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MEDICINA - 4º SEMESTRE 14 de setembro de 2019 ANATOMOPATOLOGIA N1 RADIOLOGIA E DIAGNÓSTICO POR IMAGEM: - É uma especialidade médica que engloba diferentes áreas. - A pessoa responsável pelo primeiro exame radiológico foi Roentgen em 1895, com o raio x de mão da esposa dele. - A radiação é a emissão, propagação e transferência de energia em qualquer m e i o e m f o r m a d e o n d a s eletromagnéticas. • As ondas precisam de meios para serem propagadas. • A onda eletromagnética não precisa de nenhum meio, porque ela se dissipa em qualquer meio, inclusive no vácuo. - A radiação é ruim e causa efeitos d a n o s o s n o c o r p o , e x c e t o n o microondas, celular e rádio. Portanto, podemos concluir que não são todos os tipos de radiação que tem o potencial de causar danos. - Existem radiações que causam e radiações que não causam efeitos biológicos. - A radiologia utiliza muita radiação. - A radiação que causa efeitos danosos é chamada de radiação ionizante. - Radiação não ionizante não tem energia suficiente para romper as ligações atômicas e causar ionização (processo por meio do qual um átomo ou uma molécula perde ou ganha elétrons para formar íons. - A radiação ionizante tem energia suficiente para romper as ligações atômicas e causar ionização. - As radiações ionizantes tem o poder de penetração. • As radiações α não conseguem ultrapassar uma folha de pape. • As radiações ß conseguem passar a folha de papel mas não conseguem ultrapassar o corpo humano. • Os raios x conseguem passar a folha de papel, o corpo humano mas não conseguem ultrapassar o aço. • Os raios gama conseguem passar a folha de papel, o corpo humano e o aço mas não conseguem passar o concreto. • As partículas de nêutrons ultrapassam todos as barreiras. - Na TC, mamografia, medicina nuclear, RM, angiografia, ultrassom com ou sem Doppler, radiografia convencional, intervenção, fluoroscopia, densitometria óssea, radioterapia, são os principais métodos de diagnóstico por imagem. PAULA R. C. PENTEADO �1 MEDICINA - 4º SEMESTRE 14 de setembro de 2019 • Dos métodos acima, os que não utilizam radiação ionizante são o ultrassom com ou sem Doppler e a RM. • Na medicina nuclear o isótopo radioativo é injetado no paciente e ficará emitindo radiação. • A radioterapia não é um método de diagnóstico por imagem. • A RM usa um campo magnético e ondas de radiofrequência. A RM não emite radiação, é usada bobinas específicas para realizar o exame. • O ultrassom utiliza o som. Não emite radiação e é usado um transdutor para realizar o procedimento. • A medicina nuclear usa o pet-CT ou gama-câmara. A cintilografia óssea é um exemplo, e é utilizada para detectar tumores e cânceres. A radiação é liberada pelo paciente e captada pelo aparelho. • O aparelho de radioterapia possui radiação ionizante, quem emite é o apare lho e cont inua l iberando radiação mesmo com o aparelho desligado. • A medicina nuclear, quem emite radiação é o paciente, e o paciente continua emitindo radiação mesmo após o procedimento. PRINCÍPIOS DA FORMAÇÃO DAS IMAGENS EM RADIOLOGIA - RESSONÂNCIA MAGNÉTICA: - 2 princípios: • Em relação a radiação ionizante: não utiliza radiação. • Em relação ao tipo de onda: ondas de radiofrequência. É utilizado bobinas de radiofrequência. - É um cilindro onde a pessoa entra, e este cilindro é formado por um imã gigante e bobinas de radiofrequência. As ondas de radiofrequência são não ionizantes. - A força do campo magnético do aparelho de RM varia de 1 tesla até 7 teslas, cerca de 10.000 até 70.000 gauss (sendo que o campo magnético da Terra é de cerca de 1 gauss). - Em aparelho de RM não se pode usar metais, porque podem ser puxados pelas ondas, podendo acarretar em vários problemas. • Por se tratar de um campo magnético muito forte, quaisquer metais são atraídos e podem causar danos. - O campo magnético do aparelho está sempre ativado, e somente é desativado quando o aparelho irá mudar de local. - Em marca-passos cardíacos, ocorre desconfiguração, clip de aneurisma cerebral também, entre outros aparelhos e apetrechos que contenham material metálico, inclusive tatuagens com materiais de chumbo. - Metais com contra-indicação absoluta: • Cl ipes de aneur i sma ce rebra l ferromagnéticos (modelos em aço inox 17-7PH e 405). • Desfibrilador implantável. • Fixadores ortopédicos externos metálicos não-removíveis. • Holter. • Marca-passos (cardíacos e outros). É restrição absoluta: se a pessoa tiver o cartão de identificação dizendo que PAULA R. C. PENTEADO �2 MEDICINA - 4º SEMESTRE 14 de setembro de 2019 p o d e , c o n fi r m a r n o s i t e d o m a r c a p a s s o e a i n d a c o m o cardiologista responsável. • Monitor de PIC. • Neuroestimuladores e moduladores. • Prótese coclear metálica. • Implantes