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sistema urinário trato inferior

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AFECÇÕES DO TRATO URINÁRIO 
INTRODUÇÃO 
• Fisiologia (com comentarios de algumas alterações): 
o A principal função do trato urinário inferior é a condução da urina para realizar o ato de micção 
o A urina é um líquido cheio de compostos tóxicos que devem ser excretados do corpo 
o O trato urinário inferior é composto pelo Ureter, Bexiga e Uretra. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
o Algo que chama atenção no trato urinário inferior é que ele é altamente invervado e vascularizado. Isto quer dizer que o animal em qualquer 
lesão sentirá muita dor e pode sangrar com facilidade. 
 Em outras palavras o animal facilmente terá HEMATÚRIA , DISÚRIA/ESTRANGÚRIA, VOCALIZAÇÃO, por conta da dor. 
 Constantemente o animal fará mímica de micção (termo semiológico é POLAQUIÚRIA), pois quando inflama a vascularização da bexiga 
fica sendo estímulada, parecendo que o animal quer urinar o tempo todo, mesmo com a bexiga vazia. 
 Alterações nas invervasões simpáticas e parassimpáticas, podem levar a uma paralisia ou um relaxamento intenso 
• fechamento exacerbado dos esfíncter: ISCÚRIA 
• incapacidade de controlar a saída de urina: INCONTINÊNCIA 
o Outra característica é ser muito musculosa, o que garante uma capacidade de contração e relaxamento. Função utilizada para o ato da 
micção. 
o A parede do trato inferior é revestida por uma mucosa que é protegida por uma estrutura cartilaginea fluídica, feita de glicosaminioglicanos 
(mucoporissacarides) . Estas estruturas protegem o endotélio da acidez e toxicidade da urina. 
 Podem haver agressões nessa camada protetora, que normalmente podem piorar um quadro de cistite. 
• Epidemiologia (levantamento de dados sobre a doença): 
o Cães: 
 3% da populacao canina hospitalar americana (mais frequente em femeas e em animais com mais de 10 anos de idade) 
• causas: cistites (40%), incontinência urinária (24%, mais femeas – a principal causa é a castração, a diminuição de estrógeno faz 
com que se tenha flacidez da musculatura vesical e uretral – chamado de hipotomia) e urolitíases (18%, mais machos – a principal 
causa é a conformação anatômica – uretra mais fina) 
o Gatos: 
 O,5 a 1,0% da populacao felina como um todo (mais frequente em machos, adultos jovens, obesos e castrados) ou em 7% da populacao 
hospitalar. 
• causas: idiopática (55 a 69%), “plugs”uretrais/urolitíases (13 a 28%), infecções bacterianas e outros (4%) 
DOENÇAS DO TRATO URINÁRIO INFERIOR (D.T.U.I.) 
• Tipos: 
o Metabólicas ou nutricionais 
 urolitos ou plugs uretrais 
o Doenças inflamatórias 
 infecciosas (bactérias, vírus, fungos, parasitas) 
 auto-imunes 
o Distúrbios neurogênicos 
 dissinergia reflexa, espasmo uretral 
 Iatrogenia 
 cateterização, complicações cirúrgicas 
o Anomalias anatômicas 
 congênitas: persistência do úraco, ureterocele, fimose 
 adquiridas: estreitamento uretral, 
o Neoplasias: 
 carcinoma de células de transição ou espinocelular, cistoadenoma, fibroma, leiomioma (normalmente são malignas com dificil 
resposta a quimioterapia, metastatizam muito) 
Resumindo os principais sintomas associados ao trato urinário inferior (APRESENTAÇÃO CLÍNICA) 
HEMATÚRIA DISÚRIA/ESTRANGÚRIA VOCALIZAÇÃO ISCÚRIA INCONTINÊNCIA URINÁRIA Piúria 
• Técnicas de diagnóstico: 
o Identificacao 
 IMPORTANTE PARA APOSTAR NAS ESTATÍTISCAS DAS PREDISPOSIÇÕES 
o anamnese 
 todos aqueles sinais já citados padrões para todas as afecções do trato urinário inferior, importante compreender a história do 
animal, alimentação, estresse presente... 
o exame fisico 
 pode variar, pode apresentar febre, mucosas congestas, pode até não apresentar sintomas 
 porém uma coisa que nunca vai faltar é SENSIBILIDADE EM REGIÃO HIPOGÁSTRICA 
o exames laboratoriais 
 urinalise : 
