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AVALIAÇÃO NUTRICIONAL 
DE ATLETAS E PRATICANTES 
DE ATIVIDADE FÍSICA
PROFª JÚLIA CANTO
NUTRICIONISTA
N U T R I Ç Ã O E S P O R T I VA S D E 3 9 4 7
AVALIAÇÃO DA COMPOSIÇÃO CORPORAL
• Massa Gorda (MG):
Gordura de armazenamento + Lipídios 
essenciais (fosfolipídios)
• Massa livre de gordura (MLG):
todos os tecidos livres de gordura:
• Água (intra e extracelular);
• Proteínas (inclui massa muscular),
• Minerais (inclui massa óssea).
• Outros tecidos
• Massa corporal magra (MCM):
MLG + lipídeos essenciais
Adaptado de Carriero (2019)
MÉTODOS DE AVALIAÇÃO DA COMPOSIÇÃO CORPORAL
• Dissecação de cadáver
• Pesagem hidrostática
• DEXA – Absorciometria de Raios-X de dupla emissão
• Ultrassonografia
• TC - Tomografia computadorizada
• RMI – Ressonância Magnética
• Antropometria
• Análise da Bioimpedância Elétrica (BIA)
MÉTODO 
DIRETO
MÉTODO 
INDIRETO
MÉTODO 
DUPLAMENTE 
INDIRETO
IMC – ÍNDICE DE MASSA CORPORAL
AVALIAÇÃO ANTROPOMÉTRICA
• Inclui medidas como massa corporal, 
estatura, comprimentos, circunferências, 
diâmetros ósseos e dobras cutâneas →
composição e estrutura corporal
• A coleta de medidas em diferentes regiões 
corporais tem o intuito de obter uma visão 
mais clara acerca da distribuição dos tecidos 
(adiposo, muscular e ósseo) e permitir a 
comparação entre indivíduos através de 
índices antropométricos
AVALIAÇÃO ANTROPOMÉTRICA
DOBRAS CUTÂNEAS: isoladamente ou equações 
de regressão (%GC). O grau de confiabilidade de 
uma medida de dobra cutânea depende de 
fatores como habilidade do avaliador, 
padronização da técnica, calibração e tipo de 
instrumento utilizado.
CIRCUNFERÊNCIAS: isoladamente ou em conjunto 
com as dobras cutâneas. 
De forma isolada tem grande validade em casos 
de quantidade de gordura corporal extremamente 
elevada (dobras maiores que 40mm) 
Realizar as medidas sempre que possível do lado direito do corpo do avaliado;
Realizar a marcação de todas os pontos de referências anatômicas (landmarks) antes de realizar a mensuração;
Pinçar a dobra com a mão esquerda, utilizando a ponta dos dedos indicador e polegar, e manter a dobra destacada 
durante a medição;
Introduzir o plicômetro, com a mão direita, a 1cm de distância dos dedos que seguram a dobra cutânea e soltar o 
gatilho totalmente;
Efetuar a leitura de 2 a 3 segundos após a liberação total do gatilho;
Em circuito, realizar – pelo menos – duas medições de cada dobra cutânea e utilizar a média como dado. Caso a 
diferença entre as medidas seja maior que 5%, é necessário realizar uma terceira e adotar a mediana (valor 
intermediário) como dado;
Toda mensuração deve ser lida perpendicularmente. A escala de leitura deve formar um ângulo de 90º com a direção 
da visão do avaliador a fim de evitar erro de paralaxe;
Evitar realização das medidas após esforço físico intenso ou em condições que fogem do padrão do avaliado.
PROTOCOLO DE AVALIAÇÃO DAS DOBRAS CUTÂNEAS
Stewart et al. (2011) e Guedes (2012)
DOBRAS CUTÂNEAS
DOBRA CUTÂNEA TRICIPTAL
Medida na face posterior do braço, 
paralelamente ao eixo longitudinal, 
no ponto que compreende a metade 
da distância entre a borda súpero-
lateral do acrômio e o olécrano
DOBRA CUTÂNEA PEITORAL OU TORÁCICA
Medida oblíqua em relação ao eixo 
longitudinal, na metade da distância 
entre a linha axilar anterior e o mamilo, 
para homens, e a um terço da linha 
axilar anterior, para as mulheres.