ortodônticos. • Aparelhos auditivos não removíveis. **Quando o paciente colocar implante ou prótese, junto v i rá um car tão de identificação, sempre entregar ao paciente porque conterá se a prótese ou metal podem entrar no aparelho de RM. I. Física - princípios básicos: - Toda RM é chamada de ressonância nuclear magnética. - Está baseada no átomo. - Os prótons e nêutrons estão no núcleo e rodam em torna do núcleo, que este roda em torno de si mesmo; e os elétrons estão fora do núcleo. - O princípio da RM s baseia na rotação do núcleo em volta dele mesmo. - O que acontece? Na hora que tem o núcleo em volta dele mesmo, temos quando a energia está em movimento, a produção de campo magnético, que funciona como o imã. • Quando se coloca esse átomo do dia- dia (no corpo), cada spin está rodando para um lado, e quando o campo magnético é colocado (RM), os spins do corpo de alinham com o campo magnético da máquina. • O átomo mais abundante do nosso corpo é o hidrogênio (H+) pois forma a água. Então usa-se esse átomo de hidrogênio para obter as imagens de RM. • Quando o pulso de radiofrequência é ativado, ele muda o angulo de inclinação dos átomos do nosso corpo para um alinhamento de 90º. Quando o pu lso de rad io f requênc ia é desligado, cada um dos átomos volta para um local diferente, e produz uma energia diferente um dos outros, que é captado pela bobina e da cores diferentes (exemplo: do osso é diferente do cérebro, que é diferente de outras partes). - Por que usa-se: porque o hidrogênio é o átomo mais frequentemente encontrado. - Cada linha do cérebro é interpretada por um voxel diferente. A substancia branca é mais clara do que a cinzenta porque q u a n d o v o l t a d o p u l s o d e radiofrequência, elas são diferentes Eem termos de freqüência. Quando voltam para formar a imagem, elas voltam em escalas de cinza. - Ou seja: os núcleos de hidrogênio são favoráveis à imagem da RM. Ao colocar o paciente em um equipamento de RM, os núcleos de hidrogênio orientados randomicamente se alinham com o campo magnético estático. A fim de detectar um sinal, um pulso de RF perturbador é transitoriamente aplicado ao paciente, resultando em alteração do alinhamento desses núcleos. Quando o pulso de RF é desligado, os spins retornam ao estado de equilíbrio dissipando energia para as moléculas adjacentes. A taxa de perda de energia é m e d i d a p e l a s p ro p r i e d a d e s d e relaxamento intrínsecas do tecido. II. Intensidade de sinal: - De acordo com a imagem, fala-se que tem uma intensidade de sinal. PAULA R. C. PENTEADO �3 MEDICINA - 4º SEMESTRE 14 de setembro de 2019 • Quando se tem uma imagem com ausência de sinal, na RM aparece em preto. • O hipossinal é cinza escuro. • O isossinal ou isointenso é cinza. • O hipersinal ou hiperintenso é quando é branco. **A intensidade de sinal é sempre usada em relação a algo, por exemplo, isossinal em relação ao músculo. Na maioria das vezes é comparada aomúsculo. - Imagem ponderada em T1: o liquor está em ausência de sinal ou hipossinal. A gordura está hiperintensa. A cortical óssea está em ausência de sinal. - Imagem ponderada em T2: o liquor está hiperintenso. A gordura está hipointensa. O osso está em ausência de sinal. - Imagem ponderada em densidade de prótons (DP): o liquor está isointenso. A gordura está hiperintensa. E o osso em ausência de sinal. - Cada uma dessas sequências variam do tempo de exposição em relação ao átomo. Em T1 o tempo de repetição (TR) e o tempo de eco (TE) são curtos. Em T2 o TR e o TE são longos. E em DP o TR é longo e o TE é curto. - A sequencia T1 é uma sequencia não sensível à água, ou seja, a água não brilha (ausência de sinal). - A sequencia T2 e DP são sequencias sensíveis à água, ou seja, a água brilha (hiperintenso e isointenso). - Sequencias sensíveis à água são usadas para a pesquisa de edema, como inflamação, tumor, rompimento de ligamento, doenças que provocam edema, ou seja, mostram onde está a lesão e tumor. - As não sensíveis à água mostram a anatomia. - Os planos da RM são sagital, coronal e axial. PAULA R. C. PENTEADO �4 MEDICINA - 4º SEMESTRE 14 de setembro de 2019 ↳Imagem A representa um corte sagital ponderado em T2. Imagem B representa um corte sagital ponderado em T1 com saturação de gordura e contraste com gadolínio. III. Saturação de gordura: - A gordura brilha em T1, T2 e DP. - Como é a medula óssea em T1 e T2? É para br i lhar. O edema em T2 é hiperintenso. Se os dois brilham, então em um edema ósseo não aparece, portanto é preciso fazer uma saturação óssea, onde se retira a gordura, e deixa presente o líquido. - Para saber se está saturada ou não o sinal da gordura, ela tem que estar igual ou menor do que o músculo em intensidade de sinal. ↳Cortes coronais. A) Imagem ponderada em T1 sem saturação