• PH 
o pH alcalino: bacterias produtoras de urease (Staphylococcus,Proteus spp e Ureaplasma) – Essas bactérias transformam a ureia que 
está presente na urina em Amônia, isto alcaliniza o meio, o que deixa o ambiente mais favorável para ela, além disso usa o 
nitrogênio da amônia para ela mesma. 
o pH alcalino na ausencia de piuria, hematuria e proteinuria e um achado normal 
o O PH alcalino também pode ser ocasionado por dietas veganas, por causa da proteina vegetal. O que predispõe a formar cristais 
• Densidade: 
o A densidade se mantem adequada para o estado do animal (desidratado, com dieta sólida...), pois quem controla a densidade 
urinária e o rim, uma afecção no trato inferior não irá modificar a densidade. 
• Hematúria: 
o Presentes, bem como leucócitos por causa de uma infecção. 
• Cristais: 
o Podem estar presentes. 
• Cilindros: 
o Ausentes, pois quem faz cilindro é o nefron 
 Cultura qualitativa / quantitativa da urina : - quando se desconfia de uma cistite, ou quando não conseguiu resolver o problema 
• àbastonetes: <10.000 microorganismo/ml / 
• cocos: < 100.000 microorganismos/ml. 
 Imagem: 
• Rx (urografia excretora, uretrocistografia) 
• US Abdominal 
• Tomografia (cancer ou neoplasia) 
 Biópsia (cancer ou neoplasia) 
INFECÇÕES TRATO URINÁRIO INFERIOR (I.T.U) 
• Uma infecção ocorre quando as repostas imunológicas não são suficientes contra os fatores de virulência dos agressores. E quais são estas 
defesas e fatores de virulência? 
• DEFESAS ORGÂNICAS 
o Micção – estase urinária leva a infecção 
o estruturas anatômicas - qualquer alteração que faça com que a urina não saia naturalmente, alterações no epitélio 
o barreiras da mucosa - se a barreira degenera abre portas para bacterias, calculos costumam rompê-la, por isso normalmente calculo leva 
a uma infecção urinária 
o secreções antimicrobianas 
o imunocompetência - Quão sadio é o hospedeiro, animais com imunossupressão, diabéticos, hiperadrenos, pacientes oncológicos ou até 
mesmo doença renal crônica, imunosuprimem o animal, o que normalmente leva a uma infecção oportunista. 
 Urina do gato é acida, o que se torna uma barreira para bactérias, por isso é difícil se ter infecção urinária nesta espécie. 
 A densidade urinária de um doente renal (normalmente urina diluida), se torna uma barreira para microorganismo se alojarem. 
• FATORES DE VIRULÊNCIA 
 aderência à superfície 
• Escherichia coli é uma bactéria extremamente adaptada para viver em mucosas, pois possuem fímbrias (parece que ela é peluda), o 
que auxilia muito no momento de adesão à parede do epitélio mucoso. Por isso é uma causa frequente tanto de infecções urinárias 
como em trato respiratório, gastrointestinal e pielonefrites. 
o produção de hemolisina – vai matar hemácias 
 aumento das concentrações de ferro [Fe] – quando uma hemácia morre ela libera ferro e as bactérias são atraídas por isso. 
o aerobactina 
 aumento do crescimento bacteriano – aumenta a capacidade da bactéria de se multiplicar 
o produção de urease – quebra a ureia e transforma em amonia 
• EPIDEMIOLOGIA – ITU EM CÃES 
o Gram (-) 
 Escherichia coli (bastonetes) 
 Proteus spp (bastonetes) 
 Klebsiella spp ( bastonetes) 
 Pseudomonas spp (bastonetes) 
 Enterobacter spp (bastonetes) 
 Mycoplasma spp – principalmente em animais imunossuprimidos 
o Gram (+) 
 Staphylococcus spp 
 Enterococcus spp 
 Streptococcus spp 
• EPIDEMIOLOGIA – ITU EM GATOS 
o As infecções urinárias em gatos, são 10 vezes menor que nos cães 
o Exceção: gatos idosos principalmente se associado à DRC 
o Machos são mais acometidos do que as fêmeas 
o infecções virais (+comuns): 
 calicivirose, sinciciovirose e herpesvirose - isto ocorre muito em contaminação transplacentária, da mãe para o filho 
• CLASSIFICAÇÃO 
o artigo que ela passou explica detalhamente para quem se interessar, mas a classificação é basicamente essa: 
 
