Buscar

Aulas 14e15 Doenças do Intestino Grosso - Atual

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 51 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 51 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 51 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

DOENÇAS DO 
INTESTINO 
GROSSO
PROF MSC LUAMA ARAUJO
Prof. MSc. Luama Araújo
INTESTINO GROSSO
❑ Parte final do tubo digestivo.
Proximalmente, é contínuo com o intestino
delgado na válvula ileocecal e distalmente
com o canal anal
❑ Ceco; cólon ascendente, transverso,
descendente e sigmoide; reto
❑ Comprimento: 1,5 metros
❑ Diâmetro: 6,5 centímetros
Prof. MSc. Luama Araújo
INTESTINO GROSSO
FUNÇÕES
❑ Absorver vitaminas importantes produzidas pelas bactérias no colo;
❑ Reabsorver água do conteúdo intestinal;
❑ Compactar o conteúdo intestinal não digerível e transformá-lo em fezes;
❑ Armazenar as fezes antes da defecação 
Prof. MSc. Luama Araújo
INTESTINO GROSSO
MOTILIDADE COLÔNICA
❑ Movimento de Massa
▪ Onda peristáltica;
▪ Ocorre cerca de 2 a 3 vezes/dia;
▪ Propulsionam rapidamente os conteúdos luminais adiante e esvaziam o cólon 
❑ Haustração (movimento de mistura)
▪ Padrão de motilidade;
▪ Porções mais proximais do cólon;
▪ Ocorre cerca de 3 a 12 vezes/minuto; 
❑ Defecção
▪ Reflexo ativado por distensão retal;
▪ Variável 1 vez/dia a 3 vezes/semana. 
Prof. MSc. Luama Araújo
MICROBIOTA INTESTINAL
Prof. MSc. Luama Araújo
MICROBIOTA INTESTINAL
Prof. MSc. Luama Araújo
MICROBIOTA INTESTINAL
❑ Numerosas bactérias, sobretudo anaeróbias (Bacteroides, Bifidobacterium, 
Lactobacillus), vivem em simbiose na microbiota intestinal
❑ Íleo - zona de transição microbiológica entre uma microbiota jejunal 
esparsa e predominantemente aeróbia e uma densa colonização anaeróbia do 
cólon. 
❑ Papel metabólico (metabolismo de ácidos biliares, proteínas, carboidratos, 
lipídios, drogas) e de proteção ao influenciarem a presença de leucócitos na 
mucosa e na formação das placas de Peyer
Prof. MSc. Luama Araújo
MICROBIOTA INTESTINAL
Prof. MSc. Luama Araújo
INFECÇÃO POR CLOSTRIDIUM DIFFICILE
Prof. MSc. Luama Araújo
CONSTIPAÇÃO
❑ No Brasil ainda não há estudos epidemiológicos acerca da real prevalência 
de constipação no adulto;
❑ 30% dos indivíduos maiores de 60 anos, especialmente institucionalizado, 
têm constipação crônica;
❑ Outros fatores de risco: gênero feminino, sedentarismo, poli farmácia, 
depressão, baixo nível socioeconômico, baixa ingestão de fibras. 
Prof. MSc. Luama Araújo
CONSTIPAÇÃO
❑ Incapacidade de realizar o processo de defecção sem auxílio de fatores 
externos
Prof. MSc. Luama Araújo
CONSTIPAÇÃO
❑ Trânsito colônico normal (constipação funcional ou constipação crônica 
idiopática) - mais frequente;
❑ Trânsito colônico lento - retardo da passagem das fezes pelos os cólons;
❑ Dissinergia pélvica - incoordenação do mecanismo defecatório dependente 
da musculatura pélvica. 
Prof. MSc. Luama Araújo
CONSTIPAÇÃO
❑ ETIOLOGIA
Prof. MSc. Luama Araújo
CONSTIPAÇÃO
TRATAMENTO
❑ Não Dietético
▪ Atividade física regular
▪ Uso de laxativos (formadores de massa, osmóticos ou estimulantes)
Prof. MSc. Luama Araújo
CONSTIPAÇÃO
TRATAMENTO
❑ Dietético
▪ Aumento da ingestão de fibras - 30g (introdução gradativa);
▪ Frutas cruas - ricas em ácidos orgânicos que estimulam a peristalse;
▪ Gordura emulsionada (azeite) - absorvido lentamente na última porção do 
íleo, tendo ação estimulante sobre a peristalse;
▪ Aumento da ingestão hídrica. Não recomendável para ICC e IRC. 