DOBRAS CUTÂNEAS
DOBRA CUTÂNEA AXILAR MÉDIA
Medida realizada obliquamente 
ao eixo longitudinal e transversal, 
com o braço do avaliado 
deslocado para trás, a fim de 
facilitar a obtenção da medida.
DOBRA CUTÂNEA ABDOMINAL
Medida aproximadamente a dois 
centímetros à direita da cicatriz umbilical, 
paralelamente ao eixo longitudinal. Outros 
especialistas propõem que a realização da 
medida seja feita transversalmente.
DOBRAS CUTÂNEAS
DOBRA CUTÂNEA DA COXA
Medida paralelamente ao eixo longitudinal, sobre 
o músculo reto femural, a um terço da distância 
do ligamento inguinal e da borda superior da 
patela. Além disso, também pode ser sugerido 
que seja feita na metade desta distância.
DOBRA SUPRAILÍACA
Medida obliquamente em relação 
ao eixo longitudinal, na metade 
da distância entre o último arco 
costal e a crista ilíaca, sobre a 
linha axilar média.
DOBRAS CUTÂNEAS
DOBRA CUTÂNEA DA COXA
Medida paralelamente ao eixo longitudinal, sobre 
o músculo reto femural, a um terço da distância 
do ligamento inguinal e da borda superior da 
patela. Além disso, também pode ser sugerido 
que seja feita na metade desta distância.
DOBRA SUPRAILÍACA
Medida obliquamente em relação 
ao eixo longitudinal, na metade 
da distância entre o último arco 
costal e a crista ilíaca, sobre a 
linha axilar média.
DOBRAS CUTÂNEAS
DOBRA CUTÂNEA SUBESCAPULAR
Medida executada obliquamente em 
relação ao eixo longitudinal, seguindo a 
orientação dos arcos costais, sendo 
localizada a dois centímetros abaixo do 
ângulo inferior da escápula. 
Dessa forma, a dobra cutânea forma uma 
linha de 45 graus em relação ao 
alinhamento da pele natural e se prolonga 
na diagonal, em direção ao cotovelo direito.
CIRCUNFERÊNCIAS
CIRCUNFERÊNCIA 
DA CINTURA
CIRCUNFERÊNCIA 
DO ANTEBRAÇO
CIRCUNFERÊNCIA DO 
GLÚTEO OU QUADRIL
Com o braço relaxado e 
estendido no prolongamento 
do corpo, realizar a medida 
no local de maior perímetro 
aparente
Realizada no ponto de menor 
circunferência entre a última 
costela fixa e a crista ilíaca, 
com o abdômen relaxado ao 
final da expiração
Realizada no local de 
maior perímetro aparente
OUTRAS CIRCUNFERÊNCIAS
Adapada de Lohman.
