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AULA CENTRO CIRÚRGICO

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Centro cirúrgico
CIRURGIAS SEGURAS SALVAM VIDAS
Cirurgias Seguras Salvam Vidas
Desde 2002, na 55ª Assembleia da Saúde Mundial, são discutidos meios para fortalecer a segurança da assistência à saúde.
A campanha mundial foi iniciada em 2008, quando a assistência cirúrgica segura foi escolhida pela Aliança Mundial para Segurança do paciente (OMS, 2004) 
				Desafio Global para a Segurança do Paciente.
Desde 2009, a Anvisa em parceria com a Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS/OMS), foca na segurança cirúrgica em serviços de saúde.
Recentemente, o Protocolo para Cirurgia Segura foi estabelecido pelo Ministério da Saúde (MS) com a finalidade de determinar as medidas a serem implantadas para reduzir a ocorrência de incidentes e eventos adversos e a mortalidade cirúrgica, possibilitando o aumento da segurança na realização de procedimentos cirúrgicos, no local correto e no paciente correto, por meio do uso da Lista de Verificação de Cirurgia Segura.
Check in:
Verificado pela equipe de enfermagem 09 itens NA ENTRADA DO PACIENTE NO CENTRO CIRÚRGICO 
Time Out:
ANTES DA INDUÇÃO ANESTÉSICA verificado pela equipe de enfermagem, anestesiologista e pelo menos um membro da equipe cirúrgica da indução anestésica e antes da INCISÃO CIRÚRGICA verificado pela equipe de enfermagem e equipe cirúrgica.
Check out:
Verificado pela equipe de enfermagem itens NA SAÍDA DO PACIENTE da sala de cirurgia
CHECK IN 
Identificação completa do paciente – nome completo e nome no prontuário
Anamnese e exame físico
Avaliação pré-anestésica
Consentimento cirúrgico 
Pulseira de identificação – riscos
Suporte emocional ao paciente
Time out
Antes da indução anestésica:
ATB profilático
Materiais / implantes disponíveis
Sítio demarcado
Laringoscópio
Ambú
Oxímetro
Alergias
Acessos periféricos pérvios
Antes da incisão cirúrgica
Checagem da equipe em sala
Materiais disponíveis
ATB profilático REALIZADO
Exames de imagem e laboratoriais disponíveis
Frasco de coleta de peça anatômica para patologia
Esperada perda sanguínea
ATB profilático
Pacientes sujeitos a risco de infeção de sitio cirúrgico
Cirurgias potencialmente contaminadas ou infectadas
Cirurgias de longa duração
Uso de próteses ou cirurgia cardíaca 
Histórico de diabetes descompensada, desnutrição ou obesidade mórbida
Check out
Contagem das compressas
Peça cirúrgica anatômica patológica 
Amostras para estudo identificadas
Pulseira de identificação 
Drogas vasoativas – identificação / gotejamento
Condições do paciente - ssvv
10 objetivos essenciais para cirurgias seguras
1: A equipe operará o paciente certo e o local cirúrgico certo 
2: A equipe usará métodos conhecidos para impedir danos na administração de anestésicos, enquanto protege o paciente da dor ( problemas nas vias aéreas / hipovolemia )
3: A equipe reconhecerá e estará efetivamente preparada para perda de via aérea ou de função respiratória que ameacem a vida ( colapsos de vias aéreas / redução do tônus e de reflexos respiratórios )
4: A equipe reconhecerá e estará efetivamente preparada para o risco de grandes perdas sanguíneas 
5: A equipe evitará a indução de reação adversa a drogas ou reação alérgica sabidamente de risco ao paciente
6: A equipe usará de maneira sistemática, métodos conhecidos para minimizar o risco de infecção do sítio cirúrgico 
7: A equipe impedirá a retenção inadvertida de compressas ou instrumentos nas feridas cirúrgicas
8: A equipe manterá seguros e identificará precisamente todos os espécimes cirúrgicos 
9: A equipe se comunicará efetivamente e trocará informações críticas para a condução segura da operação 
10: Os hospitais e os sistemas de saúde pública estabelecerão vigilância de rotina sobre a capacidade, volume e resultados cirúrgicos 
Qual o desafio?
