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FELICIDADE E
BEM-ESTAR NA 
VIDA PROFISSIONAL
OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM
 > Definir qualidade de vida na contemporaneidade e na perspectiva atemporal.
 > Ilustrar práticas que levam à qualidade de vida.
 > Identificar programas e aplicativos que estimulam e avaliam a qualidade de vida.
Introdução
O conceito de qualidade de vida tem sido desenvolvido ao longo das últimas déca-
das, evoluindo de uma concepção mais restrita, normalmente associada a critérios 
puramente econômicos, para abranger áreas da saúde (física e mental), relações 
ambientais, culturais e sociais e aspectos como espiritualidade e outras práticas 
cotidianas. Encarada como um conceito polissêmico e complexo, a qualidade de 
vida envolve necessariamente a análise do ser, do pertencer e do tornar-se, que 
costumam fazer parte de nossas vidas, o que atesta a importância da subjetividade, 
pois, como seres únicos e particulares, nossa percepção sobre a vida e seus fatores 
também deve ser considerada. Contemporaneamente, podemos buscar apoio para 
melhorar nossa qualidade de vida também no ciberespaço, utilizando sites e apli-
cativos que nos auxiliam na melhoria do sono, na alimentação saudável, na prática 
de meditação e exercícios físicos, no estabelecimento de relações interpessoais e 
sociais recíprocas e saudáveis e na busca por mais conhecimentos sobre o tema.
Neste capítulo, você conhecerá o conceito de qualidade de vida em suas múlti-
plas dimensões, bem como práticas que podem aproximá-lo cada vez mais de seu 
propósito. Também verá sugestões de sites, programas e aplicativos da web que 
podem auxiliar nessa busca pelo equilíbrio e pela melhoria na qualidade de vida. 
Qualidade de vida 
e felicidade
Pablo Bes
Definições de qualidade de vida
Não é de hoje que nos preocupamos em buscar uma definição do que seria uma 
vida de qualidade, que faça sentido e que seja considerada digna ou virtuosa em 
si. As definições propostas frequentemente se relacionam com alguns parâme-
tros a serem percebidos, a serem postos em prática, que fazem com que cada 
indivíduo atinja tal estado qualitativo em sua vida. Na concepção da filosofia 
clássica, Aristóteles (1973) procura, em sua obra Ética a Nicômaco, definir que a 
felicidade se daria pela vivência de uma vida virtuosa pelo homem. As virtudes 
capazes de tornar a vida feliz se associam à necessária educação para o uso 
racional e ético de suas capacidades de realizar atos bons ao longo da vida, 
ou seja, remetem aos aspectos internos do sujeito. Tais critérios, porém, não 
parecem ser os mais aplicados atualmente nessa avaliação. Alves (2014, p. 104), 
ao analisar o conceito de felicidade e vida virtuosa em Aristóteles, comenta:
[...] aquilo que para Aristóteles era relativizado e colocado em segundo plano como 
fundamento da felicidade, ou seja, a opinião do povo em geral, que acreditava na 
riqueza e na vida dos prazeres, são atualmente as situações de vida mais almejadas 
e valorizadas como garantia de felicidade e realização.
Essa inversão dos fatores internos para aspectos externos que poderiam 
conduzir a um estado pleno de vida é algo que emerge na modernidade e se 
consolida nos tempos atuais, em que, sob a lógica capitalista, possuir bens, 
riquezas, posses e ser popular acaba confundindo-se com a própria felicidade, 
ou ainda com a possibilidade de viver uma vida de qualidade.
Na contemporaneidade, a expressão qualidade de vida alcançou patamares 
muito mais amplos. Farquhar (1995, p. 502, tradução nossa) aponta que esse termo 
se tornou clichê e aspiração de vários campos das ciências a partir dos anos 1990: 
[...] hoje o termo qualidade da vida não é usado apenas na linguagem cotidiana, mas 
também no contexto de pesquisa, onde está vinculado a diversos áreas como sociolo-
gia, medicina, enfermagem, psicologia, economia, geografia, história social e filosofia.
Dessa forma, na busca por conhecermos o conceito de qualidade de vida, 
teremos que nos deter num primeiro momento em suas possíveis relações 
com essas áreas específicas, procurando perceber quais são as qualidades 
referidas que poderiam tornar a vida humana valiosa.
Em um esforço de taxonomia dos múltiplos conceitos acerca do termo 
qualidade de vida nas produções acadêmicas norte-americanas ao longo das 
décadas de 1960 a 1990, Farquhar (1995) propõe quatro tipos de classificações.
