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09/03/2022 08:39 Roteiro de Estudos https://student.ulife.com.br/ContentPlayer/Index?lc=E812U27%2bOGxvSKLZibVeMA%3d%3d&l=kLuPTckNQSqk%2fCUzRxK4bA%3d%3d&cd=… 1/16 Olá! Seja bem-vindo(a) ao nosso roteiro de agravos de saúde e epidemiologia. A partir dele, você passará a interligar alguns conceitos epidemiológicos aos problemas de saúde infectocontagiosos e crônicos, o que possibilitará realizar análises sobre como devem ser elaboradas e executadas medidas públicas para a redução dessas condições. Caro(a) estudante, ao ler este roteiro você irá: conhecer os principais agravos em saúde e doenças; entender a utilização das ferramentas epidemiológicas; compreender como a função da vigilância epidemiológica pode ser usada na redução de agravos na saúde; conhecer os principais indicadores utilizados na saúde pública; compreender como a epidemiologia pode auxiliar na elaboração de políticas para reduzir os agravos de saúde e doenças. Bons estudos! Introdução Diversas doenças e agravos de saúde estão presentes na população. Muitos deles são transmissíveis, outros não, e esses problemas estão intimamente relacionados às características socioeconômicas e culturais dos indivíduos. Um levantamento de dados e uma posterior análise sobre as doenças e os agravos presentes em uma população de�nida é uma ferramenta poderosa para o enfrentamento dessas enfermidades. Agravos de Saúde e Epidemiologia Roteiro deRoteiro de EstudosEstudos Autora: Dra. Bruna Polacchine da Silva Revisora: Dra. Teresa Cristina Gioia Schimidt 09/03/2022 08:39 Roteiro de Estudos https://student.ulife.com.br/ContentPlayer/Index?lc=E812U27%2bOGxvSKLZibVeMA%3d%3d&l=kLuPTckNQSqk%2fCUzRxK4bA%3d%3d&cd=… 2/16 Os principais indicadores de saúde utilizados são os de natalidade, mortalidade e a incidência/prevalência de determinadas doenças na população. Uma equipe de saúde, ao munir-se dessas informações, é capaz de elaborar estratégias mais assertivas para a população sob sua responsabilidade, tais como campanhas de vacinação e esclarecimentos sobre determinada doença. Nesse sentido, levantamentos epidemiológicos são importantes para conduzir medidas preventivas, paliativas e curativas de diversas enfermidades. Agravos de Saúde O estado de saúde é um atributo multidimensional dos seres humanos, que pode ser avaliado como a ausência da doença pela presença da capacidade funcional e/ou bem-estar emocional. Podemos de�nir saúde como o completo bem-estar físico, mental e social de um indivíduo. Desse modo, o processo saúde-doença é o resultado da interação do homem com o patógeno e, também, das condições nas quais esse indivíduo vive, sendo a doença o resultado do desequilíbrio entre os elementos dessa relação (PAIM; ALMEIDA FILHO, 2014). Os agravos de saúde são os danos causados à integridade física, mental e social dos indivíduos devido a doenças ou circunstâncias nocivas, como acidentes, intoxicações, abuso de drogas e lesões auto ou heteroin�igidas. Dentre os agravos de saúde, há as doenças transmissíveis (DTs) e as doenças e agravos não transmissíveis (DANTs) (GALLEGUILLOS, 2014). São doenças transmissíveis preocupantes para a saúde pública a tuberculose, a hanseníase e as infecções sexualmente transmissíveis (ISTs). A tuberculose é uma doença infectocontagiosa provocada pelo Mycobacterium tuberculosis. Sua transmissão é via respiratória, de pessoa para pessoa, por meio da inalação de aerossóis oriundos da tosse, fala ou espirro do indivíduo adoentado. Com o início do tratamento, a transmissão reduz gradativamente, devendo ser realizado até que seja con�rmada a negativação ou bacilos não viáveis à baciloscopia. No Brasil há grupos mais vulneráveis ao adoecimento, como indígenas, pessoas vivendo em situação de rua, com HIV e privadas de liberdade. Uma das formas de combate à tuberculose é a vacinação com a BCG (Bacillus Calmette-Guérin) (BRASIL, 2019ª, on-line). Para ilustrarmos de modo mais atual essa questão, apontamos que, em 30 de janeiro de 2020, a Organização Mundial da Saúde (OMS) declarou Emergência de Saúde Pública de Importância Internacional (ESPII) em razão da disseminação do coronavírus, após reunião com especialistas. Naquele momento, havia 