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COMUNICAÇÃO NA GESTÃO ORGANIZACIONAL A comunicação organizacional diz respeito a todas as formas institucionais de interagir e relacionar-se com seus públicos. Seu foco é construir vínculos tanto com membros internos quanto externos. As dimensões da comunicação organizacional A comunicação organizacional é apresentada em 3 dimensões: instrumental, estratégica e humana. Entenda melhor o conceito de cada uma delas: Dimensão instrumental: canal ou meio de envio das informações, é feita de maneira direta – sem pesquisa ou análise; Dimensão estratégica: planeja, administra e pensa estrategicamente a comunicação. Seu papel é auxiliar as empresas a perceber ameaças e oportunidades no ambiente; Dimensão humana: tem como maior objetivo o entendimento entre as pessoas. Está voltada para as relações que são construídas e reconstruídas diariamente. É vista como uma via de mão dupla, através do processo de recepção das mensagens. Formas da comunicação organizacional Existem 4 formas de comunicação organizacional: institucional, mercadológica, interna e administrativa. A comunicação interna é aquela que trata do envio de mensagens na própria organização. Já quando se trata da comunicação externa, a prática não possui necessariamente vínculo com o fluxo de mensagens entre posições ou cargos distintos. Ela se relaciona com fornecedores de materiais e parceiros, governo e, especialmente, consumidores. Os modelos mais utilizados para estabelecer essa tática são a comunicação mercadológica (ações direcionadas aos clientes, com foco no posicionamento de produtos e serviços) e a comunicação institucional (diálogo com a imprensa e com a sociedade). É imprescindível, no entanto, que ambas as formas de comunicação (interna e externa) operem juntas, para aumentar o senso de competitividade das empresas. Hoje, um trabalho eficiente nesse sentido é feito a partir de técnicas orientadas para audiências distintas. A evolução da comunicação organizacional Os avanços em agilidade, produtividade e outros fatores resultaram em várias evoluções para a comunicação organizacional. Revolução Industrial A história da comunicação organizacional basicamente inicia na Revolução Industrial, em pleno século XVIII. As mudanças provocadas fizeram com que empresas buscassem novos meios de criar diálogos com o público interno. Inicialmente, o objetivo era atender apenas às próprias necessidades. Além disso, o foco das estratégias era voltado para o produto. Porém, isso não se estenderia por toda a vida. Um novo cenário surgiu com o fenômeno da globalização e da revolução tecnológica no fim da Guerra Fria, em 1989. O comportamento das instituições e a comunicação organizacional passaram a ser tratadas de outra forma. Já não era suficiente promover ações de marketing para falar com clientes habituais. Cada vez mais exigentes, estes cobravam atitudes de transparência e posturas éticas. Com isso, a comunicação passa a ser estratégica e, de preferência, gerida por profissionais. No Brasil Inicialmente, a comunicação organizacional no Brasil se resumia à veiculação de boletins, jornais e revistas aos funcionários. A partir da década de 50, este cenário passou a mudar com o processo de industrialização. Desse modo, o jornalismo empresarial começava a configurar-se efetivamente em nosso meio. As publicações institucionais eram cada vez mais valorizadas e ocupavam um espaço imprescindível para atender às novas demandas do público. A partir de 1985, com a reabertura política do país, mais possibilidades se abriram para a comunicação. As organizações passaram a compreender, com mais entusiasmo, o porquê de serem transparentes e de criarem ligações com a sociedade pelas vias democráticas. De olho no futuro Com a evolução da comunicação organizacional, ao chegarmos até a era digital, foi fácil entender que o contato entre a empresa e seu público também mudou — está mais próximo e individualizado. Atualmente, usar a tecnologia como uma ferramenta aliada faz com que as marcas cheguem de maneira mais assertiva ao cumprimento de suas metas. A comunicação organizacional na era digital A transformação digital na comunicação organizacional mudou drasticamente a maneira de produzir e veicular mensagens. Há muito tempo, ela deixou de ser destinada a apenas um departamento ou propagada em ações isoladas. Hoje, é preciso ter uma estratégia de presença digital com foco no engajamento coletivo. Novos canais e públicos se desenvolvem, levando em conta as comunidades virtuais e as diversas redes de relacionamento. Com isso, o ramo corporativo passou a encarar as mídias sociais como uma ferramenta para estreitar os laços com seu target. Todo mundo tem voz e vez Essa transformação nos meios permitiu às pessoas sair do papel estático de receptores. Nos tempos atuais, qualquer indivíduo pode consumir, produzir e transmitir informações. Dessa forma, ganha espaço uma narrativa compartilhada e coletiva. Olhando pelo lado empresarial, isso significa que mudanças são necessárias para realizar o acompanhamento dessa transformação. O consumidor moderno deseja suprir suas lacunas de conhecimento e afetividade. Por isso, uma nova postura deve ser implementada. O processo para uma comunicação inovadora deve ser interativo e participativo. Assim, o papel das mídias sociais pode ser encarado como um apoio. Não dá para ignorar Apesar de toda a discussão sobre a importância da comunicação digital, há empresas que ainda a vêem somente como uma despesa. É importante aproveitar ao máximo as novas formas de comunicação, a fim de estabelecer vínculos com quem você deseja manter uma conversa proveitosa. Quanto mais ágil e claro for o retorno financeiro da empresa, maiores as chances de atingir positivamente seus colaboradores e clientes, por exemplo. Ao invés de encarar as redes