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UROLITÍASES
Anamnese (raça), exame físico e histórico completo 
Incluindo anamnese alimentar: dieta seca ou úmida, caseira ou comercial e ingestão hídrica
Sinais clínicos (dependem da localização, número, tamanho e forma): dor, disúria, estrangúria, polaciúria e hematúria ou 
assintomático.
Sinais obstrução (emergência): impossibilidade de sondagem uretral (macho), anúria e sinais de azotemia.
Hemograma: sinais de inflamação apenas se houver pielonefrite.
Bioquímico sérico: creatinina elevada (obstrução), enzimas hepáticas alteradas (urato), hipercalcemia (OxCa).
Radiografia: presença de cálculo, sua localização, formato, tamanho, número e radiodensidade.
Ultrassonografia: presença de cálculo e localização; Cistite, obstrução, alterações renais e hepáticas (urato).
Coletar urina por Cistocentese → Urinálise: pH no período pós-prandial (4-6h após alim. em pHmetro), 
densidade urinária, presença de bactérias, cristais, leucócitos e hemácias.
Identificação do urólito
Purina/
Urato de AmônioOxalato de CálcioEstruvita Cistina Mistos ou Compostos
DIAGNÓSTICO
Estruvita
(1º mais freq.)
Oxalato de Cálcio
(2º mais freq.)
Cistina 
(raro)
Purina/Urato de Amônio 
(infrequente)
pH urinário 
pós-prandial que 
favorece formação
Neutro a alcalino 
(>6,5 cão e gato)
Neutro a ácido 
(<6,6 cão e <6,25 gato)
Neutro a ácido 
(<6,8 cão)
Neutro a ácido 
(<6,5 cão e <6,6 gato)
Cristais
(urolitíase sem cristais e 
vice-versa são possíveis; 
podem ser amorfos)
Fosfato triplo/ fosfato 
amônio magnesiano 
(“tampa de caixão”)
OxCa monohidratado 
(haltere) ou di-hidratado 
(octaédrico)
Cistina (hexágonos 
empilhados)
Biurato de amônio 
(maçã espinhosa)
Radiodensidade Radiopaco Radiopaco Pouco radiopaco Radiolucente
Aspecto 
macroscópico 
(pode variar)
Grande, piramidal ou 
oval, liso e bordas 
arredondadas 
Pequeno, rugoso e 
irregular. Roseta
Pequeno, oval e 
irregular
Pequeno, oval e liso. 
Brilhante, esverdeado 
ou marrom-acinzentado
Epidemiologia
Gatos: estéreis.
Cães: por infecção; 
Raças pequenas e 
fêmeas.
Gatos: >90% dos cálculos 
em rim/ureter; Raças de 
pêlos longos (Persa).
Cães: raças pequenas.
Lobo-guará e cães 
BullDog Inglês, Teckel, 
Mastiff, Basset Hound e 
Terra-Nova
Dálmata, BullDog Inglês 
e outras (ver adiante).
Shunt-portossist. ou 
hepatopatias.
DIAGNÓSTICO
A) Fosfato triplo/fosfato amônio magnesiano (“tampa de caixão”); 
B) Fosfato triplo (“tampa de caixão”) e bactéria (seta);
C) OxCa di-hidratado (octaédrico);
D) OxCa monohidratado (haltere e semente);
E) Fosfato triplo e Oxalato de Cálcio di-hidratado (octaédrico);
F) Cistina (hexágonos empilhados);
Fontes: 
- HESSE, Albrecht; NEIGER, Reto. Colour Handbook of Urinary Stones in small animal medicine. Manson Pub., 2009. 
- Imagem de cristal amorfo cedida pelo Laboratório de Patologia Clínica Veterinária do Hospital Veterinário “Governador Laudo Natel” (FCAV/Unesp).
- RIZZI, Theresa E. et al. Atlas of canine and feline urinalysis. John Wiley & Sons, 2017.
G) Biurato de amônia (“maçã espinhosa”);
H) Biurato de amônia (“maçã espinhosa”);
I) Amorfo (Biurato de Amônio); 
J) Xantina; 
K) Fosfato de Cálcio (agulhas);
L) Tirosinas (agulhas);
DIAGNÓSTICO - CRISTAIS URINÁRIOS
F)C) D) E)A)
G) J)I) L)H) K)
B)
A) Estruvita com crescimento lento (cão); 
B) Estruvita (cão);
C) Oxalato de Cálcio (55% OxCa di-hidratado e 
45% OxCa monohidratado) (cão);
D)Estruvita (gato);
E) Oxalato de Cálcio monohidratado (gato);
F) Sílica (cão);
G) Urato de amônio (cão);
H) Cistina (cão);
I) Composto → Nidus de Xantina e camada 
externa de Estruvita.