7,7 mil casos con�rmados e 170 óbitos na China, principal local de disseminação do vírus, e 98 casos em outros 18 países. No Brasil, nove casos estavam sendo investigados (BRASIL, 2020). Isso ocorreu devido a uma maior prevalência de casos de indivíduos afetados pelo coronavírus na China em relação aos demais países, tendo em vista que a maior porcentagem de casos noti�cados ocorreu lá. 09/03/2022 08:39 Roteiro de Estudos https://student.ulife.com.br/ContentPlayer/Index?lc=E812U27%2bOGxvSKLZibVeMA%3d%3d&l=kLuPTckNQSqk%2fCUzRxK4bA%3d%3d&cd=… 3/16 Já a infecção pelo Mycobacterium leprae acarreta hanseníase, uma doença que se manifesta na pele e nos nervos periféricos, mas que também pode comprometer articulações, olhos, testículos, gânglios e outros órgãos, sujeita a incapacitar o indivíduo acometido. O tratamento é gratuito, com poliquimioterapia, e disponível em qualquer unidade de saúde. Com o tratamento há a interrupção da transmissão e a cura da doença (BRASIL, 2017, on-line). Dentre as ISTs estão o vírus da imunode�ciência humana (HIV), a sí�lis e a hepatite B e C. Uma IST não tratada pode acarretar em infertilidade, transmissão vertical (de mãe para �lho), câncer e até a morte. As estratégias de prevenção primária para IST são o uso de preservativo e vacinação; já a secundária são o diagnóstico e o tratamento. Embora não haja cura para o HIV, existe um tratamento que melhora consideravelmente a qualidade de vida do indivíduo (BRASIL, 2019b, on- line). Já as DANTs são as doenças cardíacas e cerebrovasculares, as diabetes, a obesidade, o câncer e os agravos decorrentes de causas externas (violência e acidentes). São fatores de risco para as DANTs o sedentarismo, o tabagismo, o consumo de bebidas alcoólicas e outras drogas, a alimentação inadequada e a condição socioeconômica cultural (GALLEGUILLOS, 2014). De acordo com o Ministério da Saúde (2017), 9% da população brasileira apresenta diagnóstico positivo para diabetes. Trata-se de um distúrbio metabólico em que ocorre hiperglicemia e que, se não tratada adequada e continuamente, pode acarretar doenças cardiovasculares e cerebrovasculares, cegueira, insu�ciência renal e amputação não traumática dos membros inferiores. O tratamento consiste basicamente em alimentação adequada, exercícios físicos regulares, redução de peso e fármacos hipoglicemiantes (OLIVEIRA et al., 2017). No Brasil a hipertensão arterial atinge 32,5% (36 milhões) de indivíduos adultos. É uma condição clínica multifatorial caracterizada por elevação sustentada dos níveis pressóricos ≥ 140 e/ou 90 mmHg, agravada pela presença de outros fatores de risco, como dislipidemias, obesidade abdominal, intolerância à glicose e diabetes melito. Se não tratada, a doença pode acarretar morte súbita, acidente vascular encefálico, infarto agudo do miocárdio, insu�ciência cardíaca, doença arterial periférica e doença renal crônica. Os fatores de risco são idade, sexo, etnia, excesso de peso, obesidade, ingestão de sal/de álcool, sedentarismo, fatores socioeconômicos e genéticos. A abordagem terapêutica da hipertensão arterial inclui medidas não medicamentosas e o uso de fármacos anti-hipertensivos (MALACHIAS et al., 2016). O consumo de tabaco e/ou álcool são um dos grandes fatores para a morbidade da população. Homens têm maior prevalência no consumo de ambos em comparação às mulheres. O consumo regular de tabaco aumenta a probabilidade de o indivíduo apresentar doenças cardiovasculares, câncer, doenças pulmonares e bucais. Já o abuso do consumo de álcool pode ocasionar complicações como pancreatite, problemas neurológicos e cânceres. O tratamento, tanto da dependência do tabaco como do álcool, pode ser feito com desintoxicação, uso de medicamentos, aconselhamentos e apoio familiar (GALLEGUILLOS, 2014).A violência e os acidentes também são considerados problemas de saúde pública. De acordo com Galleguillos (2014, p. 131): 09/03/2022 08:39 Roteiro de Estudos https://student.ulife.com.br/ContentPlayer/Index?lc=E812U27%2bOGxvSKLZibVeMA%3d%3d&l=kLuPTckNQSqk%2fCUzRxK4bA%3d%3d&cd=… 4/16 homens, jovens, negros, com baixa escolaridade, são os mais acometidos pela violência urbana (homicídios e mortes de trânsito). Já as mulheres são alvos de diversos