Prévia do material em texto
RESUMO DE NEURO ➔Síndromes cerebelares Cerebelo, córtex motor, núcleos da base, sistema vestibular- controle de movimentos Qualquer lesão no cerebelo, os distúrbios relacionados vão estar envolvendo coordenação, velocidade. Divisão anatômica Cerebelo se divide em 2 hemisférios: hemisférios cerebelares (porções laterais ao centro do cerebelo) verme (porção central que conecta os hemisférios cerebelares). Outra divisão é em lobos: lobo anterior, lobo posterior e lobo flóculo-nodular. CLASSIFICAÇÃO DO CEREBELO Anatômica transversal Anatômica longitudinal Filogenética Funcional Lobo anterior zona medial + intermédia Paleocerebelo Espinocerebelo Lobo posterior Zona lateral Neocerebelo Cérebro Cerebelo Lobo flóculo-nodular Flóculo-nodulo Arquicerebelo Vestibulocerebelo Lobo anterior se relaciona com Espinocerebelo- região mais central (zona intermediária) entre o verme e as zonas laterais. Está relacionado com a função de coordenação dos movimentos, com as funções distais dos membros, especialmente mãos e dedos. Regula o tônus e a postura. Lobo posterior relaciona com o cérebro cerebelo- está relacionada com o planejamento dos movimentos voluntários sequenciais Lobo flóculo-nodular se relaciona com o vestibulocerebelo- tem a função de manutenção da postura e do equilíbrio. Vias espinocerebelares O espinocerebelo recebe aferências da medula espinal (vias espinocerebelares anteriores e posteriores), além de aferências visuais e auditivas. Trato espinocerebelar anterior e trato espinocerebelar posterior levam informações proprioceptivas e também informações a respeito de atividade de interneurônios da medula espinhal. A função dessas vias está relacionada com toda atividade motora de coordenação que acontece de forma inconsciente, todo processo automático de ajuste de movimento do nosso corpo. Ex: correr, andar de bicicleta. Correlações anatômica e disfunções clínicas - A síndrome motora cerebelar é caracterizada pelo comprometimento da marcha, da coordenação de extremidade (dismetria), movimentos oculares desordenados (nistagmo), distúrbio da fala (disartria), decomposição de movimento e tremor. - Ataxia é o distúrbio de movimento comum a todas as lesões do cerebelo. Ataxia de tronco: lesões na linha média cerebelar (verme cerebelar) Ataxia de marcha: lesões paravérmicas (paralela ao verme) Ataxia de membros: lesões laterais (hemisférios laterais) ● Lesões cerebrocerebelares (zona lateral) - Ataxia de membros - Hipotonia (redução do tônus muscular) - Disdiadococinesia (perde a capacidade de alterar movimentos rápidos) - Dismetria (perda da capacidade de realizar o movimento com precisão dentro de uma determinada distância) - Decomposição de movimento (não realiza o movimento de forma harmônica, ele decompõe o movimento com movimentos isolados) - Tremor de intenção (durante os movimentos voluntários) ● Lesões vestibulocerebelares (zona medial) - Ataxia de tronco - Nistagmo (movimentos oculares anormais) - Fraqueza muscular ● Lesões espinocerebelares (zona intermédia) - Ataxia de marcha (cambaleante, oscilante, ebriosa) - Disartria Malformação de Arnold Chiari Anomalia congenita caracterizada por herniação de estruturas cerebelares até a parte cervical da medula espinal, subdivididas em 5 tipos: Tipo 0: alteração de heterodinâmica do liquido cefalorraquidiano no nivel do forame magno Tipo 1: herniação caudal das tonsilas cerebelares maior que 5 mm, através do forame magno. Tipo 2: herniação das tonsilas, verme cerebelar, porção inferior do bulbo e 4 ventrículo Tipo 3: herniação do cerebelo e tronco encefálico contido de uma meningocele cervical alta Tipo 4: hipoplasia grave ou aplasia de cerebelo, sem herniação Dentre os 5 tipos se destaca o tipo 1, pela gravidade de seus sintomas: cefaleia, distúrbios visuais, disfagia, fraqueza de extremidades, parestesia, ataxia de marcha, espasticidade e alterações respiratórias como apneia, apneia do sono e dispneia ao esforço. Protrusão causal das tonsilas cerebelares de forma que algumas partes do cérebro alcançam o canal espinhal, comprimindo-o. Doença de Wernicke- Korsakoff -Caracterizada por sinais e sintomas neuropsiquiátricos que resultam de uma deficiência nutricional em tiamina (vitamina B1). - As lesões maís frequentes encontram-se no núcleo talâmico dorso medial, nos corpos mamilares (diencéfalo), na substância cinzenta peri-aquedutal e no verme superior do cerebelo. Fatores etiopatogênicos .Alcoolismo crônico .Malnutrição .Cirurgia bariátrica .Quimioterapia e cranco .Drogas e compostos químicos .Sida .Déficit de magnésio .Vômitos recorrentes .Diálise Encefalopatia de Wernicke - Estado confusional - ataxia - nistagmo - oftalmoparesia Se progredir, vira crônica- Síndrome de Korsanoff: Amnésia anterógrada e confabulação