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UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA 
“JÚLIO DE MESQUITA FILHO” 
INSTITUTO DE BIOCIÊNCIAS – RIO CLARO unesp 
 
 
 
 
CURSO DE ESPECIALIZAÇÃO EM ENTOMOLOGIA URBANA: 
TEORIA E PRÁTICA 
 
 
 
 
 
 
PRAGAS URBANAS: 
PESQUISA DE MERCADO 2014 E SUAS PERSPECTIVAS. 
 
 
 
MARCELY SILVA GEORGE 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 12/2015 
Monografia apresentada ao Instituto 
de Biociências do Câmpus de Rio 
Claro, Universidade Estadual 
Paulista, como parte dos requisitos 
para obtenção do título de 
Especialista em Entomologia 
Urbana . 
 
UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA 
“JÚLIO DE MESQUITA FILHO” 
INSTITUTO DE BIOCIÊNCIAS – RIO CLARO unesp 
 
 
 
CURSO DE ESPECIALIZAÇÃO EM ENTOMOLOGIA URBANA: 
TEORIA E PRÁTICA 
 
 
 
 
 
 
 
PRAGAS URBANAS: 
PESQUISA DE MERCADO 2014 E SUAS PERSPECTIVAS. 
 
 
 
 
MARCELY SILVA GEORGE 
 
 
 
 
 
 
ORIENTADOR: Profª Dr. Ana Eugênia de Carvalho Campos 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Monografia apresentada ao Instituto 
de Biociências do Câmpus de Rio 
Claro, Universidade Estadual 
Paulista, como parte dos requisitos 
para obtenção do título de 
Especialista em Entomologia 
Urbana. 
 
12/2015 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Dedico o seguinte trabalho à minha família, 
parentes, aos meus queridos amigos aqui 
conquistados, e as grandes forças do universo 
que me fizeram chegar a este caminho. 
 
 
 
AGRADECIMENTOS 
 
Agradeço de forma amável e gentil a todos envolvidos direta ou indiretamente na 
elaboração desta monografia. 
Universidade Estadual Paulista “Júlio de Mesquita Filho” e o Instituto Biológico pelo 
incentivo e motivação ao estudo. 
A minha excepcional orientadora Profª. Dra. Ana Eugênia de Carvalho Campos. 
Ao professor Odair pela oportunidade do estudo, carinho e por acreditar em meu 
sonho. Consegui! 
Ao corpo docente da pós-graduação em Entomologia Urbana. 
Agradeço à minha família, sempre tão presente, em especial ao meu incrível esposo 
e companheiro de todas as horas Tarcísio George por me incentivar sempre, e aos 
meus pais Elias Belarmino e Vera Nilda por terem tanto orgulho de quem me tornei. 
 Aos meus pais avós Dona Dina e Sr. Mário pelo amor, carinho e reconhecimento. 
Aos meus queridos “Entomoloucos”! 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
"Eu sei o preço do sucesso: dedicação, 
trabalho duro, e uma incessante devoção às 
coisas que você quer ver acontecer.” 
 
 (Frank Lloyd Wright) 
 
 
 
RESUMO 
 
 
O mercado atual de empresas controladoras de pragas é muito competitivo, pois 
além da facilidade e disponibilidade de uma extensa gama de praguicidas de uso 
doméstico à venda livre, a cada dia surgem no mercado novas empresas. 
No entanto, uma extensa lista não apresenta nenhuma preocupação técnica e 
operacional com a utilização destes praguicidas, sugerindo assim, uma resistência 
nas pragas urbanas e a dificuldade de controle de diversas espécies sinantrópicas. 
Podemos afirmar que só realizam um serviço de qualidade e garantia as empresas 
que possuem um corpo técnico e administrativo especializado, uma equipe 
operacional treinada, conhecedora das técnicas de aplicação e manipulação dos 
praguicidas, bons produtos e fornecedores. 
A soma de todos estes elementos indica um serviço profissional e de garantia. 
Tendo em vista estes fatos, o presente trabalho tem como objetivo avaliar o atual 
mercado de empresas controladoras de pragas através da reprodução de uma 
pesquisa mercadológica realizada no ano de 2000. 
 
 
Palavras-chave: Mercado, praguicida, controle de pragas, pragas urbanas, pesquisa. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
ABSTRACT 
 
The current market holding companies pest is very competitive, because besides the 
ease and availability of a wide range of household pesticides on the free sale, each 
day brings in new business market. 
However, an extensive list presents no technical and operational concern with the 
use of pesticides, thus suggesting resistance in urban pest control and the difficulty 
of synanthropic different species. 
We can say that only perform the services and warranty companies who have 
specialized technical and administrative staff, trained operating staff and 
knowledgeable of the technical application and handling of pesticides, good products 
and suppliers. 
The sum of all these elements indicates a professional service and warranty. In view 
of these facts, this study aims to evaluate the current market holding companies 
pests by playing a marketing survey conducted in 2000. 
 
 
 
 
Keywords: Market, pesticides, pest control, urban pest, research. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
LISTA DE ILUSTRAÇÕES 
 
FIGURA 1: Esquema demonstrando a interação entre as ações do Controle 
Integrado.................................................................................................................... 
17 
FIGURA 2: Fêmea e macho de Cimex sp................................................................. 22 
FIGURA 3: Planta da disposição de áreas do evento EXPOPRAG 2014................ 24 
FIGURA 4: Pragas de maior importância no faturamento das empresas 
participantes da pesquisa de mercado de pragas 
urbanas............................................................................................................ 
30 
FIGURA 5: Pragas mais difíceis de controlar, na opinião dos entrevistados 
durante a feira da EXPOPRAG 2014, no período de 24 a 26 de Setembro, na 
cidade de São Paulo, SP........................................................................................... 
31 
FIGURA 6: Dificuldades no controle de pragas enfrentado pelos entrevistados 
durante a EXPOPRAG 2014, no período de 24 a 26, na cidade de São Paulo, 
SP.............................................................................................................................. 
32 
FIGURA 7: Principais meios pelos quais as empresas controladoras de pragas 
obtêm informações sobre as pragas urbanas........................................................... 
46 
FIGURA 8: Data aproximada do último controle de percevejo de cama realizado 
pelas 35 entrevistados participantes da pesquisa..................................................... 
47 
FIGURA 9: Locais de realização do tratamento específico para percevejos de 
cama.......................................................................................................................... 
47 
FIGURA 10: Possibilidade do morador da residência que recebera o tratamento 
para percevejos de cama ter viajado ao exterior....................................................... 
48 
FIGURA 11: representativo dos países visitados por moradores das residências 
cujo imóvel recebeu o controle de percevejos de cama............................................ 
49 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
LISTA DE TABELAS 
 
TABELA 1: Características da metodologia convencional de aplicação de 
praguicidas e Controle Integrado de Pragas (CIP).................................................... 
16 
TABELA 2: Número de empresas que participaram do questionário sobre 
pesquisa de mercado de controle de pragas urbanas durante a EXPOPRAG 
2014, período de 24 a 26 de setembro de 2014, na cidade de São Paulo, SP........ 
26 
TABELA 3: Nome das empresas participantes da pesquisa e número de 
entrevistados (%) por empresa. ............................................................................... 
27 
TABELA 4: Cargos ocupacionais dos participantes da pesquisa e número de 
entrevistados (%) por cargo......................................................................................29 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
LISTA DE ANEXOS 
 
ANEXO 1: Questionário de amparo à pesquisa científica........................................ 58 
ANEXO 2: Pesquisa sobre a ocorrência de Percevejos de cama no Brasil............. 59 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
SUMÁRIO 
1 INTRODUÇÃO.................................................................................................... 12 
2 OBJETIVOS........................................................................................................ 14 
3 REVISÃO LITERÁRIA........................................................................................ 15 
3.1 O controle de pragas urbanas no Brasil........................................................... 15 
3.2 O mercado de controle de pragas urbanas..................................................... 18 
3.3 O profissional controlador de pragas................................................................ 19 
3.4 O que são animais sinantrópicos? .................................................................. 20 
 3.4.1 As pragas urbanas................................................................................. 20 
 3.4.2 Percevejos de cama ou cimicídeos........................................................ 21 
4 MATERIAIS E MÉTODOS........................................................................... 24 
5 RESULTADOS E DISCUSSÃO.................................................................... 26 
6 CONCLUSÃO.............................................................................................. 50 
7 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS............................................................. 51 
 