de gordura. B) Imagem ponderada em T2 com saturação de gordura. IV. C o n t r a s t e e m r e s s o n â n c i a magnética: - É usado o gadolinio. - É um contraste não iodado, e possui baixa incidência de reações alérgicas. - O contraste serve para realçar áreas de edema, áreas de inflamação, áreas de neoformação vascular ( tumores) , preencher cavidades e preencher vasos. - Em tempo de exposição (TE) e tem pode repetição (TR) baixos, mas com a presença de contraste, as áreas onde estariam o líquido aparecem com hipersinal ou hiperintensa, porque o contraste tem hipersinal em T1. V. Hipersinal em T1: - Gordura. - Sangue. - melanina. - Ocitocina. - Gadolínio. - Macromoléculas (lesões hiperproteicas, como pus muito denso). PAULA R. C. PENTEADO �5 MEDICINA - 4º SEMESTRE 14 de setembro de 2019 PRINCÍPIOS DA FORMAÇÃO DA IMAGEM EM RADIOLOGIA - RAIOS X: I. História da medicina: - Frederico II: estabeleceu que todo conhecimento científico médico deveria ser repassado, criando a primeira faculdade de medic ina; também estabeleceu que os estudos da anatomia deveriam ser feitos em cadáveres (foi excomungado pelo papa por isso). - Com o renascimento, o detalhamento anatômico muda drasticamente. Com Michelangelo, a peça a fresco na capela cistina, ele faz analogias a partes do corpo humano em suas pinturas. - Cânone das proporções - homem vitruviano: a partir dele estabeleceu-se a posição anatômica. - Benjamim Franklin - o processo de raio x depende de eletricidade. Se tirar o aparelho de raio x da tomada, ele para de emitir radiação. - William Crookes: criou um tubo que colocou gases dentro. Observou que quando colocava uma corrente elétrica em meio aos gases nobres, ele tinha uma emissão de luzes fluorescentes. - Joseph Thompson: demonstrou que os raios catódicos eram desviados por um campo magnético. - Philipp Lenard: modificou a ampola de Crooks posicionando uma fina folha de alumínio na extremidade catódica e observou que os raios sensibilizavam um anteparo fluorescente para objetos próximos. - Wilhelm Röntgen: ele mandou uma carta para Lenard, que estava fazendo o mesmo experimento e qual folhas de alumínio ele usava. Röntgen reproduziu o que Lenard fez, e notou que alguns materiais que tinham propriedade fl u o re s c e n t e i n t e r a g i a m c o m a luminescência. Ele pegou um tubo de vidro e desenvolveu um tubo mais forte e espesso e um gerador mais forte também. Ele cobriu com uma cartolina o aparelho para tentar entender de onde vinha a luz. Notou então que a placa de bário ficou luminescente e outros objetos também, mas em uma distância de 1 metro. Outro dia, ele acidentalmente estendeu a mão e passou na frente da placa de bário, e viu a dos ossos de sua mão projetando. Ele começou a entender que aquela energia era capaz de atravessar os tecidos moles, mas em estruturas metálicas, a energia era bloqueada. Sua esposa, Ana Bertha, foi a cobaia, e foi realizada a primeira radiografia. • Röntgen havia descoberto um novo tipo de radiação e a batizou de “X”, justamente por ser uma forma de radiação desconhecida. O X foi dado por ser algo desconhecido. II. Introdução: - A radiação ultrapassa os tecidos moles. - As sombras são de estruturas de alta densidade. Quanto mais denso, mais opaco estará. Quanto menos denso, mais radiotransparente. • Essa diferença de densidade leva a uma escala de cinzas. - O s r a i o s X s ã o r a d i a ç õ e s eletromagnéticas de alta energia. - Ondas eletromagnéticas são qualquer forma de transmissão de energia (onda de rádio, microondas, luz, ondas UV). - O raio X é capaz de ultrapassar pessoas, e é bloqueado pelo chumbo. PAULA R. C. PENTEADO �6 MEDICINA - 4º SEMESTRE 14 de setembro de 2019 - Um tubo de vidro com polo positivo (+) e um negativo (-), gera uma corrente elétrica, que aquece e produz luz. O aumento da temperatura passando pela corrente elétrica, é possível aumentar a quantidade de elétrons emitidos. • O ânodo é um polo positivo do tubo e o alvo de colisão dos elétrons. Quando um elétron se choca com o u t r o e l é t r o n , g e r a n d o u m a instabilidade, mudando o elétron de uma camada para outra, tendo então liberação de energia e formando o raio X. - In te rp re tando o ra io X : não há interpretação, pois é uma forma de energia. Interpreta-se a imagem gerada pelos raios-X, que é a radiografia. III. Nomenclatura: - Radiotransparente ou radioluscente. - Radiopaco ou radiodenso. IV. Efeitos somáticos: - É aquele que surge na pessoa irradiada e n ã o t r a n s m i t e p a r a o s s e u s descendentes. V. Efeitos hereditários: - Descende de uma pessoa irradiada como resultado de alterações nas células germinativas. VI. Efeitos estocásticos: - É o que se estoca de radiação. - É a chance de ocorrer um dano em função da dose de radiação recebida. - Quanto