Ataxias Espinocerebelares(SCAs) Ataxia espinhal e cerebelar hereditária de Friedreich -É a forma mais comum de ataxia hereditária (autossômica recessiva) caracterizada por alterações degenerativas, principalmente na metade posterior da medula espinhal e no cerebelo. - Do ponto de vista neuropatológico, observa-se atrofia principalmente dos cordões posteriores da medula espinhal, dos feixes cerebelares e, muitas vezes do feixe corticoespinhal da medula. - Clinicamente ela se manifesta com ataxia de membros e do tronco, ausência de reflexos profundos, disartria, fraqueza e perda de sensibilidade em fases mais tardias da doença. Ataxia cerebelar hereditária de Marie e Sanger Brown - Menos comum (autossômica dominante), caracterizada como alterações patológicas que incluem atrofia geral do cerebelo, perda de células nos núcleos denteado e olivar e perda de fibras nos pedúnculos cerebelares e fibras pontocerebelares transversas. - Há degeneração dos tratos espinocerebelares na medula espinhal e alterações degenerativas de diversos nervos cranianos. - Manifestação clínica: ataxia de marcha seguida de membros superiores, atrofia óptica, ptose, paralisias oculomotoras, hiperreflexia e em alguns casos clônus Doença de Machado-Joseph - Doença progressiva e autossômica dominante, onde o paciente apresenta uma atrofia progressiva do cerebelo. - Os achados patológicos distinguem a doença de Machado-Joseph de outras ataxias cerebelares autossômicas dominantes em que as olivas e o córtex cerebelar são poupados. - Manifestação clínica: disartria, dismetria, disdiadococinesia, oftalmoplegia, hipotonia, tremor de intenção, marcha atáxica, disfagia e fasciculações de língua. Ataxia nem sempre se deve a lesões cerebelares Ataxia sensorial - O paciente apresenta alteração da propriocepção consciente e da sensação vibratória - O paciente é capaz de ficar de pé firmemente com os pés juntos tendo os olhos abertos. O equilíbrio é alterado com os olhos fechados. - Para diferenciar da ataxia cerebelar, deve-se testar a postura com os olhos abertos e com os olhos fechados (Sinal de Romberg), propriocepção, sensação vibratória e reflexo do tornozelo (diminuídos ou ausentes) - Marcha talonante (tabética)- levanta e desce a perna de forma abrupta Ataxia vestibular - Alteração do equilíbrio (sistema vestibular afetado) - Marcha em estrela (lado da lesão) - Tendência a lateralização na queda - Pode apresentar nistagmo, vertigem, náusea Ataxia frontal - Córtex frontal afetado - Comprometimento do planejamento motor (dificuldade de iniciar e frear a marcha) - Causas: Infartos subcorticais frontais, múltiplos, tumores frontais e hematomas subdurais - Marcha a pequenos passos Avaliação fisioterapêutica -Domínio estrutura e função do corpo- Tônus muscular - A presença de resistência durante a movimentação passiva é frequentemente utilizada para quantificar o tônus muscular - Nas hipotonias, a amplitude de movimento está aumentada e a resistência de movimento está aumentada e a resistência oposta ao movimento é nula ou mínima Teste de Stewart-Holmes - Avalia controle do movimento - Uma forte contração isométrica dos músculosflexores do cotovelo com o cotovelo fletido cerca de 90 graus é resistido pelo terapeuta, o qual repentinamente libera a força oposta. Coordenação motora - Index-index, index-nariz, index-dedo do terapeuta - calcanhar-joelho: Em supino, o indivíduo tenta colocar o calcanhar de uma perna na região anterior da outra perna, e desliza do joelho em direção ao pé. (cranio-caudal) Teste de força muscular 1 repetição máxima (1RM): definida como a maior quantidade de peso (carga) que um músculo pode mover ao longo da ADM disponível. 10 repetições máximas (10RM): definida como a quantidade de peso que um músculo pode mover 10x ao longo da ADM. Força muscular respiratória (manovacuômetro): PImax e PEmax -Domínio de atividades- -TUG (TIMED UP AND GO): Administrado para determinar as características referentes a marcha e ao risco de quedas. -Avaliação da velocidade de execução em levantar de uma cadeira, caminhar três metros à frente, virar, caminhar de volta e sentar na cadeira, caracterizando, um conjunto de ações fundamentais para a mobilidade independente. - O desempenho é afetado pelo tempo de reação, força muscular dos membros inferiores, equilíbrio e a facilidade da marcha. Teste sentar-levantar cinco vezes (TSLCV) - O teste mede o tempo entre levantar-se cinco vezes, o mais rapido possível, a partir de uma posição sentada. - -Medida de força dos membros inferiores, controle de equilíbrio, risco de queda e capacidade para exercícios. Teste dos 9 pinos no buraco (9-Hole Peg test) - Avalia controle e coordenação - Consiste na colocação de nove pinos em nove buracos, seguida da retirada imediata de cada