Qualidade de vida e felicidade2
 � Tipo I — definições globais: são as mais comuns e abrangentes. Devido 
à sua generalidade, nos dizem pouco sobre os possíveis componentes 
da qualidade de vida ou como o conceito poderia ser operacionalizado. 
Geralmente incorporam ideias binárias de satisfação/insatisfação e 
felicidade/infelicidade.
 � Tipo II — definições de componentes: procuram quebrar o conceito de 
qualidade de vida em uma série de partes componentes ou dimensões, 
buscando identificar certas características consideradas essenciais 
para qualquer avaliação de qualidade de vida. Tais dimensões podem 
contribuir para as definições do tipo I (definições globais). Nesse sen-
tido, costumam ser mais úteis para o trabalho empírico do que as defi-
nições do tipo I, pois estão a um passo de operacionalizar o conceito.
 � Tipo III — definições focadas: são aquelas que se atêm a um único ou 
a um pequeno grupo de componentes de qualidade de vida. A forma 
mais comum desse tipo de definição refere-se apenas aos componentes 
de saúde, vida funcional ou habilidades.
 � Tipo IV — definições combinadas: existem outras definições de quali-
dade de vida que aparecem na literatura especializada, mas que não 
se encaixam perfeitamente na taxonomia descrita nos itens anteriores. 
Essas definições se sobrepõem aos tipos I e II, ou seja, são definições 
globais, mas também especificam alguns componentes.
Superando os binarismos iniciais, que restringiam o conceito de quali-
dade de vida a satisfação/insatisfação ou felicidade/infelicidade, hoje em 
dia admite-se um conceito complexo e multidimensional, legitimado inter-
nacionalmente, sobretudo a partir das ações da Organização das Nações 
Unidas (ONU), via Organização Mundial da Saúde (OMS) e alguns mecanismos 
específicos, como o Índice de Desenvolvimento Humano (IDH). 
O IDH é utilizado internacionalmente para mensurar a qualidade de 
vida encontrada em cada nação, compreendendo a análise dos fatores 
renda, educação e saúde, considerados fundamentais para que se tenha uma 
vida de qualidade. O índice serve como indicador de comparação internacional 
e se contrapõe ao Produto Interno Bruto (PIB), que analisa somente o progresso 
econômico dos países ao estudar seu desenvolvimento. No ranking mundial, o 
Brasil se encontrava, em 2019, na 9ª posição em termos de PIB (WORLD BANK, 
2019), ou seja, capacidade de produzir riquezas, mas em 79º em IDH (UNITED 
NATIONS DEVELOPMENT PROGRAMME , 2019), que verifica a qualidade de vida 
dos cidadãos.
Qualidade de vida e felicidade 3
Por meio da iniciativa World Health Organization Quality of Life (WHOQL), 
a OMS definiu alguns critérios para avaliar as condições de qualidade de 
vida das nações, que envolvem esferas físicas, psicológicas, ambientais e de 
relacionamento social em que as pessoas estão inseridas em seu cotidiano, 
contribuindo para a ampliação e entendimento desse conceito. 
Ao analisarem o universo conceitual de qualidade de vida, Pereira, Teixeira 
e Santos (2012, p. 244) concluem que “[...] apesar de haver inúmeras definições, 
não existe uma definição de qualidade de vida que seja amplamente aceita”. 
Porém, destacam alguns elementos que costumam estar presentes nessa 
concepção, como: 
[...] fatores relacionados à saúde, como bem-estar físico, funcional, emocional e 
mental, [...] trabalho, família, amigos, e outras circunstâncias do cotidiano, sempre 
atentando que a percepção pessoal de quem pretende se investigar é primordial 
(PEREIRA; TEIXEIRA; SANTOS, 2012, p. 244). 
Sendo assim, existe uma tendência de associar o conceito de qualidade 
de vida com aspectos da saúde (física e mental), bem como com aspectoseconômicos, sociais e culturais. 
O Quadro 1 sintetiza os componentes que costumam integrar o conceito 
de qualidade de vida na contemporaneidade.
Quadro 1. Componentes essenciais da qualidade de vida
Ser Pertencer Tornar-se
 � Físico
 � Psicológico
 � Espiritual
 � Físico
 � Social
 � Comunitário
 � Práticas
 � Lazer
 � Crescimento
 � Progresso pessoal
Fonte: Adaptado de Pereira, Teixeira e Santos (2012).