maior a dose recebida, maior a probabilidade de dano biológico. - Uma única radiografia pode causar câncer, mas a probabilidade é muito pequena. Quanto maior a dose, maior a probabilidade de danos. - Os efeitos estocásticos causam uma alteração aleatória no DNA de uma única célula que no entanto, continua a reproduzir-se. Levam à transformação celular. Os efeitos hereditários são estocásticos. - Podem surgir muitos anos após a irradiação. VII.Efeitos determinísticos: - É o efeito de algo que é certeza que irá ocorrer. - A partir de um limiar de dose, sabemos que passando desta dose, o tecido terá um dano. - Como eritema, catarata radioinduzida. - Não existe o efeito de estoque como no estocástico. - Depende do t ipo de tec ido, se ultrapassar a dose, sabemos quais tipos de danos serão provocados. - Os efeitos determinísticos levam a morte celular. As alterações são somáticas. - Indivíduos diferentes apresentam sensibilidade diferente e, portanto, limiares diferentes. - Exemplos de efeitos determinísticos são: leucopenia, náuseas, anemia, catarata, esterilidade,hemorragia, entre outros. VIII. Dose baixa: - Indução de apoptose celular em poucas células e não ser observado. IX. Dose alta: - Apoptose de muitas células podendo levar a mau funcionamento do órgão/ tecido. PAULA R. C. PENTEADO �7 MEDICINA - 4º SEMESTRE 14 de setembro de 2019 - Uma alta dose no DNA pode inviabilizar as estruturas, e quebrar a ligação de bases nitrogenadas, e alterar as bases genéticas. X. Efeitos da radiação: - A radiação pode ter ação indireta provocando os EROs, e pode ter ação direta causando danos na molécula de DNA. - A exposição em uma gestante acaba sendo muito prejudicial ao feto. • De 0 a 3 semanas pode ter falha de fixação do embrião e causar morte do mesmo. • De 3 semanas em diante pode causar má formação do órgão, redução do QI, maior probabilidade de câncer no recém-nascido. • De 8 a 15 semanas pode ter redução de 30 pontos do QI, e retardo mental severo. • De 16 a 25 semanas tem redução de menos de 30 pontos do QI e retardo mental severo. • Toda gravidez: muita chance de causar câncer infantil (1/50.000). - Qual é pior em quantidade de energia, Raio X ou tomografia? Tomografia. Quantas radiografias dão 1 tomografia em quant idade de energia? 750 radiografias. - ALARA (as low as reasonably achievable) é um acrônimo para a expressão “tão baixo quanto razoavelmente exequível”. Este é um princípio de segurança de radiação, com o objetivo de minimizar as doses a pacientes e trabalhadores e os lançamentos de resíduos de materiais radioativos empregando todos os métodos razoáveis. - O acidente com césio 137 poderia acontecer com um apare lho de radiografia? Não. Tratam-se de materiais e radioisótopos diferentes. - O efei to de um raio X em uma q u e i m a d u r a é p o r q u a l e f e i t o ? determinístico. - Na mão que teve a queimadura por um radio X, futuramente apresenta um câncer, qual o efeito? estocástico. PRINCÍPIOS DA FORMAÇÃO DA IMAGEM EM RADIOLOGIA - T O M O G R A F I A COMPUTADORIZADA: - É uma dose de radiação muito maior do que na radiografia. - Hematoma agudo é espontaneamente hiperdenso na TC (primeiro achado de um AVC). - Nas tomógrafos computadorizados, um tubo de raio-x emite um feixe de radiação de forma laminar e de espessura muito fina, da ordem de milímetros, que atravessa o paciente indo sensibil izar um conjunto de detectores. • O que muda são os detectores, em relação a radiografia. Esses detectores são sensíveis a intensidade de radiação que atravessa o paciente. • Quanto mais radiação mais preto, quanto menos fica mais branco. • O software vai reproduzindo a intensidade de radiação até a formação da imagem. Esse programa faz a detecção através de detectores e transduz a intensidade de radiação no programa. - TC é chamada assim porque necessita de um computador para gerar a imagem. PAULA R. C. PENTEADO �8 MEDICINA - 4º SEMESTRE 14 de setembro de 2019 - O sistema de matriz funciona assim: se consegue alimentar dados com um número que é a representação de quanto d e e n e r g i a f o i c o l o c a d o n o s quadradinhos. • Em um pulmão com pneumonia, passará menos radiação por conta o aumento de secreção nos alvéolos, e na aquisição ficará mais radiodensa. • Os ossos aparecem brancos porque são ricos em cálcio que é um minério e a radiação tem dificuldade em atravessar os ossos, mandando menos energia, e o reconhecimento é jogado na escala do branco. - Aspectos gerais da TC: alta sensibilidade na ava l i ação de sangramentos / hematomas agudos; ótimo detalhamento anatômico tanto de partes moles quanto de estruturas ósseas; exame rápido e acessível. • Sangramento recente e hematoma recente são espontaneamente hiperdensos à TC sem contraste. - Ajustes de dose são necessários dependendo