 
12 
 
 
1 INTRODUÇÃO 
 
O mercado profissional de controle de pragas, constituído pelas empresas 
controladoras de pragas legalizadas, é formado por mais de 5.000 empresas em 
todo o Brasil. Segundo dados do site pragas online, nos últimos anos, recém-
formados em biologia, agronomia, medicina veterinária, química demonstram a 
intenção em abrir o seu negócio na área de controle de pragas, devido à carência 
por empresas mais profissionais no mercado de trabalho. 
Segundo a APRAG (Associação Paulista de Controladores de Pragas), há 
uma grande quantidade de empresas de controle de pragas legalizadas e 
associadas, sendo em SP, são aproximadamente 170, em todo Brasil são 
aproximadamente 300 empresas. 
 O Brasil encontra-se entre um dos maiores consumidores de produtos 
praguicidas do mundo, tanto aqueles de uso agrícola como os domissanitários 
(FARIA, 2007). 
Existem três principais fatores que propiciam a existência do mercado ilegal 
destes produtos citados pela APRAG: a falta de uma regulamentação para a venda 
destes produtos, a postura errônea de alguns profissionais (fabricantes e revendas) 
que repassam estes produtos indevidamente, e a fabricação e distribuição de 
produtos não registrados no Ministério da Saúde. 
A venda indiscriminada de praguicidas, e consequentemente o emprego 
inadequado destes produtos, têm contribuído substancialmente para o aumento do 
índice de intoxicações e mortes provenientes de substâncias classificadas como 
agrotóxicos de uso doméstico e raticidas no País (SINITOX - Sistema Nacional de 
Informações Tóxico-Farmacológicas, 2015). 
Deve-se levar em conta que, de acordo com a Organização Mundial da Saúde 
(OMS), para cada caso notificado de intoxicação prospectam-se em cinquenta 
outros não notificados. O pior é saber que grande parte destes casos ocorreu pela 
ação das próprias vítimas, em geral consumidores domésticos que conseguem de 
alguma forma adquirir ilegalmente produtos de uso profissional destinados às 
empresas especializadas (CALDAS, 2000). 
Para fim de registro os praguicidas são classificados como venda direta para 
consumidor e venda exclusiva para entidades especializadas, uso veterinário e 
13 
 
agrícola. Para ser de venda direta ao consumidor ele tem que ser de pronto uso, 
pois não se pode esperar que o consumidor final, em geral leigo, saiba como diluir. 
O que geralmente ocorre quando se adquire um produto exclusivamente de venda 
profissional (FOOK, 2013). 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
14 
 
2 OBJETIVOS 
 
Avaliar o mercado de controle de pragas após 14 anos, desde o último 
levantamento mercadológico; 
Classificar as pragas de maior importância financeira para as empresas do 
ramo de controle de pragas; 
Relacionar os meios pelos quais as empresas se mantém informadas sobre 
as novas tecnologias do mercado (equipamentos, produtos, pragas) 
Avaliar quais as principais dificuldades das empresas no controle das pragas 
urbanas; 
Descrever brevemente as pragas apontadas nos resultados da pesquisa 
como mais importantes para o controle; 
Registrar as ocorrências decorrentes do controle de percevejos de cama 
realizado pelas empresas controladoras de pragas. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
15 
 
3 REVISÃO LITERÁRIA 
 
3.1 O Controle de Pragas Urbanas no Brasil 
 
O controle de pragas no Brasil iniciou-se por volta da década de 1950, tendo 
como inspiração a cultura norte americana, que era pioneira neste setor, produzindo 
e fornecendo moléculas e formulações para outros países (ANTUNES, 2002). 
 A utilização do controle químico no país ainda necessita de aprimoramento quanto a 
formulações, poder residual de e desempenho, sendo estas adequadas ao clima e 
condições de adaptabilidade das espécies encontradas no Brasil. Parte das 
formulações desenvolvidas em outros países não atende as expectativas de controle 
descrito pelo fornecedor, pois temos que levar em consideração a realidade no 
Brasil, como país tropical, diferente dos países norte americanos. (SCHULLER, 
2004). 
A utilização regular de praguicidas para o controle de artrópodes e 
rodenticidas para o controle de roedores tornou-se parte do desenvolvimento 
urbano, desde a disponibilidade das primeiras moléculas, na década de 1940 
(NETO, 2008). 
A ideia do controle de pragas surgiu na agricultura intensiva, com o manejo 
integrado, que demonstrou a necessidade de unir conceitos, ações e práticas. Com 
o modelo em mãos, faltava adequá-lo ao ambiente urbano, nascendo assim o 
conceito de controle integrado de pragas, que compreende em impedir que as 
pragas se instalem e causem danos ao ambiente. (SALMERON, 2008). 
 As denominações Controle Integrado de pragas (CIP) e Manejo Integrado de 
Pragas (MIP) apareceram pela primeira vez nos meados da década de 1950, vindos 
da área agrícola. 
Em 1972 a organização americana Food and Agricultural Organization (FAO), 
definiu o MIP como o termo mais correto a ser empregado, denominando-o como um 
sistema de manejo de pragas, que no contexto associa o ambiente e a dinâmica 
populacional da espécie, utilizando técnicas e métodos eficientes. Desta maneira, 
era possível manter a população da praga em níveis baixos diminuindo o dano 
econômico (CARVALHO; BARCELOS, 2012). 
 
16 
 
No entanto, tanto o termo CIP quanto o termo MIP possuem características e 
estratégias muito semelhantes, porém a denominação CIP é mais comum entre as 
empresas controladoras de pragas no Brasil (FIGUEIREDO, 2009) e difere do 
tratamento convencional, como é possível observar na tabela 1. 
 
Tabela 1: Características da metodologia convencional de aplicação de praguicidas 
e Controle Integrado de Pragas (CIP). 
 
 
Estratégia 
 
 
Tradicional 
 
CIP 
 Filosofia 
 
Curativa Preventivo 
Conscientização e 
comunicação com o cliente 
 
 
Mínima 
 
Máxima 
Aplicação de praguicidas 
 
 
Máxima 
Quando necessário 
Tratamento nas áreas 
sensíveis 
 
 
Aerossol 
Iscas 
Uso de inseticidas por 
aplicações espaciais 
 
 
Extensivo 
Mínimo e localizado 
Técnica de aplicaçãode 
praguicidas 
 
 
Generalizada 
Localizada 
Técnica de planejamento e 
aplicação 
 
Subjetivo e pouco 
enfática 
Objetivo com 
mapeamento e 
monitoramento. 
 
 Fonte: FIGUEIREDO (2014 p. 22) 
 
17 
 
 O tratamento local de uma praga normalmente converte a novas ocorrências 
no aparecimento da mesma ou outra praga urbana (FIGUEIREDO, 2013). 
Uma empresa de controle de pragas que apresenta um trabalho qualificado, deve 
sempre realizar a inspeção da área a ser tratada, a fim de detectar o foco da 
infestação e agir com medidas corretivas in locu, e medidas preventivas em todo o 
ambiente. As ações corretivas são aquelas que corrigem as condições favoráveis 
que estão permitindo a sobrevivência, permanência e proliferação da praga. 
(GIORDANO e SILVA, 2011). 
 Sendo assim, o controle integrado de pragas representado na figura 1, nada 
mais é do que o conjunto de ações realizadas pela a empresa contratada juntamente 
com o cliente. 
 
Figura 1: Esquema demonstrando a interação entre as ações do Controle Integrado. 
 
 
 
 
O Controle Integrado de Pragas envolve principalmente a adoção de medidas 
preventivas e corretivas, através da racionalização do uso de defensivos químicos 
para que os riscos de contaminação do ambiente seja a mínima possível. (NETO, 
2008). 
Medidas 
de 
Eliminação
Medidas 
Preventivas
Medidas 
Curativas
 Controle 
 
Integrado 
 
 
18 
 
Alguns passos são necessários para a implementação do Controle Integrado de 
Pragas: 
 Conhecimento das instalações; 
 Conhecimento sobre as pragas; 
 Avaliação do ecossistema; 
 Mapeamento das instalações por pontos de criticidade; 
 Avaliação do equilíbrio de risco e benefício do controle; 
 Determinação de equipe especializada para o controle operacional; 
 Sistema adequado de monitoramento; 
 Embasamento de boas práticas de fabricação (BFP). 
Uma das maiores dificuldades enfrentadas pelas empresas de controle de 
pragas é encontrar um profissional qualificado no mercado de trabalho. Dentre 
tantas as informações que o mercado oferece, a empresa contratante deve se 
preocupar com a atualização do profissional, disponibilizando a ele oportunidade 
para estudar, pesquisar e buscar formação profissional adequada. 
O cliente está cada dia mais exigente, pois a informatização lhe permite o fácil 
acesso as informações e discursos em nível elevado de conhecimento com o 
operador. Sites, revistas e publicidade, promovem a informação técnica a todo 
mundo, sem exceção. 
Uma equipe especializada e preparada tem um custo mais elevado, e isso 
precisa estar embutido no valor do serviço a ser realizado. (SCHÜLLER, 2003). 
 