Acompanhando o quadro, percebemos que a qualidade de vida diz res-
peito ao ser, que traduz aquilo que a pessoa é no plano individual, o que 
costuma envolver questões culturais e de classe social. Diz respeito também 
ao pertencer, ou seja, de que forma a pessoa se adapta aos contextos em 
que se insere. Por fim, diz respeito ao tornar-se, que envolve as ações que 
podem ser realizadas pela pessoa a fim de alcançar suas aspirações e 
objetivos cotidianos. 
Qualidade de vida e felicidade4
Nessa busca pela qualidade de vida, também nos deparamos com fatores 
que contribuem para que tenhamos um entendimento distorcido do conceito, 
como a noção de ter de seguir certas regras e condutas para nos ajustarmos 
plenamente à sociedade contemporânea. Esses aspectos são muito difundi-
dos a partir das mídias, que nos ensinam supostos modos de ser e de viver, 
conforme detalhamos no exemplo a seguir.
Existe hoje funcionando de forma muito persuasiva e sedutora 
uma pedagogia do fitness, que trabalha com a ideia do corpo em 
movimento, da busca pelo não envelhecimento, etc. Embora entendamos que 
a prática de exercícios físicos regulares contribua com a nossa saúde física e 
mental, o que percebemos é que se cultua um certo tipo de corpo magro, atlético 
e às vezes musculoso como modelo de estética a ser conquistado. Assim, quem 
não consegue alcançar esse padrão reforçado constantemente pelas mídias e 
legitimado socialmente pode sofrer de efeitos nocivos em sua autoimagem, 
conduzindo a transtornos alimentares graves. 
Assim, precisamos desenvolver uma capacidade reflexiva e crítica para que 
não passemos nossas vidas perseguindo padrões que nos foram impostos com 
finalidades comerciais, fazendo parecer naturais e essenciais para o nosso bem-
-viver. O mesmo ocorre com os discursos e práticas que prometem conduzir à 
riqueza e à ostentação, que hoje tanto capturam as crianças e jovens pelos canais 
digitais. Não à toa, grande parte das crianças hoje almeja se tornar youtuber, 
blogueiro ou influenciador digital, afinal as plataformas se apresentam como 
um espaço que possibilita riqueza a partir da monetização dos seus conteúdos.
Ao analisar a pedagogia do fitness contemporânea, César e Duarte (2009, 
p. 128) constatam: “[...] o governo dos corpos na contemporaneidade transfor-
mou-se em um processo massificado e, ao mesmo tempo, individualizado de 
gestão e de administração do corpo saudável, entendido aqui como o corpo 
magro, leve, ágil e flexível”. 
Essas ações de governo sobre o corpo, procurando regular as condutas 
sociais, se realizam também a partir das instituições em que participamos, 
como a própria escola, bem como no universo midiático que comentamos 
no exemplo anterior.
Portanto, conceito de qualidade de vida deve levar em consideração os 
aspectos subjetivos que relacionam a saúde física e mental das pessoas, 
equilibrando os aspectos do ambiente em que se encontram inseridas, que 
tanto podem produzir benefícios quanto prejuízos, bem como seu sentimento 
Qualidade de vida e felicidade 5
de pertencimento familiar e comunitário. Também deve dar a devida atenção 
para aquilo que as pessoas pretendem se tornar ao longo de suas vidas, pois 
isso costuma pautar o seu cotidiano. E tampouco podem ser esquecidas as 
práticas que envolvem a busca por autoconhecimento e reflexividade, as 
pausas necessárias para avaliar questões de emprego e trabalho e as ações 
voltadas para o crescimento em suas múltiplas dimensões, físicas, espirituais, 
sociais e emocionais. Na próxima seção, examinaremos mais a fundo essas 
práticas que visam conduzir à qualidade de vida.
Práticas que conduzem à qualidade de vida
Aprendemos anteriormente que a qualidade de vida se relaciona diretamente 
com a forma como somos, como nos aceitamos e como nos autoconhece-
mos, e também com o modo como nos relacionamos e agimos perante as 
situações cotidianas a que estamos expostos em nosso dia a dia. Assim, é 
interessante que possamos desenvolver algumas práticas que favoreçam 
nosso funcionamento biopsicossocial de modo ampliado. Embora as ciências 
às vezes tenham realizado seus estudos de forma fragmentada acerca dos 
aspectos racionais e emocionais do ser humano, ficou demonstrada, a partir 
de estudos contemporâneos em neurociências (DARWICH, 2005), uma relação 
de interdependência sistêmica entre o funcionamento de nossa mente e 
de nosso corpo. Essa interdependência pode ser percebida quando tenta-
mos compreender a qualidade de vida a partir de sua miríade de relações 
heterogêneas entre elementos que se renovam continuadamente (hábitos, 
conhecimentos, experiências, relações, novas práticas, atualização, cuidados 
com o corpo, cuidados com a mente, cuidado com o outro, etc.), na medida 
em que experienciamos nossa vida cotidiana.