A equipe reconhecerá e estará efetivamente preparada para o risco de grandes perdas sanguíneas 
PRÉ OPERATÓRIO
PRÉ-OPERATÓRIO: 
refere-se ao período de tempo desde que é tomada a decisão da cirurgia ate a transferência do paciente para a mesa operatória.
SAEP
SISTEMATIZAÇÃO DA ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM PERIOPERATÓRIA
Algumas metodologias para assistência são aplicadas para a enfermagem perioperatória, entre eles: 
o enfoque de risco, 
o gerenciamento de caso (case management), 
a prática baseada em evidências, 
planejamento baseado na programação cirúrgica, 
os diagnósticos de enfermagem (NANDA), 
Pré-operatório
Decisão cirúrgica
Admissão do paciente
Conferência de exames e demais documentos 
Orientação ao paciente e acompanhante
MEDIATO: decisão da cirurgia até as 24h anteriores ao procedimento
IMEDIATO: 24h anteriores até a transferência do pct ao CC 
Pré-operatório
Mediato
Banho e higiene corporal
Higiene oral
Dieta zero / jejum
Esvaziamento intestinal (se necessário)
Orientações ao paciente e a família
Controle da ansiedade
Exames e documentos
Órteses e próteses
Retirada de adornos, esmalte e maquiagem 
Orientações sobre o procedimento
Esvaziamento vesical 
Controle de SSVV
imediato
jejum
Tempo de jejum operatório
	Líquidos claros	2 horas
	Leite materno 	4 horas
	Fórmula infantil, refeição leve	6 horas
	Refeições sólidas 	8 horas
Exames complementares
Hemograma e Urina 
TC
Tipagem Sanguínea
ECG
Rx
manter
Anti-hipertensivos beta-bloqueadores
Antiarrítmicos 
Inibidores da bomba de prótons – gastrointestinal
Antibióticos
Quimioterápicos
Anti-hipertensivos diuréticos 
Hipoglicemiantes orais
Antiagregantes plaquetários (AAS)
Heparina e Clexane
AINES 
Fitoterápicos (2 a 3 semanas)
Imunossupressores (avaliar caso)
Antidepressivos (avaliar caso)
interromper
Uso de medicações pré-operatória
O que avaliar?
1) O fármaco interfere na hemodinâmica, cicatrização, ou coagulação e, portanto, pode prejudicar o procedimento cirúrgico? 
2) O fármaco apresenta interações medicamentosas importantes com os agentes anestésicos usuais? 
Cuidados gerais
Ensinar ao paciente as medidas preventivas de complicações pós-operatórias: 
exercícios respiratórios
exercícios de flexão e extensão para as pernas e pés
virar-se do lado e sair do leito
deambular precocemente
usar comadres e papagaios no leito
Trans-operatório
Admissão do paciente no CC
Verificação de exames, autorização da cirurgia e documentos
Procedimento cirúrgico – intraoperatório
Tricotomia (?)