tipos de violência como: violência doméstica, sexual, simbólica, física, geralmente provocada pelo cônjuge ou por pessoa próxima. Os idosos também sofrem violência, em especial por parte de �lhos e cuidadores. É necessário realizar ações para prevenir a violência com a identi�cação das situações de risco, promovendo campanhas de prevenção, aplicando uma legislação adequada e reforçando a �scalização para que as leis que tratam da violência de gênero, de crianças e idosos sejam cumpridas. Epidemiologia A epidemiologia pode ser entendida como o estudo da distribuição das doenças nas populações e os fatores que in�uenciam ou determinam essa distribuição. Para os epidemiologistas, a presença ou ausência de determinada doença não ocorre ao acaso em determinada população e são in�uenciadas por fatores genéticos, pelo ambiente e como a sociedade se organiza (GALLEGUILLOS, 2014). A epidemiologia descritiva analisa a frequência com que determinada doença acomete uma população. Para isso, ela se debruça sobre três variáveis principais: tempo, espaço e indivíduos LIVRO Microbiologia médica e imunologia Autor: Warren Levinson Editora: AMGM Ano: 2016 Comentário: nesse livro são encontradas informações sobre todas as ISTs, em especial no capítulo 24 há informação sobre a sí�lis, a IST discutida no presente caso. Disponível na Minha Biblioteca. 09/03/2022 08:39 Roteiro de Estudos https://student.ulife.com.br/ContentPlayer/Index?lc=E812U27%2bOGxvSKLZibVeMA%3d%3d&l=kLuPTckNQSqk%2fCUzRxK4bA%3d%3d&cd=… 5/16 acometidos (GALLEGUILLOS, 2014). Quando se estuda as variáveis de tempo de um agravo, devem ser analisados: o intervalo de tempo (o tempo entre a entrada de um agente infeccioso no hospedeiro e a manifestação dos sintomas clínicos, por exemplo), o intervalo cronológico (a incidência de sarampo no intervalo de 1980 a 1990, por exemplo) e o período (o ano do calendário). A variação cronológica de um evento pode ser cíclica (um dado padrão é repetido de intervalo em intervalo), atípica (a �utuação entre a grande e pequena amplitude de determinado evento) ou sazonal (um evento que sempre se repete em determinados meses do ano) (GALLEGUILLOS, 2014). Nas pesquisas epidemiológicas, o espaço de estudo é bem delimitado, conforme a geopolítica (países), político-administrativa (organização territorial dos países) ou geográ�ca (variáveis ambientais ou populacionais). Quando se delimitam países como espaço de estudo, estes podem ser comparados ao evento analisado, como a mortalidade infantil. No Brasil, a divisão político- administrativa em cinco regiões pode ser utilizada para compará-las à proporção de hipertensos e aos fatores de risco, por exemplo (GALLEGUILLOS, 2014). Nas variáveis ambientais é analisada a relação entre o homem e determinado ambiente no qual está inserido, que são os fatores demográ�cos e sociais. A respeito das variáveis relacionadas ao indivíduo, permitem determinar as características de uma população que tornam mais suscetível uma doença especí�ca, tais como: o sexo, a idade, características familiares (estado civil, número de irmãos, entre outros), características étnicas (como raça, cultura, religião, lugar de nascimento e grupo étnico), nível socioeconômico (renda, grau de escolaridade etc.), características �siológicas (constituição física, estado de nutrição etc.), ocorrências acidentais (sequelas físicas ou psicológicas após um acidente), hábitos e atividades (trabalho, comportamento alimentar, atividade física, abuso de álcool e drogas, entre outros) (GALLEGUILLOS, 2014). Conforme Carvalho, Pinho e Garcia (2017, p. 20, grifo da autora): Entende-se por transição epidemiológica as mudanças ocorridas no tempo nos padrões de morte, morbidade e invalidez que caracterizam uma população especí�ca e que, em geral, ocorrem em conjunto com outras transformações demográ�cas, sociais e econômicas. Na transição epidemiológica há a troca de doenças transmissíveis por doenças não transmissíveis, os mais idosos passam a ter a maior carga de morbimortalidade e há o predomínio da morbidade em relação à mortalidade. No Brasil, a transição epidemiológica não tem seguido o padrão da troca de doenças infecciosas e parasitárias por doenças crônico-degenerativas, acidentes e violências, mas a coexistência de ambas (CARVALHO; PINHO; GARCIA, 2017). 