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Lavagens das mãos

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 Os primeiros conhecimentos: Desde 1846, uma medida simples, a
higienização apropriada das mãos, é considerada a mais importante para
reduzir a transmissão de infecções nos serviços de saúde, além disso, a
lavagens das mãos tem como objetivo é evitar a transmissão de infecções
(conhecidas ou não) do paciente para o profissional de saúde e
consequentemente não transmitir a outros pacientes.
Desde 1846, uma medida simples, a higienização apropriada das mãos, é
considerada a mais importante para reduzir a transmissão de infecções nos
serviços de saúde. Na epidemiologia da transmissão de microrganismos
multirresistentes, as mãos dos profissionais de saúde constituem a principal
ponte entre o paciente colonizado e aquele que anteriormente não tinha tal
status. 
Foi o médico húngaro Ignaz Philip Semmelweis (1818-1865), que em 1846,
comprovou a íntima relação da febre puerperal com os cuidados médicos. Ele
notou que os médicos que iam diretamente da sala de autópsia para a de
obstetrícia tinham odor desagradável nas mãos. Por volta de maio de 1847, ele
insistiu que estudantes e médicos lavassem suas mãos com solução clorada
após as autópsias e antes de examinar as pacientes da clínica obstétrica No
mês seguinte após esta intervenção, a taxa de mortalidade caiu de 12,2 para
1,2%.
Para prevenir a transmissão de microrganismos pelas mãos, três elementos
são essenciais para esta prática: agente tópico com eficácia antimicrobiana,
procedimento adequado ao utilizá-lo (com técnica adequada e no tempo
preconizado) e adesão regular no seu uso (nos momentos indicados).
Essas medidas incluem a utilização de equipamentos de Proteção Individual
(E.P.I.), com a finalidade de reduzir a exposição do profissional a sangue ou
fluidos corpóreos, e os cuidados específicos recomendados para manipulação e
descarte de materiais perfuro cortantes, contaminados por material orgânico.
Lavagens das mãosLavagens das mãos
 
Capotes (aventais) - devem ser utilizados durante os procedimentos
com possibilidade de contato com material biológico, inclusive em
superfícies contaminadas;
Botas - proteção dos pés em locais úmidos ou com quantidade
significativa de material infectante (centros cirúrgicos, áreas de
necropsia e outros).
Porém, a eficácia da higienização simples das mãos, com água e sabonete,
depende da técnica e do tempo gasto durante o procedimento que
normalmente dura em média 8 a 20 segundos, sem contar o tempo
necessário para se deslocar para e retornar da pia. O processo completo
leva muito mais tempo – estimado em 40 a 60 segundos.
EPI
 
Luvas - sempre que houver possibilidade de contato com sangue,
secreções e excreções, com mucosas ou com áreas de pele não íntegra
(ferimentos, escaras, feridas cirúrgicas e outros);
Máscaras, gorros e óculos de proteção - durante a realização de
procedimentos em que haja possibilidade de respingo de sangue e
outros fluidos corpóreos, nas mucosas da boca, nariz e olhos do
profissional;
Alguns equipamentos de proteção individual são: luvas, máscaras, gorros,
óculos de proteção, capotes (aventais) e botas, e atendem às seguintes
indicações:
Dica: É muito importante
 Saber como é a técnica da 
Lavagens das mãos, já caiu na prova.
 Utilizar o sabão e água é recomendado quando as mãos estiverem
visivelmente sujas ou contaminadas com material proteico, se
estiverem visivelmente sujas com sangue ou outros fluidos
corporais, se houver forte suspeita ou comprovação de exposição
a organismos que formam esporos ou após usar o banheiro.
Higienização das mãos a base de álcool para antissepsia rotineira
das mãos se as mãos não estiverem visivelmente sujas. 
 A maioria das soluções para a anti-sepsia de mãos à base de álcool
contém etanol (álcool etílico), ou isopropanol (álcool isopropílico) ou n-
propanol, ou ainda uma combinação de dois destes produtos.

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