CÁLCULO DA DENSIDADE CORPORAL 
Jackson & Pollock (1978) | Homens (308) de 18 - 61 anos
Variáveis Equação
∑7DC, ∑7DC², I, C
D = 1,10100000 - (0,00041150 x ∑7DC) + (0,00000069 x ∑7DC²) - (0,000226310 
x I) - (0,00592390 x CC) + (0,01906320 x CA)
∑3DC, ∑3DC², I, C
D = 1,09907500 - (0,00082090 x ∑3DC) + (0,00000260 x ∑3DC²) - (0,000201700 
x I) - (0,00567500 x CC) + (0,01858600 x CA)
D = densidade corporal total; DC = dobras cutâneas (mm);
∑3DC = soma das 3 DC (peito, abdômen e coxa); 
∑7DC = soma das 7 DC (peito, axila, tríceps, subescapular, abdômen, suprailíaca e coxa); 
I = Idade (anos); 
CC = circunferência da cintura (cm); 
CA = circunferência do antebraço (cm); 
CÁLCULO DA DENSIDADE CORPORAL 
Jackson & Pollock (1980) | Mulheres (249) de 18 - 55 anos
Variáveis Equação
∑7DC, ∑7DC², I, CG
D = 1,14700000 - (0,00042930 x ∑7DC) + (0,00000065 x ∑7DC²) - (0,00009975 x I) 
- (0,00062415 x CG)
∑4DC, ∑4DC², I, CG
D = 1,14544640 - (0,00065580 x ∑4DC) + (0,00000150 x ∑4DC²) - (0,00006040 x I) 
- (0,00059810 x CG)
∑3DC, ∑3DC², I, CG
D = 1,14702920 - (0,00093760 x ∑3DC) + (0,00000300 x ∑3DC²) - (0,00011560 x I) 
- (0,00058390 x CG)
D = densidade corporal total; DC = dobras cutâneas (mm);
∑3DC = soma das 3 DC (tríceps, suprailíaca e coxa); 
∑4DC = soma das 4 DC (tríceps, abdômen, suprailíaca e coxa); 
∑7DC = soma das 7 DC (peito, axila, tríceps, subescapular, abdômen, suprailíaca e coxa); 
I = Idade (anos); 
CG = circunferência do glúteo (cm); 
CÁLCULO DA DENSIDADE CORPORAL 
CÁLCULO DO %GORDURA CORPORAL
Equação de Siri (1956):
Após descobrir a densidade corporal (D), é realizado o cálculo do % de gordura corporal
Essa equação é baseada na premissa de que os 
componentes corporais (músculos, ossos e gordura) 
apresentam, individualmente, uma densidade constante, e 
a água corporal total apresenta uma composição padrão.
CÁLCULO DO %GORDURA CORPORAL
Lohman propôs equações corrigidas para a conversão de Dc em gordura corporal relativa, 
de acordo com o gênero e a faixa etária (de 20 a 50), para não atletas e atletas.
CÁLCULO DO %GORDURA CORPORAL
Lohman propôs equações corrigidas para a conversão de Dc em gordura corporal relativa, 
de acordo com o gênero e a faixa etária (de 20 a 50), para não atletas e atletas.
AVALIAÇÃO DO %GORDURA CORPORAL
AVALIAÇÃO DO %GORDURA CORPORAL
AVALIAÇÃO DO %GORDURA CORPORAL
CÁLCULODO MASSA LIVRE DE GORDURA
É possível, ainda, multiplicar a massa corporal (MC) em quilogramas 
pelo %G e achar o equivalente de massa gorda (MG) do indivíduo, e 
subtraindo da MC a MG calcula-se a MLG. 
Exemplo: 
%G = 15% e MC = 75 kg
MG = 0,15 x 75 = 11,25 kg
MLG = MC – MLG = 75 – 11,25 = 63,75 kg
BIOIMPEDÂNCIA ELÉTRICA (BIA)
Cada tecido oferece resistência 
diferente à passagem dessa corrente
“O corpo humano é um circuito de resistores e capacitores”
Corrente elétrica:
• Pequena intensidade (imperceptível)
• Cada compartimento oferece uma 
“oposição” à passagem dessa corrente.
Passagem de uma corrente elétrica pelo corpo
BIOIMPEDÂNCIA ELÉTRICA (BIA)
“O corpo humano é um circuito de resistores e capacitores”
OSSOS E GORDURA
Pouca água e eletrólitos
Baixa condutividade
ALTA RESISTÊNCIA
MÚSCULO E 
OUTROS TECIDOS
Mais água e eletrólitos
Alta condutividade
BAIXA RESISTÊNCIA
BIOIMPEDÂNCIA ELÉTRICA (BIA)
 A BIA é sensível ao estado de hidratação dos indivíduos:
HEYWARD; STOLARCZYK, 2000.
