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TIPOLOGIA TEXTUAL-PARTE 3

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1) 
Pregos 
Foi de repente. Dois quadros que tenho na parede da sala despencaram juntos. Ninguém os 
havia tocado, nenhuma ventania naquele dia, nenhuma obra no prédio, nenhuma rachadura. 
Simplesmente caíram, depois de terem permanecido seis anos inertes. Não consegui admitir essa 
gratuidade, fiquei procurando uma razão para a queda, haveria de ter uma. 
Poucos dias depois, numa dessas coincidências que não se explicam, estava lendo um livro 
do italiano Alessandro Baricco, chamado “Novecentos”, em que ele descrevia exatamente a 
mesma situação. “No silêncio mais absoluto, com tudo imóvel ao seu redor, nem sequer uma 
mosca se movendo, eles, zás. Não há uma causa. Por que precisamente neste instante? Não se 
sabe. Zás. O que ocorre a um prego para que decida que já não pode mais?” 
Alessandro Baricco não procura desvendar esse mistério, apenas diz que assim é. Um belo 
dia a gente se olha no espelho e descobre que está velho. A gente acorda de manhã e descobre 
que não ama mais uma pessoa. Um avião passa no céu e a gente descobre que não pode ficar 
parado onde está nem mais um minuto. Zás. Nossos pregos já não nos seguram. 
Costumamos chamar essa sensação de “cair a ficha”, mas acho bem mais poética e 
avassaladora a analogia com os quadros na parede. Cair a ficha é se dar conta. Deixar cair os 
quadros é um pouco mais que isso, é perder a resistência, é reconhecer que há algo que já não 
podemos suportar. Não precisa ser necessariamente uma carga negativa, pode ser uma carga 
positiva, mas que nos obriga a solicitar mais força dentro de nós. 
Nascemos, ficamos em pé, crescemos e a partir daí começamos a sustentar nossas 
inquietações, nossos desejos inconfessos, algum sofrimento silencioso e a enormidade da nossa 
paciência. Nossos pregos são feitos de material maciço, mas nunca se sabe quanto peso eles 
podem aguentar. O quanto podemos conosco? Uma boa definição para felicidade: ser leve para si 
mesmo. 
Sobre os meus quadros: foram recolocados na parede. Estão novamente fixos no mesmo 
lugar. Até que eles, ou eu, sejamos definitivamente vencidos pelo cansaço. 
 
(Martha Medeiros. Mundo de Ideias. Em: julho de 2014. Adaptado.) 
Com base no último parágrafo do texto, é correto inferir que a intenção principal da autora é: 
A 
Revelar algum sofrimento silencioso. 
B 
Manifestar sobre a brevidade da vida. 
C 
Mostrar as coincidências vividas que não se explicam. 
D 
Enfatizar a importância de suportar nossas inquietações. 
E 
Convencer o leitor a decodificar o livro do italiano Alessandro Baricco. 
 
2) “O combate à COVID-19 virou uma emergência no mundo inteiro. Milhões de pessoas adotaram 
o isolamento social e mudaram hábitos de higiene para conter a disseminação do vírus. Mesmo 
em casa, os cuidados com a limpeza devem ser redobrados, especialmente quando há, dentre os 
residentes, idosos acima de 60 anos ou portadores de doenças crônicas ou respiratórias, conforme 
alerta o Ministério da Saúde.” 
 
https://painel.programasaudeativa.com.br 
O tema central do texto é: 
A 
o convívio social. 
B 
o perigo de novas pandemias. 
C 
mudanças dos hábitos de higiene para conter a disseminação da COVID-19. 
D 
a preocupação com os idosos acima de 60 anos. 
E 
a erradicação da COVID-19. 
 
3) O difícil é encontrar quem nunca cruzou com (ou se passou por) um desses on-line. 
 
Disponível em: http://epoca.globo.com. Acesso em: 20 mar. 2014. 
De acordo com esse infográfico, as redes sociais estimulam diferentes comportamentos dos 
usuários que revelam 
A) exposição exagerada dos indivíduos. 
B) comicidade ingênua dos usuários. 
C) engajamento social das pessoas. 
D) disfarce do sujeito por meio de avatares. 
E) autocrítica dos internautas. 
 
4) “A prefeitura da capital italiana anunciou que vai banir a circulação de carros a 
diesel no centro a partir de 2024. O objetivo é reduzir a poluição, que contribui para a 
erosão dos monumentos”. (Veja, 7/3/2018) 
 
Há uma série de inferências possíveis a partir do texto 2; a única 
inferência inadequada é: 
Alternativas 
A 
os monumentos antigos de Roma são de grande importância para a cidade; 
B 
os carros a diesel poluem mais que os carros a gasolina; 
C 
no centro da cidade circula grande quantidade de veículos; 
D 
o prazo dado para o banimento permite a adaptação dos fatores envolvidos; 
E 
outros fatores prejudiciais aos monumentos, além da poluição, vão ser banidos de 
Roma. 
 