sociais com desconfiança, uma boa solução é passar a enxergá-las como oportunidades de análise dos hábitos e costumes relacionados ao seu consumidor. Assim, é possível identificar o que ele quer e agindo conforme suas perspectivas. É aí que entra o monitoramento contínuo para acompanhar o que os públicos falam e como se articulam. Num primeiro momento, pode até parecer algo complexo. Mas, com certeza, vale à pena. Comunicação Institucional A comunicação institucional tem o intuito de melhorar a imagem da empresa perante a sociedade, os consumidores e os investidores. Ela é a responsável, por meio da gestão estratégica das relações públicas, pela construção de uma imagem e identidade corporativa de uma organização. Para que isso aconteça, além das relações públicas, são necessárias ações de assessoria de imprensa, marketing social e cultural, entre outros. Comunicação Mercadológica A comunicação mercadológica tem o objetivo de vender ou melhorar a imagem dos produtos ou serviços da corporação. Marketing e venda são os principais setores responsáveis por esse processo dentro de uma empresa. As principais ferramentas de comunicação que esta área se apoia são: publicidade comercial, promoções de venda, merchandising, venda direta, SAC, CRM, entre outros. Uma filosofia muito interessante de levantarmos neste ponto, é a do professor Dr. Wilson da Costa Bueno, outra referência da área, que procura conciliar a comunicação institucional e a mercadológica com o intuito de levantar a questão da responsabilidade social das organizações. Segundo Bueno, “A comunicação empresarial precisa conciliar estas duas vertentes de modo a garantir, ao mesmo tempo, o reforço da imagem de uma empresa comprometida com a cidadania e a obtenção de resultados favoráveis”. Comunicação Administrativa A comunicação administrativa é responsável por transmitir os dados do âmbito administrativo de uma organização para todos ossetores nos quais estes dados se mostram pertinentes. Segundo Kunsch, a comunicação administrativa é aquela que permite viabilizar todo o sistema organizacional, por meio de uma similaridade de fluxos e redes. “Administrar uma organização consiste em planejar, coordenar, dirigir e controlar seus recursos de maneira que se obtenham alta produtividade, baixo custo e maior lucro ou resultados, por meio da aplicação de um conjunto de métodos e técnicas. Isso pressupõe um contínuo processo de comunicação para alcançar tais objetivos. E o que organiza o fluxo de informações, que permitirão à organização sobreviver, progredir e manter-se dentro da concepção de sistema aberto.” (KUNSCH, Planejamento de Relações Públicas na Comunicação Integrada, 2003, p. 152). Comunicação Interna Segundo Kunsch, a comunicação interna é um setor planejado, com objetivos bem definidos, para viabilizar toda a interação entre a organização e seus colaboradores. Para isto utilizam-se ferramentas da comunicação institucional e até da comunicação mercadológica. Wilson Costa Bueno ressalta a importância de não restringir a comunicação interna apenas à chamada comunicação descendente, ou seja, aquela que flui de cima para baixo na hierarquia empresarial. Uma boa comunicação organizacional interna é feita de forma descendente, ascendente e horizontalmente. O próprio conceito básico de comunicação já remete a uma via de mão dupla. A comunicação interna atual é a do conhecimento compartilhado e das relações humanas. Ela deve ser vista como uma estratégia fundamental nas organizações. 7 Funções Estratégicas da Comunicação para a Organização Ao longo deste artigo, você pôde perceber que a comunicação organizacional é ferramenta-chave para formar o funcionário e fazê-lo entender sobre as estratégias de mercado. Além disso, ela serve como um ótimo meio para engajar o colaborador com as prioridades da empresa e deixá-lo ciente de que ele é um agente de resultados dentro da empresa. É através de uma comunicação organizacional interna que são formados os comportamentos que ajudam a enfrentar e gerir crises, além das mudanças. Para exemplificar melhor as funções estratégicas da comunicação organizacional, selecionamos os sete principais pontos fortes de uma comunicação eficaz, são eles: 1. Alinha os esforços Apresentar e reforçar constantemente os principais objetivos da empresa é essencial para qualquer organização, é premissa básica de uma comunicação. Esse comportamento irá manter os empregados sempre focados em uma mesma direção e alinhados aos objetivos gerais da empresa. 2. Conscientiza sobre o papel do colaborador na empresa Quando o colaborador consegue enxergar como seus esforços individuais vão contribuir nos objetivos macro da empresa como um todo, ele reconhece a importância do seu papel ali dentro e sente-se mais motivado. Além disso, essa conscientização do seu trabalho irá orientá-lo a executar com maior perfeição sua função. 3. Fortifica a Cultura Organizacional A cultura organizacional compreende os hábitos, comportamentos, códigos, normas, políticas e valores de uma organização. Uma empresa com uma boa cultura e que a divulga corretamente, terá colaboradores mais integrados, em sintonia, que respeitam uns aos outros e que estão alinhados com o que o que se quer transmitir. 4. Estimula o Bom Comportamento Além de divulgar os aspectos da cultura corporativa para todos os colaboradores, uma comunicação organizacional estratégica influencia o bom comportamento dos empregados, através de exemplos e demonstrando coerência com o que é comunicado. 5. Desmistifica boatos e fake news Existem diversos fatores que podem causar a famosa rádio corredor na empresa. Uma comunicação organizacional bem feita atua diretamente para quebrar essas fofocas. Promovendo uma comunicação clara, incentivando a interação e troca de informações entre departamentos, além de fortalecer a cultura de colaboratividade e compartilhamento do conhecimento. 