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Segundo tal abordagem, para se criar um ambiente de inovação é necessário que os três atores (Universidade, Governo e Indústria) trabalhem em sintonia na busca de soluções. O governo tem papel essencial, uma vez que, a inovação será benéfica para toda a sociedade. Deve haver o suporte de políticas públicas e o apoio financeiro com verba do governo para a realização desses projetos, realizando a interação entre as universidades, que geram e disseminam o conhecimento, com as empresas e indústrias, que têm papel no desenvolvimento tecnológico e de inovação da sociedade. Dessa forma, os investimentos de recursos públicos são transformados em novos produtos, empregos, geração de riqueza para os estados e para o país, como um todo. De acordo com o Índice Global de Inovação, a média de investimentos nos outros países é de 2,3% do PIB, enquanto no Brasil o índice é de apenas 1,28%. E como foi anunciado em 2019, a verba para Desenvolvimento Científico e Tecnológico foi reduzida em 87%. Um ótimo exemplo de incentivo à inovação é a Coréia do Sul, onde o governo isenta as empresas de pagamento de impostos, na mesma proporção em que investem em inovação. O papel do governo na Hélice Tríplice deve ser moderador, não controlador. Seu objetivo é garantir que a Hélice Tríplice funcione bem, incluindo as hélices duplas governo-universidade, universidade-indústria e indústria-governo, assim como as três hélices simples.
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