09/03/2022 08:39 Roteiro de Estudos https://student.ulife.com.br/ContentPlayer/Index?lc=E812U27%2bOGxvSKLZibVeMA%3d%3d&l=kLuPTckNQSqk%2fCUzRxK4bA%3d%3d&cd=… 6/16 Vigilância Epidemiológica A vigilância em saúde é a ação de “vigiar” os fatores determinantes e condicionantes do processo saúde-doença, acompanhando o “comportamento” desses fatores e das doenças na população. No Brasil a vigilância em saúde é organizada em vigilância sanitária, epidemiológica, ambiental e na saúde do trabalhador (BRASIL, 2013). A vigilância epidemiológica é de�nida no cap. I, art. 5, 2°§ da lei n° 8.080/1990 (BRASIL, 2013, on-line) como: [...] um conjunto de ações que proporcionam o conhecimento, a detecção ou prevenção de qualquer mudança nos fatores determinantes e condicionantes de saúde individual ou coletiva, com a �nalidade de recomendar e adotar as medidas de prevenção e controle das doenças ou agravos. Assim, conforme de�ne a lei, a vigilância epidemiológica possui diversas funções relativas à coleta e ao processamento de dados, à análise, à interpretação e à divulgação dos dados, além de recomendar medidas preventivas e avaliar os resultados de suas ações. Cabe a vigilância epidemiológica atuar sobre as DTs, bem como sobre as DANTs e os seus fatores de risco (SOLHA, 2014). A epidemiologia pode favorecer a redução de várias doenças ao distinguir os fatores de risco delas, sendo essencial na saúde pública. Ao considerar as avaliações epidemiológicas, há a possibilidade de LIVRO Epidemiologia Autor: Daniela Tietzmann (Organizadora) Editora: Pearson Education do Brasil Ano: 2014 Comentário: a leitura do primeiro capítulo desta obra auxilia a compreensão sobre epidemiologia e facilita a resolução das atividades propostas. Disponível na Biblioteca Virtual. 09/03/2022 08:39 Roteiro de Estudos https://student.ulife.com.br/ContentPlayer/Index?lc=E812U27%2bOGxvSKLZibVeMA%3d%3d&l=kLuPTckNQSqk%2fCUzRxK4bA%3d%3d&cd=… 7/16 se prever tendências e re�etir sobre ações e�cazes que ofereçam ações adequadas, além de veri�car o quanto os serviços de saúde correspondem às necessidades que a�igem as pessoas. Para que a vigilância epidemiológica realize suas ações, ela precisa de informações. No Brasil há diversos sistemas de informação que recebem dados de todo o país e os disponibilizam em diversos sites, entre eles o Departamento de Informática do SUS (DATASUS), que concentra as informações de saúde do país (Quadro 1). As informações são geradas por meio de noti�cações dos serviços de saúde, que são avisos aos órgãos da vigilância epidemiológica sobre a ocorrência de determinada doença ou agravo com relevância e poder de atingir um grande número de pessoas (SOLHA, 2014). 09/03/2022 08:39 Roteiro de Estudos https://student.ulife.com.br/ContentPlayer/Index?lc=E812U27%2bOGxvSKLZibVeMA%3d%3d&l=kLuPTckNQSqk%2fCUzRxK4bA%3d%3d&cd=… 8/16 Sistemas brasileiros de informação de saúde Sistema Características Sistema de Informação de Agravos de Noti�cação (SINAN) É o sistema-base para as ações de vigilância epidemiológica, alimentado pelas noti�cações e investigações das doenças de noti�cação compulsória no país. Sistema de Informações sobre Nascidos Vivos (SINASC) Informaçõesdas declarações de nascidos vivos, fornecidas pelos hospitais e/ou no serviço de primeiro atendimento ou cartório. No documento gerado estão as informações de �liação materna, dados sobre o pré-natal e nascimento. Sistema de Informação sobre Mortalidade (SIM) Dados das certidões de óbito, que podem ser preenchidas somente pelo médico que certi�cou a morte ou pelo Serviço de Veri�cação de Óbito (SVO) e/ou Instituto Médico Legal (IML). Cadastro Nacional de Estabelecimentos de Saúde (CNES) Informações de todos os trabalhadores que prestam serviços no sistema de saúde saúde, tanto na rede pública quanto privada, e a descrição dos serviços, como equipamentos, estrutura física e serviços oferecidos. Sistema Nacional de Informações Tóxico- Farmacológicas (SINITOX) Dados sobre intoxicação e envenenamento localizados nos centros regionais de informação, presentes em todo o Brasil. Sistema de Informação da Atenção Básica (SIAB) Dados das ações e dos