Fonte: HESSE, Albrecht; NEIGER, Reto. Colour 
Handbook of Urinary Stones in small animal 
medicine. Manson Pub., 2009.
DIAGNÓSTICO - 
ASPECTO 
MACROSCÓPICO
Urólitos de:
A) Estruvita (radiopaco);
B) Oxalato de Cálcio 
(radiopaco);
C) Urato (radiolucentes) em 
radiografia não contrastada;
D) Urato (radiolucentes) em 
radiografia com 
duplo-contraste;
A imagem radiográfica permite 
avaliar localização, forma, 
tamanho e quantidade de 
urólitos
Fonte: BARTGES, J. W.; CALLENS, 
A. J. Urolithiasis. Veterinary 
Clinics: Small Animal Practice, v. 
45, n. 4, p. 747-768, 2015.
DIAGNÓSTICO
RADIOGRAFIA
B)A)
D)C)
A e B) Urólitos de urato de amônio
A imagem ultrassonográfica permite avaliar a localização, mas não a forma, tamanho e quantidade de urólitos.
Fonte: Imagens cedidas pelo Setor de Diagnóstico por Imagem do Hospital Veterinário “Governador Laudo Natel” (FCAV/Unesp, Câmpus Jaboticabal).
DIAGNÓSTICO - ULTRASSONOGRAFIA
B)A)
Análise 
quantitativa e 
qualitativa
Prevenção com dieta e/ou 
medicamentos (ver adiante)
Remoção
Dieta e/ou 
medicamentos
(ver adiante)
Urólitos sem sinais 
graves
(exceto OxCa)
Cálculos com obstrução, 
sinais graves, em ureter 
(ureterólito) ou de OxCa
Cálculo renal (nefrólito) 
sem obstrução, infecção 
incontrolável e perda de 
função renal
Cálculos em uretra 
(uretólito)
Hidropropulsão 
para bexiga
Monitorar cada 1-3m
(urinálise e ultrassonografia)
Urólitos sem 
sinais clínicos
Urólito com infecção 
(não estéril → Estruvita): 
Urocultura + Antibiograma 
Antibioticoterapia até 
dissolução total (bactérias 
viáveis dentro dos 
urólitos).
Considerar uso de 
inibidores de urease se 
bactérias urease + 
- Ác. acetoidroxâmico 
(25 mg/kg VO)
DECISÃO DO TRATAMENTO
Dissolução 
Verificar eficácia com 
uroculturas durante 
tratamento
Minnesota Urolith 
Center (gratuito), 
LitoLab, Novolabvet 
e Hermes Pardini 
Urólitos de Estruvita
(dissolução e prevenção)
Dieta: acidificantes e com baixos teores de fosfato e 
magnésio
- Alimentos comerciais: Royal Canin Urinary S/O, Hill's c/d, 
s/d (gato), Pro Plan Urinary Ox/St ou Equilíbrio Urinary
Acidificantes de urina: pH 5,9-6,1
- DL-metionina (0,3-0,6% alimento seco) 
- Bissulfato de sódio (0,4-0,8% alimento seco - cães)
Quando dieta comercial não puder ser usada 
ou animal recusar
Sem redução de 
tamanho e número
Após 4-6 semanas
Reconsiderar 
diagnóstico/
considerar a remoção
Redução de tamanho 
e número
Manter dieta até 
dissolução total
OU
Estruvita estéril Estruvita por infecção
Se houver infecção: Urocultura + 
Antibiograma → associar ATB até 
dissolução total
Prevenção
Monitorar (exames de imagem a cada 6 meses)
Manter dieta e 
pH 6,2-6,4
Monitorar (urinálise e cultura após 
1m e depois a cada 3-6m), prevenir 
e tratar infecções 
(dieta não previne)
Monitorar semanalmente. Atenção: Uso prolongado da dieta/acidificantes pode causar acidose metabólica 
→ alteração no metabolismo ósseo e calciúria → favorece a formação de outros cálculos
Considerar hidropropulsão e 
dilatadores de uretra/ureter
Urólitos de Oxalato de Cálcio
(prevenção, não há dissolução) Remoção
Dieta: baixo cálcio e oxalato, adequado magnésio, fósforo (respeitar Ca:P) e vit. B6 (def. → prod. endógena de oxalato)
- Alimentos comerciais: Hill’s u/d; Royal Canin Urinary S/O, Hill's c/d, Pro Plan Urinary Ox/St ou Equilíbrio Urinary.