 
 
 
 
 
 
 
o Complicadas ou de repetição 
 ≥ 3 episódios de cistite bacteriana clínica nos últimos 12 meses. 
 ≥ 2 episódios no período de 6 meses. 
o Não complicadas 
 1 vez no ano todo, uma vez na vida... 
o Subclínica 
 Bacteriúria→Assintomática 
 É encontrado bactéria na urina do animal, porém ele não apresenta sintomas relevantes, tratar ou não tratar éuma questão pessoal. – 
é mais indicado não tratar – para constar que o animal não sente nada deve-se confimar pelo histórico anamnese, mas também pelo 
exame físico e confirmação nos exames. 
• DIAGNÓSTICO – ITU 
QUADRO COMUM DE CISTITE 
IDENTIFICAÇÃO Cão, fêmea 
HISTÓRICO/ANAMNESE Disuria, Polaquiúria, Hematúria.... 
o CULTURA DA URINA 
 Realizar sempre que possível principalmente em ITU redicivantes ou complicadas 
 5 – 7 dias após terapia antimicrobiana. 
o URINÁLISE- Preferencial cistocentese 
 pH ácido ou neutro não descarta possibilidade de ITU 
 pH ácido: E. coli, Klebsiella 
 densidade urinária baixa: comprometimento renal 
o TRATAMENTO - ITU não complicada 
 Analgesia 
 Recomendações: tomar muito líquida, dieta úmida 
 Antibioticoterapia - O QUADRO CLÍNICO TÊM QUE MELHORAR DEPOIS DE 48H SE NÃO INDICA PROBLEMA 
• 3 a 5 dias 
• Antibióticos de eleição 
o Amoxicilina /Clavulanat e Trimetropin/Sulfadiazina 
o Quinolonas e Cefalosporinas 3 geração (se os primeiros não responderem bem) 
 Se persistir, realiza-se a cultura da urina, para ter certeza de qual bactéria é e como tratá-la. Contanto que já tenha terminado o 
tratamento com o antibiótico. 
o Se for uma bactéria uma sensível a antibióticos (ou seja tem antibiótico que mata ela), mesmo assim o animal ficar repetindo a 
infecção (cistite reicidivante), o problema provavelmente é o próprio animal, que possui alguma predisposição (mal formações, 
imunossuprimidos, DRC, cálculo...). 
 
 
 
 
 
 
 
 
o TRATAMENTO - ITU complicada 
 Antibioticoterapia 
• 7 a 14 dias 
• Antibióticos de eleição 
o Enrofloxacino e Trimetropin/Sulfadiazina 
o Amoxicilina Triidratada/Clavulanato e Cefalosporina (se os primeiros não responderem bem) 
o Tabela de bactérias e a sensibilidade a antibióticos (não é preciso decorar isso): 
 
 
 
 
 
 
 