um dos pinos o mais rápido possível. - Controle e coordenação das forças geradas na interação dedos-objeto. - Escala cooperativa internacional para avaliação das ataxias (icars) - Escalas clínicas são essenciais para avaliar a gravidade e progressão das ataxias. - Avaliação de sintomas cerebelares - A ICARS é composta por 19 itens, divididas em quatro subescalas: 1- Postura e distúrbios da marcha (itens 1-7, pontuação 0-34) 2- Funções cinéticas (itens 8-14, pontuação 0-52) 3- Distúrbios da fala (itens 15-16, pontuação 0-8) 4- Distúrbios oculomotores (itens 17-19, pontuação 0-6) A pontuação máxima possível é 100. - MiniBESTest - Identificação dos subsistemas do controle postural que podem ser responsáveis pela alteração do equilíbrio funcional e assim orientar o tratamento. - Os indivíduos devem ser testados com sapatos sem salto ou descalços. - Se o indivíduo precisar de um dispositivo de auxílio ou assistência física para completar um item, pontuar aquele item em uma categoria mais baixa (0) - Se normal (2), impossível (0). No total 14 itens a serem avaliados - Escala de equilíbrio Berg A Escala de Berg é um instrumento validado, de avaliação funcional do equilíbrio composta de 14 tarefas com cinco itens cada e pontuação de 0-4 para cada tarefa: 0 - é incapaz de realizar a tarefa e 4 - realiza a tarefa independente. O escore total varia de 0- 56 pontos. - Escala tinetti O Teste de Tinetti classifica os aspectos da marcha como a velocidade, a distância do passo, a simetria e o equilíbrio em pé, o girar e também as mudanças com os olhos fechados. A contagem para cada exercício varia de 0 a 1 ou de 0 a 2, com uma contagem mais baixa que indica uma habilidade física mais pobre Os escores atualmente relatados correspondem à Escala de Tinetti, cuja pontuação varia de 0 a 28 pontos no máximo. Escores abaixo de 19 pontos e entre 19 e 24 pontos representam, respectivamente, um alto e moderado risco de queda. - Reach test - Intervenção fisioterapêutica - treinamento da estabilidade postural Diversas formas: desde equilíbrio estático, dinamico, antecipatório, reativo, equilíbrio durante atividades funcionais, variando as posturas, serviço de suporte, treinando o alcance de objetos, receber objetos, chutar, se erguer, atividades funcionais com tarefas duplas (dupla-tarefa). ex: caminhar estimulando a parte cognitiva, enquanto ele caminha a gente pode ir fazendo algumas perguntas, mostrando cores. Treinamento da marcha - Treino de marcha com pistas visuais, sensoriais e auditivas - Variedade de velocidades e intensidades - Treinamento orientado à tarefa - Treinamento em esteira - Colocar obstáculos, pedir pra andar com um a frente do outro, andar em oito, andar lateralmente, andar de ré Fortalecimento muscular (prescrição de carga pelos testes 1RM ou 10RM) - Para melhorar o desempenho de um músculo, este precisa ser sobrecarregado até uma quantidade do que o habitual. - Sobrecarga progressiva - Porcentagem de 1RM - 30 a 40% (início de um programa de treinamento) - 40 a 70% - >80% - Paciente com déficit significativo na força 30 a 50% EXercíco de Frenkel - Treino de propriocepção e coordenação com foco em membros inferiores - Melhora do equilíbrio, função motora, deambulação e AVD’s - Reeducar o sistema nervoso central por meio de repetição precisa de exercícios com níveis elevados de concentração - Níveis de complexidade: posição deitada, sentada e de pé. A-Abdução, flexão de quadril, B-extensão de joelho Na postura em pé, solicitar que o paciente toque a ponta do pé em alguns objetos ao seu redor ➔ Neuropatia periférica ➔Síndrome De Guillain-Barré - Síndrome de Guillain-Barré (SGB) ou polirradiculoneurite (PRN) aguda. - Doença inflamatória do SNP (devido resposta exacerbada do sistema imune à infecção), resultando em fraqueza progressiva dos membros, do tronco e, dos músculos respiratórios. - É a causa mais comum de paralisia generalizada aguda. - Cerca de 20% dos pacientes com GBS desenvolvem insuficiência respiratória e requerem ventilação mecânica. - Mais comum no sexo masculino - Mais frequente na faixa etária de 16-25 e 45-65 - A incidência da GBS pode aumentar durante os surtos de doenças infecciosas que desencadeiam a doença Curso clínico SGB - 3 linhas: linha vermelha- tempo de infecção, verde- detecção dos anticorpos anti gangliosídeo, azul- grau de fraqueza Fase de platô: reamilização Manifestação clínica - Forma clássica (distúrbios sensório-motores): instalação insidiosa, traduzindo-se, em geral, por astenia, ligeira hipertemia, sintomas de infecção respiratória ou digestória, dores articulares e/ou musculares. - Paralisia flácida: progressivas e simétricas, iniciando-se nos membros inferiores com envolvimento subsequente da musculatura do tronco, membros superiores e face. - Comprometimento