- Evitar: carnes ricas em colágeno (Hidroxiprolina → Oxalato) e excesso de vit. C, D e sódio (?).
Citrato de Potássio (0,5% alimento ou 50-150 mg/kg BID) → alcaliniza urina (manter pH 6,5-8) e inibe formação
Absortiva
(+ comum)
Hipercalciúria Hipercalcêmica Hipercalciúria Normocalcêmica
Investigar e tratar: hiperparatireoidismo primário, intoxicação por vit. D, 
neoplasia osteolítica (osteossarcoma ou mieloma múltiplo), 
hipertireoidismo e hipercalcemia idiopática dos felinos
Dosar cálcio sérico ionizado e total e considerar dosar calciúria
Perda renal
Prevenção do urólito
Recidivas frequentes com normocalcemia: diurético tiazídico (aumenta reabsorção tubular do cálcio filtrado) - 
Hidroclorotiazida (2mg/Kg BID cães e 1mg/Kg BID gatos)
Monitorar (urinálise após 2 sem, urinálise e imagem após 1 m e depois a cada 3-6 m)
Urólitos de Purina/Urato de Amônio
(dissolução e prevenção)
Investigar: shunt 
(dosar ác. biliares e 
ex. de imagem) e 
hepatopatias
Alcalinizantes de urina: pH ≅ 7 (evitar pH > 7,5 → risco de estruvita)
- Citrato de Potássio(0,5% alim. ou 50-150 mg/kg BID) ou Bicarbonato de sódio (25-50 mg/kg BID) 
Dieta: restrição de purinas (componentes do material genético)
- Evitar: proteínas de origem animal (peixes, frutos do mar e carnes) e leveduras;
- Moderar: aspargos, couve-flor, feijão, ervilha, lentilha, espinafre e cogumelos;
- Permitido: pão, leite e derivados, ovos, frutas, nozes, cereais e vegetais; Prot. de soja.
- Alimentos comerciais: Paciente com shunt: Royal Canin Hepatic (prot. hidr. soja); 
Sem shunt: Hill’s u/d (ovo em pó) ou RC Hepatic ou Hypoallergenic (prot. hidr. soja).
Após 4-6 semanas
Sem redução de 
tamanho e nº
Reconsiderar diag./ 
considerar remoção
Redução de tamanho 
e número 
Manter tratamento 
até dissolução total 
Corrigir shunt 
(se possível) e 
tratar hepatopatia
Monitorar: urinálise a cada 3-6 m e 
imagem a cada 6-12 m
Recorrências frequentes: Considerar o uso de 
Alopurinol a longo prazo
Monitorar semanalmente e considerar uso de inibidor da Xantina Oxidase (cão): Alopurinol (5-7 mg/kg VO BID/SID). 
Dose menor se doente renal. Não deve ser usado em doses altas ou sem restrição de Purina! → urólitos de Xantina
Prevenção: manter 
dieta e pH ≅ 7
Considerar raças 
predispostas 
(ver adiante)
Raças predispostas
(mutação genética → defeito no 
transporte hepático e renal de 
ácido úrico):
- Dálmata;
- BullDog Inglês;
- Terrier preto da Rússia;
- American Staffordshire Terrier;
- Pastor- australiano;
- Schnauzer gigante;
- Pastor-alemão;
- Labrador Retriever;
- Grande Munsterlander;
- Parson (Jack) Russell Terrier;
- Spitz-alemão-anão 
(Lulu-da-pomerânia);
- Boerboel;
- Weimaraner.
Fonte: Small animal clinical nutrition, 5ª edição (2010).
Urólitos de Purina/Urato de Amônio
Fontes: 
- KARMI, N. et al., 2010.
- KARMI, N. et al., 2010.
Urólitos de Cistina
(dissolução e prevenção)
Alcalinizantes de urina: pH 7- 8 - Citrato de Potássio (0,5% alimento ou 50-150 mg/kg BID) ou 
Bicarbonato de sódio (25-50 mg/kg BID) 
Dieta: redução da proteína dietética, Metionina (precursor da Cistina) e da própria Cistina; com quantidade adequada 
de carnitina e taurina (evitar cardiomiopatia dilatada) - Alimentos comerciais: Hill’s u/d ou Royal Canin Hepatic
Sem redução do tamanho 
e nº de urólitos
Após 4-6 semanas
Reconsiderar diag./
considerar remoção
Redução do tamanho 
e nº de urólitos
Manter dieta até 
dissolução total
Recomendar castração para cães com cistinúria andrógeno-dependente → reduz a concentração urinária de cistina + 
evita transmissão genética → dosar cistinúria antes e 3 meses após para verificar eficácia
Considerar a dosagem de cistinúria (100 a >10 000 umol/g creatinina)
Monitorar: urinálise a cada 3-6 m e 
imagem a cada 6-12 m. 