6. Incentiva o Engajamento Funcionários engajados falam positivamente sobre seu trabalho, possuem alto senso de pertencimento à empresa e empenham-se na busca do sucesso no trabalho e da empresa. 7. Gera Resultados Financeiros No estudo já citado da Tower Watson, foi constatado que companhias com uma comunicação altamente eficaz tiveram uma valorização 47% maior na bolsa de valores, em um período de 5 anos, se comparado com empresas que investem menos em comunicação. Por isso, em consequência de todas as vantagens que uma comunicação organizacional estratégica traz para a empresa, os resultados financeiros também serão impactados de forma positiva. DIMENSÕES ESSENCIAIS DO PROCESSO DE COMUNICAÇÃO Comunicar é conectar as 7 dimensões da comunicação à essência do seu ser. O relacionamento com o mundo se dá por intermédio das ferramentas que o ser humano dispõe para se relacionar criando a interface que possibilita o processo de aprendizado. Comunicação na Dimensão Intrapessoal Vamos relembrar o homem na pré-história. O que será que ele pensou quando viu seu reflexo pela primeira vez sendo refletido nas águas de um rio? Ele se reconheceu fisicamente? E seus pensamentos, será que ele deu conta de que estava formando opinião sobre si mesmo? Agora voltamos aos tempos atuais. O que você vê, sente e pensa quando se olha no espelho? Todo esse reconhecimento e análise crítica que fazemos de nós mesmos chamamos de Comunicação Intrapessoal. Essa dimensão pressupõe que para estabelecermos uma interação com o mundo externo, precisamos visitar e conhecer a nossa “casa interior”, executando uma comunicação entre nossos pensamentos, sentimentos e ações. Nessa ação, acontece um “diálogo” aberto consigo mesmo. Dizemos diálogo porque é preciso usar a ferramenta de selfback (resposta a si mesmo) para falar de si para si e perceber-se como os outros nos percebem. Estudos nas áreas da pedagogia á psiquiatria revelam que a maioria das dificuldades que surgem em nossa vida adulta, originam-se na formação que recebemos em nossa primeira infância. Pequenas ou grandes, tais dificuldades sedimentam certos padrões de comportamentos aprendidos e absorvidos em nossos primeiros anos de vida. Uma pessoa que durante a infância não foi orientada a desenvolver uma boa comunicação intrapessoal tende a criar uma imagem incompleta e negativa de si mesma, transportando-a também para suas relações interpessoais, podendo mais tarde sentir dificuldade para integrar-se socialmente. A comunicação intrapessoal permite quebrar este processo. A prática desta dimensão tem início com a técnica de auto-observação: dar a devida atenção a si mesmo para perceber-se profundamente. É importante relembrar que as pessoas que possuem a percepção bem desenvolvida tendem a obter melhores resultados na vida prática. É ela que nos permite fazer escolhas conscientes e dirigir nossa energia para mudar o que é preciso ser mudado. A mudança consciente trabalha em função de um objetivo: saber aonde se quer chegar. Pode-se não saber exatamente de onde se está partindo, mas verifica- se uma direção: a de se aproximar o máximo possível de um alto padrão de autopercepção e autoconscientização das escolhas e mudanças que serão processadas. Sem a atenção e sem a observação, isso não é possível porque não conseguimos nos concentrar para avaliar, refletir e decidir. Aprender a preservar momentos de auto-observação confere mais qualidade à nossa vida e às nossas decisões. Comunicação na Dimensão Interpessoal Enquanto a Dimensão Intrapessoal é responsável pelo desenvolvimento do nosso ser singular e pelo amor a nós mesmos, a Comunicação Interpessoal desenvolve nosso ser plural e nosso amor ao próximo – oferecendo-os inúmeras oportunidades para nossa evoluçãoe da sociedade. Sem a comunicação jamais teríamos chegado onde estamos. Todo o processo da evolução humana é permeado por esta nossa capacidade. Comunicar conduziu-nos à interação, e a interação nos levou ao aprendizado. Vimos que nossos ancestrais criaram linguagens atingidos estágios de evolução e revolução incríveis por meio da comunicação. E torna-se um bom comunicador aquele que domina a arte da empatia percebendo o outro como o outro é. Vivemos em um período de transformação histórica, pois em apenas 40 anos passamos da era pós-industrial à da tecnologia da informação e comunicação. Nosso mundo é o da informação – informamos e somos informados o tempo todo por dados, palavras e imagens. Esta nova realidade nos leva a conviver com inúmeros conceitos ao mesmo tempo, a tomar decisões e a efetuar mudanças em quantidade e velocidade inacreditáveis há algumas décadas. Nesse mesmo cenário, o capitalismo se expandiu como modelo para o crescimento e desenvolvimento das nações industrializadas. Surgiram as grandes corporações, que passaram a influenciar não apenas a economia, mas também outros setores como política, sociedade, cultura e meio ambiente. As corporações que se adiantaram e vislumbram o futuro, passaram a investir em capital humano, educação e clima organizacional. Tais empresas logo perceberam que um produto, por si só, não teria competitividade se não refletisse o “espírito” da organização que o produz. As corporações contemporâneas mantêm programas para descobrir talentos – um engenheiro pode ser direcionado para o marketing como o profissional de marketing para área de RH. O ganho não é apenas da empresa, mas também do profissional, que descobre que é ali que se sente á vontade para se desenvolver, melhorando, inclusive, sua vida pessoal. Sem dúvida, o meio que facilita a estes profissionais revelar seus outros talentos é a comunicação interpessoal. Profissionais que se comunicam bem com os outros conseguem se destacar revelando seus pontos fortes, ao contrário daqueles que se mantém em um canto e limitam-se