FASES / TEMPOS CIRÚRGICOS
Diérese 
Ruptura da continuidade de tecidos para atingir região ou órgão
Hemostasia
Impedir, deter ou prevenir sangramento por meio da cauterização, pinçamento ou ligadura de vasos
Exérese
Cirurgia propriamente dita – curativa, paliativa, corretiva, diagnóstica
Síntese
União de tecidos para facilitar o processo de cicatrização e estabelecer a continuidade da lesão
SÍNTESE
ESPECIAIS
HEMOSTASIA
EXÉRESE
RECOMENDAÇÕES PARA USO DO BISTURI ELÉTRICO
• Colocar a placa após o paciente estar corretamente posicionado e para que não aja deslocamento durante movimentação;
• Colocar em área de massa muscular próxima ao sítio cirúrgico, como a panturrilha, face posterior da coxa e glúteos;
• Situar a placa dispersiva afastada de próteses metálicas;
• Evitar colocar a placa em superfície muito pilosas, com pele escarificada ou com saliências ósseas;
• Manter o paciente sobre uma superfície seca, sem contato com partes metálicas da mesa de cirurgia;
Pós-operatório
Após a realização do procedimento anestésico-cirúrgico
Recuperação anestésica
PO IMEDIATO: primeiras 24h de PO
PO MEDIATO: 24h até a alta do paciente
Transferência do paciente para a SRPA
Fonte: https://www20.anvisa.gov.br/segurancadopaciente/images/documentos/cs_cirurgiaSegura_AnaVasconcelos.pdf
Infecção de sítio cirúrgico
	
A infecção do sítio cirúrgico está dividida entre dois grupos principais: incisional e de órgãos ou cavidades. 
Infecção do sítio cirúrgico incisional : Infecção que ocorre no local da incisão dentro de 30 dias após a cirurgia .
drenagem purulenta originada da incisão superficial; 
um microrganismo isolado por cultura de fluido ou de tecido originado da incisão superficial;
aberturada ferida pelo cirurgião devido à presença de pelo menos um sinal ou sintoma de infecção (dor, edema, sensibilidade, aumento de volume localizado, eritema ou calor)
Controle de infecção
Fatores de risco:
diabetes, tabagismo, uso de corticoides sistêmicos, obesidade, extremos de idade, estado nutricional debilitado, transfusão sanguínea pré-operatória e internação pré-operatória prolongada. 
Fatores de controle: 
banho antisséptico, aparar os pelos visando a remoção (ao invés de raspagem), preparo da pele e o ato de friccionar as mãos e antebraços visando a antissepsia cirúrgica, ambiente da sala de operação (ventilação apropriada e limpeza das superfícies do ambiente), esterilização de instrumentais, uniformes projetados para cirurgia (máscaras, gorros e propés), campos estéreis, profilaxia antimicrobiana (usualmente cefazolina 2g).
Gerenciamento e organização
Função do enfermeiro
Supervisor – organizar e administrar as atividades realizadas no CME, CC e CO.
Previsão de serviços e materiais peri-opertatórios
Produção de relatórios, solicitação de insumos, registros documentais, mapa cirúrgico.
Providenciar a manutenção e revisão periódica dos equipamentos em instrumentais cirúrgicos das Salas de Cirurgia, Recuperação Pós-Anestésica e Central de Materiais; 
Fazer controle dos psicotrópicos, temperatura das geladeiras e checar os carros de emergências em todos os plantões;
Encaminhar material para o laboratório, banco de sangue, anatomia patológica, internação.
Realizar demandas assistenciais mais complexas: sondagens, punções venosas profundas. 
Função da equipe
Proceder à montagem da Sala Cirúrgica/Parto conforme a cirurgia programada ou de emergência;
Colaborar com o enfermeiro na previsão dos materiais esterilizados e descartáveis necessários aos procedimentos cirúrgicos;
Testar o funcionamento de todos os aparelhos da Sala de Cirurgia/Parto;
Circular a sala de cirurgia atendendo a equipe cirúrgica e de anestesia durante todo o ato cirúrgico.
Instrumentar procedimento cirúrgico
Registrar em impressos próprios, as anotações que competem à enfermagem;
Zelar pela manutenção da limpeza, equipamentos
Mapa cirúrgico
Nome do paciente / Número da enfermaria e leito / Sala de Operação / Hora do procedimento/
Procedimento / Nome do cirurgião – e equipe / Observações e demandas / Idade do paciente
Porte da cirurgia / Grau de contaminação 
Montagem de so 
Verificar a programação no mapa cirúrgico.