3.2 O mercado de Controle de Pragas Urbanas 
 
O setor de controle de pragas movimenta aproximadamente um bilhão de 
reais por ano no Brasil, com perspectivas de crescimento de até 10% nos próximos 
anos. Segundo dados da Associação Brasileira de Controle de Vetores e Pragas 
(ABCVP), existem mais de 3.800 empresas controladoras de pragas em todo o país, 
sendo que 70% destas encontram-se ilegais. 
Tendo em vista que o Brasil passa por dificuldades em sua economia, isso 
gera impacto em todos os setores, e com a indústria de controle de pragas não 
poderia ser diferente. 
19 
 
Com a dificuldade financeira, o consumidor é obrigado a procurar por opções 
mais baratas. É nesta hora que o mercado abre espaço para as empresas 
irregulares, que ofertam serviços de baixa qualidade e custo, pois a concepção do 
consumidor ainda é visar mais o baixo custo do que a alta qualidade. Grande parte 
destas empresas apresenta-se ilegais no mercado, prejudicando o setor que luta 
para expandir (MORAES, 2012). 
Com a baixa lucratividade, as empresas foram forçadas a desenvolver novas 
estratégias de venda, passando assim, a praticar preços inferiores do que os 
habituais. 
O mercado das empresas ilegais soma algo em torno de 70% das 
companhias do setor de controle de pragas. Com a qualidade inferior, sem 
regulamentação e custos acarretados pela legalidade, estas empresas apresentam 
preços de mercado imbatíveis. (MAGALHÃES, 2013) 
 
3.3 O profissional controlador de pragas 
 
Em décadas anteriores, a imagem do controlador de pragas era de um sujeito 
desleixado, cheirando as vestes a veneno, que iria impregnar e encharcar sua 
residência ou qualquer local. Mas este tempo passou. O profissional controlador de 
pragas vem adquirindo crescente qualificação técnica para melhor desempenho de 
sua função. 
A grande maioria da categoria de controladores de pragas deixou a imagem 
de aplicador de venenos e vem adquirindo novos conceitos, embasamento técnico 
aplicado ao seu dia a dia. 
Existem boas maneiras de realizar a atualização dos operadores, uma delas é 
a criação de um acervo bibliográfico na empresa, contendo livros, revistas 
especializadas, apostilas, folhetos informativos, periódicos, impressos técnicos, 
manuais de equipamentos, que também são de suma importância para a 
composição da biblioteca. 
Treinamento interno palestra com fornecedores, mesas redondas com estudo 
de casos de sucesso e de fracasso são maneiras de atualizar sua equipe 
(FONTES, 2000) 
 
 
20 
 
3.4 O que são animais sinantrópicos? 
 
A problemática do crescimento desordenado das cidades, associada à 
ineficiência das políticas de controle ambiental urbano, rural e silvestre, vem 
tornando cada vez mais complexa e resistente a relação entre homem e meio 
ambiente (NUNES, 2003) 
Muitas espécies de animais, ao longo dos anos, com a degradação de seu 
habitat natural, foram atraídos pela oferta de água, abrigo e alimento para os 
grandes centros urbanos, onde há a maior concentração de resíduos. Adaptaram-se 
ao novo ambiente e o problema que a mudança de hábitos trouxe como as doenças, 
tornaram muito destes animais vetores de doenças aos seres humanos, tais animais 
são denominados de animais sinantrópicos (SCHMIDT, 2007). 
No meio urbano, os animais sinantrópicos encontraram em abundância os 
recursos essenciais para sua sobrevivência. Uma vez em equilíbrio, estes seres se 
reproduzem tornando-se verdadeiras pragas urbanas, ameaçando a saúde da 
sociedade. 
Estes animais, como qualquer ser vivo, possuem seus fatores essenciais para 
a sobrevivência, assim como: água, abrigo e alimento( RICKLEFS, 1996). 
Água não é fator limitante em nosso meio, mas pode-se nos interferir outros 
dois fatores que são alimento e abrigo, de modo que espécies indesejáveis não se 
alastrem de maneira incontrolável (SCHOWALTER, 1952). 
 Para tanto, é necessário se conhecer os modos de vida de tais espécies, o 
que serve de alimento e abrigo para cada uma que se pretende controlar. Com a 
adoção de medidas preventivas ao alastramento de tais pragas, é possível manter a 
saúde dos ambientes públicos. Desta maneira, pode-se contribuir para a melhoria da 
qualidade de vida (São Paulo, Secretaria Municipal de Saúde, CCZ, 2003). 
 
3.4.1 As pragas urbanas 
 
Pragas urbanas são animais que causam incômodo, doenças, prejuízo, e 
ainda podem contaminar ambientes e alimentos. 
Nenhum animal existe com a intenção de ser praga, somente se aproveitam 
das facilidades encontradas no meio em que vivem. Em situação de equilíbrio na 
cadeia alimentar e no ambiente natural, não haveria pragas. 
21 
 
Ser praga é uma condição momentânea, e não uma característica do animal. 
A praga é um indicador ambiental, e havendo vulnerabilidade do meio, há instalação 
da mesma (DUARTE, 2013). 
A origem das pragas é mais antiga que a civilização humana, onde o 
desequilíbrio causado pelo homem em seu ambiente proporciona o dano que as 
espécies praga causam. 
O acúmulo de detritos, condições precárias de higiene, saneamento e 
educação geram o descontrole, condições totalmente diferentes do habitat natural 
destas espécies. 
Diversos animais sinantrópicos setornaram pragas, seja pelos danos diretos 
causados aos bens materiais, pela transmissão de doenças ou pelo incômodo que 
eles causam. Destes, os insetos têm seu destaque, pela adaptação e pelo alto 
potencial reprodutivo. 
Todos os animais sinantrópicos considerados pragas urbanas devem ser 
manejados, a fim de que seus níveis populacionais não se excedam, pois o que 
qualificamos como praga hoje, pode deixar de ser amanhã (FIGUEIREDO, 2013). 
Baratas, roedores, formigas, moscas, percevejos, pulgas, aranhas, 
escorpiões, carrapatos, cupins são algumas das principais pragas controladas por 
empresas de controle de pragas vetores e pragas (ANTUNES; TAKEBAYASHI, 
2003). 
 
3.4.2 Percevejos de Cama ou Cimicídeos 
 
Os cimicídeos, ou popularmente chamados de percevejos de cama são 
pertencentes à Ordem Hemiptera (ZORZENON, 2006) 
A família Cimicidae compreende atualmente seis subfamílias, 23 gêneros e 91 
espécies. Treze dos 23 gêneros são associados aos morcegos e nove gêneros 
associados às aves. O gênero Cimex (Figura 2) é uma exceção por se associar 
tanto aos morcegos, aves e humanos. Possuem um corpo ovalado, medindo entre 
4,5 a 7 mm de comprimento. Os insetos deste gênero são ápteros e possuem 
hemielitros curtos e reduzidos em forma de escamas. 
 
 
 
22 
 
Figura 2: Fêmea e macho de Cimex sp. 
 
 
 
 Fonte: http://www.hermann-levinson.de/bettwanze.htm 
 
Na atualidade se conhece somente três espécies de percevejos de cama com 
hábitos antropofílicos: Cimex lectularius distribuído amplamente no mundo, Cimex 
hemipterus e Leptoamex boueti (HWANG, 2005). 
 Seu desenvolvimento é hemimetábolo, passando pelas fases de ovo, ninfa 
com cinco estádios e adulto. Podem se reproduzir durante todo o ano em condições 
favoráveis como disponibilidade de alimento, temperatura e abrigo (NASCIMENTO & 
BARATA, 2008). 
Uma fêmea saudável de C. lectularius faz a postura de cerca de 500 ovos 
durante sua vida. O tempo de desenvolvimento da espécie varia de acordo com 
alguns fatores, por exemplo, quanto a escassez de alimento: as fêmeas fecundadas 
são capazes de ovopositar ovos férteis mesmo não tendo realizado repasto 
sanguíneo após o ingresso na fase adulta( FORATTINI, 1990). 
A convivência humana na presença desses insetos é bastante incômoda, uma 
vez que durante o repasto sanguíneo algumas proteínas contidas na saliva deste 
inseto acarretam em sérias reações alérgicas, causando irritação, prurido, edema. 
(CRIADO, 2011). 
 Além do mais, sua presença causa repulsa e desconforto, uma vez que os 
percevejos de cama já estiveram associados à falta de higiene (ARAÚJO, 2009). 
23 
 
Na década de 1940, os percevejos de cama se tornaram populares, sendo 
estes, pragas associadas aos locais com baixos padrões sanitários. 
Entre as décadas de 1950 e 1960, com a utilização de DDT e melhoria dos padrões 
sanitários e organização da sociedade, tornavam-se raros os registros de 
aparecimento de cimicídeos. 
 Em 1990, os casos com cimicídeos eram cada vez mais frequentes, porém 
não mais estavam associados à imundice, e sim ao aumento do intercambio 
populacional para todos os lugares do mundo. Deste modo, as grandes cidades se 
tornaram ambiente propício para uma infestação de cimicídeos. (BARATA & LAGE, 
2012). 
No município de São Paulo, em levantamento realizado no ano de 2010 pela 
ABCVP, foi demonstrada maior ocorrência de percevejos de cama em áreas de 
subprefeituras com maior índice de desenvolvimento humano. 
 Metodologias são discutidas a respeito do controle de cimicídeos, pois 
somente higienização, aspiração, troca do estrado da cama, troca de colchão não se 
mostram totalmente satisfatórios. Recomenda-se o controle químico junto a ações 
de higienização dos locais infestados (NASCIMENTO, 2012). 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
24 
 
4 MATERIAIS E MÉTODOS 
 
Foi elaborado um questionário de amparo a pesquisa deste trabalho. A 
aplicação do questionário foi realizada durante o evento EXPOPRAG 2014, ocorrido 
nos dias 24 a 26 de setembro de 2014, no Centro de Convenções Frei caneca, 
localizado na Rua Frei Caneca, bairro da Consolação, São Paulo como 
representado na figura 3. 
A EXPOPRAG é um evento bianual, realizado em parceria com a APRAG, 
onde o principal objetivo de sua realização é causar a aproximação das empresas 
de controle de pragas às associações regionais, agregando informações técnicas, 
apresentando novas formulações e tecnologias. 
Palestras com profissionais renomados da área de controle de pragas e 
cursos voltados ao controle e biologia dos roedores, cupins, pombos urbanos, 
baratas, formigas e mosquitos foram apresentadas nesta edição do ano de 2014 do 
evento. 
Figura 3: Planta da disposição de áreas do evento EXPOPRAG 2014. 
 