resultados das atividades realizadas pelas equipes do Programa Saúde da Família (PSF), como o cadastro de famílias, das condições de moradia e saneamento, situação de saúde, produção e composição das equipes de saúde. Sistema de Informação Hospitalar (SIH) Informações de todas as unidades hospitalares da rede pública própria e da rede privada contratada. São dados referentes à pessoa, ao tempo, ao lugar da internação e à procedência do paciente, além dos tipos de serviços e procedimentos utilizados, a duração da internação, os valores pagos e a causa da internação. É importante dizer que inclui o Código Internacional de Doenças (CID-10). 09/03/2022 08:39 Roteiro de Estudos https://student.ulife.com.br/ContentPlayer/Index?lc=E812U27%2bOGxvSKLZibVeMA%3d%3d&l=kLuPTckNQSqk%2fCUzRxK4bA%3d%3d&cd=… 9/16 Quadro 1 - Sistemas brasileiros de informação de saúde Fonte: Adaptado de Galleguillos (2014, p. 54-55); Solha (2014). Há uma lista de DTs e DANTs, elaborada pelo Ministério da Saúde, que orienta sobre a necessidade de noti�cação e o tempo para a sua realização. Alguma DT ou DANT especí�ca de determinado estado pode ser acrescentada a essa lista na região em que ocorre. Após a noti�cação, deve ser realizada uma investigação epidemiológica, que também possui um formulário especí�co para cada doença noti�cada. Ao preencher esses formulários, os pro�ssionais de saúde coletam o máximo de informações possíveis sobre a situação para fazer uma avaliação do todo e planejar as medidas cabíveis (SOLHA, 2014). Organização e Análise dos Dados Epidemiológicos Os dados coletados devem ser organizados em tabelas e grá�cos para posterior análise. São dados absolutos os dados brutos, não trabalhados, obtidos de sistemas de informações, os quais são comumente utilizados para realizar a previsão de leitos e medicamentos necessários, por exemplo. Já para comparar os dados de morbidade e mortalidade, devem primeiro ser transformados em valores relativos (coe�cientes ou índices). Esses indicadores mostram a probabilidade de adoecer ou falecer por causa de determinada doença em determinado local. Os indicadores mais utilizados em saúde pública são os de mortalidade geral, prevalência, incidência, mortalidade infantil, mortalidade materna e o percentual de casos de óbitos (GALLEGUILLOS, 2014). O Coe�ciente de Mortalidade Geral (CMG) é obtido a partir dos dados coletados do SIM. Desse modo, o CMG é o resultado da divisão do número de óbitos de uma população residente em determinado período e área considerada pela população residente na área no mesmo período. O resultado é multiplicado por 1.000 (GALLEGUILLOS, 2014). Por exemplo, na cidade de Araçatuba (SP) ocorreram 1.300 mortes no ano de 2019. Nessa época a população era de 300.000 habitantes. O CMG é = (1.300/300.000) x 1000 = 4,33, ou seja, o CMG é Sistema de Informação Ambulatorial (SIA) Registra os atos pro�ssionais realizados, tais como consultas, exames laboratoriais, ações e outros, portanto não permite saber dados sobre diagnósticos ou motivos de atendimento. Avaliação do Programa de Imunização (API) Computa todas as doses de vacinas aplicadas nas UBSs, idade e dose da vacina. 09/03/2022 08:39 Roteiro de Estudos https://student.ulife.com.br/ContentPlayer/Index?lc=E812U27%2bOGxvSKLZibVeMA%3d%3d&l=kLuPTckNQSqk%2fCUzRxK4bA%3d%3d&cd… 10/16 4,33, o que signi�ca que a cada 1.000 pessoas, quatro morreram em 2019 em Araçatuba. O Coe�ciente de Mortalidade por Causa (CMC) permite identi�car a causa conforme a faixa etária, o sexo e as regiões do país. O CMC é obtido pela divisão do número de óbitos por determinada causa, ocorridos na população residente numa área e ano considerados pela população residente nessas áreas e ano, sendo o resultado multiplicado por 100.000. Já o Coe�ciente de Mortalidade Infantil (CMI) mede o risco de morte para crianças menores de um ano. Assim, dividimos o número de óbitos em menores de um ano residentes em determinado período e área pelo total de nascidos vivos de mães residentes nessa área e ano, multiplicando o resultado por 1.000 (GALLEGUILLOS, 2014). Para o cálculo do Coe�ciente de Mortalidade Materna (CMM), dividimos o número de óbitos relacionados à gestação, ao parto ou ao puerpério em área e ano