dos nervos bulbares: disfagia, disartria e disfonia, além de desordens cardiorrespiratórias. - Os distúrbios sensitivos são menos notáveis do que os motores: parestesias, hiperestesia distal, hipoestesia proprioceptiva, hipopalestesia e dores nos membros (antes da fraqueza). - Reflexos: hiporreflexia ou arreflexia - Desordens autonômicas: hiperidrose (suor), distermias (alteração na temperatura corporal), alterações vasomotoras, taquicardias, bradicardias, flutuações da pressão arterial e disfunção intestinal ou vesical. - Arritmias e instabilidade pressórica para a mortalidade (estimativa 3-10%) - O diagnóstico é baseado na história do paciente, no exame neurológico, eletrofisiológico e do líquido cefalorraquidiano (LCR). Variações clínicas - Sintomas podem ser só motores, só sensoriais ou combinação de motoras ou sensoriais Diagnóstico . Quando suspeitar de SGB - Fraqueza bilateral rapidamente progressiva dos membros e/ou déficits sensoriais - Hipo/Arreflexia - Paralisia facial ou bulbar - Oftalmoplegia e ataxia . Como diagnosticar SGB - Verifique os critérios diagnósticos - Excluir outras causas - Considere: . Teste laboratoriais de rotina . Exame do LCR . estudos eletrofisiológicos Tratamento clínico (fase progressiva) - Plasmaférese (tira o sangue, extrai o plasma, transfunde de novo o sangue) - Administração de imunoglobulina (administra doses elevadas de doadores) Avaliação Fisioterapêutica .Pele - Investigações frequentes da pele para reduzir risco de fissuras(devidp prejuízos sensoriais) - Úlceras de pressão - Cartaz com a figura do corpo . Escala MIF (Medida de independência funcional) - Tem o objetivo de mensurar o que o paciente é capaz de realizar/fazer, independente do diagnóstico, ela vai gerar escores válidos de incapacidade mas não de deficiência. - Ela avalia a capacidade do paciente de se movimentar, mobilidade e transferência, funcionamento da bexiga e do intestino, itens relacionados ao auto-cuidado (alimentação, locomoção, comunicação, cognição) - 18 Categorias cada item pode receber escore que vai de 1 a 7, onde 1 o paciente tem total dependência e o 7 dependência completa. - A variação da pontuação é de 18 a 126 pontos. Quanto mais baixa a pontuação maior é o nível de dependência funcional, e quanto mais alto maior é a independência. . Questionário de dor McGill - Esse questionário descreve a experiência da dor, ou seja, a qualidade da dor. Ele não avalia como a dor interfere na função do paciente. - Existem 4 versões. Uma das versões apresenta um quadro de palavras, com descritores qualitativos da experiência da dor. - É utilizado para caracterizar, discernir os componentes afetivos, sensitivos e avaliativos da dor. - Subdivididos em 20 categorias. De 1-10: parte sensorial e discriminativa (propriedades mecânicas, térmicas da dor). 17-20: itens gerais da dor - Pode conseguir dois tipos de avaliação: 1 avaliar o tipo de descritores que foram escolhidos, corresponde às palavras que o paciente escolheu para explicar a dor. A pontuação máxima dos descritores vai ser de 20 pontos. - Outra forma de avaliação é o índice de dor que pode ser obtido nos valores da intensidade dos descritores escolhidos. A pontuação máxima para avaliar a dor seria 78, porque a primeira palavra de cada subgrupo é a menos intensa e a última palavra é mais intensa. Quanto maior o índice de dor, maior é a experiência de dor do paciente. Força muscular - É importante porque essa dor pode evoluir, entra na fase de plato e pode melhorar. Importante avaliar força para rastrear o curso da síndrome e a evolução do paciente . Medical Research Council- MRC - Tem o grau de força, que pode ser mensurado de 0 a 5 - - Cuidado para não gerar fadiga no paciente, não fazer de todos os grupos musculares na mesma consulta. - Saber relacionar a fraqueza quando é por falta de força muscular ou uma fraqueza relacionada a dor. (Utilizar a EVA) Tônus - Palpação ou movimentação passiva - Hipotonia - Quando fazer a movimentação observar se tem resistência, se o paciente tem hipotonia não possui resistência. Reflexos tendinosos - Hiporreflexia ou arreflexia: característica de síndrome do neurônio motor inferior - Avaliação: auxílio do martelo neurológico - Na síndrome de guillain-barré os reflexos estão diminuídos ou não possui - Aquileu, patelar, biciptal, triciptal Teste de sensibilidade - Sensibilidade superficial: tato protopático (tato grosseiro), termossensibilidade (tubos de ensaio, um com água gelada e outro com água morna) e dor (alfinetes descartáveis). - Tato fino: estesiometria (estesiômetro), os monofilamentos exercem uma força específica na região testada, com uma variação de peso que vai de 0,05 á 300g, usado para avaliar a percepção cutânea de pressão. - Sensibilidade profunda: Palestesia (diapasão ou palestesimetro), propriocepção (testar se o paciente tem uma noção dos segmentos no espaço em relação ao corpo dele. O fisioterapeuta pode movimentar o membro do paciente para baixo e para cima e depois pedir para o paciente colocar o outro membro na mesma posição -com olhos fechados-. - Parestesias, disestesias (sensações desagradáveis a um estímulo que não é desgradável), presença de casalgias (dor grave caracterizada por uma sensação de queimação intensa). -Pessoas com guillain-barré desenvolve marcha atáxica pois perde a sensibilidade do pé e do tornozelo, com risco de queda. Mobilidade articular - Goniometria: dos vários movimentos do membro inferior por causa dos possíveis encurtamentos dos tecidos conectivos em resposta a imobilização causada pela paralisia, fraqueza que acontece de forma rápida. - Menor amplitude do movimento por isso mensurar Membros superiores HABILIDADE E DESTREZA MANUAL: Teste dos 9 pinos nos buracos (9-HOLE Peg Test) - Consiste na colocação de nove pinos em nove buracos, seguida da retirada imediata de cada um dos pinos o mais rápido possível. - Controle e coordenação das forças geradas na interação dedos-objeto. Teste de caixa e blocos - Avaliação: .N de blocos transferidos em 60 segundos . 150 bloquinhos, 50 de cada cor (vermelho, azul e amarelo) . Passar todos os bloquinhos de um lado para outro . Fazer a avaliação em um lugar iluminado, sem ruídos, cadeira adequada para seu tamanho, caixa a frente do paciente, horizontalmente, e a divisória alinhada a posição sagital da cabeça do paciente. . Início do teste orientar o paciente sobre a avaliação e pode deixar 15 segundos para ele treinar sem que contabilize. . Usar um cronômetro Dinamometria de preensão manual - Posicionamento: sentado com os quadris e joelhos a 90 graus de flexão, ombro aduzido, cotovelo fletido a 90 graus e punho em posição neutra. - média de 3 resultados - Dar um tempo de descanso de 20 segundos entre as 3 avaliações para não fadigar Membros Inferiores -Inventário Resumido da Dor (formulário Abreviado) - Avalia intensidade, qualidade, localização da dor, avalia como essa dor interfere nas funções do paciente - Escala curta, de fácil entendimento, composta por 9 itens . - O paciente tem que marcar sim ou não caso ele teve, por exemplo dor de cabeça, dor no dente - Inventário breve de dor - Escala de dor , o sem dor 10 maior dor. -Quantifica a porcentagem de alivio de dor - Consegue fazer duas Avaliações: avaliação da dimensão sensorial, onde consegue avaliar dos itens 3-6 e avaliação da dimensão reativa, através do item 9. - Alta pontuação: alta intensidade de dor ou interferência de dor Teste sentar- levantar cinco vezes - Teste mede o tempo entre levantar cinco vezes, o mais rápido possível, a partir de uma posição sentada. - Medida de força dos membros inferiores, controle do equilíbrio, risco de queda e capacidade para exercícios. - Braços cruzados, cadeira com apoio -TUG (TIMED UP AND GO): Administrado para determinar as características referentes a marcha e ao risco de quedas. -Avaliação da velocidade de execução em levantar de uma cadeira, caminhar três metros à frente, virar, caminhar de volta e sentar na cadeira, caracterizando, um conjunto de ações fundamentais para a mobilidade independente. - O desempenho é afetado pelo tempo de reação, força muscular dos membros inferiores, equilíbrio e a facilidade da marcha. Teste de subir e descer escadas - Escala de aferição da limitação da atividade de subir e descer escadas - Composta por 15 itens, paciente vai responder só se acontece com ele, se ele consegue fazer não marca (Só possui sim) - Escore total vai ser obtido somando as perguntas que foram marcadas com sim, variando de 0 a 15. Quanto maior o escore, maior a incapacidade dele de subir e descer escadas. TESTE DE MOBILIDADE DO TORNOZELO - Fraqueza de dorsiflexores e plantiflexores de tornozelo pode gerar limitação funcional para marcha. - Goniometria e força manual (MRC) - Ajuda no prognóstico de deambulação do paciente Intervenção Fisioterapêutica - Fase aguda . informações e orientações ao paciente, familiares e cuidadores, 1- Processo da doença 2- Técnicas de posicionamento correto para manter a integridade da pele e articulações (mudança de decúbito) 3- Prevenção de TVP (trombose venosa profunda) 4- Minimizar o quadro álgico -Ganho de ADM (Exercícios passivos, ter cuidado) - Uma vez que a condição clínica do paciente tenha se estabilizado, o exercício ativo pode ser iniciado. - Fase subaguda . Curtos períodos de exercícios adequados e não fatigantes . O programa de exercícios deve objetar sempre ganhos primáriosde função e não força muscular .Aumentar os níveis de atividade ou exercício apenas se o paciente apresentar melhora .Retornar ao repouso se