 Fonte: http://expoprag.com.br/feira/#planta 
 
25 
 
O público alvo constava em profissionais do controle de pragas, pertencentes 
a empresas privadas e órgãos públicos. Aplicação do questionário foi realizada no 
stand do Instituto Biológico, onde os visitantes eram abordados para responder as 
perguntas. 
O questionário (anexos 1 e 2) levantou os dados da empresa, sobre as 
pragas por ordem de importância de faturamento, quais pragas mais difíceis de 
controlar, como a empresa obtêm informações sobre produtos, equipamentos e 
biologia das pragas e, finalmente, se a empresa já realizou controle de percevejos 
de cama. 
Grande parte das perguntas foram as mesmas realizadas em 2000 por Paulo 
Roberto Corrêa que realizou a pesquisa com o tema Pragas Urbanas: Pesquisa de 
mercado. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
26 
 
5. RESULTADOS E DISCUSSÃO 
 
Oitenta e duas pessoas responderam ao questionário durante a feira na 
EXPOPRAG 2014. 
São Paulo foi o estado que teve o maior número de empresas 
participantes que responderam ao questionário (57%), seguido dos Estados de 
Piauí e Minas gerais (5%), Bahia, Rio Grande do Sul e Paraná (4%) (tabela 2). 
Para CORRÊA, 2000, São Paulo foi um dos Estados que mais contribuiu 
com a pesquisa, seguidos de Minas Gerais, Paraná, Rio de Janeiro e Bahia. 
Tabela 2: Número total de empresas que participaram do questionário sobre 
pesquisa de mercado de controle de pragas urbanas durante a EXPOPRAG 
2014, período de 24 a 26 de setembro de 2014, na cidade de São Paulo, SP. 
 
 
Estado 
 
Número total de empresas 
entrevistadas (%) 
São Paulo 47 (57%) 
Piauí 4 (5%) 
Minas Gerais 4 (5%) 
Bahia 3 (4%) 
Rio Grande do Sul 3 (4%) 
Paraná 3 (4%) 
Pernambuco 2 (2%) 
Rio de Janeiro 2 (2%) 
Ceará 2 (2%) 
Distrito Federal 2 (2%) 
Goiás 2 (2%) 
Santa Catarina 2 (2%) 
Amazonas 1 (1%) 
Espírito Santo 1 (1%) 
Pará 1 (1%) 
27 
 
Paraíba 1 (1%) 
Amapá 1 (1%) 
Alagoas 1 (1%) 
 
 64 empresas de controle de pragas participaram da pesquisa, dentre elas, 
empresas públicas e privadas. Na tabela 3, podemos conferir algumas das 
empresas participantes da pesquisa. 
 
Tabela 3: Nome das empresas participantes da pesquisa e número de 
entrevistados (%) por empresa. 
 
Empresas Participantes 
 
Número de entrevistados 
Prefeitura de São Paulo 6 
Ecolab 5 
Loremi 3 
Prefeitura de Santos 2 
Praxis 2 
Termitek 2 
Top Pragas 2 
DDInsetos 2 
DDLimp 2 
Sanesur 1 
Fim das Pragas 1 
MG Ambiental 1 
Equilíbrio saúde ambiental 1 
Pragtec 1 
19 Controle de Pragas 1 
DDGus 1 
No praga 1 
Ambiental 1 
Protecta 1 
Global Dedetizadora 1 
28 
 
Zap Pragas 1 
Radar Desinsetizadora LTDA 1 
Desratox 1 
Extermine 1 
Nova Sadine 1 
Wali Saúde Ambiental 1 
Biovet 1 
Couto Dedetizadora 1 
Riva Saúde Ambiental 1 
Insetsan 1 
Focus 1 
Keyppy 1 
Avira Dedetizadora e Desentupidora 1 
Desentupidora Marauense 1 
Pestcontrol 1 
Antinsect 1 
Truly Nolen 1 
Desinflex 1 
Alta Sul 1 
Dedetizadora Aquanax 1 
Degrag Service 1 
Rinagnowiski 1 
Biopratica 1 
LTAmbiental 1 
Rio Prag 1 
Vegetal Agronegócios1 
Doutor Pragas 1 
DDDez 1 
Desintec 1 
Domínio Ambiental 1 
Exalar Saúde Ambiental 1 
Re Lagos 1 
29 
 
 
 Dentre os participantes da pesquisa, havia uma grande diversidade de 
cargos ocupados nas empresas. 
 Os cargos de Diretor, Técnico aplicador e agente de zoonoses possuíam o 
maior número de representantes, sendo respectivamente 17%, 14% e 11% dos 
participantes da pesquisa. 
 
Tabela 4: Cargos ocupacionais dos participantes da pesquisa e número de 
entrevistados (%) por cargo. 
 
 
Cargos Ocupados 
 
Número total de entrevistados (%) 
Diretor 14 (17%) 
Tecnico Aplicador 12 (14%) 
Agente de Zoonoses 9 (11%) 
Sócio 7 (8%) 
Administrativo 5 (6%) 
Gerente Técnico 4 (5%) 
Proprietário 4 (5%) 
Supervisor Operacional 4 (5%) 
Formigas Arujá Desinsetização 1 
Desentupidora Predial 1 
DDDias Controle Ambiental 1 
Multisan 1 
Sam Controle Ambiental 1 
Extinseto 1 
Higprotect 1 
Asseio 1 
Impacto Controle ambiental 1 
Tupa Dedetizadora 1 
Biológica 1 
Vip Ambiental 1 
30 
 
Gerente Operacional 4 (5%) 
Gerente Comercial 4 (5%) 
Biólogo 4 (5%) 
Responsável Técnico 4 (5%) 
Vendedor 3 (3%) 
Engenheiro Agrônomo Proprietário 2 (2%) 
Gestor de Qualidade 1 (1%) 
Segurança do Trabalho 1 (1%) 
Estagiário 1 (1%) 
Entomólogo 1 (1%) 
 
 As pragas de maior importância financeira para as empresas (Figura 4) 
foram: baratas (32%), roedores (17%), cupins (14%) e formigas (13%). 
 Segundo CORRÊA, 2000, as pragas de maior importância financeira para 
as empresas controladoras de pragas no Brasil foram Baratas, cupins, ratos, 
formigas e pulgas. Já em São Paulo estes dados passam a ser representados 
por: Baratas, cupins, ratos e formigas. 
 
Figura 4: Pragas de maior importância no faturamento das empresas 
participantes da pesquisa de mercado de pragas urbanas. 
 
 
32%
17%
13%
14%
9%
5%
5% 3%
2%
Pragas de maior importância no faturamento
Baratas
Roedores
Formigas
Cupins
Moscas
Pulgas
n=82 pessoas entrevistadas
31 
 
 
 As pragas relatadas como mais difíceis de controlar (Figura 5) foram: 
baratas (21%), cupins (17%), ratos (15%), pombos (8%), formigas e pulgas (7%) 
cada, já para CORRÊA, 2000, as pragas de difícil controle no Brasil foram: 
formigas, cupins, baratas, ratos, pombos, escorpiões e pulgas. Já para o Estado 
de São Paulo as pragas mais difíceis de controlar foram: cupins, baratas, 
formigas, ratos, aranhas, escorpiões, pulgas/traças e pombos. 
 As principais dificuldades no controle foram aspectos sobre seu ciclo de 
vida (30%), controle de colônias (19%), condições da espécie (16%), Resistência 
aos praguicidas (14%), entre outras (Figura 6). 
 
Figura 5: Pragas mais difíceis de controlar, na opinião dos entrevistados durante 
a feira da EXPOPRAG 2014, no período de 24 a 26 de Setembro, na cidade de 
São Paulo, SP. 
 