A seguir listamos alguns elementos e práticas simples e acessíveis 
que contribuem com a qualidade de vida das pessoas (PERES; SIMAO; 
NASELLO, 2007): 
 � hábitos saudáveis e funcionais de sono e alimentação;
 � atividades físicas regulares;
 � pensamento positivo com objetivo;
 � busca de autoconhecimento sobre o corpo e sobre processos mentais;
 � relações saudáveis que colaborem com o fortalecimento de nossas 
virtudes interpessoais.
Qualidade de vida e felicidade6
Para começar, o sono é um dos aspectos que se relaciona diretamente 
com o nosso funcionamento cotidiano e com o nosso humor, garantindo a 
energia necessária para realizarmos aquilo que gostaríamos. Assim, dormir 
bem deve ser perseguido quando falamos em qualidade de vida. Isso envolve 
tanto um número adequado de horas quanto aspectos ergonômicos (colchão 
e travesseiros) e ambientais (iluminação, ventilação, silêncio). De acordo com 
Müller e Guimarães (2007, p. 525):
A qualidade do sono e a qualidade de vida estão intimamente relacionadas. O de-
semprego, por exemplo, é fator de qualidade de vida que pode afetar a qualidade 
do sono de um indivíduo, porque a preocupação presente nessa situação aumenta a 
latência do sono e os despertares noturnos. Por outro lado, um indivíduo portador 
de distúrbio do sono provavelmente sofrerá consequências no trabalho devido 
à má qualidade do sono.
Existem fatores cotidianos que, ao elevarem nosso nível de estresse e an-
siedade, podem alterar nosso sono, provocando insônia e outros transtornos 
associados. Müller e Guimarães (2007, p. 519) reforçam a importância do ato 
de dormir bem, uma vez que “[...] o sono é uma função biológica fundamen-
tal na consolidação da memória, na visão binocular, na termorregulação, 
na conservação e restauração da energia e restauração do metabolismo 
energético cerebral”.
Assim, quando isso não ocorre, pode contribuir para uma pior execução de 
nossas habilidades ao longo do dia. Resta-nos então dar maior importância 
a esse ato simples, nos preparando para tal e evitando estímulos logo antes 
de dormir, como o uso de aparelhos eletrônicos, pois nosso corpo precisa 
dessas horas de recuperação para funcionar plenamente. Convém pontuar 
que, antes de dormir:
[...] quanto maior o tempo de uso desses aparelhos eletrônicos, pior é sua noite 
de sono, pois a luminosidade emitida pelas telas pode comprometer a qualidade 
de seu descanso. A retina contém células fotossensíveis que ajudam o cérebro a 
regular nosso relógio biológico, aquele responsável pelos ciclos de sono–vigília, 
o controle da temperatura corporal e as mudanças hormonais. Assim, ao ser 
atingido pelo brilho das telas, seu ritmo biológico pode ser desregulado (ABREU, 
2016, documento on-line).
É intrigante que, para acompanhar as pressões cotidianas, especialmentedo mundo laboral, muitas pessoas entendam que devem sacrificar as horas 
de sono para se tornarem mais produtivas, o que pode causar, no entanto, 
um efeito contrário ao almejado.
Qualidade de vida e felicidade 7
Outro aspecto que listamos entre as práticas geradoras de qualidade de 
vida remete à prática regular de atividades físicas, o que não exige idas a 
academias especializadas, pois podemos realizar atos simples que contribuem 
muito para nossa saúde física, como caminhadas urbanas, trekking, ciclismo, 
prática de esportes que gostamos ou mesmo a realização de circuitos de 
exercícios físicos em nosso lar. 
Ao realizarem uma pesquisa com um grupo de idosos que fazem parte 
de um grupo de caminhada, Ponte et al. (2012, p. 15) constataram que os 
efeitos da prática ocorrem nos “aspectos psicológicos e sociais, ou seja, que 
influenciam positivamente a autoestima, autoconceito, autoimagem, alívio 
da depressão, ansiedade, insônia e melhora da socialização” desses partici-
pantes. É importante ainda destacarmos que um dos hormônios associados 
com a felicidade, a endorfina, é produzido ao longo dos períodos em que 
praticamos atividades físicas, nos proporcionando a sensação de bem-estar 
durante e após sua execução, o que atesta ainda mais a sua importância. 