Checar o nome e a idade do paciente, o horário da cirurgia, a equipe cirúrgica e o anestesiologista.
Verificar as condições de limpeza da sala antes de equipá-las com matérias e equipamentos.
Certificar-se do material e dos equipamentos específicos, bem como os de rotina necessários para qualquer procedimento cirúrgico.
Testar os equipamentos, tais como: monitores, aspirados, bisturi elétrico, focos de luz, aparelhos utilizados pelos anestesistas, tomadas elétricas, mesa cirúrgica, negastoscópio (Rx).
Equipar lavabo com as escovinhas para degermação.
Providenciar junto ao material, os artigos médicos esterilizados específicos que serão utilizados no procedimento cirúrgico em questão, como roupas, instrumentais..
Checar a integridade das embalagens e a validade dos pacotes estéreis.
Prover a sala de impressos utilizados em sala: registro de anestesia, anotações e evoluções, descrição cirúrgica.
O Centro Cirúrgico é o conjunto de áreas e instalações que permitem efetuar a cirurgia nas melhores condições de segurança para o paciente, e de conforto para a equipe de saúde. Assinale a alternativa incorreta.
 A Material cirúrgico é todo o conjunto de objetos, instrumentos e equipamentos que entram em contato direto ou indireto com a região operatória, utilizados para a execução de determinado procedimento cirúrgico
B A classificação dos materiais cirúrgicos é de acordo com a sua função ou uso principal, visto que muitos equipamentos têm mais de uma utilidade. Basicamente, um procedimento cirúrgico segue 3 etapas principais: diérese, hemostasia e síntese
C A sala de cirurgia deve abrigar, obrigatoriamente, dentre outros, mesa para o anestesista e seus medicamentos; aparelhos de anestesia e respiradores, foco de luz, bisturi elétrico e aparelho de ultrassom
D Historicamente, sobre a paramentação cirúrgica, o objetivo primário das barreiras de proteção em sala operatória sempre se dirigiu para a proteção dos pacientes à exposição de microrganismos presentes e liberados pelos trabalhadores
E A sala de cirurgia deve ter estruturalmente, dentre outros, pisos de superfície lisa; paredes antiacústicas e teto de material lavável
O período pré-operatório imediato compreende aquele que se inicia na véspera da cirurgia e vai até o momento em que o paciente é recebido no centro cirúrgico. Considerando-se que as infecções de sítio cirúrgico envolvem medidas para sua prevenção desde o período pré-operatório, assinale a afirmativa correta sobre as medidas necessárias nesse período.
A Não remover os pelos, exceto quando estiverem ao redor da incisão e interferirem no ato cirúrgico. Se for necessário, ter cuidado para realizar a tricotomia com gilete no sentido do crescimento dos pelos.
B Orientar e auxiliar, se necessário, no banho pré-operatório no chuveiro com clorexidina aquosa na noite anterior ao procedimento ou na manhã da cirurgia.
C Administrar antimicrobiano por via endovenosa, quando prescrito pelo médico, e realizar preparo mecânico do cólon (por exemplo, uso de enemas) no dia da operação.
D Controlar a glicemia em todos os pacientes diabéticos, evitando a hiperglicemia intraoperatória.
A equipe de enfermagem é composta de enfermeiros, técnicos e auxiliares de enfermagem. Ao enfermeiro chefe da unidade do centro cirúrgico compete
A prover à unidade reuniões todos dias para repassar tarefas assim manter o ambiente em boas condições de funcionamento.
B organizar a equipe de forma que todos se entendam, sem problemas, transmitindo harmonia entre a equipe de enfermagem.
C não se deixar levar pela equipe e manter perfil autoritário, assim, repassará para sua equipe maior confiança.
D designar tarefas para os auxiliares e técnicos, tais como formulação de escalas, manuais e rotinas da unidade do centro cirúrgico.
E organizar, planejar, executar, avaliar e prover a unidade de recursos materiais e humanos, e manter o ambiente em boas condições de funcionamento.