do tipo de pessoas que es tá aden t rando na máqu ina e dependendo do local que será feita a imagem. • Em crianças é diferente de pessoas adultas. • A intensidade da radiação na cabeça é diferente da intensidade usada no tórax. - A radiação ionizante é uma dose muito maior na TC. Uma TC de abdome é em média 380 vezes um raio X de tórax. - O contraste não absorve radiação. • Possui alta densidade, altamente absorvível, faz com que a radiação encontre dificuldade de atravessar o conteúdo (possui maior resistência) ficando mais radiodenso. • O contraste usado é o iodo. • O protocolo que usa contraste aumenta a radiação do seu exame. - Estimativa de indução de malignidade letal através da radiação ionizante: a inc idênc ia abso lu ta é de d i f íc i l comparação. A estimativa é de que 1 a cada 1.000-5.000 tomografias de crânio desenvolva uma neoplasia em função da radiação. I. Densidades radiológicas: - Ar: - Gordura: - Tecidos moles: - Cálcio: - Metal: II. Nomenclatura: - Hipodenso. - Hiperdenso. - O hematoma agudo é espontaneamente hipertenso. Mostra uma região de alta densidade. Plano axial Plano coronal PAULA R. C. PENTEADO �9 MEDICINA - 4º SEMESTRE 14 de setembro de 2019 III. Janelamento: - Em relação a fratura é necessário se obter uma janela óssea para que seja mais evidente e a qualidade da imagem seja superior em casos de busca de ossos, as partes moles são não aparentes ou não evidentes. - Em janela para partes moles, é feito, por exemplo, o detalhamento do cérebro, e aparece o contorno ósseo mas não tão detalhado e evidente quanto no janelamento ósseo. IV. Planos de corte: ↳Plano axial. PAULA R. C. PENTEADO �10 MEDICINA - 4º SEMESTRE 14 de setembro de 2019 V. Contraste: - A aorta quando se apresenta hiperdensa, quer dizer que está com presença de contraste. - O contraste iodado: melhorar a definição e a sensibilidade do exame. - O protocolo de uso é de acordo com a suspeita: fase arterial (sangramento e trauma), fase portal (pielonefrite e abscesso hepático), fase excretora/tardia (hidronefrose à esclarecer). - É contraindicado em função renal baixa. - Quando se diz que o sangramento é espontâneo é que ele aparece mesmo na ausência de contraste. PRINCÍPIOS DA FORMAÇÃO DA IMAGEM EM RADIOLOGIA - ULTRASSONOGRAFIA: - Não faz uso de radiação ionizante. - Depende de um probe ou transdutor. - É feito por um médico ↝ operador dependente. - O paciente fica em posição anatômica, e o médico fica do lado esquerdo do paciente. - Existem vários transdutores com diferentes variações de freqüência. - Os transdutores possuem função de p e r m i t i r a v a l i a r a s o n d a s ultrassonográficas, que são ondas mecânicas que de dissipam no ar, sólido e líquido. - N o v á c u o n ã o e x i s t e o n d a s ultrassonográficas porque não existe o meio para que as ondas se dissipem. Elas necessitam de meios elásticos como o sólido, líquido e gás para se dissipar. - Os transdutores usam piezoeletricidade ou cristais piezoelétricos. Eles possuem a capacidade de transformar a energia elétrica em energia mecânica. As ondas que chegam no tecido, voltam para o transdutor, refletem no cristal que os deforma e transforma a energia em energia elétrica e transforma a imagem. - O ultrassom são sons acima de 20 mil Hz ou 10 kHz. Abaixo de 20.000 são os sons audíveis nos seres humanos. - Quando se aumenta a freqüência, diminui o comprimento de onda. Quanto maior a freqüência, mais a resolução. - As ondas do ultrassom podem ser refletidas, refratadas ou dispersas. PAULA R. C. PENTEADO �11 MEDICINA - 4º SEMESTRE 14 de setembro de 2019 - O s t e c i d o s t e m c a r a c t e r í s t i c a s diferentes. - A intensidade da reflexão é determinada entre as diferenças de impedância acústica dos materiais. Quanto maior a diferença de impedância, maior a reflexão. • É necessário colocar gel para fazer o ultrassom porque se não colocar, ali fica preenchido por ar, não entrando no corpo da pessoa porque ocorre muita reflexão.- A atenuação do tecido determina a eficiência com que o ultrassom penetra em um tecido específico e varia consideravelmente nos tecidos normais. • Ela penetra melhor onde há água. • Quanto maior a atenuação menor a penetração. • Pessoas obesas é difícil a visualização porque possui muitos tecidos moles., • Em pacientes com abdome cheio de gás também não é indicado. - Quanto maior a freqüência do transdutor, maior a resolução espacial, mais estruturas pequenas é possível de se ver. • Quanto maior a frequência, menor a penetração. • Quanto ma io r a d i f e rença de impedância, maior a reflexão. • Exame de t i reoide: usa-se um transdutor de alta freqüência, porque não se precisa de penetração. • Em estruturas superficiais usa-se transdutores de alta freqüência. Usa- se o transdutor linear. • Em estruturas