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Tecnologia em Processos gerenciais OrganizaçãO, SiStemaS e métOdOS Teoria de SiSTemaS OrganizaçãO, SiStemaS e métOdOS Teoria de SiSTemaS ObjetivOs da Unidade de aprendizagem Ao final da UA o aluno deverá ser capaz de aplicar a Teo- ria de Sistemas em uma empresa. COmpetênCias Utilizar a Teoria de Sistemas como uma ferramenta de monitoramento contínuo dos processos de uma orga- nização. Habilidades Aplicar técnicas para monitoramento contínuo dos proces- sos de uma organização com base na teoria de sistemas. 1 ApresentAção Até o século XVII as pessoas interpretavam a si mesmas e a sociedade com uma visão mística e teológica. A pos- tura resignada em aceitar as adversidades, representada pela frase, “é a vontade de Deus”, era de senso comum. Com o avanço da física, da matemática e da mecânica, as pessoas passaram a encarar a sociedade e a si mes- mas conforme um modelo mecanicista, muito similar aos modelos utilizados pelas ciências exatas. Assim como os modelos mecânicos aconteceram numa era de progresso da Física, o modelo orgânico da sociedade foi inspirado pelos progressos da Biologia. A Teoria de Sistemas é um método de lidar com orga- nizações de elevado grau de complexidade e diferencia- ção, propiciando subsídios ao tratamento planejado da transição, ou seja, da trajetória dos sistemas administra- tivos ou da mudança propriamente dita. Assim, ela pode ser utilizada para a tomada de deci- sões e ações inerentes em uma determinada porção da estrutura organizacional, com fins de melhoria contínua. pArA ComeçAr Caro aluno, Existe um jargão popular que pergunta: você sabe como se faz para comer um boi inteiro? A resposta, to- dos já sabemos: dividindo em partes! As organizações modernas procuram se manter, per- seguindo incessantemente a melhoria contínua do de- sempenho de todos os seus processos em toda a sua cadeia produtiva, desde o fornecedor, até o cliente final. Uma organização por menor que seja, é composta de departamentos, cada qual com suas funções, criando um emaranhado de processos que são dependentes e interagentes com o propósito final de atender aos obje- tivos estratégicos. Organização, Sistemas e Métodos / UA 01 Teoria de Sistemas 4 Como fazer para comer um boi desse tamanho, ou seja, como admi- nistrar a organização de forma a atingir um melhor desempenho dos di- versos processos, e assim, atingir o objetivo estratégico da empresa? A resposta é: dividindo a organização em partes (processos). Esta Unidade de Aprendizagem irá apresentar a Teoria de Sistemas, que é base tecnológica para a elaboração e aplicação de itens de desem- penho de cada processo. Esse conceito de abordagem sistêmica passou a ter uma importância para as organizações a partir dos anos 1950. FundAmentos 1. COnCeitO de sistema Sistema é um conjunto de partes interagentes e interdependentes que, conjuntamente formam um todo unitário com determinado objeto e efe- tuam função específica (OLIVEIRA, 2007). O moderno enfoque dos sistemas empresariais procura desenvolver: → Um enfoque sintético do todo, que não permite a análise separada das partes do todo, em virtude das complexas inter-relações das partes entre si e com o todo, as quais não podem ser tratadas fora do contexto do todo; → Um estudo das relações entre os elementos componentes, em pre- ferência ao estudo dos elementos, destacando-se o processo e as probabilidades de transição, especificados em função de seus arran- jos estruturais e de sua dinâmica. Conforme Martins e Laugeni (2009), “a Teoria de Sistemas é utilizada como base tecnológica para o cálculo de produtividade de diferentes sistemas, seja na economia, contabilidade, política, gerenciamento de processos”. Segundo o mesmo autor: Em 1950 a Comunidade Econômica Europeia apresentou a definição formal de produ- tividade como sendo o quociente obtido pela divisão do produzido por um dos fatores de produção, Dessa forma, pode-se falar da produtividade do capital, das matérias-pri- mas, da mão de obra e outros. Dependendo de quem a esteja definindo, se um econo- mista, contador, gerente, político, líder sindical, engenheiro de produção etc., podemos ter diferentes definições para a palavra produtividade (MARTINS E LAUGENI, 2009). Organização, Sistemas e Métodos / UA 01 Teoria de Sistemas 5 Dica Sistema é um conjunto de partes interagentes e interdepen- dentes, que conjuntamente, formam um todo unitário com determinado objeto e efetuam função específica. 