considerados pelo número de nascidos vivos de mães residentes nessas áreas e ano. O resultado deve ser multiplicado por 100.000. O Coe�ciente de Letalidade (CL) mede a proporção esperada de pessoas que morrerão ao contrair determinada doença, e é calculado a partir da divisão do número de óbitos pelo número de casos dessa doença nessas áreas e ano, sendo o resultado multiplicado por 100. O CL indica se as mortes ocorrem devido à doença propriamente dita ou às condições em que o indivíduo vive (GALLEGUILLOS, 2014). Para a análise dos indicadores de morbidade são utilizadas a incidência e a prevalência. O cálculo do Coe�ciente de Incidência (CI) é feito por meio da divisão do número de casos novos na população em área e período determinado pelo número de indivíduos residentes nessa área e ano. O resultado é multiplicado por 100.000 e corresponde ao número de casos novos de determinado agravo ou doença. Assim, podemos avaliar a velocidade com que novos casos surgem (GALLEGUILLOS, 2014). No cálculo de prevalência obtemos o total de casos de determinada doença em determinado período, e quando estabelecemos uma relação entre o total de casos e a população que se encontra em risco de adoecer por essa doença, obtemos o Coe�ciente de Prevalência (CP). Assim, calculamos o CP ao dividir o número de casos existentes (novos e antigos) pela população residente na área e período analisado, sendo o resultado multiplicado por 100.000 (GALLEGUILLOS, 2014). Vamos imaginar, por exemplo, que a cidade de Penápolis (SP) possui uma população de 350.000 habitantes, e no ano de 2019 apresentava 20.300 casos de diabéticos: CP = (20.300/350.000) x 100.000 = 0,058 x 100.000 = 5.800/100.000. O resultado signi�ca que a cada 100.000 pessoas, 5.800 são diabéticos. O CP permite comparações ao longo do tempo em uma mesma região de�nida ou a confrontação de várias regiões. Esse indicador permite comparar grupos etários, sexo, ocupação e etnia, pois as doenças podem se manifestar de forma diferente em grupos distintos. Doenças crônicas possuem CPs altos, pois acumulam mais casos do que as doenças agudas. A prevalência também aumenta quando são instituídos novos tratamentos que aumentam a sobrevida (GALLEGUILLOS, 2014). De modo mais simples, podemos considerar que a prevalência mostra quantas pessoas de um grupo apresentam determinada doença. Já a incidência mostra quantas novas pessoas irão �car doentes devido a essa doença no grupo. Vamos supor que um surto de malária tenha ocorrido na 09/03/2022 08:39 Roteiro de Estudos https://student.ulife.com.br/ContentPlayer/Index?lc=E812U27%2bOGxvSKLZibVeMA%3d%3d&l=kLuPTckNQSqk%2fCUzRxK4bA%3d%3d&cd… 11/16 cidade de São Paulo em 2019 causando várias mortes, e que a disseminação seja contida no período. Nesse caso, analisando2019, temos uma alta prevalência, pois há muitas pessoas doentes, e uma alta incidência, pois há muitos casos novos. Mas em 2020, como a disseminação já foi contida, haverá menos casos, portanto, a incidência será menor. Contudo, a prevalência ainda continuará alta porque a malária leva tempo para ser curada e uma parte da população que foi infectada em 2019 ainda estará doente em 2020. A expectativa de vida é calculada a partir do número médio de anos que um indivíduo viverá a partir do seu nascimento e é in�uenciada pelas condições de vida dele. Nesse cálculo, considera-se o risco de mortalidade infantil de um país ou região e todo o histórico de mortalidade de crianças, adolescentes, jovens, adultos e idosos. A alta expectativa de vida é um indicador de países com alto índice de desenvolvimento humano. Já as taxas de fecundidade e de natalidade estão relacionadas às características socioeconômicas e culturais da população analisada, bem como ao papel da mulher na sociedade. A taxa de fecundidade corresponde ao número médio de �lhos por mulher em idade fértil (15 a 49 anos). O Coe�ciente de fecundidade (CF) é calculado pela divisão do número de �lhos nascidos vivos de mães de determinada faixa etária de uma área e ano considerado pelo número de mulheres na mesma faixa etária e área analisada. O resultado deve ser multiplicado por 1.000 (GALLEGUILLOS, 2014). A taxa de natalidade representa a quantidade de crianças que nasceram