Para o bom andamento do procedimento cirúrgico o instrumentador, ao chegar ao centro cirúrgico, deve:
A Vestir-se corretamente com o uniforme privativo, apresentar-se à equipe, conferir a cirurgia para a qual está escalado e montar o mapa do centro cirúrgico.
B escovar-se, paramentar-se e preparar a mesa, colocando o campo cirúrgico duplo e, na sequência, distribuindo os instrumentais cirúrgicos de acordo com a ordem e a sua classificação.
C manter a ordem da mesa operatória e de instrumentais, controlar e conferir a quantidade dos materiais e instrumentais cirúrgicos e anestésicos, e orientar o paciente quanto ao pós-operatório.
D responsabilizar-se, ao término da cirurgia, pela conferência dos materiais e equipamentos, pelo seu processamento e pela limpeza da sala cirúrgica.
Unidade do centro cirúrgico
Unidade designada para realizar procedimentos cirúrgicos, assistência ao pós-anestésico e pós-operatório imediato. 
Organização: vestiários, expurgo, repouso, SRPA, sala de material de limpeza, sala de guarda de materiais ( direto – CME), 
 LAVABOS – um lavabo para cada 02 salas operatórias, com pia de aço inoxidável, torneiras automáticas, dispensadores antisséptico e escovas para escovação cirúrgica ; 
SALA DE OPERAÇÃO – destinado ao procedimento cirúrgico. 
Termos fundamentais
Assepsia: impedir a penetração de micro-organismos num ambiente que logicamente não os tem, livre de infecção.
 Antissepsia: é o conjunto de medidas propostas para inibir o crescimento de micro-organismos ou removê-los de um determinado meio, podendo ou não destruí-los e para tal fim utilizamos antissépticos ou desinfetantes.Degermação: diminuição do número de micro-organismos patogênicos ou não, após a escovação da pele com água e sabão.
 Desinfecção: é o processo pelo qual se destroem particularmente os germes patogênicos e/ou se inativa sua toxina ou se inibe o seu desenvolvimento. Os esporos não são necessariamente destruídos.
drenos
Cuidados com feridas
Bolsa de Bogotá
Tipos de anestesia
Sedação
Anestesia geral: ausência da percepção dolorosa, relaxamento muscular, depressão do neurovegetativa, adm EV e / ou inalatória
Anestesia local: infusão local de anestésico 
Anestesia espinhal: epidural / peridural – canal medular; boqueio de algumas raízes nervosas, reduzindo a sensibilidade
Anestesia raquidiana: punção lombar, injeção do anestésico no líquido celaforraquidiano, espaço subaraquinóide
Cuidados em anestesia 
Reações adversas aos fármacos
Tabagismos e uso de SPA
Riscos: PCR, aspiração de conteúdo gástrico, vertigem, cefaleia, dor, redução da acuidade visual, paraplegia.
Avaliação de risco da ASA
Limpeza da so
SO – Sala Operatória;
Limpeza Preparatória- é realizada pelo circulante da SO, pouco tempo antes do início da montagem da sala para a 1ª cirurgia do dia. Se a sala estiver sem uso por mais de 12h, há indicação de remover, partículas de poeira de mobiliários, equipamentos e superfícies horizontais com compressa umedecida com álcool 70%.
Limpeza Operatória- é realizada pelo circulante da SO durante o procedimento cirúrgico, quando ocorre contaminação do chão com matéria orgânica. Utilizam-se luvas de procedimento e aplica agentes químicos de amplo espectro a base de hipoclorito de sódio, em compressas para retirada dos agentes. 
Limpeza da so
Limpeza Concorrente- é realizada após o término de uma cirurgia e antes do inicio de outra. Tem a finalidade de remoção de sujidade e matéria orgânica em mobiliários, equipamentos, superfícies e chão. O técnico de enfermagem (circulante) limpa todos os equipamentos, mobiliários e superfície com o desinfetante padronizado, iniciando sempre do mais limpo para o menos limpo. O chão deve ser limpo pela equipe da higiene.