2. elementOs de Um sistema Segundo Oliveira, (2000), um sistema é definido e caracterizado pe- los elementos: 2.1. ObjetivO Referem-se tanto aos objetivos dos usuários do sistema, quanto aos do próprio sistema. O objetivo é a própria razão da existência do sistema, ou seja, é a finalidade para o qual o sistema foi criado. A Figura 1 toma como exemplo “o sistema circulatório, também chama- do de sistema cardiovascular o mesmo é constituído por: coração, vasos sanguíneos (artérias, veias e capilares). É o responsável, através do trans- porte do sangue, pela condução, distribuição e remoção das mais diversas substâncias do sangue e para os tecidos do corpo. Também, é essencial à comunicação entre vários tecidos”. 2.2. DaDOs De entraDa (inputs) Definem as necessidades em forma de materiais, mão de obra, insumos, informações, e energia necessária para o processo de transformação, o qual gera determinadas saídas do sistema que devem estar em sintonia com os objetivos do sistema. No exemplo citado anteriormente, no sistema cardiovascular o princi- pal dado de entrada (input) é o sangue que entra no processo de trans- formação (o coração) em dois estados, oxigenado e desoxigenado, veja abaixo a Figura 2. Figura 1. Representação do sistema circulatório do corpo humano. Figura 2. Representação de um input importante do sistema cardiovascular (o sangue). http://pt.wikipedia.org/wiki/Vasos_sangu%C3%ADneos http://pt.wikipedia.org/wiki/Vasos_sangu%C3%ADneos http://pt.wikipedia.org/wiki/Art%C3%A9ria http://pt.wikipedia.org/wiki/Veia http://pt.wikipedia.org/wiki/Capilar_sangu%C3%ADneo http://pt.wikipedia.org/wiki/Sangue Organização, Sistemas e Métodos / UA 01 Teoria de Sistemas 6 2.3. prOcessO De transfOrmaçãO (thrOughput) Transforma os dados de entrada (inputs) em dados de saída (outputs). Deve considerar tanto as perdas que um próprio sistema acarreta (entro- pia positiva), quanto as melhorias que o sistema proporciona (entropia negativa). O coração no exemplo citado do sistema cardiovascular, con- forme a Figura 3 abaixo, representa o processo de transformação bom- beando o sangue oxigenado para o corpo e o sangue desoxigenado para os pulmões. 2.4. DaDOs De saíDa (Outputs) Resultam do processo de transformação. As saídas devem ser quanti- ficáveis e devem atender ao objetivo traçado. O output do processo de transformação (o coração) é o sangue oxigenado que vai para as artérias e o sangue desoxigenado que vai para os pulmões para oxigenação. A Figura 4 abaixo confirma o conceito de que os sistemas são interagentes e interdependentes conforme o próprio conceito de sistemas. 2.5. cOntrOle e avaliações Monitoram os dados de saída (outputs) para assegurar que os objetivos do sistema estão sendo atingidos. A esses indicadores, chamamos de indica- dores de desempenho ou padrão. Um indicador de desempenho típico é a medição da pressão arterial conforme representado pela Figura 5, abaixo. Figura 3. Representação do processo de transformação (o coração). Figura 4. Representação do sangue como output do processo de transformação (coração). Figura 5. Representação de instrumento de medição e controle do desempenho do sistema. Organização, Sistemas e Métodos / UA 01 Teoria de Sistemas 7 2.6. entrOpia É o processo de troca de energia que ocorre em todos os sistemas. É denominada positiva quando se observa uma degeneração (perdas) no sistema e negativa quando ocorrem, por intervenção da administração, melhorias no processo,representados da esquerda para a direita respec- tivamente pela Figura 6. Positiva (perdas) Negativa (controle das perdas) 2.7. retrOalimentaçãO (feeDback) Informação que retorna dos dados de saída para os dados de entrada que procura manter os valores de variáveis dentro de uma faixa estabelecida (padrão). A sensação de bem estar e disposição pode ser interpretada como um feedback positivo do sistema cardiovascular (Figura 7). Em con- trapartida a sensação de que algo não vai bem (feedback negativo) obriga o indivíduo a procurar assistência médica. A