 
 
 
 
 
21%
17%
15%8%
7%
7%
5%
5%
5%
3% 3%
2%
1%
1%
Pragas mais difíceis de controlar
Baratas
Cupins
Ratos
Pombos
Formigas
Pulgas
Mosca
Mosquito
Percevejo de Cama
Praga de Grãos
Carrapatos
Escorpiões
Aranhas
Ácaros
32 
 
Figura 6: Dificuldades no controle de pragas enfrentado pelos entrevistados 
durante a EXPOPRAG 2014, no período de 24 a 26, na cidade de São Paulo, 
SP. 
 
 
 
 Ainda sobre as dificuldades encontradas no controle das pragas urbanas 
citadas acima, 29 entrevistados (30%) relataram como maior dificuldade o ciclo 
de vida das espécies. Por este motivo, foi agregada a esta pesquisa uma breve 
descrição quanto às principais pragas de difícil controle. 
 
Baratas 
 
 As baratas são insetos pertencentes à ordem Blattodea. Habitam o planeta 
Terra há aproximadamente 350 milhões de anos, no período Carbonífero da Era 
Paleozóica. 
 Cerca de 4000 espécies são conhecidas no mundo, porém menos de 1% são 
consideradas pragas urbanas (Thyssen et. al, 2004). 
 De todos os insetos considerados pragas para o homem, as baratas são as 
causadoras do mais asco e incômodo por estar diretamente relacionadas com a falta 
de hábitos de higiene (Potenza,2004). 
 Algumas espécies de baratas se tornaram pragas através da utilização das 
condições que o homem oferece no ambiente urbano, recriando replicas de seus 
30%
19%
16%
14%
7%
7%
5%
1% 1%
Dificuldades no controle das pragas
Ciclo de vida
Controle de colônias
Condições da espécie
Resistência aos praguicidas
Higiene do local
Oferta de alimento
Legislação Ambiental
Elevado Custo
Falta de praguicida
33 
 
habitats naturais, agregando a esse fato uma grande vantagem, a ausência de 
predadores naturais ciclo reprodutivo rápido, passando por ovo, ninfa e adulto. 
(FIGUEIREDO, 2008). 
 Em condições normais, possuem habito noturno aliado ao hábito criptobiótico 
e gregário, porém em áreas de alta infestação podem aparecer durante o dia. 
 As espécies de maior importância para controle são Blatella germânica, 
popularmente conhecida como francesinha, possui hábitos noturnos e Periplaneta 
americana, conhecida como barata de esgoto e Blatta orientalis, com importância 
para a saúde pública. 
 Tais espécies são consideradas importantes, pois são potenciais vetores de 
patógenos, causadoras de toxiinfecções alimentares, infecções gastrointestinais, 
entre outras. (Parreira et al, 2010) 
 Podemos também incluir as baratas no grupo de insetos que mais causam 
alergias em humanos, mais do que ácaros e pelos de gatos. 
 As principais fontes de alérgenos das baratas estão nas fezes, exoesqueleto, 
ovos e saliva, alérgenos conhecidos como Blag1, Blag2 e Per a1. 
 No que se diz a respeito do controle, as aplicações com aerossóis são de 
grande valia, desde que sejam de uso profissional, aliados a vedação de fendas e 
frestas. 
 O uso de pó seco é um auxiliar no tratamento localizado e pontual, conciliado 
a utilização de um praguicida de efeito Knock down. 
 Em ambientes onde já foi diagnosticada uma alta infestação, não é possível 
desconsiderar tratamentos de alto impacto, porém um controle regular e inspeção se 
fazem necessário para que a infestação não volte. (FIGUEIREDO, 2014) 
 As formulações de microencapsulados e outras formulações em base aquosa 
são mais seguras para utilização em áreas internas. 
 Após a realização do controle da infestação, medidas de limpeza e sanitização 
dos ambientes são necessárias, a fim de diminuir o contato com os agentes 
alérgenos provenientes das baratas (FIGUEIREDO, 2011). 
 
Moscas 
 
 São insetos da ordem Diptera (di=dois, ptera=asa), surgiram há cerca de 65 
milhões de anos, no Período Paleógeno da Era Cenozóica. 
34 
 
Subordem Brachycera, Infraordem Muscomorpha, estão divididas em cerca de 150 
mil espécies. 
 As moscas apresentam metamorfose completa, sendo os instares: ovo, larva, 
pupa e adulto. 
 O aparelho bucal é do tipo sugador lambedor e seus hábitos alimentares são 
bastante variados, desde matéria orgânica como frutos, açúcares, carnes, produtos 
de decomposição, fezes, pus, entre outros. Por conta desses hábitos, são 
considerados potenciais vetores de patógenos. 
 Acredita-se que o transporte desses microorganismos ocorre através da 
aderência ao exoesqueleto, nas cerdas presentes no corpo, nas pernas e também 
no aparelho bucal. 
 As moscas sinantrópicas são consideradas vetores mecânicos de 
aproximadamente 100 patógenos diferentes, podendo transmitir cerca de 70 
patógenos. 
 A espécie Musca domestica está distribuída mundialmente, facilmente 
reconhecida pela presença de 4 listras escuras longitudinais, localizadas no dorso 
do tórax. 
 Os ovos são depositados em matéria orgânica em fermentação, ou sob fezes. 
Cada fêmea pode ovopositar de 400 a 900 ovos. Uma fêmea adulta pode viver ate 
12 semanas. 
 As espéciesdo gênero Chrysomya possuem o ciclo biológico semelhante ao 
gênero Musca, porém em sua morfologia diferem principalmente pelo tamanho 
avantajado e coloração verde e azul metálico. A diferença entre os dois gêneros está 
no substrato de ovoposição, onde a Musca domestica deposita seus ovos em fezes 
animais e humanas, lixo orgânico e matéria orgânica. 
 Já as espécies do gênero Chrysomya buscam substratos iguais à Musca 
domestica e tecidos em decomposição, animais mortos e vivos. 
 As moscas possuem um mecanismo excepcional para a digestão; o inseto 
lança sobre seu alimento uma substância de Ph ácido, como o suco gástrico, a fim 
de digeri-lo para enfim sugá-lo, pois as moscas não são capazes de absorver nada 
sólido. Alimentam-se de matéria animal ou vegetal em decomposição, açúcar, fezes 
entre outros. 
35 
 
 A presença de moscas em locais é notada pela presença de manchas 
escuras, pelo depósito de fezes, e manchas claras devido ao lançamento de saliva, 
característico do animal (DUDAS; LAERTY, 1988). 
 A participação das moscas sinantrópicas como vetores de microorganismos 
patógenos em espécies por aqueles causadores de gastroenterites é uma questão 
preocupante, levando em consideração o crescente mercado de produtos 
alimentícios, em especial restaurantes e barracas de alimentos ao ar livre em 
atendimento as necessidades de nossa população faz-se necessário atentar-se a 
presença destes insetos nesses ambientes e a busca por metodologias que 
impeçam a entrada e permanência às áreas de preparo e exposição de alimentos 
para o consumo. 
 De modo preventivo, em todos os locais se faz necessário o trabalho de 
educação sanitária, de forma a minimizar os efeitos trazidos por estes insetos. Os 
investimentos devem ser implementados no sentido de modificar o ambiente, 
bloqueando o acesso destes insetos ao interior desses estabelecimentos, como 
cortinas de ar, armadilhas luminosas, entre outros. No lado externo investir em 
saneamento, canalização de esgotos e dejetos, eliminando assim as fases iniciais 
do ciclo de vida dos espécimes (SCHULLER, 2000). 
 
Mosquitos 
 
 Assim como as moscas, os mosquitos são dípteros por apresentarem dois 
pares de asas, o primeiro membranoso, e o segundo um par atrofiado, os halteres, 
que auxiliam no equilíbrio para o vôo. São pertencentes à subordem Nematocera, 
onde serão destacados os gêneros de importância zoonótica, como o Aedes, onde 
destacamos a espécie Aedes Aegypti e o Culex.(DUARTE,2002) 
 Ambos os gêneros em questão, encontram-se perfeitamente adaptados às 
condições urbanas, a exemplo disso, podemos citar os mosquitos pertencentes ao 
gênero Culex, adaptados a córregos poluídos, esgotos, valetas, entre outros; já os 
mosquitos pertencentes ao gênero Aedes, encontram-se facilmente em estágio 
larval em tanques, caixas d’água, pneus, pratinhos de vasos com plantas, ou 
qualquer material capaz de armazenar água decorrente das chuvas. 
 Entre os gêneros apresentados, existem pequenas diferenças, os mosquitos 
pertencentes ao gênero Culex, preferem águas poluídas, rica em matéria orgânica, 
36 
 