Hiperhidratação
↓R ↑MCM ↓MG
 Fatores que podem alterar o estado de hidratação
- Alimentação
- Líquidos ingeridos
- Exercício físico intenso: leva a perda de líquidos
- Uso de medicamentos diuréticos
- Ciclo menstrual: retenção de líquidos
TIPOS DE BIOIMPEDÂNCIA ELÉTRICA
TIPO DE FREQUÊNCIA
• Frequência única
• Multifrequencial
POR REGIÃO
• Bipolar
• Total
• Segmentar
BIOIMPEDÂNCIA ELÉTRICA
IMPORTANTE!
• Não deve ser realizada em 
pacientes com marca-passo e 
próteses metálicas
• É importante observar a fase do 
ciclo menstrual por conta da 
possível retenção hídrica.
PROTOCOLO PARA REALIZAÇÃO DA BIA
Jejum de no mínimo 4 horas; 2 horas para a BIA segmentar
Ingestão alcoólica e de cafeína devem ser evitadas 8 
horas antes do exame;
Prática de atividade física ou sauna, que não deve ocorrer 
por, no mínimo, 8 horas antes do exame;
A bexiga ser esvaziada antes da realização do exame;
Fase do ciclo menstrual, que deve ser observada;
A técnica é contraindicada para indivíduos que portam 
marca-passo, pino metálico e desfibrilador.
INDICADORES BIOQUÍMICOS
Objetivo: detectar estados subclínicos de deficiência 
nutricional, estimar concentrações e disponibilidade 
de nutrientes nos líquidos e tecidos biológicos; avaliar 
atividade enzimática, quantificar hormônios, verificar 
dano tecidual etc. 
Os exames devem ser considerados em conjunto com 
informações clinicas, dietéticas e antropométricas 
para realizar uma avaliação correta e segura
INDICADORES BIOQUÍMICOS
HEMOGRAMA:
Principalmente para 
identificação de anemias
Hematócrito pode ser 
utilizado para avaliar 
hidratação.
INDICADORES BIOQUÍMICOS
HEMOGRAMA:
Principalmente para 
identificação de anemias
Hematócrito pode ser 
utilizado para avaliar 
hidratação.
INDICADORES BIOQUÍMICOS
PERFIL DE FERRO:
• Deficiência está associada à queda no desempenho físico de atletas 
• Outros biomarcadores: ferritina, transferrina, saturação de transferrina
• Ferritina → proteína de fase aguda!
Estágio Ferritina
Saturação de 
Transferrina
Hemoglobina
Estágio 1 <35 ng/mL >16% >11,5 g/dL
Estágio 2 <20 ng/mL <16% >11,5 g/dL
Estágio 3 <12 ng/mL <16% <11,5 g/dL
Adaptado de Peeling et al., 2008.
INDICADORES BIOQUÍMICOS
PROTEÍNAS:
• Proteínas totais, albumina, globulina, ureia nitrogenada (sanguíneo ou 
urinário), balanço nitrogenado e análise de aminoácidos.
• Podem ajudar na avaliação do estado proteico e fazer alterações na dieta 
para melhorar os resultados do treinamento.
• Ureia elevada pode ser devido ao treinamento físico exaustivo, 
catabolismo e alta ingestão de proteínas na dieta 
INDICADORES BIOQUÍMICOS ESTADO MUSCULAR
Biomarcador Função Provável Indicação
Testosterona Síntese Proteica
↓ crônica pode indicar que o volume e a intensidade 
do treinamento excedem a tolerância do corpo ou o 
potencial anabólico encontra-se reduzido
Cortisol
Reduz a quebra de proteínas
Produção de glóbulos vermelhos
Reabastecimento de glicogênio
Catabólico
↑ Crônico pode indicar capacidade diminuída de 
recuperação, capacidade diminuída de síntese proteica 
ou overreaching
Razão T:C
Imunossupressor
Equilíbrio anabólico-catabólico
↓ crônica da razão pode refletir aumento da 
proteólise ou síntese proteica suprimida
Desidroepiandrosterona
(DHEA)
Hormônio precursor ↓ crônica pode refletir suscetibilidade ao overtraining
Hormônio do crescimento 
(GH)
Composição Corporal
Síntese Proteica
↓ crônica pode refletir um potencial reduzido de 
adaptações ao treinamento
IGF-1
Reduz a quebra de proteínas
Mediador de ações anabólicas do 
GH no músculo esquelético
↓ crônica pode refletir overreaching ou prejuízo nas 
adaptações ao treinamento
Tabela adaptada de Lee et al., 2017.