profundas, usa-se transdutores de baixa freqüência. • Em pacientes obesos é necessário usar transdutores de baixa freqüência. - Em imagens longitudinais o transdutor está em pé em relação ao paciente. Em imagens transversais o transdutor está na transversal em relação ao paciente. • Imagem longitudinal: cabeça do paciente à esquerda da tela; pés do paciente à direita da tela. • Imagem transversal: lado direito do paciente à esquerda da tela; lado esquerdo do paciente à direita da tela. PAULA R. C. PENTEADO �12 MEDICINA - 4º SEMESTRE 14 de setembro de 2019 I. Ecogenicidade: - É a quantidade de ecos que são refletidos. - Anecóico: sem ecos internos. É preto. - Hipoecóico ou hipoecogênico: poucos ecos são refletidos. Cinza escuro. - Isoecóico ou isoecogênico: ecos de intensidade igual. É cinza claro. - Hiperecóico ou hiperecogênico: ecos de intensidade aumentada. É branco. II. C a r a c t e r í s t i c a s a c ú s t i c a s posteriores: - Reforço acústico: a transmissão do som não é impedida pelo nódulo. Ecos posteriores atenuados. - Sombra acústica: a transmissão do som é a t e n u a d a p e l o n ó d u l o . E c o s posteriores reduzidos. - Em ultrassom de apêndice em busca de casos de apendicite não é possível visualizar ou a visualização é ruim pois está localizado retro-cecal, e dentro do intestino tem presença de ar, o que faz com que a refração seja muito grande, dificultando a visualização de estruturas abaixo dele, como o apêndice. III. Doppler: - Pode avaliar a estrutura sanguínea dentro das estruturas. - É necessário ter velocidade para verificar. - Em lesões com baixa velocidade sanguínea, o Doppler não funciona, como no hemangioma. - Três meios: • 1. Janela normal: imagem em modo B. • 2. Imagem em modo color. • 3. Imagem em modo espectral. • As três juntas é chamado de modo triplex. IV. Vantagens: PAULA R. C. PENTEADO �13 MEDICINA - 4º SEMESTRE 14 de setembro de 2019 - Não invasivo. - Não faz uso de contraste. - Não faz uso de radiação ionizante. - Método rápido e indolor. - Não há efeitos nocivos conhecidos. - Fornece imagem em tempo real, tornando-se uma boa ferramenta para guiar procedimentos minimamente invasivos, como biópsias por agulha e aspiração de líquidos. V. Desvantagens: - Ondas são interrompidas por água e ar. - O ultrassom não é uma técnica de imagem ideal para intestino cheio de ar ou órgãos obscurecidos pelo intestino. - Examinador e equipamento dependente. - É mais difícil examinar pacientes obesos por USG, pois uma maior quantidade de tecidos enfraquece as ondas de som à m e d i d a q u e p a s s a m m a i s profundamente no corpo. AVALIAÇÃO RADIOGRÁFICA DE TÓRAX: - É o estudo de imagem mais realizado no mundo. - É rápido, objetivo, barato. - O problema é que a sua interpretação é extremamente difícil. - Para conseguirmos analisar o raio x de tórax é preciso de um pessoal com bastante experiência, atenção e treino. - É necessário ser avaliado sempre em um contexto clínico. - Para a avaliação de micronúdulos, pequenas opacidades, branquiectasias e m e d i a s t i n o s ã o l i m i t a d o s p e l a radiografia, o melhor seria ser feito TC. - É um método de triagem para avaliação de todas as doenças pulmonares. I. Técnica e posicionamento: - As incidências básicas são o PA (posteroanterior) e perfil. - A s i n c i d ê n c i a s a d i c i o n a i s s ã o anteroposterior, decúbito lateral (derrame pleural, pneumotórax e corpo estranho), AP lordótica (ápices), inspiração e expiração (obstrução) e oblíqua anterior D e E. - PA: paciente de costas, onde o raio entra de tras para frente e o filme fica localizado na frente do paciente. - O decúbito lateral é importante para casos de derrame pleural para ver se há presença de líquido dentro dos pulmões. Também é importante em casos de obstrução devido ao “colabamento” natural do pulmão ao se deitar de lado, e se ele não colabar é porque pode ter abstrução presente. PAULA R. C. PENTEADO �14 MEDICINA - 4º SEMESTRE 14 de setembro de 2019 - É necessário somente 2 incidências. - Outras coisas a serem analisadas são os dados do paciente, como nome, data, instituição, idade, aparelho, incidência e magnificação. II. IR-IPI: - Como saber se o raio X está bem feito ou não? Existe uma regra chamada IR- IPI. Para avaliar a qualidade vai avaliar a incidência, a rotação, a inspiração, a penetração e a inclusão. - Incidência (I): na incidência PA o coração fica próximo do filme então tem pouca magnificação então vê a imagem cardíaca mais próxima do real. A AP o coração fica longe do filme e há magnificação do coração e simula a área cardíaca. O coração em perfil é necessário estar encostado no filme para que fique em tamanho real. - Rotação (R): para avaliar se está bem posicionado pega-se os processos espinhosos e o contorno interno das clavículas