Ter uma alimentação balanceada também contribui diretamente para a nossa 
saúde física e mental. Devemos ter cuidado com o uso excessivo de alimentos 
industrializados, pois prejudicam nosso metabolismo. Ao referir-se à tendência 
contemporânea de ingestão de alimentos com alto teor calórico, Abreu (2016, 
documento on-line) comenta “[...] os centros de prazer do cérebro podem ser 
afetados quando uma pessoa se alimenta de comidas excessivamente ricas 
em gorduras e calorias, e essas práticas podem levar a hábitos de alimentação 
descontrolados, contribuindo, inclusive, para o desenvolvimento de obesidade”.
Assim, a alimentação calórica, muito prevalente no fast food, por exem-
plo, leva a aumentos da dopamina em nosso organismo, que também é um 
hormônio que provoca sensação de bem-estar, de felicidade. Nesse caso, 
considerando que “[...] a dopamina é um neurotransmissor liberado quando 
obtemos algum tipo de recompensa agradável” (ABREU, 2016, documento 
on-line), alimentar-se de forma irregular pode ocasionar um vício alimentar 
que em nada contribui para a qualidade de vida que estamos analisando. Isso 
reforça a necessidade de buscar o equilíbrio nutricional na nossa alimentação 
cotidiana. Buscar uma alimentação mais natural, orgânica e balanceada ajuda 
também a melhorar a oxigenação e o fluxo sanguíneo em nosso corpo, inclusive 
aumentando nossa imunidade. Também devemos beber água regularmente, 
evitando substituí-la por refrigerantes ou mesmo outras bebidas alcóolicas.
O cultivo de pensamentos positivos também contribui diretamente para 
nossa qualidade de vida, uma vez que isso eleva nossa saúde mental. Desen-
volver hábitos de concentração em pensamentos positivos pode direcionar 
nosso cérebro para a busca de coisas boas em nossas vidas. O efeito contrário 
Qualidade de vida e felicidade8
também ocorre, quando, por exemplo, nos deixamos envolver com questões 
negativas que estão ao nosso redor, constantemente reforçadas pelas mídias, 
e acabamos somatizando-as e desenvolvendo doenças físicas ou mentais. 
Nesse aspecto, constantemente alternamos pensamentos positivos e 
negativos, que às vezes até coexistem. As diferentes contingências contex-
tuais, por exemplo, despertam diferentes reações psíquicas em cada um de 
nós. Assim, estar triste e pensar negativamente não significa adoecimento, 
pelo contrário, representa nossa condição humana complexa, heterogênea 
e singular, com nossos fluxos sempre inacabados, impermanentes, cons-
tantemente abalados entre equilíbrios e desequilíbrios que decorrem da 
nossa experimentação uns com os outros no curso da vida compartilhada. 
Por sua vez, o pensamento positivo, pode representar um recurso na busca 
pelo equilíbrio dinâmico de nossas reações, evitando disfuncionalidades 
e distúrbios. Desse modo, evitar pensamentos negativos não representa 
diretamente mais qualidade de vida. Essa relação não é linear.
Algumas práticas auxiliam no estabelecimento de pensamentos positivos, 
além de proporcionar maior autoconhecimento, como a meditação, a ioga 
e até mesmo o desenvolvimento espiritual. Conforme comenta Achor (2011), 
quando nosso sistema nervoso está positivo, liberamos grandes doses de 
dopamina, que nos deixam mais felizes e também acionam nossos centros 
de aprendizagem, promovendo maior adaptação ao mundo em que vivemos.
É igualmente importante que saibamos identificar os sinais que nosso 
corpo produz, sejam eles físicos — como dores musculares, sensações de 
fadiga, cefaleia, entre outros — ou mesmo indícios de falta de saúde mental, 
como tristeza crônica, baixa autoestima, desânimo, vontade de isolar-se dos 
outros, etc. Esses sinais podem acusar que algo não está equilibrado e que 
precisa de nossa atenção, para voltarmos a ter o funcionamento pleno de 
nossas funções e, consequentemente, qualidade de vida. Nesse caso, visitas 
regulares ao médico, realização de exames periódicos a título de checkup e 
mesmo a busca de um psicólogo e terapeuta podem ser de grande utilidade.