Prof. MSc. Luama Araújo
DOENÇAS INFLAMATÓRIAS INTESTINAIS
❑ Qualquer processo inflamatório crônico envolvendo o trato gastrointestinal, em que 80 a 90% 
dos casos englobam a retocolite ulcerativa (RCU) e a doença de Crohn (DC) 
❑ Frequente exacerbação dos sinais e sintomas, com diferenças dependendo da localização e 
extensão do processo fisiopatológico
❑ Crônicas, de etiologia desconhecida e acometem o trato digestório
❑ Mais comuns: Doença de Crohn (DC) e Retocolite Ulcerativa (RU)
Prof. MSc. Luama Araújo
DOENÇAS INFLAMATÓRIAS INTESTINAIS
❑ RU: inflamação delimitada à mucosa do cólon, ocorrendo de forma 
contínua e cuja manifestação mais comum é a diarreia sanguinolenta
❑ DC: pode afetar qualquer parte do TGI desde a boca até o ânus, mas 
envolve predominantemente o íleo terminal e o cólon. Manifestações 
predominantes: diarreia e dor abdominal.
Prof. MSc. Luama Araújo
DOENÇAS INFLAMATÓRIAS INTESTINAIS
Prof. MSc. Luama Araújo
❑ Doença inflamatória crônica da mucosa limitada ao cólon
❑ Caracteristicamente envolve o reto e pode se extender simetricamente por todo o cólon
❑ 20% terão pancolite
❑ Etiologia indeterminada
❑ Faixa etária preferencial de20 a 40 anos, pode ocorrer em qualquer idade
❑ Mais freqüente em mulheres
❑ No Brasil, aumento da incidência
RETOCOLITE ULCERATIVA
Prof. MSc. Luama Araújo
❑ Diarreia sanguinolenta, tenesmo, mucorreia
❑ Dor abdominal, perda de peso, anorexia e náusea
❑ Doença leve a moderada: exame normal
❑ Doença grave: febre, queda do estado geral , abdomen doloroso
RCU – QUADRO CLÍNICO
Prof. MSc. Luama Araújo
❑ História e exame físico
❑ Exames de fezes
❑ Colonoscopia/retossigmoidoscopia
❑ Radiologia
❑ Histologia
RCU - DIAGNÓSTICO
Prof. MSc. Luama Araújo
Prof. MSc. Luama Araújo
Prof. MSc. Luama Araújo
DOENÇA DE CROHN
❑ Inflamação crônica transmural que pode acometer qualquer segmento do 
trato digestivo
❑ Distribuição assimétrica , segmentar 
❑ Complicada por fístulas e/ou obstrução
❑ Etiologia indeterminada
❑ Doença de adultos jovens, 15 a 30 anos mas pode ocorrer em todas as 
faixas etárias
Prof. MSc. Luama Araújo
DOENÇA DE CROHN – ANATOMIA E PATOLOGIA
❑ Colite somente - 20%
❑ Intestino Delgado - 80%
❑ Perianal e periretal/reto poupado
Prof. MSc. Luama Araújo
DC - APRESENTAÇÕES
❑ Inflamatória
❑ Obstrutiva
❑ Fistulizante
❑ Extra-intestinal: cutânea, oral , ocular, articular e hepatobiliar
Prof. MSc. Luama Araújo
DC – QUADRO CLÍNICO
❑ Dor abdominal e diarreia crônica
❑ Anorexia, perda de peso, febre, aftas orais
❑ Anemia
❑ Manifestações cutâneas, articulares e oculares
Prof. MSc. Luama Araújo
DC - DIAGNÓSTICO
❑ História
❑ Exame físico
❑ Exames de fezes
❑ Provas de atividade inflamatória
❑ Colonoscopia com biópsia
❑ Trânsito de delgado
❑ TC - avaliação de fístulas e abscessos
Prof. MSc. Luama Araújo
DII – DC X RCU
Prof. MSc. Luama Araújo
AVALIAÇÃO NUTRICIONAL DII’s
❑ Após vários anos com exacerbações cíclicas da doença, os pacientes perdem 
significativamente a função do TGI, logo comprometimento do estado nutricional é frequente 
❑ Importante verificar:
✓ Perda de peso (pode estar mascarada pelo uso de corticoides)
✓ Hipoalbuminemia
✓ Anemia
✓ Deficiência de vitaminas e minerais (ferro, cálcio, vitamina B12)
✓ Deficiência no crescimento (crianças)
Prof. MSc. Luama Araújo
AVALIAÇÃO NUTRICIONAL DII’s
❑ Após vários anos com exacerbações cíclicas da doença, os pacientes perdem 
significativamente a função do TGI, logo comprometimento do estado nutricional é frequente 
❑ Importante verificar:
✓ Perda de peso (pode estar mascarada pelo uso de corticoides)
✓ Hipoalbuminemia
✓ Anemia
✓ Deficiência de vitaminas e minerais (ferro, cálcio, vitamina B12)
✓ Deficiência no crescimento (crianças)
Prof. MSc. Luama Araújo
OBJETIVOS DO SUPORTE NUTRICIONAL
❑ Recuperar e/ou manter o estado nutricional
❑ Manter o crescimento (crianças)
❑ Fornecer aporte adequado de nutrientes
❑ Contribuir para o alívio dos sintomas 
Prof. MSc. Luama Araújo
RECOMENDAÇÕES NUTRICIONAIS
25 – 35 kcal/kg de peso para manutenção ou ganho, respectivamente
GEBxFAX1,75 (levando em conta o hipermetabolismo das DII’s)
Prof. MSc. Luama Araújo
RECOMENDAÇÕES NUTRICIONAIS
Prof. MSc. Luama Araújo
RECOMENDAÇÕES NUTRICIONAIS
❑ O fator de crescimento transformador B2 (TGF-B2) é um polipeptídio 
encontrado normalmente no leite, capaz de enriquecer a dieta enteral, em 
razão de sua ação modular a imunidade intestinal, uma vez que antagoniza o 
TNF.