no país a cada 1.000 habitantes em um ano. Essa taxa costuma ser mais elevada em regiões com população com menor índice de escolaridade e de baixo acesso a serviços de saúde, enquanto nas localidades com população com alto índice de escolaridade e bons serviços de saúde a taxa de natalidade é baixa (GALLEGUILLOS, 2014). Quanto à taxa de letalidade, podemos a�rmar que ela é a porcentagem do número de óbitos por uma determinada causa em uma população; desse modo, é preciso dividir o número de óbitos em razão da doença em determinada área e período pelo número total de pessoas com a doença na mesma área e período. Esse resultado deve ser multiplicado por 100, para obtermos a porcentagem de óbitos, ou seja, a letalidade. 09/03/2022 08:39 Roteiro de Estudos https://student.ulife.com.br/ContentPlayer/Index?lc=E812U27%2bOGxvSKLZibVeMA%3d%3d&l=kLuPTckNQSqk%2fCUzRxK4bA%3d%3d&cd… 12/16 Medidas de Ações e Controle de Agravos de Saúde Quando uma equipe de saúde analisa os dados epidemiológicos de seu território, esta consegue identi�car os agravos mais signi�cativos e elencar as metodologias, os recursos e os pro�ssionais necessários para o seu enfrentamento. No planejamento em saúde podem ser destacados os seguintes momentos: explicativo, estratégico e tático-operacional. No momento explicativo, o problema é identi�cado ao buscar as possíveis explicações para a sua ocorrência. No estratégico, é confrontado o que deve ser feito do que pode ser efetivamente realizado. Por último, no momento tático-operacional, busca-se realizar as ações com os ajustes necessários e o acompanhamento dos resultados parciais, além da análise destes (ALMEIDA FILHO; BARRETO, 2011). Durante a elaboração do plano de ação para o enfrentamento de uma doença, deve-se ter em mente o objetivo a ser alcançado: se deseja a erradicação, a eliminação, a redução da incidência, a redução da gravidade ou a redução da letalidade. Quando o objetivo é a erradicação de uma doença, busca-se reduzir a zero sua incidência e a manutenção desse valor, mesmo que não seja realizada qualquer medida preventiva após o objetivo ser atingido. Como exemplo de erradicação, temos a varíola, que com a vacinação em massa da população foi completamente eliminada e não há casos suspeitos, mesmo após a suspensão de campanhas de LIVRO Epidemiologia e processo saúde-doença Autora: Ivana Maria Saes Busato Editora: InterSaberes Ano: 2016 Comentário: a leitura do capítulo 3 desta obra auxilia na compreensão a respeito da epidemiologia e facilita a resolução das atividades propostas. Disponível na Biblioteca Virtual. 09/03/2022 08:39 Roteiro de Estudos https://student.ulife.com.br/ContentPlayer/Index?lc=E812U27%2bOGxvSKLZibVeMA%3d%3d&l=kLuPTckNQSqk%2fCUzRxK4bA%3d%3d&cd… 13/16 vacinação. Se não for possível a erradicação, pode ser almejada a eliminação de determinada doença, com a redução a zero de sua incidência e ações preventivas contínuas para evitar um retorno. Também pode ser considerada eliminada a redução a zero de uma doença em uma região, país ou continente, enquanto a erradicação será a eliminação total em todo o planeta, sem considerar ações de manutenção (ALMEIDA FILHO; BARRETO, 2011). Para diversas doenças não é possível a erradicação ou a eliminação. Assim, são implementadas ações que buscam a redução da incidência a níveis bem baixos a ponto de não serem mais um problema de saúde pública, como é o caso, por exemplo, da doença de Chagas. Já para outros agravos só é possível reduzir a sua gravidade por meio do diagnóstico precoce e do tratamento de enfermos. Quando não é possível reduzir a gravidade, busca-se reduzir a letalidade, que a partir do diagnóstico e tratamento precoce reduz o número de óbitos devido à doença, como ocorre, por exemplo, com o câncer de mama. (ALMEIDA FILHO; BARRETO, 2011). Após o estabelecimento do objetivo a ser alcançado, é necessário identi�car quais ações devem ser realizadas. As ações preventivas devem ser divididas em três níveis de prevenção: a primária, a secundária e a terciária. Nas ações primárias, o objetivo é impedir o aparecimento da doença, como: as imunizações; a conscientização sobre a doença; o controle de vetores; a higiene dos ambientes e a promoção da saúde. As ações