a fazer seus próprios trabalhos sem se relacionar ou colaborar com ideias, reduzindo assim, suas chances de crescimento profissional. A comunicação interpessoal pode se desenvolver em qualquer ocasião e hora, e de modo formal ou informal. O mais comum é nos comunicarmos de maneira informal e pessoal. Com exceções das trocas de mensagens digitais e os contatos por telefone, a comunicação interpessoal ocorre face a face com pessoas que conhecidas e com as quais convivemos todos os dias, o que facilita o processo primário de comunicação, ou seja, a troca de mensagens. Entretanto, trocar mensagens, mesmo quando de maneira informal, não significa comunicar- se bem. A maioria das pessoas fala muito, mas pouco diz – o que representa um verdadeiro desperdício em situações nas quais as palavras poderiam ser aproveitadas em benefícios dos outros e de si mesmo. Evidentemente, isso não se refere ao bate-papo gostoso e despreocupado que temos com amigos; muito menos à fala espontânea que surge das emoções ou dos momentos de bom- humor e prazer. Que estes sejam sempre bem-vindos! Porém, é de extrema importância que estejamos preparados para nos expressar com clareza e coerência com todos os tipos de pessoas e em quaisquer ocasiões. Esta competência garante, no mínimo, pontos a mais em nossas inter-relações profissionais e pessoais. A vida e os acontecimentos se desenrolam o tempo todo e em grande velocidade. As opções são: participar para crescer ou isolar-se e estancar. Comunicação na Dimensão Vocal Ao nascermos, a primeira coisa que fazemos é abrir a boca e berrar! É claro que isso poderia ser apenas um truque instintivo para descobrirmos se há alguém por perto. Mas a verdade é que no mesmo momento em que descobrimos que não estamos sós, aproveitamos para avisar, em alto e bom som, que a outra pessoa também não estará mais sozinha, e fazemos isso através da voz. E também não iremos sair berrando por aí para sermos ouvidos, isso até desvalorizaria a nossa imagem. Por isso, na comunicação essa Dimensão Vocal é essencial para conquistarmos nossos ouvintes. Além de ser um maravilhoso instrumento de comunicação humana, a voz tem valor estratégico em todas as áreas da nossa vida – hoje, destacamos, na profissional. Esta, porém, é apenas uma das questões que envolvem o tema, pois nossa voz é, primordialmente, um importante meio para nos definir como indivíduos. A fala revela muitas informações por si só. Ela possibilita a percepção desde a faixa etária, origem geográfica e nível de educação de um indivíduo, até seu estado emocional e o tipo de relacionamento que ele tem com a pessoa que esta conversando. A voz e o ritmo, por exemplo, também podem denunciar o temperamento de alguém – contido ou agressivo, ansioso ou fleumático. É, portanto, fundamental à nossa imagem. O mais importante aspecto da fala ou da oralidade é a voz. Ao produzir a voz, expomos três aspectos de nossa identidade: biológico, psicológico e social. O biológico revela a saúde dos órgãos que tornam a voz possível. O psicológico transmite informações sobre a personalidade e o estado emocional. O social indica a origem, a cultura e, muitas vezes, de acordo com o vocabulário utilizado, a área profissional de uma pessoa. Falar parece simples, basta apenas colocar em funcionamento um processo natural de saída e entrada de som. Entretanto, sob o ponto de vista científico, o mecanismo da voz é admirável, pois abrange vários estímulos físicos. O primeiro órgão envolvido na fala é a laringe, na qual se situam as pregas vocais que se aproximam durante a passagem do fluxo do ar vindo dos pulmões. O som aí produzido percorre a boca, o nariz e a garganta e segue para as caixas de ressonância. Ali ele é amplificado e modificado para, então, ser articulado com o movimento dos lábios, dentes, língua, bochechas e palato, possibilitando os diferentes sons da nossa fala. Porém, essa trajetória natural não garante uma voz agradável e espontânea. Para que isso ocorra, dependemos de mais de um conjunto de fatores. São quatro elementos que garante a produção de um som agradável para o ouvinte: a respiração, a fonação, a articulação e a ressonância. Quando esses elementos não são bem explorados, há a disfonia, um distúrbio que dificulta a produção natural da voz, como rouquidão, voz mais fraca e, ao falar, cansaço, esforço, dor, ardor ou ainda pouca resistência. A voz humana tem características únicas e especiais e todo treinamento vocal, necessariamente, deve passar pela compreensão dos mecanismos que envolve a oralidade típica do ser humano. A partir desta aprendizagem será possível autenticar o contexto e a emoção que sentimos e queremos transmitir aos que nos ouvem. Afinal, está na voz o segredo de como dizer. Comunicação na Dimensão Corporal Da expressão facial aos gestos e postura, são inúmeros os significados transmitidos pela linguagem corporal, também chamada de comunicação não verbal ou silenciosa. A compreensão da natureza dos gestos permite observar facilmente o que é possível apenas controlar (movimentos inatos) e o que deve ser mudado ou aprimorado (movimentos adquiridos e treinados). O desenvolvimento dessa comunicação na Dimensão Corporal permite criarmos uma ponte entre a linguagem não verbal e o que pensamos, sentimos e dizemos, dando coerência e autenticidade ao que expressamos aos outros. Como vimos, o nosso corpo “falou” muito antes de a palavra ser desenvolvida – a linguagem corporal foi o primeiro recurso usado pelo homem para expressar sentimentos e aspirações. É o corpo que nos transforma em presença. Isso significa que ele é tudo o que possuímos para nos representar no mundo e sustentar a nossa identidade. No entanto, poucas pessoas têm consciência dessaimportância – não apenas saúde e beleza, mas como expressão do que somos e comunicamos para a sociedade, inclusive quanto à