e a distância entre as duas necessitam ser simétricas. - Inspiração (I): para avaliar é necessário avaliar que tenha pelo menos 10 costelas posteriores visíveis ou 5 a 7 costelas anteriores visíveis até a linha do d i a f r a g m a a v a l i a n d o a l i n h a hemiclavicular. Como saber se é anterior ou posterior? As costelas posteriores são mais horizontalizadas ao passo que as anteriores são mais verticalizadas. - Penetração (P): necessário avaliar os corpos vertebrais, e através do coração é necessário ver o contorno dos corpos vertebrais atrás da imagem cardíaca. - Inclusão (I): avaliar se todas as estruturas do tórax estão incluídas: 1ª costela, borda lateral das costelas e o ângulo costofrênico. III. Análise sistemática (TOP 10): - É uma análise padronizada do exame de raio x que vai ter que analisar todas as estruturas que a gente define. Ou seja, se achar o nódulo, achará o nódulo mas continua a análise sistemática para não comer bola. - Possui uma regra que são as 10 estruturas anatômicas: 1. Tecidos moles. 2. Ossos 3. Pleura. 4. Traquéia e brônquios. 5. Mediastino. 6. Hilos. 7. Coração. 8. Diafragma. 9. Â n g u l o s c o s t o f r ê n i c o s e cardiofrênicos. 10. Campos pulmonares (superior, médio e inferior, comparados entre um lado e outro), lobos e fissuras ↝ vulgo parênquima pulmonar. 1. Tecidos moles: - Avalia se tem abaulamentos, massas, presença das 2 mamas (mulheres). - Os tubos nasogástricos também podem ser vistos. - Presença de hipodensidade devido a um enfisema nos tecidos moles decorrentes de pneumotórax. 2. Ossos: - Se há presença de todos os ossos, presença de costelas a mais (costela cervical), presença de rotação de clavícula, presença de fratura de costela. PAULA R. C. PENTEADO �15 MEDICINA - 4º SEMESTRE 14 de setembro de 2019 3. Pleura: - Se há espessamento da pleura (pode ser feito incidência AP-lordótica para m e l h o r a r a v i s u a l i z a ç ã o d o espessamento nos ápides), se há espessamento pleural em campos diferentes no pulmão. 4. Traquéia e brônquios: - Se tem desvio datraqueia para o lado direito ou esquerdo, se os brônquios estão muito pra cima ou muito para baixo. 5. Mediastino: - Se o mediastino está alargado e em que porção, avaliar as linhas mediastinais. 6. Hilos: - Os hilos tem que ser simétricos, mais ou menos na mesma altura (direito mais baixo um pouco), se o hilo está mais denso, maior e assimétrico é sinal de preocupação (linfonodos e massas, ex: silicose). 7. Coração: - Índice cardiotorácico é usado para avaliar o tamanho do coração, é necessário ser feito em PA, traçar duas linhas verticais nas laterais do coração e avaliar o tamanho, depois traçar linha nas linhas finais do tórax e avaliar o tamanho, dai divide o diâmetro da área cardíaca pelo diâmetro do tórax e tem que dar menor que 50%. 8. Diafragma: - Se há presença de ar entre o diafragma e o fígado (lado direito do paciente - pneumoperitônio). 9. Ângulo costofrênico e cardiofrênico: - Ângulos costofrênicos são os recessos na porção lateral entre o arco costal e o diafragma que não podem estar preenchido por nada. - Ângulo cardiofrênico é entre a borda do coração e o diafragma. 10. Campos pulmonares: - Pulmão direito dividido em três lobos e o esquerdo em 2, mas ambos os dois possuem 3 campos pulmonares. - As fissuras horizontais podem ser vistas em incidência AP, e a fissura oblíqua é em perfil. IV. ABCDE HILOS: - São as regiões do pulmão que se comer bola. - Depois de ver as top 10 áreas do tórax, são necessárias rever esses estruturas: A. Ápices: presença de costela cervical, presença ou ausência de trama p u l m o n a r ( p n e u m o t ó r a x ) , espessamento de pleura, nódulos. B. Ossos e tecidos moles (bones): fratura de clavícula, fratura de costelas, entre outros. C. Área cardíaca (coração): presença de radiopacidades, entre outros. D. D i a f r a g m a : p r e s e n ç a d e radiopacidades “no diafragma” que pode ser consistente com um tumor no parênquima pu lmonar a t ras do diafragma. E. Borda (edge). F. Hilos: comparar os dois hilos. PAULA R. C. PENTEADO �16 MEDICINA - 4º SEMESTRE 14 de setembro de 2019 PADRÕES DE ACOMETIMENTO PULMONAR: - Saber: lateralidade (direito ou esquerdo do paciente), densidades radiológicas, plano axial, plano coronal, plano sagital, janelamento (mediastino vs. pulmonar). - A densidade da traquéia vai ser diferente da densidade do coração. - O brônquio fonte direito é diferente do angulo de inclinação do brônquio esquerdo, portanto, o objeto sempre tende a seguir o brônquio direito devido a sua angulação ser mais reta, ao contrário da angulação do brônquio esquerdo que é mais perpendicular. - O pulmão não sai inteiro preto porque é construído de outras estruturas que deixam certas partes como os brônquios radiopacos. - Objetivos: consolidação, vidro