para efetuar a postura de seus ovos, que em média são entre cem a trezentos ovos 
depositados diretamente na água, em uma disposição que lembra uma jangada. Os 
adultos de Culex vivem de trinta a sessenta dias; já as fêmeas de A. aegypti 
preferem a água limpa e com sombra para a deposição de seus ovos, como paredes 
de recipientes, caixas d’água, superficialmente. 
 Os ovos de Aedes podem resistir a um período de estiagem de um ano, só 
eclodem em condições favoráveis ao desenvolvimento do mosquito. Os adultos 
vivem em média quarenta e cinco dias. 
 Os mosquitos são insetos que também apresentam seu desenvolvimento 
completo, com duas fases bem distintas: A fase aquática e a fase aérea. 
 A água é um fator essencial para a existência do mosquito, pois é través desta 
que o mosquito completa seu ciclo de vida, outro fator de grande importância é a 
temperatura, que se propícia aumenta a taxa de eclosão e desenvolvimento de 
larvas em adultos. 
 Na fase aquática, os instares: ovo, larva e pupa, são dependentes desse 
recurso, onde alimento e temperatura são fatores de variância quanto ao tempo de 
desenvolvimento, entre sete e quinze dias. 
 As larvas, popularmente chamadas de martelinhos, são visíveis na água, 
sobem para respirar na superfície e descem para se alimentar. 
Na fase aérea, já são adultos, onde somente as fêmeas possuem o hábito da 
hematofagia, pois e através deste hábito, que se podem nutrir os ovos para a 
postura, enquanto isso os machos da espécie alimentam-se da seiva de vegetais. 
 Os mosquitos da espécie A. aegypti são importante vetores do vírus da 
Dengue, Febre Amarela e febre Chikungunya e febre Zica. 
 É importante ressaltar a população que os mosquitos não nascem com o 
vírus, e sim os adquire ao picar alguém que esteja contaminado com o vírus. Uma 
vez contaminado, os vírus se multiplicam no organismo do mosquito, que depois são 
transmitidos para outra pessoa através do repasto sanguíneo. 
 
Formigas 
 
 As formigas são insetos pertencentes a ordem Hymenoptera 
(hymen=membrana, ptera=asa), pertencem ao mesmo grupo das abelhas e vespas. 
37 
 
São chamadas de insetos sociais pelos hábitos de vida social entre os indivíduos da 
colônia. 
 As formigas possuem importante papel, na aeração do solo, remoção de 
partículas e reciclagem de nutrientes. 
Diversas espécies possuem hábitos predatórios, muito úteis na agricultura, no 
controle de pragas agrícolas, sendo estas agentes polinizadoras. 
 No meio urbano a maioria das espécies são consideradas pragas, invadindo 
residências, indústrias, hospitais, entre outros. Algumas espécies são extremamente 
incômodas, pois suas mordidas e ferroadas são doloridas, podendo acarretar 
reações alérgicas e até choque anafilático. 
 As formigas são também um perigo à saúde pública nos ambientes 
hospitalares, podendo ser vetores de diversas doenças, circulando livremente pelas 
instalações hospitalares. 
 Os fatores que tornam difícil o controle de algumas espécies de formigas se 
dizem a respeito da colônia, a dispersão e a quantidade de rainhas. Podem ser 
monogênicas, quando há uma rainha ou poligênicas, quando há a presença de 
várias rainhas. 
 Locais como vãos, frestas em azulejos, vasos de plantas, batentes de portas e 
janelas ou até troncos de árvores são locais para a instalação das colônias. 
 Para executar uma boa inspeção sobre formigas é necessário realizar a 
aplicação de iscas de monitoramento antes, durante e depois do tratamento, a fim 
de avaliar os índices de infestação e controle. Estas iscas são compostas de 
alimentos não tóxicos, e atrativos. Iscar pontos estratégicos de aparecimento dos 
exemplares é essencial, pois este número de pontos traz a informação a respeito do 
índice de infestação. (CAMPOS, 2013) 
 As formigas possuem basicamente 4 instares de desenvolvimento: ovo, larva, 
pupa e adulto, sendo este último representado por machos, fêmeas e operários . 
 Machos e fêmeas são alados e possuem órgãos sexuais bem desenvolvidos, 
já as operarias sempre são fêmeas, sem asas e com órgãos sexuais prematuros. 
Algumas operárias possuem cabeça e mandíbula maiores, pois tem a função de 
proteger a colônia, são chamadas de soldados (SCHULLER, 2013). 
 Qualquer forma de controle a ser adotada deve ter como objetivo a colônia 
como um todo e não somente as formigas em atividade externa no ninho, que é de 
no mínimo 30% da colônia. (BUENO & CAMPOS, 1999) 
38 
 
 Existem alguns fatores necessários para um bom controle: 
 
 Conhecer e identificar todas as espécies predominantes. 
 Conhecer a biologia, etologia e ecologia. Conhecer todas as matérias primas disponíveis para o controle no mercado. 
 Praticar ações preventivas, como vedar fendas e frestas, orientando o cliente 
nessas ações. 
 
 Algumas espécies consideradas como pragas urbanas (CAMPOS & BUENO, 
2007) 
 
 Odontomachus spp. - Popularmente conhecida como traque traque, algumas 
espécies são encontradas em meio urbano. 
 Acromyrmex sp. - Conhecida como formiga cortadeira ou quemquém. 
 Tapinoma melanocephalum - Conhecida como formiga fantasma 
 Monomorium pharaonis e Monomorium floricola – Conhecidas como formiga 
faraó. 
 Paratrechina longicornis e Paratrechina fulva – Conhecidas como formiga 
louca. 
 Componotus spp. – conhecida como formiga carpinteira. 
 Solenopsis spp. – Conhecida como formiga lavapés. 
 Pheidole spp – Conhecida como formiga cabeçuda. 
 Wasmania auropunctata – Conhecida como pixixica. 
 Crematogaster spp – conhecida como formiga acrobata. 
 Pachycondila spp. – Conhecida como arranca as calças. 
 Atta spp – Conhecida como saúva cortadeira. 
 
Cupins 
 
 Os cupins ou térmites são insetos pertencentes à infraordem Isoptera 
(Isso=Igual, pteros=asa), ordem Blattaria. 
São insetos eusociais de convívio em colônias, onde existe um nível organizacional 
entre as castas de ambos os sexos e possuem rei e rainha. 
39 
 
 Engloba os indivíduos conhecidos como cupins ou térmites, sendo que suas 
formas aladas são chamadas de aleuias ou siriris. Possuem o desenvolvimento 
hemimetábolo. 
 As térmites são dominantes em clima tropical, e estão distribuídos desde em 
Florestas úmidas até as Savanas. 
Existem aproximadamente 3000 espécies descritas no mundo, e cerca de 300 
espécies no Brasil. 
 Os cupins são benéficos quando encontrados em ambientes naturais, uma 
vez que são considerados importantes agentes recicladores de nutrientes. Atua na 
trituração, decomposição da celulose, disseminam bactérias e fungos que realizam a 
quebra da celulose. 
 De modo geral, nas colônias dos cupins existe um casal real, indivíduos 
jovens e indivíduos estéreis, este ultimo composto por soldados e operários, 
responsáveis pela tarefa de organização da colônia. Nas colônias maduras de 
cupins, normalmente anualmente ocorrem os reprodutores alados, popularmente 
chamados de aleluias ou siriris, são responsáveis pela fundação de novas colônias. 
 Cupins são muito conhecidos principalmente pelo seu potencial como praga, 
porém os cupins pragas representam somente 10% dos indivíduos dentro da infra 
ordem (Costa-Leonardo, 2002) 
 No meio urbano, os cupins causam prejuízos às estruturas prediais, 
residências, bibliotecas, entre outros. Porém para controlá-los, é necessário 
primeiramente conhecer seus hábitos, sua biologia, a espécie e outras 
características que auxiliarão na decisão de metodologia de controle. 
 São hemimetábolos, ou seja, as fases imaturas ou larvais são independentes 
e desenvolvem suas atividades em sociedade. (Costa-Leonardo, 2013) 
 Quanto aos seus ninhos, isso depende bastante da espécie e dos hábitos, 
pois existem cupins que vivem exclusivamente na madeira seca ou úmida, enquanto 
existem outros que nidificam no solo ou em contato com ele, sendo os subterrâneos, 
outros fazem ninhos epígeos, ainda há os arborícolas onde os ninhos são 
construídos em algum suporte acima do solo, como estacas, postes ou árvores. 
 
 
 
 
40 
 
 Os cupins são insetos de vida longa, onde um operário pode viver até cinco 
anos, e as rainhas em muitas espécies podem chegar até 20 anos. Existem relatos 
de rainhas com 50 anos. (LELIS, 2007). 
 