aparência. Causar boa impressão nada tem a ver com exaltar o corpo ou a aparência. Uma pessoa de bem com a vida, asseada, usando roupa adequada à ocasião, com maquiagem, cabelos e complementos discretos tem tudo para causar boa impressão. A simplicidade da aparência deve servir de exemplo para a comunicação verbal: belas e elaboradas frases não dizem nada quando vêm acompanhadas de sorrisos forçados, gestos artificiais e olhares fugidios. O desenvolvimento da comunicação corporal permite a criação de uma ponte entre a linguagem não verbal e o que se pensa, sente e diz. Isso proporciona coerência e autenticidade às mensagens que transmitimos aos outros. A coerência de permear todas as dimensões da comunicação autêntica. Somos seres dotados de inúmeras facetas, e a maioria de nós nunca foi orientada a estabelecer uma conexão entre elas. Crescemos habituados a percebermos a nós mesmos por partes, separando o interno do externo e a palavra da ação. Como resultado, inconscientemente projetamos uma imagem difusa – se não confusa – de quem somos. Por esta razão, gestos, sinais e expressões não devem ser observados de maneira isolada, mas em associação. Precisamos exercitar projeções coerentes com o que dizemos. O aprimoramento exclusivo de detalhes – por exemplo, apenas a voz ou gestos – não é suficiente; é preciso acompanhá-los de sorriso e olhar acolhedores e sinceros. Comunicação na Dimensão Técnica A comunicação na Dimensão Técnica é uma das habilidades essenciais aos líderes e profissionais que precisam realizar apresentações bem-sucedidas. Refere-se a todo o sistema de apoio necessário para que uma apresentação aconteça: desde equipamentos e tecnologia disponível até facilidades oferecidas pelo ambiente onde será realizada a apresentação. Fazer uso adequado de equipamentos em uma apresentação deve ser preocupação dos líderes de todas as áreas, principalmente em relação ao contexto em que se dará a sua exposição, pois este determinará a escolha do recurso – que pode ser do mais simples ao de último geração. Lembram-se dos nossos ancestrais pré-históricos? Eles também utilizavam seus meios para disseminar as informações, sendo por meio de imagens nas pinturas rupestres que eram desenhadas nas paredes das cavernas. Antes mesmo da existência da impressora, os livros já traziam figuras para prender a atenção, explicar ou complementar o texto. Sob o aspecto cognitivo, sabemos que a maioria das pessoas tende a memorizar mais o que vê do que o que ouve – este é, portanto um conceito que nenhum profissional pode desconsiderar ao se preparar para falar em público. Nas grandes organizações, a união do texto ou da fala a desenhos, gráfica e fotos, com o objetivo de disseminar o conhecimento cresceu na mesma velocidade com que surgiram novas mídias, seja para treinamento de pessoal, segurança no trabalho e educação a distância, como para imagem institucional e apresentação de serviços ou produtos da organização. Não foi diferente com a chegada da Tecnologia da Informação. As modernas organizações transformaram-se em verdadeiras zonas de convergência tech, utilizando tais recursos desde a área operacional até o desenvolvimento humano, cultural e de marca. Não há organização sem um endereço na internet para posicioná-la globalmente. Canais como intranet, blog, twitter e equipamentos de videoconferência mal surgiram no mercado foram absorvidos pelas corporações para contatar seu público interno e/ou externo. Não é preciso enumerar os benefícios que essas novas possibilidades de interação e de autoinformação trouxeram para nossa vida profissional e pessoal. Porém, os estímulos e a cumplicidade oferecidos pelo mundo TI são contagiantes e precisamos aproveitá-los com consciência e sabedoria. Portanto, em nossa proposta de comunicação sustentável, é obrigatório destacar que a tecnologia existe para servir ao homem e não ao contrário. Como disse o autor John Naisbitt especialista em tendências para o futuro: “As mais interessantes descobertas do século XXI não ocorrerão devido à tecnologia, mas pela expansão do conceito do que significa ser humano”. Comunicação na Dimensão Intelectual Chegamos à sexta dimensão. Pronto, agora você já pode começar a se preparar para falar em público. Para algumas pessoas esta é uma situação de apreensão, pois mesmo quem tem experiência na interação com grupos profissionais costuma se apavorar com esta possibilidade. Afinal, durante poucos ou dezenas de minutos, você será o centro das atenções com todos os olhos voltados para você – pelo menos é o que se espera, pois prender a atenção dos ouvintes é um grande desafio. Porém, isso não garante por si só uma boa apresentação. Se assim fosse, aquele seu colega engraçado que brilha na turma contando piadas ou aquela história de uma viagem que fez seria sempre convidado a proferir palestras. Uma boa apresentação também exige o desenvolvimento da Comunicação Intelectual: a habilidade de unir conhecimentos próprios – ou seja, vindos da sua experiência, seus estudos e sua percepção – com as outras dimensões de comunicação. Sentir um friozinho na barriga e ansiedade antes de uma aparição pública é normal – não faltam depoimentos de apresentadores, atores e músicos que, mesmo depois de anos de experiência, confessam ainda passar por isso. Alguns apresentadores vêem a platéia como um verdadeiro inimigo. Porém, no caso das apresentações, há o privilégio de se poder contar com um público cativo, que considera o orador como alguém que irá acrescentar algo ao seu conhecimento, e que escutá-lo não será perda de tempo. Provavelmente, das muitas apresentações profissionais que você já assistiu apenas algumas foram marcantes. Por quê? A explicação mais ouvida é que o palestrante era ótimo, prendeu a atenção de todos e passou informações novas e úteis de forma tão agradável que ninguém sentiu o tempo