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Av1 micologia e virologia

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ATIVIDADE CONTEXTUALIZADA DE MICOLOGIA E VIROLOGIA 
 
 Discente: Luanda Maria Pereira Alho 
Matrícula: 26081918
 Curso: Biomedicina
 As micoses são patologias fúngicas que se estabelecem em peles, unhas e cabelos. Elas podem ser classificadas como: subcutânea, superficiais, cutâneas/dermato/fitose, sistêmicas e oportunistas. As micoses possuem alta prevalência na América Latina pois conseguem se disseminar em ambientes com umidade e temperatura tropical.
 Além do clima favorável, as micoses são um grupo de doenças que se desenvolvem por sofrerem bastante negligência no Brasil. As infecções seguido de mortalidade são registradas somente através do Sistema de Informações sobre Mortalidade (SIM) e as que apresentam maior taxa de mortalidade são as oportunistas e sistêmicas.
 De acordo com isso, há uma barreira de informações que deveriam ser notificadas para alertar a população para a gravidade do problema. A subnotificação dificulta a validação da doença, pois o que não é notificado, não é incluído na previsão de orçamentos da saúde. Além disso, a invisibilidade dessa patologia, atrasa o incentivo à pesquisa e investimento para a descoberta e novas medicações anti-fúngicas.
 Portanto, as doenças micóticas devem ser incluídas na lista de notificação compulsória, pois essa obrigatoriedade dificulta passar despercebido pela vigilância epidemiológica de rotina, reduzindo assim, a possibilidade de uma epidemia.
 Segundo dados do Ministério da Saúde, cresceu muito a mortalidade pela doença criptococose, causada pelo Cryptococus, especialistas indicam que por conta do alto risco, é mais um alerta para que a identificação da patologia seja precoce, portanto o sistema público deve, além do fator de prevenção, fornecer teste rápidos de identificação em minutos, para que o tratamento seja iniciado o mais breve possível. 
 O tema a cerca de infecções fúngicas merecem destaque na atenção de autoridades sanitárias pois, conforme for o grau de imunocomprometimento individual, maior será a probabilidade de agravamento da patologia a ser desenvolvida e consequentemente maior o risco de óbito. Além do grau de debilidade, alguns tipos de fungos apresentam uma forte resistência a antifúngicos e a soma dos dois fatores, agrava o risco de óbito nesses casos.
 Conforme os dados de mortalidade, análises mais profundas devem ser realizadas e com isso se obter um melhor esclarecimento de óbitos causados por micoses em cada região para traçar um perfil epidemiológico mais efetivo
 Após essa análise deve-se haver uma criação de políticas públicas de saúde específicas para esses casos, afim de evitar mortes de origem micótica. Essas infecções mesmo que tenham invisibilidade, apresentam taxas consideradas altas, necessitando de programas direcionados a elas. Essas medidas de controle são primordiais para garantir a saúde da população.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 
COELHO. M; MENDES, B. Micoses observadas em pacientes atendidos no Hospital Universitário, Florianópolis - SC, Revista Brasileira de Análises Clínicas, v. 3, n. 5, p. 27 - 30, 2005.
COSTIN, A; TOSCANO, C. Epidemiologia das infecções fúngicas superficiais, revisão de 3 anos (2014 - 2016), Journal of the Portuguese Society of Dermatology and Venereology, v. 76, n. 3, p. 269-278, 2018.
FILHO, M, BARROS, L; LIMA, M. Epidemiologia das micoses subcutâneas em um serviço público de referência dermatológica em Fortaleza, Ceará, Brasil. Revista de Saúde e Biologia, v. 15, n. 1, p. 7-17, 2020.
WILLE, M; ARRANTES, T; SILVA, J. Epidemiologia das dermatomicoses em população da periferia de Araraquara - SP. Revista Brasileira de Clínica Médica, São Paulo - SP, v. 7, n. 5, p. 295-298, 2009.

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