Figura 8 abaixo representa esquematicamente a interação entre os ele- mentos de um sistema conforme Oliveira (2000): processo de transformação dados de entrada (inputs) dados de saída (outputs) entropia negativa (melhorias) entropia positiva (perdas) controle e avaliaçãoretroalimentação (feedback) objetivos Figura 6. Representação da entropia positiva e negativa do processo de transformação. Figura 7. Sensações de bem estar ou de que algo não vai bem: feedback positivo e negativo do sistema. Figura 8. Elementos de um sistema. Fonte: Adaptado de Oliveira (2007). Organização, Sistemas e Métodos / UA 01 Teoria de Sistemas 8 Lembre-se Entropia positiva está relacionada com as perdas do siste- ma e entropia negativa está relacionada com as melhorias no sistema. 3. tipOs de sistemas Segundo Chiavenatto (2006), quanto à constituição, os sistemas podem ser físicos ou abstratos. 3.1. sistemas físicOs Ou cOncretOs São compostos de equipamentos, máquinas, objetos e coisas reais. O desempenho pode ser descrito em termos quantitativos. São denomi- nados hardware. 3.2. sistemas abstratOs Ou cOnceituais São compostos de conceitos, filosofias, planos, hipóteses e ideias. Os sím- bolos representam atributos e objetos, que muitas vezes só existem no pensamento das pessoas. São denominados software. Dica Há uma complementaridade entre os sistemas físicos e sistemas abstratos: os sistemas físicos como as máquinas precisam de um sistema abstrato (programação) para poder funcionar e desempenhar suas funções. A reciproca também é verdadeira: os sistemas abstratos somente se realizam quando aplicados a algum sistema físico. Hardware e sof- tware se complementam. É o exemplo de uma escola com suas salas de aulas, carteiras, lousas, iluminação, etc. (siste- ma físico...) (CHIAVENATO, 2006). Ainda segundo o mesmo autor quanto à sua natureza os sistemas podem ser fechados ou abertos: 3.3. sistemas fechaDOs Não apresentam intercambio com o ambiente que os circunda, pois são herméticos a toda a influência ambiental. Não recebem influência do am- biente e nem influenciam o ambiente. Não recebem nenhum recurso ex- terno nada produzem que seja enviado para fora. A rigor não existem Organização, Sistemas e Métodos / UA 01 Teoria de Sistemas 9 sistemas fechados na acepção da palavra. Essa denominação é dada aos sistemas cujo comportamento é determinístico e programado para operar com pequeno e conhecido intercâmbio de matéria e energia com o meio ambiente. São sistemas mecânicos, como máquinas ou equipamentos. 3.4. sistemas abertOs Apresentam relações de intercâmbio com o ambiente através de inúme- ras entradas e saídas. Trocam matéria e energia regularmente com o meio ambiente. São adaptativos, isto é, para sobreviver devem reajustar-se constantemente às condições do meio. Mantém um jogo recíproco com o ambiente, e sua estrutura é otimizada quando o conjunto de elementos do sistema se organiza através de uma operação adaptativa. A adaptabi- lidade é um processo de aprendizagem contínuo e de auto-organização. Dica Os seres vivos constituem a categoria mais importante de sistemas abertos. Existem certas analogias entre as empre- sas e organismos vivos. A empresa cresce em tamanho pelo acréscimo de partes, ingere recursos e os transforma em produtos ou serviços. Nesse processo, há entradas e saídas, e um processo de transformação necessário à vida. A empre- sa reage ao seu ambiente e muda seus mercados, produtos, processos, estratégias e estrutura organizacional. (CHIAVE- NATO, 2006) 4. a COrrelaçãO entre a teOria de sistemas e prOdUtividade Barbará (2006) enfatiza a importância da Teoria de Sistemas quando afir- ma que processo é um conjunto de atividades que transformam insumos (entradas, ou inputs) em produtos (saídas ou outputs) conforme a norma ABNT NBR ISO 9000 (2000). Martins e Laugeni (2009) afirmam que o ciclo de melhoria da produtivi- dade de um processo começa pelo estabelecimento da medida da produ- tividade do processo, ou seja, o output (saída) dividido pelo input (entra- da). Estes autores definem dois tipos de produtividade: 4.1. prODutiviDaDe tOtal É a relação entre o output total e a soma de todos os fatores de input. As- sim reflete o impacto conjunto de todos os fatores de input na produção