ocorrer diminuição de função ou força . A regeneração nervosa não ocorre muito rapidamente com um aumento na intensidade dos exercícios. . Ao mesmo tempo que é benéfico para o paciente começar um programa de exercício fisioterapêutico, deve-se ter cautela para não sobrecarregar os músculos. .Recaída associada á fadiga (baixo número de repetições com séries elevadas) . O fortalecimento deve começar inicialmente com baixa intensidade e progressão lenta. . Membros superiores: exercícios de amplitude de movimentos suave contra a gravidade ou resistência com cargas baixas . Membros inferiores (precaução adicional): contrações isométricas e concentricas nas posições que eliminam a gravidade. Após, progredir para movimentos que resistem a gravidade .Recuperar a tolerância à posição ereta - Fase crônica . À medida que a reinervação progredir e a força e a tolerância aos exercícios aumentam, progredir para exercícios resistidos de maior intensidade. .Contrações funcionais excêntricas para as transições em pé para sentado, agachamento e descida de rampas . Treino de equilíbrio . Treino de marcha ➔ Lesões de plexo Neuropraxia: lesão leve com perda motora e sensitiva, sem alteração estrutural Axonotmese: lesões por esmagamento, estiramento ou por percussão Neurotmese: separação completa do nervo, com desorganização do axônio causada por uma fibrose tecidual Plexo braquial - formação pelos ramos anteriores de c5 a T1 - emerge entre os músculos escaleno anterior e médio, passando pela clavícula e entra na axila - Na axila distal, tornam-se os nervos: radial, axilar, ulnar, mediano, musculocutâneo, cutâneo medial do braço e do antebraço. Plexo lombossacral - O plexo lombrossacral consiste em duas partes: o plexo lombar e o sacral situados acima e abaixo da cintura pélvica, que sao conectados pelo chamado tronco lombossacral. - Plexo lombar: formado pelos ramos anteriores de L1 e L4. Emerge do músculo psoas maior. Inervam os músculos da coxa da região anterior e medial + parte medial da perna e do pé. - Plexo sacral: formado pelos ramos anteriores de l4 e s4. Encontra-se anteriormente ao músculo piriforme. Inerva a parte posterior da coxa e a maior parte da perna e pé. Tipos de lesão de plexo braquial - lesões pré-ganglionares: entre o espaço epidural e o forame intervertebral - lesões pós-ganglionares: se estendem do forame intervertebral até a axila - lesão supraclavicular: afetam a raiz e tronco - lesão infraclavicular: acometem fasciculos e ramos terminais, podendo ser completas ou parciais. Manifestações clínicas -Hipotrofia -Fraqueza muscular: reflete o local do envolvimento do plexo, lesão na parte superior do tronco manifesta fraqueza proximal do braço, enquanto as lesões do tronco inferior envolvem a mão. - Encurtamentos musculares, rigidez articulares e deformidades musculoesqueléticas no membro superior afetados, pode gerar alterações posturais. - Dor neuropática (sensação de aperto e queimação) - Parestesia ou perda sensorial: reflete os locais da lesão do plexo. - Lesão do tronco superior (c5 e c6): paralisia da abdução e rotação externa do ombro e flexão de cotovelo - Lesão do tronco médio (c7): comprometimento total e parcial da extensão dos dedos e punho. - Lesão do tronco inferior (c8 e t1): somente a mão paralisada Quando ocorre lesão dos tres troncos, pode haver paralisia total do membro superior. Síndrome de Parsonage-turner (neuralgia amiotrófica) - Neurite aguda do plexo braquial, afetando com frequencia os nervos torácico longo, musculocutaneo e axilar. - Etiopatogenia é obscura - Dor no nível do ombro e braço, seguida de quadro paralítico amiotrófico da cintura escapular - Dor de forte intensidade e de caráter variável (queimação ou perfurante). Pode ser exacerbada pela palpação muscular e costuma desaparecer gradualmente assim que se estabelece a paralisia amiotrófica. - Escápula alada Síndrome de Na�ziger (Síndrome do desfiladeiro escalênico) - Plexalgia determinada pela compressãoa do musculo escaleno anterior. - O plexo braquial transita pelo desfiladeiro escalenico, entre os músculos escaleno posterior e médio eo escaleno anterior. - Dor unilateral que pode distribuir-se desde o pescoço até a mão, afetando a face ulnar do membro (aguda e com caráter cortante ou descarga elétrica) - Déficit motor e amiotrofias, localizados no antebraço e mão, desordens motoras e edema, na mão Manobra de Adson - Ao exame, a manobra pode determinar a interrupção do pulso radial com reprodução das queixas do paciente. - Rotação da cabeça do paciente para o lado do membro afetado, depois estender a cabeça. abduzir o membro e pedir o paciente que inspire profundamente. Plexopatia lombossacral - Segmento l4 é comumente afetado - ocorre cerca de 0,7% dos casos após uma fratura pélvica