Limpeza Terminal - é realizada após o termino de todos os procedimentos cirúrgicos do dia, e após procedimentos infectados aplicando a mesma técnica da limpeza concorrente, porém com a utilização da máquina escovão para a limpeza do piso. O processo de limpeza e de desinfecção com o intuito de reduzir a sujidade e a população microbiana ambiental, reduzindo a possibilidade de contaminação de todas as superfícies horizontais e verticais. 
Limpeza
ÁREAS CRÍTICAS: local com potencial risco de transmissão, procedimentos invasivos, limpeza de artigos, UTI, Hemodiálise, CME, CC
ÁREAS SEMI-CRÍTICAS: pacientes com algum processo infeccioso de baixa transmissibilidade, internação, ambulatórios
ÁREAS NÃO-CRITICAS: salas administrativas, depósitos
PARAMENTAÇÃO CIRÚRGICA
A entrada no C.C. deve ser precedida de uniformização restrita a esta unidade composta por: roupa privativa, máscara, gorro e propés.
Prevenção de infecção, pois evita a liberação de microorganismos da pele, tronco, membros, axilas, pernas e períneo. 
Touca cirúrgica: reduz riscos por possíveis bactérias oriundas do couro cabeludo
Máscara cirúrgica: realiza uma barreira protetora à paciente da liberação de microorganismos oriundos do nariz e da boca dos profissionais. Também protege o próprio profissional de respingos de sangue e outros fluídos oriundos da paciente.
 Óculos de proteção: utilizado para proteção ocupacional, evitando contado direto da mucosa ocular com sangue e outros fluidos da paciente.
Luvas cirúrgicas: importante contra riscos de infecção pelo contato com sangue da paciente. 
1) A enfermagem peroperatória, consiste em 3 períodos que começam e terminam em determinados pontos na sequência de eventos da experiência cirúrgica, o período pré-operatório começa quando:
 
 a) O cliente chega ao centro cirúrgico e termina quando inicia a cirurgia.
 b) O cliente chega ao hospital e termina quando entra no centro cirúrgico.
 c) O cliente é transferido para a mesa cirúrgica na sala de operação e termina com a admissão na unidade de recuperação pós anestésica.
 d) Toma-se a decisão de realizar a intervenção cirúrgica e termina com a admissão do paciente na enfermaria. 
 e) Toma-se a decisão de realizar a intervenção cirúrgica e termina com a transferência do cliente para a sala de operação.
2) Relacione as terminologias de acordo com suas definições e assinale a alternativa que corresponde à sequência correta. 
(1) diérese
(2) hemostasia
(3) Cirurgia
(4) síntese cirúrgica 
( ) Realização do tratamento cirúrgico.
( ) Detém ou impede o sangramento.
( ) Aproximação das bordas da ferida.
( ) Corte dos tecidos para abordagem de um órgão. 
 a) 1, 3, 4, 2 
 b) 4, 2, 3, 1
 c) 3, 2, 4, 1 
3) No período pós-operatório imediato de ressecção transuretral (RTU) e orquiectomia, o homem apresenta-se sonolento e pouco responsivo a estímulos verbais e com mucosas e pele coradas e hidratadas. São cuidados de enfermagem no pós-operatório imediato desse paciente:
 a) manter a cobertura úmida e íntegra.
 b) manter o paciente em repouso total no leito, nas primeiras 48 horas de pós -operatório.
 c) realizar limpeza com solução fisiológica a 0,9% e renovação de cobertura (oclusão seca) em ferida operatória em região escrotal, três vezes ao dia.
 d) realizar a irrigação contínua da sonda vesical com solução fisiológica 0,9% de permanência zero, com vistas à prevenção de obstrução de vias urinárias por coágulos.

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