Probióticos e prebióticos (DC), Suplementação diária de 
micronutrientes (RCU e DC)
Prof. MSc. Luama Araújo
Prof. MSc. Luama Araújo
SÍNDROME DO INTESTINO IRRITÁVEL
❑ O SII é uma doença intestinal funcionalcaracterizada por dor ou desconforto
abdominal e hábitos intestinais alterados, na ausência de alterações estruturais
identificáveis.
FIBROMIALGIA CEFALEIASLOMBALGIA SINTOMAS 
GENITOURINÁRIOS
❑ Cerca de 10 a 20% de adultos e adolescentes apresentem queixas de
SII.
❑ Faixa etária de 30 a 50 anos, com prevalência em mulheres na sua
maioria
Prof. MSc. Luama Araújo
SÍNDROME DO INTESTINO IRRITÁVEL
❑ Sintomas clássicos recorrentes, incluindo desconforto abdominal e 
alteração da motilidade intestinal.
❑ Epidemiologia
• 10 a 15% de todas as visitas do clínico e de 25 a 50% das consultas com o 
gastroenterologista;
• 2,6 milhões de visitas em consultórios e 3,5 milhões de consultas, incluindo 
visitas em consultórios 
❑ Diagnóstico
• Critério de Roma III
❑ Fisiopatologia
• Maior sensibilidade entérica e motilidade em resposta aos estímulos 
habituais gastrointestinais e ambientais 
Prof. MSc. Luama Araújo
Prof. MSc. Luama Araújo
CLASSIFICAÇÃO
Classifica-se com base nas características das fezes: 
➢ SII com obstipação (SII-O); 
➢ SII com diarreia (SII-D); 
➢ SII com padrão misto ou cíclico (SII-M); 
➢ SII não classificável (SII-NC)
Prof. MSc. Luama Araújo
MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS
❑ Desconforto ou dor abdominal (essencial para diagnóstico).
❑ Pode vir em forma de cólica abdominal, pode ocorrer em situações de stress
emocional, podendo agravar nas fases pré-menstrual e menstrual.
❑ Queixa de distensão abdominal, eructação e flatulência.
❑ 25 a 50% dos doentes refere: DISPEPSIA, PIROSE, NÁUSEAS E VÓMITOS
OBSTIPAÇÃO
DURAS E DE CALIBRE 
ESTREITADO
DIARREIA
PEQUENOS VOLUMES DE 
FEZES MOLES
Prof. MSc. Luama Araújo
Prof. MSc. Luama Araújo
FISIOPATOLOGIA
EIXO CEREBRO-INTESTINO
Prof. MSc. Luama Araújo
FISIOPATOLOGIA
Após uma infecção, verifica-se aumento do número de linfócitos-T (CD3,CD4 e
CD8), de macrófagos, de células enteroendócrinas e da permeabilidade
intestinal.
Prof. MSc. Luama Araújo
DIAGNÓSTICO
❑ Baseia-se numa anamnese e num exame objetivo completo, que permita excluir
doenças orgânicas.
❑ Sintomas devem ter início pelo menos 6 meses antes do diagnóstico.
❑ A dor ou desconforto abdominal deve ser recorrente pelo menos 03 dias por
mês nos últimos três meses e pelo menos dois ou mais dos seguintes itens
devem estar também presentes:
1. Melhoria com a defecação;
2. Início associado a uma mudança na frequência das evacuações;
3. Início associado a uma mudança no formato (aspecto) das fezes.
Prof. MSc. Luama Araújo
DIAGNÓSTICO
Prof. MSc. Luama Araújo
DIAGNÓSTICO
Prof. MSc. Luama Araújo
TRATAMENTO TERAPÊUTICO
❑ TERAPÊUTICA NÃO FARMACOLÓGICA:
❑ Relação médico | doente; 
❑ Educação;
❑ Intervenções psicológicas;
❑ Dieta
❑ TERAPÊUTICA FARMACOLÓGICA
Prof. MSc. Luama Araújo
TRATAMENTO DIETOTERÁPICO
Figura 4. Algumas abordagens de tratamento para SII
A microbiota intestinal, através do uso de antibióticos, prebióticos e
probióticos, emerge como um fator a ser considerado no tratamento da SII.
Prof. MSc. Luama Araújo
Prof. MSc. Luama Araújo
TRATAMENTO DIETOTERÁPICO

Outros materiais