INDICADORES BIOQUÍMICOS
Biomarcador Função Provável Indicação
Globulina de ligação a 
hormônios sexuais (SHBG)
Transportador da testosterona 
e estradiol
↓ ou ↑ crônica pode indicar recuperação insuficiente, 
overreaching ou capacidade subótima de se adaptar ao 
treinamento
Hormônio luteinizante (LH) Reprodução ↓ crônica pode refletir suscetibilidade ao overtraining
Creatina quinase (CK) Enzima muscular
↑ pode indicar danos musculares
↑ crônico pode indicar overreaching e aumento na 
suscetibilidade à lesão
Ureia
Produto metabólico da 
degradação proteica
↑ pode indicar um estado catabólico
Triptofano Aminoácido
↑ pode indicar fadiga ou adaptação subótima ao 
treinamento
Glutamina
Aminoácido envolvido na 
plasticidade neural e síntese 
proteica
↓ pode indicar fadiga ou adaptação subótima ao 
treinamento
Razão Glutamina:Glutamato
Produto da degradação de 
glutamina
↓ crônica pode refletir adaptação subótima ao 
treinamento e catabolismo
Tabela adaptada de Lee et al., 2017.
ESTADO MUSCULAR
INDICADORES BIOQUÍMICOS
CREATINA QUINASE (CK): marcador de treinamento ou dano muscular.
• O momento ideal para análise desse biomarcador é 48 horas após o 
treino ou competição. 
• Os níveis devem ser monitorados durante e após o exercício para avaliar a 
recuperação.
Concentração Interpretação
200 UI Adaptação ao treinamento
200-250 UI Treinamento elevado
>300 UI Possível dano muscular
Adaptado de Palacios et al., 2015
INDICADORES BIOQUÍMICOS
Para a correta interpretação de exames laboratoriais em atletas, 
deve-se levar em conta que as alterações nos indicadores se 
devem não somente à resposta do atleta ao exercício, mas 
também à variação biológica individual.
Assim, é fundamental fazer do atleta seu próprio controle, 
comparando-se resultados de exames realizados após o repouso 
e após a atividade física em diferentes graus de intensidade.
AVALIAÇÃO DO CONSUMO ALIMENTAR
• Quantitativos da ingestão de 
nutrientes (recordatório de 
24h e registro alimentar com 
ou sem pesagem)
• Avaliação do consumo de 
alimentos ou grupos 
alimentares (QFA) 
• Avaliação do padrão 
alimentar (história alimentar)
GASTO ENERGÉTICO
Metabolismo para produção de 
ATP (moeda energética)
Produção de CO2 e H2O que 
serão excretados do corpo
Carboidrato + Proteína + Lipídio
GASTO ENERGÉTICO
• Fase pós-prandial ou anabólica:
a energia é armazenada na 
forma de ATP, fosfocreatina, 
glicogênio, gordura e proteínas. 
• Fase de jejum ou catabólica:
período em que as fontes 
endógenas de energia são 
utilizadas.
COMPONENTES DO GASTO ENERGÉTICO
FATOR ATIVIDADE FÍSICA - FA
Gasto energético promovido pela atividade 
física (do cotidiano e exercício físico). 
• Contribui mais com o gasto 
energético do que o ETA.
• É o componente do gasto 
energético mais variável 
(depende do estilo de vida e de 
todas as atividades realizadas 
pelo indivíduo ao longo do dia).