Estudos recentes também comprovaram a contribuição dos animais domés-
ticos para o desenvolvimento de relações afetivas saudáveis entre os seres 
humanos. Assim, ter um pet também agrega para a qualidade de vida, pois 
nosso desenvolvimento psicológico exige a interação e a troca de emoções 
e afetos que, na atualidade, podem ser empobrecidos pelo estilo de vida 
contemporâneo. Segundo afirma Abreu (2016, documento on-line): 
[...] creio que, nesse momento, os animais de estimação façam seu papel, pois 
acompanham, estimulam e mantêm em operação muitas necessidades emocio-
nais. É possível que os pets consigam suprir aquilo do que a vida, muitas vezes, 
nos privou: o afeto. 
Qualidade de vida e felicidade 9
Por sua vez, a espiritualidade tem sido considerada benéfica nas últimas 
décadas para o desenvolvimento da qualidade de vida das pessoas, podendo 
contribuir diretamente para sua saúde mental. Segundo Panzini et al. (2007, p. 
106), “[...] o termo espiritualidade envolve questões quanto ao significado da 
vida e à razão de viver, não limitado a tipos de crenças ou práticas”. Assim, bus-
car uma relação de elevação espiritual pode ajudar o ser humano a perceber 
o sentido de sua existência, fornecendo-lhe maiores condições de sentir-se 
feliz, realizado e confortável em momentos difíceis, independentemente do 
sistema de crenças nas diferentes culturas mundo afora. 
Outro aspecto de grande importância para que as pessoas tenham equilíbrio 
em suas vidas e sintam-se pertencentes aos grupos sociais que as cercam são 
as relações interpessoais cotidianas. O convívio familiar e social nos permite 
construir nossa própria subjetividade e identidade, pois é a partir da interação 
com o outro que reafirmamos quem nós mesmos somos. Pela cultura dos 
grupos de que participamos, aprendemos acerca do mundo, das condutas 
sociais e dos comportamentos validados como corretos, podendo exercer 
nossa apreciação crítica sobre essas aprendizagens. Em uma pesquisa que 
correlacionou aspectos da vivência familiar com questões da qualidade de vida 
de crianças com deficiência, Azevedo, Cia e Spinazola (2019, p. 214) comentam:
Os resultados mostraram que, quanto mais harmônica era a relação conjugal entre 
os casais, melhores eram os recursos que eles obtinham em seu âmbito familiar, 
mais frequentes ocorriam reuniões familiares, menores eram as necessidades que 
os pais apresentavam quanto ao apoio, à ajuda da comunidade, à vida familiar, 
a outras necessidades e fator total, e mais elevado era o nível de satisfação em 
relação à qualidade de vida social e do meio ambiente.
Assim, as conclusões dessa pesquisa confirmam a importância das relações 
familiares, sociais e comunitárias para o nível dequalidade de vida que as pes-
soas venham a usufruir. De fato, ao buscarmos em nossas memórias, muitos de 
nós podemos confirmar individualmente como nossos pais, amigos e familiares 
foram decisivos para nossa formação e alegria em vários estágios de nossa vida.
No cômputo geral, múltiplas são as práticas que podem incrementar nossa 
qualidade de vida, sem que precisemos ter grande aporte financeiro, como 
a sociedade contemporânea procura por vezes nos convencer. Precisamos 
deslocar nosso entendimento para perceber que existem atitudes simples (e 
não menos importantes) que estão ao nosso alcance para que equilibremos 
nossa vida a partir de hoje. Na próxima seção, abordaremos algumas ferra-
mentas ao nosso alcance nas redes digitais que também podem nos ajudar 
nessa busca pela qualidade de vida.
Qualidade de vida e felicidade10
Programas e aplicativos que contribuem 
para a busca da qualidade de vida
Aprendemos anteriormente que a qualidade de vida pode ser obtida a partir 
da busca de equilíbrio nas ações diárias, procurando envolver práticas que 
se voltem para as questões da saúde física e mental, que, muitas vezes, 
acabam sendo relegadas ao segundo plano, ou nem mesmo fazem parte de 
nossas rotinas. Embora saibamos que o próprio uso de redes digitais por 
períodos prolongados possa contribuir para nos afastar da qualidade de 
vida almejada, prejudicando aspectos de relacionamentos e a qualidade do 
sono e estimulando o sedentarismo, podemos também fazer uso do chamado 
capitalismo de plataformas (SRNICEK, 2017) para direcionar nossa atenção 
a aplicativos e sites positivos, que estão ao nosso alcance e que podem ser 
facilmente acessados, muitos deles gratuitos. Assim, nessa seção apresen-
taremos algumas dessas opções que contribuem para a melhoria de nossa 
qualidade de vida.