Pulgas 
 
 As pulgas são animais que habitam preferencialmente locais úmidos e de 
temperatura amena. São hematófagas, onde só os adultos praticam hematofagia. 
 Uma pulga com alimentação ativa pode sobreviver até quinhentos dias, caso 
contrário, vive somente um terço de sua vida, variando a espécie. 
Algumas espécies de pulga possuem hospedeiros específicos, outras não possuem 
essa especificidade, daí a importância na transmissão de enfermidades. 
 As principais espécies com maior importância em caráter zoonótico são: 
Xenopsylla cheopis, a pulga de ratos domésticos, a principal transmissora da Peste 
Bubônica e do Tifo Murino ao homem. Foi através dos ratos pretos (Rattus rattus) e 
de ratazanas (Rattus Norvergicus) vindos nos navios mercantes na segunda metade 
do século dezenove. 
 Tunga penetrans, popularmente conhecida como bicho-de-pé, comum em 
zonas rurais, onde o solo costuma ser mais arenosos. Nesta espécie, a fêmea 
fecundada de T. penetrans penetra nas solas do pé, calcanhar ou nas palmas das 
mãos do homem, causando grande incômodo em forma de forte coceira e ulceração. 
(Revista da Sociedade Brasileira de Medicina Tropical, 2007) 
 Pulgas do gênero Ctenocephalides são parasitas preferencialmente de cães e 
gatos. 
 As pulgas possuem quatro instares de desenvolvimento: ovo, larva, pupa e 
adulto, completando o desenvolvimento. 
Como são animais sensíveis a mudanças de temperatura e umidade, o ciclo vital de 
ovo até adulto pode levar de três a quatro semanas, dependendo da espécie. 
 Cada fêmea de pulga após o repasto sanguíneo, em média faz a postura de 
trezentos a quinhentos ovos, que podem ser depositados no próprio hospedeiro, no 
chão, cama de animais, tapetes ou em ninhos. Os ovos eclodem em um período de 
do dois a doze dias; se em temperaturas baixas, o ovo pode permanecer 
adormecido por até um ano. 
41 
 
 O período larval consiste na formação de casulo pegajoso. As larvas 
pequenas e vermiformes durando de doze a trinta dias esse período. As pupas logo 
emergem, e são do tipo livre, onde aderem-se a qualquer local. Após o período de 
sete a dez dias surge o adulto, que após vinte e quatro horas está pronto para se 
alimentar. 
 
Carrapatos 
 
 Os carrapatos pertencem à classe Arachnida e subclasse Acari, junto com 
escorpiões e aranhas, sendo encontrados por quase todo o mundo. 
 Existem aproximadamente 870 espécies de carrapatos no momento, sendo 
estas agrupadas em 03 famílias: Ixodidae (Alta concentração de espécies no Brasil), 
Argasidae e Nuttaliellidae. (MESQUITA, 2011). 
Ixodidae tem alta importância medico veterinária, representados pelos gêneros 
Amblyomma, Rhipicephalus e Anocentor, principais vetores para animais e 
humanos. 
 São ectoparasitos de vertebrados terrestres. Em altas infestações pode levar 
seu hospedeiro à morte.Sua importância é significativa para a saúde pública e 
animal, pois são transmissores de agentes infecciosos durante a hematofagia. 
 O carrapato estrela (Amblyomma cajennense) é a principal espécie que 
parasita seres humanos, considerado o principal vetor da febre maculosa, causada 
pela bactéria Rickettsia rickettsii. As principais vitimas são pessoas que vivem ou 
visitam zonas rurais, pois nessas regiões há um número significativo de animais 
silvestres hospedeiros de carrapatos, aumentando a vetorização destes. (PEREZ, 
2008). 
 A febre maculosa pode ser de difícil diagnostico, principalmente na fase inicial, 
inclusive entre médicos experientes. 
Os carrapatos são artrópodes desprovidos de capacidade de locomoção ativa a 
longas distancias, por isso utiliza-se de seres hospedeiros para aumentar sua 
dispersão. 
 O controle desta espécie pode ser realizado pela remoção ou tratamento com 
carrapaticida em seus principais hospedeiros. O uso de barreira física para restringir 
a entrada de capivaras, também é uma opção, além da conscientização da 
população quanto às áreas de maior infestação. 
42 
 
Dentre os piretróides, os mais eficientes são: Lambda cyalotrina e Bifentrina. 
(LEITE, 2007) 
 
Aranhas 
 
 As aranhas são animais pertencentes ao filo Arthropoda,do grego arthros = 
articulado + poda = pé, classe Arachinida, onde se encontram exemplares de 
animais como ácaros, escorpiões e as próprias aranhas. 
 Existem aproximadamente trinta e cinco mil espécies de aranhas espalhadas 
pelo mundo, dos mais variados tamanhos, formas, colorações e peçonhas. São 
animais terrestres, e habitam os mais diversos ambientes, com exceção de áreas 
frias. 
 Em sua grande maioria são predadoras ativas e de hábito noturno, todas as 
espécies produzem veneno como defesa própria e obtenção de alimento, que 
podem ser de insetos e pequenos invertebrados; algumas espécies maiores podem 
se alimentar de pequenos roedores e pássaros. As aranhas não possuem 
mandíbulas, por esta razão ingerem pequenos pedaços, ou líquido (STORER, 
1991). 
 As espécies de aranhas de maior interesse zoonótico são as aranhas do 
gênero Phoneutria,e Loxosceles, responsáveis por maior número de acidentes por 
conta da peçonha potente. 
 A aranha armadeira apresenta um comportamento agressivo, pois quando 
ameaçada, levanta as patas dianteiras, armando o bote para defesa, seu ataque é 
feroz, contidas de várias picadas seguidas, injetando veneno a cada picada. 
Normalmente não constroem teias, quando constroem são irregulares, sem forma 
expressiva. Podem chegar a medir dezessete centímetros de envergadura, podendo 
saltar a uma distância de até quarenta centímetros. 
 As aranhas marrons não são agressivas, abrigam-se sob cascas de árvores, 
entre folhas secas, são muito comuns em residências, podendo se alojar atrás de 
móveis, cantos de parede, rodapés soltos, em roupas usadas ou locais que não são 
limpos com tanta frequência. 
 A reprodução das aranhas é sexuada, apresentando dimorfismo sexual, os 
machos e fêmeas são diferentes, as fêmeas são sempre maiores. Em algumas 
espécies ocorre ritual de corte para atração da fêmea. 
43 
 
 A fêmea fecundada faz a postura de ovos em grande quantidade, podendo 
chegar a mais de mil ovos, que são depositados em uma bolsa tecida pela fêmea 
com fios de seda, denominado de ovissaco ou ooteca. Algumas espécies cuidam da 
ooteca, e após a eclosão dos ovos, os filhotes permanecem no dorso da mãe até a 
primeira ecdise. 
 As aranhas são animais que possuem peçonha para sua própria proteção, 
alimentação, entre outros. 
 Com a degradação ambiental, estes animais acabam migrando para os 
centros urbanos, causando possíveis acidentes com seres humanos através da 
injeção da peçonha por via de glândulas de veneno. A reação à peçonha varia de 
organismo para organismo, podendo ser mais letal em pessoas sensíveis a reações 
alérgicas. Existem pessoas com alto potencial, a exemplo disso podemos citar a 
peçonha da aranha marrom, que possui substâncias analgésicas, fazendo com que 
a vítima só se dê conta do ocorrido quando os sintomas estão aparentes. É uma das 
peçonhas mais potentes, pois possui a capacidade de destruir as células 
sanguíneas, necrosando o tecido atingido. (Souza. Et al,2014) 
 
Escorpiões 
 
 Os escorpiões são arachinídeos da ordem Scorpionida, onde estão catalogadas 
mais de mil e seiscentas espécies e subespécies. 
 Existem registros científicos que datam a existência de escorpiões há 
quatrocentos milhões de anos. 
 Os escorpiões são terrestres de hábito noturno, e podem ser encontrados nos 
mais variados ambientes, inclusive abrigos junto a habitações humanas. 
São excelentes predadores, sua alimentação é constituída de aranhas e insetos. 
 No Brasil, os escorpiões responsáveis pela maior incidência de acidentes são 
as espécies Tityus serrulatus ou escorpião amarelo e Tityus bahiensis, escorpião 
marrom ou preto (ALBUQUERQUE & LIRA, 2014). 
 Os escorpiões são animais vivíparos, ou seja, eles não botam ovos. Os 
filhotes desenvolvem-se dentro da fêmea e a gestação dura em torno de dois a três 
meses, variando com a espécie. Os filhotes saem da fêmea como miniaturas dos 
adultos. 
44 
 
 A ninhada pode conter até vinte filhotes, que logo após o nascimento 
permanecem no dorso da mãe até a primeira ecdise. Com um ano, os filhotes 
tornam-se adultos, vivendo em média de três a quatro anos. 
 A espécie T. bahiensis apresenta dimorfismo sexual, já na espécie T. 
serrulatus, encontramos somente exemplares fêmeas, dando origem a fêmeas pelo 
processo de partenogênese. 
 Os escorpiões possuem na ponta de sua cauda um aguilhão, por meio deste 
pode inocular a peçonha, que varia de potencial dependendo da espécie. As picadas 
são responsáveis pelos acidentes mais graves estão associadas ao escorpião-
amarelo, pois apresenta uma peçonha mais perigosa. As picadas de escorpiões são 
muito doloridas e podem provocar diversos sintomas, até letais em alguns casos 
onde a maior incidência dos casos está na faixa etária pediátrica (BRASIL, Ministério 
da Saúde, 2009). 
 