do output. Organização, Sistemas e Métodos / UA 01 Teoria de Sistemas 10 Martins e Laugeni (2009) citam como exemplo: Calcular a produtividade total de uma empresa que incorreu em custos de $ 66 milhões e uma produção de 1.400.000 toneladas (t) em um deter- minado ano fiscal? Input (Entrada) = $ 66.000.000,00/ano Output (Saída) = 1.400.000 t/ano A Figura 9 representa os inputs e outputs do sistema considerado: empresa entrada (input) saída (output) 66 000 000,00 $/ano 1 .400.000 ton/ano → Cálculo da Produtividade Total Produtividade = Input Output Produtividade = 66 000 000,00 $/ano 1 .400.000 t/ano = 0,021 t/$ Ou seja, produziu 21 kg com o gasto de $ 1,00. 4.2. prODutiviDaDe parcial É a relação entre o produzido, medido de alguma forma, e o consumido de um dos insumos (recursos) utilizados. Assim, a produtividade da mão de obra é uma medida de produtividade parcial. O mesmo é válido para a produtividade do capital. Os mesmos autores citados imediatamente acima apresentam o seguinte exemplo: → A produtividade parcial de mão de obra de uma empresa que fatu- rou $ 70 milhões em um certo ano fiscal no qual 350 colaboradores trabalharam em média 170 horas/ mês é: A Figura 10 representa os inputs e outputs do sistema considerado: empresa entrada (input) saída (output) 350 colaboradores $70 000 000,00/ano 170 horas/mês 12 meses/ano Figura 9. Representação esquemática do sistema. Fonte: Idealizado pelos professores autores. Figura 10. Representação esquemática do sistema. Fonte: Idealizado pelos professores autores. Organização, Sistemas e Métodos / UA 01 Teoria de Sistemas 11 Como a unidade de tempo escolhida foi em base anual transformamos os dados de input, multiplicando os dados preliminares por 12 meses/ano: Mão de obra (input) = 350 homens × 170 horas/mês × 12 meses/ano = 714.000 homens/hora/ano Output = $ 70.000.000,00/ano → Cálculo da Produtividade Parcial Produtividade = Input Output Produtividade = 714.000 homens/hora 70.000.000 $/ano Produtividade = $ 98,04 homem/hora, ou como é comum no linguajar da administração da produção, $ 98,04 H/h. 5. ambiente de Um sistema Oliveira (2000) observa que vários fatores podem influenciar o desempe- nho da empresa, como fornecedores, mão de obra, concorrência, sindica- tos, tecnologia, sistema financeiro etc. A esse conjunto de fatores, que embora não pertençam ao sistema, podem afetar o seu desempenho, denominamos: ambiente do sistema. Nesse caso os sistemas que sofrem influências por meio de variáveis do meio externo são denominados de sistemas abertos. O ambiente de um sistema é também denominado de meio ambiente, meio externo, ou entorno. O ambiente de um sistema empresarial pode ser visualizado na Figura 11. empresa comunidade sistema financeiro mercado de mão de obrafornecedores concorrênciasindicatogovernoFigura 11. Ambiente de um sistema empresarial. Fonte: Adaptado de Oliveira (2007). Organização, Sistemas e Métodos / UA 01 Teoria de Sistemas 12 atenção Ambiente de um sistema é o conjunto de todos os fatores que, dentro de um limite específico, se possa concebercomo tendo alguma influência sobre a operação do sistema consi- derado (OLIVEIRA, 2007). 6. níveis HierárqUiCOs de sistemas Para facilitar os estudos costuma-se desmembrar os sistemas em três níveis: 1. Sistema: é o que se está estudando ou considerando; 2. Subsistema: são as partes identificadas de forma estruturada, que integram o sistema; e 3. Supersistema ou eco sistema: É o todo, e o sistema passa a subsis- tema do todo. Se um sistema sofre influências do meio externo a ele, diz-se que é um sistema aberto. Caso contrário, é chamado de sistema fechado. Os subsistemas empresariais variam de acordo com a estrutura e a complexidade da empresa. A Figura 12 representa um exemplo típico de desmembramento de sistemas: sistema ecosistema subsistema subsistema Figura 12. Níveis de um sistema. Fonte: Adaptado de Oliveira (2007). antena pArAbóliCA Fundamentos da ISO 9000 versão 20001 No dia 15 de dezembro de 2000, após mais de quatro anos de discussões, foi finalmente publicada a nova sé- rie de normas ISO 9000. Os usuários de todas as partes do mundo, ouvidos por pesquisa conduzida pela própria ISO 9000, foram muito críticos em relação à ISO 9001 edição de 1994, classificando-a como pesadona, confusa, e com forte viés de manufatura. Esses aspectos foram detalhadamente analisados, em conjunto com as suges- tões dos usuários que queriam uma norma voltada para os processos da organização, para seus clientes e para a melhoria contínua do desempenho do sistema de gestão da qualidade (SGQ). A partir disso, o Subcomitê (SC2) do TC 176 da ISO de- senvolveu um modelo de processo para retratar os re- quisitos genéricos de SGC como na Figura 13. 