o TRATAMENTO DE OUTRAS AFECÇÕES INFECCIOSAS DO TRATO URINÁRIO: 
 Prostatite – inflamação da prosta e o animal não pode ser castrado 
• Enrofloxacino / Sulfa; 4 – 6 Semanas 
 Pielonefrite 
• Enrofloxacino / Sulfa; 4 – 6 Semanas 
UROLITÍASE 
• A urolitíase não é uma doença específica, e sim uma sequela de disfunções prévias no organismo animal. 
• A despeito da sua origem, o estabelecimento de urolitíases têm como conseqüência o prejuízo das funções do trato urinário normal. 
• Deve-se diferenciar urolitíase (precipitações macroscópicas de minerais na urina) da cristalúria (precipitações micoscópicas de minerais na 
urina) 
• Muitos dos urolitos apresentam também uma matriz orgânica, ou seja começaram a partir de uma reação inflamatória (proteínaTamm-
Horsfall, albumina, globulinas), podendo formar os “plugs” ou tampões uretrais (não chama de pedra, porque mais parece uma massinha). 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
• Principais formas de urolítiase 
o Estruvita (pH alcalino) 
o Oxalato de Cálcio (pH ácido) 
o Cistina (pH ácido) 
 Defeito congênito do metabolismo que se caracteriza pelo aumento da 
 excreção urinária de cistina 
 Cães jovens a meia idade 
 Hereditário: Dachshunds, Basset Hounds e Rottweilers 
o Urato de amônio ou biurato de amônio (pH ácido) – típico do dalmata 
Em cães, normalmente não obstrui 
porque a uretra é maior, já em gatos é 
muito fininha. Entaão um plug é 
suficiente para obstruir 
o Existem também os cálculos mistos que podem começar de um modo, porém a urina muda o ph e acaba se tornando outra coisa. 
Normalmente a presença do cálculo lesiona a parede vesical e provoca uma infecção bacteriana secundária, que por sua vez pode provocar 
uma mudança de PH e por isso pode mudar a origem do cálculo. Comum em Schnauzer 
• DIAGNÓSTICO 
QUADRO COMUM DE UROLÍTIASE 
IDENTIFICAÇÃO Felino, macho 
HISTÓRICO/ANAMNESE o Polaquiúria 
o Disúria 
o Estrangúria 
o Iscúria (!) 
 Obstrução uretral 
 Anorexia 
 Emese 
 Diarreia 
o EXAMES LABORATORIAIS 
 Cristaluria – não quer dizer que tem cálculo então pode dar falso positivo 
 analise da composicao dos cristais (quantitativa e qualitativa) 
• DIAGNÓSTICO POR IMAGEM – o mais importante para o diagnóstico 
o Rx simples e contrastados 
 calculos radiopacos (> 3mm): estruvita, oxalato de calcio, fosfato de calcio, silica. 
 Calculos radiotransparentes: uratos e cistina 
 Espessura da parede se for crônico 
• UROLITÍASES – ESTRUVITA (fosfato de magnésio e amônia = MgNH4PO4.6H20) - ALCALINO!!!! 
o Cálculo de pobre 
o é a forma mais freqüente de urolitíases em cães e gatos 
 GATOS= 59,7% ; CAES = 55,4% 
o CAUSAS PREDISPONENTES 
 GATOS: urina alcalina; excesso de magnesio, amonia e/ou fosfato na dieta e na urina; formacao de urina muito concentrada; retencao 
de urina ... 
• Maior frequencia de calculos estereis / assepticos 
• A principal predisposição é causada por uma dieta com muita proteína vegetal, pois alcaliniza a urina e tem muito fósforo, além de 
amonia para aumentar extrato nitrogenado – rações mais barats 
 CÃES: saturacao da urina com Mg, NH4 e/ou PO4, observavel em infecções com bactérias produtoras de urease (Staphylococcus e 
Proteus, pp.) ou urinas alcalinas 
• maior freqüência relacionados à infecções bacterianas – TEM ESTRUVITA QUASE CERTEZA QUE VAI TER INFECÇÃO TAMBÉM! 
o DIAGNÓSTICO 
 identificação, anamnese, exame físico 
• gatos: comum tanto em fêmeas como em machos, de qualquer idade, obesos (obesos bebem menos água e tem urina menos saturada). 
• cães: fêmeas, 2 a 8anos, Schnauzer min., Bichon Frizé, Cocker Sp. 
 exames complementares (urina e Rx) 
o TRATAMENTO 
 tentativa de dissolver e prevenir novos cálculos, se não for possível é retirada cirúrgica 
 GATOS: dietas calculolíticas, com o objetivo de reduzir a concentração de uréia, magnésio e fosfato 
• úmidas, acidificantes, baixo teor de Mg (0,058% MS) e maior teor de NaCl (0,79% MS), proteínas de alto valor biológico e em 
concentração reduzida 
• acidificantes urinários: metionina(1000 mg/gato/dia) ou cloreto de amônio (800mg/gato/dia) – usar proteina animal ajuda nisso 
• DIETA COM MAIS ÁGUA , ACIDIFICAR A URINA E TIRAR MAGNÉSIO, FÓSFORO E SÓDIO DA DIETA! 
 CÃES: dietas calculolíticas e acidificantes + terapia antimicrobiana 
• UROLITÍASES –OXALATO DE CÁLCIO (CaC2O4-H2O ou CaC2O4-2H2O ) - ÁCIDO!!!! 
o Ocorre em PH ácido e com uma oferta muito grande de cálcio – CÁLCULO DE RICO 
o é a segunda forma mais freqüente de urolitíases em cães e gatos 
 GATOS= 26,6% ; CÃES = 26,5% 
o CAUSAS PREDISPONENTES 
 GATOS: urina ácida, hipercalcemia, hipercalciúria e e hipomagnesemia (esta última geralmente induzida por dietas) 
 CÃES: urina ácida, hipercalciúria normocalcemica (absorção intestinal e excreção tubular elevadas), deficiência de proteína inibidora da 
formação de oxalato de cálcio (nefrocalcina) 
 Existem animais que por uma condição presdisponente acabam desenvolvendo, como quando o animal tem Síndrome de Cushing (pelo 
glicocorticoide aumentado no corpo) que condiciona um aumento nos níveis de cálcio no corpo. Hiperparatireoidismo Primário (provoca 
hipercalcemia) ou neoplasias em paratireóide. 
 