O capitalismo de plataformas também é conhecido como capita-
lismo da atenção. Se anteriormente os recursos escassos e mais 
disputados eram terras, meios de produção, mão-de-obra ou o próprio capital, 
hoje a atenção de cada um de nós — nosso par de olhos — é aquilo que todas 
as grandes empresas de tecnologia tentam conquistar a cada instante. Foi 
isso também que fez a riqueza das chamadas Big Techs (MOROZOV, 2018), como 
Google, Amazon, Facebook, Apple, Microsoft, Zoom, entre outras, se elevar aos 
extremos na atualidade a partir da oferta de inúmeros serviços.
Começaremos nossa lista pela descrição do TED, organizadora das TED 
Talks, que consiste em um plataforma de palestras curtas (no máximo 18 
minutos) promovida por um organização norte-americana sem fins lucrativos. 
As palestras são realizadas ao redor do mundo e têm como finalidade o que 
o seu próprio slogan define: ideas worth spreading, ideias que valem a pena 
disseminar. A sigla que dá nome à instituição é a abreviação de tecnologia, 
educação e design. A partir do site oficial, já com versão em português, você 
pode filtrar palestras voltadas à qualidade de vida, incluindo um vasto leque 
de palestrantes das áreas de filosofia, psicologia, nutrição, educação física, 
coaching. Muitos dos autores que hoje embasam os pensamentos da ciência 
contemporânea sobre a felicidade podem ser assistidos no TED, como Shawn 
Achor, Martin Seligman, Mihaly Csikszentmihalyi, Dan Gilbert, Barry Schwartz 
e Leandro Karnal.
Qualidade de vida e felicidade 11
Para aqueles que pretendem se iniciar na meditação, podemos citar o 
aplicativo Headspace, disponível para Android e iOS. Nele, é possível aprender 
aspectos teóricos sobre os benefícios da meditação, bem como ter acesso a 
sessões e programas de meditação diários que podem ser personalizados para 
o usuário de acordo com suas possibilidades. Parte de suas funcionalidades 
são gratuitas e algumas delas precisam ser pagas. Seguem nessa mesma 
linha de fornecer apoio e programas de meditação guiadas gratuitos e pagos 
os aplicativos Waking Up e StopBreathThink.
Como praticar ioga também é considerado benéfico para a busca do equilí-
brio físico e mental, também existem aplicativos específicos para essa prática. 
Um dos mais utilizados ao redor do mundo é o Daily Yoga, em que podemos 
encontrar algumas informações gratuitas e boa parte dos programas diários 
e atendimento por profissionais dessa plataforma. Além disso, o aplicativo 
reúne matérias sobre ioga, troca de questões sobre o tema, acompanhamento 
calórico dos treinos e conexão com outros membros. Para quem é iniciante e 
tem curiosidade sobre a ioga, mas não quer pagar para ter acesso a treinos 
de experimentação, há o aplicativo Yoga for Beginners.
Aprendemos anteriormente que a qualidade do sono é fundamental para 
nossa qualidade de vida. Existem muitos aplicativos hoje disponíveis nessa área 
de forma gratuita para Android e iOS. Um deles é o Relax Melodies, que inclui 
um grande acervo de sons que podem relaxar, estimulando o sono dos seus 
usuários, como barulho da chuva, canto de pássaros e melodias harmoniosas. 
Outro aplicativo que funciona de forma semelhante é o Atmosphere, no qual 
o usuário pode selecionar ambientes diversos, como praia, floresta, urbano, 
subaquático, casa, parque, campo, entre outros. Traz também um temporizador 
programável e uma aba específica intitulada “frequências estimulantes”, que se 
volta para a diminuição do estresse e da ansiedade, propondo o relaxamento.
Para apoiar aqueles que buscam desenvolver bons hábitos que promovam 
a qualidade de vida, há alguns sites específicos que atuam como plataformas 
envolvendo assuntos que abrangem atividades físicas, relacionamentos 
pessoais e familiares, alimentação saudável, beleza e bem estar. Entre eles, 
podemos citar o portal Minha Vida. Esse site, que hoje conta com milhares 
de usuários no Brasil, possui ainda com um rol de especialistas que ficam 
disponíveis para responder perguntas de forma gratuita. O site Biologia Net 
também pode ser considerado uma boa fonte de informações, principalmente 
considerando questões voltadas a uma alimentação mais balanceada.
Além disso, temos também iniciativas bem interessantes da esfera pública, 
como é o caso do site Saúde Brasil, do Ministério da Saúde, que apresenta maté-
rias científicas voltadas para algumas áreas que podem contribuir diretamente 
Qualidade de vida e felicidade12
com a melhoria da qualidade de vida da população brasileira, distribuídas 
conforme mostra a Figura 1. O site apresenta uma linguagem acessível e de 
fácil entendimento e dicas práticas a serem realizadas nas ações do dia a dia.