5) 
Pomar do cerrado 
 
Quando visitou Brasília na década de 1970, Clarice Lispector escreveu que as árvores da nova 
capital eram mirradinhas e pareciam de plástico. Mas se ela voltasse à cidade nos dias de hoje 
ficaria surpresa. As árvores floresceram, se tornaram frondosas, abrigam sombras, produzem 
flores e frutos. É possível fazer até um calendário floral. 
A Novacap plantou muitas espécies, estrangeiras, que se aclimataram à região e, por assim 
dizer, ganharam cidadania cerratense. Além disso, os brasilienses de outros estados também 
pontilharam Brasília de mangueiras, amoreiras, jaqueiras, pitangueiras, abacateiros, entre outros. 
Cada um introduziu a fruta preferida de sua região. 
Então, é uma criação coletiva que contribuiu para consolidar a cidade-parque. Apanhei 
muitas frutas para os meus filhos quando eram pequenos. Era uma festa topar com as amoreiras 
do Eixão aos domingos. Esse é um dos aspectos mais singulares e agradáveis da cidade. O biólogo 
e pesquisador Marcelo Kuhlman é apaixonado por qualquer espécie de planta e nada tem contra 
o plantio de árvores exóticas em áreas urbanas e reverencia a cidade-parque, mas levanta uma 
questão importante: a maior ameaça ao cerrado é o desconhecimento e a desvalorização. Por isso, 
ele propõe que sejam plantadas árvores frutíferas nativas no Plano Piloto e nas cidades-satélites. 
Espécies nativas de frutos do cerrado possuem a vantagem de já estarem adaptadas ao clima 
e ao solo local, são riquíssimas em nutrientes e ainda servem de alimento para a fauna nativa, 
como diversas espécies de aves, argumenta Kuhlman. E continua: o plantio de espécies como 
pequi, mangaba, araticum, jatobá, cagaita, murici e bacupari em áreas urbanas também 
valorizaria a flora local, que é um patrimônio genético e cultural da nossa região. Se a população 
desconhece as plantas que estão no seu quintal, a tendência é de que essas espécies caiam no 
esquecimento. 
Realmente, nos tempos de criança e adolescente, bastava dar um passo que eu estava em 
pleno cerrado. Catei muito pequi, cajuzinho, araticum e cagaita. Mas, agora, compro pequi à beira 
da estrada e, quando pergunto de onde vem, quase sempre a resposta é: de Minas Gerais. Com o 
crescimento urbano desordenado, essas espécies desapareceram das cercanias de Brasília. 
Atualmente, só é possível uma imersão no cerrado em áreas restritas como o Jardim 
Botânico ou o Parque Nacional. Seria preciso estender o acesso a todos os brasilienses. É 
necessário haver envolvimento da população em geral para que se possa despertar o interesse 
das pessoas e reconhecermos que a conservação do cerrado e das suas espécies depende de todos 
nós, diz Kuhlman sobre a utopia de transformar Brasília em cidade-pomar. 
 
Disponível em: 
https://www.correiobraziliense.com.br/app/noticia/cidades/2019/12/22/interna_cidadesdf,8159
59/cronica-da-cidade.shtml. Adaptado. 
Considerando-se a leitura, uma inferência correta sobre o texto é que 
A 
árvores exóticas devem ser plantadas em jardins e em parques, enquanto as nativas, por todo o 
cerrado. 
B 
desconhecer as árvores frutíferas nativas tende a impedir que o cerrado se transforme em um 
pomar. 
C 
plantar espécies preferidas em quintais causa desinteresse de parte da população, pois o acesso 
às frutas se torna inviável. 
D 
as árvores estrangeiras são mais fortes, aclimataram-se facilmente e, por isso, não houve interesse 
em investir em espécies nativas. 
E 
Minas Gerais oferece frutas para o cerrado porqueo crescimento urbano desordenado desta 
região fez desaparecer os frutos cerratenses. 
 
6) A Polícia Militar do Maranhão (PM/MA) foi criada por meio da Lei Provincial nº 21, de 
17/6/1836, com o nome de Corpo de Polícia da Província do Maranhão. Ao longo de 115 anos, a 
instituição recebeu várias denominações, até ser denominada de Polícia Militar do Maranhão, em 
1951. A primeira turma de oficiais da PM/MA com Curso de Formação de Oficiais formou-se em 
1966, na Academia de Polícia Militar do Estado de Minas Gerais; daí em diante, aconteceram 
formações em outras academias de diferentes estados. Com a criação da Academia de Polícia 
Militar do Maranhão, por meio da Lei n.º 5.657/1993, passou a caber a ela a formação dos oficiais 
da corporação, tendo sido a primeira turma composta de 29 aspirantes a oficiais. 
Internet: (com adaptações). 
 
Infere-se do texto que, até 1993, a formação de oficiais da PM/MA acontecia em outros estados 
porque não havia academia de polícia militar no estado do Maranhão 
 Certo 
 Errado

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