COMPONENTES DO GASTO ENERGÉTICO
Métodos de 
avaliação 
do gasto 
energético
CALORIMETRIA 
INDIRETA
Assume-se que todo o oxigênio consumido é utilizado
para oxidar substratos energéticos e todo o gás
carbônico liberado vem da respiração, sendo possível
calcular a quantidade total de energia produzida.PE (Kcal/dia) = 3,9 x VO2 (L/min) + 1,1 x VCO2 (L/min) x 1.440 
ÁGUA DUPLAMENTE 
MARCADA
Ingestão de solução de água
marcada com isótopos de 
oxigênio (18O) e hidrogênio (²H)
18O + ²H
eliminado na 
H2O e no CO2
eliminado 
apenas na H2O
Avaliada pela diferença 
na taxa de eliminação 
desses isótopos
➢Monitorado por 7 a 21 dias
➢Altamente preciso e sem alteração 
nas atividades diárias.
➢Mas: alto custo e requer 
equipamento e técnicos 
especializados.
EQUAÇÕES PREDITIVAS
EQUAÇÕES PREDITIVAS
EQUAÇÕES PREDITIVAS
A Associação Americana de Dietética (ADA), Associação Canadense de Dietética 
(ACD) e o Colégio Americano de Medicina do Esporte (ACSM) sugerem a 
utilização da equação publicada pelo Institute of Medicine:
Em seguida, utilizar o método fatorial (ver adiante).
EQUIVALENTE METABÓLICO DA TAREFA (METS)
MET da atividade física realizada x Peso corporal x Tempo de atividade (horas)
✓ É um valor padronizado utilizado para estimar o gasto 
energético da atividade física executada.
Como é calculado?
Para estimar o gasto energético da atividade física, são 
avaliados a quantidade de oxigênio consumida por uma 
pessoa em repouso, peso corporal e intensidade de 
diferentes tipos de exercício físico. Equivale a 
aproximadamente 3,5 mL O2/Kg/min ou 1 kcal/Kg/min. 
Na prática:
EQUIVALENTE METABÓLICO DA TAREFA (METS)
O MET não foi desenvolvido 
para estimar com precisão 
o gasto energético da 
atividade física, mas para 
fornecer um sistema de 
classificação da atividade 
conforme a intensidade 
Ver tabela completa no 
Anexo 3 do livro Estratégias 
de Nutrição e 
Suplementação no Esporte
EQUIVALENTE METABÓLICO DA TAREFA (METS)
Energia gasta na AF (kcal) = MET da atividade física realizada x Peso corporal x Tempo da atividade (horas)
Ana pesa 65 kg e quer começar a praticar 60 minutos de Pilates, 3x na semana:
Energia da AF (kcal) = 3,0 x 65 kg x 1 hora
Energia da AF (kcal) = 195 kcal
✓ Esse adicional calórico deve ser considerado apenas nos 3 dias da semana em 
que Ana pratica Pilates.
MÉTODO DOS MÚLTIPLOS DA TMB
PASSO 1:
Calcular a TMB por Schofield
MÉTODO DOS MÚLTIPLOS DA TMB
PASSO 2:
Dividir a TMB por 24h → TMB/h
MÉTODO DOS MÚLTIPLOS DA TMB
PASSO 3: 
Faça o registro das 
atividades realizadas 
pelo individuo, 
contabilizando as 24 
horas do dia
Ver tabela completa no 
Anexo 3 do livro Estratégias 
de Nutrição e 
Suplementação no Esporte
MÉTODO DOS MÚLTIPLOS DA TMB
PASSO 4: Multiplique o gasto energético bruto de cada atividade 
registrada pelo tempo (horas). Divida o resultado do somatório por 24. 
Avalie o nível de atividade do individuo 
MÉTODO DOS MÚLTIPLOS DA TMB
Fonte: IOM
PASSO 4: Multiplique o gasto energético bruto de cada atividade 
registrada pelo tempo (horas). Divida o resultado do somatório por 24. 
Avalie o nível de atividade do individuo 
MÉTODO DOS MÚLTIPLOS DA TMB
PASSO 5: Para obter a 
recomendação de ingestão 
energética (GET), multiplique 
o gasto energético bruto de 
cada atividade pelo tempo em 
horas e pela TMB/hora.
Em seguida, some as kcal 
correspondentes a cada 
atividade física.

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