Ratos 
 
 Os ratos são roedores, cuja sua principal característica é a presença de 
dentes incisivos, que possuem crescimento constante, pelo seu desgaste também 
constante. 
 Estes animais alimentam-se tanto de matéria de origem vegetal, como de 
origem animal, sendo classificado como onívoro. 
 São animais que possuem hábito noturno, por isso atacam as residências 
preferivelmente ao cair da noite, são também possuidores de sentidos 
extremamente aguçados e bem habilidosos quando se trata de nadar, escalar 
paredes, saltar, mergulhar, pendurar-se em fiações, entre outras. 
 Em busca de alimento, os ratos encontram tais recursos nos lixos 
desprotegidos, escolhendo os alimentos em boas condições a serem ingeridos 
através de seu olfato e paladar apurados. 
 Existem distribuídas pelo mundo mais de 1.700 espécies de ratos, onde três 
espécies são as de maior importância ao ser humano e sua convivência em meio 
urbano. Rattus rattus, mais conhecido como rato preto, rato de telhado ou rato de 
forro.Possui grandes orelhas e a cauda bem alongada, característico da espécie. 
Habita locais altos, e somente desce em busca de alimento. 
45 
 
 Mus musculus popularmente chamado de camundongo, das espécies é a que 
apresenta menor tamanho e maior incidência nas áreas urbanas. 
 Possui hábito preferencial pelo interior das residências, fazendo seus ninhos 
em locais protegidos, como armários, fogões, gabinetes de pia, ou em qualquer 
fresta desprotegida. Por ser uma espécie de comportamento curioso, acaba sendo 
alvo fácil de ratoeiras. 
 Rattus norvergicus, conhecido como ratazana ou rato de esgoto, esta espécie 
possui o curioso habito de cavar suas tocas na terra em terrenos abandonados, 
beiras de córregos, bueiros, lixões, entre outros. É através de armazenamentos 
impróprios de resíduos orgânicos que a ratazana retira seu alimento. Esta espécie é 
o grande responsável pelos surtos de leptospirose, acidentes com mordeduras e 
contaminação de alimentos pelos seus dejetos e urina. Dentre os três exemplares é 
a que apresenta maior tamanho. 
 De modo geral, a vida media de um rato é de cerca de um ano. A maturidade 
sexual é atingida a partir do seu terceiro mês de vida, sendo que o tempo médio de 
gestação é de dezenove a vinte e dois dias. A prole pode ser contida de cinco a 
doze neonatos. De acordo com as condições, se propícias, pode viver até dois anos. 
 Os ratos possuem um importante papel como vetores de inúmeras doenças, 
como a leptospirose, a peste bubônica, a hantavirose, entre outras. Uma das 
doenças mais freqüentes ao ser humano nos grandes centros urbanos é a 
leptospirose, é uma doença causada pela bactéria Leptospira interrogans, presente 
na urina do rato. 
 Em situação de enchentes a urina contida nos bueiros e esgotos mistura-se a 
água e lama. Em caso de contato com a água contaminada pela urina dorato, 
poderá haver o contágio, pois a L. interrogans possui o poder de penetrar no 
organismo através da pele, principalmente se o indivíduo possuir escoriações como 
cortes e arranhões amostra. 
 
 
 
 
 
46 
 
 Os entrevistados relataram que as informações sobre biologia, 
equipamento e controle de pragas são obtidas em cursos (23%), palestras 
(20%), Internet (13%) e fornecedores (12%) (Figura 7). 
Segundo CORRÊA, 2000, as empresas obtinham informações técnicas 
sobre as pragas através de Distribuidores, fabricantes, associações, jornais, 
revistas e revendas agrícolas. 
 
Figura 7: Principais meios pelos quais as empresas controladoras de pragas 
obtêm informações sobre as pragas urbanas. 
 
 
 
Dos 82 entrevistados (100%), 35 destes (43%) responderam que já 
realizaram o controle específico para percevejos de cama. 
 Da amostragem dos 35 entrevistados (100%) que já atenderam 
ocorrências para controle específico de percevejos de cama, questionamos a 
respeito da data de realização do último serviço, onde 26 entrevistados (73%) 
que já atenderam ocorrências para o controle específico para percevejos de 
cama, efetuaram os trabalhos no ano de 2014. (Figura 8). 
 Quanto ao local de realização dos trabalhos para controle de percevejos 
de cama (Figura 9), 16 entrevistados (46%) atenderam a Hotéis e Hostels, 12 
entrevistados (34%), atenderam a residências, 3 entrevistados (9%) atenderam 
23%
20%
13%
12%
10%
8%
7%
4%
2%
1% 0%
0%
Meios para obter informações auxiliares 
CURSOS
PALESTRAS
INTERNET
FORNECEDORES
BIBLIOGRAFIA
TREINAMENTO
EVENTOS
PRÁTICA DIÁRIA
APRAG
INSTIUTO BIOLÓGICO
EMAILS
47 
 
albergues/alojamentos e 4 entrevistados (11%) atenderam a outros locais como 
bordéis,asilos, motéis entre outros. 
 
Figura 8: Data aproximada do último controle de percevejo de cama realizado 
pelas 35 entrevistados participantes da pesquisa. 
 
 
 
 
Figura 9: Locais de realização do tratamento específico para percevejos de 
cama. 
 
 
2% 12%
12%
74%
Data aproximada do controle de percevejos de 
cama
2010
2012
2013
2014
n= 35 pessoas entrevistadas
46%
34%
9%
11%
Local da realização do tratamento
Hotel/Hostel
Residência
Albergue/Alojamento
Outros
n= 35 pessoas entrevistadas
48 
 
 
 A região com maior incidência de realização de controle de percevejos de 
cama foi a Sudeste, com 54% dos casos, seguido das regiões Nordeste, com 
14%, Sul com 6% e Centro Oeste com 3%. 
 Dentre os locais de realização de tratamento para os percevejos de cama, 
obtivemos um número significativo de trabalhos realizados em residências 
(34%), então solicitamos aos participantes da pesquisa informar se o morador 
havia realizado alguma viagem ao exterior (figura 10), e em 7 residências (59% 
dos casos) o morador havia viajado, e em 5 residências (41% dos casos) não. 
 
Figura 10: Possibilidade do morador da residência que recebera o tratamento 
para percevejos de cama ter viajado ao exterior. 
 
 
 
Destes moradores que viajaram, se saberiam informar para qual País realizaram 
esta viagem. 
45% dos moradores realizaram viagens aos EUA, 22% para o Canadá, 11% para 
o Uruguai e Chile, e outros 11% não sabiam informar (figura 11). 
 
 
 
59%
41%
Se o controle foi residencial, o morador foi para o 
exterior?
sim
não
n= 12 pessoas entrevistadas
49 
 
Figura 11: Gráfico representativo dos países visitados por moradores das 
residências cujo imóvel recebeu o controle de percevejos de cama. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
45%
22%
11%
11%
11%
Viajante para qual País?
EUA
Canadá
Uruguai
Chile
Não sabe
n=7 pessoas entrevistadas
50 
 
6 CONCLUSÃO: 
 Após quatorze anos desde a pesquisa de CORRÊA, 2000, foi possível 
observar mudanças no que se diz respeito ao mercado das empresas de controle de 
pragas. 
 As pragas de maior importância financeira para as empresas controladoras 
de pragas permanecem as mesmas desde o levantamento realizado em 2000, 
porém em ordem diferenciada. Isso demonstra que não houve grandes mudanças 
quanto às metodologias de controle das espécies de baratas, roedores, formigas e 
cupins. 
 Quanto aos meios pelos quais as empresas mantêm-se informadas sobre as 
novidades do mercado, foi possível observar que atualmente as empresas não se 
restringem apenas aos treinamentos oferecidos pelos fornecedores de produtos e 
equipamentos como observado em CORRÊA, 2000. Atualmente, as empresas 
procuram por cursos de atualização técnica de seu corpo de funcionários. Tal ação 
demonstra o investimento em um corpo técnico robusto, a fim de oferecer um 
diferencial na hora da contratação do serviço. 
 Dentre as dificuldades citadas quanto ao controle de pragas urbanas pode-se 
notar que o ciclo de vida das espécies ainda é a maior dificuldade. Por este motivo 
foi agregado a esta pesquisa uma breve descrição quanto às pragas de difícil 
controle, a fim de contribuir com o conhecimento. 
 Quanto as ocorrência de realização de controle específico para percevejos 
de cama, menos da metade (43%) das empresas entrevistadas já realizaram 
trabalhos para controle desta praga. O maio número de ocorrências foi registrado no 
ano de 2014, sendo comuns ocorrências associadas à Hotéis/Hostels e residências 
de pessoas viajantes para o exterior, principalmente para os Estados Unidos, 
Canadá, Uruguai e Chile. 
 
 
 
 
51 
 
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ANEXO 1 
 
Questionário de amparo à pesquisa científica

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