variação de 20 dias para mais ou para menos • No recém-nascido tem vida média entre 80 e 90 dias, eles produzem mais bilirrubina que o adulto, tendo o tempo menor de hemácias • Dois sistemas importantes para degradação da bilirrubina • Fígado e sistema digestório • Bilirrubina não conjugada é toxica, e esse é o problema da icterícia Patológica • Icterícia precoce que acontece antes das primeiras 24h de vida • Presente em mais de duas zonas • Os níveis de bilirrubinas são muito altos (maiores de 12, 14) • Pode ocorrer uma colestase (Qualquer condição em que o fluxo de bile do fígado diminui ou para) • Aumento do conteúdo abdominal Encefalopatia Bilirrubínica (kernicterus) • A impregnação bilirrubínica de regiões do cérebro na vigência de altas concentrações sanguíneas de bilirrubina não conjugada • Na fase aguda o RN encontra-se com: letargia, hipotonia, choro estridente, hipertonia e hipertermia • A fase crônica consiste em: paralisia cerebral atetoide grave, neuropatia auditiva, paresia vertical do olhar e displasia dentária Fisiológica • É um processo normal • Costuma estar mais relacionada com aqueles mecanismos ligados à imaturidade dos hepatócitos • Tardia ocorre após as 24h de vida • Pico entre 3 a 5 dias (ou 7) • Adaptação neonatal ao metabolismo da bilirrubina; o que antes era excretado pela mãe, agora o metabolismo do bebê precisa aprender a excretar • Regride naturalmente • Quantidade menor de 12 mg/dl Síndrome da icterícia pelo leite materno • 20-30% de todos os neonatos em aleitamento materno • Persistente desde a 1° semana de vida que se prolonga por 12-14 semanas • O leite materno passa a agir como modificador ambiental para genótipos que atuam tanto na captação, quanto na conjugação da bilirrubina elevando o risco em até 22 vezes de chegar a valores de BT > 20mg/dl • Há uma bilirrubina persistente desde a 1° semana de vida que se prolonga por 2-3 semanas • A bilirrubina fica na forma não conjugada • O RN não chega a perder peso ou desidratar, ao contrário, está em bom estado geral e com adequado ganho pondero-estrutural • A suplementação é fundamental Falta do leite materno/ aleitamento materno • Tal icterícia costuma acontecer na 1ª semana de vida associada a perda de peso no 3° dia de vida 5% maior do que dos outros neonatos em aleitamento materno, • Decorrente da ingestão inadequada do leite materno o que leva ao aumento da circulação enterro-hepática de bilirrubina e, consequentemente, maior aporte desta para a circulação sanguínea • Isso pode acontecer tanto por uma dificuldade na sucção pelo RN, como pouca oferta do leite pela mãe, vale ressaltar que, esse contexto leva tanto a perda de peso quanto desidratação do neonato • Procedimento: Suplementação alimentar
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