1. Oliveira, Otávio J. et al. – Gestão da Qualidade –Tópicos avançados. Ed. Thomson, 2004. Figura 13. Modelo de sistema de gestão da qualidade baseada em processos Fonte: NBR ISO 9001 (2000). Melhoria continuada do sistema de gestão da qualidade Clientes (e outras partes interessadas) responsabilidade da direção gestão de recursos medição, análise e melhoria requisitos satisfação realização do produto produto entrada saída Clientes (e outras partes interessadas) O resultado final dessas considerações foi a criação de um novo formato para a ISO 9001, direcionando a um enfoque de processo unificado, que classifica as ativida- des de uma organização em cinco seções básicas: sis- tema de qualidade, responsabilidade da administração; gestão de recursos, realização do produto e medição, análise e melhoria. As seções anteriores às já citadas, que procuram fazer uma apresentação prévia da estru- tura, vocabulário e objetivos da norma, são: introdução, objetivo, referência normativa e termos e definições. A estrutura da nova norma 9001:2000, portanto, ficou da seguinte forma: 0. Introdução 1. Objetivo 2. Referência Normativa 3. Termos e definições 4. Sistemas de Gestão de Qualidade 5. Responsabilidade da Administração 6. Gestão de Recursos 7. Realização do Produto 8. Medição, Análise e Melhoria e AgorA, José? Nesta Unidade aprendemos o conceito da Teoria de Sis- temas, a base tecnológica da gestão dos processos (lem- bre-se que este é o título do nosso curso). Na próxima Unidade você conhecerá o conceito de Sistemas de Infor- mações Gerenciais que se utiliza da Teoria de Sistemas. A UA de Gestão de Processos também dá continuida- de ao que foi exposto aqui e potencializa este conceito com metodologias e ferramentas específicas para o pro- cesso de melhoria contínua em uma organização. Vale a pena confrontar os conteúdos. Até mais e boa sorte nos estudos. AtividAdes Agora que você já conhece a Teoria dos Sistemas e sua importância no contexto dos Sistemas de Organizacio- nais, vá ao ambiente virtual e realize as atividades pro- postas para esta Unidade de Aprendizagem e participe também ativamente do fórum. É muito importante que você tenha os conhecimentos desta Unidade sedimentados, pois serão as bases para as próximas UAs. Participe! A sua participação em todas as atividades é fundamental, pois contribuirá para melhor aproveita- mento na sua aprendizagem. Bons exercícios! Organização, Sistemas e Métodos / UA 01 Teoria de Sistemas 16 glossário Entropia negativa: melhorias que se pode agregar ao processo por ações dirigidas e adequadas. Entropia positiva: perdas que o processo sofre e acumula ao longo do tempo. Feedback (retroalimentação): informação so- bre os resultados de desempenho obtidos que retornam ao início do sistema para ações de melhoria. Inputs: dados de entrada em um sistema sob a forma de informações, mão de obra, mate- rial, energia etc. Output: dados de saída do sistema, ou seja, o serviço ou produto ofertado pelo sistema. Throughput: processo de transformação sob a forma de máquinas, dispositivos e equi- pamentos. bibliográFiCAs ABNT – �Norma ABNT NBR ISO 9000. Aces- so em: dez. 2000, <www.ecnsoft.net/?file_ id=178->. BARBARÁ, S. �Gestão de Processos: fundamen- tos, técnicas e modelos de implementa- ção. Rio de Janeiro: Qualitymark, 2006. CHIAVENATO, I. �Princípios de Administração: o essencial em teoria geral da administra- ção. Rio de Janeiro: Elsevier,2006. MARTINS, P. G.; LAUGENI, F. P.� Administração da Produção. São Paulo: Saraiva, 2006. OLIVEIRA, D. P. R. �Sistemas, Organização e Métodos: uma abordagem gerencial. São Paulo: Atlas, 2006. OLIVEIRA, O. J. ET AL.� Gestão da Qualidade Tópicos Avançados. São Paulo: Pioneira Thomson Learning, 2006.
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