Considerar dosar cistinúria após 3-6 m.
Prevenção: manter 
dieta e pH 7-8
Monitorar semanalmente e considerar o uso de ligantes de Cistina (formam compostos mais solúveis):
- N-(2-mercaptopropionil)-glicina (15-20 mg/kg, VO BID cão) ou Tiol D-penicilamina (30mg/kg/dia, dividir em 2 doses) 
→ usar com cautela pois causam efeitos colaterais (febre, anemia, linfadenopatia)
Urólitos de composição desconhecida
(dissolução e prevenção)
Usar dieta comercial para urolitíase: Royal Canin Urinary S/O, 
Hill's c/d, s/d (gato), Pro Plan Urinary Ox/St ou Equilíbrio Urinary
Sem redução do 
tamanho e número
Considerar OxCa 
e remoção
Redução do tamanho 
e número
Manter dieta até 
dissolução total
Aumento do tamanho 
e/ou número
Reconsiderar trat. 
ou remoção
Monitorar:
Urinálise (4-5 dias após troca da dieta) → pH pós-prandial (avaliar se está na especificação do alimento)
Ultrassonografia e radiografia (15 dias após troca da dieta) → progressão do tamanho e número de cálculos
Prevenção e 
monitoramento
Remover
e
analisar
Urólitos Mistos ou Compostos
(dissolução e prevenção)
Dissolução: 1º da camada externa (se possível) até não reduzir mais de tamanho 
→ dissolução do nidus (se possível)
Misto = <70% de um tipo e >30% de outro; Composto = nidus e camada externa com composição diferente.
Urólitos metabólicos (oxalato de cálcio, urato) → infecções do trato urinário → urólitos de estruvita
 Material de sutura ou outro material estranho → mineralização sobre sua superfície
Tratamento/dieta administrada antes a remoção do urólito → altera o pH da urina ou solubilidade do cristal
Misto 
(55% urato e 45% estruvita)
Nidus = OxCa e 
cam. ext. = estruvita
Nidus = sutura cirúrgica e 
cam. ext. = estruvita
Roseta = OxCa; 
Sup. lisa = estruvita
Prevenção: do urólito que compunha nidus
Monitorar: imagem a cada 6-12 meses
Identificar composição da camada externa e nidus (análise)
Remoção e análise
Fonte: ULRICH, L. K. et al. 
Changing paradigms in the 
frequency and management of 
canine compound uroliths. 
Veterinary Clinics of North 
America: Small Animal 
Practice, v. 39, n. 1, p. 41-53, 
2009.
Aumento da ingestão hídrica → Aumento do volume urinário → Redução da concentração de substâncias litogênicas e 
aumento da frequência de micção → Remoção de cristais na urina
Densidade urinária ideal para dissolução e prevenção de urólitos: <1.020 cão e <1.030 gato
Métodos para estimular maior ingestão hídrica:
● Uso de dietas úmidas (sachês e patês) - principalmente para gatos (bebem pouca água);
● Aumentar ligeiramente a ingestão de sódio (maioria das dietas urinárias) - estimula vasopressina e angiotensina, ativando o 
mecanismo da sede;
● Outros:
○ Manter água sempre limpa e fresca (limpar bebedouro diariamente e deixar longe do Sol);
○ Dispor mais bebedouros na casa, principalmente onde o animal gosta de permanecer;
○ Acrescentar pedras de gelo ao bebedouro (refresca a temperatura da água e alguns animais brincam com o gelo 
boiando e acabam bebendo mais água);
○ Utilizar fontes, cascatas, ou outros objetos que mantenham a água circulando.
○ Saborização da água: 
■ Adicionar metade de um cubo de caldo de carne dissolvido ou de suco concentrado para cada 1 litro de água; 
■ Bater em liquidificador 1 colher de sopa de ração úmida com 300 ml de água e oferecer ao animal;
■ Oferecer a água do cozimento de carne ou peito de frango sem tempero e sem sal.