passar. Respostas assim não representam apenas um elogio. Também revelam que uma boa palestra, aula ou discurso bem-sucedido não se deve a apenas um fator. É um conjunto de vários elementos que faz uma apresentação profissional cumprir seu papel. Para um líder, a apresentação significa uma oportunidade poderosa de interação para comunicação de ideias – mais uma razão para ser planejada e estruturada cuidadosamente. Comunicação na Dimensão Espiritual Esta dimensão completa um ciclo do desenvolvimento da comunicação autêntica e sustentável. É a comunicação espiritual que nos permite dar profundidade ao nosso trabalho, desenhar nossa marca, definir nosso diferencial e nos realizar, uma vez que exprime nossos valores, nosso caráter, enfim, o nosso “espírito”. Desenvolve-se de dentro para fora, por meio de uma busca pessoal e contínua, sempre com o objetivo de nos tornar um ser humano melhor hoje do que fomos ontem, melhor amanhã do que somos hoje. Pessoas com a comunicação espiritual desenvolvida são simples, generosas, espontâneas, livres, vivem cada dia intensamente e não se vangloriam de suas conquistas nem de suas qualidades. Irradiam, otimismo, vitalidade, bondade. São felizes e levam a sua felicidade a todos os que com ela convivem. Todos possuímos o dom da espiritualidade. Independentemente de crença ou religião, todos temos potencial para entrar em contato com as mais profundas questões do ser humano e de sua vida no mundo – o que resume o princípio da comunicação espiritual e da sabedoria pessoal. Sabemos que a comunicação é uma força poderosa que pode ser usada para o bem ou para o mal; para edificar ou para aniquilar – temos exemplos históricos de líderes que conduziram multidões à guerra, à exploração, à injustiça, à miséria, aos fanatismos e à ignorância. Éa comunicação espiritual que influencia a direção de nossas ações, pois ela se origina em nossas intenções. Se a sua intenção é boa, automaticamente, as ações serão congruentes, ou seja, irão corresponder à ela. Essa autenticidade irá fluir através das suas palavras, através dos seus pensamentos, enfim, tudo o que sai da sua boca e dos seus gestos irá corresponder a essa estrutura espiritual. Essa dimensão pontua o caráter da ação, pois emoldura o jeito de ser da pessoa. Tudo que ela comunica é pautado pelo que acredita, cultiva e desenvolve. O mesmo ocorre nas empresas. Onde há comunicação espiritual, há sinergia e motivação; pode-se sentir a pulsação. A comunicação é uma via de mão dupla, portanto, uma organização que respeita e valoriza genuinamente as pessoas, é valoriza e respeitada. FEEDBACK Feedback é uma palavra inglesa que pode ser traduzida como os comentários, a avaliação dada a respeito dos resultados obtidos em determinada atividade. É bom destacar que o conceito de é que ele é uma comunicação, e não uma palestra, portando não se deve começar o diálogo tendo certeza da conclusão. Ou seja, o significado de "feedback" é: retorno construtivo sobre o desempenho de um profissional. Construtivo porque seu objetivo não é simplesmente "julgar" uma atividade do colaborador, mas sim contribuir para a identificação de pontos fortes ou a melhorar desse profissional com o objetivo de auxiliar no seu crescimento pessoal/profissional. Logo, o feedback é utilizado na administração de empresas para um melhor desenvolvimento de seus funcionários, enaltecendo aquilo que deve ser mantido e apontando o que deve ser corrigido (e, se possível, já com sugestão de como melhorar esses pontos que precisam de correção). O termo feedback pode ser dado basicamente de duas formas: formal e informal. E nesse caso não existe certo e errado, nem melhor e pior jeito. Ambas são formas úteis de se dar feedbacks, podendo inclusive serem utilizadas juntas. O feedback formal é aquele tradicional em que o gestor chama seu liderado para uma reunião, onde são apresentados os pontos que devem ser reforçados e aqueles que devem ser corrigidos. Geralmente esse tipo de avaliação de desempenho é empregada em intervalos de tempo maiores, variando de intervalos semanais a semestrais. Portanto, é uma avaliação completa acerca do cumprimento das metas e dos objetivos propostos. Já o informal é aplicado no dia adia, de forma contínua. Um bom exemplo neste caso é a metodologia one on one. O bom líder usará desse tipo de retorno frequentemente, mantendo o funcionário motivado e focado em se tornar mais produtivo. Afinal, seu trabalho está sendo notado. Feedback: Positivo e Negativo Como já foi dito antes, o feedback serve tanto para realçar os pontos positivos quanto para corrigir os pontos negativos e, assim, melhorá-los. Certo, mas qual a importância disso? Bem, a necessidade de se reforçar os pontos positivos é para garantir que esse comportamento se repita. Caso esse feedback não seja dado, é provável que esse tipo de atitude acabe não se repetindo. Para obter êxito, o líder deve explicar sua percepção da situação e a importância dessa ação para toda a equipe. Isso fará com que o colaborador se sinta uma parte realmente útil da equipe. E que a cultura do feedback e, portanto, da melhoria contante, faça parte da cultura da empresa, o que permite maior abertura para dar e receber feedbacks entre colaboradores e líderes. Em casos de feedbacks positivos, dê preferência a elogiar em público, para que profissional se sinta ainda mais reconhecido e se torne uma espécie de referência nessa característica destacada e elogiada para demais colegas de trabalho. Já o feedback negativo ou corretivo tem como objetivo demonstrar/clarificar ao colaborador que existe um comportamento prejudicial, ou que ainda não está como esperado, e auxiliá-lo para que melhore nesse ponto. Deve ser feito com cuidado para não soar de forma ofensiva e, assim afastar o colaborador, desestimulando-o. É bom que esse tipo de feedback venha sempre