Figura 1. O Ministério da Saúde disponibiliza matérias e dicas práticas aos cidadãos a partir 
do site Saúde Brasil, distribuídas nessas quatro abas específicas.
Fonte: Saúde Brasil (2020).
Entendendo que as questões que vivenciamos em nossas relações laborais 
também podem produzir efeitos em nossa vida nos campos físicos e emocionais, 
a qualidade de vida no trabalho (QVT) é, por sua vez, um conceito abrangente 
e constantemente em atualização, presente nos ambientes organizacional e 
acadêmico desde 1950 (KLEIN; PEREIRA; LEMOS, 2019). Dentre as diferentes es-
colas que contribuíram para a construção do conceito de QVT, destacamos dois 
entendimentos: “Esforços voltados para a humanização do trabalho, buscando 
solucionar problemas gerados pela própria natureza das organizações produtivas" 
(vide WESTLEY, 1979) e a “Maneira de pensar a respeito das pessoas, participação 
na resolução de problemas, enriquecimento do trabalho e melhoria no ambiente 
de trabalho” (vide NADLER; LAWLER, 1983) (KLEIN; PEREIRA; LEMOS, 2019, p. 5).
No curso desse debate, também podemos realçar práticas que visam mini-
mizar tais impactos nas organizações a partir da adoção de práticas voltadas 
a ergonomia, segurança do trabalho, melhoria do clima organizacional e ações 
de liderança. Um site voltado para essas práticas de QVT é o da Associação 
Brasileira de Qualidade de Vida. Nele, os usuários podem encontrar artigos 
científicos da área, congressos e eventos, acompanhando as tendências de 
organizações que atuam nessa buscano Brasil e no mundo na atualidade.
Por fim, para nos apoiar na prática de atividades físicas, existem inúmeros 
aplicativos que hoje podem ser acessados de forma gratuita e/ou paga por 
dispositivos móveis nos sistemas operacionais Android e iOS. A seguir listamos 
cinco dos mais utilizados na atualidade (CIRIACO, [2019?]):
 � Strava — para quem corre, caminha ou anda de bicicleta, o Strava ajuda 
a monitorar essas atividades. Além disso, calcula seu índice de massa 
corporal e as calorias queimadas durante o exercício. Também organiza 
um ranking pessoal com todas as suas atividades, permitindo acom-
panhar seu progresso e oferecendo recompensas (troféus) conforme 
você supera seus limites.
Qualidade de vida e felicidade 13
 � Nike Run Club — aplicativo oficial da Nike, oferece monitoramento das 
suas atividades físicas, desafios diários a serem superados, compara-
tivos com os seus amigos, além de uma série de dicas voltadas tanto 
para iniciantes no mundo das corridas quanto para quem já está em 
níveis mais avançados.
 � Adidas miCoach — a função do miCoach é transformar seu smartphone 
em um personal trainer, capaz de monitorar exercícios e dar orientações 
de treino. Ele analisa seus dados para oferecer relatórios por meio de 
gráficos animados que facilitam bastante a compreensão.
 � Runtastic — é concorrente de peso dos apps das grandes marcas e 
um dos mais conhecidos do gênero. Monitora suas atividades, mede 
distâncias, duração e velocidade, faz uma previsão de calorias quei-
madas e ainda reúne um histórico completo com informações de todos 
os seus treinos, além de oferecer resultados em tabelas e gráficos.
 � Endomondo — monitora atividades de pedalar, caminhar e correr. O 
app permite manter um diário de exercícios, reunindo tudo em um 
histórico acessível e de fácil compreensão.
Como vimos ao longo deste capítulo, o conceito de qualidade de vida é 
complexo e multidimensional, pois envolve áreas diversas e particulares, como 
saúde física e mental e aspectos ambientais, sociais, culturais e estruturais. 
Assim, para termos melhorias qualitativas em nossas vidas, precisamos 
buscar um equilíbrio nesses aspectos, mantendo nosso corpo e nossa mente 
saudáveis e capazes de superar as adversidades cotidianas. Para isso, pode-
mos também nos valer de bons sites e aplicativos disponibilizados na web. 
Porém, um aspecto central deve ser entendido: a qualidade de vida, que tanto 
contribui para nossa felicidade, não deve ser um projeto unicamente para o 
futuro; devemos começar agora a transformar nossas vidas. 
Referências
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Qualidade de vida e felicidade14
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