traumática, aumentando para 2% após uma fratura sacral. - Comum em mulheres - Menos comum Manifestações clínicas - Dor forte e nos MMII, seguida de parestesia progressiva e fraqueza - Fraqueza muscular para flexão e adução do quadril, extensão do joelho (possível lesão no plexo lombar (l1-l4) - Fraqueza muscular para movimentos de extensão, abdução e rotação lateral de quadril, flexão do joelho (possível lesão em tronco lombossacral -l4-l5- e plexo sacral -s1-s4-) Avaliação Fisioterapêutica -Domínio e função do corpo- .Pele (coloração, trofismo, edema) .Tônus muscular .Reflexos profundos (percutir os tendões do músculo (braquial- bíceps c5 e c6 e tríceps c6 a c8) Força Muscular (MRC) Sensibilidade - Parestesias, disestesias, causalgias - Sensibilidade superficial: tato protopático, termossensibilidade e dor - Sensibilidade profunda: palestesia, propriocepção (posição do membro no espaço) Dor e mobilidade articular -Escala visual analógica (Eva) -mobilidade articular .Goniometria -Domínio Atividades- DASH - Avalia incapacidade do braço, do ombro e da mão. - Desenvolvido para avaliar a capacidade física e funcional e também os sintomas - Membros superiores - Avalia o que aconteceu na semana anterior - 1 a 5, onde 1 não houve dificuldade e 5 não conseguiu fazer -Domínio participação- .Perguntar para ver se tem alguma restrição: - Trabalho - Andar de bicicleta - recreação - Praticar esportes - Lazer - Sair com amigos Intervenção Fisioterapêutica .Objetivos: - Mobilidade articular - Força muscular - Orientações com o membro lesionado (pele e posicionamento) - Prescrição de órteses (alteração de instabilidade) ➔Lesões nervosas periféricas Nervo radial - As lesões nervosas periféricas podem ser causadas por fraturas, trações, compressões, choques elétricos e lacerações por objetos pontiagudos e perfurocortantes. - Nervo radial (maior incidência/fratura): inervação de todos os músculos do compartimento posterior do antebraço e mão - lesão: futuras motoras de extensão de punho e dedos ficarão comprometidas. perda sensitiva na face dorsal do polegar, 2 e 3 dedo + metade radial do 4 dedo - Síndrome de wartenberg - Deformidade da mão, ‘’mão caída’’ (acometimento da musculatura extensora do punho e mão). A supinação também é prejudicada. Ulnar - A síndrome do Túnel cubital é a segunda mais comum neuropatia periférica da extremidade superior. - Anormalidade sensorial da região ulnar da mão e fraqueza do grupo muscular flexor do carpo do 4 e 5 dedos. Nervo Axilar - A Síndrome do espaço quadrilátero é uma condição em que a artéria umeral circunflexa posterior e o nervo axilar são comprimidos. - Inervação: músculos redondo menor e deltóide - Compressão dinâmica devido a abdução e rotação externa da articulação do ombro. Síndrome do túnel do carpo - Compressão do nervo mediano - Dor em queimação na região do punho - Parestesia do 1 e 3 dedo e na parte radial do 4 dedo - Casos graves: atrofia da região tenar e perda da oponência do polegarTestes Teste de Phalen: o teste consiste na flexão completa do punho, não forçada, por 60seg. Quando o paciente apresenta a síndrome, ele apresenta sinais mais intensos de parestesia. Teste de Tinel (percussão sobre o túnel): percutir o nervo mediano na região do túnel do carpo, causa sinal de parestesia. Teste de Durkan: O examinador aplica uma pressão com os polegares na região do túnel do carpo e sustenta por 30seg, parestesia como sinal. Membros inferiores Nervo Ciático - Origina-se do plexo lombossacral (raízes de L4, L5, S1 e S2) e deixa a pelve pelo forame isquiático maior (incisura ciática) - Se divide em nervos tibial e fibular comum aproximadamente 6cm acima da fossa poplítea. Síndrome do Piriforme - Traumas, inflamação (sacroileite), tumor, etc. - Dor irradiada para a região póstero-lateral do membro e pé, que pode evoluir com fraqueza e parestesia. - Parestesia:⅓ lateral superior da perna e planta do pé Nervo fibular comum (pé caido) - Mononeurite idiopática, iatrogenia cirúrgica, entorse de tornozelo ou traumas, especialmente relacionados a fraturas fibulares proximais. - Clinicamente, sua compressão gera fraqueza muscular para dorsiflexão e eversão do pé - Dor no local da lesão Avaliação e intervenção fisioterapêutica objetivos - mobilidade articular - força muscular - orientações com o membro lesionado (pele, posicionamento) - Prescrição de órteses Paralisia Facial - Interrupção aguda da trajetória nervosa de qualquer um dos segmentos do nervo facial (7 par de nervos cranianos) de natureza idiopática (Paralisia de Bell), infecciosa, traumática ou blastomatosa. - A lesão periférica resulta em paralisia completa ou parcial da mímica facial ipsilateral a lesão. Diagnóstico topográfico da lesão - Ambas RNM e TC do osso temporal são normalmente realizadas para