depois do positivo, pois dessa forma quem está recebendo essa avaliação fica menos na defensiva e mais disposto a ouvir o que o gestor tem a dizer. É a "técnica do sanduíche": inicia elogiando algo que realmente a pessoa é boa e faz bem, intercala pontuando uma característica ou atitude a melhorar, e finaliza trazendo outro elogio. No momento de citar o ponto a melhorar, é importante trazer dados e situações (para que não fique como algo abstrato) e, ainda, sugerir mudanças (se você puder ajudar nessa melhoria, melhor ainda). A sugestão de melhoria é importante para deixar claro à pessoa que recebeu feedback que seu objetivo é ajudá-la, não julgar. Exemplo de bom feedback: Oi, João. Vim te parabenizar pela apresentação de hoje, foi uma ótima proposta. Entretanto, percebi que na hora de falar seus argumentos, usou de um tom mais grave que o habitual. Acredito que se pudesse adequar melhor o tom, com postura firme sim, mas um tom com teor menos impositivo e olhando para todos os funcionários igualmente, receberia maior abertura para colocar projeto em ação. O feedback deve ser adotado pela empresa para que haja um acompanhamento de perto dos colaboradores. Por exemplo, com a identificação de pontos a melhorar o mais rápido possível, evita-se futuros prejuízos a empresa e o funcionário se desenvolve na área que mais precisa. E, com a constatação de pontos positivos, funcionário fica motivado e a empresa pode usar desses pontos fortes do colaborador para conseguir melhores resultados. Posto isso, como já foi falado, a ausência dessa avaliação compromete o andamento da empresa, gerando situações negativas. Entre alguns impactos a serem considerados, podemos citar a queda de produtividade, autoestima e motivação. E por que isso acontece? Simples. Se um funcionário não recebe nenhum tipo de retorno sobre seu desempenho, ele concluirá que o trabalho que vem fazendo nem sequer é notado. Seguindo na mesma linha de pensamento, a lealdade desse funcionário em relação ao líder e à organização será comprometida, aumentando o risco de perda do colaborador. Além disso, a falta de feedback pode gerar comportamentos inadequados, pois há uma sensação de que ninguém irá corrigir esse tipo de atitude. Logo, isso trará um impacto muito negativo para o ambiente de trabalho. RUÍDOS NA COMUNICAÇÃO Ruídos na comunicação são quaisquer elementos — internos ou externos — que possam interferir no processo de comunicação entre o emissor e o receptor. Essas barreiras são constituídas por interferências ambientais, pessoais ou de linguagem. As ocorrências de ruídos consideradas internas são ligadas em determinadas condições inerentes ao indivíduo, seja ele quem transmite ou quem recebe a mensagem. Já as barreiras externas dependem mais do meio físico do que comportamental. Os ruídos de comunicação são divididos em quatro tipos: físicos; fisiológicos; psicológicos; semânticos. Para melhor compreensão, veja abaixo cada um deles com mais detalhes. Físico O ruído físico é a interferência externa ao falante e ao ouvinte, causando dificuldades na transmissão física da mensagem. São sons de telefone, buzina de veículos, sirenes, pessoas conversando e outros. Fisiológico O ruído fisiológico é uma interferência interna. Ocorre devido à condição física do transmissor ou do receptor. Pode ser uma intensa dor de cabeça, uma disfunção sensorial e outras disfunções orgânicas. A fome ou o cansaço são alguns exemplos. Psicológico O ruído psicológico também é uma barreira interna provocada pelo comportamento dos indivíduos. As emoções, as crenças, atitudes sarcásticas são motivos dessa interferência na comunicação. Semântico O ruído semântico é a junção da interferência externa com a interna.Acontece quando o locutor usa uma linguagem que tem significado diferente para a plateia. Ou seja, o falante e o ouvinte têm interpretações diferentes do significado de certas palavras. Os jargões e regionalismos são exemplos disso. TIPOS DE COMUNICAÇÃO Nós estamos sempre nos comunicando por meio de quatro tipos de métodos de comunicação. Há comunicação verbal, não-verbal, escrita e visual. Compreender o uso dessas quatro categorias é essencial para entender o significado da comunicação e melhorar suas habilidades. Comunicação verbal Esta é a forma mais comum de comunicação. Basicamente, é o uso da linguagem na forma de uma frase, por meio de palavras. A comunicação verbal é importante porque ela é muito eficiente e instantânea. Em uma empresa, as pessoas frequentemente fazem uso da comunicação verbal durante reuniões, apresentações ou enquanto conversam umas com as outras. Veja abaixo algumas dicas sobre como melhorar a comunicação verbal para permitir que sua mensagem chegue ao público de uma forma mais funcional. Tenha confiança na sua voz. Enquanto fala tente estar o mais confiante possível sobre o que você está dizendo. Faça com que as suas ideias cheguem às pessoas de uma forma clara, acrescentando confiança ao seu tom, isso facilitará aos ouvintes ouvir o que você quer dizer. Certifique-se de usar um tom de voz forte e firme para que as pessoas possam ouvir o que você está dizendo com facilidade e clareza. Evite o uso de marcadores discursivos. Marcadores de discurso, são sons ou palavras utilizadas para preencher uma pausa durante uma conversa. Enquanto fala, o excesso de uso de marcadores discursivos pode afastar a audiência ou confundi-la, desviando sua atenção. Por isso é aconselhável evitar utilizá-los demais. Por mais tentador que seja, algumas palavras comuns como 'ok', 'gostar', 'certo', 'um', e 'você sabe', “né”, devem ser evitadas. Foco na sua linguagem corporal. Por mais importante que seja o conteúdo que você está falando, a linguagem corporal é igualmente importante. Ao conduzir uma reunião, se você estiver sentado em uma postura ereta com a mão sobre a mesa, isso mostrará que