 
 
 
TEM UREMIA PÓS-RENAL? 
UREMIA PÓS-RENAL DEVIDO A TOXEMIA PROVOCADA PELA OBSTRUÇÃO! 
Tem que tirar a obstrução rapidamente, pois a toxemia pode levar o animal a óbito. 
o DIAGNÓSTICO 
 identificação, anamnese, exame físico 
• gatos: comum em machos, > 7a, Persas, Birmaneses e Himalaios 
• cães: machos, 5 a 12 anos, Schnauzers min., Lhasa Apso, Yorkshire 
 exames complementares (urina e Rx) 
o TRATAMENTO 
 GATOS: dietas alcalinizantes, com concentração reduzida de proteínas, cálcio e sódio (dietas com alto teor de fibras) 
 suplementação com Vit. B6 (transforma oxalato em glicina) 
• alcalinizante: citrato de potássio - 90 mg/kg/dia-(forma sais solúveis com cálcio) 
• Neste caso além de muita água, pode-se colocar até uma ração “pior” além de poder acrescentar proteínas vegetais – basicamente o 
processo inverso do outro cálculo 
 CÃES: dietas alcalinizantes, com concentração moderadamente reduzida de proteínas, cálcio e sódio 
• suplementação com Vit. B6 (transforma oxalato emglicina) 
• alcalinizante: citrato de potássio - 100 mg/kg/dia e diuréticos tiazídicos (ajuda a liberar cálcio pela urina, MAS NÃO É PRA USAR EM 
ANIMAIS OBSTRUÍDO!!!!!!!!!) 
DOENÇA DO TRATO URINÁRIO INFERIOR (DTUI) 
• SE NÃO FOR NENHUMA DESSAS CAUSAS CONHECIDAS: 
o INFECCIOSAS, NUTRICIONAIS/METABÓLICAS, NEOPLASIAS, IMUNOMEDIADAS, ANOMALIAS ANATÔMICAS, IATROGÊNICAS 
• VAI SER UMA DAS CAUSAS DESCONHECIDAS (DTUI Idiopática) 
o Cistite intersticial idiopática felina!!! 
 Caracterizada como uma doença multifatorial (observa-se que na realidade existem vários fatores alterados no animal) 
 Causas 
• Vesicais – mal formado ou mal organizada por algum motivo (rupturas, barreiras, distrofias ...), normalmente está edemaciada, com 
pontos hemorrágicos, de fato com alterações; 
• SN Central- Um padrão apresentado é que são animais estressados ou medrosos, que apresentam reações exageradas de estresse ao 
meio externo. 
• SN Periférico (simpático- luta e fuga- não urina) – normalmente possuem uma hiper-resposta simpática. O simpático controla os 
comandos de micção, normalmente nesses animais as respostas ficam exageradas, diminui a micção. 
• Eixo Hipotálamo-Hipófise-Adrenal 
o Em momentos de luta e fuga (resposta do simpático), o corpo libera muito cortisol para amenizar a agressão da situação de luta e 
fuga. 
o Estes gatos possuem uma menor resposta da cortical da adrenal, com isso produzem menos cortisol. 
o Juntando com o outro fator resume-se que eles são: HIPER-REATIVOS (simpático) e INFLAMADOS!!!! 
 Tratamento 
• Remissão espontânea- Melhora sozinho as vezes 
• Enriquecimento ambiental – fator ambiental, como a presença de outros animais, mudança de casa e etc. Tentar melhorar o 
ambiente (brinquedos, não isolar o animal, ver o que incomoda e melhorar) 
• Dieta – ÁGUA! Ômega 3, dieta rica em Triptofano que é capaz de aumentar os níveis de serotonina do cérebro (deixa o animal mais 
feliz) 
• Ferormônios 
• Analgésicos, Antiinflamatórios não estereoidais (corticoide) – DOR É UM ESTRESSE! 
• Antidepressivos 
• Relaxantes musculares

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