avaliação de tumores envolvendo o nervo facial. - Na TC, a patologia muitas vezes só pode ser inferida pela visualização de erosão ou destruição do canal ósseo do nervo facial. - Em contraste, a RMN visualizar bem os tecidos moles, e portanto, é mais adequada para avaliar anormalidades do nervo facial nesses tecidos. Paralisia facial periférica e central - A paralisia do nervo facial periférico pode ser distinguida clinicamente da paralisia facial central (ex: por AVC) pelo envolvimento dos músculos frontais. - Se o músculo frontal estiver normal, mas as regiões média e inferior da face afetadas, a lesão é provavelmente central (supranuclear). Manifestação clínica - No início da fraqueza muscular, os pacientes frequentemente relatam dor retroauricular e parestesia na bochecha ipsilateral. - Distúrbios da gustação, salivação e do lacrimejamento, além de hiperacusia e hipoestesia podem também estar presentes. Sinais característicos - Lagoftalmia - Sinal de Bell - Sinal de nigro - Lágrimas de crocodilo (hiperlacrijamento gustatório) - Sincinesias - cílios de Barré - Sinal de Chvostek Avaliação Fisioterapêutica -escala de house-brackmann - Tem como objetivo graduar o nível de comprometimento do nervo facial, ela vai ser realizada separadamente considerando os movimentos da região frontal, dos olhos e da boca. Considera também a análise da face em repouso e movimento. - Dividida em 6 categorias, sendo o nível 1 considerado normal e o nível 6 paralisia total. -Teste de força muscular (Escala funcional) - A força pode ser medida classificando os músculos da face com os seguintes graus: . Normal (N): desempenha uma ação específica e vence resistencia . Fraco (F): desempenho do movimento com dificuldade . Traço (T): apresenta um estremecimento ou leve contração que não executa a ação específica. . Zero (0): ausencia de movimento -testa todos os músculos da fase, observar as sincinesias Outro teste de força muscular - Pedir ao paciente que feche os olhos com força - Se existir fenda, medir a abertura com uma regua e registrar em mm. - Intervenção fisioterapêutica - Treinamento baseado no controle motor - Baseado em exercícios que estimulam a ativação muscular para a recuperação da função facial. - Estes exercícios faciais simulam a expressão emocional facial e os movimentos funcionais - Treinamento baseado na FNP - O método baseia-se nos mecanismos neurofisiológicos para aumentar o grau de excitação central sobre os motoneurônios com o objetivo de favorecer a atividade voluntária dos músculos fracos ou paréticos. - Os padrões de movimento partem de uma posição inicial, que vai desde o máximo de estiramento até a posição final onde atinge o máximo de encurtamento muscular. - Estímulos: contato e pressão manual, alongamentos, resistencia muscular máxima aplicada em direção contrária ao movimento solicitado e comando verbais. .Técnicas FNP - Irradiação: execução de contração voluntária máxima resistida, na qual os padrões de ativação musculares não se restringem apenas a musculatura agonista, mas irradiam para os músculos contralaterais. - Combinação de isotônicas: programa de reabilitação utilizado quando o paciente apresenta contração muscular voluntária para os seguintes alvos: alcance do controle de movimento ativo, coordenação e força Impõem resistência no músculo sadio, pedir para o paciente levantar a sobrancelha. A força vai ser irradiada para o lado fraco. Fisioterapeuta pode auxiliar o movimento no músculo paralisado. ALongamentos - Técnica de alongamento passivo: utiliza nos músculos orais ou periorais, tracionando o músculo alvo (contralateral a lesão) na sua origem e manter tração durante 30 segundos. Feedbacks (visual e auditivo) - Os objetivos do feedback são otimizar a contração muscular, eliminar sincinesias e corrigir erros. - Utilização de recursos como comandos verbais e espelho para gerar um novo fluxo de informações sobre a atividade que está sendo realizada. - Baseia-se, hipoteticamente, no mecanismo de plasticidade (reorganização funcional) do sistema nervoso central. - Espelho= autocorreção (o paciente é orientado a fazer uma ação determinada sem provocar sincinesias) - Exercícios faciais devem ser imitados pelo paciente - ex: sorrir mostrando os dentes, se o paciente fizer errado, colocar ele de frente ao espelho, mostrar a ele o que esta fazendo de errado e solicitar de novo o movimento. Orientações - O paciente pode ser encaminhado a um fonoaudiólogo para controle de dificuldades para deglutir ou deficiências da fala. - Prescrição de exercícios domiciliares - Estimular o lado paralisado mesmo durante as refeições (movimentar os dois lados para a mastigação) - Utilize um canudo entre os lábios no centro da boca para ingerir líquidos - Usar colírio - Utilizar tampão ocular