você está confiante sobre o que está dizendo. A linguagem corporal tem um papel significativo na mensagem que você está tentando enviar. Pratique a escuta ativa. Para ser um bom orador, é essencial ser um ouvinte presente. Ouvir ativamente é quando se faz um esforço consciente para compreender o que a outra pessoa está a dizer. Isto pode ser extremamente útil durante apresentações, conversas, entrevistas e reuniões. Comunicação não-verbal Às vezes, em vez de confiar nas palavras, os indivíduos tendem a achar mais fácil enviar uma mensagem através de ações, gestos, expressões faciais e linguagem corporal. Tudo isso é reconhecido como formas de comunicação não- verbal. Em muitos casos, a comunicação não-verbal pode ser combinada com a comunicação verbal. Enquanto interagem com os outros verbalmente, os indivíduos costumam acrescentar a comunicação não-verbal involuntariamente. Enquanto você está falando ou ouvindo, as pessoas prestam muita atenção a sinais não-verbais para descobrir o que está passando pela sua mente. Portanto, é importante encontrar maneiras que possam ajudar a expressar mensagens positivas através de técnicas não-verbais. Veja dicas para utilizar a comunicação não-verbal de forma eficaz. Aponte os efeitos físicos das suas emoções. O que não estamos conscientes é que, quando estamos exibindo uma certa emoção, ela tem uma repercussão física. Por exemplo, se você estiver estressado, pode sentir como se suas sobrancelhas estivessem sendo esticadas. Os indivíduos devem prestar muita atenção a esses efeitos físicos das emoções para que você possa controlá-las e evitar qualquer tipo de comportamento não-verbal negativo. Combine palavras com traços não-verbais. Para que as suas mensagens não- verbais sejam eficazes, é importante que elas correspondam às suas ações. Se você está dizendo que está confiante de que o negócio será um sucesso enquanto encolhe os ombros, as pessoas que te escutarem poderão sentir que há uma incerteza no que foi dito. No entanto, se você disser a mesma frase enquanto coloca as mãos sobre uma mesa, isso pode ser tomado como um sinal de confiança. Use comportamentos que sejam eficazes. Se você observar alguém usando um sinal não-verbal que chamou sua atenção e entender claramente o significado da mensagem que ele está tentando enviar, então faça uso do mesmo gesto mais tarde em uma situação semelhante. Comunicação escrita Na comunicação escrita, todas as suas ideias, pensamentos, mensagens e dados têm de ser representados sob a forma de texto, seja em meio físico ou digital. Fazer uso da comunicação escrita pode ser benéfico enquanto se tenta transferir muita informação para um grupo de pessoas. Às vezes, os ouvintes não se conseguem lembrar de tudo o que uma pessoa diz, e, dessa forma, é possível manter um registro do assunto a ser comunicado. Alguns exemplos comuns de comunicação escrita são blogs, e-mails, cartas, textos, slides e memorandos. Enquanto você escreve é essencial seguir algumas dicas e truques para que a mensagem que você está tentando seja interpretada pelo leitor de uma maneira exata. Planeje o que você vai escrever. Um documento bem estruturado é a melhor forma de comunicação escrita que existe. Para que isso seja possível, o escritor deve reunir seus pensamentos antes de compor o e-mail, memorando ou qualquer outra forma de informação escrita. Isto inclui pensar no que você quer dizer, no objetivo final da sua mensagem, e no que você quer incluir no seu texto. Mantenha-o simples. Na comunicação escrita, siga a regra de ouro: quanto mais simples, melhor. Forneça apenas a informação necessária, não mais e definitivamente não menos. Evite bombardear os leitores com informações irrelevantes, pois isso pode confundi-los e desviar a atenção para aquilo que você realmente queria dizer. Foco na linguagem e no jargão que você usa. O principal objetivo da comunicação é transmitir a mensagem ao seu público de uma forma que ele a compreenda e interprete facilmente. Isso não será possível se você usar um monte de termos complicados que eles não entendem. Tente manter a variação de linguagem adequada ao seu público para conseguir se comunicar de maneira escrita com eficácia. Revise sua escrita. Tirar um tempo para rever o que você escreveu é sempre benéfico. Manter esse costume pode te ajudar a identificar qualquer erro ortográfico ou gramatical que tenha cometido no processo e possa ser capaz de corrigi-lo. Comunicação visual A comunicação visual pode sempre servir como um auxílio para transmitir uma mensagem ao público de uma forma mais potente. Ela é composta por imagens, diagramas, arte, esboços, gráficos e símbolos. A comunicação visual pode ser extremamente útil ao tentar explicar informações que forem complexas. O uso de comunicação visual e comunicação verbal combinadas pode ser extremamente eficaz. Por exemplo, um gráfico de linhas pode ser uma representação visual útil sobre as tendências enquanto explica verbalmente quais são essas tendências e a causa da mudança. Algumas medidas que você pode tomar para melhorar a forma de representar visualmente a informação incluem o seguinte: Elementos visuais simples e fáceis de serem compreendidos. Ao acrescentar elementos visuais, considere sempre o seu público. Analise previamente quais tipos de elementos você pode utilizar para transmitir sua mensagem com sucesso. Além disso, deixe-os o mais simples que puder. Isso evitará que você perca tempo tendo que explicar qual é a função deles no seu texto. Consulte outras pessoas. Antes de adicionar elementos visuais em um documento, apresentação ou e-mail, é sempre uma boa ideia perguntar aosseus colegas para ter certeza de que eles são mesmo necessárias. Adicionar informação visual onde não é necessário pode desviar a atenção do ponto principal.
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