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Material da Profa. Dra. Durvalina Maria Mathias dos Santos. Disciplina de Fisiologia Vegetal, Unesp, Jaboticabal. 2005 
A Tabela a seguir foi extraída (e adaptada) do texto original do Prof. Dr. Marcelo Ehlers Loureiro, Departamento de 
Biologia Vegetal – Universidade Federal de Viçosa (e-mail: mehlers@mail.ufv.br): 
________________________________________________________________________________________________ 
1 
 
TABELA DAS PRINCIPAIS CARACTERÍSTICAS ENTRE OS 
TRÊS PRINCIPAIS GRUPOS DE PLANTAS (C3, C4 E CAM), 
DE ACORDO COM O SEU MECANISMO DE FIXAÇÃO DE 
CARBONO. 
 
CARACTERÍSTICA PLANTAS C3 PLANTAS C4 PLANTAS CAM 
Anatomia foliar Células do parênquima 
paliçádico e lacunoso 
com cloroplastos com 
grana 
Anatomia de “Kranz”, 
com células 
mesofílicas com 
cloroplastos com 
grana e células da 
bainha do feixe 
vascular, com 
cloroplastos sem 
grana 
Usualmente sem 
células paliçádicas, 
vacuolos grandes 
nas células do 
mesófilo 
Enzimas carboxilativas RUBISCO em todas as 
células fotossintéticas 
 
Separação espacial: 
PEP-carboxilase nas 
células mesofílicas; 
RUBISCO nas células 
da bainha vascular 
Separação temporal: 
PEP-carboxilase à 
noite (escuro); 
RUBISCO durante o 
dia (luz) 
Requerimento energético 
CO2 : ATP : NADPH 
 
1 :3 : 2 
 
1 :5 :2 
 
1 :6,5 :2 
Razão de transpiração (g 
H20/g MS.) 
450 - 950 
 
250 - 350 
 
50 - 55 
Razão clorofila a/b 2,8 ± 0,4 3,9 ± 0,6 2,5 a 3,0 
Requerimento de Na Não 
 
Sim -é necessário para a 
entrada de piruvato na 
célula do mesofilo onde ele 
regenera o 
fosfoenolpiruvato (PEP), 
que é substrato da enzima 
PEPCase. 
Desconhecido 
 
Ponto de compensação 
de CO2 (µ L /L) 
30 - 70 
 
0 -10 
 
0 -5 (no escuro) 
 
Inibição da fotossíntese 
na presença de O2 (21%) 
Sim 
 
Não Sim 
 
Fotorrespiração Sim Não detectável Muito baixa 
Temperatura ótima para 
fotossíntese 
15 - 25 ºC 
 
30 - 40 ºC 
 
35 ºC 
Produção de matéria 
seca (toneladas/ha/ano) 
22 ± 0,3 
 
39 ± 1,7 Difícil detectar 
Redistribuição de 
fotoassimilados 
lenta 
 
rápida 
 
variável 
 
Material da Profa. Dra. Durvalina Maria Mathias dos Santos. Disciplina de Fisiologia Vegetal, Unesp, Jaboticabal. 2005 
A Tabela a seguir foi extraída (e adaptada) do texto original do Prof. Dr. Marcelo Ehlers Loureiro, Departamento de 
Biologia Vegetal – Universidade Federal de Viçosa (e-mail: mehlers@mail.ufv.br): 
________________________________________________________________________________________________ 
2 
 
OBSERVA-SE NA TABELA ACIMA QUE: 
 
 AS PLANTAS CAM POSSUEM MAIOR EFICIÊNCIA NO USO DA ÁGUA 
NECESSITANDO MENOR QUANTIDADE DE ÁGUA PARA ACUMULAR 
MASSA SECA. 
 AS PLANTAS C4 APRESENTAM COMPORTAMENTO INTERMEDIÁRIO 
ENTRE AS PLANTAS CAM E C3. 
 OUTRO ASPECTO IMPORTANTE É O MENOR PONTO DE COMPENSAÇÃO 
DE CO2. A EXPLICAÇÃO DO PORQUE MUITAS PLANTAS AQUÁTICAS SÃO 
PLANTAS CAM PODE SER EXPLICADO, COMO VISTO NA TABELA ACIMA, 
DA MENOR NECESSITADADE DESSAS PLANTAS DA CONCENTRAÇÃO 
DESSE GÁS PARA QUE A FOTOSSÍNTESE LÍQUIDA SEJA POSITIVA. 
 O SÓDIO É NORMALMENTE MUITO TÓXICO PARA OS VEGETAIS. NO 
ENTANTO ELE É IMPORTANTE PARA AS ESPÉCIES QUE POSSUEM 
FOTOSSÍNTESE DO TIPO C4. É INTERESSANTE NOTAR QUE, MUITAS DAS 
PLANTAS HALÓFITAS (RESISTENTES AO SÓDIO), SÃO DE FOTOSSÍNTESE 
C4. SABE-SE QUE NESSAS PLANTAS, O SÓDIO É NECESSÁRIO PARA A 
ENTRADA DE PIRUVATO NA CÉLULA DO MESOFILO ONDE ELE 
REGENERA O FOSFOENOLPIRUVATO (PEP), QUE É SUBSTRATO DA 
ENZIMA PEPCase (FOSFOENOLPIRUVATO CARBOXILASE). 
 
ATENÇÃO: Para maiores informações verificar o texto FOTOSSÍNTESE: considerações fisiológicas e 
ecológicas, no capítulo 9, p.199-217, encontrado na mais recente bibliografia de Fisiologia Vegetal: 
 
TAIZ, L., ZEIGER, E. Fisiologia Vegetal. 2004. 3a ed.. Trad. Eliane Romanato Santarém et al. Porto Alegre: 
Artmed. 719 p. 
 
 
Também, muito pertinente a bibliografia abaixo para ampliar seus conhecimentos. 
KERBAUY, G. B. Fisiologia Vegetal. Ed. Gauanabara Koogan, S.A. 452 p. 2004. 
 
Profa. Dra. Durvalina Maria Mathias dos Santos Fisiologia Vegetal-FCAV-UNESP, Jaboticabal

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