MANEJO HÍDRICO
Alimento seco + alim. úmido ou umedecer o alim. seco 
normalmente NÃO funciona
Quando umedecemos a ração seca o animal ingere muita água via alimento e compensa bebendo menos água do bebedouro, 
não aumentando a ingestão hídrica
TABELA DE PH
acidificantes de pH urinário: bissulfato de sódio, metionina, ácido fosfórico (grupo Labnutri)
pH (dissolução) pH (prevenção) pH (formação)
Estruvita 5,9-6,1 6,2-6,4 >6,5
OxCa - 6,6-6,8 (<7,5) <6,6 (cão); <6,25 (gato)
Urato >7 7,1-7,5 6-6,5 (cão); <6,6 (gato)
Cistina >7,5 (7,0-8,0) 7,1-7,7 <7,0
Densidade urinária
Prevenção <1,020 (cão); <1,030 (gato)
Efeito do alimento sobre o pH
Ânion no alimento (-) 
● P, Cl, S (aminoácidos sulfurados: metionina, cistina, taurina) → proteína 
de origem animal
● Acidificam a dieta
Cátion no alimento (+) 
● Ca, Mg, Na, K → proteína de origem vegetal
● Alcalinizam a dieta
Fonte: JEREMIAS, J. T. et al, 2013. 
A urease quebra a uréia formando amônia (NH3) e CO2 e ambos reagem com água: a amônia formando íons amônio 
(NH4+) e hidroxila (OH-), e o CO2 formando ácido carbônico (H2CO3), que se dissocia em íons hidrogênio (H+) e bicarbonato 
(HCO3-), alcalinizando a urina.
Frequentemente associadas a estruvita (precipita em pH alcalino e usa o amônio) e urato de amônio (usa o 
amônio).
Staphylococcus spp., Proteus spp., Klebsiella spp., Haemophilus spp., Serratia spp. e Pseudomonas aeruginosa
OBS.: Escherichia coli é a mais comum em infecções urinárias de cães e gatos, mas NÃO produz urease (urease -)
Infecção por bactérias produtoras de urease (urease +)
3
Referências Bibliográficas
● BARTGES, J. W.; CALLENS, A. J. Urolithiasis. Veterinary Clinics: Small Animal Practice, v. 45, n. 4, p. 747-768, 2015.
● CARCIOFI, A. C. Urolitíase em cães e gatos. Apontamentos teóricos da disciplina de Clínica das Doenças Carenciais, 
Endócrinas e Metabólicas, ANO.
● CARCIOFI, A.C.; BAZOLLI, R. S.; ZANNI, A.; KIHARA, L. R. L.; PRADA, F. Influence of water content and the digestibility of pet 
foods on the water balance of cats. Braz J vet Res anim Sci. São Paulo, v. 42, n. 6, p. 429-434, 2005.
● HAND, M. S. et al. Small animal clinical nutrition: an iterative process. Small animal clinical nutrition, p. 813-924, 2010.
● JEREMIAS, J. T. et al. Predictive formulas for food base excess and urine pH estimations of cats. Animal Feed Science and 
Technology. v. 182, p. 82– 92, 2013.
● KARMI, N. et al. Validation of a urine test and characterization of the putative genetic mutation for hyperuricosuria in Bulldogs 
and Black Russian Terriers. American journal of veterinary research, v. 71, n. 8, p. 909-914, 2010.
● KARMI, N. et al. Estimated frequency of the canine hyperuricosuria mutation in different dog breeds. Journal of veterinary 
internal medicine, v. 24, n. 6, p. 1337-1342, 2010.
● KOEHLER, L. A. et al. Canine uroliths: frequently asked questions and their answers. Veterinary Clinics of North America: 
Small Animal Practice, v. 39, n. 1, p. 161-181, 2009.
● LULICH, J. P. et al. ACVIM small animal consensus recommendations on the treatment and prevention of uroliths in dogs and 
cats. Journal of veterinary internal medicine, v. 30, n. 5, p. 1564-1574, 2016.
● Minnesota Urolith Center. Treatment Recommendations. Disponível em: < http://z.umn.edu/mnurolithRX > Acessado em 
06/07/2021.
● MOORE, A. H. A Colour Handbook of Urinary Stones in Small Animal Medicine. Journal of Small Animal Practice, v. 50, n. 12, 
p. 677-677, 2009.
● RICK, G. W. et al. Urolitíase em cães e gatos. PUBVET, v. 11, p. 646-743, 2017.
● ULRICH, L. K. et al. Changing paradigms in the frequency and management of canine compound uroliths. Veterinary Clinics of 
North America: Small Animal Practice, v. 39, n. 1, p. 41-53, 2009.
http://z.umn.edu/mnurolithRX

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