fosco, linha B de Kerley, atelectasia, sinal do S d e g o l d e n , d e r r a m e p l e u r a l , pneumotórax. I. Consolidação: - A região que era para estar ocupada por ar não está mais, determinando o aumento da sua densidade. - Podendo ser: alimento, pus, muco, corpo estranho, entre outros. - Teoricamente chega no lóbulo pulmonar secundário um bronquíolo terminal e um a artér ia, quando tem algo com radiopacidade, eles terão todos a mesma tonalidade, menos o brônquio que aparecerá com uma tonalidade transparente, sendo correspondente com um broncograma aéreo. - As radiopacidades são normalmente heterogêneas. - Quando a delimitação dos vasos não é possível de ser feita, é porque o material obstrutor tem a mesma densidade do que a parte mole dos vasos. - Os brônquios são possíveis de serem visualizados pois dentro dele passa ar. Bronquíolos abertos dentro de uma radiopacidade recebe o nome de broncograma aéreo (quer dizer que o brônquio está aberto, e o seu papel de levar ar está sendo cumprido, mas o a l véo lo es tá p reench ido por a r dificultando a troca gasosa). Um aspecto de consolidação está mais associado com uma pneumonia. - Preenchimento dos alvéolos: exsudato inflamatór io , conteúdo gást r ico , t r a n s u d a t o , s a n g u e , m a t e r i a l lipoproteináceo, células. • Características: todos eles dão o p a c i fi c a ç ã o d o i n t e r s t í c i o , PAULA R. C. PENTEADO �17 MEDICINA - 4º SEMESTRE 14 de setembro de 2019 apagamento dos vasos (mesma atenuação dos vasos), opacidade heterogênea, e broncograma aéreo. • Esses padrões aparecem também na TC em janela pulmonar, normalmente em corte coronal. - E s p e s s a m e n t o l i s o d o s e p t o interlobular: existe também a parede do lóbulo pulmonar além dos alvéolos, e se ela estiver espessada, também aumenta a radiopacidade. Quando se tem espessamento do septo interlobular (na TC é nítido). Os brônquios e o vaso sempre andam juntos, por isso é fácil i d e n t i fi c a r o e s p e s s a m e n t o e normalmente ele desenha o aspecto hexagonal do septo. II. Vidro fosco: - Material que preenche os alvéolos mas não é tão denso a ponto de deixar preto. - A atenuação intermediária deu-se o nome de vidro fosco. - Isso quer dizer que houve começo de preenchimento dos alvéolos por um material de baixa densidade, e dá o aspecto acinzentado do pulmão. PAULA R. C. PENTEADO �18 MEDICINA - 4º SEMESTRE 14 de setembro de 2019 - A densidade que aumenta mas não deixa totalmente radiopaco = aspecto em vidro fosco. - Não é alta o suficiente a densidade para cobrir os vasos, diferentemente da consolidação. III. Linha B de Kerley: - Se por algum motivo há uma congestão na veia, quem espessa é o septo. - Se tem um espessamento do septo aparecendo perpendicular a pleura e ele for liso, é a linha B de kerley. - É acompanhado da congestão venosa. - Na imagem de raio x, aparecem umas linhas lisas perpendiculares a pleura saindo dela. - É indicativo de congestão pulmonar e edema pulmonar. Somente esse nome da radiografia. IV. Atelectasia: - Perda do volume do pulmão. - O brônquio estará fechado, causando colabamento do pulmão (pulmão atelectasiado). - Há redução do tamanho do pulmão, assim como redução do volume. - A densidade é mais homogênea, ausência de broncograma aéreo (pois estão fechados), presença de contorno bem definido das fissuras. - As causas de uma atelectasia podem ser: tumor (obstrutivo), derrame pleural (compressiva), ausência de liquido surfactante (adesiva), presença de fibrose na arquitetura (cicatricial). - O d e s l o c a m e n t o d a s fi s s u r a s pulmonares também são indicativos de atelectasia. PAULA R. C. PENTEADO �19 MEDICINA - 4º SEMESTRE 14 de setembro de 2019 V. Sinal S de Golden: - É a fissura da pleura tracionado devido a atelectasia. - S e c u n d á r i o à t u m o r e s h i l a r e s : abaulamento característico na porção media da pequena fissura, que resulta em uma configuração em S invertido. VI. Derrame pleural: - O derrame pleural normalmente aparece radiopaco no raio x, com ausência do recesso costofrênico, presença de r a d i o p a c i d a d e h o m o g ê n e a q u e determina uma obliteração do seio costofrênico. - Quando deitado para fazer a radiografia o líquido se espalha. Pode dar uma atelectasia pulmonar. VII.Pneumotórax: - E n t r a d a d e a r n a p l e u r a m a s impossibilitado de sair. - Ocorre colabamento/colapso do pulmão. - Na cavidade pleural fica cheio de ar. - Imagem pre ta / rad io t ransparen te externamente ao pulmão é indicativo de pneumotórax. - Ausência de trama vasculobrônquica. Sempre em janela de pulmão. PAULA R. C. PENTEADO �20 MEDICINA - 4º SEMESTRE 14 de setembro de 2019 PAULA R. C. PENTEADO �21 ANATOMOPATOLOGIA N1
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