secundárias visam o indivíduo que já está enfermo, a �m de evitar complicações que poderiam resultar na morte do indivíduo. Dentre essas ações, temos os exames diagnósticos, o tratamento precoce e a redução das consequências da doença. Nas ações terciárias, o foco é a melhora das condições do indivíduo que foi acometido com alguma doença por meio de atividades de reabilitação (PAIM; ALMEIDA FILHO, 2014). Vale lembrar que, ao realizar ações que atuam sobre o período pré-patogênico, ou seja, antes que o patógeno entre em contato com o indivíduo, há a inibição do acometimento desse indivíduo pela doença e, consequentemente, há a redução de novos casos. 09/03/2022 08:39 Roteiro de Estudos https://student.ulife.com.br/ContentPlayer/Index?lc=E812U27%2bOGxvSKLZibVeMA%3d%3d&l=kLuPTckNQSqk%2fCUzRxK4bA%3d%3d&cd… 14/16 Conclusão Vimos que a epidemiologia é uma importante ferramenta de combate às doenças de agravos de saúde e de promoção da saúde. A partir do nosso roteiro de estudos, também conhecemos conceitos importantes sobre algumas doenças e agravos relevantes para a saúde pública. Essas enfermidades são in�uenciadas tanto por fatores intrínsecos aos indivíduos como pelo meio socioeconômico e cultural no qual se encontra inserido, analisados pela Vigilância Epidemiológica. A partir dos diversos sistemas de informação brasileiros, são obtidos dados que, por meio de cálculos de índices de incidência e prevalência, desnudam em números a situação de uma população frente à determinada doença. Assim, a partir das análises desses resultados, é possível elaborar e implementar medidas de enfrentamento da situação. Referências ALMEIDA FILHO, N; BARRETO, M. L. Epidemiologia & saúde: fundamentos, métodos, aplicações. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2011. LIVRO Epidemiologia & saúde: fundamentos, métodos, aplicações Autores: Naomar de Almeida Filho e Mauricio L. Barreto Editora: Guanabara Koogan Ano: 2011 Comentário: na parte 7 do livro, nos capítulos 54 a 59, são encontrados subsídios para a análise epidemiológica e a elaboração de medidas de controle, bem como o conhecimento para a resolução do caso proposto. Disponível na Minha Biblioteca. 09/03/2022 08:39 Roteiro de Estudos https://student.ulife.com.br/ContentPlayer/Index?lc=E812U27%2bOGxvSKLZibVeMA%3d%3d&l=kLuPTckNQSqk%2fCUzRxK4bA%3d%3d&cd…15/16 BRASIL. Ministério da Saúde. Guia prática sobre a hanseníase. Ministério da Saúde, Secretaria de Vigilância em Saúde, Departamento de Vigilância das Doenças Transmissíveis. Brasília, DF: Ministério da Saúde, 2017. Disponível em: https://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/guia_pratico_hanseniase.pdf. Acesso em: 10 jan. 2022. ______. Ministério da Saúde. Infecção humana pelo novo coronavírus (2019-nCoV). Boletim epidemiológico, Brasília, n. 2, p. 1-23, 2020. Disponível em:. Acesso em: http://www.me.ufrj.br/images/pdfs/vigilancia/epidemias/2020/boletim_epidemiologico_covid19.pdf. 10 jan. 2022. ______. Ministério da Saúde. Manual de recomendações para o controle da tuberculose no Brasil. Ministério da Saúde, Secretaria de Vigilância em Saúde, Departamento de Vigilância das Doenças Transmissíveis. Brasília, DF: Ministério da Saúde, 2019a. Disponível em: http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/manual_recomendacoes_controle_tuberculose_brasil_2_ed.pdf. Acesso em 21 fev. 2020. ______. Ministério da Saúde. Portaria nº 1.378, de 9 de julho de 2013. Regulamenta as responsabilidades e de�ne diretrizes para execução e �nanciamento das ações de Vigilância em Saúde pela União, Estados, Distrito Federal e Municípios, relativos ao Sistema Nacional de Vigilância em Saúde e Sistema Nacional de Vigilância Sanitária. Diário O�cial da União. Disponível em: http://bvsms.saude.gov.br/bvs/saudelegis/gm/2013/prt1378_09_07_2013.html. Acesso em: 21. fev. 2020. ______. Ministério da Saúde. Protocolo clínico e diretrizes terapêuticas para atenção integral às pessoas com infecções sexualmente transmissíveis (IST). Ministério da Saúde, Secretaria de Vigilância em Saúde, Departamento de Doenças de Condições Crônicas e Infecções Sexualmente Transmissíveis. Brasília, DF: Ministério da Saúde, 2019b. 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